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Mesmo com a chegada de 2024, muitas famílias ainda terão de lidar com as dívidas feitas ao longo de 2023 e até antes. Em dezembro, a pesquisa da Confederação Nacional do Comércio mostrava que 76,6% das famílias estavam endividadas e 29% tinham contas em atraso.

O início do novo ano pode, no entanto, ser um momento para repensar o planejamento financeiro, de forma a evitar dívidas e até poupar para conseguir alcançar objetivos pessoais, como viagens e uma aposentadoria melhor.

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A primeira orientação nesse sentido é entender os gastos pessoais, é o que recomendam diversas organizações que acompanham os hábitos de consumo, como a Serasa Experian, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Para isso, é importante calcular os gastos fixos mensais, ou seja, aquelas despesas que têm um valor igual ou muito semelhante todos os meses, como o aluguel, o condomínio, a conta de luz, gás e água. Além disso, é preciso ainda estimar despesas variáveis, gastos com valores irregulares. Para isso, a Febraban dá a dica de anotar os gastos de todo tipo, como roupas, restaurantes, feira e lazer.

O Serasa Experian recomenda que seja feita uma média dos últimos seis meses para entender o que essas despesas representam. Se o rendimento mensal não for um salário fixo, pode ser interessante também fazer uma média.

A partir do acompanhamento mensal é fundamental entender se as receitas conseguem cobrir todas as despesas, ou se os gastos estão ultrapassando a renda.

Economize

Para economizar e fazer um orçamento adequado a renda, o Idec tem algumas dicas de economia. Uma delas é buscar reduzir planos como os de internet e telefone. Fazer pesquisas de preço é outra forma de conseguir adquirir bens e serviços, mantendo as despesas sob controle. O transporte público pode ser uma alternativa mais barata do que o carro e também ajudar no orçamento doméstico.

Hábitos de controle do consumo podem ser úteis, segundo o Idec, como sair de casa com o dinheiro contado para o que precisa, evitando compras por impulso, assim como pensar com antecedência as trocas de aparelhos celulares e óculos, estipulando um tempo mínimo de uso dos itens.

Definir objetivos

Depois de entender o quanto gasta e fazer os ajustes para que as despesas sejam menores do que as receitas, o Serasa lembra da importância de se definir metas, pensar nos objetivos para daqui seis meses, um ano e a longo prazo – férias na praia, uma televisão nova ou uma aposentadoria mais confortável.

Com isso em mente, é possível ter uma noção de quanto é preciso poupar ao longo dos meses para conseguir realizar os objetivos. O Idec destaca que o dinheiro deve ser investido, para evitar a perda de poder de compra causada pela inflação. Entre as opções de baixo risco para isso estão a poupança, os títulos de renda fixa – como os títulos do tesouro e o Certificado de Depósito Bancário (CDB) –, respaldados pelo Fundo Garantidor de Crédito, ou seja, que estão protegidos em valores até R$ 250 mil.

Cuidado com o crédito

Fundamental ainda é ter atenção no uso do crédito. Ferramentas como o cheque especial, que tem altos juros, só devem ser acionadas em caso de emergência. O parcelamento das compras no cartão deve observar a capacidade do orçamento familiar.

O Idec oferece dicas e uma planilha para facilitar o acompanhamento do orçamento pessoal em sua página, assim como um livro eletrônico sobre como fazer o planejamento.

 

Os juros fazem parte do cotidiano financeiro da maioria das pessoas, seja para quem pega dinheiro emprestado ou para quem investe. Conhecer os tipos de juros pode ajudar a tomar decisões e fazer um planejamento financeiro adequado.

Conforme o Banco Central (BC), os juros são como o preço do “aluguel” do dinheiro por um período de tempo, a remuneração paga a quem emprestou o dinheiro ou aplicou os recursos. Os bancos e outras instituições financeiras fazem a intermediação entre quem tem dinheiro (poupador ou investidor) e quem precisa de dinheiro (tomador ou devedor).

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O dinheiro do investidor aplicado na instituição financeira será emprestado ao tomador (devedor), que pagará o valor mais juros ao banco. O banco fica com parcela do valor pago como remuneração e devolve ao investidor a quantia acrescida de juros, na data combinada.

