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A Cimento Apodi, empresa que atua no ramo da construção civil, abriu inscrições para o Programa de Trainee Transformar 2022, voltado para formandos entre julho de 2019 e julho de 2022. É desejável ter inglês intermediário ou avançado.

São disponibilizadas 7 vagas para atuação presencial, distribuídas nos municípios de Quixeré (2), Pecém (1) e Fortaleza (4), no Ceará. As oportunidades são para atuar nas áreas Industrial; Assessoria técnica e de desenvolvimento tecnológico; Controladoria e finanças; Gestão de pessoas (Saúde, Meio Ambiente e Segurança do Trabalho/ Sustentabilidade); Suprimentos; Logística e S&OP.  

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As inscrições devem ser realizadas até o dia 11 de julho através do site do programa. A seleção possui etapas de prova online, check-up de competência e inglês (online), painel, banca (presencial ou online) e etapa final (presencial). 

A carga horária para os candidatos selecionados é de 220h mensais, com previsão de início do programa em agosto/2022. O programa tem duração de 18 meses, com possibilidade de efetivação em posições estratégicas de gestão ou especialista.

Um pedaço de cimento foi encontrado no coração de um homem de 56 anos após ele passar por uma cirurgia cardíaca. O caso foi publicado pelo periódico científico The New England Journal of Medicine.

O paciente havia procurado a emergência com fortes dores no peito e falta de ar. Após exames, os médicos identificaram um corpo estranho no tecido do coração.

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Após questionarem o homem sobre o seu histórico de saúde, os médicos souberam que, uma semana antes, ele havia passado por uma cifoplastia, procedimento que reposiciona ossos no lugar após fraturas. Esta cirurgia é feita para reparar danos causados pela osteoporose, utilizando uma espécie de cimento ósseo para solidificar a estrutura fraturada.

The New England Journal of Medicine aponta que os médicos tiveram que fazer uma cirurgia de emergência. O cimento estava perfurando o átrio direito e atravessando o pericárdio para o espaço pleural, além de perfurar o pulmão direito. O corpo estranho media 10 cm de comprimento e 0,2 de diâmetro.

Com a flexibilização das atividades econômicas, o barulho de obras voltou a ressoar pelo Recife junto com a reclamação de donos de armazém e consumidores. A instabilidade do preço dos materiais de construção interfere em todo setor, que ainda sofre com desabastecimento e aumentos semanais.

"Os preços subiram após a pandemia. Por causa do alto consumo, os preços dispararam e não foi só dos materiais mais usados. Quando você ia no armazém no mês de março estava um preço, agora todos eles sofreram uma elevação", relata o pedreiro Wilson da Silva.

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Wilson percebeu as maiores altas foram no tijolo e no cimento, e sugere que a variação é resultado da retomada de obras paradas durante o isolamento rígido em Pernambuco. O Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) explica que "o crescimento da demanda provocada pelo consumidor “formiguinha”, provocada pela injeção dos recursos com o auxílio emergencial" pode ser considerado como um dos motivos para a elevação.

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A última pesquisa Custo Unitário Básico (CUB-PE), desenvolvida em agosto pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-PE), lista 25 materiais básicos e indicou aumento em cinco, comparados ao mês anterior. Apenas a telha de fibrocimento ondulada foi o item que reduziu, com -3,25%.

O vergalhão de aço de 10 mm sofreu o maior acréscimo com 39,27% no acumulado do ano. Segundo o levantamento que compõe o Índice Nacional da Construção Civil (INCC), o tijolo subiu 34,29% e o cimento, 23,28% em 2020. 

De acordo com o pedreiro, antes o saco de cimento era comprado por R$ 25 e hoje é comercializado por até R$ 36. Já o milheiro do tijolo custava em média R$ 450 e pode ser encontrado por até R$ 700. "Eu tô trabalhando para uma mulher que não comprou ainda certos materiais que pedi por que achou muito alto", lamenta

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O presidente da Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção (Acomac-PE), Alberto Lucena, elencou alguns fatores que representam a alta. "Uma das causas foi o aumento do dólar, outra foi que muitas empresas reduziram o quadro de funcionários. Reduzindo o quadro, reduz a produção", indica.

Na visão do representante, as indústrias nacionais aproveitaram o aumento da moeda norte-americana e "deixaram para exportar, do que atender ao próprio mercado". Ele ainda conclui que a pandemia obrigou alguns produtores a aumentar os preços para sobreviver à crise, e os reajustes consecutivos foram incentivados pela regularidade nas vendas.

Sem o abastecimento necessário, lojistas lamentam ter que deixar clientes na mão e perder vendas diante de um período econômico tão complicado. "Quando a indústria paralisa, vai dar uma pequena defasagem de produto no mercado", aponta Alberto, que destacou a escassez do clínquer, usado para a produção de cimento, e do cobre como exemplos.

Lucena esclarece que os reajustes foram necessários para controlar a defasagem de preços. "No tijolo mesmo houve muito problema por que [os fabricantes] passaram muitos anos sem aumento por conta da briga deles mesmo, com uma oferta grande e procura pouca", comenta.

