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A medida provisória 595/2012, que estabelece um novo marco regulatório para o setor portuário, continua na pauta da Câmara nesta quarta-feira (8). Mas, para ser votada, os parlamentares precisam entrar num consenso sobre o texto final e aprovar primeiro a MP 593/12, que trata do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

A matéria, que propõe a ampliação do rol de beneficiários e ofertantes da Bolsa-Formação Estudante, seria analisada nessa terça, mas a votação foi adiada para atrasar ainda mais a análise da MP dos Portos, que precisa ser votada até o dia 16 na Câmara e no Senado ou perderá a validade.

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Uma das principais preocupações dos parlamentares, tanto da base governista quanto da oposição, é a possibilidade de veto da presidente Dilma Rousseff. Vários partidos querem apresentar destaques para alterar o texto aprovado na comissão mista que analisou a medida. O líder do PT, deputado José Guimarães (CE), disse, no entanto, que o governo não admite mudança na "espinha dorsal da MP dos Portos".

A matéria é polêmica e precisou de muitos acordos entre parlamentares e governo para ser aprovada na comissão mista que analisou o assunto. A medida cria regras para futuras concessões, arrendamentos e autorizações para exploração os portos e instalações portuárias no Brasil.

Entre outras providências, a proposta centraliza as decisões sobre os portos públicos na Secretaria Especial dos Portos. Um acordo, liderado por parlamentares de Pernambuco, garantiu certa independência para os gestores dos portos delegados pela União, como é o caso de Suape. Nesses casos, devidamente autorizados pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), os gestores continuarão responsáveis pelos editais e processos licitatórios.

Apesar do acordo, os parlamentares não têm certeza de que ele será cumprido quando for aprovada a MP, já que o texto fala em possibilidade de transferência de responsabilidade para estados e municípios e não garantia de que isso será feito. Também há questões ligadas aos trabalhadores portuários que provavelmente voltarão a ser discutidas no plenário. Sindicalistas ameaçam uma greve geral caso as exigências da categoria não sejam consideradas.

Pauta
Ainda está na pauta do plenário a MP 597/2012, que isenta de Imposto de Renda a participação nos lucros recebidos pelos trabalhadores.

Líderes da base aliada descartaram a possibilidade de votação da MP dos Portos nesta terça-feira (7) na Câmara. Segundo eles, há divergências quanto ao conteúdo da medida provisória 595/12 e ainda a incerteza sobre se haverá vetos da presidente Dilma Rousseff ao texto aprovado no Congresso.

Para o líder do PSB na Câmara, deputado Beto Albuquerque (RS), o governo precisa "conversar com os líderes dos partidos que lhe dão sustentação". O deputado Paulo Pereira (PDT-SP) diz que, no entanto, o governo "praticamente se fechou para negociações".

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A matéria é polêmica e precisou de muitos acordos entre parlamentares e governo para ser aprovada na comissão mista que analisou o assunto. A medida cria regras para futuras concessões, arrendamentos e autorizações para exploração os portos e instalações portuárias no Brasil.

Entre outras providências, a proposta centraliza as decisões sobre os portos públicos na Secretaria Especial dos Portos. Um acordo, liderado por parlamentares de Pernambuco, garantiu certa independência para os gestores dos portos delegados pela União, como é o caso de Suape. Nesses casos, devidamente autorizados pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), os gestores continuarão responsáveis pelos editais e processos licitatórios.

Apesar do acordo, os parlamentares não têm certeza de que ele será cumprido quando for aprovada a MP, já que o texto fala em possibilidade de transferência de responsabilidade para estados e municípios e não garantia de que isso será feito. Também há questões ligadas aos trabalhadores portuários que provavelmente voltarão a ser discutidas no plenário. Sindicalistas ameaçam uma greve geral caso as exigências da categoria não sejam consideradas.

Plenário
A votação da MP dos Portos deve ficar para esta quarta-feira (8).

Mas há um acordo entre os líderes da base governista para votar duas medidas provisórias na sessão desta terça. A MP 590/2012 amplia a idade limite de crianças e adolescentes que compõem as famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família elegíveis ao recebimento do Benefício para Superação da Extrema Pobreza. A medida, que vence nesta terça, permitirá que cada família tenha renda per capita de, no mínimo, R$ 70.

