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Uma mulher de 23 anos morreu e um de seus filhos, um bebê de 1 ano e 3 meses, está desaparecido depois de a casa na qual moravam, no fim da Rua do Ocidente, no bairro periférico de Fazenda Grande do Retiro, em Salvador, ser parcialmente destruída por um deslizamento de terra, na manhã desta segunda-feira. Equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil seguiam no local durante a noite, tentando localizar o bebê.

O deslizamento ocorreu pouco antes das 8 horas, quando cinco moradores do imóvel, de dois andares, se preparavam para sair. Vizinhos da casa ajudaram a retirar três pessoas do local, com ferimentos leves. Tainã de Jesus foi localizada sob os escombros por volta das 16 horas. Apesar de ter recebido atendimento médico ainda antes de ser retirada do imóvel, a jovem não resistiu aos ferimentos.

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A forte chuva que atingiu a cidade entre a noite de domingo e o começo da tarde desta segunda-feira causou muitos transtornos. Algumas das principais vias da cidade, como a Avenida Paralela, a mais movimentada de Salvador, tiveram trechos interditados por alagamentos.

Um deslizamento de terra fechou, ainda no domingo, a Avenida Contorno, uma das principais ligações entre as Cidades Alta e Baixa. Parte do trânsito foi liberada no fim da manhã desta segunda, mas houve diversos congestionamentos na região do centro ao longo do dia.

Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), choveu, entre a manhã de domingo, 16, e a desta segunda, em Salvador, 61,8 milímetros e a média histórica de chuvas na cidade em junho, de 251 milímetros, já foi atingida.

Uma mulher foi assassinada dentro de um ônibus, no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR), na manhã deste domingo (2). O crime ocorreu no veículo que fazia a linha Ponte dos Carvalhos/Cajueiro Seco.

No momento do crime, Denise Mariano da Silva, de 20 minutos, carregava um bebê no colo e estava acompanhada de uma amiga. Ela teria discutido com o assassino, ainda não identificado, momentos antes de subir no veículo.

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O suspeito entrou no ônibus, tirou a criança dos braços da vítima e efetuou três disparos. A amiga de Denise e o bebê estão desaparecidos. O autor dos disparos também não foi localizado. A polícia continua investigando o caso na tentativa de identificar o assassino e a motivação do crime.

 

O recém-nascido chinês preso acidentalmente em um encanamento de esgoto depois que sua mãe deu à luz em um banheiro recebeu alta médica cinco dias após o incidente, informaram nesta quinta-feira meios de comunicação estatais.

O bebê nascido em Jinhua, na província de Zhejiang (leste), "deixou o hospital na noite de quarta-feira com seus familiares", indicou a agência de notícias oficial Xinhua.

Sua mãe, avós e o suposto pai, que planeja se submeter a um teste de paternidade, cuidarão dele, acrescentou a agência citando autoridades locais.

O caso do bebê, chamado pelas enfermeiras de "Bebê Nº 59", pelo número de sua incubadora, despertou interesse no mundo inteiro.

A mãe, de 22 anos e solteira, ocultou sua gravidez e deu à luz de maneira inesperada quando estava em um banheiro turco no sábado, onde o recém-nascido caiu e ficou preso em um encanamento de 10 centímetros de diâmetro.

Os serviços de resgate levaram uma hora para cortar o cano, utilizando serras e outros equipamentos para retirar o bebê.

O menino de 2,3 quilos permaneceu preso de duas a três horas e sofreu alguns cortes no rosto e nas extremidades. Depois de ser libertado, foi levado imediatamente ao hospital e colocado em uma incubadora.

"Nossas investigações mostram que foi um acidente", disse à AFP um oficial da polícia local, que pediu o anonimato, e confirmou que não serão apresentadas acusações contra a mãe.

A mãe "tentou agarrar o recém-nascido antes que ele caísse, mas seu corpo era muito escorregadio", disse a Xinhua, citando fontes policiais.

Um bebê recém-nascido foi resgatado de uma tubulação de esgoto em um prédio da China, depois de cair no vaso sanitário, anunciou a polícia, em um caso que provocou choque e revolta no país.

A mãe da criança, de 22 anos, que não é casada, escondeu a gravidez dos vizinhos pelo medo de ser vítima de preconceito, afirmou um policial de Jinhua, na província de Zhejiang, leste da China.