"Essa semana agora vai ter mais um aumento de 10%, era R$ 500 e passou para R$ 550. Eu comprava antes da pandemia por R$ 240 [...] A normalização só vai acontecer quando as indústrias estiverem a todo vapor”, projeta.

O Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), criado para acompanhar a crise gerada pela mancha de óleo derramada na costa brasileira, informou, em nota, que algumas empresas dos estados do nordeste estão recebendo os resíduos do óleo recolhidos para dar uma destinação adequada.

“As fábricas de cimento Votorantim, em Sergipe e Ceará; Apodi, no Ceará; Intercement e CTR-Resíduos, na Bahia; e Mizu, no Rio Grande do Norte, estão recebendo os resíduos de óleo recolhidos nas regiões atingidas, colaborando com as ações do GAA na destinação final do material oleoso”, disse a nota. O GAA é formado pela Marinha, pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

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O GAA informou ainda que os estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe estão com a destinação final dos resíduos oleosos direcionada a fábricas de cimento ou aterro industrial, ambientalmente adequados.

Ainda segundo a nota, os estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará estão com as praias limpas. No entanto, amostras de óleo encontradas no último fim de semana em praias do Rio de Janeiro foram recolhidas e enviadas para análise.

Foram recolhidas amostras nas praias de Santa Clara e Guriri, no município de São Francisco de Itabapoana; e na praia do Barreto, em Macaé-RJ. Já no canal das flechas, em Quissamã, foi recolhido, aproximadamente, 1 quilo de resíduo de óleo.

Segundo informações do GAA, desde quando o óleo se espalhou pela costa brasileira, no início de setembro, 722 localidades foram atingidas. O grupo de acompanhamento orienta às pessoas que avistarem óleo nas praias a ligarem para o número 185.

Uma tecnologia desenvolvida na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) oferece uma alternativa de aproveitamento dos rejeitos de minério armazenados nas barragens que há no Brasil semelhantes às que romperam em Mariana e Brumadinho e ameaçam Barão de Cocais.

A pesquisa experimental conseguiu transformar o rejeito em uma espécie de cimento - pozolana -, em areia e em pigmento. Os produtos já se mostraram úteis como base de concreto, argamassa e pelotas de minério e podem ser aplicados na construção civil, na pavimentação de estradas e também na agricultura.

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"Tudo o que estiver nas barragens de minério pode virar produto. A proposta é termos um sistema sustentável completo na cadeia da mineração. Isso é técnica e economicamente viável", diz o pesquisador Evandro Moraes da Gama, que coordena o Laboratório de Geotecnologias e Geomateriais do Centro de Produção Sustentável da UFMG, em Pedro Leopoldo.

Na fábrica experimental é possível ver tijolos, lajotas de pisos e blocos, além do produto-base, a pozolana - um pó semelhante ao cimento convencional, mas que tem a vantagem de ser colorido, de acordo com a característica do minério: vermelho, alaranjado, ocre e marrom.

No local, para ilustrar o potencial de aproveitamento, foi construída uma casinha vermelha, de 46 m2, com materiais desenvolvidos a partir da pozolana. De acordo com Gama, seu custo equivale a 1/3 de uma casa do mesmo tamanho feita com produtos convencionais.

O pesquisador afirma que as mineradoras não precisariam cuidar diretamente da produção, mas estabelecer parcerias com outras empresas para operar usinas de reaproveitamento dos rejeitos na própria área da mineração. Ele acredita que uma usina dessas precisaria de uma área de, no máximo, 2 km2.

Ele afirma que a pozolana também poderia ser misturada ao cimento tradicional. "O cimento é feito com calcário, que precisa ser explorado. Em vez de fazer isso todo dia, é possível fazer uma mistura do cimento com a pozolana. Com isso se economizaria nos explosivos, na produção do calcário - que fica em grutas e é ambientalmente difícil de controlar - e ainda se aproveita parte do rejeito da mineração", conta.

Redução de rejeitos

Gama fez um estudo com a Agência Nacional de Mineração (ANM) em que calculou o impacto que a geração de produtos a partir de rejeitos poderia ter no volume de material hoje colocado em barragens. Para o período de 2014 a 2039, ele estimou que o aproveitamento poderia promover uma redução de 42% dos rejeitos. A expectativa é de que cerca de 11 bilhões de toneladas de rejeitos sejam geradas no período.

"Teria de haver incentivos do governo para isso, como ocorre em outros países. O porcelanato chinês que compramos no Brasil é feito com rejeito de minério", exemplifica ele. Segundo Moraes, 25% dos rejeitos da China viram outros produtos.

O projeto na UFMG começou há cerca de quatro anos e teve, além de financiamento da própria universidade e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas (Fapemig), recursos de empresas de mineração. "A Vale e a Samarco são sócias da patente do produto, só não fazem esse aproveitamento porque não querem. Dizem que o estatuto social não permite fazer outra coisa que não ferro."