Também deverá ser votada a MP 593/2012, que altera a lei que instituiu o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). A matéria propõe a ampliação do rol de beneficiários e ofertantes da Bolsa-Formação Estudante.

Também está na pauta a MP 597/2012, que isenta de Imposto de Renda a participação nos lucros recebidos pelos trabalhadores.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes irá levar à Corte o pedido de liminar que suspende a tramitação do projeto de lei sobre restrição a novos partidos. A confirmação foi feita na manhã desta terça-feira (7), durante visita dos presidentes da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Como Gilmar Mendes não é obrigado a levar a decisão aos demais colegas, Alves e Calheiros estão fazendo um esforço para garantir que a matéria vá ao plenário do tribunal e fizeram uma visita à casa do ministro para conversar sobre o assunto.

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O presidente da Câmara também informou que terá uma reunião com o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para que ele apresente com celeridade o parecer sobre a liminar. Apenas depois desse relatório do procurador, a liminar poderá ser levada ao plenário do STF para análise do mérito.

Renan Calheiros disse estar confiante de que a liminar que suspendeu a tramitação seja cassada. Assim que isso acontecer, ele colocará a matéria em votação no plenário do Senado.

O PL 4470/12 é de autoria do deputado Edinho Araújo (PMDB-SP) e impede que os deputados levem para os novos partidos o tempo de propaganda no rádio e na televisão e os recursos do Fundo Partidário. A matéria foi aprovada na Câmara e começou a tramitar no Senado. Mas a liminar de Gilmar Mendes suspendeu a votação, atendendo ao mandando de segurança impetrado pelo senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF).

Quem apoia o projeto diz que a matéria faz justiça ao princípio de fidelidade partidária. Já a oposição acredita que seja um casuísmo político, para prejudicar os prováveis candidatos à Presidência da República em 2014, Eduardo Campos e Marina Silva, e beneficiar Dilma Rousseff.

A medida provisória 595/2012, que institui um novo marco regulatório para o setor portuário, poderá ser votada nesta terça-feira (7), no plenário da Câmara. Essa é uma das quatro MPs previstas para votação nesta semana. A sessão ordinária está marcada para as 16h. Líderes partidários, do governo e da oposição, terão reuniões no final da manhã para definir estratégias para a votação da MP dos Portos.

A matéria é polêmica e precisou de muitos acordos entre parlamentares e governo para ser aprovada na comissão mista que analisou o assunto. A medida cria regras para futuras concessões, arrendamentos e autorizações para exploração os portos e instalações portuárias no Brasil.

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Entre outras medidas, ela centraliza as decisões sobre os portos públicos na Secretaria Especial dos Portos. Um acordo, liderado por parlamentares de Pernambuco, garantiu certa independência para os gestores dos portos delegados pela União, como é o caso de Suape. Nesses casos, devidamente autorizados pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), os gestores continuarão responsáveis pelos editais e processos licitatórios.

Apesar dos consensos ocorridos na comissão mista, ainda há pontos do texto que geram discórdia. Mesmo com a possibilidade de o Executivo delegar a gestão dos portos aos estados e municípios, oposicionistas continuam descontentes com a concentração de poder na Antaq. Também há questões ligadas aos trabalhadores portuários que provavelmente voltarão a ser discutidas no plenário.

O maior temor nos parlamentares é o veto da presidente Dilma Rousseff aos trechos que não agradem ao governo. O Planalto não afastou a possibilidade de vetar alguns artigos.

Outras MPs

Também está na pauta a MP 590/2012, que amplia a idade limite de crianças e adolescentes que compõem as famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família elegíveis ao recebimento do Benefício para Superação da Extrema Pobreza. A medida permitirá que cada família tenha renda per capita de, no mínimo, R$ 70.

A MP 593/2012 altera a lei que instituiu o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). A matéria propõe a ampliação do rol de beneficiários e ofertantes da Bolsa-Formação Estudante. Já a MP 597/2012 isenta de Imposto de Renda a participação nos lucros recebidos pelos trabalhadores.

As quatro propostas também estavam previstas para votação na semana passada, mas a sessão foi suspensa por falta de quórum.

