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A vitória do Santa Cruz diante do Remo, neste domingo (8), por 2 x 0, no Arruda, levou o time coral à terceira colocação do grupo A da Série C do Campeonato Brasileiro. O jogo foi difícil, mas teve final feliz para os corais. Veja as imagens da partida pelas lentes do LeiaJá.

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Pela primeira vez nessa Série C, o Santa Cruz teve duas vitórias seguidas. E o triunfo diante do Remo, neste domingo (8), no Arruda, por 2 x 0, levou o clube coral para a terceira colocação do grupo A, com 20 pontos. Pipico e Charles marcaram para os donos da casa. Do outro lado, a crise parece sem fim. O Remo é o lanterna com 11 pontos.

O JOGO

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Pipico mostrou porque caiu nas graças da torcida logo aos 11 minutos de jogo. Vítor foi ao fundo e cruzou na cabeça do camisa 9, que nem precisou subir para mandar no canto esquerdo do goleiro Vinícius. Esse foi o resumo do primeiro tempo, inclusive. O Remo ficou mais tempo com a bola, mas sem criar, e os pernambucanos não encaixavam um contra ataque.

Na segunda etapa, o time do Pará, porém, voltou melhor e imprensou o Santa Cruz no campo de defesa. A pressão durou tanto que, aos 30 minutos, a melhor chance de gol foi do Remo, com Fernandes recebendo da quina da área e batendo para tirar tinta da trave de Tiago Machowski.

Mas quando a fase é ruim, nada dá certo. Aos 42, Eliandro subiu sozinho e acertou o travessão. Para piorar, além de não sair o empate, o Remo levou mais um. Nos acréscimos, Charles soltou a bomba em cobrança de falta, a bola desviou e foi para o fundo das redes, sacramentando a vitória tricolor.

FICHA DE JOGO

Competição: Campeonato Brasileiro da Série C

Local: Arruda

Santa Cruz: Tiago Machowski; Vítor, Danny Morais, Augusto Silva e Allan Vieira (Eduardo Brito); Eduardo, Willian Maranhão (Charles), Arthur Rezende (Augusto); Jailson, Robinho e Pipico. Técnico: Roberto Fernandes

Remo: Vinícius; Nininho, Mimica, Bruno Maia e Esquerdinha (Jaime); Geandro, Dudu, Leandro Brasília (Fernandes) e Rodriguinho; Elielton (Eliandro) e Isac. Técnico: João Neto

Arbitragem: Rodrigo Nunes (RJ)

Assistentes: Silbert Sisquim (RJ) e Lilian Fernandes (RJ)

Gol: Pipico e Charles (SAN)

Cartões amarelos: Bruno Maia, Geandro e Nininho (REM); Arthur Rezende (SAN)

Cartão vermelho: Vacaria e Geandro (REM)

 

Atual capitão do Santa Cruz, o volante Charles acabou retornando à equipe titular depois que Carlinhos Paraíba, lesionado, segue sem em condições de jogo. Com a responsabilidade de ser o dono da braçadeira, o atleta garantiu que sabe do difícil momento que o time coral vive na Série C do Campeonato Brasileiro. O tricolor do arruda tem 14 pontos e ocupa a 6ª colocação da tabela do Grupo A.

"Temos consciência do nosso momento. Quando o Santa Cruz entra em campo, é sempre procurando a vitória, independentemente se é em casa ou fora. Estamos vindo de duas derrotas consecutivas, saindo no G4 e ninguém está feliz. Mas vamos enfrentar o ABC sabendo que temos condições de sair vitoriosos", disse Charles.

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"Nosso grupo é experiente, com jogadores rodados. Não podemos desanimar. É um elenco com atletas trabalhadores, que não mereciam passar por essa situação. A classificação está embolada, com as equipes muito próximas. Cada ponto é importante", completou.

A próxima partida do Santa Cruz na Série C será contra o ABC, às 19h, no Estádio do Frasqueirão, em Natal. O adversário da equipe tricolor está com um ponto a mais que a equipe pernambucana e ocupa a 5ª posição. 

Os ataques de tubarão têm gerado uma polêmica à parte: o estado é ou não omisso com relação às mortes e/ou amputações devido às mordidas do animal? Nesta segunda-feira (11), o governador Paulo Câmara (PSB) falou que os bombeiros estão preparados para qualquer tipo de salvamento de forma a não resultar em mortes como a do último dia 3 de junho. No entanto, o pessebista pediu para que a população tenha consciência. 

“É importante a população também ter a consciência dos perigos que em determinadas áreas o banho de mar a certas distâncias pode provocar, então eles vão estar prontos atuando e vigilantes, mas é importante também a consciência de todos nós, que há riscos em algumas áreas e que isso pode ser evitado”, disse durante entrevista após a solenidade de formatura de 278 bombeiros militares de Pernambuco. 

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Neste domingo (10), em entrevista ao LeiaJá, um sobrevivente de um ataque na Praia de Boa Viagem, Charles Barbosa, disse que o Estado precisa parar de ser omisso. A avaliação dele é que poderia ser investido em tecnologias. “Infelizmente, vão ter novos ataques e agora é só esperar para ver qual vai ser a próxima vítima. Sinceramente, a culpa também é do Estado”, opinou. 

