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Os dois principais rivais do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu nas eleições de abril anunciaram nesta quinta-feira (21) a formação de uma aliança eleitoral para tentar derrotar o chefe de Governo.

Benny Gantz, um respeitado ex-militar, que já foi comandante do Estado-Maior, e o político centrista Yair Lapid anunciaram em comunicados a formação de uma lista conjunta para as eleições de 9 de abril e que devem estabelecer um rodízio à frente do governo em caso de vitória.

Gantz lidera o novo partido Resistência Israel, enquanto Lapid comando o Yesh Atid, que atualmente tem 11 cadeiras das 120 do Parlamento. As pesquisas mostram os dois como os principais adversários de Netanyahu, que acredita na vitória apesar das investigações de corrupção que envolvem seu nome.

O ex-ministro da Defesa Moshe Yaalon se uniu ao partido de Gantz, assim como outro ex-comandante militar, Gabi Ashkenazi, informaram os comunicados.

"Por um sentido de profunda responsabilidade nacional, Benny Gantz, Yair Lapid e Moshe Yaalon decidiram a criação de uma lista unificada que servirá como o novo partido de governo de Israel", afirma o comunicado divulgado pelo Yesh Atid.

"O partido apresentará uma nova equipe de liderança que garantirá a segurança de Israel e reunirá os elementos divididos da sociedade israelense".

Netanyahu foi primeiro-ministro de 1996 a 1999 e retornou ao poder em 2009, somando 13 anos à frente do Executivo. Atualmente lidera o que é considerado o governo mais à direita da história de Israel.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, adiou nesta quarta-feira a reunião que marcou na quinta com o presidente Vladimir Putin por causa da campanha pelas eleições legislativas em Israel.

O principal objetivo do encontro de Netanyahu com Putin era discutir a Síria, um país vizinho de Israel.

Este será o primeiro encontro entre os dois líderes desde novembro e depois que Israel indicou em 21 de janeiro que atacou várias posições do regime sírio - apoiado por Moscou - e de seu aliado iraniano na Síria.

A reunião de quinta coincidia com a data limite para apresentação das lista de candidatos para as legislativas de 9 de abril em Israel.

O presidente Jair Bolsonaro condecorou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, com a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, no grau de Grã-Cruz. O decreto com a homenagem está publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (18). Segundo o Itamaraty, a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul é uma comenda que o presidente do Brasil atribui a personalidades estrangeiras "que se tenham tornado dignas do reconhecimento da nação brasileira".

Na campanha eleitoral, Bolsonaro prometeu transferir a embaixada brasileira em Israel de Tel-Aviv para Jerusalém, o que aproximou os dois líderes, embora a decisão seja controversa e tenha desagradado países árabes. Com a mudança, o Brasil estará admitindo que a capital de Israel é Jerusalém, passando por cima da posição reivindicada pela Palestina e o reconhecimento dos dois Estados deliberado pela ONU.

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Bolsonaro e Netanyahu também já manifestaram a intenção de intensificar e ampliar parcerias entre Brasil e Israel. Netanyahu veio ao País no fim de dezembro e ficou para a posse de Bolsonaro, em uma primeira visita oficial de um primeiro-ministro israelense ao Brasil.

Ao final da visita de Netanyahu no Rio de Janeiro, dias antes da posse, Bolsonaro disse que Brasil e Israel, mais do que parceiros, são "irmãos no futuro, na economia, em tecnologia, em tudo aquilo que possa trazer benefícios para os dois países". Netanyahu agradeceu pela "gentilíssima recepção". "Israel é a terra prometida. E o Brasil é terra da promessa (para o futuro)", afirmou o premiê na ocasião.

O primeiro-ministro destacou que a cooperação entre os dois países poderá trazer "benefícios tremendos aos nossos dois povos, na economia, no emprego, na segurança, na agricultura, recursos hídricos, na indústria".

Netanyahu disse que convidou o presidente Bolsonaro para visitar Israel, e o convite foi aceito. "Ele será bem-vindo como um grande amigo, um grande aliado, um irmão", disse. Bolsonaro planeja visitar Israel até março.

