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O Ministério da Justiça e Segurança Pública registrou 1.378 crimes eleitorais ao longo do primeiro turno das eleições neste domingo, 2. De acordo com a pasta, o delito mais "comum" flagrado por agentes de segurança pública em todo País foi a boca de urna (456 ocorrências), seguido da corrupção eleitoral (95).

Ainda de acordo com a pasta, também foram registrados 80 casos de violação do sigilo do voto - quando o eleitor tira foto da urna - e 57 ocorrências de transporte irregular de eleitores. As informações foram compiladas pela Secretaria de Operações Integradas do MJSP e são referentes à Operação Eleições 2022.

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As Polícias em todo País prenderam 352 pessoas neste domingo, indica ainda o Ministério da Justiça. Somente a Polícia Federal foi responsável por 255 das conduções, diz balanço próprio divulgado pela corporação. As principais ocorrências flagradas pela PF foram de propaganda irregular (50), seguida de boca de urna (44) e compra de voto (30).

A Operação Eleições 2022 conta com a atuação de integrantes do Tribunal Superior Eleitoral, da Polícia Federal, dos Corpos de Bombeiros Militares e da Polícia Rodoviária Federal, além de representantes das 27 Unidades da Federação. Cerca 500 mil agentes, participaram da ação. Foram empregadas 70 mil viaturas, três aeronaves e nove embarcações.

O Censo Demográfico 2022, iniciado no dia 1º de agosto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), já passou por 20.290.359 domicílios no país, contando até o momento 58.291.842 pessoas. O primeiro balanço do levantamento nacional foi divulgado nesta terça-feira (30) pelo IBGE e considera os dados lançados pelos recenseadores até a segunda-feira (29).

O estado mais adiantado em termos percentuais é o Rio Grande do Norte, com 53% dos setores censitários trabalhados, seguido por Pernambuco (52,45%) e Distrito Federal (52,04%). O estado de Mato Grosso tem a menor proporção, com 21,81%, seguido de Roraima (25,75%) e São Paulo (29,63%).

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O IBGE divide o país em 452.246 setores censitários urbanos e rurais, dos quais 38,4% já estão sendo visitados pelos 144.634 recenseadores.

Até o momento, 88,2% dos domicílios (17.697.415) responderam ao questionário básico e 11,8% (2.365.208) ao ampliado. O tempo médio tem sido de 6 minutos para o questionário básico e de 18 minutos para o ampliado.

Ao todo, 99,7% da coleta foi feita de forma presencial. Um total de 34.055 domicílios optaram por responder pela internet e outros 30.202 pelo telefone. De acordo com o IBGE, 2,3% dos domicílios visitados se recusaram a responder.

É possível acompanhar o andamento da coleta por estado e por município pelo site do Censo 2022.

Primeiros dados

O gerente técnico do censo Luciano Duarte ressalta a contagem de indígenas (450.140) e de quilombolas (386.750) como um avanço no levantamento. “Quanto aos quilombolas, mesmo sendo parcial, esse já é um número inédito, pois é a primeira vez que estamos fazendo essa investigação”.

De acordo com ele, a pirâmide etária parcial já revela o envelhecimento da população. “Já conseguimos observar na pirâmide parcial o envelhecimento da população, com o topo da pirâmide mais avolumado, e picos nas idades de 40 e 20 anos, conforme o esperado. Os indicadores de qualidade vêm mostrando que a informação é consistente”.

Da contagem populacional feita até o momento, 47,8% são homens e 52,2% mulheres.

Processos seletivos

Duarte disse que o andamento da coleta de dados está ocorrendo dentro do previsto, mesmo com cerca de 20% das vagas disponíveis para recenseadores estarem ainda abertas.

“A produtividade individual dos recenseadores está dentro do esperado. Os setores estão sendo trabalhados no tempo adequado e os sistemas de coleta, acompanhamento e transmissão estão funcionando bem, assim como os equipamentos”, disse.

De acordo com o IBGE, há falta de pessoal para atuar em alguns locais e o instituto está com 78,8% do total de vagas de recenseadores preenchida no momento. O estado com maior déficit é o Mato Grosso, com 51,2% das vagas ocupadas. Alagoas está com 99,6% dos postos preenchidos.

Uma rotina prevista nos censos, o IBGE lança periodicamente editais de processos seletivos complementares. O último encerrou as inscrições em 29 de agosto, com 6.514 vagas de Recenseador e 251 vagas de Agente Censitário Municipal (ACM) e Agente Censitário Supervisor (ACS). Os editais podem ser acompanhados no site do IBGE.

A Caixa afirmou nesta terça-feira já ter emprestado R$ 5,7 bilhões em 59,8 mil contratos por meio do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe).

Segundo o banco público, poderão ser operacionalizados até R$ 19,8 bilhões por meio do programa.

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A instituição financeira tem ainda 29,2 mil clientes pré-aprovados com potencial de contratar outros R$ 2,7 bilhões.

Dos R$ 5,7 bilhões já emprestados, R$ 64,5 milhões foram destinados para microempreendedores individuais, R$ 730,6 milhões para microempresas e R$ 4,8 bilhões para empresas de pequeno porte.

A Amazon registrou prejuízo líquido de US$ 2,0 bilhões no segundo trimestre deste ano, ou US$ 0,20 por ação diluída. Em igual período do ano passado, a empresa havia registrado lucro de US$ 7,8 bilhões, ou US$ 0,76 por ação. O resultado ainda contrariou a expectativa de lucro de US$ 0,12 por ação, dos analistas ouvidos pelo FactSet. A empresa diz que o prejuízo informado inclui uma perda de US$ 3,9 bilhões, gerada por seu investimento em ações ordinárias da Rivian Automotive.