Ele defende que esse tipo de ação esteja nas medidas mitigadoras e compensatórias após os recentes desastres. "A região norte de Minas, por exemplo, é muito carente de pavimentação e calçamento. Se pegar o rejeito da Vale que está todo depositado, secá-lo, colocar em vagões, levar para lá e montar usinas de transformação para fazer a pozolana, areia e o agregado artificial, quem estiver lá produzindo bloco ou pavimento poderia usar esse material na cadeia produtiva local, com um custo muito mais barato, favorecendo o setor industrial em uma área carente."

Segundo Gama, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que 17 cidades do norte de Minas, como Janaúba, Jaíba e Monte Azul, têm hoje uma demanda de calçamento de 1,67 milhão de metros quadrados, além de necessidade de pavimentar 4.200 km de estradas. Pelo cálculos do pesquisador, os 50 milhões de metros cúbicos armazenados nas barragens da Vale no entorno de Brumadinho e que possivelmente são alvo de descomissionamento poderiam ser usados para suprir a necessidade.

Gama disse que está desenvolvendo um projeto para ser encaminhado ao governo do Estado. "Isso ajudaria até a Vale. Vai desobstruir a área dela, vai fazer crescer uma outra. O que matou em Brumadinho poderia construir e trazer o desenvolvimento no norte do Estado." Ele defende que tal medida poderia entrar em um eventual termo de ajustamento de conduta (TAC). "Eles terão de tirar esses rejeitos. Vão fazer o quê? Mandar para a Lua?"

Sem sentido

O pesquisador, que em outros momentos da carreira ajudou a projetar muitas barragens, diz que hoje elas não fazem mais sentido. Se Mariana não causou essa mudança, diz, agora a mineração tem de se repensar. "Todo mundo tem de contribuir para repensar, criar uma nova economia do País, da reciclagem, da sustentabilidade. É tão árduo morar em uma área de mineração onde não se tem alternativa. Precisa de um pouco mais de sensibilidade."

Procurada pelo Estado, a Vale não se posicionou especificamente sobre as alternativas desenvolvidas na UFMG. Disse, por meio de nota, que "já apresentou às autoridades brasileiras um plano para acelerar a descaracterização de todas as suas barragens construídas pelo método de alteamento a montante" e esse plano tem o objetivo descaracterizar as estruturas como barragens de rejeitos para reintegrá-las ao meio ambiente. "Os rejeitos já são recuperados e incorporados à produção mineral", disse a empresa.

'Dia D'

Na véspera da data considerada limite para a parede de contenção, o talude, da mina do Gongo Soco (MG) vir abaixo, a cidade de Barão de Cocais (MG) ficou dividida. Enquanto parte dos habitantes se ocupou em encaixotar seus pertences e estar a postos para fugir da lama de rejeitos, outros preferiram seguir a vida normalmente - a ponto de celebrar um casamento no Santuário São João Batista, a principal igreja da cidade.

Os alto-falantes do Santuário foram acionados à tarde, mas não houve correria ou confusão. Em vez do alerta dizendo que a barragem desmoronou, tocaram as notas da Marcha Nupcial. Às 17h11, a noiva, toda de branco e com véu arrastando no chão, caminhou sorridente até o altar. "O casamento estava marcado há um ano, foi uma coincidência absurda ser neste dia", contou José Gervison, de 30 anos, cunhado do noivo.

A alegria da festa de casamento contrastava com a preocupação da empacotadora Creuza Camilo, que faz aniversário hoje, dia previsto para o talude desmoronar. Ela vai completar 38 anos, mas desistiu de comemorar. "Quero nem mexer com isso de aniversário, sabe? A cabeça da gente não tá boa", diz.

Creuza vive em uma casinha de tijolos aparentes, ladeada por meia dúzia de bananeiras, no bairro de João Paulo, área considerada de risco. Também moram lá o marido, um filho e a mãe, Maria Camilo, de 78 anos. "Rezo todos os dias e peço a Deus que não aconteça nada."

O talude da mina Gongo Soco, que costumava escorregar cerca de 10 cm por ano, em média, tem avançado cada vez mais rápido. No início da semana, a estrutura se movimentou 7 centímetros por dia. Na sexta-feira, subiu para até 16 centímetros. Já ontem, chegou à marca de 18 centímetros nos pontos mais críticos, segundo a Agência Nacional de Mineração (ANM).

Embora autoridades já comecem a dizer não ser possível estabelecer o dia exato, a ruptura do talude é dada como certa. A previsão era que ocorreria até este domingo, abrindo dois cenários possíveis. Na melhor hipótese, a estrutura escorrega aos poucos e fica retida na cava da mina, sem causar grandes impactos para moradores de Barão de Cocais e da região. Na pior, a queda provoca um abalo sísmico que estoura a barragem de rejeitos, localizada a 1,5 quilômetro de distância. Esse risco é entre 10% e 15%, segundo auditoria contratada pela Vale. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A restauração de um trecho da Grande Muralha da China, coberta com uma espessa camada de cimento cinza, está causando indignação entre os chineses, que denunciam a desfiguração do emblemático monumento.

O trecho de Xiaohekou, com cerca de 8 km de extensão e situado na província de Liaoning (nordeste), foi construído em 1381, durante a dinastia Ming, e era considerado um dos mais bonitos da Grande Muralha "selvagem", ou seja, onde está danificada e sem restaurações.