Brasília - Os desafios do livro digital no Brasil serão debatidos na Câmara dos Deputados no próximo dia 8 de maio, a partir das 14h, em seminário, no Auditório Freitas Nobre. O objetivo do evento, segundo a deputada Fátima Bezerra (PT-RN), é colher sugestões para o parecer a ser apresentado ao Projeto de Lei 4534/12, que altera a Lei 10.753, de 30 de outubro de 2003, que instituiu a Política Nacional do Livro. Ela é a relatora da proposta na Comissão de Cultura da Câmara.

A proposta foi apresentada pelo senador Acir Gurgacz (PDT-RO) e foi aprovada pelo Senado. Na Câmara, a matéria tramita em caráter conclusivo nas comissões técnicas. Se for aprovada sem alterações será encaminhada à sanção presidencial.

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“Considera-se livro a publicação de texto escritos em fichas ou folhas, não periódica, grampeada, colada ou costurada, em volume cartonado, encadernado ou em brochura, em capas avulsas, em qualquer forma e acabamento, assim como a publicação desses textos convertidos em formato digital, magnético ou ótico, ou impressos no sistema braile”, diz o texto do projeto.

A iniciativa do seminário é dos deputados Fátima Bezerra, presidente da Frente Parlamentar Mista do Livro e Leitura, e José Stédile (PSB-RS), presidente da Frente Parlamentar em Defesa das Bibliotecas Públicas.

Devem participar do evento o secretário executivo do Plano Nacional do Livro e Leitura do Ministério da Cultura, José Castilho Marques Neto; a presidenta da Câmara Brasileira do Livro, Karine Pansa; o coordenador do Programa Prazer em Ler do Instituto C&A, Volnei Canônica; a diretora da Divisão de Conteúdo Digital do Ministério da Educação, Monica Franco; a coordenadora-geral dos programas do Livro do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Sonia Schwartz; dirigentes de livrarias e editoras e escritores.

Quatro medidas provisórias estão na pauta da Câmara para votação na próxima semana, entre elas a MP dos Portos, cuja aprovação foi defendida pela presidente Dilma Rousseff nessa sexta-feira (3). As propostas também estavam previstas para votação nessa semana, mas a sessão foi suspensa por falta de quórum.

A MP dos Portos, a 595/2012, estabelece um novo marco regulatório para o setor portuário e, entre outras medidas, centraliza as decisões sobre os portos públicos na Secretaria Especial dos Portos. Um acordo entre parlamentares e governo garantiu certa independência para os gestores dos portos delegados pela União, como é o caso de Suape. Nesses casos, devidamente autorizados pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), os gestores continuarão responsáveis pelos editais e processos licitatórios.

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Também está na pauta a MP 590/2012, que amplia a idade limite de crianças e adolescentes que compõem as famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família elegíveis ao recebimento do Benefício para Superação da Extrema Pobreza. A medida permitirá que cada família tenha renda per capita de, no mínimo, R$ 70.

Já a MP 593/2012 altera a lei que instituiu o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). A matéria propõe a ampliação do rol de beneficiários e ofertantes da Bolsa-Formação Estudante. A MP 597/2012 isenta de Imposto de Renda a participação nos lucros recebidos pelos trabalhadores.

Outras matérias poderão ser inclusas na pauta, após a reunião dos líderes partidários.

A seca no Nordeste será o foco de debates na próxima quarta-feira (8) na Câmara. Parlamentares e representantes do governo federal vão avaliar medidas eficazes para amenizar os efeitos da estiagem que neste ano atinge mais de 1415 municípios.

Para isso, a sessão plenária será transformada em comissão geral. Nesse caso, além dos parlamentares, os especialistas convidados para a ocasião também poderão falar na tribuna do plenário.

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A comissão geral foi proposta pelo deputado Leonardo Gadelha (PSC-PB), que sugeriu o convite ao diretor do Instituto Nacional do Semiárido, Ignacio Hernán Salcedo. O deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE) destacou que pesquisas científicas podem contribuir para ações mais eficazes.

Também deverá estar presente o presidente do Banco do Nordeste, Ari Joel Lanzarin, para falar sobre a questão do crédito ao agricultor. “Com o ritmo em que estão sendo feitas as execuções no Nordeste, brevemente haverá apenas um grande latifúndio pertencente aos bancos”, criticou o deputado Alexandre Toledo (PSDB-AL), referindo-se às dívidas dos produtores rurais.

Outro ponto importante a ser discutido é a transposição do Rio São Francisco. "Nós precisamos saber quando vamos poder contar com essa água da transposição”, disse Gadelha. Foi convidado ainda o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho.