Assim, explica o BC, o tomador de crédito vai devolver ao banco um valor superior ao que tomou emprestado, e o poupador vai receber um montante maior do que o investido.

Como os juros são calculados

O cálculo é feito pela divisão dos juros contratados pelo capital emprestado ou poupado.

O BC cita como exemplo: se os juros cobrados por um empréstimo de R$ 1.000 durante um ano forem R$ 80, isso significa que o tomador pagou uma taxa de juros de 8% ao ano. O cálculo é feito da seguinte forma: juros/capital, ou seja, 80/1.000 = 8/100 por ano = 8% ao ano.

Em um investimento de R$ 1.000 com taxa de juros de 5% ao ano, o investidor receberá R$ 5 por cada R$ 100 investidos (5/100) durante um ano, o que, ao final do período, totalizará R$ 1.050.

Taxa de juros simples

Essa taxa é calculada sobre o capital inicial, que é o valor emprestado ou investido. Não há cobrança de juros sobre juros acumulados ao longo do tempo. Por exemplo, em um empréstimo de R$ 1.000, com taxa de juros simples de 8% ao ano, com duração de 2 anos, o total de juros será R$ 80 no primeiro ano e R$ 80 no segundo ano. Ao final do contrato, o tomador devolverá o principal e os juros simples de cada ano, ou seja, R$ 1.000+R$80+R$80=R$1.160.

Neste cálculo, explica o BC, para cada período do contrato, diário, mensal, anual, por exemplo, há um “novo capital” para a cobrança da taxa de juros contratada. Esse “novo capital” é a soma do capital e do juro cobrado no período anterior.

Por exemplo: em um empréstimo de R$1.000, com taxa de juros composta de 8% ao ano, com duração de 2 anos, o total de juros será R$ 80 no primeiro ano. No segundo ano, os juros vão ser somados ao capital (R$1.000 + R$ 80 = R$ 1.080), resultando em juros de R$ 86 (8% de R$ 1.080).

Os juros do primeiro ano (R$ 80) são somados aos juros do segundo ano (R$ 86), totalizando o valor de R$ 1.166 que deverá ser devolvido ao fim do empréstimo.

Taxa de juros real

Essa é a taxa nominal, com o desconto da inflação. É uma taxa importante para os investidores que sempre buscam retorno acima da inflação, ou seja, com ganho real.

Por exemplo, se uma instituição financeira informar que a rentabilidade de um investimento é de 10% (juros nominais) e a inflação ficou em 2%. Com esses dados chega-se à taxa de juros real de aproximadamente 7,84%.

A fórmula para esse cálculo é: (1,10/1,02-1)*100

Custo Efetivo Total

Além da taxa de juros, existem outros custos envolvidos nas operações de crédito. O Custo Efetivo Total (CET) foi criado para que o consumidor possa comparar melhor as condições dos financiamentos oferecidos pelas instituições financeiras.

O BC destaca que o CET deve ser expresso na forma de taxa percentual anual e incorpora todos os encargos e despesas incidentes nas operações de crédito: taxa de juro, tarifas, tributos, seguros e outras despesas.

A planilha de cálculo do CET deve explicitar, além do valor em reais de cada componente do fluxo da operação, os respectivos percentuais em relação ao valor total devido.

O demonstrativo de cálculo do CET deve ser destacado no contrato.

Simulação:

Valor financiado: R$ 1.000,00

Taxa de juro: 12% ao ano ou 0,95% ao mês

Prazo da operação: 5 meses

Prestação mensal: R$ 205,73

Tarifa de confecção de cadastro para início de relacionamento: R$ 50,00

IOF: R$ 10,00

Nessa operação, o CET será de 43,93% ao ano ou 3,08% ao mês. Esse percentual é maior do que a taxa de juros, de 12% ao ano.

Calculadora do Cidadão

No site do BC, há uma calculadora que ajuda a fazer os cálculos de juros. Acesse aqui.