As vendas líquidas da empresa, por sua vez, tiveram crescimento de US$ 121,2 bilhões no segundo trimestre, de US$ 113,1 bilhões em igual intervalo de 2021. Excluindo-se o impacto desfavorável de US$ 3,6 bilhões por causa do câmbio no período, o crescimento líquido nas vendas foi de 10% na comparação anual, apontou a empresa. O resultado da receita superou a previsão de US$ 119 bilhões dos analistas. Depois do balanço, a ação subia 11,83% no after hours em Nova York, às 17h24 (de Brasília).

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A empresa afirma em seu balanço que, apesar das pressões inflacionárias continuadas em combustível, energia e transportes, ela faz progressos em controlar mais seus custos e melhorar sua produtividade. A Amazon ainda diz que espera, no terceiro trimestre, que suas vendas líquidas fiquem entre US$ 125 e US$ 130 bilhões, crescimento entre 13% e 17% na comparação anual. Ao mesmo tempo, ela alerta para a imprevisibilidade diante de muitos fatores, como a pandemia da covid-19, variações cambiais, mudanças nas condições econômicas globais, na demanda dos consumidores e seus gastos, problemas em cadeias globais de produção, entre outros.

A Gol registrou um prejuízo líquido de R$ 2,85 bilhões no segundo trimestre de 2022, revertendo resultado positivo de R$ 642,9 milhões registrado um ano antes, informou a companhia em balanço enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quinta-feira. No critério recorrente, a companhia apurou prejuízo líquido de R$ 620,8 milhões, reduzindo em 51,7% as perdas de um ano antes.

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente do trimestre alcançou R$ 439 milhões, ante resultado negativo de R$ 547,4 milhões no mesmo período de 2021. Com isso, a margem Ebitda recorrente foi de 13,5% de abril a junho, ante margem negativa de 53,2% um ano antes.

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A receita operacional líquida da companhia alcançou R$ 3,24 bilhões no segundo trimestre, ante R$ 1,02 bilhão no mesmo período de 2021.

Em balanço, a companhia afirma que os resultados do segundo trimestre "demonstram a consistente recuperação da demanda em um trimestre historicamente caracterizado pela baixa sazonalidade no setor aéreo brasileiro". A aérea acrescentou que os investimentos em tecnologia e oferta de produtos "são essenciais para ampliar a posição de liderança da Gol, tanto com a atual retomada do público corporativo como no aumento da oferta de novas rotas para os clientes que buscam destinos a lazer".

Projeções

A Gol revisou suas projeções financeiras para 2022 diante dos aumentos consecutivos nos preços de querosene de aviação (QAV) no País desde o início do ano, bem como os movimentos de repasse em tarifas, informou a companhia na manhã desta quinta-feira. Para o ano, a aérea projeta uma receita líquida total de R$ 15,4 bilhões, ante projeção anterior de R$ 13,7 bilhões.

No segmento de carga e outras receitas, a companhia elevou a projeção de receita líquida de R$ 800 milhões para R$ 1 bilhão no ano.

A companhia reduziu a projeção de taxa de ocupação média para o ano de 82% para 80%. A projeção de frota total média passou de 130 a 140 para 132 a 138 aeronaves no ano. "Para 2022, a companhia reitera seu foco na transformação da frota e prevê que até o final do ano 44 aeronaves 737-MAX estejam em operação, representando cerca de 32% da frota total", disse no documento de atualização.

Para 2022, a companhia espera margem Ebitda de 20%, ante projeção anterior de 24%. A aérea reduziu a previsão de dívida financeira de aproximadamente US$ 2,1 bilhões para US$ 2 bilhões. Por outro lado, manteve a projeção de alavancagem (dívida líquida sobre o Ebitda) de 8 vezes em 2022.

O Twitter informou, nesta sexta-feira (22), ter registrado prejuízo líquido de US$ 270 milhões no segundo trimestre deste ano, em meio ao imbróglio causado pela desistência de Elon Musk de comprar a empresa. O resultado reverte o lucro de US$ 66 milhões apurado em igual período de 2021, diante de um cenário macroeconômico que afetou negativamente o setor de publicidade.

O prejuízo da controladora da rede social totalizou US$ 0,35 por ação, ou US$ 0,08 em termos ajustados. O dado contrariou expectativa de analistas consultados pela FactSet, que esperavam ganho de US$ 0,14 por papel.

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Ainda segundo o balanço, a receita da companhia caiu 1% na comparação anual dos três meses encerrados em junho, a US$ 1,18 bilhão. O valor também frustrou a projeção do mercado, que era de US$ 1,32 bilhão. Esse desempenho foi atribuído, em parte, às "incertezas" relacionadas à oferta de Musk.

Oferta e desistência

Por conta do litígio, o Twitter cancelou a teleconferência regular e decidiu não divulgar guidance para este ano. Em abril, o CEO da Tesla apresentou uma oferta de compra da empresa a US$ 54,20 por papel, o que representaria cerca de US$ 44 bilhões.

Após semanas de negociações, no entanto, o bilionário voltou atrás e desistiu da transação em julho, sob justificativa de que a rede social não teria sido transparente sobre números de contas falsas e spam.