Ela deu à luz de maneira inesperada quando foi ao banheiro no sábado e a criança caiu no vaso sanitário, segundo a polícia.

A mãe telefonou para o senhorio e disse que ouviu "barulhos estranhos" na tubulação. O proprietário do imóvel ligou para a polícia depois de localizar a criança.

As tentativas de retirar o bebê falharam e a equipe de resgate foi obrigada a cortar um trecho de 10 centímetros de diâmetro do conduto, com o recém-nascido dentro. Em seguida levaram a criança para um hospital.

Bombeiros e médicos passaram quase uma hora retirando a tubulação, pedaço por pedaço, com serras e alicates, para finalmente retirar o bebê, que ainda tinha a placenta junto ao corpo.

Do momento em que foi localizado até a retirada da tubulação, o menino passou de duas a três horas preso, segundo a polícia.

"A mulher estava no local durante todo o processo de resgate e admitiu (que era a mãe) quando nós perguntamos", disse um policial.

O pai ainda não foi localizado.

A polícia investiga para determinar se a mãe teve a intenção de jogar a criança no vaso, antes de decidir se ela será indiciada.

O menino de 2,3 quilos sofreu alguns cortes no rosto, pernas e braços e foi colocado em uma incubadora no hospital.

As primeiras notícias divulgadas pela imprensa local afirmavam que a criança foi jogada de modo deliberado no vaso.

De acordo com fontes médicas, o bebê está bem e já pode receber alta. A mãe está em condição crítica por complicações no momento do parto.

O caso provocou uma forte reação dos chineses nas redes sociais, com muitas mensagens de desejo de recuperação ao bebê.

Bebês chineses nascidos fora do casamento muitas vezes são abandonados em consequência das pressões sociais e financeiras. A política do filho único do país também pode representar multas pesadas para os casais que têm mais de um bebê.

O bebê Lucas Pereira Abrão, de 45 dias, morreu na madrugada de segunda-feira, 20, na Santa Casa de Misericórdia de Santos, após a família lutar para remover a criança até o Instituto do Coração, em São Paulo, onde o bebê, que nasceu com uma cardiopatia congênita, passaria por uma cirurgia cardíaca. A vaga no hospital paulistano estava garantida e, para que o bebê fosse removido com segurança, a família obteve uma liminar na Justiça para que o governo do Estado o removesse de helicóptero até a capital.

Por não contarem com o dinheiro para contratar um helicóptero, cerca de R$ 5.700, os pais do bebê, Georgia de Paula Gimenes e Rodrigo Romeiro Abrão, recorreram à Defensoria Pública de Santos para conseguir a transferência. O mandado de intimação foi assinado pelo juiz Evandro Renato Pereira, da Vara da Infância e da Juventude, no início da semana passada.

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Com a morte do bebê, o pai de Lucas já anunciou que pretende entrar com ação contra o Estado. "Foi um absurdo o que fizeram com a vida do meu filho porque o tempo todo ficou patente o jogo de empurra por parte do governo do Estado", acusa Abrão.

Caso

O menino estava internado na Santa Casa desde o dia 1º, quando os médicos informaram aos pais que só uma cirurgia poderia curá-lo e que o procedimento só poderia ser feito na capital paulista, uma vez que a Santa Casa não possui uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para esse fim.

Na sexta-feira, 17, o Departamento Regional de Saúde da Baixada Santista afirmou que, de acordo com informações prestadas pela Santa Casa, a criança não apresentava condições clínicas nem para o procedimento cirúrgico e nem para remoção. De acordo com nota emitida pela Secretaria da Saúde, a Central de Regulação de Oferta de Serviço de Saúde (Cross), o bebê apresentava séria infecção no sábado, 18, impossibilitando sua transferência para outra unidade de saúde, conforme protocolos clínicos.

A Central de Regulação esclarece ainda que em momento algum a Santa Casa de Santos encaminhou laudo informando sobre a melhora do quadro clínico do paciente que permitisse sua remoção para atendimento na capital. "Nos boletins repassados, consta que havia quadro infeccioso vigente e que o bebê respirava apenas com a ajuda de aparelhos, havendo contraindicação da equipe para a correção cirúrgica imediata".