 

Após ser questionado, o governador também falou sobre a falta do gás de cozinha em alguns locais da cidade. Ele contou que participou de uma reunião na Secretaria de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco junto com o Procon-PE e outros órgãos. “Já deu tempo para regularizar essa situação e a gente tem que cobrar cada vez mais e tomar as medidas até enérgicas se for necessário para a regularização”. 

 

Avistei Charles Heitor Barbosa ainda distante, vindo ao meu encontro com passos lentos no calçadão da Praia de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, em frente ao Edifício Acaiaca, um dos principais pontos de encontro dos banhistas que frequentam a região. Foi exatamente nesse local, no dia 1 de maio de 1999, que ele aos 21 anos foi atacado por um tubarão enquanto surfava. Durante entrevista ao LeiaJa.com, Charles falou da sua história de superação, declarou com convicção e tristeza que mais vítimas vão surgir por omissão do Estado e ainda disse acreditar que pode existir um equilíbrio entre o ser humano e o meio ambiente.  

Ele contou com detalhes o que aconteceu. Era por volta das 14h de um sábado. O surfista não imaginava que a última onda que pretendia pegar naquela tarde mudaria sua vida. Charles teria que aprender a recomeçar a vida ao perder as duas mãos na tentativa de se defender do animal. Expôs que, no dia citado, tinha ido à praia pela manhã, não com o intuito de surfar, o que era permitido à época, e, sim, para conversar com os colegas. “Fiquei com o pessoal na areia olhando as ondas”, recordou. No entanto, posteriormente, foi o convite do amigo “em pegar uma onda” que o fez entrar no mar. 

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“Foi nessa hora que aconteceu. Eu estava sentado esperando uma onda, foi quando eu tive o pressentimento que alguma coisa estava subindo em minha direção. Vi a água muito trêmula como se alguma coisa grande estivesse vindo. Aí quando eu pensei que era um tubarão, já tinha sido tarde, não deu tempo. Eu, na tentativa de sair do ataque, tive que reagir, aí foi quando ele pegou as duas mãos, foi muito rápido, mas eu lutei para escapar do ataque, mas ali mesmo já sabia que tinha perdido as mãos”, contou, sentado na areia com o olhar atento ao mar como se recordasse os mínimos detalhes. 

Seis dias depois do ataque, tamanha a repercussão gerada, um decreto passou a proibir a prática do esporte na área e placas sobre o cuidado com tubarão passaram a ser colocadas. Antes, o aviso era só pedindo aos banhistas não ultrapassar os limites dos arrecifes. 

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Uma nova chance para a vida

A amputação das duas mãos aconteceu assim que Charles chegou ao Hospital da Restauração, no Recife. Como o tubarão também atacou a perna, os médicos ficaram preocupados com o ferimento e o risco de uma infecção, mas tudo ocorreu bem. Foram mais de dois meses internados até ser transferido para um hospital particular, o SOS Mão. 

Os médicos chegaram a cogitar um implante de mão humana. Charles seria a primeira pessoa no Brasil e a 16º no mundo a fazer a cirurgia que, naquele tempo, era inédita, mas acabou recusando pelo risco de rejeição e por causa da medicação que teria que tomar pelo resto da vida. 

O surfista teria que recomeçar, apesar de se sentir perdido. “Voltei para a casa e fiquei pensando como seria a minha vida, porque querendo ou não eu fiquei dependendo dos outros para uma série de coisas até as básicas, mas eu não aceitava porque sempre trabalhei desde pequeno, sempre procurei as coisas por mim mesmo e fiquei pensando bastante. Eu acho que a vida continua, eu não parei, eu dei um tempo quando fui atacado, mas eu não parei e comecei a correr atrás das coisas”, afirmou. 

E a vida seguiu. Entre tantas iniciativas, Charles abriu um depósito de água e gás, trabalhou em empresas e, há cerca de 10 anos, fundou a Associação das Vítimas de Tubarão (Avituba), com o intuito de ajudar os sobreviventes desde o apoio psicológico até jurídico. Neste ano, Charles termina o curso de direito, mas já pensa ir além: uma nova graduação, sendo psicologia ou engenharia ambiental. Também está trabalhando em um projeto de caráter informativo e preventivo sobre ataques de tubarão no litoral do Recife, mas precisa de patrocinador. “É um projeto sério, que vai dar certo, e que envolve toda a população do Recife e o turismo”, disse, sem revelar detalhes. 

Charles contou que, após o ocorrido, seus amigos chegaram a se juntar na tentativa de comprar uma prótese, mas pelo valor foi inviável e acabou não dando certo. No entanto, a ideia continuou em sua cabeça. Ele começou a fazer muitas pesquisas sobre a prótese e percebeu que seria a melhor opção para o seu caso. 

Após impetrar uma ação judicial, no qual ganhou em todas as instâncias, viria mais uma vitória com uma liminar em 2012: Charles foi a primeira pessoa do Nordeste, vítima de um ataque de tubarão, a conseguir uma prótese escocesa e biônica, que capta os comandos do cérebro, o que exige treinamento. O valor da moderna prótese é "salgado": R$ 650 mil reais. “Tem que ter muito treino, não é uma coisa muito fácil como pensei que era só colocar e encaixar”, contou. 