 

Em 15 de fevereiro de 1946, o cientista da computação John Eckert (1919-1995) e o físico John Mauchly (1907-1980), a pedido do exército dos Estados Unidos, lançavam o primeiro Computador e Integrador Numérico Eletrônico (Eniac).

Diferente dos computadores modernos e intuitivos de hoje, o Eniac era uma máquina que ocupava 180 m², e pesava 30 toneladas. O mecanismo funcionava por meio de 70 mil resistores, e 18 mil válvulas de vácuo, que consumiam aproximadamente 200 mil watts de energia. Já o sistema operacional ocorria por meio de cartões perfurados, que eram gerenciados de modo manual por funcionários do exército.

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Na época, o computador teve um custo de US$ 500 mil (R$ 2.685 milhões nos dias de hoje), e foi encomendado em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), pois o exército desejava otimizar os cálculos estratégicos, que, até então, eram feitos por profissionais da matemática, de maneira manual. O Eniac, só ficou pronto em 1946, um ano após o final dos conflitos que cercavam o mundo.

As funções da máquina se resumiam em fazer cálculos de adição, subtração, multiplicação e divisão em um espaço de 20 slots de dez dígitos cada. "Em síntese, o Eniac era uma enorme calculadora, capaz de processar até cinco mil operações por segundo", explica o especialista em e-commerce e soluções digitais Andrew Mittendorfer.

A máquina foi o pontapé inicial dos recursos tecnológicos voltados à computação, e um dos grandes marcos da humanidade. De acordo com Mittendorfer, o Eniac revolucionou a maneira de se realizar cálculos simples e complexos. "É dito que na época, durante seus dez anos de operação, o computador teria realizado mais contas do que toda a humanidade já havia feito em sua história", destaca.

Mesmo após 75 anos, os recursos de cálculos ainda estão presentes em tecnologias atuais, como as que são vistas nas calculadoras de bolso, e nos algoritmos das Unidades de Processamento (CPU) das máquinas de hoje. "O centro de processamento do Eniac possuía estrutura bastante similar à dos processadores mais básicos da atualidade. Hoje em dia, os processadores são muito menores, mais ágeis e consomem muito menos energia", aponta Mittendorfer.

A prova de Ciências da Natureza do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Digital teve pouco cálculo, segundo o Gerente de Inteligência Educacional e Avaliações do Poliedro, Fernando da Espiritu Santo. De acordo com o professor, poucos itens demandavam cálculos.

"Em biologia, o assunto predominante foi ecologia. Em química, química orgânica foi assunto em alguns itens da prova. O grande destaque foi em física, com uma questão envolvendo capacitores. Esse é um assunto que aparece com frequência em outros vestibulares", relatou.

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O Enem Digital foi realizado neste domingo (7), com 90 questões de Ciências da Natureza e matemática. No domingo anterior (31), os candidatos responderam a quesitos de Linguagens, Ciências Humanas e fizeram uma redação.

 

Apesar de a resolução das questões ser toda feita por meio do computador, na primeira aplicação do Enem Digital a prova de redação continuará sendo ”à moda antiga”, ou seja, manuscrita. Os participantes deverão fazer o texto a mão em uma folha de rascunho fornecida pelo fiscal e, em seguida, passar a limpo para a folha de redação definitiva.

Um detalhe importante que não deve ser esquecido nesse contexto é a caneta. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a caneta deve ser, impreterivelmente, de tinta preta e fabricada em material transparente sob pena de eliminação do participante. Qualquer outro tipo de caneta, ou ainda lápis e lapiseira, deverá ser guardado dentro da embalagem porta-objetos fornecida pelo aplicador, devidamente lacrada e acomodada embaixo da cadeira dos participantes.

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A redação será feita no próximo domingo (31), primeiro dia de provas do Enem Digital, quando os estudantes também irão responder às questões de Linguagens e de Ciências Humanas. Os portões dos locais de prova serão abertos às 11h30 e o fechamento às 13h, com início da prova às 13h30.

O Exame terá cinco horas de duração. No segundo dia de provas (7 de fevereiro), quando os participantes respondem às provas de matemática e Ciências da Natureza, os horários de abertura e fechamento de portões são os mesmos, assim como o início das provas. A mudança está na duração, que será de cinco horas.