Dois homens foram presos após sequestrar e roubar uma empresária de 29 anos e seus dois filhos pequenos, na Vila Jacuí, zona leste da capital paulista, na noite de sexta-feira (3). Os assaltantes estavam armados e ameaçaram a família com um revólver. Os objetos roubados foram recuperados. Ninguém ficou ferido.

A empresária foi abordada por volta das 21h na Rua Olavo Egídio de Souza Aranha. Os ladrões mandaram a vítima ir para o banco de trás, onde estavam os filhos dela - de 7 anos e cinco meses. Os bandidos pegaram dois celulares, um relógio e R$ 178 da mulher. A polícia suspeita que os sequestradores pretendiam usar os cartões da empresária para fazer saques em algum banco.

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Uma testemunha presenciou a cena e ligou para a Polícia Militar. Os policiais perseguiram o carro e o fizeram parar na esquina da Avenida Jacu Pêssego com a Rua Engenheiro José Cruz de Oliveira, onde o desempregado Alef do Nascimento, de 19 anos, e um adolescente de 17 anos foram detidos. Com eles, a polícia apreendeu um revólver calibre 32.

Uma bebê recém-nascido foi encontrada no bairro de Arthur Lundgren II, próximo ao Bar da Charque, no município de Paulista, no Grande Recife. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, a criança estava em bom estado de saúde e, pelas roupas, havia sido deixada há pouco tempo no local.

Ainda segundo os Bombeiros, as informações da pequena foram feitas através de moradores do local. Ela foi levada para a Maternidade Brito de Albuquerque, em Olinda, também no Grande Recife. 

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A Polícia Militar prendeu uma mulher de 23 anos e um casal que estavam negociando um bebê de um ano e dois meses nesta segunda-feira, em Porto Alegre. A denúncia foi feita pelo cliente de um restaurante do centro da cidade que ouviu a conversa dos três na mesa ao lado da que estava enquanto almoçava. Uma equipe de policiais foi ao local e, ao entrar, percebeu a surpresa dos três.

O casal e a mulher, mãe da criança, informaram inicialmente que eram amigos, mas caíram em contradições. A jovem acabou revelando que mora em Mogi das Cruzes (SP), chegou à capital gaúcha pela manhã e embarcaria de volta à tarde, alegando que entregaria o menino por falta de condições para criá-lo. O casal negou que estivesse comprando a criança. Os três foram encaminhados a uma delegacia da Polícia Civil e poderão enfrentar o processo em liberdade, se pagarem fiança. A criança ficou sob a guarda do Conselho Tutelar.

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Foi enterrado nesta quinta-feira, 18, no cemitério do Murundu, em Realengo, zona oeste do Rio, o corpo da menina Kawany Vitoria Agostinho de Souza, de 3 meses, atropelada na tarde de quarta-feira por um carro em Padre Miguel.

A mãe de Kawany, Jéssica Agostinho, estava com ela quando houve o acidente, mas não ficou ferida. Testemunhas acusam o motorista, que tem 57 anos, de estar alcoolizado. O carrinho onde estava o bebê foi imprensado contra um poste. O motorista sofreu traumatismo craniano e foi agredido após o atropelamento, antes de ser levado por policiais a um hospital. Ele está internado em estado grave. O carro foi incendiado por moradores das imediações.

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A Polícia Civil resgatou nesta quinta-feira (11), o bebê sequestrado em Garanhuns nesta semana. Edivânia Severino da Silva, a sequestradora, cuja foto havia sido divulgada nesta quarta (10), foi presa na cidade de União, em Alagoas. Ela e o bebê estão sendo levados para a cidade de origem da criança, no Agreste Pernambucano.

A mãe da criança Zuleide da Conceição, que mora em Canhotinho, também no Agreste, disse que um casal ofereceu um seguro maternidade e que por isso ela teria ido até Garanhuns para receber o benefício. Ao chegar ao hotel, onde havia sido marcado o encontro, uma médica teria dado medicamentos que a fizeram dormir. Ao acordar, ela percebeu que o bebê não estava mais no quarto.

O corpo de um bebê de sete meses foi encontrado morto em uma lavanderia de Aracaju, na última segunda (25), em meio a sacolas de roupas e lençóis infectados, oriundas do Hospital Regional José Franco, do município de Nossa Senhora do Socorro.