Em resposta, o Twitter abriu ação judicial contra Musk para tentar forçar a conclusão do acordo. O julgamento acontecerá em setembro, depois que a Justiça americana contrariou os apelos dos advogados do empresário e optou por um processo mais rápido.

Às 9h28 (de Brasília), a ação do Twitter caía 2,23% no pré-mercado da Bolsa de Nova York, após a divulgação dos resultados.

O papa Francisco lamentou as "guerras selvagens" que afetam vários países do mundo e reconheceu que seu pontificado está marcado desde o início, há quase 10 anos, por este drama social e humano.

"Não apenas existem guerras, mas são selvagens. Há guerras de destruição e guerra entre humanos. É que nós perdemos a consciência da guerra", afirmou Francisco em uma longa entrevista em espanhol, divulgada nesta terça-feira, para as jornalistas mexicanas María Antonieta Collins e Valentina Alazraki, do canal de streaming ViX.

"Há alguns anos eu digo que estamos vivendo a Terceira Guerra Mundial em pequenos pedaços, em capítulos (...) Comecei o pontificado com a guerra na Síria, com uma praça lotada rezando para que acabasse", lembra o papa argentino, de 85 anos, ao fazer um balanço de seus anos no trono de Pedro desde sua eleição, em março de 2013.

Na entrevista, Francisco fala da guerra no Iêmen, da "carnificina social" em Ruanda, da "guerra que nos tocou de perto" como a da Ucrânia e também do sofrimento das mães dos 30.000 "garotos" que morreram no desembarque nas praias da Normandia, em 1944, durante a Segunda Guerra Mundial.

"E a humanidade segue fabricando armas", destacou o primeiro papa latino-americano da história, apesar de o "uso e posse de armas nucleares ser imoral" para a Igreja.

"Não podemos brincar com a morte à mão", disse.

Com tom simples, Francisco também falou sobre os escândalos de abusos de menores de idade que abalaram a Igreja, aborto, migração, a reforma da cúria, seu estado de saúde e também sobre os boatos a respeito de sua possível renúncia por problemas de saúde.

"Se vejo que não posso (continuar) ou provoco dano ou sou um estorvo, espero a ajuda para tomar a decisão de me aposentar" e, quando esse dia chegar, ele disse que prefere ser considerado um "simples bispo emérito de Roma" e não "papa emérito", como explicou seu antecessor Bento XVI.

"Se sobreviver após a renúncia, gostaria de fazer algo do tipo: confessar e visitar os doentes", admitiu.

Ele contou que o "joelho dói um pouco", que se sente um pouco "diminuído" porque teve que usar cadeira de rodas e bengala, mas que com os tratamentos "consegue caminhar".

"Não tenho intenção nenhuma de renunciar. No momento, não", concluiu.

De acordo com a divulgação do Desempenho Nacional por Instituições de Ensino, realizada pelo site da Ordem dos Advogados (OAB), a edição 33º do Exame de Ordem Unificado (EOU), teve o maior número de estudantes pernambucanos aprovados dentre as últimas edições da avaliação. Foram cerca de 1909 candidatos aprovados, de 5.981 inscritos, ou seja, um índice de 32% de aprovação nos exames.

Este percentual supera os números alcançados na edição 31º e 32º do Exame de Ordem, que tiveram um total de 19% e 23% de aprovação, respectivamente. Esse aumento expressivo de sucesso nas provas, atingido pelos bacharéis de direito em Pernambuco, demonstra uma notável melhoria na preparação dos estudantes para o exame que, historicamente, tem um alto número de reprovações.

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Números gerais

Ainda de acordo com relatório, entre os 150.044 inscritos, 140.739 examinandos estiveram presentes na primeira fase. Logo, 93,7% dos candidatos inscritos realizaram o exame. Deste total, 39.558 foram aprovados na segunda fase, o que significa 28,1% de aprovação dos que fizeram a prova. Para fins de comparação, as taxas de aprovação do 32º e do 31º EOU foram de 21,03% e 17,41%, respectivamente.

Em relação ao reaproveitamento da pontuação da primeira fase do 32º Exame de Ordem para a 33ª edição, os números mostram que 24.933 candidatos fizeram a solicitação. Destes, 18.355 realizaram as provas e 10.456 candidatos foram aprovados. Assim, 56,9% foram aprovados dentre os que realizaram o reaproveitamento no 33º EOU.

"Ao todo, 26 campi alcançaram 100% de aprovação no desempenho geral (contando o reaproveitamento), embora seja bom ressaltar que, em alguns casos, apenas um aluno foi inscrito, conseguindo a aprovação na prova", ressaltou a OAB Nacional.

Confira aqui o relatório completo.

Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde divulgado ontem (17) mostra que o Brasil registrou, em 24 horas, 28,672 novos casos de covid-19.

No total, o país contabiliza 31,673,375 registros da doença. Destes, 682,044 (2,2%) seguem em acompanhamento, ou seja, são casos ativos.

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As secretarias estaduais de saúde registraram 72 mortes por covid-19 em 24 horas. No total, a pandemia resultou em 668.916 óbitos no país.

O número de recuperados é de 95,7% do total - 30,3 milhões de brasileiros são considerados curados.

O informativo mostra ainda que houve 110 óbitos por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) nos últimos 3 dias. Há também 3.230 óbitos por SRAG em investigação, e que ainda necessitam de exames laboratoriais confirmatórios para serem relacionados à covid-19.