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No entanto, segundo imagens postadas na internet, as pedras do trecho estao cobertas por um cimento escuro e que destoa muito da construção. "Parece obra de pessoas que sequer terminaram a escola primária. Se este é o resultado, melhor explodi-la", ironiza um internauta no Weibo, o Facebook chinês.

"Por que também não destruímos a Cidade Proibida de Pequim?", questiona outro.

Ding Hui, subdiretor do departamento de Cultura da província de Liaoning, admite o problema. "A restauração ficou realmente muito feia", declarou ao canal público CCTV. As obras de reforma foram realizadas entre 2012 e 2014 para preservar o monumento após inundações, explicou em um comunicado a Administração Nacional de Patrimônio Histórico, em resposta à indignação geral.

O órgão abiu uma investigação e prometeu punir severamente os responsáveis. A Grande Muralha é, na realidade, uma série de fortificações separadas e cujo traçado remonta a mais de 2.000 anos em algumas partes.

Foi construída para defender o país contra invasões do norte. Sua extensão atual é calculada entre 9.000 e 21.000 km, dependendo se são levadas em conta ou não as partes desaparecidas. Cerca de um terço das partes construídas na dinasita Ming desapareceram devido à erosão e também ao roubo de pedras usadas para construir moradias.

Os autores desses roubos são passíveis de multas de 5.000 iuanes (670 euros).

Um homem de 24 anos, segundo o Corpo de Bombeiros, caiu na tarde desta quinta-feira (3) dentro do misturador de cimento da obra em que trabalhava em Cangaíba, na zona leste de São Paulo. Vinte e um bombeiros conseguiram retirá-lo da máquina às 17h45, uma hora e meia depois de ele ter tombado.

O operário ficou com a perna presa nas lâminas do misturador. Os bombeiros tentaram abrir o equipamento com um maçarico, mas não obtiveram sucesso na primeira tentativa. Dois médicos também foram ao local para ajudar no socorro da vítima. O acidente aconteceu na Avenida Doutor Assis Ribeiro, 3751, por volta das 16 horas.

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O homem foi socorrido pelo helicóptero Águia da Polícia Militar e encaminhado ao Hospital Santa Marcelina, na região leste. O local é canteiro de obras para a ampliação da Linha 13-Jade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

O teto de uma fábrica de cimento de cinco andares, que estava em construção em Bangladesh, desmoronou nesta quinta-feira (12), matando pelo menos quatro trabalhadores e deixando outros presos em meio aos escombros.

Cerca de 150 pessoas trabalhavam no local quando houve o desmoronamento em Mongla, no distrito de Bagerhat, informou o bombeiro Mizanur Rahman. Ele disse que pelo menos 40 pessoas haviam sido resgatadas dos escombros e ao menos 40 ainda deveriam estar presas. Muitos dos feridos foram hospitalizados com ferimentos, informou Rahman.

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As causas do desmoronamento ainda estavam sob investigação. Os sobreviventes disseram que entre 50 e 60 pessoas trabalhavam no telhado, enquanto as demais estavam no térreo quando o prédio ruiu, informou o administrador do governo local M. Jahangir Alam. Não estava claro quantas pessoas foram diretamente afetadas pelo desmoronamento.

A fábrica à beira-mar fica cerca de 135 quilômetros a sudoeste de Daca e é de propriedade de uma organização de bem-estar do Exército, informou a agência de notícias United News of Bangladesh.

Em abril de 2013, um prédio que abrigava fábricas de roupas desmoronou em Daca, matando mais de 1.100 pessoas. Pesquisas de engenheiros mostram que muitas fábricas de Bangladesh violam os códigos de construção ao usar materiais de má qualidade ou adicionando mais andares do que as fundações podem suportar. Fonte: Associated Press.

A segunda maior indústria de cimento do Brasil parou para fazer as contas e se viu obrigada a pisar no freio. Das quatro novas fábricas que a InterCement pretendia colocar em operação, restaram apenas uma inauguração e uma ampliação. O total de R$ 1,2 bilhão que a maior empresa do Grupo Camargo Corrêa pretendia investir em 2014 foi cortado à metade. Tudo para reduzir o endividamento, hoje próximo a 2,5 bilhões - acima do que empresa e o mercado consideram saudável.

Os dados mais recentes do setor de cimento e da construção civil deixam claro que a bonança vivida entre os anos de 2006 e 2012, quando as vendas de cimento tiveram crescimento médio de 8,5% ao ano, ficou para trás. Em 2013, segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (Snic), as vendas subiram apenas 2%. Em maio deste ano, as vendas caíram 0,7% em relação ao mesmo mês de 2013 - cenário que reflete as dificuldades da construção civil. O setor registrou queda em todos os meses de 2014, segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

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Apesar dos números nada animadores, o presidente do conselho da InterCement, José Édison Barros Franco, afirma que o esforço para melhorar as contas reflete mais uma "autoanálise" do que o cenário macroeconômico. A empresa decidiu cortar investimentos e concentrar seus esforços no alongamento do prazo de sua dívida ainda em 2013. No início deste ano, a InterCement conseguiu empréstimo de US$ 900 milhões com um "pool" de bancos, entre eles Itaú, Bradesco e Banco do Brasil. Depois, captou mais US$ 750 milhões com debêntures.