Um problema a ser enfrentado para continuar utilizando a prótese é o valor da manutenção, que requer investimento. “A garantia que o Estado deu foi de um ano e mais dois anos de garantia estendida, mas acabou e o custo da manutenção é muito caro, até porque precisa ir para Porto Alegre e ficar hospedado duas semanas para ver qual o problema que a prótese está apresentando. Entrei com um recurso, mas não sei qual vai ser o entendimento do magistrado”, explicou. 

Uma tragédia anunciada

Em um momento de críticas e desabafo, Charles falou que o Estado precisa parar de ser omisso. Para ele, a tendência é uma tragédia anunciada. Garantiu que, desde 1999, quando sobreviveu ao ataque, vem alertando para que casos iguais não voltassem a acontecer, mas sem êxito. “Se fosse para o Estado tomar algum tipo de posição, alguma medida, já poderia ter tomado. Infelizmente, vão ter novos ataques e agora é só esperar para ver qual vai ser a próxima vítima. Sinceramente, a culpa também é do Estado”, enfatizou com convicção. 

“Eu não sei qual vai ser a posição do Estado depois desse ataque desse menino que perdeu a vida de forma precoce e que eu tanto lamento, se eles vão investir, se vão colocar boias, telas ou redes, mas eu acho que dificilmente vão tomar alguma providência. A única providência que eu vi que o Estado ia tomar é que os salva-vidas iriam ficar uma hora a mais nas praias. Então, isso quer que é uma coisa que não tem um prazo para ter solução”, disse. 

Após registrar dois ataques de tubarão em menos de dois meses, o Governo de Pernambuco estuda fazer interdições em praias. Proposta por pesquisadores, a medida prevê maior controle de acesso de banhistas e bloqueios temporários em trechos da orla nas horas em que a probabilidade de ataques é maior, como em fase de maré alta e água turva ou em áreas de mar aberto. O Ministério Público Estadual (MP-PE) também prepara ação para obrigar o governo a adotar uma série de recomendações de segurança.

Na opinião de Charles Nascimento, fechar a praia não é uma opção. Ele acredita que é necessário um equilíbrio entre o ser humano e o meio ambiente. “Não adianta você querer só ver o lado dos tubarões porque é o habitat deles, tudo bem, respeito que é o habitat natural do tubarão, mas a gente não pode proibir o ser humano de pelo menos tomar um banho, se for olhar só por esse lado, então vamos proibir todo mundo de vir à praia, eu penso em um equilíbrio. Dá para o ser humano e o animal conviverem”. 

Ele falou que o Estado pode investir em alguma tecnologia a ser implantada, citando uma que ele diz ser fabricada no Recife: uma boia eletromagnética que impede a aproximação do tubarão. “A boia é, com certeza, o método melhor para ser implantando na Costa”. 

Apesar de não condenar quem entra no mar, ele alerta para que todos tenham o máximo de cuidado na hora de tomar banho, evitando o mar aberto e escolher locais com arrecifes. “Tenham muito cuidad,o porque está perigoso demais tomar banho na praia, tem que obedecer as placas, observar as sinalizações e cuidado ao entrar na água".

Ver Charles no mar de Boa Viagem, atualmente, é coisa rara. Ainda praticante do surf, ele se desloca até a Praia de Maracaípe, no município de Ipojuca, Litoral Sul de Pernambuco. “Entro mais quando o mar está muito seco, dou uma volta por cima dos arrecifes, dou um mergulho na área onde tem arrecifes, mas para tomar banho aleatoriamente do nada eu não me arrisco não”, finalizou.  

Praia de Boa Viagem

A praia de Boa Viagem é um dos cenários mais procurados, principalmente, nos finais de semana por pessoas de vários bairros do Recife. Quem olha o verde do mar atrelado a um local de aparente calmaria, por vezes, é levado a um banho. Muitos esquecem o que pode existir no mar atraído pela bela paisagem. 

Em frente ao Acaiaca, por exemplo, é comum passar despercebido por duas placas grandes. A primeira delas é clara ao avisa sobre o perigo: “Área sujeita a ataque de tubarão, evite o banho de mar”. A placa intimadora ressalta para que seja evitado o banho em áreas de mar aberto, no período de maré alta, ao amanhecer e ao cair da tarde, na foz dos rios, em áreas profundas, turvas, caso você esteha sozinho, alcoolizado, com sangramento ou com objetos brilhantes. 

Chama a atenção, desta vez, no dia da entrevista com Charles, um fat em uma grande parte da extensão da orla: nenhum banhista dentro do mar, o que confirmava que muitos ainda estavam assustados com a morte do jovem de 18 anos, após ter sido mordido por um tubarão na Praia de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, no dia 3 de junho. Em um raro momento, um cidadão com uma criança arriscou a dar um raso mergulho.