Na próxima semana, a Câmara deverá votar o projeto de lei 7663/10, que institui várias medidas para combater o consumo e tráfico de drogas, entre elas a polêmica internação involuntária de dependes químicos e a ampliação da pena para traficantes. O presidente da Casa já se mostrou favorável à inclusão da matéria na pauta, que deve ir ao plenário na quarta-feira (8).

O PL tramita em caráter de urgência desde março sob a forma de substitutivo, aprovado pela Comissão Especial do Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas no ano passado.

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O autor do projeto, deputado Osmar Terra (PMDB-RS), e o autor do substitutivo, deputado Givaldo Carimbão (PSB-AL), se reuniram com representantes do governo federal para construir um consenso para a votação. “Há uma convergência com relação às comunidades terapêuticas e à internação involuntária. A posição do governo é contra a descriminalização das drogas e nós praticamente temos consenso em todos os pontos”, afirmou Terra.

O acordo diminui o período de internação involuntária de seis meses para três meses, para o tratamento de desintoxicação. A internação passa a ser determinada por um médico de um posto de saúde, não precisando mais de decisão judicial, como vale hoje.

O ponto que ainda não tem acordo é sobre o aumento da pena para traficantes. A proposta é de aumentar de cinco para oito anos, para que, depois de aplicados os critérios de redução das penas, os condenados fiquem pelo menos cinco anos na prisão. No entanto, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, quer discutir melhor o assunto, na perspectiva de quem é o traficante, o grande e o pequeno.

O texto também divide a competência das ações antidrogas entre União, estados e municípios; obriga a oferta de vagas de trabalho para ex-usuários em todos os contratos fechados com recursos públicos; e traz um conjunto de regras gerais para a avaliação e o acompanhamento da gestão das políticas públicas sobre drogas.

Com informações da Agência Câmara de Notícias.

Com uma semana enxuta devido ao feriado desta quarta-feira (1º), a Câmara não conseguiu deliberar sobre quatro medidas provisórias que estão na pauta, entre elas a MP dos Portos, por falta de quórum. Nesta terça-feira (30), assim como já havia ocorrido nessa segunda (29), as votações foram adiadas por não estarem presentes 257 deputados - número mínimo para a abertura da sessão de votações.

Além da polêmica MP dos Portos, que estabelece um novo marco regulatório para o setor portuário, está na pauta a MP 590/12, que inclui entre os beneficiários do Brasil carinhoso famílias com renda mensal por pessoa de até R$ 70 que tenham crianças e adolescentes de idades entre 7 e 15 anos.

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Também está na pauta as MPs 597/12, que isenta de Imposto de Renda a participação nos lucros recebidas pelos trabalhadores, e 593/12, que trata do Pronatec e propõe a criação de um sistema nacional de avaliação da educação profissional.

Como não haverá outras sessões deliberativas nesta semana, a votação só deverá ocorrer na próxima terça-feira (7).

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP), da Câmara dos Deputados, aprovou nessa quarta-feira (24), o projeto de lei que prevê a implantação da Universidade Federal da Chapada Diamantina (UFCD) nos municípios de Lençóis, Seabra, Morro do Chapéu e Rio de Contas, todos no Estado da Bahia. O projeto, do deputado federal Afonso Florence (PT-BA), foi relatado pela deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) e tramita desde 2012. Para ser aprovado, o projeto deverá passar pelas comissões de Educação e Cultura; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

O relatório da MP dos Portos deverá ser votado nesta quarta-feira (24) na comissão mista que analisa a medida provisória. Antes disso, nesta terça (23), está marcada a discussão dos principais pontos do parecer do senador Eduardo Braga (PMDB-MA), apresentado na semana passada.

Na matéria, Braga acolheu 137 das 645 emendas apresentadas pelos parlamentares, alterando o texto original. Uma das mudanças garante que os serviços de fiscalização e controle que atuam nos portos sejam ininterruptos. Dessa forma, a Polícia Federal e a Receita Federal atuariam 24 horas por dia. O relatório também altera os critérios a serem adotados nos casos de chamada pública, através da qual será autorizado o funcionamento de novos terminais privados. “Construímos um texto que avançou e trouxe conquistas para modernização da infraestrutura e que assegura ao Brasil um custo menor, favorecendo o aumento do PIB, da renda da população e da competitividade da indústria", afirmou.

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Após pressão dos parlamentares, especialmente dos da banca de Pernambuco, o governo aceitou uma alteração na medida provisória, abrindo brecha para que os governos estaduais controlem os processos licitatórios dos portos delegados pela União, como é o caso de Suape. Dessa forma, o Governo de Pernambuco manteria certa autonomia na gestão do porto. Na semana passada, os senadores Humberto Costa (PT) e Armando Monteiro (PTB) e os deputados Pedro Eugênio (PT) e Carlos Eduardo Cadoca (PSC) reuniram-se com Eduardo Braga para garantir a alteração do texto.

Pela nova redação, os governos estaduais deverão ser autorizados pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) para controlar o processo de licitações. A MP é um ponto de discórdia entre os governos federal e estadual, já que estabelece a centralizando da gestão portuária na Secretaria Especial de Portos (SEP), retirando a autonomia dos governos estaduais. O governo de Dilma Rousseff diz que a medida permitirá mais competitividade ao segmento. Já Eduardo Campos acredita que a MP poderá atrasar e prejudicar o planejamento regionalizado que hoje é feito pelos estados.

A medida provisória precisa ser votada até o dia 16 de maio ou perderá validade.

O texto-base do projeto de lei que limita o acesso de novos partidos ao Fundo Partidário e ao tempo de propaganda na TV e no rádio, foi aprovado na noite dessa quarta-feira (17), na Câmara Federal dos Deputados, sob pressão do Palácio do Planalto. 

Antes da aprovação da proposta, o Governo Federal atuou intensamente nos bastidores pela aprovação do projeto. Segundo o jornal Estadão a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti (PT), realizou vários telefonemas aos parlamentares e líderes cobrando a posição de partidos da base aliado

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Na votação da aprovação foram obtidos 240 votos a favor, 30 contra e 13 abstenções. A decisão afeta diretamente a ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que pretende oficializar ainda em 2013 sua nova legenda denominada de Rede Sustentabilidade. Outro possível presidenciável que pode ser prejudicado é o governador Eduardo Campos (PSB), considerando que quem migrar de legenda não poderá levar o tempo de TV.

Também nessa quarta-feira foi realizada a fusão entre o PPS e o PMN que agora se chamará A Mobilização Democrática (ADM). Após junção dos partidos, os dirigentes deverão registrar a nova legenda no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Caso a oficialização junto a TSE demore e o Congresso Nacional aprove o projeto acatado pela Câmara dos Deputados, a nova legenda também será atingida.

 

 

 

 

No relatório final sobre a medida provisória 595/2012, a chamada MP dos Portos, o relator da comissão mista que analisa a matéria, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), acolheu 137 das 645 emendas apresentadas pelos parlamentares. Após a leitura do parecer, a reunião foi suspensa e será retomada na próxima terça-feira (23) para discussões. A votação será na quarta (24). A MP perde a validade no dia 16 de maio.

O relator disse estar "otimista com a aprovação na comissão, assim como pela Câmara e Senado, para então seguir para a sanção presidencial". “Construímos um parecer feito não pelo relator, mas pela comissão, pelo governo, pela sociedade, pelas entidades de classe, enfim, pelo povo brasileiro”, frisou ele.

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Com a alteração no texto original, o relator sugeriu que a MP tramite na forma de um projeto de lei de conversão. Uma das mudanças garante  que os serviços de fiscalização e controle que atuam nos portos sejam ininterruptos. Dessa forma, a Polícia Federa; e a Receita Federal atuariam 24 horas por dia. O relatório também altera os critérios a serem adotados nos casos de chamada pública, através da qual será autorizado o funcionamento de novos terminais privados. “Construímos um texto que avançou e trouxe conquistas para modernização da infraestrutura e que assegura ao Brasil um custo menor, favorecendo o aumento do PIB, da renda da população e da competitividade da indústria", afirmou.

Apesar de incluir várias reivindicações dos trabalhadores portuários no parecer, a categoria não suspendeu a possibilidade de greve. De acordo com o presidente da Federação Nacional dos Estivadores, Wilton Ferreira, será feita uma análise detalhada do relatório para decidir sobre a paralisação no setor e os portos permanecem "em estado de greve".

Pernambuco
A MP dos Portos tem concentrado as atenções dos parlamentares pernambucanos nas últimas semanas. A matéria é um ponto de discórdia entre os governos federal e estadual, já que estabelece a centralizando da gestão portuária na Secretaria Especial de Portos (SEP), retirando a autonomia dos governos estaduais. O governo de Dilma Rousseff diz que a medida permitirá mais competitividade ao segmento. Já Eduardo Campos acredita que a MP poderá atrasar e prejudicar o planejamento regionalizado que hoje é feito pelos estados.

A bancada de Pernambuco se reuniu com o relator Eduardo Braga e conseguiu uma brecha para garantir uma certa autonomia para os governos estaduais. O texto traz a possibilidade de os gestores estaduais que detêm portos delegados pela União, como é o caso de Suape, continuarem a controlar a elaboração de editais e para a realização de procedimentos licitatórios, com a autorização da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). "É verdade que não é exatamente tudo o que a gente queria, mas é uma brecha importante que passa a ser aberta", comentou o senador Humberto Costa (PT-PE).

O petista liderou a articulação da proposta com a ministra Gleisi Hoffman para garantir que fossem contempladas as reivindicações de Pernambuco em relação ao Porto de Suape. Numa reunião realizada antes da sessão da comissão mista, os senadores Humberto Costa (PT) e Armando Monteiro (PTB) e os deputados Pedro Eugênio (PT) e Carlos Eduardo Cadoca (PSC) conversaram com Eduardo Braga e tiveram a confirmação da inclusão da proposta ao relatório final.

Depois de ser aprovado no plenário do Senado nessa terça-feira (16), o Estatuto da Juventude retorna para a Câmara para nova votação. O projeto de lei foi criado pela Câmara, mas como sofreu modificações no Senado, precisa ser analisado novamente pelos deputados. Com 48 artigos, a matéria assegura aos brasileiros de 15 a 29 anos acesso a educação, profissionalização, trabalho e renda, além de obrigar o Estado a oferecer bolsas de estudos no ensino superior, entre outras providências.

De autoria do deputado Benjamin Maranhão, o projeto de lei dispõe sobre os direitos dos jovens e dá diretrizes para as políticas públicas a serem aplicadas. Com a aprovação, fica estabelecida a criação de duas estruturas. A primeira é a Rede Nacional da Juventude, para fortalecer a integração de organizações formais e não formais de juventude. Já o Sistema Nacional da Juventude (Sinajuve) irá acompanhar e discutir as políticas públicas para a faixa etária, com a regulamentação do Executivo.

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Uma das medidas que gerou debate entre os senadores foi a meia entrada para eventos culturais e esportivos que tenham financiamento de recursos públicos. Nesse ponto, foi excluída a obrigatoriedade para a Copa do Mundo e a Copa das Confederações. Nesses casos, o desconto será o mesmo dos eventos privados: 40%.

Para evitar fraudes na emissão das carteiras de estudante, o projeto estabelece que o documento deva ser emitido preferencialmente por entidades reconhecidas e para alunos efetivamente matriculados nos níveis de ensino previstos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).

O texto aprovado no Senado também garante gratuidade e descontos em viagens interestaduais a jovens carentes beneficiários do programa Bolsa Família. O estatuto estabelece ainda a oferta de transporte público urbano subsidiado para os jovens, com prioridade para aqueles em situação de pobreza e vulnerabilidade.

 

Mesmo possuindo suas sedes oficiais no Distrito Federal, em Brasília, a Câmara Federal dos Deputados que possui 513 parlamentares e o Senado Federal composto por 81 políticos são considerados importantes por grande parte dos recifenses. Os dados foram obtidos através da mostra encomendada pelo Portal LeiaJá ao Instituto Maurício de Nassau (IPMN) com 816 pessoas entre os dias 1 e 2 de abril de 2013.

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Na mostra Imagem e Credibilidade das Instituições, as pessoas foram indagadas se os deputados federais e senadores contribuíam para melhorar a vida das pessoas no Brasil. Do total dos participantes, 59% disseram que a Câmara Federal contribuía sim. Já sobre o Senado Federal, o índice foi maior chegando a 62% de aprovação.

Apesar dos resultados positivos, houve opiniões divergentes entre grupos diferenciados da pesquisa. Em relação à Câmara Federal, os dados negativos mais elevados foram das pessoas que recebem acima de cinco salários mínimos. A resposta que a Casa Federal não contribui para melhorar a vida das pessoas chegou a 35%. Entre os mais favoráveis a atuação do órgão, 70% das pessoas com nível superior completo responderam que sim.

Já na análise do Senado Federal, o maior patamar de respostas negativas foi também das pessoas com mais de cinco salários mínimos com 35%, enquanto os positivos alcançaram 77% na opinião das pessoas com nível superior completo.

As instituições - A distância da localização do Senado e da Câmara Federal não atrapalhou a análise feita pelos participantes da mostra do IPMN. As duas instituições mesmo que lotadas em Brasília são compostas por políticos que representam todos os estados do país. Nas duas instituições são votados e aprovados projetos que podem mudar definitivamente a vida de milhares de brasileiros e discutidas propostas importantes para a sociedade.

 

 

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Créditos

Arte Dryca Santos

Fotos: Clélio Tomaz / LeiaJá Imagens, Victor Freire / LeiaJá Imagens e Shutterstock

 

 

 

 

Depois de ouvirem os relatórios das obras que estão sendo feitas para a Copa do Mundo FIFA 2014 em Pernambuco e no Rio de Janeiro, os deputados da Comissão de Turismo e Desporto disseram estar insatisfeitos com as informações. Após a reunião, os parlamentares anunciaram que irão visitar neste mês de abril três cidades que receberão os jogos.

O presidente do colegiado, deputado Romário (PSB-RJ), questionou o custo das obras, em geral bem acima do projetado inicialmente, e a utilidade dos equipamentos esportivos. Para ele, o Brasil não poderia gastar tanto nessas obras. "A gente já chegou a essa conclusão. Essa é uma realidade bem triste, porque sabemos que há necessidades em outros segmentos, como educação, saúde, acessibilidade e segurança", frisou Romário.

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A partir da próxima terça-feira (16), os parlamentares iniciarão uma vistoria em três cidades, iniciando com Brasília, onde serão verificadas as obras no aeroporto e no estádio. No dia 22, o grupo segue para o Rio de Janeiro e no dia 29, para Recife. As arenas das três cidades serão entregues neste mês. Os estádios localizados em Fortaleza, Salvador e Belo Horizonte já foram inaugurados. As seis cidades sediarão as partidas da Copa das Confederações, que começa em junho.

Pernambuco perderá uma cadeira na Câmara dos Deputados a partir da próxima legislatura. O Estado é um dos oito que perderá deputados de acordo com a decisão tomada nessa terça (9) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Por cinco votos a dois foi aprovada uma redistribuição nas cadeiras seguindo os dados fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre a população a partir do Censo de 2010. Ao todo, 13 estados tiveram o número de parlamentares alterado. Além de Pernambuco, Alagoas, Espírito santo, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul perderão um deputado cada. Já a Paraíba e o Piauí ficarão perderão dois cada. Por outro lado, cinco estados terão mais deputados: Pará (mais 4), Ceará e Minas Gerais (mais 2) e Amazonas e Santa Catarina (mais um cada).

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O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, pretende recorrer da decisão do TSE. Segundo ele, desde a noite dessa terça a consultoria jurídica da Casa foi convocada para analisar a decisão. Segundo ele, há um entendimento que de apenas o Congresso pode fazer mudanças com essa. Ele não descarta recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar a decisão. "Acredito que poderá haver sim um recurso por entender que o TSE não tinha essa competência para redefinir bancadas", disse.

Na manhã desta quarta (10), ele participou de um café da manhã com a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, com o presidente do Senado, Renan Calheiros, e representantes de partidos políticos.

Uma lei de 1993 limitou o número de deputados em 513 e estabeleceu que a representação de cada estado deve ser calculada de acordo com os dados do IBGE. A distribuição em vigor foi feita com base nos dados do Censo de 1998. O mérito foi votado depois de uma solicitação da bancada do Amazonas. De acordo com a Constituição, o número mínimo de deputados por estado é oito e o máximo é 70.

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara quer esclarecimentos sobre o monitoramento que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) está fazendo no Porto de Suape. Uma matéria publicada no jornal O Estado de S.Paulo, na semana passada, denunciou a operação de monitoramento de sendicalistas portuários de Pernambuco.

Serão chamados o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general José Elito de Carvalho Siqueira, e o diretor-geral da Abin, Wilson Roberto Trezza. O convite foi confirmado depois da aprovação do requerimento do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP). De fato, o documento pedia a convocação, mas a comissão deliberou pelo convite, que não obriga a presença.

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Na semana passada, o governo federal negou que a Presidência da República tenha determinado ações de vigilância sobre movimentos sindicais dos portuários de Pernambuco. Nesta semana, ao GSI enviou outra nota à imprensa frisando que as operações realizadas neste momento são de rotina e que não a "Abin não faz operações para vigiar movimentos sindicais ou sindicalistas".

Caso
No centro das discussões está a MP dos Portos, que estabelece a centralização das decisões sobre a gestão portuária na Secretaria Especial de Portos (SEP), retirando a autonomia dos governos estaduais. Essa é um dos pontos de tensão entre o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e a presidente Dilma Rousseff. O Governo do Estado controla atualmente o Porto de Suape e o Porto do Recife. Campos esteve na Câmara para discutir o assunto e frisou que a medida provisória poderá atrasar e prejudicar o planejamento regionalizado que hoje é feito pelos estados.

A matéria do Estado de S.Paulo afirmou que a operação "Gerenciamento de Risco" foi desencadeada no Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin) e que estaria focada numa possível greve geral que partiria dos portos de Pernambuco e poderia se irradiar para os demais estados. O texto mostrou que a "ação envolve uma equipe de infiltrados no Porto de Suape e a produção de relatórios de inteligência" que seriam repassados à Presidência. Além disso, insinuou o embate político entre Dilma e Campos visando as eleições de 2014.

Nessa terça, durante visita a Porto Alegre, Campos falou sobre a preocupação de a Abin estar se desvirtuando de suas competências. "Esse trabalho vai até onde manda a lei que disciplina a Abin. Se for, tudo bem, mas se esse trabalho está indo além das competências da Abin e invadindo o direito de livre organização sindical, de luta dos trabalhadores, aí isso é preocupante", salientou. "Não quero crer que vá até aí, seria uma grande decepção para todos nós se tivesse comprovado esse tipo de transgressão por parte da Abin num governo que nós apoiamos", concluiu.

Nesta terça (9) e quarta (10), a reforma política será o destaque nas discussões no plenário da Câmara, nas sessões extraordinárias. O assunto foi citado durante os discursos de posse no Congresso Nacional no início do ano legislativo, em fevereiro.

Entre as propostas está a de financiamento público das campanhas eleitorais, a que põe fim às coligações nas eleições proporcionais e a que propõe a coincidência de mandatos eletivos com eleições municipais, estaduais e federais no mesmo ano, com datas diferentes para votação.

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A pauta das sessões ordinárias está trancada por duas medidas provisórias: a 589/12, que permite a renegociação de dívidas previdenciárias de estados e municípios, e a 594/12, que amplia em R$ 85 bilhões o limite de financiamento do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), operado pelo BNDES.

Outros assuntos poderão ser definidos na reunião de líderes partidários no início da tarde desta terça.

O Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento (Cefor) da Câmara está com inscrições abertas para profissionais que estejam interessados em se aprimorar em Poder Legislativo. O mestrado tem como objetivo principal aprimorar a atuação do Legislativo por meio da profissionalização dos seus servidores e de pessoas que atuam junto ao Parlamento. Os interessados devem se inscrever até o dia 26 de abril, na coordenação do Cefor, localizada na Câmara dos Deputados, em Brasília, no horário das 9h às 12h e das 14h às 18h.

Podem se inscrever no processo seletivo, pessoas que tenham concluído o curso de graduação em nível superior reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). Ao todo, são oferecidas 15 vagas, em que cinco são para cada uma das três linhas de pesquisa que integram o curso: Organização do Poder Legislativo, Processos Políticos do Poder Legislativo e Política Institucional do Poder Legislativo. Ao se inscrever, o candidato deverá fazer a opção por uma dessas linhas. Não serão aceitos pedidos de mudança de linha de pesquisa após a inscrição.

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A duração do curso é de dois anos, incluído o período para elaboração e apresentação da dissertação. O início das aulas está previsto para agosto. As aulas serão ministradas no Cefor, às segundas e sextas-feiras, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Outras informações estão disponíveis através do site ou pelo telefone  (61) 3216-7679.





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