Tópicos | bate boca

O clima esquentou durante o programa Fox Sports Rádio da última terça-feira, dia 4. Enquanto discutiam a acusação de estupro envolvendo Neymar, o apresentador Benjamin Back e o comentarista Flavio Gomes acabaram protagonizando um bate boca ao vivo.

Tudo começou quando o comandante da atração, Benjamin, não gostou de ouvir que, devido ao histórico do jogador, a acusação de estupro causaria uma surpresa menor do que outros atletas.

##RECOMENDA##

- O que o Flavinho quis dizer em reação ao Neymar é peso da mão das pessoas em relação a uma pessoa que tem histórico de confusão. Para as pessoas, alguém com histórico de confusão pode gerar outras confusões sem causar este tipo de surpresa. A surpresa é qualquer atleta do mundo cometer um delito desses, explicou Felippe Facincani.

Porém, a treta estava longe de acabar, já que Benjamin soltou:

- Eu acho engraçado você, às vezes, seu Flavio. Por exemplo, você acha o Maradona um exemplo maravilhoso, falou Benja.

- Exemplo de nada, Benja. Você não entende as coisas que eu falo. Eu acho ele um personagem interessantíssimo, retrucou Flavinho.

Em seguida, ambos começaram a trocar farpas e até mesmo nomes como Hitler e Albert Einstein foram citados. A essa altura, o clima já estava tão pesado que Flavio chegou a ameaçar deixar a atração.

- Dá vontade de ir embora do programa. Não é possível que você não entenda as coisas, disse. Benjamin, então rebateu:

- Não entendo mesmo. Só você entende. Eu não entendo. Porque tudo você politiza.

[@#video#@]

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) bateu boca com a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) e com pessoas que participavam do Congresso Nacional de Policiais Antifacismo, na noite dessa segunda-feira (27), no Recife. O clima ficou tenso depois que Ciro afirmou que a esquerda havia perdido a “hegemonia moral e intelectual” e mencionar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, deixando Maria do Rosário contrariada. Em seguida, com ironias, o pedetista cedeu o microfone para a petista e, a partir daí, começou o troca troca de alfinetadas.

“Vou tirar de dentro do meu coração uma coisa, Ciro você tem que deixar de lado essa obsessão de falar de Lula, contra Lula. Lula está preso, mas é uma injustiça o que aconteceu com ele. Eu vou escutar o Ciro, mas quero deixar consignada a minha posição de que é uma profunda injustiça desse governo fascista. Ciro eu gosto de você, mas eu gosto do Lula também”, disparou Maria do Rosário.

##RECOMENDA##

Ciro, por sua vez, respondeu: “Tu sabes que eu gosto do Lula, fui ministro do Lula. Tu sabes que eu ajudei o Lula... Sabes também que o Lula escolheu Michel Temer para vice. Que o Lula escolheu o Pacolli, escolheu a Dilma". A plateia reagiu negativamente e aquecendo ainda mais o embate, ele perguntou mais uma vez se Maria do Rosário e ela voltou a usar o microfone.

“Tenho ouvido muito Ciro falar nisso, mas eu preciso dessa unidade. Se eu estou aqui e Lula não está, e eu acho que é uma injustiça contra Lula, eu também não posso me calar”, rebateu a deputada.

[@#video#@]

Logo depois, o ex-governador do Ceará seguiu provocando e discorreu sobre como se deu a escolha de Fernando Haddad para ser candidato do PT. Nos bastidores eleitorais de 2018, Ciro Gomes ficou insatisfeito porque o PT não subiu no palanque dele e resolveu ter candidato próprio à Presidência da República, mesmo sabendo que Lula estaria enquadrado na Lei da Ficha Limpa, legislação essa que Ciro chamou de “descuidada” e errada.

Neste momento, os presentes começaram a disparar contra Ciro da plateia pelas críticas a Lula e a sanção da Lei da Ficha Limpa. Com os ânimos alterados, o pedetista voltou a se defender: “Não por nada. Quem causou polêmica ao redor do Lula foi de novo Maria do Rosário. Alguém aqui desconfia que Maria do Rosário é ‘Lula fiel’, falou em ‘Lula livre’, fez todos os gestos. Todo mundo já sabe, Tu precisa mostrar isso toda hora?”, indagou, alfinetando a deputada.

Maria do Rosário aproveitou a deixa e interrompeu mais uma vez o discurso de Ciro: "Você está magoado e mágoa não é boa conselheira, mas eu me sinto na obrigação moral de responder pelo Lula".