A segunda placa, ao lado da primeira, estava tapada por guarda-sóis, mas ainda assim era possível ver a informação de que era proibida a prática de surf e esportes náuticos, além de destavar características do mar: “águas rasas, correntes fortes e objetos submersos”. Não para por aí. A placa ainda pede para que seja mantida supervisão constante sobre crianças, bem como é importante se manter com água ao nível da cintura. As frases “Não superestime sua capacidade de nadar e não mergulhe de cabeça” finalizam a série de recados. 

Confirmada as contratações de Charles, Robert e Carlinhos Paraíba, o Santa Cruz segue a reformulação no elenco profissional. Na tarde desta sexta-feira (6), o gerente de futebol coral, Felipe Rêgo Barros revelou que além de Paulo Henrique, outros três atletas estão deixando o grupo que irá disputar a reta final da Copa do Nordeste, e o Campeonato Brasileiro da Série C.

"É importante a gente se posicionar. Fica mais fácil para o entendimento de todos e da nossa torcida. Essa semana a gente teve as saídas de Paulo Henrique, Renato Silveira, Ilaílson e Daniel Sobralense. Foi uma decisão conjunta. Tivemos conversas com a comissão técnica e o departamento de análise de desempenho. As vezes o atleta não se adapta ao esquema de jogo, ao dia a dia e esses fatores levam às saídas", afirmou em coletiva.

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Entretanto, deve ser o fim das dispensas pelas bandas do Arruda. Ao menos por enquanto ."Desde o início da semana que estamos tendo reuniões. Esses quatro atletas já estavam decididos que iriam sair. Não podemos ficar apenas descartando os atletas. Não temos previsão para mais dispensas", disse Felipe.

Ainda devem chegar mais três para fechar o elenco. Segundo o dirigente, a direção está analisando peça por peça para evitar erros. "Só podemos escrever 35 jogadores na Série C. Então temos que ter atenção. Não é uma competição de tiro curto, são vários jogos. Temos que ter responsabilidade com o grupo que vamos montar. Precisamos de uma lateral-esquerdo e um atacante. E também estamos pensando em um zagueiro, apesar de estarmos satisfeitos com os que estão aqui. E queremos um meia agudo", contou Felipe Rêgo Barros.

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Pouco depois de anunciar a contratação de Robert, e a saída de Paulo Henrique, o Santa Cruz tem mais um reforço para a disputa da reta final da Copa do Nordeste e o Campeonato Brasileiro da Série C. Trata-se do volante Charles, de 22 anos, que disputou o Campeonato Carioca pelo Macaé. Já treinando no Arruda, o atleta foi criado nas divisões de base do próprio time do interior do Rio.

Na atual temporada, o meio-campista disputou 14 partidas, tendo marcado um gol na derrota para o Vasco por 2x1. O jovem ainda irá completar quatro anos desde que e profissionalizou e chega para compor o elenco que já conta com Jorginho, Ilaílson, Luiz Otávio, Leandro Salino e Johnny. Recentemente, o Tricolor emprestou o jovem Lucas Gomes ao Belo Jardim que irá disputar a Série D do Brasileiro.

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A efetivação de Odair Hellmann como treinador do Internacional parece ter sido o primeiro acerto da diretoria para a temporada de 2018. Foi, ao menos, o que apontaram os jogadores do clube nesta terça-feira.

Uendel, por exemplo, explicou que o elenco já está acostumado com os métodos de Odair, o que tem facilitado a preparação na pré-temporada. "A vantagem é a manutenção do trabalho. Nas férias já sabíamos o que teríamos quando chegar aqui, o conceito de trabalho, o tipo de jogo", comentou o lateral-esquerdo.

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"Não mudar isto é importante, dá uma continuidade muito boa para nós que estávamos aqui. Não precisa de adaptação, ainda mais em uma pré-temporada curta. Odair tem o benefício de começar em etapa avançada, não perde tempo com conceitos táticos, pois já sabemos o que ele gosta e o que espera da equipe", pontuou Uendel.

Avaliação similar foi feita pelo volante Charles: como o treinador conhece o estilo de cada jogador, a pré-temporada tem sido muito boa. "Odair trabalhou o ano inteiro com a gente. Conhece o grupo. Quem chega, se adapta a ele. Ele sabe das características de cada um. É manter o que fizemos ano passado."

Charles falou ainda sobre alguns conceitos exigidos pelo treinador durante a pré-temporada, como a intensa movimentação. "Ele pede para a gente ter saída boa, dar opção para os laterais, zagueiros. Ser um homem de apoio para o meio-campo, para os centroavantes. O jogo apoiado é muito utilizado hoje em dia. Temos que impor nosso ritmo. Sabemos da nossa qualidade, queremos fazer bons jogos e colocar o Inter lá em cima", completou.

A princesa Diana enfraqueceu a família real ao revelar, em 1992, detalhes pouco lisonjeiros da vida do palácio ao escritor Andrew Morton, o qual assegurou à AFP que estas revelações ainda causam danos.

Em seu livro, de 1992, "Diana, sua verdadeira história", Andrew Morton reunia as confidências que Diana fez sobre seu casamento falido com o príncipe Charles, suas tentativas de suicídio e seu combate à bulimia, enquanto fornecia um retrato mordaz da vida no seio da família real britânica.