O bebê nasceu prematuro no último domingo (25) pesando 900 gramas e morreu 24 horas depois. Ainda não se sabe como o corpo do recém-nascido foi parar na lavanderia, por isso uma sindicância será aberta pela Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) para apurar o caso.

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) fez pronunciamento em nota e afirmou que assim que soube do caso realizou todos os trâmites necessários e fez apoio logístico para a família do bebê. 

 

O Tribunal do Júri de Votuporanga (SP) condenou a 60 anos de prisão Braw Michel Verde, de 27 anos, por dupla tentativa de homicídio e pelo homicídio de um bebê de 10 meses. Os crimes ocorreram em 2011. Verde havia sido denunciado à Polícia Militar pelo alto volume do som do carro parado na frente de seu bar.

Pensando que a reclamação partira dos vizinhos, Verde disparou quatro tiros pela janela da casa da família. Um matou a criança, que estava no colo da bisavó, e outro feriu um tio. A defesa vai recorrer. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A princesa Caroline de Mônaco anunciou nesta sexta-feira o nascimento de seu primeiro neto, filho de seu primogênito, Andrea Casiraghi, com a brasileira Tatiana Santo Domingo. "Sua alteza real a princesa de Hannover e a senhora Vera Santo Domingo têm a alegria de anunciar o nascimento de seu neto, no dia 21 de março de 2013", indicou um comunicado oficial.

"A mãe e o filho gozam de boa saúde", acrescentam as duas avós, sem revelar o nome do bebê. Andrea Casiraghi é o primeiro sobrinho do príncipe Albert II de Mônaco e atualmente é o segundo na ordem de sucessão ao trono do principado, imediatamente atrás de sua mãe, Caroline. Seu filho passa a ser o terceiro na ordem de sucessão.

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Um bebê, com apenas dez dias de vida, foi socorrido por telefone com o auxílio de uma bombeira identificada como Sabrina. De acordo com informações da corporação, o recém-nascido sofreu um engasgo e a tia da criança ligou para os bombeiros para saber o que fazer.

O atendimento foi no distrito de Cruz de Rebouças, em Igarassu, no Grande Recife, por volta das 9h deste sábado (16). A bombeira instruiu a tia da vítima, Wilma, a realizar a manobra de “tapotagem”, que consiste em batidas leves nas costas do bebê e depois de instantes a criança desengasgou. 

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De acordo com assessoria de imprensa do órgão, ligações acerca destas ocorrências são rotineiras. Eles orientam que a qualquer indício de engasgo, quem estiver próximo da vítima deve ligar imediatamente para o 193. 

O delegado Jairo Luiz Duarte, de Piraí do Sul, vai pedir a exumação do corpo de um bebê nascido no Hospital Anna Fiorillo Menarim, em Castro (156 quilômetros de Curitiba), que foi considerado morto pelo obstetra e levado para o necrotério do hospital, na última segunda-feira (11), de onde foi resgatado antes de morrer.

O pai da criança, Gilmar de Farias, disse que, segundo relato da esposa, Katisilva de Fátima Viana, logo após o nascimento do filho o obstetra disse que o bebê estava morto e o entregou para uma enfermeira. "Fomos vê-lo no necrotério e minha sogra percebeu sua respiração. O pessoal do hospital o levou para uma incubadora, o entubaram, mas logo em seguida ele morreu. Talvez se não tivesse sido levado para lá poderia ter sobrevivido", lamentou. O hospital abriu uma sindicância.

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Segundo o delegado, que está em Castro para ouvir os depoimentos das testemunhas, a análise do legista indicará se houve imprudência médica. "Com a exumação será possível, por meio da avaliação do legista, sabermos o que aconteceu, quanto tempo ele se manteve vivo e o que provocou sua morte", disse. Caso o médico seja considerado responsável, ele poderá responder por homicídio. "Os depoimentos estão sendo fortes, muito seguros e depois da análise do IML ele será chamado a depor", afirmou Duarte. O médico José Fernando está afastado das atividades durante o processo.

O pediatra Joaquim Conceição Oliveira, que também é diretor do hospital, depôs nesta quarta-feira. "Ele falou que ainda sentiu a respiração da criança", disse o delegado.