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“É preciso conhecer bem a lógica atrelada à língua portuguesa para poder interpretar bem os enunciados das questões, porque a matemática se baseia em linguagem”. A fala do professor de matemática Erotides Marinho interpreta bem a base da educação brasileira. Nesta quarta-feira (6), é celebrado o Dia da Matemática, e o LeiaJá, em parceria com o projeto Vai Cair No Enem (@vaicairnoenem), propôs aos educadores Diogo Xavier (português), Erotides Marinho e Ricardo Rocha (matemática) um momento de reflexão acerca da interdisciplinaridade dessas disciplinas.

Além disso, os docentes explicam como a interpretação de texto pode ajudar a resolver questões matemática. “A princípio, para conseguir identificar que fórmulas, operações e raciocínios serão necessários à resolução da questão, é preciso compreender a contextualização e o enunciado, do contrário não adianta saber resolver qualquer cálculo ou equação”, diz o professor de português Diogo Xavier.

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Exemplificando a ideia para os estudantes, o educador de matemática Ricardo Rocha orienta que é preciso interpretar o enunciado para ter uma solução e as conjunções da língua portuguesa podem ajudar resolver uma alternativa sem ao menos fazer um cálculo. “Na frase 'João e Maria são nota 10', João eu chamo de J; 'e' em gramática significa uma conjunção aditiva, já na matemática é uma soma; Maria eu chamo de M; e 'são' significa um verbo de ligação, mas na matemática, é compreendida como sinal de igual. Ou seja, só pela interpretação da frase, a equação fica J + M = 10”, explica Rocha.

Diogo Xavier diz que há questões de matemática, como no caso de algumas com gráficos, que dependem exclusivamente da leitura do gráfico e do enunciado para resolvê-las, sem a necessidade de fazer um cálculo. O professor Erotides Marinho resume bem o conceito de interdisciplinaridade entre o português e a matemática. "É preciso conhecer bem a lógica atrelada à língua portuguesa para poder interpretar bem os enunciados das questões, porque a matemática se baseia em linguagem”, destaca o educador.

Partes de um todo

Os números não enganam. Os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) 2018, que permite a avaliação dos conhecimentos e habilidades dos seus estudantes de cada país em comparação a outros, denunciou que mais de dois terços dos brasileiros de 15 anos sabem menos que o básico de matemática; já em leitura, os dados mostraram que o Brasil apresenta quase uma estagnação nos últimos dez anos. Esses dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

“A prova disso se reflete nos resultados decadentes em matemática e interpretação de texto do nosso país no exame do Pisa, ficando vergonhosamente entre os últimos. Isso mostra a necessidade urgente de uma solução, mas que seja bem distante dos modelos educacionais que geraram esse inequívoco fracasso”, opina o educador de matemática Erotides Marinho. Ele ainda defende o fato de que o aprendizado da língua portuguesa precisa de uma atenção especial, para que os estudantes possam aumentar a proficiência no entendimento do que se lê, do que se escreve, ou do que se fala. Marinho exemplifica sua ideia com uma questão: “Se dissermos que 2 em cada 5 galinhas morriam em certo local, afetadas por gripe aviária, e perguntarmos: I - Em que percentual se reduziu a quantidade de galinhas? II - A que percentual se reduziu a quantidade de galinhas? As respostas são diferentes apenas por causa de uma preposição. 'A' é preposição de direcionamento e aponta para o valor final, ou seja, o número de galinhas se reduz a 3/5, que dá 60%. 'Em' é uma preposição que se refere à transição, à variação que houve, ou seja, o número de galinhas se reduziu em 2/5, que dá 40%. Apenas uma palavra ínfima muda a resposta", conclui Marinho.

O professor de matemática Ricardo Rocha enviou um vídeo ao Vai Cair No Enem, resolvendo uma questão de matemática apenas utilizando a interpretação de texto. Assista:

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Na tarde deste domingo (10), foram aplicadas as provas de matemática e ciências da natureza (química, física e biologia) do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019. Com uma média de 15 questões, a prova de física foi considerada mais difícil e conteudista que a do ano passado de acordo com a análise de professores. 