Disparos e ironias de ambos os lados foi deixando o clima cada vez mais tenso. “Pode dizer que eu estou magoado. Todo mundo sabia que o Lula não seria viabilizado pela Justiça Eleitoral e o Lula faz o quê? Impõe a candidatura dele, sacrifica Marília Arraes aqui e faltando dias para a eleição escolhe o Haddad”, bradou Ciro.

E, ao completar, se dirigiu a Maria do Rosário: “eu não falei mal do Lula porra, falei que ele está condenado em segunda instância. Quem não vê a realidade é louco”.

A deputada soltou que era preciso unir e Ciro mais uma vez aqueceu: “unir o quê? Quantos votos o PT apalavrou de dar para Marcelo Freixo na Presidência da Câmara? E quantos deu? Ah, eu conheço vocês. Unidade é o cacete”.

Neste momento, ele foi acusado de desrespeitar Maria do Rosário por alguém da plateia e, no microfone, defendeu-se. “Eu estou desrespeitando a mulher? A palavra é minha. Que conversa é essa de desrespeitar a mulher rapaz? Cacete no Ceará é uma espécie de cacetete. Bota seu dedo no bolso seu bosta, venha aqui, seu merda”, alterou-se Ciro Gomes, com a plateia vaiando-o.  

O clima ficou tão acalorado que os deputados federais Marcelo Freixo (PSOL-RJ) e Túlio Gadêlha (PDT) precisaram intervir e tentar acalmar para o encontro não ser encerrado, mas muitos presentes foram para perto da mesa bater boca diretamente com Ciro Gomes.

 Léo Stronda deixou as desavenças de lado e pediu perdão à empresária Nadja Pessoa na tarde desta terça-feira (23). Os participantes do reality A Fazenda se desentenderam na hora da realização da atividades com os animais e Léo falou palavras de baixo calão para Nadja.

"Com todo respeito, na humildade, me perdoa. Eu não tenho o direito de xingar você. Nem eu, nem ninguém aqui", pediu o youtuber. A empresária disse que estava tudo bem, mas não esboçou nenhuma reação de satisfação com o pedido de desculpas.

##RECOMENDA##

A briga que os peões protagonizaram aconteceu quando Nadja viu Léo e Luane no chiqueiro fazendo o trabalho que era destinado à ela. ‘Tá fazendo o que aí? Não preciso de ajuda, vaza’, disse. Léo respondeu que eles não estavam fazendo para ajudá-la e sim para não tomarem punição. Nadja continuou a gritar com eles e o youtuber começou a xingar a participante, que o chamou de mentiroso. “Mentiroso é meu p**’”, disse ele.

Assista ao vídeo da briga:

[@#video#@]

LeiaJá também

A Fazenda: Léo diz que vai bater em Nadja

A Fazenda: Luane diz que Nadja devia acordar apanhando

Além de ser dia de eliminação, a noite desta quinta-feira (18) trouxe mais uma discussão acalorada na sede do reality A fazenda. As peoas Gabi Prado e Fernanda Lacerda bateram boca e a amizade entre as duas ficou bastante abalada.

O desentendimento aconteceu na hora de decidir quem do grupo Água iria disputar a Prova de Fogo. Fernanda, conhecida como a 'Mendigata' do programa Pânico na TV, disse que não queria encarar Sertanejo na disputa e sugeriu que Gabi fosse. A digital influencer não gostou e o bate-boca começou.

##RECOMENDA##

Durante a briga, Gabi falou que sempre defendeu Fernanda e disse que é uma pessoa que tem palavra. As duas se exaltaram e Mendigata chamou Gabi de ‘louca’ e ‘bipolar’. Na madruga desta sexta-feira (19), Fernanda disputou a prova e perdeu. Ela escolheu levar Caique e Chulapa para a baia.

Assista o vídeo:

[@#video#@]

Por Lídia Dias

Perto de completar um mês de confinamento, os participantes do reality A fazenda já protagonizaram diversas brigas. Na noite desta quarta-feira (10), as peoas Fernanda Lacerda e Catia Pagonete se desentenderam e dispararam críticas uma para outra.

A discussão começou quando Fernanda, conhecida como a 'Mendigata' do programa Pânico na TV, insinuou que Catia era uma ‘discípula’ de Ana Paula Renault e que abaixava a cabeça quando a ex-BBB falava. Catia não gostou do comentário e questionou Fernanda, que sem pensar duas vezes disse que estava se referindo a ela mesmo, Catia por sua vez falou que simplesmente gostava de Ana Paula.