O pai do bebê disse que ainda estava chocado com a tragédia. "Temos um filho de oito anos e programamos uma criança para agora, estávamos bem felizes até que aconteceu essa tragédia. A imagem dele em uma caixinha de papelão dentro do necrotério, frio, tudo isso é muito chocante. Esperamos por justiça", afirmou. O bebê nasceu prematuro, com seis meses e pesava 650 gramas.

O relato da cura funcional de um bebê infectado por HIV nos EUA repercutiu intensamente no meio científico. Porém, mais investigações são necessárias para constatar se os procedimentos adotados neste caso teriam os mesmos resultados em outros bebês. Também é preciso observar o paciente por mais tempo, para saber se o vírus permanecerá inativo durante toda sua vida.

O ineditismo da situação deve-se ao fato de o vírus ter sido detectado no sangue do bebê em exames feitos no 2.º, 7.º, 12.º e 20.º dias de vida, antes de se tornar indetectável, no 29.º dia. O recém-nascido recebeu um coquetel de três drogas antirretrovirais apenas 30 horas após o nascimento. O tratamento continuou até os 18 meses de idade, período em que a carga viral ficou indetectável. Nesse momento, a mãe do bebê interrompeu o tratamento por dez meses, contrariando o protocolo.

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Em geral, quando há infecção confirmada, a suspensão do uso do coquetel não é recomendada, mesmo que a carga viral esteja indetectável no sangue.

Quando o acompanhamento médico do bebê americano foi retomado, constatou-se que pequenas quantidades do vírus permaneciam no sangue, porém sem atividade de replicação - estado chamado de cura funcional. Nesses casos, a pessoa deixa de transmitir o vírus, de tão baixa a quantidade do HIV no sangue.

O infectologista Ésper Kallas, professor de Imunologia Clínica da USP, diz que é preciso cuidado ao se falar em cura. "Na cura funcional, o vírus ainda está no corpo. Nesse caso, o organismo da criança conseguiu fazer ele parar de se reproduzir, por algum motivo que ainda não se conhece." Kallas diz que o bebê deve ser acompanhado, pois o vírus poderá voltar a se reproduzir.

Praxe

O protocolo recomenda que o coquetel com três drogas seja administrado somente após a confirmação da infecção pelo HIV. Caso contrário, se utiliza apenas uma droga. "Quando o tratamento com as três drogas foi iniciado, ainda não se sabia se a criança tinha o vírus, o que só foi constatado 48 horas após o parto. A equipe médica não seguiu nenhuma normatização", diz Jorge Senise, do Núcleo Multidisciplinar de Patologias Infecciosas da Gestação da Unifesp. Ele observa que, quando a mãe não é tratada, os riscos de infecção do bebê varia de 25% a 30%.

Para o infectologista Jacyr Pasternak, do Hospital Albert Einstein, não está claro o que aconteceu. "Não dá para dizer que o vírus vai sumir para sempre. Tem muito adulto que a gente acompanha em que o vírus fica indetectável, mas se parar com a medicação, a doença volta", diz.

O médico Ralcyon Teixeira, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, diz que devem ser feitas outras pesquisas para ver se o mesmo pode acontecer. "Pode ser uma particularidade do tratamento, da criança ou do vírus. Pode ser um vírus mais fraco, por exemplo, ou um sistema imunológico mais forte", afirma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma mulher jogou nesta segunda-feira uma menina de sete meses do apartamento em que a família mora, no terceiro andar de um prédio do bairro Planalto, em Bento Gonçalves (RS). Logo depois, tentou atirar também a outra filha, de dois anos, que ficou pendurada na grade da sacada. As duas crianças foram resgatadas por vizinhos.

A menor, que caiu no teto de uma peça do andar inferior, foi internada no Hospital Tachini, em estado regular. A maior não sofreu ferimentos e ficará temporariamente em casa de parentes.

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Relatos feitos por familiares à polícia indicam que a mulher tem problemas psiquiátricos. Ela também foi encaminhada ao Hospital Tachini e ficou internada para exames, sob custódia da polícia, e deve responder a processo por dupla tentativa de homicídio.