Na opinião do professor Carlos Júnior, a prova de física do Enem 2019 tinha questões diretas e mais objetivas, mas repleta de termos técnicos e assuntos que vinham caindo pouco nos últimos anos. “O nível da prova aumentou, trouxe termos técnicos nos quais o estudante poderia ter dificuldade. No mais, cálculos simples”, disse ele.

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Carlos afirmou também que para conseguir resolver às questões, era essencial que o fera estivesse atento aos fenômenos naturais que conectam as três áreas do conhecimento que formam a prova. 

Já o professor Hugo Souza afirmou que já era esperado que a prova subisse a dificuldade e se tornasse mais conteudista, o que de fato ocorreu. "Oito questões apresentam cálculos, alguns simples e outros não. As questões das unidades, que o fera tinha que ter atenção para não errar por uma besteirinha. Algumas fórmulas tinham que ser decoradas, em outras era melhor lembrar do conceito básico para achar a fórmula que tinha que usar”, disse ele. 

Hugo também explicou que a presença forte de temas que vinham sendo pouco cobrados também dificultaram a vida dos feras. “Os conteúdos rompem um pouco com o que vinha caindo. Nos últimos anos a gente tem a parte de ondulatória e eletrodinâmica muito forte e neste ano ondulatória veio com uma questão só”, afirmou o professor. 

Apesar da mudança de perfil, o professor Hugo não acredita que os assuntos que vinham sendo mais cobrados vão sumir da prova. “É uma grande quantidade de assuntos para colocar em 15 questões, então não creio que esses assuntos sumiram, apenas foi dado espaço para outros que não vinham caindo tanto nos últimos anos”, argumentou. 

Confira a questão comentada em vídeo:

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O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi realizado neste domingo (10), com a aplicação das provas de matemática e Ciências da Natureza. As questões de química escolhidas para a edição 2019, de acordo com professores, não trouxeram grandes surpresas e tinham menos cálculos. 

Na visão do professor Francisco Coutinho, as questões apresentaram uma boa interdisciplinaridade e mantiveram, em linhas gerais, o mesmo nível de dificuldade que a do último ano. "A prova veio conteudista, mas tinha questões fazendo interdisciplinaridade com química e física", disse ele.

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Apesar disso, o professor apontou que a parte de calços deixou a desejar. Francisco pontuou ainda que o número de questões se manteve similar ao ano de 2018, que tinha mais cálculos. Já Josinaldo Lins, que também ensina química, explicou que a prova representa o fechamento de um ciclo no Enem.

"As questões vieram complementar questões que já foram contempladas em 2017 e 2018. Por exemplo, questões de ligações químicas, eletroquímica que foi trabalhada no ano passado e de modelos atômicos, já apareceram no último ano", disse o professor. 

Josinaldo também apontou uma redução muito grande no número de cálculos que os participantes precisavam fazer para resolver à prova. "Esse ano nós tivemos só duas questões envolvendo cálculos. Apesar disso, a prova foi bem mais conteudista mesmo com alguns temas se repetindo nos últimos anos, tornando a prova repetitiva", disse ele.

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A primeira fase da Série C do Campeonato Brasileiro está chegando ao fim. Faltam apenas duas rodadas para conhecermos os oito times (quatro do Grupo A e quatro do Grupo B) classificados para disputar as quartas de final da competição. Entre os três times pernambucanos que estão na Terceira Divisão do futebol brasileiro, apenas Náutico e Santa Cruz possuem chances reais de avançar para a próxima fase, já que o Salgueiro não tem pontos suficientes para entrar na briga.

Para conseguir avançar às quartas de final da Série C, o Náutico depende apenas dele. Com 27 pontos e na vice-liderança da tabela, o Timbu precisa só de um empate na partida contra o ABC no próximo sábado (4), na Arena de Pernambuco, para garantir a sua classificação, visto que a equipe alvirrubra tem três pontos e duas vitórias a mais que o terceiro e quarto colocados. 