Estados

Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (170.111), Rio de Janeiro (73.957), Minas Gerais (61.843), Paraná (43.520) e Rio Grande do Sul (39.816).

Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (2.002), Amapá (2.139), Roraima (2.152), Tocantins (4.157) e Sergipe (6.353).

Vacinação

Até esta sexta-feira (17), foram aplicadas 443 milhões de doses, sendo 177,4 milhões referentes à 1ª dose e 159,9 milhões relativas à 2ª dose. Outras 90 milhões de doses dizem respeito à primeira dose de reforço, enquanto 6,6 milhões são da segunda dose de reforço. As vacinas de dose única - protocolo que já não é mais usado - foram 4,9 milhões.

A Secretaria Executiva de Defesa Civil de Pernambuco elevou para 119.523 o número de pessoas desalojadas no estado em razão das chuvas que atingem a região nos últimos 16 dias. O número de desabrigados passou para 9.134. Os dados foram atualizados nessa terã-feira (7).

De acordo com a Defesa Civil do estado, foram registrados nessa terça mais cinco deslizamentos de terra: dois no município de Quipapá, um em Jaqueira, um em Tamandaré e um no Recife. Em Tamandaré, cinco pessoas foram atingidas e três precisaram ser hospitalizadas. No Recife, foram quatro vítimas no deslizamento. Uma delas, um adolescente de 13 anos, morreu.

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De acordo com a Companhia Pernambucana de Abastecimento (Compesa), seis barragens continuam operando com capacidade máxima no estado: Várzea do Una (São Lourenço da Mata), Duas Unas (Jaboatão dos Guararapes), Pirapama (Cabo de Santo Agostinho), Sicupema (Cabo de Santo Agostinho), Utinga (Ipojuca) e Bita (Ipojuca).

Em decorrência das chuvas que continuam atingindo as regiões da Mata, Agreste e Metropolitana do Recife, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) permanece monitorando as rodovias.

A Receita Federal recebeu 34,4 milhões de declarações de Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2022 até às 16 horas desta sexta-feira, 31. O número é o maior da história e superou a estimativa inicial do governo, que esperava 34,1 milhões de declarações. Com a isso, a projeção foi atualizada para 36,5 milhões.

O supervisor nacional do Programa do Imposto de Renda, José Carlos Fernandes da Fonseca, afirmou que das 34,4 milhões de declarações, 2,3 milhões foram retificadas e 2 milhões caíram na malha fina.

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Das declarações que caíram na malha fina, 40% decorrem da omissão de rendimentos, 21% decorrem de problemas com despesas médicas e 18% do imposto retido em fonte.

Ele ainda afirmou que 61% das declarações recebidas têm impostos a restituir e 19% têm impostos a pagar.

"O número maior de declarações decorre da não atualização da Tabela de IR, do número de pessoas que estão fazendo a declaração pela primeira vez e o aumento de pessoas que operaram na Bolsa de Valores e passaram a declarar os ganhos", disse Fonseca.

A Receita estimou inicialmente 31,7 milhões de declarantes. A estimativa foi atualizada para 34,1 milhões de declarantes.

A previsão é de que Receita pagará R$ 24,7 bilhões aos contribuintes que entregaram a declaração do IR e têm direito à restituição. O prazo de envio da declaração termina nesta terça-feira, às 23h59.

O Brasil teve pelo menos 507 mortes por temporais desde o fim de 2021 - só a Grande Recife registrou 91 nos últimos dias. Trata-se do período de chuvas com mais mortes desde 2011, quando deslizamentos de terra fizeram 918 vítimas só na Região Serrana do Rio. Além do fenômeno climático La Niña neste ano, especialistas já falam em mais eventos extremos com o aquecimento global. Somados a isso estão a falta de estrutura urbana e o déficit habitacional, que leva os mais pobres a ocupar áreas de risco, como encostas e beiras de córregos.

O balanço é do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), que registra regularmente os casos desde o início do período mais chuvoso, no caso mais recente desde dezembro. O relatório apontava 421 mortes até sexta-feira.

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Depois, mais 86 óbitos foram confirmados em Pernambuco. A Defesa Civil informou que ainda há 26 desaparecidos e cerca de 6,1 mil desabrigados. Os temporais desde a semana passada afetam principalmente a região metropolitana do Recife, a Zona da Mata pernambucana e Alagoas. Se contar a partir do início de dezembro do ano passado, mostram os dados da pasta, o Rio é o Estado com mais perdas: 256, a maioria (238) em Petrópolis.

Prefeito do Recife, João Campos (PSB) classificou os estragos como tragédia sem precedentes e suspendeu a festa junina para direcionar a verba de R$ 15 milhões do evento para os desabrigados. Em várias áreas atingidas, moradores têm atuado no resgate, ajudando os bombeiros, a Defesa Civil e o Exército.

Na Vila dos Milagres, zona sul da capital pernambucana, as buscas não pararam desde sábado, quando houve o primeiro deslizamento. Segundo Asylan da Costa, morador da área há 30 anos, a movimentação da comunidade para resgatar soterrados salvou a vida de pelo menos três pessoas. "Está sendo dramático, corrido e exaustivo", diz. "Nossa comunidade é conhecida como Buracão, porque é cercada por barrancos, e por ela passa um canal. Foi muita água. O primeiro desabamento aconteceu por volta das 5h do sábado e, às 8h, caíram as outras duas barreiras, soterrando oito casas. Retiramos uma mulher com vida logo, depois o esposo dela, já em óbito. E continuamos buscando." A lama e o entulho dificultam os trabalhos.