Fontes ouvidas pelo jornal O Estado de S. Paulo dizem que o escrutínio do mercado sobre o setor industrial brasileiro obrigará as empresas a cortar custos e a mostrar eficiência. O consenso é de que, no cenário atual, com expansão do PIB estimada em 1%, os investidores não consideram as projeções de crescimento futuras ao analisar esses negócios. Valem apenas os números atuais. Por isso, a ordem para reduzir dívidas é geral. "Hoje, o mercado quer ver as indústrias devendo entre 1,5 vez e 2 vezes o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações)", diz uma fonte.

Como boa parte da indústria nacional, a InterCement está distante desse patamar. Hoje, em euros, a cimenteira tem dívida de 3,3 vezes seu Ebitda. A empresa evita definir uma meta de redução do endividamento, mas diz estar comprometida em mostrar melhoras. Por isso, seguirá em marcha lenta em 2015. Segundo Franco, o investimento da empresa deve seguir bem próximo da marca de R$ 600 milhões deste ano.

Exterior

A Camargo Corrêa galgou posições no mercado de cimento após comprar a portuguesa Cimpor, em 2012. Graças à aquisição, na qual investiu 3 bilhões, o negócio dobrou de tamanho - hoje, a InterCement é vice-líder no País, atrás da Votorantim Cimentos. Desde então, 54% da receita do grupo vem de fora e a maior parte da dívida da empresa está em euros.

Com a Cimpor, a InterCement também se tornou uma companhia relevante em nível global. Ao dividir os ativos da cimenteira portuguesa com a Votorantim, o grupo ficou com fábricas em Portugal e na África, enquanto a rival ficou com mercados como Índia, China, Espanha e Turquia. Na Argentina, a InterCement é líder com a fabricante Loma Negra.

Franco diz que, em vários dos mercados da InterCement, a luta é para usar a capacidade instalada. Como a economia portuguesa patinou nos últimos anos, o consumo local de concreto despencou de 11 milhões para 3 milhões de toneladas. Para chegar ao nível atual de produção - 7 milhões de toneladas -, a empresa exporta a maior parte do cimento português.

Também há desafios na África. No Egito, a energia é barata, mas o fornecimento de combustível é inconstante. Em Angola, dificuldades regulatórias fizeram um projeto ser cancelado. Na África do Sul, a economia não ajudou, diz Franco: "O esperado efeito Copa, após 2010, não veio." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Votorantim Cimentos, que recebeu a maior multa do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), no valor de R$ 1,565 bilhão, na condenação por formação de cartel, publicou nesta sexta-feira, 30, comunicado no qual afirma que as sanções impostas na quarta-feira são "indevidas e sem precedentes". "Se mantida, a decisão terá o principal efeito de gerar insegurança para investimentos no próprio setor de cimento e nos setores de infraestrutura e construção civil do País", diz a companhia.

A empresa reafirma, no comunicado, que a decisão é "injustificada, sem suporte nos fatos e sem base legal" e que recorrerá da sentença. A empresa nega qualquer prática anticoncorrencial, "bem como mantém programas de conformidade coma defesa da concorrência em todos os países onde atua".

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"Por sua convicção de que a decisão do Cade é infundada, a Votorantim Cimentos mantém o maior plano de investimento da sua história, iniciado em 2007, totalizando R$ 11 bilhões até 2016", disse a companhia.

Além da Votorantim Cimentos, o Cade também condenou as empresas Holcim do Brasil, Intercement (antiga Camargo Corrêa Cimentos), Cimpor Cimentos do Brasil, Itabira Agro Industrial, e Companhia de Cimento Itambé. As empresas recebem uma multa global de R$ 3,113 bilhões. O Cade também condenou as companhias a venderem 20% da sua capacidade de produção instalada em concreto.

A Votorantim, apontada como líder do cartel, coordenado por seus executivos, será a única obrigada a vender ativos em cimento utilizados para instrumentalizar o cartel. E, assim como as demais empresas, a Votorantim está proibida de abrir fábricas de escória e cimento nos próximos cinco anos; deve vender ativos minoritários em cimenteiras, concreteiras e em escória; fica proibida de tomar empréstimos até a venda desses ativos; está desautorizada a parcelar impostos e tributos federais. As empresas também ficam privadas de tomar empréstimo de agentes financeiros controlados pelo Poder Público, como o BNDES. Elas também ficam proibidas de fazer qualquer concentração de mercado por cinco anos.

Snic

O Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (Snic) também publicou hoje anúncio no qual afirma lamentar ter sido condenado pelo Cade "por interpretações equivocadas de sua atuação, razão pela qual irá recorrer da decisão, embora reafirme sua crença na importância do papel exercido por esse órgão na defesa da concorrência no País".

O Cade condenou a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), a Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Concretagem (Abesc) e o Snic a pagarem R$ 4,256 milhões em multas no caso do cartel do cimento.