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O "best-seller" jogou luz sobre o futuro rei e continua levantando dúvidas sobre a capacidade de Charles de suceder a mãe, Elizabeth II, no trono: exatamente o que pretendia Diana, segundo Andrew Norton.

"Não há qualquer dúvida de que, em suas conversas comigo e, depois, com a televisão, quando falava que o príncipe não era preparado para ser rei, sempre considerava que o príncipe Williams deveria assumir o papel do futuro rei", contou o biógrafo à AFP durante uma entrevista em sua casa em Londres.

"Hoje, uma maioria prefere que a coroa vá diretamente para cabeça do príncipe Williams. Isso não acontecerá, mas é, em parte, o sentimento do povo, influenciado pela vida de Diana", considerou o biógrafo.

- Diana estava 'desesperada' -

Uma pesquisa do YouGov mostrou que as comemorações pelo 20º aniversário da morte de Diana afetaram a popularidade do príncipe Charles: 36% dos britânicos entrevistados consideraram que o príncipe era importante para a monarquia, frente aos 60% que tinham essa mesma opinião em 2013.

"O aniversário também reabriu velhas feridas por Camila, lembrando as pessoas do papel-chave que ela teve no fim do casamento, apresentado naquele momento como um conto de fadas", declarou Morton, que acaba de voltar a editar seu livro.

Segundo a enquete, somente 14% das pessoas pesquisadas desejam vê-la como rainha.

Diana, que causou grande rebuliço ao dizer que havia "três pessoas" em seu casamento, contactou Andrew Morton, correspondente real naquela época, através de um amigo, James Colthurst.

"Ela me contou histórias. A mais notável foi uma sobre como o príncipe Charles havia demitido seu secretário privado, que isso lhe deu uma sensação de controle e de poder e que ela gostava disso", lembrou.

"O que eu não me dei conta naquela época é que Diana estava simplesmente desesperada. Ninguém havia me preparado para as revelações que viriam depois", explicou.

- Preocupado com sua segurança -

Morton lembra o momento em que ouviu a primeira entrevista de Diana, gravada com James Colthurst, que desempenhou um papel de intermediário para que Lady Di pudesse continuar negando ter-se reunido com Andrew Morton.

"Fui convocado para um café popular de Londres [...], a gente comia ovos com bacon, falando sobre os resultados do futebol. Coloquei meus fones e fui transportado para outro mundo em que Diana falava de seus distúrbios alimentares, de seus desesperados pedidos de ajuda, de sua solidão, de sua infância, de sua vida principesca e do príncipe Charles", relembrou.

O biógrafo ouviu seis fitas repletas de confidências para escrever seu livro, que, entendeu imediatamente, tinha o poder de sacudir a monarquia.

"Estava preocupado com minha própria segurança e com o que poderia acontecer. Era incrivelmente estressante", admitiu.

Ele considera que, embora o livro tenha afetado a família real, a morte de Diana, cinco anos depois, obrigou a monarquia a promover mudanças necessárias.

"Você tem uma nova geração que assume as rédeas, Williams e Harry, e eles assumem muitas das qualidades e especificidades de Diana", avalia.

"Se tornaram mais humanos, mais acessíveis", completa.

"Depois da tragédia do incêndio de Grenfell, a primeira a lamentar foi a rainha", apontou, referindo-se ao incêndio de Londres que deixou 80 mortos em 14 de junho.

"De certo modo, a família real adotou a forma como Diana administrava as coisas", concluiu.

Um dos melhores times desta reta final do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro tardou a acordar na competição e, por isso, chega à última rodada sem nenhuma ambição. O momento é de pensar já em 2016, e foi em nome deste planejamento que uma reforça foi iniciada no elenco celeste. As primeiras baixas foram confirmadas nesta terça-feira: o lateral-direito Ceará, o volante Charles, o meia Júlio Baptista e o atacante Leandro Damião.

Por mais que outros nomes desta lista fossem bem mais badalados, a saída que mais surpreende é a de Ceará. O lateral foi titular durante praticamente toda a temporada, deixou para trás a concorrência de Mayke, destaque do bicampeonato brasileiro, mas talvez tenha sido atrapalhado por algumas lesões musculares e pela idade avançada - 35 anos - quando a diretoria celeste tomou a decisão.

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Mas os nomes de mais peso neste quarteto sem dúvida são os de Júlio Baptista e Leandro Damião. O meia chegou ao clube em 2013, foi apresentado como grande estrela antes de um clássico com o Atlético-MG, mas nunca se firmou. Diversas lesões e o baixo rendimento técnico surpreenderam a comissão técnica celeste, que viu a aposta ir por água abaixo e pouco influenciar na conquista do bi do Brasileirão.

O que também atrapalhou a renovação de Júlio Baptista foi o alto salário, mesmo fator que se tornou empecilho para a continuidade de Leandro Damião. O atacante chegou ao Cruzeiro no início do ano, em baixa após passagem ruim pelo Santos. Até teve bons momentos no começo da temporada, mas caiu de rendimento e ficou no banco durante quase todo o Brasileirão. O desempenho não foi suficiente para que a diretoria tentasse renovar seu contrato de empréstimo.