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, visitaram na tarde de hoje (28) a sinagoga Kehilat Yaacov, em Copacabana, no Rio de Janeiro. Eles chegaram pouco depois das 17h, após o almoço e a reunião que tiveram no Forte de Copacabana. Os dois vieram em comitivas separadas. Primeiro, chegou a de Netanyahu e, em seguida, a de Bolsonaro. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) veio na comitiva do pai.

A Rua Capelão Álvares da Silva, onde está localizada a sinagoga, foi interditada ao tráfego. Em frente ao templo, foi colocada uma tenda de plástico branca onde foram direcionados os carros da comitiva para que o presidente eleito do Brasil, o primeiro-ministro de Israel e os integrantes das comitivas pudessem entrar sem serem vistos.

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No fim da cerimônia, houve uma bênção chamada brachá com um cálice de vinho. No judaísmo, antes de ingerir qualquer alimento é pronunciada uma benção, a brachá, que demonstra o reconhecimento que Deus criou todo o universo. Há bençãos específicas para cada diferente tipo de alimento, como o pão e o vinho, e há um bachá agradecendo a Deus por ter proporcionado a alimentação.

O esquema ampliado de segurança visto próximo ao Forte de Copacabana se repetiu ao redor da sinagoga. A operação teve um sniper da Polícia Civil no pátio de um prédio em frente à rua da sinagoga. Um grupo de seis agentes do Comando de Operações Táticas (COT), de elite da Polícia Federal, veio de Brasília para integrar o esquema de segurança. Também há uma ambulância do Corpo de Bombeiros e um veículo da Guarda Municipal.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, desembarcou no Brasil na manhã desta sexta-feira (28), por volta das 11h15, no Aeroporto Tom Jobim/Galeão para participar da cerimônia de posse de Jair Bolsonaro na Presidência do Brasil na próxima semana.

Segundo agenda oficial divulgada anteriormente, o voo teve atraso de duas horas, o que pode apertar a extensa agenda do primeiro-ministro no País até o dia 1º de janeiro, quando retornará a Israel após a cerimônia de posse.

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A previsão é de que do aeroporto carioca, o chefe de Estado israelense siga para um hotel em Copacabana, na zona sul da cidade, de onde sairá para um encontro com reunião com o presidente eleito e o futuro Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e o futuro Ministro da Defesa, Fernando Azevedo.

Na quinta-feira (27), Netanyahu informou pelo Twitter que pretendia discutir os laços de Israel "com o maior país da América Latina, o quinto país mais populoso do mundo", e afirmou que o Brasil é "um país enorme, com enorme potencial para o Estado de Israel, economicamente, diplomaticamente e com relação a segurança".

Também pelo Twitter, Bolsonaro disse que pretende "discutir novos rumos para nossas nações", referindo-se a Brasil e Israel, e defendeu o desenvolvimento tecnológico israelense.

O presidente eleito Jair Bolsonaro publicou no Twitter que vai discutir “novos rumos” nas relações entre o Brasil e Israel e que aguarda o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, que chega nesta sexta-feira (28) ao país.

“Espero a chegada e visita do Primeiro-Ministro @netanyahu. Nos reuniremos e discutiremos novos rumos para nossas nações. As expectativas são as melhores para este momento inédito de nossa história”, disse Bolsonaro. 

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Em um segundo tuíte, publicado quinze minutos depois na rede social, Bolsonaro destacou que “Israel é referência mundial em tecnologia para diversos serviços e isso nos interessa”.

O presidente eleito deve se reunir com o primeiro-ministro de Israel em um almoço no Forte de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro nesta sexta-feira, um dia antes da mudança de Bolsonaro e da família para Brasília. A conversa ocorre após Bolsonaro dizer que pretende transferir a Embaixada do Brasil de Tel Aviv para Jerusalém.

O primeiro-ministro de Israel deve ser um dos 12 chefes de Estado presentes na posse de Jair Bolsonaro na próxima terça-feira (1º). Entre outros, estão os presidentes Mauricio Macri (Argentina), Sebastián Piñera (Chile), Mario Abdo Benítez (Paraguai) e Marcelo Rebelo de Sousa (Portugal) e o secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, chega nesta sexta-feira (29), pela manhã ao Rio de Janeiro. É a primeira vez dele no Brasil onde fica até terça-feira (1º), quando participa da cerimônia de posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro. Nesta sexta-feira, eles almoçam no Forte de Copacabana. Também estarão presentes os futuros ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Fernando Azevedo (Defesa).