O auxiliar de carga Wagner Batista está desde sábado no abrigo montado pela prefeitura em uma escola municipal. Ele, a mulher e a sogra precisaram sair às pressas da casa na Iputinga, quando as águas invadiram o imóvel, chegando a uma altura de 1,9 metro. Ele morava de aluguel e estava no imóvel havia quatro meses. "Perdi tudo: meus eletrodomésticos, dinheiro, móveis. É muito difícil a situação em que nos encontramos", lamentou. A administração recifense oferece 41 abrigos em escolas, creches, centros sociais e parcerias com a sociedade civil, além de 23 pontos oficiais de coleta de donativos. A prefeitura afirma ainda que tem investido R$ 148 milhões na Ação Inverno, o que representaria um crescimento de cerca de 50% em relação ao ano passado.

FENÔMENOS CLIMÁTICOS

Para a meteorologista Ana Maria de Ávila, da Unicamp, as chuvas no Nordeste estão na época normal, mas em volume atípico. "Tivemos também uma frente fria com grande massa de ar polar que passou pelo Sudeste e teve trajetória que acabou se estendendo até o Nordeste", explica.

E quem sofreu com as chuvas no fim do ano passado no Nordeste ainda espera solução definitiva. É o caso da diarista Rosana Silva, de 33 anos, que viu a água levar tudo na semana do Natal em Itacaré, no sul baiano. "Não sobrou nada, ficamos com a roupa do corpo." O Estado teve temporais atípicos entre dezembro e janeiro, que causaram 28 óbitos. Na época, o governo estadual disse que foi "o maior desastre natural da história da Bahia". Ela e os filhos moram em um imóvel pago pelo município enquanto esperam uma das casas que estão sendo erguidas pela prefeitura. Ela conta com a ajuda de doações. "Cada um dá alguma coisa e a gente vai refazendo a vida."

O que se vê este ano no Nordeste não pode ser diretamente colocado na conta do aquecimento global, diz Tércio Ambrizzi, professor de Ciências Atmosféricas da USP, mas a sequência de eventos extremos, sim. "Da década de 1990 em diante, quando o aquecimento se tornou mais evidente, estes casos passaram a ser mais frequentes", afirma. "Já aconteceram em outros lugares do País neste ano e as cidades não estão preparadas para as mudanças climáticas. Não é só o Recife." (Colaboraram Emílio Sant’anna e Heliana Frazão, especial para o Estadão)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Bruno Dantas preparou um balanço da auditoria que a instituição realiza desde o ano passado nas urnas eletrônicas e garantiu, em comunicação preliminar, que o sistema eleitoral brasileiro é "sólido, confiável e adequado ao exercício da cidadania".

Dantas é o relator do processo de auditagem em seis etapas, conduzido pelo TCU. O órgão já julgou duas fases da auditoria, nas quais foram sugeridas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a adoção de melhorias nos mecanismos de gestão de risco, de segurança e de transparência adotados nas três fases do processo de votação que garantem a auditabilidade das urnas.

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Segundo o ministro do TCU, o TSE demonstrou possuir métodos de segurança nos níveis de confiabilidade exigidos e relatou ao tribunal ter aperfeiçoado a transparência do sistema eleitoral. Dantas informou que as etapas seguintes da auditoria contarão com a participação de auditores especializados em tecnologia da informação. Esses técnicos serão responsáveis por acompanhar a atuação dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) antes e durante as eleições.

O TCU também será responsável por acompanhar os procedimentos de preparação, realização, apuração, totalização e divulgação dos resultados das eleições deste ano. O tribunal ficará responsável por analisar em tempo real cada etapa do trabalho do TSE até o anúncio dos vencedores das eleições, o que garantirá uma camada adicional de confiança no cômputo das urnas. A auditoria deve servir como um anteparo adicional ao presidente Jair Bolsonaro (PL) em caso de contestação dos resultados.

"Dentro de suas atribuições constitucionais, o TCU utilizará de seus instrumentos e métodos de auditoria, de forma eminentemente técnica, para auditar o trabalho da Justiça Eleitoral, em prol da transparência e da prestação de contas à sociedade", escreveu Dantas.

O relator da auditoria ainda garantiu que já estão realizando auditagens nos planos de contingências previstos em casos de interrupção do processo normal de votação, incluindo as cópias de segurança dos votos. "Os auditores também estão avaliando a segurança no desenvolvimento dos sistemas; a gestão de incidentes; a atuação da auditoria interna do TSE e a implementação da Estratégia Nacional de Cibersegurança da Justiça Eleitoral", escreveu Dantas no comunicado.

O TCU também será responsável por acompanhar os procedimentos de preparação, realização, apuração, totalização e divulgação dos resultados das eleições deste ano. O tribunal ficará responsável por analisar em tempo real cada etapa do trabalho do TSE até o anúncio dos vencedores das eleições, o que garantirá uma camada adicional de confiança no cômputo das urnas.

A auditoria também deve servir como um anteparo adicional ao presidente Jair Bolsonaro (PL) em caso de contestação dos resultados das urnas. Bolsonaro tem repetido que os votos precisam ser auditáveis, embora nunca tenha havido indícios de qualquer tipo de fraude nas urnas eletrônicas.