De todos os jogadores dispensados, nenhum tem história no Cruzeiro como Charles. Revelado pelas categorias de base do clube em 2005, acumulou 141 partidas com a camisa celeste entre todas as passagens, mas também vinha ficando apenas como opção entre os reservas. No último domingo, mostrou muita emoção ao marcar um belo gol no triunfo sobre o Joinville, que marcou o fim de sua trajetória no time mineiro.

Tanto Ceará quanto Charles, Júlio Baptista e Leandro Damião tinham contratos que se encerravam neste fim de ano, e a diretoria cruzeirense preferiu não renová-los. Eles já foram liberados e sequer serão relacionados para o duelo diante do Internacional, no domingo, pela última rodada do Brasileirão.

O príncipe Charles divulgou hoje comentários comparando o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ao ditador alemão Adolf Hitler no episódio da interferência de Moscou na Ucrânia. A situação dividiu os analistas e também políticos britânicos, que expressaram críticas e alguma simpatia pela observação da realeza da Grã-Bretanha.

O jornal Daily Mail informou que o herdeiro do trono britânico fez os comentários na cidade de Halifax, para Marienne Ferguson, cuja família fugiu da Polônia antes que fosse invadida pelos nazistas em 1939.

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Ferguson, que é voluntária em museu de imigração no qual Charles visitou, disse que quando o príncipe soube sobre seu passado familiar respondeu que Putin está fazendo a mesma coisa que Hitler. Ele se referia ao episódio de anexação da Crimeia - que pertencia à Ucrânia - ao território russo.

"Devo dizer que concordo com ele e tenho certeza que muitas pessoas também", disse Ferguson. "Mas fiquei muito surpresa de ele ter comentado isso porque eu sei que eles (membros da família real) normalmente não falam essas coisas", explicou.

Os comentários causaram uma série de comentários na mídia da Grã-Bretanha, onde Charles tem sido acusado de comprometer a neutralidade política da família Real com fortes opiniões na educação, arquitetura e meio ambiente.

O deputado do Partido Trabalhista, Mike Gapes, disse que em uma democracia constitucional "a monarquia deve ser vista e não ouvida". O vice-premiê, Nick Clegg, rebateu e disse que o príncipe era "livre para expressar suas próprias ideias".

O escritório que representa o príncipe não se manifestou, assim como representantes do Kremlin. Fonte: Associated Press.

Shakespeare, na arte da dramarturgia, apresentava seu teatro para todo tipo de gente e conseguia entreter ao mesmo tempo nobres, artesãos, letrados e analfabetos. No entanto, parte de sua popularidade se deve aos irmãos Charles e Mary Lamb, que adaptaram vinte peças para o formato de conto. Desta forma, tornaram as histórias do autor inglês acessíveis a pessoas de diferentes idades e gêneros, em diversas partes do mundo.

Publicados em 1807, os contos dos Lamb eram destinados apenas ao público infantojuvenil e jovens senhoras - para quem as peças originais não eram recomendadas devido à dificuldade da língua e ao teor erótico -, mas agradaram também aos adultos e alcançaram sucesso. A coletânea atravessou os mares, chegou ao mundo inteiro e ganhou versões em chinês, japonês, hindi e em muitas outras línguas.

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Charles e Mary eram profundos conhecedores da obra de Shakespeare e acreditavam que a leitura deveria levar o jovem a sonhar, e não apenas incentivar as boas maneiras e os princípios elevados, como ensinavam os textos infantojuvenis da época. No Brasil, o livro dos irmãos Lamb só chegou em 1920.

Até os dias de hoje, a coletânea Contos de Shakespeare é reconhecida como uma excelente introdução ao teatro shakespeariano para o público geral. A nova edição do clássico conta com 20 contos e ganhou ilustrações de Weberson Santiago, nova capa, novo projeto gráfico, prefácio inédito e texto de orelha de John Milton, especialista em Shakespeare, professor titular em Estudos da Tradução da USP.

Confira os vinte contos do livro:

A tempestade

Sonho de uma noite de verão

Conto de inverno

Muito barulho por nada

Como lhes aprouver

Os dois cavalheiros de Verona

O mercador de Veneza

Cimbelino

O rei Lear

Macbeth

Tudo está bem quando acaba bem

A megera domada

A comédia dos erros

Olho por olho

Noite de reis

Timão de Atenas

Romeu e Julieta

Hamlet, o príncipe da dinamarca

Otelo

Péricles, príncipe de Tiro

O técnico Gilson Kleina pode perder um importante jogador para a partida contra o Figueirense, sábado, em Santa Catarina. O volante Charles levou uma pancada no tornozelo e pode desfalcar o time na partida diante dos catarinenses.

Durante um treino técnico em campo reduzido comandado pelo treinador, Charles dividiu com o meia Diego Souza e levou uma pancada no tornozelo direito. Após ficar alguns minutos caído no gramado, ele precisou de ajuda para se levantar e deixou a atividade. Nesta terça-feira o volante será reavaliado para saber a gravidade da lesão.

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Outro que levou uma pancada, sem gravidade, foi Patrick Vieira. Durante o treino, o meia sofreu um choque no pé esquerdo, mas conseguiu se manter na atividade. Desfalque certo para o jogo contra o Figueirense é o zagueiro Henrique. Ele está suspenso pelo terceiro cartão amarelo recebido contra o ABC.