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Para garantir uma das duas primeiras posições, o Timbu precisa fazer valer o mando de campo e conseguir a vitória. Vale lembrar que os dois primeiros colocados de cada chave vão decidir a partida de volta do mata-mata inicial dentro de casa.

Na terceira posição com 24 pontos, o Santa Cruz está em uma situação confortável, mas não tanto como a do Náutico. Para garantir a classificação já na próxima rodada, a equipe coral precisa vencer a Juazeirense fora de casa, no próximo domingo (5), e torcer para que o Timbu vença o ABC. Em caso de empate na Bahia, o time tricolor vai precisar que a equipe alvirrubra saia vitoriosa e de uma derrota do Globo, que possui 20 pontos.

A recessão apontada pelo mercado para os próximos anos e a ligeira retomada esperada a partir de 2017 vão deixar a economia brasileira menor. A forte intensidade da retração observada vai fazer diminuir o tamanho do Produto Interno Bruto (PIB) do País e fazer com que ele volte ao patamar de 2013 apenas em maio de 2018.

Os cálculos do professor de finanças Alexandre Cabral mostram que o PIB da economia brasileira encerrou 2013 em R$ 5,513 trilhões, número que só será alcançado em maio de 2018. Com a recessão esperada para o atual biênio, o tamanho da economia brasileira deverá diminuir para até R$ 5,394 trilhões ao fim de 2016.

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Para elaborar o estudo, Cabral usou como base as previsões do relatório Focus, do Banco Central. Para os analistas, a recessão será de 2,06% em 2015 e de 0,24% em 2016. Em 2017, o crescimento será de 1,50% e, para 2018 a estimativa é de 2%.

Os números que serviram de base para o estudo podem ser considerados conversadores, de acordo com Cabral. Boa parte dos bancos e das consultorias já trabalha com um cenário mais pessimista do que o apontado pelo Focus para 2015, com queda de até 3% no PIB.

O levantamento também contemplou o PIB em dólar do País. Nesse caso, a tendência é de quedas sucessivas por causa da forte desvalorização do real. De 2013 para 2018, o tamanho da economia brasileira passará de US$ 2,387 trilhões para US$ 1,555 trilhão.

"Para a economia brasileira voltar aos US$ 2 trilhões vai ser muito difícil", afirma Cabral.

A recessão da economia brasileira em 2015 está mais intensa do que o previsto no início do ano, e a recuperação, por ora, parece cada vez mais distante. "Na comparação trimestral, o PIB só deve voltar a subir no segundo trimestre de 2016", afirma Alessandra Ribeiro, economista e sócia da Tendências Consultoria Integrada. Para este ano, ela estima uma retração de 2,3%, e estabilidade em 2016.

O economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, espera uma retração na economia em 2016. Além dos fatores internos, ele cita as incertezas com o cenário externo. A economia chinesa dá sinais de desaceleração, e existe a possibilidade de o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) aumentar os juros. "O ano de 2017 poderá ser melhor, pois a economia já terá passado por três anos de forte ajuste de custos para as empresas", diz Vale. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira que está calculando os custos de transferir os presos na base de Guantánamo (Cuba) para as prisões militares de Fort Leavenworth (Kansas) e Charleston (Carolina do Sul).

Uma equipe do Pentágono esteve na semana passada em Fort Leavenworth, região central dos Estados Unidos, para "fazer estudos de custos muito preliminares", indicou o capitão da Marinha Jeff Davis, porta-voz do Pentágono. Posteriormente o mesmo será feito na prisão militar de Charleston (sudeste).

"Pensamos que (a equipe) também visitará instalações não militares", disse Davis. O governo americano faz os últimos ajustes em um plano de fechamento de Guantánamo, que será apresentado ao Congresso.

O presidente Barack Obama prometeu fechar este centro de detenção, localizado na ilha de Cuba, quando chegou à Casa Branca, em 2009. Mas os republicanos, maioria nas duas câmaras do Congresso, se opõem a este fechamento.

Atualmente, 116 presos permanecem em Guantánamo, aberto há 14 anos para receber, em particular, os suspeitos de participação nos atentados de 11 de setembro de 2001.

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