Um bebê que nasceu prematuramente depois que seus pais foram mortos no sábado, em um acidente em Nova York, morreu nesta segunda-feira, disse Isaac Abraham, porta-voz da comunidade judaica ortodoxa da cidade norte-americana. A criança estava em estado grave após os médicos realizarem uma cesariana.

A polícia segue procurando Julio Acevedo, de 44 anos, motorista do BMW que fugiu a pé depois de bater em um táxi em um cruzamento, matando Nachman e Raizy Glauber, ambos de 21 anos. Raizy, grávida de sete meses, e seu marido estavam a caminho de um hospital. O taxista sofreu ferimentos leves e foi liberado.

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Segundo a polícia, Acevedo, que já foi preso por dirigir embriagado em fevereiro, estava a pelo menos 100 km/h, duas vezes acima do limite de velocidade no momento da colisão. Além disso, Acevedo já esteve oito anos na prisão sob a acusação de homicídio e violou a liberdade condicional.

"Nós, da comunidade judaica, estamos exigindo que o promotor indicie o motorista da BMW que causou a morte do casal e da criança por triplo homicídio", afirmou Abraham, em um comunicado. "Este covarde deixou a cena do acidente sem se preocupar em verificar como estavam as pessoas do outro carro.''

A causa do acidente ainda está sob investigação. O motorista do BMW deve, no mínimo, enfrentar a acusação de omissão de socorro. Já o proprietário registrado do veículo, que não estava no carro no momento do acidente, já foi acusado de fraude de seguros. Ele se chama Takia Walker, tem 29 anos e foi preso no domingo.

Uma pessoa familiarizada com a investigação disse que Walker comprou o carro legalmente e, em seguida, o entregou a um outro homem. Os investigadores estão tentando localizar este homem, que teria emprestado ou alugado o carro para Acevedo. As informações são da Associated Press.

Médicos norte-americanos afirmam terem curado um bebê do sexo feminino que nasceu com HIV depois de tratamento precoce com o coquetel antirretroviral, em um caso potencialmente pioneiro que pode oferecer esperança de erradicar a infecção por HIV entre crianças.

O caso anunciando ontem é o primeiro relato da chamada cura funcional de uma criança - um raro evento no qual uma pessoa atinge a remissão, estado em que não precisa mais de drogas e em que exames de sangue não mostram sinais de que o vírus esteja se replicando.

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Mais testes são necessários para ver se o tratamento teria efeito em outras crianças, mas resultados podem mudar a maneira com que bebês de alto risco são tratados e possivelmente levar à cura de crianças com HIV.

"Essa é uma prova de conceito que o HIV pode ser potencialmente curável em crianças", disse Deborah Persaud, uma virologista da Universidade Johns Hopkins, de Baltimore, que apresentou a descoberta na Conferência sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas em Atlanta.

A história da menina - cuja identidade não foi revelada - é diferente do caso famoso do paciente Timothy Ray Brown, conhecido como o "paciente de Berlim", cuja infecção por HIV foi completamente erradicada com um tratamento complexo para leucemia em 2007 que envolveu o transplante de células-tronco de um doador que possuía uma mutação genética que conferia resistência ao HIV.

Quando o bebê nasceu em um hospital rural do Mississippi, a mãe tinha acabado de receber o resultado positivo para o teste de HIV. Como ela não havia feito nenhuma profilaxia durante a gestação, os médicos sabiam que a criança tinha grande risco de estar infectada. Então, o bebê foi transferido para o Centro Médico da Universidade do Mississippi, onde ela passou a ser tratada por uma especialista em crianças com HIV, Hannah Gay.

Por causa do alto risco de infecção, a médica administrou um coquetel com três drogas anti-HIV quando a criança tinha apenas 30 horas de vida. Em gravidezes mais típicas, quando uma mãe infectada com HIV recebe drogas para reduzir o risco de transmissão para a criança, o bebê só receberia uma única droga para reduzir o risco de infecção.

Os pesquisadores acreditam que esse uso precoce do tratamento antirretroviral provavelmente resultou na cura da criança por impedir que o vírus forme conjuntos de células difíceis de tratar conhecidos como reservas virais, que ficam adormecidas e fora do alcance de remédios comuns. Essas reservas "ressuscitam" a infecção por HIV em pacientes que param a terapia, e elas são a razão pela qual a maioria dos indivíduos com HIV necessitam de tratamento pela vida toda.