O Palmeiras promete estar mais forte dentro de campo para a sequência da Série B do Brasileiro. Segundo o volante Charles, o bom futebol apresentado na vitória do último sábado sobre o Oeste, por 4 a 0, em Presidente Prudente (SP), é resultado da temporada de treinos realizada durante a pausa do campeonato por causa da disputa da Copa das Confederações.

"Essas três semanas de treino foram muito válidas para a gente. Trabalhamos bem a posse de bola, assimilamos bem o que o técnico queria e colocamos isso em prática contra o Oeste", disse Charles, em entrevista nesta segunda-feira, após ter marcado dois gols contra o Oeste. "Voltamos com a melhora esperada e temos tudo para evoluir ainda mais para a sequência do ano."

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Com a boa fase, o jogador afirmou também que não teme perder a vaga de titular para o volante uruguaio Eguren, recém-contratado pelo clube. O jogador de 32 anos veio do Libertad, do Paraguai, e vai disputar posição no time com o próprio Charles, além de Márcio Araújo e Wesley, que formaram o meio-de-campo junto com o meia chileno Valdivia no sábado.

A concorrência no Palmeiras ainda pode ficar mais acirrada. Charles contou que o técnico Gilson Kleina já realizou treinos táticos em que trocou a formação da equipe. Em vez de três volantes, como joga atualmente, optou por apenas dois, colocando o também meia Mendieta ao lado de Valdivia. "Temos feito esses testes e estamos prontos para jogar da forma como o treinador considerar o melhor", disse ele.

O técnico Gilson Kleina pode ganhar um desfalque de última hora para armar o Palmeiras diante do América-RN, nesta terça-feira, às 21h50, no Estádio Barretão, pela sexta rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O volante Charles praticamente não treinou nesta segunda-feira e, desgastado fisicamente, pode ficar de fora da partida.

Kleina já havia admitido que Charles estava muito cansado após a derrota de sábado para o Sport, por 1 a 0, na Ilha do Retiro. Como não tem outra opção de volante entre os reservas, o treinador poderá ter que improvisar o zagueiro Henrique na função. Se isso acontecer, André Luiz ganha uma vaga na zaga.

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Outra dúvida na equipe é em relação ao substituto de Leandro, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Ronny e Serginho disputam uma vaga no ataque, enquanto o meia Fernandinho aparece como outra opção para Kleina, caso o técnico decida mudar o esquema tático e escalar a equipe no 4-4-2.

O último problema palmeirense é o volante Márcio Araújo, que foi expulso diante do Sport e dará lugar a Marcelo Oliveira. Com todos esses desfalques, a equipe deve entrar em campo nesta terça com: Bruno; Ayrton, Maurício Ramos, Henrique e Juninho; Marcelo Oliveira, Charles (André Luiz), Tiago Real e Fernandinho (Ronny); Vinicius e Caio.

O atacante Leandro pode fazer a sua estreia pelo Palmeiras no clássico deste domingo contra o Corinthians, válido pela oitava rodada do Campeonato Paulista, que será disputado no Estádio do Pacaembu. Neste sábado, o nome do jogador foi incluído na lista de relacionados pelo técnico Gilson Kleina para o confronto.

Leandro foi apresentado oficialmente como reforço do Palmeiras na última sexta-feira. O jogador chegou ao time envolvido na negociação que levou o atacante argentino Hernán Barcos a deixar o clube e se transferir para o Grêmio. Agora, ele pode estrear em um clássico, assim como o volante Charles, que veio do Cruzeiro e também está relacionado para o confronto com o Corinthians.

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Neste sábado, o Palmeiras realizou em Itu, no interior paulista, o último treinamento antes da partida. Kleina comandou um coletivo entre os jogadores que devem iniciar a partida e os reservas. Depois disso, os atletas fizeram um recreativo antes de retornarem a São Paulo.

Com 12 pontos, o Palmeiras ocupa a quinta colocação no Campeonato Paulista, uma à frente do Corinthians, que está em desvantagem por causa dos critérios de desempate. Confira a lista dos 20 relacionados por Kleina:

Goleiros: Fernando Prass e Bruno.

Laterais: Weldinho, Marcelo Oliveira, Juninho e Ayrton.

Zagueiros: Henrique, Maurício Ramos, Leandro Amaro e Vilson.

Volantes: Wesley, Souza, Charles, João Denoni e Márcio Araújo.

Meias: Patrick Vieira e Ronny.

Atacantes: Leandro, Vinícius e Caio.

A diretoria do Cruzeiro oficializou na manhã desta terça-feira (5) a contratação do atacante Luan, que estava no Palmeiras. O jogador chega por empréstimo de um ano ao clube mineiro, que, em troca, cedeu os volantes Charles e Marcelo Oliveira ao time paulista.

Criticado pela torcida palmeirense, Luan pediu para deixar o clube neste começo de temporada. A diretoria entendeu a situação e resolveu emprestar o atacante, que estava no clube desde 2010 e faturou o título da Copa do Brasil no ano passado. Antes disso, o jogador passou por União São João, São Caetano e Toulouse.