##RECOMENDA##

“Como é que você consegue gostar de um ser humano desses? Por que é igual, né? A energia é igual”, rebateu Mendigata.

O bate-boca terminou quando Fernanda chamou Catia de ‘paquitinha aposentada’ e a ex-assistente de palco de Xuxa soltou “Você é o que? Paniquete que mostra o c*? Quem mostra o c* na televisão, é o que?”.

Confira o vídeo:

[@#video#@]

 A formação da Roça na noite desta segunda-feira (8) foi marcada por mais uma discussão no reality show A Fazenda. Desta vez, Rafael Ilha e Gabi Prado começaram um bate-boca logo após o segundo intervalo. Durante a briga, o ex-polegar ameaçou Gabi e disse "Depois eu vou mostrar pra você quem é o babaca, tá bom?"

A discussão começou quando Gabi sugeriu que Rafael indicaria ela para compor a 'Roça', os dois se desentenderam e Gabi disse que Rafael era um 'babaca' e que 'estava preso no lugar errado'. Após o ex-polegar ameaçar Gabi, ela disse que não tinha medo dele e o ex-polegar completou a intimidação dizendo "Depois eu vou dá o seu 'tetezinho' lá e cima, pra você acalmar. Uma mamadeira, lá em cima pra você. Isso é fome".

##RECOMENDA##

Rafael e Gabi se desentendem desde a primeira semana do reality e na tarde desta segunda-feira (8), o músico já tinha ameaçado a peoa para os outros participantes. "Acabou falta de respeito, acabou dignidade, agora minha paciência acabou com a Gabrielle. Daqui para frente é na ignorância, próxima vez que essa piveta me desrespeitar, vocês vão ver que eu vou fazer com ela". Ele ainda completou, “Nem que eu tenha de enfiar bosta na boca dela para aprender me respeitar. Eu não tô brincando, a partir de agora é chumbo grosso para ela".

Confira o vídeo:

 [@#video#@]

Por Lídia Dias

A noite desta terça-feira (2) foi marcada por mais um bate boca no reality A Fazenda. A discussão teve como protagonistas Ana Paula Renault e Nadja Pessoa, após a prova do fazendeiro. No meio da briga, Ana Paula disparou: "Gente como você tem que passar por cima, tem que cortar pela raiz"' e Nadja retrucou: "Passa por cima de mim".

Enquanto a briga acontecia, os demais peões observavam, até que o jogador Aloísio Chulapa, um dos pivôs da discórdia, se levantou, pediu para que elas parassem e depois saiu da sala. Nadja terminou a briga chamando Ana Paula de riquinha e mimada.

##RECOMENDA##

Assista ao vídeo:

[@#video#@]

As duas fazem parte do grupo Àgua, mas estão se desentendendo desde que o grupo começou a articular uma estratégia para votarem na mesma pessoa. Ana Paula se irritou e alegou não concordar. Na segunda-feira (1) a ex-BBB se alterou quando foi indicar Nadja para a Roça e a chamou de 'víbora e nojenta'.

Por Lídia Dias

Os ânimos ficaram exaltados no episódio do Batalha dos Confeiteiros que foi ao ar na última quarta-feira, dia 2. Teve participante passando mal, eliminação dupla e a presença de Buddy Valastro não impediu uma discussão quente entre os competidores!

O terceiro episódio começou com o Desafio do Confeiteiro, em que os participantes tiveram que criar pratos doces com aparência de salgado. Quem levou a melhor foi Elisabeth, com um strogonoff doce. Como prêmio, a vencedora ganhou o direito de desaparecer com dois participantes por duas horas durante o Desafio de Eliminação e os escolhidos foram Iara e Luiz.

##RECOMENDA##

Nesta etapa, valendo a permanência no reality, os participantes foram desafiados a criar bolos com a temática circense. Vinícius passou mal durante a decoração e Buddy surpreendeu ao eliminar duas pessoas: Alê e Suyan.

Antes disso, rolou bate boca entre Cleverson e Elisabeth:

- Meu Deus, essa mulher não é humana, disparou o professor de artes em frente aos jurados.

- Esse menino é um artista, retrucou Elisabeth.

Durante passeio com a filha Antônia, de nove anos, no Shopping Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro, Camila Pitanga foi chama por uma desconhecida de "petista escrota". A atriz rebateu o insulto e uma discussão foi iniciada.

Na ocasião, pessoas que circulavam pelo local conseguiram conter o bate boca, que aconteceu no último domingo (18). Mais calma, Camila pediu paz e que a mulher a deixasse passar com a filha. Após a discussão, a artista continuou o passeio com a menina.