A Caixa Econômica Federal anunciou na tarde desta quinta-feira (12) lucro líquido gerencial de R$ 3 bilhões no primeiro trimestre de 2022, queda de 3,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. O banco público fechou março com ativos totais de R$ 1,5 trilhão e carteira de crédito de R$ 889 bilhões, crescimento de 11,2% em 12 meses.

Ao apresentar o resultado, a Caixa destaca que teve um resultado histórico no crédito imobiliário nos primeiro três meses do ano, liberando R$ 34,4 bilhões, aumento de 17,8% em relação ao mesmo período de 2021. Com isso, a carteira do segmento fechou março com saldo de R$ 570,5 bilhões, aumento de 10%.

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O banco destaca ainda o crescimento de 204,6% em contratações na carteira do agronegócio em comparação ao primeiro trimestre de 2021, com os empréstimos alcançando R$ 6,7 bilhões. Com a estratégia do banco público de dar foco ao setor agrícola, a carteira deu um salto de 142,9% em 12 meses, fechando o primeiro trimestre em R$ 21,2 bilhões.

Ainda no crédito, a Caixa reportou crescimento de 20,2% no saldo de crédito consignado, aquele com desconto em folha de pagamento, atingindo R$ 85,7 bilhões. O indicador de rentabilidade patrimonial (ROE, em inglês) teve aumento de 0,7 ponto porcentual em 12 meses, chegando a 11,02%.

No microcrédito, o banco informa ter concedido mais de R$ 1,2 bilhão, em um total de 1,7 milhão de contratos, dos quais mais de 80% dos empréstimos foram para negativados.

A Azul registrou lucro líquido de R$ 2,65 bilhões no primeiro trimestre de 2022, revertendo prejuízo de R$ 2,65 bilhões no mesmo período de 2021, informou a companhia em balanço enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta segunda-feira (9). No critério ajustado, a aérea reportou prejuízo líquido de R$ 808,4 milhões no período, ante perdas de R$ 1,06 bilhão em igual intervalo do ano passado.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) alcançou R$ 592,7 milhões no primeiro trimestre, alta de 357,1% em relação a igual período de 2021. Com isso, a companhia encerrou o período com margem Ebitda de 18,6%, avanço de 11,5 pontos porcentuais na comparação anual.

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"Sem o impacto da Ômicron, estimamos que o Ebitda teria sido próximo de R$ 900 milhões", disse em balanço o CEO da Azul, John Rodgerson. Ele acrescentou que a companhia encerrou o trimestre com nove meses consecutivos de "forte e crescente demanda de lazer", ao mesmo tempo em que o corporativo "acelerou rapidamente", permitindo a elevação das tarifas para compensar o aumento dos preços dos combustíveis.

A receita líquida total de R$ 3,2 bilhões de janeiro a março foi recorde e um avanço de 74,9% sobre igual intervalo do ano passado e de 25,6% ante o mesmo período de 2019, nível pré-pandemia. A receita de passageiros atingiu R$ 2,84 bilhões no primeiro trimestre, alta de 77,9% na comparação anual. Já a receita de cargas e outros totalizou R$ 350,1 milhões no período, aumento de 53,4% na mesma base de comparação.

De acordo com Rodgerson, atualmente, as tarifas estão em níveis recordes, muito acima de 2019. Em comparação a 2019, a receita corporativa "recuperou mais de 120%, enquanto o tráfego corporativo ainda está em 71% dos níveis pré-pandemia." "Embora tenhamos enfrentado desafios operacionais de curto prazo devido à Ômicron durante o primeiro trimestre de 2022, este efeito já ficou para trás."

Projeções

A Azul também divulgou nesta segunda suas projeções (guidance) para 2022 e 2023, nas quais espera aumentar a capacidade em aproximadamente 10% neste ano em comparação com 2019. A empresa destaca que alcançou um recorde de 151 destinos atendidos no primeiro trimestre.

"Também vimos nove meses consecutivos de forte e crescente demanda de lazer, ao mesmo tempo em que o corporativo acelerou rapidamente. Como resultado, esperamos crescer a capacidade total em aproximadamente 10% em 2022 em comparação com 2019", afirma.

A companhia também espera aumentar a receita operacional por assentos-quilômetro oferecidos (RASK) em mais de 20% no ano de 2022 em comparação com 2019. De acordo com fato relevante, a empresa terminou o primeiro trimestre com tarifas em níveis recordes tanto no segmento de lazer quanto no segmento corporativo.

"Em comparação com 2019, a receita corporativa já recuperou mais de 120%, enquanto o tráfego corporativo ainda está 71% dos níveis pré-pandemia, indicando potencial de recuperação adicional. Continuamos confiantes de nosso potencial de receita para 2022 e estimamos que nosso RASK aumentará mais de 20% em 2022 em comparação com 2019", observa.

Além disso, a Azul estima gerar Ebitda de R$ 4 bilhões em 2022 e de R$ 5,5 bilhões em 2023. A empresa aponta que permanece fortemente focada na execução do plano de negócios para 2022, com ênfase na expansão da malha exclusiva, com disciplina na gestão de capacidade e ganhos de eficiência. A estimativa considera o cenário atual de demanda, combustível e câmbio, mesmo com o impacto da variante Ômicron no primeiro trimestre. Em 2019, a empresa registrou Ebitda recorde de R$ 3,6 bilhões.

Por fim, a empresa aérea espera terminar 2022 com alavancagem calculada pela relação dívida líquida/Ebitda dos últimos doze meses começando com 5 vezes, incluindo caixa e equivalentes de caixa, investimentos de curto prazo e contas a receber, além de excluir debêntures conversíveis.