Depois de iniciar o tratamento, o sistema imunológico do bebê respondeu e testes mostraram que o nível do vírus estava diminuindo, até que se tornou indetectável aos 29 dias de vida. O bebê recebeu tratamento padrão até os 18 meses, mas então parou de comparecer às consultas por 10 meses, período no qual a mãe afirma que a menina não recebeu qualquer medicação.

Quando a criança voltou a ser consultada por Hannah, foram pedidos os exames de sangue padrão para ver como ela estava, antes de voltar a receber o tratamento. O que ela descobriu foi surpreendente. O primeiro teste mostrou que não havia níveis detectáveis de HIV. Assim como o segundo. "Naquele momento, eu sabia que estava lidando com um caso incomum", diz Hannah.

Perplexa, Hannah contatou colegas da Universidade de Massachusetts, que fizeram uma série de exames de sangue mais sofisticados. O primeiro deles buscou reservas silenciosas do vírus, que permanecem dormentes, mas podem replicar se forem ativadas. Então, o grupo procurou pelo DNA do HIV, que indica que o vírus se integrou no material genético da pessoa. Esse teste detectou níveis muito baixos de HIV. Como não havia vírus detectáveis, a equipe médica resolveu suspender a terapia antirretroviral.

O Ministério da Saúde possui um protocolo de prevenção de transmissão vertical (de mãe para filho) do HIV que prevê a profilaxia imediata do bebê logo ao nascer, mesmo que a mãe não tenha recebido antirretrovirais durante a gravidez. O protocolo recomenda que seja feita a quimioprofilaxia do recém-nascido com a Zidovudina (AZT) ainda na sala de parto ou nas duas primeiras horas de vida.

A mulher acusada de roubar um bebê em Chã de Alegria, Zona da Mata Norte de Pernambuco foi presa pela polícia no município de Timbaúba, também Zona da Mata na noite desta quarta-feira (20). Os policiais civis do município localizaram a criminosa após denúncias de populares. O caso foi apresentado nesta manhã na sede da Polícia Civil, no bairro da Boa Vista, área central do Recife.

Ângela Maria da Silva, de 27 anos, havia sido identificada como "Carla" anteriormente. "Ela fez muita amizade com o pessoal que iria ter o bebê até ela conseguir pegar intimidade com alguém para pegar a criança. Ontem, pegamos a criminosa com a recém-nascida, que dizia a todo o momento que era a mãe dela”, afirmou Hebert Martins, delegado que fez a prendeu em flagrante no município de Timbaúba, onde fica a casa da criminosa.

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A tia da menina reconheceu a mulher e confirmou o sequestro do bebê. “Depois da tia ter visto, ela confirmou o sequestro. Ângela falou que estava grávida e o bebê, que nasceu no Imip, nasceu morto, mas mesmo assim ela se sentia mãe. O intuito dela era pegar qualquer criança para substituir a dela”, disse o delegado.

A mulher ficou próxima da avó da criança, que a chamou para passar uma semana na casa dela em Chã de Alegria. Após ser hospedada, a sequestradora esperou o momento oportuno para pegar a criança e foi para casa, afirmando para o marido que era o filho deles.

"Essa versão ainda será investigada para saber se é verdade. Quando confessou o crime, ela disse falava como se a criança fosse dela. Vamos descobrir ainda se ela realmente ficou internada no hospital ou se era história para pegar o bebê", relatou o delegado de Chã de Alegria, Sérgio Moreira.

O caso - O bebê foi retirado da mãe e avó do Instituto Materno Professor Fernando Figueira (Imip) no último dia 16. A criança tinha apenas 15 dias de nascido e foi levada com a acusada para a residência dela, em Timbaúba, onde foi encontrada. Ângela Maria já tinha dois filhos e a polícia vai investigar se o marido dela também teve envolvimento no caso.

A criança já foi devolvida aos familiares. A acusada tinha intenção ainda de registrar a menina em seu nome, fato confirmado pelos documentos retirados do hospital, que estavam adulterados. Ela será indiciada pelos crimes de subtração de incapaz, por fingir ser a mãe da criança e adulteração de documentos. Ela foi encaminhada para a Colônia Penal Bom Pastor, localizado no bairro da Iputinga, na Zona Oeste do Recife. 

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