"Como entidade representativa da indústria, o Snic também ressalta que o mercado nacional de cimento é um dos mais competitivos, eficientes e abertos do mundo", alega a entidade. "O Snic está seguro, portanto, de que sempre autuou dentro da lei e seguindo práticas internacionais, estimulando a concorrência no já competitivo mercado de cimento brasileiro", acrescenta.

O cartel, segundo o Cade, controlou 90% da indústria cimenteira do País, movimentando 29 milhões de

toneladas em 2005. O órgão também aplicou multas a executivos envolvidos no cartel.

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Um esquema de desvio de cimento foi descoberto no município de Salgueiro, no Sertão de Pernambuco. Durante as investigações, que duraram aproximadamente 15 dias, os agentes da Polícia Federal (PF) indiciaram três suspeitos e apreenderam 14 toneladas do produto.

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Conforme denúncias, uma grande quantidade de cimento estava sendo desviada e armazenada no Sítio Malícia, localizado na Zona Rural de Salgueiro. Chegando ao local, os agentes encontraram duas pessoas que esperavam para ensacar o material e o motorista do caminhão para transportá-lo. Eles apontaram o dentista e empresário Manoel Pereira Angelo, de 59 anos, como o responsável pelo esquema. 

De acordo com a PF, uma equipe foi deslocada para a cidade de Penaforte (CE), onde o suspeito residia. Manoel Pereira, que não possui antecedentes criminais, confessou a prática e informou que o cimento desviado era de uma empresa de concreto de Petrolina. Ele comprava cada saco de 50Kg por R$ 12 e o revendia por R$ 20.

Em depoimento, Manoel ainda revelou que realizava o desvio há aproximadamente dois meses e que seriam os próprios motoristas dos caminhões das empresas que ofereciam o produto. Ele foi autuado em flagrante por receptação qualificada e caso seja condenado poderá pegar penas que variam de três a oito anos de reclusão. Os demais indiciados, também empresários, não tiveram os nomes divulgados.

A provável condenação das maiores cimenteiras do País pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) pode impactar os preços do cimento para os consumidores. As empresas são acusadas da formação de cartel que atuou durante décadas no mercado brasileiro e, em uma iniciativa inédita na defesa da concorrência no Brasil, o órgão antitruste analisa como punição a alienação de parte significativa dos ativos dessas companhias, reduzindo consideravelmente suas escalas de produção.

A avaliação é do ex-presidente do Cade, Olavo Chinaglia, que, por ter presidido o órgão durante a tramitação do processo, evitou comentar o mérito do caso, ou seja, se as empresas são culpadas ou não. Ainda assim, ele afirmou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que a dureza do relatório apresentado pelo conselheiro Alessandro Octaviani deu uma clara sinalização ao mercado sobre a disposição do órgão de combater com força a cartelização em mercados importantes para a economia nacional.

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"O entendimento do relator inaugura uma nova modalidade de punição que servirá de referência para novos casos e sinaliza ao mercado que o Cade não irá aliviar no combate a cartéis", disse Chinaglia.

A maioria dos conselheiros do Cade acompanhou a proposta de Octaviani em aplicar a maior multa da história do órgão - R$ 3,1 bilhões - às companhias acusadas (Votorantim, Holcim, Itabira, Cimpor, InterCement e Itambé), além da obrigá-las a vender partes de seus parques industriais que correspondem a 24% do mercado nacional de cimento.

O julgamento não foi concluído, porém, porque um dos conselheiros do órgão pediu vista do processo. Dentro do Cade, porém, a avaliação é de que o fato de os conselheiros terem votado mesmo após o pedido de vista indica que eles estavam determinados, com suas posições tomadas.

A maioria do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) optou naa quarta-feira, 22, por acompanhar o voto do conselheiro relator, Alessando Octaviani, e condenar as empresas acusadas de fazer parte do cartel do cimento no Brasil a pagar uma multa que soma R$ 3,1 bilhões e a vender parte de seus ativos, o que somaria 24% de toda a capacidade do mercado desse setor no País.

A decisão, porém, não foi concluída porque o conselheiro Marcio Oliveira Junior pediu vista dos autos do processo e não há prazo previsto para que ele apresente sua decisão. Até lá, os três conselheiros que acompanharam o voto do relator, inclusive ele, podem alterar suas posições e mudar o entendimento do órgão. Se aprovada, a multa será a maior já aplicada pelo Cade em sua história.

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Segundo Octaviani, de cada R$ 100 que os brasileiros gastaram na compra de cimento nas últimas décadas, pelo menos R$ 20 foram cobrados de forma ilegal, "O cartel de cimento e concreto subjugou a sociedade brasileira durante décadas." Os efeitos de um cartel, que é a lesão mais grave à concorrência, são de aumento dos preços para o consumidor e de restrição da oferta do produto.

O superfaturamento do cimento e do concreto no País teria causado prejuízos de mais de R$ 2 bilhões ao programa Minha Casa Minha Vida, segundo o relator, suficientes para construção de mais 50 mil moradias. O grau de articulação das empresas torna a estimativa de prejuízos subestimada, na avaliação de Octaviani.