Netanyahu desembarca no momento em que Bolsonaro defende a transferência da Embaixada do Brasil em Israel, de TelAviv para Jerusalém. O primeiro país a adotar a mudança foi os Estados Unidos. A medida gera divergências, uma vez que Jerusalém é um território disputado por questões políticas e religiosas entre judeus e muçulmanos.

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O primeiro-ministro visita o Rio e Brasília em meio a dificuldades na política interna israelense. Por falta de consenso em torno de um projeto que fixa novas regras para o serviço militar, o Congresso de Israel antecipou em sete meses as eleiçõesparlamentares que ocorrerão em 9 de abril.     

Agenda

No final da tarde, Netanyahu irá à sinagoga Beit Yaakov para a cerimônia religiosa do shabat. Nos dias em que ficará no Brasil, a agenda do primeiro-ministro será intensa. No domingo, ele se reúne com jornalistas, líderes da comunidade judaica e Amigos Cristãos de Israel.

Na terça-feira (1º), o primeiro-ministro israelense segue do Rio para Brasília, onde participa da solenidade de posse do presidente eleito. Antes Netanyahu se reúne com o presidente de Honduras, Juan Orlando Hernández, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, e o último compromisso no Brasil será com o presidente do Chile, Sebastián Piñera.

Twitter

Ontem (27) à noite, Bolsonaro publicou no Twitter que vai discutir “novos rumos” nas relações entre o Brasil e Israel. “Espero a chegada e visita do Primeiro-Ministro @netanyahu. Nos reuniremos e discutiremos novos rumos para nossas nações. As expectativas são as melhores para este momento inédito de nossa história.”

Em um segundo tuíte, Bolsonaro destacou que “Israel é referência mundial em tecnologia para diversos serviços" e isso interessa ao Brasil.

O governo do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, concordou em realizar eleições antecipadas em 9 de abril, depois que a coalizão governista ficou sem a quantidade necessária de votos para aprovar um projeto de lei recentemente. Netanyahu afirmou que sua coalizão "unanimemente" concordou em desmantelar o governo e realizar uma nova eleição. Em uma reunião do seu grupo político, o Likud, ele listou suas realizações no cargo e disse que esperava que sua atual coalizão nacionalista fosse o "núcleo" do próximo governo também.

As pesquisas mais recentes parecem prever outra vitória sólida de Netanyahu. No entanto, um indiciamento por acusações de corrupção ainda pesam contra o premiê israelense. A coalizão de Netanyahu sofreu com muitas divisões internas nos últimos meses, o que foi agravado depois que Avigdor Lieberman renunciou ao cargo de ministro da Defesa no mês passado para protestar contra o que considerou ser a fraca resposta do governo aos ataques com mísseis vindos da Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas.

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, irá visitar o presidente da Rússia, Vladimir Putin, na próxima quarta-feira (23). O encontro acontecerá em Sochi e os dos líderes deverão discutir "os últimos acontecimentos na região", segundo comunicado.

Israel e Rússia estabeleceram um mecanismo especial para prevenir o atrito entre suas forças aéreas na Síria. Enquanto a Rússia dá apoio ao presidente sírio Bashar Assad, Israel frequentemente ataca carregamentos bélicos direcionados ao Hezbollah, grupo militante anti-Israel que está apoiando Assad. Fonte: Associated Press.

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A mídia israelense informou neste domingo que uma investigação policial recomendou o indiciamento da esposa do primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, por uso indevido de dinheiro público e gasto doméstico inflacionado.

A rede de TV Canal 2, e outros veículos, reportaram que a polícia acredita ter evidências suficientes para levar Sara Netanyahu a julgamento. Segundo a reportagem, ela teria usado recursos do Estado para cuidar do pai, que já morreu, e superfaturado o custo de refeições.

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Em comunicado, a polícia anunciou o fim da investigação, mas deu poucos detalhes. Um porta-voz da polícia não aceitou comentar o tema.

Em um post na sua página na rede social Facebook, o primeiro-ministro negou as acusações. "No comunicado da polícia, não houve recomendação para levar a senhora Netanyahu a julgamento. Ao contrário do que dizem as reportagens, ela não cometeu nenhum crime."