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Luan já foi aprovado nos exames médicos e assinou contrato com o Cruzeiro. O 14º reforço do clube para a temporada 2013 será apresentado oficialmente nesta quarta-feira, no Mineirão, antes da partida contra o América de Teófilo Otoni, que acontecerá às 22 horas, válida pela primeira rodada do Campeonato Mineiro.

Novos reforços do Palmeiras, Charles e Marcelo Oliveira tiveram suas carreiras atrapalhadas por lesões. Formado nas categorias de base do Corinthians, Marcelo Oliveira também teve passagens por Paulista, Grêmio Prudente e Atlético Paranaense. Apesar de ser volante, o jogador também costuma atuar na lateral esquerda.

Charles iniciou a carreira no Cruzeiro e foi emprestado para Ipatinga e Cabofriense até se firmar no clube de Belo Horizonte. Depois, foi vendido ao Lokomotiv Moscou. O volante também teve uma passagem no futebol paulista, pelo Santos.

Antes de Charles e Marcelo Oliveira, o Palmeiras havia se reforçado para a temporada 2013 com o goleiro Fernando Prass e o lateral-direito Ayrton. O meia Ronny já treina no clube, mas ainda não teve a sua contratação oficializada pela diretoria.

O príncipe Charles, herdeiro do trono da Inglaterra, celebrou seu 64º aniversário na Nova Zelândia nesta quarta-feira, ao som da música dos Beatles e ao lado do cineasta Peter Jackson, diretor da saga "O Senhor dos Anéis" e de "O Hobbit".

O príncipe e sua esposa Camila, duquesa da Cornualha, foram convidados a uma recepção oficial na sede do governo em Wellington, na presença de 64 pessoas, todas nascidas em 14 de novembro e com idades entre 18 e 101 anos.

Uma banda militar tocou "When I'm Sixty-Four" (Quando eu tiver 64 anos), uma canção dos Beatles escrita por Paul McCartney.

Depois, o casal visitou os estúdios de efeitos especiais do diretor neozelandês Peter Jackson, que adaptou para o cinema a obra do escritor britânico J. R. R. Tolkien, admirado pelo príncipe Charles.

"Agradeço muito. Este é o melhor presente de aniversário que recebo em muito tempo", declarou o príncipe Carlos.

Charles e Camila viajam pela Ásia e Pacífico como parte das celebrações do jubileu de diamante da rainha Elizabeth II. A Nova Zelândia, ex-colônia britânica, é a última etapa da viagem.

De acordo com o jornal Huffington Post, será publicado nos Estados Unidos ao final do mês de janeiro o livro “Nixon's Darkest Secrets: The Inside Story  of America's Most Troubled President”, onde um dos assuntos mais polêmicos é a suposição de que o ex-presidente norte-americano, declaradamente homofóbico, teria mantido relações íntimas com o banqueiro Charles “Bebe” Rebozo.

O fato é que ambos mantiveram um relacionamento fraterno público, inclusive com visitas corriqueiras e de veraneios sozinho ou acompanhado de sua esposa Pat Nixon. Don Fulson relata em seu livro que dentre outros fatos intrigantes, um ex-repórter da revista Time confessou-lhe que viu, durante um jantar em Washington, Nixon e Bebe segurando as mãos por baixo da mesa.

Charles, era descendente de cubanos e tinha, durante a década de 1960, os conhecidos mafiosos Santo Trafficante e Alfred "Big Al" Polizzi como amigos próximos.

A opinião pública de Nixon quanto aos homossexuais era de que além de ser uma 'doença', quem “portasse da mesma” não poderia ocupar cargos de confiança. Em uma gravação feita em 1999, de autoria desconhecida e divulgada pelo site português “Sábado”, o ex-presidente afirmou que “as pessoas de São Francisco são a coisa mais amaricada que possa imaginar. Não consigo sequer apertar-lhes a mão. Sabe o que aconteceu aos romanos? Os últimos seis imperadores eram maricas (...) Olhe-se para as sociedades mais fortes, os russos, acabaram com eles. Homossexualidade, droga e imoralidade são os grandes inimigos das sociedades sólidas”.

Outra acusação é a de que o polêmico ex-presidente seria alcoólatra e conhecido entre os seus assistentes como “nosso bêbado”, além do fato de que frenquentemente espancava a sua esposa, Pat.

Nixon foi o único presidente a renunciar o cargo nos Estados Unidos. Republicano, o fato se deu em decorrência de uma série de escândalos envolvendo a instalação de escutas dentro do escritório do Partido Democrata. A ação ilegal era de conhecimento do presidentee o caso ficou conhecido como “Watergate”. Ele governou o país entre 1969 e 1974.

Don Fulsom – Foi correspondente da Casa Branca durante os governos de Lyndon Baines Johnson (1963–1969), Richard Nixon (1969-1974), Gerald R. Ford (1974-1977), Ronald Reagan (1981-1989) e Bill Clinton (1993-2001). Para escrever a obra, o autor recorreu a relatórios oficiais, além de entrevistar antigos funcionários da Casa Branca, pessoas próximas à Nixon, agentes do FBI e ex-congressistas.

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