Octaviani declarou já ter encontrado provas suficientes para caracterizar a prática de cartel. Em documentos apreendidos nas sedes da empresas e com as associações do setor, foram identificadas práticas de fixação de preço e de quantidade produzida, divisão regional de mercado e de clientes, criação de barreiras artificiais a entrada de novos concorrentes e criação de barreiras a importação de cimento.

Multas

A multa para a Votorantim é de R$ 1,565 bilhões. Para a Itabira Agro Industrial, R$ 411,669 milhões. Para a Cimpor do Brasil, R$ 297,820 milhões. No caso da InterCement Brasil (antiga Camargo Corrêa Cimentos), a multa proposta é de R$ 241,7 milhões.

Para a Holcim, é de R$ 508,593 milhões. Para a Cia de Cimento Itambé, R$ 88,022 milhões. As empresas Holcim é reincidente, pois já foi condenadas no chamado cartel da brita. Por isso, sua multa foi dobrada.

Para as entidades de classe do setor envolvidas no esquema, a multa soma R$ 5,3 milhões. Para a Associação Brasileira de Cimentos Portland (Abcp), a multa proposta foi de R$ 2,128 milhões. Para a Associação Brasileira das Empresas de Serviço de Concretagem (Abesc), também R$ 2,128 milhões. A multa sugerida para o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento é de R$ 1,064 milhão.

Vendas

Outra penalidade para as empresas acusadas de formar o cartel do cimento é venda de parte de seus ativos, que, somados, representam 24% do mercado do produto. A Votorantim terá que se desfazer de 35% da sua capacidade instalada. A venda deverá ocorrer para um só comprador, de forma que possa existir mais um grande integrante nesse mercado.

A Intercement e a Cimpor, que fazem parte do mesmo grupo - Camargo Corrêa -, devem vender 25% da sua capacidade instalada. A Itabira deve se desfazer de 22% de sua capacidade e a Holcim, também 22%. Nesses casos, a venda pode ser para vários compradores. "Serão distintos focos de pressão", explicou o relator, em referência aos diferentes compradores.

O relator apontou que é necessário o desinvestimento das condenadas e a entrada de novos concorrentes nesse mercado. "A adoção de medidas estruturais são mais eficazes que as comportamentais e mais fáceis de se monitorar", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O conselheiro do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) Alessandro Octaviani disse, nesta quarta-feira (22), que as provas obtidas pelo órgão antitruste demonstram que o cartel no mercado brasileiro de cimento e concreto existiu durante décadas. "Existem provas que datam de 1987. As provas são abundantes. O cartel de cimento e concreto subjugou a sociedade brasileira durante décadas", afirmou, durante leitura de seu relatório.

Segundo Octaviani, devido ao porte das empresas envolvidas no conluio, a margem de 20% de aumento dos preços - verificada mundialmente em casos de cartel - seria subestimada para o caso. O grupo cartelista teria um superfaturamento de mais de R$ 1,4 bilhão no faturamento apenas em 2005. "O montante seria superior a R$ 14 bilhões em uma década, ou R$ 28 bilhões em duas décadas", acrescentou Octaviani.

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O relator comparou os ganhos advindos da prática de cartel a outros casos famosos de corrupção como a "Máfia dos Fiscais de São Paulo" (R$ 18 milhões), o escândalo dos "Sanguessugas" (R$ 140 milhões), o "Mensalão" (R$ 170 milhões) e a Máfia do ISS (R$ 500 milhões). "Os membros do conluio devem ser punidos e os efeitos do cartel eliminados", arrematou.

Para Octaviani, o cartel do cimento gerou danos sociais e econômicos imensuráveis, com impactos no orçamento das famílias e no acesso da população à moradia e ao saneamento básico. "O superfaturamento do cimento e do concreto no País causou prejuízos de mais de R$ 2 bilhões ao programa Minha Casa Minha Vida, suficientes para construção de mais 50 mil moradias. Além disso, em dez anos, o cartel tomou o equivalente a R$ 2 bilhões dos brasileiros que fizeram obras em suas casas. Trata-se de um atentado à economia popular", completou.

Após a leitura o relatório, o processo será julgado pelo plenário do Cade. Além da Associação Brasileira de Cimentos Portland, da Associação Brasileira das Empresas de Concretagem e do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento, estão entre os acusados a InterCement Brasil (antiga Camargo Corrêa Cimentos), a Cimpor do Brasil, a Cia de Cimento Itambé, a Cimentos Liz (antiga Soeicom), a Holcim Brasi, a Itabira Agro Industrial, a Lafarge Brasil e a Votorantim Cimentos.

O Ministério Público (MP) em Tambaú (SP) abriu nesta terça-feira um procedimento para investigar o concurso público realizado neste domingo, 11, pela prefeitura da cidade. Na ocasião, mulheres tiveram de participar de um teste físico no qual tinham de carregar um saco de cimento de 50 quilos por um trajeto de 60 metros. Quanto mais rápido o percurso, mais pontos somavam.

Muitas participantes reclamaram da prova e algumas saíram chorando e com dores nos braços e nas costas. A promotora Patrícia Lacerda Pavani quer com a ação saber se houve ilegalidade no teste. Para isso, ainda nesta semana estará, cobrará informações da prefeitura e do instituto contratado para a realização do concurso.