Os Netanyahu há muito tempo enfrentam escrutínio sobre seus gastos. Sara Netanyahu, em particular, tem sido acusada de usar fundos do governo para sustentar seus gostos caros e de suposto comportamento abusivo em relação à equipe.

Em fevereiro, um ex-funcionário ganhou um processo judicial contra ela, alegando ter sido submetido a linguagem abusiva e insultos. Fonte: Associated Press.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, nomeou nesta segunda-feira Dore Gold, um partidário fiel pouco propenso a fazer concessões aos palestinos, para o posto estratégico de diretor-geral das Relações Exteriores, informou o governo.

Gold foi conselheiro de Netanyahu durante seu primeiro governo (1996-1999) e depois foi nomeado embaixador nas Nações Unidas (1997-1999). Posteriormente, foi conselheiro do ex-primeiro-ministro Ariel Sharon. O diplomata participou de várias discussões com os palestinos e árabes.

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Em janeiro de 2014, Netanyahu o chamou para ser conselheiro externo das Relações Exteriores, quando Gold estava à frente do grupo de reflexão Jerusalem Center for Public Affairs.

"Ele é considerado um membro do grupo dos 'falcões' sobre a questão palestina e nunca expressou publicamente o menor apoio a uma solução de dois Estados", ou seja, a coexistência de um Estado palestino e Israel, escreveu na época o jornal Haaretz.

Nascido nos Estados Unidos, Gold denuncia a "ameaça existencial" que o Irã representa para Israel e as "atividades hegemônicas" do país na região. Netanyahu também detém a pasta das Relações Exteriores no governo que acaba de prestar juramento ante o Parlamento.

O primeiro-ministro nomeou Tzipi Hotovely como vice-ministra das Relações Exteriores, num governo em que se destacam os defensores da colonização e contrários a um Estado palestino.

Na quinta-feira, Hotovely declarou que todo o território entre o rio Jordão e o mar Mediterrâneo, incluindo a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, pertence a Israel. No entanto, a indicação de Gold como diretor-geral revela a vontade de Netanyahu de exercer um controle rigoroso sobre o ministério, de acordo com o Haaretz.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pediu desculpas à comunidade árabe em Israel pelos comentários ofensivos que ele fez numa rede social durante a eleição parlamentar na semana passada.

Netanyahu foi acusado de racismo, especialmente pela minoria árabe, quando "alertou" os cidadãos de que a comunidade árabe estava indo "votar em massa", dizendo ser um esforço de grupos de esquerda, financiados com dinheiro externo, para fazer com que o voto de árabes israelenses o colocasse em desvantagem.

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O primeiro-ministro disse que reconhece que seu comentário "ofendeu alguns cidadãos de Israel e a comunidade árabe-israelense". "Isso nunca foi minha intenção. Peço desculpas por isso", disse Netanyahu, que se reuniu com membros da comunidade árabe em sua residência, em Jerusalém. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que a extensão das negociações nucleares com o Irã deve ser usada para aumentar ainda mais a pressão sobre o país para desistir de suas ambições de construção de armas atômicas.

Na avaliação de Netanyahu, se os negociadores internacionais tivessem cumprido o prazo de chegar a um consenso sobre o programa nuclear iraniano no final do mês assado, um acordo teria "efetivamente deixado o Irã no limite de ser uma potencia nuclear".

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Negociadores dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Alemanha estenderam as negociações com o Irã até julho de 2015, com o objetivo de chegar a um acordo até o final de março.

Para Netanyahu, as preocupações de Israel desempenharam um papel fundamental na prevenção de um mau negócio e é determinante que agora o tempo extra seja usado para intensificar e reforçar exigências para que o Irã prove que seu programa nuclear é pacífico, como Teerã alega. "Temos de utilizar o tempo disponível para aumentar a pressão sobre o Irã para

desmantelar a sua capacidade de armas nucleares", afirmou.

O líder israelense falou em um discurso em vídeo exibido em uma conferência sobre política do Oriente Médio no Brookings Institution, em Washington. Ele não entrou em detalhes sobre como a pressão deve ser aumentada.