##RECOMENDA##

LeiaJá Também

--> Tico Santa Cruz e Eduardo Bolsonaro trocam insultos na web

 

--> Danilo Gentili debocha do processo de Maria do Rosário

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes protagonizaram hoje (19) mais um embate no plenário da Corte em torno de questões relativas a investigações contra políticos.

Após Mendes repetir críticas contra o trabalho da Procuradoria-Geral da República (PGR) nas denúncias contra o presidente Michel Temer, Barroso ergueu o tom de voz para afirmar que “vivemos uma tragédia brasileira, a tragédia da corrupção que se espalhou de alto a baixo sem cerimônia”.

##RECOMENDA##

Barroso recorreu aos elementos de prova anexados à denúncia para defender o trabalho da PGR. “Eu gostaria de dizer que eu ouvi o áudio ‘tem que manter isso aí, viu’. Eu quero dizer que eu vi a fita, eu vi a mala de dinheiro, eu vi a corridinha na televisão. Eu li o depoimento de Youssef. Eu li o depoimento de Funaro”, disse o ministro ao citar episódios recentes.

“Eu não acho que há uma investigação irresponsável. Há um país que se perdeu pelo caminho, naturalizou as coisas erradas, e nós temos o dever de enfrentar isso e de fazer um novo país, de ensinar as novas gerações de que vale a pena fazer honesto, sem punitivismo, sem vingadores mascarados, mas também sem achar que ricos criminosos têm imunidade”, acrescentou o ministro.

Antes, Gilmar Mendes havia classificado a investigação conduzida, no caso pelo ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de caótica, contraditória e mal feita, representando “vexame institucional completo de gente que não sabe investigar. O que nós estamos vendo aqui na verdade é um grande caos. Uma grande bagunça. Serviço mal feito, apressado, de corta e cola”.

“As pessoas ficam entusiasmadas, havia aqui inclusive no plenário uns poucos janozistas”, disse Gilmar Mendes.

Controvérsia

Um dos principais pontos de discordância entre os ministros diz respeito a uma gravação feita pelo empresário Joesley Batista, da JBS, de uma conversa com Temer, na qual o presidente diz a frase “tem que manter isso aí”, que, para Janot configura anuência para a compra de silêncio do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

O áudio foi anexado por Janot a uma denúncia de obstrução das investigações contra Temer, mas depois teve sua autenticidade questionada por não ter sido alvo de uma perícia prévia pela Polícia Federal (PF).

A discussão entre Mendes e Barroso se deu durante o julgamento, na manhã desta terça-feira, sobre a continuidade das investigações contra os denunciados sem foro privilegiado no STF, após a Câmara ter decidido, em outubro, barrar o prosseguimento da denúncia por organização criminosa contra o presidente Michel Temer.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello classificou como "péssimo" o episódio em que o presidente da Corte, Joaquim Barbosa, expulsou nesta quarta-feira o advogado Luiz Fernando Pacheco do plenário da Corte. Pacheco fez uma intervenção no plenário requerendo que Barbosa colocasse em julgamento um recurso no qual pede a transferência de seu cliente, o ex-deputado José Genoino, para a prisão domiciliar. Ele alega que Genoino está com problemas de saúde e corre riscos na cadeia.

"(Foi) Ruim em termos de Estado Democrático de Direito. O regime é um regime essencialmente democrático e o advogado tem, pelo estatuto da advocacia, e estamos submetidos ao princípio da legalidade, o direito à palavra", afirmou Marco Aurélio. O ministro disse que daqui a dois dias completará 24 anos no STF e que nesse período nunca presenciou situação semelhante.

##RECOMENDA##

Segundo Marco Aurélio, "nada surge sem uma causa". "E deve haver uma causa. E a causa, eu aponto como não haver ainda o relator, o presidente, trazido os agravos (recursos) à mesa (para julgamento pelo plenário)", comentou. Para ele, o presidente do STF deveria colocar imediatamente em julgamento os recursos pelo plenário. Na opinião de Marco Aurélio, "a atitude (do advogado) chegou ao extremo". Mas o ministro disse que "o constituído deve contas ao constituinte". "E ele, ao atuar, deve atuar com desassombro, sem receito de desagradar a quem quer que seja."

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, determinou a seguranças da Corte que retirassem do plenário o advogado Luiz Fernando Pacheco, que defende o ex-deputado federal José Genoino, preso por participação no esquema do mensalão.