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O edital foi publicado sem informar que haveria uma prova dessa maneira, citando apenas em linhas gerais que seria feito um teste prático para "auferir a capacidade e a agilidade do candidato". Somente depois, por meio de um anexo, foi informado que os inscritos precisariam carregar um saco de cimento.

Dos 122 candidatos à única vaga de ajudante geral, muitos são do sexo feminino e se sentiram inferiorizados na avaliação. Algumas candidatas foram eliminadas porque não aguentaram o saco de cimento, que não poderia cair no chão. Em jogo, estava o cargo que tem salário de 768,26 reais e vale alimentação de R$ 135, para uma jornada de trabalho semanal de 40 horas.

Um concurso público da prefeitura da cidade de Tambaú, no interior de São Paulo, exigiu que os candidatos para o cargo de ajudante geral, em sua maioria mulheres, carregassem sacos de cimento de 50 quilos em um percurso de 60 metros.

Um vídeo exibido pela TV Globo mostra que uma funcionária estava cronometrando a prova prática. O resultado foi que, na correria, os candidatos chegaram a se desequilibrar e derrubar o produto. Segundo o edital do concurso, 122 candidatos que realizaram a prova objetiva foram convocados para o exame prático no último domingo, 11, mas o concurso oferece só uma vaga. O salário oferecido é de R$ 768,26, com vale alimentação no valor de R$ 135, para uma jornada de trabalho semanal de 40 horas.

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O texto do edital trazia uma descrição genérica sobre a prova prática, prevendo uma avaliação da "capacidade e agilidade" dos candidatos. Segundo o texto, "a capacidade se traduz na prática do manuseio adequado de equipamentos e utensílios empregados no desenvolvimento de tarefas propostas." Já a agilidade seria avaliada "pelo tempo gasto no desenvolvimento completo e correto das tarefas propostas."

Na última semana, contudo, a organizadora da seleção, a Noroeste Concursos, informou como seria a prova prática. De acordo com o documento, os candidatos que derrubassem o saco ou não completassem a prova seriam desclassificados. A Noroeste Concursos foi procurada pela reportagem, mas não havia ninguém disponível para comentar o teste.

As vendas de cimento no mercado interno atingiram 6,3 milhões de toneladas em agosto, crescimento de 7,3% em relação a igual mês do ano passado, de acordo com pesquisa divulgada nesta terça-feira (11) pelo Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (Snic), baseada em dados preliminares da indústria e estimativas do mercado.

Na comparação por dia útil, as vendas de agosto apresentaram expansão de 4,2% ante julho. Esta comparação é considerado pela Snic o melhor indicador da indústria por considerar os números de dias trabalhados e efeitos sazonais que têm forte influência no consumo de cimento.

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No acumulado de janeiro a agosto, as vendas totalizaram 45,2 milhões de toneladas, alta de 8,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já as exportações de cimento somaram 2 mil toneladas em agosto, retração de 29% ante o mesmo mês de 2011. No acumulado de janeiro a agosto, as exportações chegaram a 19 mil toneladas, queda de 31,1%.

Destinados a empresários, profissionais do setor da construção civil e estudantes de engenharia e arquitetura, a Comunidade da Construção do Recife promove o Seminário “Racionalização na Construção - Normas e Procedimentos para os Sistemas à Base de Cimento”. O evento vai acontecer na próxima terça-feira (24), das 17h às 20h30, no auditório do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Pernambuco (Sinduscon-PE), no bairro da Boa Vista, área central do Recife.

A proposta do encontro é apresentar as novas normas e soluções práticas para a racionalização dos sistemas à base de cimento. A programação conta com palestras sobre o cenário da construção e suas inovações, a nova norma brasileira sobre paredes de concreto moldadas “in loco”, a nova norma de alvenaria estrutural e o uso de pré-fabricados na racionalização da construção civil.

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Informações: (81) 3092-7070 / comunidaderecifepe@gmail.com

As vendas de cimento no País atingiram 5,96 milhões de toneladas em maio, um crescimento de 8,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. A pesquisa foi divulgada na segunda-feira pelo Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (Snic), com base em dados preliminares da indústria e estimativas do mercado.

Em maio, o aumento das vendas foi verificado em todas as regiões do País. O maior crescimento porcentual ocorreu no Nordeste, com alta de 22,3%, seguido por Norte (17,6%), Sul (15,0%) Centro-Oeste (11,4%) e Sudeste (0,2%).

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No período de janeiro a maio deste ano, foram vendidos 27,6 milhões de toneladas de cimento no mercado interno, o que representa uma alta de 11,7% em comparação com os mesmos meses de 2011. No acumulado dos últimos 12 meses encerrados em maio, as vendas chegaram a 66,8 milhões de toneladas, expansão de 9,7% ante os 12 meses terminados em maio de 2011.

No mercado externo, a venda de cimento produzido no Brasil somou 2 mil toneladas em maio, estável frente a maio do ano passado. Nos cinco primeiros meses, o volume de cimento exportado chegou a 14 mil toneladas, queda de 22,0% ante os mesmos meses de 2011.

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