"Considerando o cenário atual de recuperação da demanda e aumento da receita já realizado em 2022, além de nossa estratégia de desalavancagem e geração de Ebitda, estamos confiantes de que poderemos terminar o ano de 2022 com uma alavancagem começando com 5 e continuar a reduzir nossa alavancagem organicamente, levando-a para níveis começando com 4 em 2023 e com 3 em 2024", conclui a empresa.

O Itaú Unibanco fechou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido gerencial de R$ 7,361 bilhões, uma alta de 15% em relação ao mesmo período do ano passado. A alta na margem com clientes diante de um mix de produto mais rentável fez com que o maior banco da América Latina tivesse ganhos maiores no comparativo anual. Na comparação trimestral, o lucro do Itaú subiu 2,8%.

A carteira de crédito do conglomerado, que inclui a operação brasileira e as de outros países da América Latina, encerrou o período em R$ 1,032 trilhão, um aumento 13,9% em 12 meses, e uma expansão mais moderada, de 0,5%, em três. O resultado anual foi puxado pelas operações para pessoas físicas, que saltaram 32,9%.

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O desempenho da carteira se refletiu na margem financeira gerencial do Itaú, que reflete o ganho do banco com operações que rendem juros e chegou a R$ 21,047 bilhões no primeiro trimestre do ano, avanço de 12,9% em base anual diante do aumento da rentabilidade. A margem com clientes, beneficiada pelo movimento, foi de R$ 20,039 bilhões, alta de 23,9% em termos anuais.

O Itaú atribui o crescimento da margem ao maior volume de crédito e ao mix de produtos, em que cheque especial, crediário e cartão de crédito, operações mais rentáveis para o banco, ganharam espaço. Por outro lado, houve menores spreads em produtos de crédito para pessoas físicas, efeito parcialmente compensado por um impacto positivo da alta da taxa Selic na margem de passivos.

A taxa média da margem com clientes, uma medida do spread, foi de 7,9%, 0,6 ponto porcentual maior que o valor registrado no mesmo período do ano passado. Em relação ao quarto trimestre, aumentou 0,2 p.p.

Já a margem com mercado, que reflete o resultado da tesouraria do banco, caiu 59,1% em um ano e 22,5% em um trimestre, para R$ 1,007 bilhão. "A redução de 22,5% na margem financeira com o mercado no trimestre ocorreu em função dos menores ganhos com a estratégia de hedge dos investimentos no exterior e de capital, parcialmente compensados por maiores ganhos na administração de ativos e passivos do balanço no Brasil", afirma o Itaú.

As receitas com serviços, por sua vez, subiram 7,2% em um ano, para R$ 9,772 bilhões, puxadas pelo cartão de crédito.

O presidente do banco, Milton Maluhy Filho, afirmou que o Itaú continua em transformação cultural e digital, mas sem deixar de entregar resultados consistentes. "Além de todos os esforços internos para apoiar a jornada de evolução do nosso negócio, intensificamos os investimentos em aquisições e

parcerias, que nos permitirão fazer essa transformação na velocidade que nossos clientes demandam e o mundo atual exige", disse ele, em nota à imprensa.

No primeiro trimestre, o Itaú fechou a compra de parte do capital da corretora digital Ideal, avaliada na operação em R$ 1,3 bilhão. Em abril, após o fim do trimestre, anunciou um investimento bilionário no braço de techfin da Totvs, do qual se tornará sócio.

No trimestre encerrado em março, os ativos totais do Itaú chegaram a R$ 2,183 trilhões, um aumento 2,6% em termos anuais, e de 0,8% em um trimestre. Segundo o banco, o crescimento da carteira de crédito impulsionou o avanço anual.

O patrimônio líquido do Itaú, por sua vez, foi de R$ 144,393 bilhões, alta de 2,9% em 12 meses. Com isso, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) da instituição foi de 20,4%, um aumento de 1,9 ponto porcentual em um ano, e de 0,2 p.p. em três meses.

Inadimplência

A inadimplência medida por atrasos acima de 90 dias atingia 2,6% da carteira de crédito do Itaú Unibanco no final do primeiro trimestre deste ano, de acordo com release de resultados publicado nesta segunda-feira (9). O número representa um aumento 0,3 ponto porcentual na comparação com o mesmo período do ano passado, e é 0,1 p.p. maior que o registrado no quarto trimestre de 2021.

O Itaú afirma que o aumento foi puxado pela carteira de pessoas físicas da operação brasileira, que é a maior do banco, e que está relacionado à rolagem de créditos que estavam na faixa de atrasos entre 15 e 90 dias no trimestre anterior. O crescimento da carteira também influenciou na alta.

Na carteira de pessoas físicas no Brasil, os atrasos eram de 4,1%, um avanço 0,2 p.p. em relação a março de 2021. Na carteira de grandes empresas, a inadimplência era de 0,5%, alta de 0,1 p.p. em um ano. Em três meses, os atrasos aumentaram 0,3 p.p. na carteira PF, e ficaram estáveis entre grandes empresas.

Em termos consolidados, a inadimplência da carteira do Itaú segue abaixo dos patamares pré-pandemia. Em março de 2019, atingia 3%, no critério de atrasos acima de 90 dias.

Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde divulgado no início da noite de hoje (30) mostra que o Brasil registrou, em 24 horas, 15.194 novos casos de covid-19.

No total, o país contabiliza 30.448.236 registros da doença. Destes, 265.535 (0,6%) seguem em acompanhamento, ou seja, são casos ativos da doença.

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As secretarias estaduais de saúde registraram 87 mortes por covid-19. No total, a pandemia resultou em 663.497 óbitos no país.

O número de recuperados é de 96,9% do total - 29,5 milhões de brasileiros são considerados curados.

O informativo mostra que houve 48 óbitos por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) nos últimos 3 dias. Há também 3.202 óbitos por SRAG em investigação, e que ainda necessitam de exames laboratoriais confirmatórios.

Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (168.223), Rio de Janeiro (73.437), Minas Gerais (61.296), Paraná (43.101) e Rio Grande do Sul (39.294).

Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (2.002), Amapá (2.130), Roraima (2.148), Tocantins (4.153) e Sergipe (6.343).

Até esta quarta-feira (5), foram aplicadas 414,3 milhões de doses, sendo 174,8 milhões com a 1ª dose e 154,750 milhões com a 2ª dose. Outros 75,1 milhões já receberam a dose de reforço.

O Twitter teve lucro líquido de US$ 513 milhões no primeiro trimestre de 2022, equivalente a US$ 0,61 por ação, bem acima do ganho de US$ 68 milhões registrado em igual período do ano passado, segundo balanço publicado nesta quinta-feira.

Com ajustes, o lucro por ação entre janeiro e março foi de US$ 0,90, superando de longe a projeção de US$ 0,05 de analistas consultados pela FactSet.

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A receita, por sua vez, teve expansão anual de 16% no trimestre, a US$ 1,20 bilhão, ficando levemente abaixo do consenso da FactSet, de US$ 1,23 bilhões.

O Twitter informou também que sua base diária de usuários subiu para 229 milhões em março, ante 217 milhões em dezembro. Analistas consultados pela FactSet previam uma contagem de usuários de cerca de 226 milhões.

Na segunda-feira, 25, a empresa de mídia social aceitou proposta de compra do bilionário Elon Musk, CEO da Tesla e SpaceX, entre outros empreendimentos.

O valor da transação é de cerca de US$ 44 bilhões e a expectativa é que o negócio seja concluído ainda este ano.

*Com informações da Dow Jones Newswires

A Gol registrou um lucro líquido de R$ 2,6 bilhões no primeiro trimestre de 2022, revertendo prejuízo de R$ 2,5 bilhões um ano antes, informou a companhia em balanço enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quinta-feira. No critério recorrente, a aérea reportou prejuízo líquido de R$ 690 milhões no período, ante resultado negativo de R$ 891,8 milhões em igual intervalo de 2021.

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente do trimestre alcançou R$ 542,2 milhões, ante resultado negativo de R$ 72,1 milhões no mesmo período de 2021. Com isso, a margem Ebitda recorrente foi de 16,8% de janeiro a março, ante margem negativa de 4,6% na mesma base de comparação.

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A receita operacional líquida da companhia alcançou R$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre, alta de 105,4% sobre o mesmo período de 2021.

"Nossa capacidade de emergir de uma das piores crises da história do setor aéreo como uma empresa mais competitiva e com bons resultados é uma prova do nosso flexível modelo de negócios, que nos permite rápida adaptação à dinâmica atual do mercado", comentou em release de resultados o presidente da Gol, Paulo Kakinoff.

Os casos de pessoas que pegaram covid-19 chegaram a 30.152.402 neste domingo (10) Nas últimas 24 horas, foram registrados 7.210 casos da doença. Até ontem (9), o painel de dados do Ministério da Saúde marcava 30.145.192 casos acumulados.

O número de casos em acompanhamento de covid-19 está em 452.248. O termo é dado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta nem evoluíram para morte.

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Já a soma de mortes causadas por complicações associadas à covid-19 alcançou 661.258. Entre ontem e hoje, foram notificadas 38 novas mortes. Ontem, o sistema de informações da pandemia contabilizava 661.220 falecimentos.

Ainda há 3.099 mortes em investigação. Os óbitos em investigação ocorrem pelo fato de haver casos em que o paciente faleceu, mas a investigação se a causa foi covid-19 demanda exames e procedimentos posteriores.

Até hoje, 29.038.896 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 96,3% dos infectados desde o início da pandemia.

Os dados estão na atualização do Ministério da Saúde divulgado neste domingo (10). No quadro epidemiológico estão consolidadas as informações enviadas por secretarias municipais e estaduais de saúde sobre casos e mortes associados à covid-19.

Os números em geral são menores aos domingos, segundas-feiras o nos dias seguintes aos feriados em razão da redução de equipes para a alimentação dos dados. Às terças-feiras e dois dias depois dos feriados, em geral há mais registros diários pelo acúmulo de dados atualizados.

Segundo o balanço do Ministério da Saúde, o estado com mais mortes por covid-19 registradas até o momento é São Paulo (167.706), seguido de  Rio de Janeiro (73.039), Minas Gerais (61.046), Paraná (42.978) e Rio Grande do Sul (39.160).

Os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (1.996), Amapá (2.128), Roraima (2.146), Tocantins (4.147) e Sergipe (6.334).

Boletim Epidemiológico

Até hoje foram aplicados 405,3 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, sendo 173,4 milhões com a primeira dose, 152,3 milhões com a segunda dose e 4,8 milhões com a dose única. Outros 71,2 milhões já receberam a dose de reforço e 3,0 milhões ganharam dose adicional.

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