Algumas autoridades israelenses e parlamentares norte-americanos pediram que os EUA imponha mais sanções ao Irã, mas a administração Obama resiste, alegando que tal medida violaria os termos de um acordo interino alcançado com o Irã e minaria as negociações em curso.

Nos seus comentários, Netanyahu também declarou que a cooperação entre Israel e os estados árabes moderados na luta contra o grupo extremista Estado Islâmico poderia "abrir a porta para a paz" entre Israel e os palestinos. Contudo, ele disse que a liderança palestina deve encerrar provocações contra Israel, se quiser que o conflito se encerre. "O colapso da velha ordem deixou claro para os governos árabes pragmáticos que Israel não é o inimigo", afirmou. Fonte: Associated Press.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, advertiu que o Hamas irá "pagar um preço intolerável" se continuar disparando foguetes contra Israel. Ele deu a entender que irá reavaliar suas operações na Faixa de Gaza, após as tropas israelenses terem destruído túneis construídos pelo Hamas na fronteira entre Israel e Gaza.

Em pronunciamento televisionado, Netanyahu disse que Israel prefere uma solução diplomática para o conflito recorrente com o Hamas, mas vai manter todas as opções militares em aberto para restaurar a segurança aos civis israelenses.

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Os comentários do líder israelense foram feitos depois de 26 dias de lutas, que já deixaram ao menos 1.650 palestinos mortos, a maioria civis, segundo funcionários de saúde palestinos. Do lado israelense, foram 66 mortes, sendo três de soldados.

O Hamas adotou um tom desafiador durante todo o conflito, dizendo que não vai suspender fogo, a menos que haja garantias seguras de que Israel e Egito irão suspender o bloqueio à Faixa de Gaza, que já dura sete anos. "Vamos continuar a resistir até alcançarmos nossos objetivos", disse o porta-voz do Hamas, Fawzi Barhoum, depois do discurso de Netanyahu. Fonte: Associated Press.

O campo de Tamar, localizado no Estado de Israel, começou hoje a produzir gás natural para o país com a promessa de torná-lo independente em energia depois de dois anos de escassez. Em 2011, o surgimento de revoltas políticas no Egito fez com que o país interrompesse um acordo de abastecimento de gás com Israel. Com a produção do novo campo, o Estado judeu terá independência energética por pelo menos três anos, além de se tornar um exportador líquido de gás, segundo o Ministério de Fontes Energéticas e de Água.

De acordo com o Banco de Israel, a produção de gás do campo de Tamar deve elevar o crescimento econômico do país em 1 ponto porcentual. Levando em conta a produção de gás, o Produto Interno Bruto (PIB) deve ter expansão de 3,8% em 2013, ao excluí-lo, Israel deve crescer 2,8% este ano, ante expansão de 3% no ano passado. "Este é um dia importante para a economia de Israel", disse o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, em comunicado. "É algo que vai incrementar a economia de Israel juntamente com todos os cidadãos israelenses."

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A maior parte do gás de Tamar, cujo campo é estimado em 9 trilhões de pés cúbicos (cerca de 0,25 trilhões de metros cúbicos), será inicialmente usada por uma empresa estatal de energia elétrica. A estatal está endividada e teve recentemente de aumentar os preços por causa da escassez de gás. Desde que o gás vindo do Egito foi interrompido em 2011, a companhia elétrica teve de buscar por fontes mais caras de energia, como o diesel.

O Estado de Israel criou recentemente um fundo soberano para lucros provenientes do campo de gás de Tamar e de outro campo próximo, Leviathan, que deve começar a produção no final desta década. As informações são da Dow Jones.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fechou rodovias que levam a uma área da Cisjordânia, em uma preparação para retirar palestinos que montaram tendas na região para protestar contra os planos de construção de um assentamento judaico.

O gabinete de Netanyahu disse neste sábado (12) que o Estado apresentou uma petição na Suprema Corte para revogar uma determinação anterior que bloqueia a retirada dos palestinos. Enquanto isso, o primeiro-ministro pediu que a área fosse declarada uma zona militar fechada e interditou o acesso.

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Os ativistas palestinos montaram tendas na área conhecida como E-1 na sexta-feira, afirmando que eles queriam "estabelecer evidências no terreno" para impedir a construção do assentamento.

Críticos dizem que E-1 seria um grande golpe para as esperanças de um Estado palestino porque bloqueiam o leste de Jerusalém do interior da Cisjordânia. A Palestina quer essas áreas, juntamente com Gaza, para um futuro Estado. As informações são da Associated Press.

Nesta sexta-feira, o ex-chefe do Shin Bet, polícia interna de Israel, fez fortes críticas à maneira como o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, lidou e lida com a questão nuclear iraniana. O funcionário que fez as críticas, Yuval Diskin, comandou o Shin Bet entre 2005 e 2011. Diskin acusou Netanyahu de agir ilegalmente, ao ordenar ao aparato de segurança de Israel que preparasse um ataque contra o Irã antes de obter a aprovação do gabinete de ministros em 2010. Segundo ele, o ataque não se materializou devido à oposição dos chefes do exército e do serviço secreto Mossad, que na época eram o general Gabi Ashkenazi e Meir Dagan.

"Eu tenho uma sensação muito forte de que na questão iraniana Netanyahu sempre foi assombrado por Menachem Begin, que atacou o reator no Iraque, e por Ehud Olmert, que, como foi dito várias vezes, bombardeou um reator na Síria", disse Diskin. Segundo ele, Netanyahu queria entrar para a história de Israel "como alguém que fez algo da mesma proporção". Begin, político conservador que era primeiro-ministro de Israel em 1981, ordenou o bombardeio da usina nuclear de Osirak, que o falecido ditador Saddam Hussein construía com auxílio franco-italiano. Já Olmert bombardeou um reator nuclear no leste da Síria em 2007, uma ação não admitida pelo governo de Israel.

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A entrevista de Diskin foi publicada hoje no diário Yediot Ahronot pouco antes das eleições gerais em Israel, que no dia 22 elegerá novo parlamento. Netanyahu, atual premiê, é o candidato favorito nas pesquisas de intenção de voto para vencer o sufrágio.

O escritório de Netanyahu reagiu aos comentários de Diskin, ao afirmar que eles "não têm base" e foram feitos porque o ex-chefe do Shin Bet ficou decepcionado em 2011, quando não foi nomeado por Netanyahu para comandar o Mossad, considerado mais poderoso. Questionado sobre a resposta, Diskin disse nesta sexta-feira ao escritório de Netanyahu: "tenham um bom Sabbath".

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Os confrontos entre Israel e a Faixa de Gaza tiveram uma escalada perigosa nesta quinta-feira (15), com a morte de pelo menos mais nove palestinos e três israelenses - elevando a 19 o número de pessoas mortas nas últimas 24 horas, quando Israel lançou bombardeios e ataques aéreos contra o território palestino na costa do Mediterrâneo. Militantes do movimento Hamas, que controla a Faixa de Gaza, e da Jihad Islâmica, dispararam mais de 250 foguetes contra Israel nesta quinta-feira. Dois deles caíram em Tel-Aviv, 70 quilômetros ao norte da Faixa de Gaza. Um foguete disparado da Faixa de Gaza atingiu um apartamento na cidade israelense de Kyriat Malachi, matando três pessoas - dois homens e uma mulher - e ferindo duas crianças. Já os bombardeios de Israel mataram hoje pelo menos nove palestinos, dois dos quais eram crianças - uma era um bebê de 11 meses.

Na noite de hoje, pela hora local, Israel começou a deslocar soldados para a fronteira com a Faixa de Gaza, o que pode indicar que uma invasão terrestre é iminente. Pelo menos 12 caminhões foram vistos levando soldados e equipamentos, bem como ônibus que transportavam militares e se dirigiam ao litoral. O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, confirmou que autorizou a convocação dos reservistas para uma possível ação. O Exército de Israel disse que pode mobilizar rapidamente 30 mil soldados.

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"Eu ordenei hoje aos militares que acelerem a mobilização e estejam prontos para qualquer evento", disse Barak. Militares de Israel disseram que a mobilização tem como objetivo uma possível invasão terrestre da Faixa de Gaza, mas afirmam que nenhuma decisão foi tomada.

Os dois mísseis que caíram em Tel-Aviv não deixaram vítimas. Um caiu no mar e outro em um terreno baldio em uma área comercial vazia em Let-zion, ao sul da cidade. Mas o governo alertou a população com alto-falantes e sirenes e muitos moradores correram pelas ruas, uma situação incomum em Tel-Aviv. Alguns moradores diziam: "eu não acredito nisso" e calmamente iam para casa ou abrigos. Em um restaurante, as pessoas deixaram as refeições sobre as mesas e foram embora. Analistas especulam que o Hamas deve ter tido acesso a mísseis iranianos para poder atingir Tel-Aviv.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o exército está pronto para lançar uma ofensiva terrestre se for necessário. "Nenhum governo toleraria essa situação, na qual um quinto da nossa população vive sob a ameaça constante de ser atingida por um míssil. Israel não tolerará essa situação", afirmou o premiê. "É por isso que eu autorizei as Forças de Defesa de Israel (como são chamadas as Forças Armadas) a realizarem ataques cirúrgicos contra a infraestrutura terrorista em Gaza".

Netanyahu fazia referência ao incidente que começou a atual onda de violência, o ataque seletivo que matou Ahmed Jabari, chefe da ala militar do Hamas, na quarta-feira. O carro de Jabari foi explodido por uma bomba lançada por um caça de Israel.

O primeiro-ministro da Faixa de Gaza, Ismail Haniyeh, do Hamas, elogiou Jabari em discurso na televisão local. "Que dia glorioso e que martírio! Parabéns. Descanse em paz. Se sinta abençoado", disse Haniyeh. O premiê do Hamas disse que a Faixa de Gaza aguentou 22 dias de bombardeios de Israel em 2009 e poderá aguentar muito mais.

Milhares de pessoas, incluídos alguns funcionários do Hamas, participaram nesta quinta-feira do funeral dos restos mortais de Jabari em Gaza. Muitos levavam armas automáticas e disparavam para cima. "Queremos matar em nome de Deus", gritava a multidão furiosa. "O inimigo (Israel) começou a batalha e agora precisará aguentar as consequências", disse o parlamentar Mushir al-Masri, do Hamas.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

As tropas israelenses capturaram, neste sábado, um barco que tentava furar o bloqueio de Israel em Gaza. Os ativistas palestinos e representantes europeus não ofereceram resistência, e o veleiro foi encaminhado para um porto israelense.

O veleiro Estelle tentou quebrar o embargo imposto por Israel depois que o grupo islâmico Hamas cercou o território em 2007. Os israelenses argumentam que precisam garantir o bloqueio para evitar tráfico de armas.

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, divulgou comunicado elogiando a operação militar e acrescentou que "não há crise humanitária em Gaza". "Se os direitos humanos fossem realmente importantes para estes ativistas eles teriam navegado pela Síria. Nós continuaremos protegendo nossas fronteiras", disse ele.

Seis navios israelenses pararam o Estelle e soldados com máscaras subiram no veleiro e ordenaram que fosse conduzido ao porto de Ashdod, segundo a porta-voz dos ativistas, Victoria Strand. As informações são da Associated Press.

O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, discursou nesta quinta-feira no plenário da 67ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e acusou Israel de "limpeza étnica" com a construção de assentamentos de colonos judeus na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

"É uma campanha de limpeza étnica contra o povo palestino, feita através das demolições das nossas casas", disse Abbas. Israel capturou a Cisjordânia e Jerusalém Oriental na Guerra dos Seis Dias em 1967. Jerusalém Oriental foi anexada como parte do Estado judeu, mas isso jamais foi reconhecido pela comunidade internacional. Os palestinos reivindicam Jerusalém Oriental como capital para seu futuro Estado.

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Abbas pediu hoje que uma resolução da ONU sirva como base para o fim do impasse nas negociações entre Israel e a ANP, que já dura anos. "Estamos enfrentando ondas de ataques contínuas contra nosso povo, nossas mesquitas, igrejas, mosteiros, casas e escolas", disse Abbas. Ele pediu que o Conselho de Segurança adote urgentemente uma resolução obrigando Israel a desocupar Jerusalém Oriental e a Cisjordânia, defendendo a solução dos "dois Estados", isto é, Israel e Palestina, vivendo em paz e ao lado.

Logo depois, a acusação de Abbas foi rebatida pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que subiu ao plenário e discursou quando chegou sua vez. "Nós não vamos resolver nosso conflito através de discursos caluniadores na ONU", disse Netanyahu.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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