No início da sessão plenária desta quarta-feira, Joaquim Barbosa decidiu colocar em julgamento processos que definirão a divisão de cadeiras na Câmara dos Deputados. Pacheco foi à tribuna e fez uma intervenção. Ele disse que rogava para que Barbosa colocasse em pauta um recurso com o qual pretende garantir o retorno de Genoino para a prisão domiciliar. O advogado sustenta que o ex-deputado está com problemas de saúde e que corre risco na cadeia.

##RECOMENDA##

Depois de Pacheco afirmar que o presidente do STF deveria honrar o tribunal e colocar o recurso em julgamento, Barbosa determinou aos seguranças que retirassem o advogado do plenário. "O senhor pode cortar a palavra. Vou continuar falando", reagiu. Ao ser levado pelos seguranças, Pacheco gritou que era "abuso de autoridade". Barbosa respondeu: Quem está abusando de autoridade é Vossa Excelência. A República não pertence à Vossa Excelência e nem a sua grei, saiba disso."

Já fora do prédio do STF, Pacheco deu uma curta entrevista aos jornalistas. Ele disse que Joaquim está com o recurso em mãos há dez dias, mas não coloca o processo em julgamento. "Ele sonega aos seus pares a jurisdição. Sonega ao réu a jurisdição. Não traz em pauta o processo porque sabe que será vencido. Então a nossa manifestação hoje foi nesse sentido", disse o advogado. Após o episódio, Joaquim Barbosa saiu do plenário do Supremo.

Uma discussão remanescente do julgamento do mensalão foi o motivo de novo bate-boca entre ministros do Supremo Tribunal Federal. Desta vez, os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski discutiram rispidamente sobre o desmembramento de um inquérito aberto contra o deputado Anthony Garotinho e o candidato à prefeitura de Campos dos Goytacazes (RJ) Geraldo Pudim.

Lewandowski reclamou que Gilmar Mendes apontara uma suposta contradição em seu voto. Assim como no mensalão, Lewandowski defendeu que o Supremo só julgasse os réus que tivessem foro privilegiado. Assim, os ministros só julgariam a denúncia contra Anthony Garotinho. O restante do processo desceria para a primeira instância. Gilmar Mendes lembrou que, em inquérito aberto contra o deputado Paulo Maluf (PP-SP), Lewandowski defendeu posição contrária. A discussão entre os dois começou. "Como sempre Vossa Excelência de forma, diríamos assim, professoral e magistral se compraz em encontrar contradições em meus votos", reclamou Lewandowski. Gilmar Mendes tentou contemporizar. "Por favor, o que é isso?". "Essa já não é a primeira vez. Aliás, com muita humildade, eu recebo eventuais corrigendas de vossa excelência. Na verdade, nós aqui não estamos numa academia, estamos numa Suprema Corte onde todos são iguais", afirmou Lewandowski. "Por favor, não venha apontar incongruências em meu voto", enfatizou Lewandowski.

##RECOMENDA##

Gilmar Mendes novamente tentou contemporizar: "Eu não estou apontando". E Lewandowski acrescentou: "Se for para apontar incongruências poderei apontar várias incongruências que se registraram na história dessa Corte". A discussão prosseguiu, sem a interferência do presidente do tribunal, Carlos Ayres Britto. "Não sou aluno de vossa excelência", afirmou Lewandowski. "Eu não vou admitir isso nenhuma vez mais. Que isso fique bem claro, porque se não vamos travar uma comparação de votos e isso não vai ficar bem", acrescentou. E depois completou: "Não sou aluno. Sou professor na mesma categoria que vossa excelência e numa universidade de renome (a USP). Não vou aceitar lições".

Gilmar Mendes então elevou o tom: "Vossa Excelência pode fazer a comparação que quiser e vossa excelência não vai impedir que eu me manifeste em plenário em relação a pontos que nós estamos discutindo aqui". "Vossa Excelência está se revelando muito sensível", criticou Gilmar Mendes.

Só então Carlos Ayres Britto intercedeu e a discussão arrefeceu. Lewandowski e Gilmar Mendes já discutiram em outros momento no tribunal. No julgamento do mensalão, Lewandowski já havia reclamado de colegas que alegaram haver contradições em seus votos. No final das contas, apesar do bate-boca, Gilmar Mendes e Lewandowski votaram no mesmo sentido: pela rejeição da denúncia do Ministério Público contra Anthony Garotinho por compra de votos nas eleições municipais em Campos em 2004. A denúncia contra os demais investigados foi remetida para a primeira instância, como defendeu o ministro Lewandowski. O processo prescreve no próximo dia 29. Por isso, o tribunal decidiu encaminhar ainda esta quarta o processo para o juiz responsável.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando