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No ano passado, o preço da cesta básica subiu em 16 das 17 capitais brasileiras que são analisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A única capital analisada em que o custo da cesta básica caiu foi Aracaju, onde o acumulado em 12 meses foi negativo (-1,89%).

A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente, revelou que as altas mais expressivas entre dezembro de 2018 e dezembro de 2019 ocorreram em Vitória (23,64%), Goiânia (16,94%), Recife (15,63%) e Natal (12,41%). A menor alta foi em Salvador, onde o preço da cesta subiu 4,85%.

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Dezembro

Considerando apenas o mês de dezembro, o preço da cesta básica subiu em todas as cidades. As maiores altas no mês foram identificadas em Goiânia (13,64%), Rio de Janeiro (13,51%) e Belo Horizonte (13,04%).

A cesta mais cara entre as capitais analisadas foi a do Rio de Janeiro, que custava, em média, R$ 516,91. Em seguida, vieram Florianópolis (R$ 511,70) e São Paulo (R$ 506,50). Os menores valores foram encontrados em Aracaju (R$ 351,97) e Salvador (R$ 360,51).

A alta no preço da cesta básica em dezembro foi puxada principalmente pela carne bovina, cujo valor subiu em todas as capitais. As altas da carne em novembro e dezembro variaram entre 13,08% em Salvador e 27,83% no Rio de Janeiro.

Salário mínimo

Segundo o Dieese, com base na cesta mais cara do país, o valor do salário mínimo em dezembro, necessário para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, seria de R$ 4.342,57, ou 4,35 vezes o mínimo em vigor no ano passado (R$ 998).

 

O Procon Jaboatão realizou, entre os dias 25 e 29 de outubro, pesquisa de preços dos itens que compõem a cesta básica vendida nos principais estabelecimentos comerciais da cidade. De acordo com o levantamento divulgado nesta quarta-feira (30), a média entre os valores encontrados é de cerca de R$187, o que demonstra uma retração de 4,38% em comparação ao mês de setembro.

A orientação do órgão, nesse caso, é para que o consumidor fique atento às promoções, garantindo, assim, sempre o melhor preço.

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O destaque para a maior variação de preço, de acordo com a pesquisa, ficou com o tomate. O valor do quilo do produto apresentou diferença de cerca de 505%, podendo ser encontrado de R$ 0,99 até R$ 5,99. Entretanto, a diminuição no valor da cesta, segundo a pesquisa, se deu pela queda nos preços do alho (32%), da laranja (19%), do pão francês (18%) e da farinha branca (16%).

*Da assessoria

O custo do conjunto de alimentos essenciais registrou queda em 13 capitais no mês de maio, segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

A maior diminuição ocorreu em Campo Grande (-13,92%), seguida por Belo Horizonte (-7,02%), Goiânia (-4,48%) e Rio de Janeiro (-4,39%). No entanto, os menores preços foram observados em Salvador (R$ 392,97) e João Pessoa (R$ 403,57).

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Já o maior aumento ocorreu em Florianópolis (1,17%) e, também, em Aracaju (0,86%), Recife (0,20%) e Brasília (0,06%). A capital com o preço mais caro foi São Paulo (R$ 507,07), seguida por Porto Alegre (R$ 496,13) e Rio de Janeiro (R$ 492,93).

Em 12 meses, todas as capitais acumularam elevação no preço da cesta básica, entre 6,49%, em Campo Grande, e 24,23% em Recife. Nos primeiros cinco meses deste ano, todas as capitais também tiveram alta acumulada, com destaque para Recife (22,69%), Vitória (20,07%) e Natal (18,94%). A menor elevação de preço foi registrada em Campo Grande (0,26%).

Com base na cesta mais cara, que em maio foi a da capital paulista, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de uma família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese avalia que o valor do salário mínimo para a manutenção de uma família de quadro pessoas deveria ser de R$ 4.259,90, o equivalente a quatro salários mínimos de R$ 998.

Em abril, o piso mínimo necessário correspondeu a R$ 4.385,75. Já em maio de 2018, o valor necessário estimado foi de R$ 3.747,10, quase quatro salários mínimos, que no ano passado era de R$ 954.

Na última terça-feira (23), um homem foi detido na Delegacia Regional de Iguatu, no Ceará, após ser pego em flagrante pelo furto de 25 salgados e massa de pastel em um mercado.

O homem não tinha passagem pela polícia e cometeu o furto para alimentar a esposa e o filho e apenas um ano de idade. Em entrevista a um jornal local, o homem declarou que estava desempregado há duas semanas, afirmou que o que fez não foi certo e que tomou a decisão de furtar por desespero.

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Os policiais decidiram checar a história e foram até a casa do homem, onde só encontraram água. O delegado responsábel pelo caso, Glauber Ferreira, afirmou que a situação da família era crítica e, por isso, ao caso foi aplicado o Princípio da Insignificância, ou seja, quando o ato praticado não é considerado crime e o suspeito é pode ser então liberado.

Comovidos com a situação, policiais da delegacia fizeram uma vaquinha e doaram uma cesta básica à família. O caso ganhou repercussão no programa "A Voz do Centro Sul" (TV Centro Sul) e, durante a transmissão, uma representante do grupo empresarial KG se prontificou a ajudar o homem em nome da empresa. "Estamos sensibilizados com a situação deste rapaz. Nós já realizamos várias ações sociais com muitas pessoas, e neste caso, iremos dar uma oportunidade de emprego, para esta pessoa que está numa situação tão difícil, e doaremos cestas básicas".

por Valéria Campello

Famílias residentes nas comunidades do Córrego do Feijão e do Parque da Cachoeira, em Brumadinho, atingidas pela lama que vazou de uma barragem de rejeitos da Vale em 25 de janeiro, receberão uma cesta básica mensal da mineradora pelo período de um ano. A medida, anunciada sexta-feira (8) pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), foi acordada em audiência judicial.

A garantia da cesta básica junta-se a outros compromissos pactuados em um termo de ajuste preliminar (TAP) firmado no dia 20 de fevereiro. O acordo prevê o pagamento de auxílio mensal emergencial aos atingidos conforme os seguintes critérios: um salário mínimo por adulto, meio salário mínimo por adolescente e um quarto de salário mínimo por criança. Têm direito a receber tais valores todos os residentes em Brumadinho e nas localidades que estiverem a menos de 1 quilômetro do leito do Rio Paraopeba até a cidade de Pompéu, onde fica a represa de Retiro de Baixo. As quantias serão pagas durante um ano.

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Negociado em audiências públicas conduzidas pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, o TAP foi proposto à Vale por instituições como o Ministério Público Federal, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Defensorias Públicas do estado e da União e Advocacia-Geral do estado e da União. O acordo também fixa a obrigação de a mineradora custear a contratação de assessoria técnica independente para fornecer suporte às pessoas atingidas pelo desastre ambiental.

As próprias vítimas escolherão as entidades que vão atendê-las. Assessorias técnicas independentes já prestam assistência aos atingidos pela tragédia de Mariana, em Minas Gerais, onde a obrigação de arcar com os custos da contratação é da Samarco, responsável pela barragem que se rompeu em novembro de 2015.

Outro compromisso assumido pela Vale diz respeito ao ressarcimento dos cofres do estado de Minas Gerais por todos os gastos emergenciais efetuados em decorrência do rompimento da barragem. A empresa concordou em depositar, em um prazo de 10 dias, o valor das multas aplicadas pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad), que giram em torno de R$ 99 milhões.O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também aplicou multas, que somam cerca de R$ 250 milhões.

Justiça trabalhista

Conforme o último boletim da Defesa Civil de Minas Gerais, divulgado ontem (8), 197 pessoas já foram encontradas sem vida em decorrência do rompimento da barragem e 111 estão desaparecidas. Grande parte das vítimas eram empregados da Vale e de empresas terceirizadas que prestavam serviço para a mineradora.

Na Justiça trabalhista, em audiências realizadas dentro de ação movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), a empresa também já assumiu alguns compromissos. Foi assegurada a manutenção do pagamento de dois terços dos salários de todos os empregados que morreram. Os valores serão repassados às famílias por um ano, ou até que seja fechado um acordo definitivo de indenização. Para os desaparecidos, por enquanto, está sendo pago o salário integral.

A Vale se comprometeu ainda a não realizar transferências para outras unidades em caso de discordância do trabalhador. Também garantiu o salário dos funcionários sobreviventes, inclusive dos terceirizados, até o fim deste ano. Outros compromissos assumidos pela mineradora com as vítimas estão relacionados com plano de saúde, atendimento psicológico e auxílios-funeral, creche e educação.

As divergência em torno do acordo definitivo de indenização persistem. A Vale mantém sua proposta, que inclui R$ 300 mil para cônjuges ou companheiros de trabalhadores mortos, R$ 300 mil para cada filho, R$ 150 mil para cada pai e mãe e R$ 75 mil para cada irmão. Além disso, para reparar os danos materiais, a empresa propõe manter o pagamento mensal correspondente a dois terços do salário do empregado até a data em que ele completaria 75 anos. A proposta da Vale foi recusada pelas famílias das vítimas que se reuniram em assembleia no mês passado.

Doações

Além dos pagamentos acordados na esfera judicial, a Vale anunciou, três dias após a tragédia, a doação de R$ 100 mil para cada família que perdeu um parente. Um balanço divulgado pela mineradora no dia 25 de fevereiro mostrava que, até então, 264 pagamentos tinham sido feitos. Outra doação, no valor de R$ 50 mil, está sendo assegurada para as famílias que residiam na área de alagamento. Esses repasses não poderão ser deduzidas das futuras indenizações, que ainda serão calculadas. 

A Vale prometeu também o pagamento de R$ 15 mil para pessoas que desenvolviam atividades produtivas ou comerciais na área atingida pela lama. As doações tiveram início de fevereiro, mas foram suspensas nove dias depois, a pedido da Defensoria Pública de Minas Gerais, que viu problemas na formulação dos termos de recebimento. Após ajustes por parte da mineradora, os repasses foram retomados no dia 20 de fevereiro.

O Nordeste fechou 2018 com queda de 2,5% no valor médio da cesta básica em relação à mesma base de comparação de 2017. A Região terminou dezembro com a cesta mais barata do Brasil, no valor de R$ 358,31. As maiores reduções verificadas ocorreram em Salvador (-3,7%) e João Pessoa (-3,3%).

Os declínios nas outras capitais foram: Aracaju, Recife e São Luís, todas estas com queda de -1,9%; Natal (-1,5%) e Fortaleza (-1,3%). A pesquisa foi feita com dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Apenas as cidades de Teresina e Maceió não entraram no levantamento.

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Nesse período, o preços do conjunto de alimentos essenciais como carne, pão, tomate, leite, feijão, arroz, farinha, entre outros, foi de R$ 397,34 em Fortaleza - que permanece com a cesta básica mais cara no Nordeste. Em Aracaju, esse mesmo conjunto representa o preço de R$ 358,75; Em São Luís é R$ 353,40; João Pessoa R$ 345,21;. Salvador R$ 343,82; Natal R$ 341,40 e Recife, com o menor preço (R$ 340,57).

De acordo com lista regional, os bens alimentícios básicos com maiores variações foram o tomate (+24,6%)  e o leite (+9,6%). Já os maiores recuos registrados foram nos custos do feijão (-35,7%) e banana (-28,1%). Por outro lado, o Sudeste obteve o crescimento mais expressivo no valor da cesta básica (+2,4%), com a cesta mais cara (R$ 467,82) seguido pelo Sul (+0,9%) e Centro-Oeste (+0,1%).

 

*Com informações da assessoria do Banco do Nordeste

No ano passado, o preço da cesta básica subiu nas 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A informação foi divulgada hoje (8) pelo Dieese.

De acordo com a instituição, entre dezembro de 2017 e dezembro do ano passado, as maiores altas ocorreram em Campo Grande (15,46%), Brasília (14,76%) e Belo Horizonte (13,03%) e as menores, em Recife (2,53%) e Natal (3,09%).

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Os preços que mais subiram nesse período foram os do leite integral, tomate, pão francês, da carne bovina de primeira, do arroz agulhinha e da batata. As maiores quedas foram registradas no café em pó e no açúcar.

Dezembro

Considerando apenas o mês de dezembro, o valor da cesta básica aumentou em 15 das 18 capitais pesquisadas pelo Dieese. Os preços subiram mais em Goiânia (5,65%), Salvador (4,13%) e Natal (2,77%). Houve queda de preço em Fortaleza (-3,48%), Vitória (-1,17%) e São Luis (-0,40%).

No mês passado, a cesta mais cara foi a de São Paulo, que custava, em média, R$ 471,44. Em seguida aparecem, as do Rio de Janeiro (R$ 466,75), de Porto Alegre (R$ 464,72) e de Florianópolis (R$ 457,82). Os menores valores médios de cestas básicas foram observados em Recife (R$ 340,57), Natal (R$ 341,40) e Salvador (R$ 343,82).

Em novembro e dezembro do ano passado, o preço da batata subiu em todas as capitais analisadas, porque o clima seco prejudicou a produção no centro-sul do país. O óleo de soja subiu em 16 das 18 capitais pesquisadas porque parte do óleo bruto foi usada para fabricação do biodiesel. O preço da carne bovina de primeira, que está em período de entressafra e bateu recorde de exportação, subiu em 15 cidades. Já o do leite integral caiu em 17 cidades por causa da oferta crescente.

Salário mínimo

Com base na cesta mais cara do país – a de São Paulo – o Dieese calculou em R$ 3.960,57 o valor do salário mínimo necessário em dezembro para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. O valor equivale a 4,15 vezes o salário mínimo vigente em dezembro (R$ 954).

Candidato ao Governo de Pernambuco, Julio Lossio (Rede) prometeu, nesse domingo (16), que incluirá o gás de cozinha na cesta básica estadual. A inclusão foi ressaltada após uma carreata que ele fez na cidade de São Caetano, no Agreste pernambucano. Durante discurso, ele reforçou suas promessas de campanha. 

"O gás de cozinha, que hoje representa até 10% do salário mínimo, será parte da cesta básica; o mototaxista não precisará pagar IPVA durante cinco anos, nem ICMS ao comprar seu veículo, pois nós queremos garantir renda e qualidade de vida para cada homem e cada mulher do nosso Pernambuco", destacou.

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Antes de ir ao interior, Julio Lossio participou de caminhada no bairro de Totó, no Recife. Ao lado de Narciso Bastos, candidato a deputado estadual pela Rede, Lossio identificou a falta de creche e saneamento no local. Ele também reafirmou a proposta de criar uma rede de creches Nova Semente Pernambucana e de realizar um programa de saneamento básico.

Nesta segunda-feira (17), Lossio grava imagens para o guia eleitoral, às 9h; participa de uma reunião para avaliação da plataforma de governo ao meio-dia e, à noite, a partir das 19h, de uma Roda de Diálogo na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). 

O Procon de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), divulgou, nesta terça-feira (26), pesquisa de variação de preços nos supermercados do município dos itens mais consumidos pela população. O levantamento, que foi feito no período de 11 a 20 de junho, constatou diferença de até 220% no valor de um mesmo produto vendido em estabelecimentos comerciais diferentes.

Outro aspecto constatado pela pesquisa foi o aumento de 6% no preço médio da cesta básica, quando comparado com a análise feita no mês de maio, antes da greve dos caminhoneiros. Lideram a lista dos produtos com maior variação de preços a farinha de mandioca (220%), pão de forma (204%), batata inglesa (192%), papel higiênico (155%), sabão em pó (152%), vinagre (146%) e laranja (134%). O valor mais alto do quilo da farinha de mandioca em Jaboatão chega a R$ 6,69, podendo ser encontrado também a R$ 2,09. No caso do pão de forma de 500 gramas, o valor varia de R$ 6,05 a R$ 1,99.

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A cesta básica teve um aumento de 6% no preço médio. Isoladamente, a categoria de alimentos acumulou uma alta de 7%. Os maiores aumentos foram no preço da batata inglesa (34%), carne de segunda com osso (25%), carne de segunda sem osso (15%) e frango resfriado (15%). O ovo, substituto mais comum da proteína animal, teve um aumento de 8%.

Em São Paulo, o preço da cesta básica aumentou 4,50% em maio, período em que o abastecimento foi prejudicado pela greve dos caminhoneiros que durou dez dias, segundo indica a Pesquisa do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), divulgada hoje (13).

O levantamento, realizado em parceria com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), apontou que o preço médio da cesta básica passou de R$ 652,85 em abril para R$ 682,25 em maio. A maior variação desde janeiro de 2016.

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Dos 39 produtos pesquisados, o preço de 27 aumentou e o de 12 diminuiu. A maior oscilação foi do grupo de alimentos que subiu 5,17%, seguida pelo de limpeza, com 0,54% e higiene pessoal, com 0,73% de acréscimo.

A variação anual de todos os grupos é de 4,71%. A batata e a cebola com 144,74% e 31,50% de aumento, respectivamente. As maiores quedas foram do quilo de alho, com -4,74% e do café, com -3,17%.

A cesta básica teve alta de 4,61% entre 24 e 30 de maio no município de São Paulo, segundo pesquisa da Fundação Procon-SP em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O preço da batata subiu 102%, para R$ 6,51 o quilo - essa foi a maior variação entre os 39 itens pesquisados. Outros produtos que tiveram aumento de preço foram cebola (11%), desodorante spray (8,21%), carne de primeira (7,69%) e leite UHT (5,60%). "A gente atribui à greve dos caminhoneiros essa alta fora do comum", diz Marcio Milan, economista da Tendências Consultoria Integrada.

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Milan diz acreditar que, com a normalização do abastecimento, os preços tendam a recuar. "A greve deve ter um efeito sobre a inflação somente entre maio e o começo de junho", finalizou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O preço da cesta básica diminuiu em 16 capitais brasileiras no mês de abril, de acordo com dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Diesse). 

A pesquisa aponta que as maiores quedas ocorreram em João Pessoa (4,02%), Recife (2,73%) e Fortaleza (2,58%), enquanto o valor aumentou em Goiânia (1,49%), Salvador (0,79%), Aracaju (0,77%) e Manaus (0,66%). 

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A cesta mais cara é a do Rio de Janeiro(R$ 440,06), seguida por São Paulo (R$ 434,80), Porto Alegre (R$ 430,29) e Florianópolis (R$ 426,73). Os menores valores foram registrados em Salvador (R$ 325,42) e Recife (R$ 333,11).

Nos últimos 12 meses os valores caíram em todas as capitais, com destaque para João Pessoa (2,22%), Salvador (11,24%) e Fortaleza (10,42%). Já entre janeiro e abril de 2018, todas as cidades mostraram elevação acumulada, com variações entre 0,29% em Recife e 6,39% em Vitória. 

 

O custo da cesta básica de alimentos aumentou nas 20 capitais analisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em sua pesquisa mensal. Segundo a instituição, as altas mais expressivas foram verificadas em João Pessoa (11,91%), Brasília (9,67%), Natal (8,85%), Vitória (8,45%) e Recife (7,32%). Já as menores de variações foram apuradas em Goiânia (0,42%) e Manaus (2,59%). Até dezembro, o Dieese calculava também o preço da cesta em Maceió, mas a cidade não é mais considerada no levantamento.

Em termos de valores, a cesta mais cara foi a de Porto Alegre (R$ 446,69), seguida do Rio de Janeiro (R$ 443,81) e São Paulo (R$ 439,20), enquanto as mais baratas foram as de Salvador (R$ 333,98) e Aracaju (R$ 349,97).

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No acumulado em 12 meses, 14 cidades registraram redução dos preços do conjunto de alimentos essenciais, com quedas maiores em Manaus (-9,93%), Belém (-9,70%) e Salvador (-7,16%). Nas seis cidades em que houve aumento, os destaques foram Natal (3,11%) e Recife (2,90%).

Alimentos

Segundo a pesquisa, nos últimos 12 meses finalizados em janeiro, o tomate, a banana e a batata tiveram predominância de alta no Centro-Sul do País. Já feijão, açúcar e leite tiveram redução média de preço na maior parte das cidades.

No primeiro mês de 2018, o tomate também foi destaque de alta em todas as capitais. As variações oscilaram entre 6,94%, em Goiânia, e 94,03%, em João Pessoa. "A menor oferta devido à redução da área plantada e às chuvas, que influenciaram na qualidade do fruto, foram os fatores que explicaram a alta no varejo", disse o Dieese.

A banana, por sua vez, aumentou em 19 capitais e a exceção foi Aracaju (-6,63%). A pesquisa coleta os tipos prata e nanica e faz uma média ponderada dos preços. Os maiores aumentos foram registrados em João Pessoa (25,57%) e Rio de Janeiro (15,50%).

Das 20 capitais onde se realiza a pesquisa, houve queda mensal no preço do feijão em 19, com a exceção de João Pessoa, onde o tipo carioquinha subiu 0,21%. "O mercado esteve bem abastecido e a demanda seguiu fraca, de forma que o preço do grão carioca diminuiu. No caso do feijão preto, o volume ofertado foi superior à demanda, apesar das chuvas que atrapalharam a colheita."

Já o açúcar teve queda de preços em 16 cidades em janeiro, permaneceu estável em São Paulo e aumentou em Cuiabá (2,59%), Salvador (1,36%) e Curitiba (0,83%). As quedas que merecem destaque foram observadas em Aracaju (-6,69%), São Luís (-6,11%), Belo Horizonte (-4,79%) e Vitória (-4,35%).

Salário mínimo

De acordo com Dieese, utilizando como base o valor da cesta em Porto Alegre, que foi a mais cara em janeiro, o montante do salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.752,65, ou 3,93 vezes o valor estabelecido para 2018, de R$ 954.

Em dezembro, essa correlação era de 3,83 vezes, uma vez que o salário mínimo era de R$ 937 e o piso mínimo correspondeu a R$ 3.585,05. Já em janeiro de 2017, a relação era de 4,07 vezes, com o piso de R$ 3.811,29.

Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, a pesquisa mostra que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em janeiro, 44,21% do vencimento para adquirir os mesmos produtos que, em dezembro de 2017, ainda com o valor antigo do salário mínimo, demandavam 42,52% e em janeiro do mesmo ano, 45,36%.

Casebres de taipa, candeeiros acesos com diesel, animais mortos, apego à fé e rotina árdua, mas com esperança. Esses são os principais temas registrados nas fotografias de Noilton Pereira, 45, um radialista e fotógrafo que dedica boa parte de seu tempo para retratar o cotidiano do sertanejo. Após receberam um devido tratamento, as imagens são vendidas na Internet e todo o dinheiro arrecadado é revertido em causas sociais para pelo menos dez famílias retratadas.

As fotografias são feitas no município de Ruy Barbosa, no interior da Bahia, distante 317 quilômetros de Salvador. Elas são registros fortes e possuem uma expressividade do sertanejo poucas vezes vista na grande mídia do Brasil. Em entrevista ao LeiaJá.com, Noilton contou um pouco de sua trajetória como fotógrafo e do seu trabalho social em ajudar as pessoas que são personagens de suas imagens.

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Confira a entrevista completa:

1) Tu sempre quis ser fotógrafo? Explica um pouco tua relação com a fotografia.

Antes da fotografia eu tinha uma banda de rock, era compositor, tocava bateria e também cantava. A fotografia entrou na minha vida há dois anos e eu não tinha interesse em ser um fotógrafo conhecido. Fazia trabalhos voluntários para ajudar pessoas carentes da minha terra, Ruy Barbosa, e sempre me interessei pelas causas sociais. Aos poucos, comecei registrando o meu cotidiano com um celular e muitas pessoas perceberam que eu tinha uma sensibilidade para a fotografia. Todo mundo começou a me incentivar a fotografar e eu fui me interessando pela área cada vez mais.  Eu digo que era uma necessidade que tinha de registrar os momentos e conseguir congelar tudo em uma imagem. Também sempre tive vontade de registrar os momentos especiais na vida dessas pessoas carentes.

2) Tuas imagens registram uma mesma paisagem. É onde você sempre viveu? Por que decidiu registrar esses momentos?

Eu sou nascido e criado em Ruy Barbosa e o meu trabalho é contar as histórias do povo do Sertão com a fotografia. Sou um artista e historiador. Como eu sempre morei aqui, o meu papel de parede é essa paisagem que retrato nas minhas imagens. O mandacaru, a casa de farinha, o homem do campo, os animais como o jegue e todo o universo sertanejo. Eu sempre digo que se algum fotógrafo vier passar um tempo no Sertão, ele não vai conseguir registrar as imagens que faço porque eu sou nativo e sei como tudo funciona aqui. Conheço cada personagem e isso aumenta minha relação de confiança mútua. Acho que a grande mídia é muito distante de quem é artista no interior. A gente não tem apoio e quase não aparece ninguém para contribuir.

3) A câmera é um objeto que assusta, muitas vezes. Como tu lida com isso ao retratar pessoas humildes que podem ficar tímidas e rejeitar a fotografia?

O fato de já ser presente na vida dessas pessoas me deu uma maior segurança e uma relação mais íntima com eles. Eu também ajudo todos de alguma forma. Cada foto que registro, se for vendida, o valor é repassado para eles em saúde, qualidade de vida, bens físicos e educação. Então, como eles sabem disso, também me ajudam a contar um pouco de sua história com a fotografia. Eu explico que, através das redes sociais, pessoas do Brasil e do mundo inteiro podem ter acesso ao meu material e vir ajudá-los. Costumo dizer que coloco uma moldura na tragédia que acontece todos os dias no Sertão.

4) Como se deu a evolução da tua carreira? Você comprou uma câmera e começou ou fez cursos?

Eu comecei tirando fotos com um celular e depois fiz registros com câmeras mais simples que ganhei de presente das pessoas que acompanhavam o meu trabalho. Nunca comprei uma máquina fotográfica porque eu não ganho dinheiro com a fotografia, sabe? Não tenho como fazer investimentos nessa área, já que toda a minha renda das fotos eu repasso para as dez famílias carentes que me comprometi a ajudar.

5) Como é tua rotina atualmente, você fotografa sempre? São fotos mais pousadas ou mais espontâneas? Como tu monta tua foto?

As fotografias são pousadas e espontâneas. Eu utilizo os dois métodos porque conto histórias e preciso utilizar das mais variadas formas possíveis para obter o registro que desejo. Procuro retratar o cotidiano, então muitas vezes acompanho os meus personagens e vez ou outra, peço para ele que faça uma pose. Mas, a maioria das fotos são de momentos espontâneos.

6) Como as tuas fotos ajudam a população registrada? Você retorna com itens que eles necessitam e não apenas os fotografa e vai embora. Como é isso?

A minha fotografia hoje é a fonte de renda dessas dez famílias. Muitos deles têm dificuldade em conseguir recursos do governo federal para se manter e esses programas sociais às vezes deixam na mão e tento ensiná-los a conseguir através de outros meio o sustento. Com a notoriedade das fotos, além do dinheiro da venda, muitas pessoas se sensibilizam com os pedidos, que vão desde um sofá a um brinquedo. Aí também peço doações que possam ajudá-los a trabalhar, como uma máquina de cortar cabelo ou um carro de mão para eles carregarem alguma coisa e ganhar um trocado. Eu também busquei apadrinhar as dez famílias que vivem no anonimato no meio do Sertão. Eles não têm acesso a rádio, a televisão e não tem proximidade com quase nada. Para cada criança carente dessas famílias, eu busquei encontrar um padrinho no país. Essa pessoa fica responsável de enviar uma quantia de dinheiro para aquela família. Eu faço isso para que eles tenham um pouco mais de conforto, é uma pobreza extrema.

Mas, eu não crio falsas expectativas nessas famílias. Eles sabem que por eu não ter uma representação legal, não tenho um compromisso fiel com eles. Eu vou em busca da ajuda e se chegar, eles recebem. Mas se não, não podem me cobrar porque não tenho culpa. Sou eu, Deus, uma bis e minha câmera.

7) Você já ganhou prêmios e conquistou um certo conhecimento, principalmente na Internet. Tem algum sonho?

Tenho força nas redes sociais e isso foi um passo importante para o reconhecimento do meu trabalho. Já fui premiado em alguns concursos nacionais e internacionais. Já ganhei viagens e câmeras e só fico com isso. Tudo que envolve algum retorno financeiro eu retorno para as famílias. Através das redes sociais, conquisto todos os dias muitas pessoas. Tenho uma rede forte e no Instagram já tenho quase 62 mil seguidores acompanhando meu registros. Meu sonho é um dia essas pessoas terem uma casa própria e boas condições de vida. Eu digo que meu sonho é continuar realizando o sonho deles.

8) E para o Natal há alguma campanha?

No fim do ano eu decidi vender ainda mais imagens para tentar trazer mais alegria para essas famílias. A gente sabe que o Natal é um momento importante para todo mundo. Recentemente consegui um sofá para uma família que não tinha onde sentar. São alternativas criadas por mim para garantir que essas pessoas não vão ficar sem um carinho.

9) Nesse trajeto como fotógrafo, qual a importância da fotografia para você?

A fotografia tem uma importância tão grande em minha vida e só pude ter a dimensão disso quando vi uma fala de Sebastião Salgado em um programa de televisão. A fotografia ocupa um espaço gigante na minha vida, eu não conseguiria mais viver sem fotografar, é algo fascinante que mudou minha rotina e a de muita gente ao meu redor. Eu sou referência hoje e espero crescer ainda mais. Gostaria que muitas pessoas me copiassem, pela primeira vez. Meu desejo é que as pessoas saiam da sua zona de conforto e passe a observar um pouco mais ao seu redor.

Para conhecer um pouco mais sobre o trabalho de Noilton Pereira, visualizar o adquirir alguma fotografia, o contato pode ser feito pelo Facebook oficial do fotógrafo ou pelo telefone (75) 999785506.

Divulgada nesta terça-feira (5), pesquisa que mostra queda de 7,5% no preço da cesta básica no mês de agosto, de acordo com a Gerência Executiva de Desenvolvimento Municipal e Regional (Diplan), da Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão. Os dados também mostram que o índice acumulado em 2017 apresenta redução de 6,04%, e nos últimos 12 meses tem variação negativa de 7,01%. O custo total da Cesta Básica caiu para R$ 347,00 em agosto desse ano, quando em julho era R$ 375,14.

Segundo o Decreto-Lei nº. 399, de 30.04.1938 a ração essencial mínima (Cesta Básica) deve conter os treze produtos alimentares básicos (arroz, feijão, carnes, farinha de mandioca, café, pão, leite, açúcar, margarina, óleo de soja, legumes, frutas e raízes) e suas respectivas quantidades, o que passou a representar aproximadamente 37,03% do salário mínimo atual.

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A queda no preço da cesta básica no mês de agosto provocou redução de preços em produtos como feijão (18,91%), banana e laranja (16,58%), abóbora, beterraba, batata-inglesa, cenoura e tomate (15,41%), arroz (10,34%), açúcar (7,53%), farinha de mandioca (4,43%), óleo de soja (4,11%), carnes (3,90%) inhame, batata-doce e macaxeira (3,47%). Também foram verificados aumentos de preços em alguns produtos como a margarina (0,96%), café moído (0,78%) e leite pasteurizado (0,59%). O pão francês não apresentou variação.

De acordo com pesquisa divulgada nesta terça-feira (6) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o preço do tomate subiu 44,59% em João Pessoa desde o início deste ano. A lista também inclui aumentos no preço da banana, com reajuste de 38,51% e em um período mais amplo, nos últimos doze meses, a manteiga subiu 30,77%, seguida da farinha de mandioca com 28,71% e do café em pó com 25,87%.

Com os reajustes a cesta básica acumula alta de 6,2% na capital nos últimos doze meses. Entre os meses de abril e maio, o produto que mais mostrou aumento no preço foi o tomate (5,16%) e a manteiga (3,22%). Em maio os produtos da cesta custaram R$ 383,81, que equivale a 44,52% de um salário mínimo. Mas alguns alimentos também ficaram mais baratos, como o feijão carioquinha, com queda de 17,85% e o óleo de soja, que ficou 4,4% mais barato.

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O nordestino teve que desembolsar mais dinheiro para acompanhar o crescimento do valor da cesta básica em 2016. Isto porque seu aumento superou a inflação, de acordo com pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A análise mostra o preço alto em todas as capitais brasileiras. 

Segundo informações do levantamento, alimentos e bebidas apresentaram crescimento médio de 10%, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Ao mesmo tempo, a variação acumulada do custo da cesta básica no Nordeste alcançou os 20,3%. Em relação ao ano anterior, esse índice representa 7,7% de aumento. No entanto, a justificativa para tamanho acréscimo foi o reajuste do preço do feijão, um aumento de 88,2%. Outros itens também sofreram acréscimo significativo, influenciando no custo do consumidor. 

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O maior reajuste foi registrado em Aracaju, com aumento de 29,6%, seguido por Fortaleza (25%) e João Pessoa (23,1%). O Recife aparece em quinto lugar, com +16,4%. 

O estudo também aponta para a tendência de queda desses valores, aliviando o bolso do cliente. Já em dezembro de 2016, houve um declínio de 1,9%, no Brasil. Especificamente no Nordeste, essa queda foi de 2,1%, apresentando a tendência de queda nos preços.

O custo da cesta básica, medido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), subiu em todas as capitais brasileiras em 2016, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (4). A maior alta foi em Rio Branco (23,63%), seguida de Maceió (20,69%) e Belém (16,70%). Já as elevações menos acentuadas foram em Recife (4,23%), Curitiba (4,61%) e São Paulo (4,96%).

Na passagem de novembro para dezembro, o valor da cesta diminuiu em 25 cidades e subiu em duas. As quedas mais expressivas foram registradas em Aracaju (-5,11%), Campo Grande (-4,16%) e São Luís (-4,13%). As altas foram anotadas em Manaus (0,22%) e Rio Branco (0,97%). O maior custo do conjunto de bens alimentícios básicos foi apurado em Porto Alegre (R$ 459,02) e o menor em Recife (R$ 347,96).

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Com base na cesta mais cara e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima que o salário mínimo para uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 3.856,23, ou 4,38 vezes o valor atual, de R$ 880,00.

Em dezembro, o tempo médio de trabalho necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 98 horas e 59 minutos. O trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em dezembro, 48,90% da renda para adquirir esses produtos.

Entre os principais produtos que compõem a cesta básica, a maioria subiu em 2016. Nas maiores altas, o leite avançou 63,53% em João Pessoa, o feijão carioquinha disparou 133,48% em Maceió, o arroz encareceu 49,07% em Boa vista, o café saltou 45,35% em Maceió, o preço do açúcar cresceu 53,51% em Boa Vista e o óleo de soja aumentou 24,86% em Rio Branco.

Já o tomate foi destaque de queda, com retração de 40,04% em Campo Grande.

A cesta básica diminuiu -0,43% na cidade de São Paulo no mês de outubro em relação ao mês de setembro; agora, o valor da cesta está R$ 469,55. Segundo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), seis produtos apresentaram queda de preço: feijão carioquinha (-10,51%), leite integral (-6,61%), batata (-3,96%), arroz branco agulhinha (-1,26%), manteiga (-0,77%) e açúcar (-0,34%). 

São Paulo foi a terceira capital com o maior custo para o conjunto básico de alimentos, entre as 27 pesquisadas pelo DIEESE. Nos 10 primeiros meses deste ano, a alta acumulada foi de 12,30%. Entre janeiro e outubro de 2016, os produtos que acumularam alta foram: feijão carioquinha (103,38%), banana (32,34%), leite integral (31,24%), manteiga (30,41%), açúcar (21,07%), café em pó (13,12%), arroz agulhinha (10,05%), pão francês (7,07%), farinha de trigo (6,68%) e óleo de soja (6,62%). O tomate (-3,96%), a carne bovina de primeira (-2,45%) e batata (-1,44%) tiveram variações acumuladas negativas. 

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O trabalhador paulistano, cuja remuneração equivale ao salário mínimo, necessitou cumprir jornada de trabalho, em outubro, de 117 horas e 23 minutos, menor que o tempo necessário em setembro, de 117 horas e 53 minutos. Em outubro, o custo da cesta na capital paulista comprometeu 58,00% do salário mínimo líquido (após os descontos previdenciários). Em setembro, o percentual exigido era de 58,25%. 

Segundo o levantamento e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, O DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em outubro de 2016, o salário mínimo para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 4.016,27, ou 4,56 vezes o mínimo de R$ 880,00. Em setembro, o mínimo necessário correspondeu a R$ 4.013,08, o que também foi equivalente a 4,56 vezes o piso vigente. 

Em nível Brasil, as capitais que obtiveram as maiores altas, em outubro, no valor da cesta foram: Florianópolis (5,85%), Vitória (3,19%), Porto Velho (2,18%) e Maceió (2,12%). As baixas relevantes foram em Brasília (-5,44%), Teresina (-1,77%), Palmas (-1,76%) e Salvador (-1,66%). 

Nos 10 primeiros meses do ano, todas as cidades acumularam alta. As elevações mais expressivas foram em Maceió (24,25%), Aracaju (23,69%), Rio Branco (21,99%) e Fortaleza (21,21%). Os menores aumentos ocorreram em Brasília (9,58%), Curitiba (10,52%) e Macapá (10,99%). 

O Procon-PE realizou uma pesquisa em relação aos valores das cestas básicas na Região Metropolitana do Recife e nas cidades de Caruaru, Vitória de Santo Antão e Cabo de Santo Agostinho. Dentre os dados, o preço de alguns alimentos e materiais sofreram alta do mês de junho a julho, contribuindo para o aumento do bem e, consequentemente, o comprometimento ainda maior da renda. 

O preço cobrado pela cesta básica na RMR é de R$ 393,09, o que equivale a um comprometimento de 44,67% do salário mínimo. Já em Caruaru, o valor praticado é de R$ 376,97, abocanhando 42,84% da renda de um trabalhador que recebe R$ 880. No município de Vitória de Santo Antão, o produto é comercializado a R$ 358,92, causando um comprometimento de 40,79% do rendimento. A pesquisa ainda aponta o valor praticado no Cabo de Santo Agostinho, chegando ao valor de R$ 375,16, o que equivale a 42,63% do salário. 

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Dentre os produtos que mais receberam alta no valor entre os meses de junho e julho, estão o leite em pó (18,65%), cebola (15,64%), papel higiênico (11,65%) e a carne bovina de segunda e sem osso (10,01%). No entanto, o maior acréscimo de valor registrado pelo Procon foi o da charque de segunda, com um aumento de 23,97%. Já o produto que sofreu queda de preço foi o sabão em barra (-18,49%). 

O Procon realizou a pesquisa em 23 estabelecimentos da RMR, 11 no Cabo de Santo Agostinho, 12 em Vitória de Santo Antão e 20 em Caruaru. 

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