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A Polícia Federal (PF) vasculha, na manhã desta quarta-feira (24), três endereços de Barueri, na Grande São Paulo, no rastro de suspeitos de planejar, financiar e incitar os atos de 8 de janeiro. As diligências são um complemento da 23ª fase da Operação Lesa Pátria, aberta quando a intentona golpista completou um ano. Segundo a PF, os mandados foram cumpridos somente hoje "por conveniência investigativa".

A ofensiva apura possíveis crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa e incitação ao crime.

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Logo após a abertura da 23ª fase da Operação Lesa Pátria, no dia 8 passado, a PF divulgou um balanço da ofensiva: naquele momento, a corporação já havia prendido 97 investigados que não estavam entre os 1.393 capturados em flagrante na Praça dos Três Poderes.

Dez dias depois, a ofensiva fez buscas em endereços do deputado bolsonarista Carlos Jordy, o primeiro parlamentar federal a ser alvo da Lesa Pátria. As diligências contra o deputado foram motivadas por mensagens interceptadas trocadas com uma liderança de extrema-direita, responsável por organizar bloqueios de estradas após as eleições 2022.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou, nesta quarta-feira (27), a liberação de mais de R$ 1 bilhão para estados e municípios. Os recursos são destinados ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e à complementação do Piso Nacional do Magistério, referentes ao mês de fevereiro. O montante foi repassado ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Do total, o quantitativo destinado ao Fundeb é equivalente a R$ 914.537.948,79. O Fundo é destinado à educação básica e agrega quase em sua totalidade por recursos oriundos de impostos e transferências constitucionais dos estados, Distrito Federal e municípios.

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A parcela de complementação da União para o pagamento do piso salarial dos professores será, no mês de fevereiro, com de R$ 101.615.327,66. Atualmente, o piso corresponde a um salário de R$ 2.557,74 para jornada de 40 horas semanais. O repasse é feito só aos estados e municípios beneficiários da Complementação da União.

Estudantes pré-selecionados para a modalidade do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) juro zero devem complementar suas informações na página do FiesSeleção, na internet, a partir de hoje (26). O prazo vai até 7 de março. Essa etapa é necessária para a contratação do financiamento.

O resultado do Fies foi divulgado ontem (25).  Os aprovados pelo P-Fies devem verificar os procedimentos com os agentes financeiros operadores de crédito e as instituições de ensino superior.

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Na modalidade juro zero, aqueles que não forem selecionados serão incluídos automaticamente na lista de espera. Esses estudantes devem acompanhar sua eventual pré-seleção do dia 27 de fevereiro a 10 de abril, na página do Fies. Na modalidade P-Fies não há lista de espera.

Ao todo, são ofertadas 100 mil vagas na modalidade juro zero e 450 mil na P-Fies. As duas modalidades têm apenas uma chamada.

Fies

O Fies oferece financiamento para cobrir os custos das mensalidades de instituições privadas de ensino superior.

A modalidade de financiamento com juro zero é voltada para os estudantes com renda per capita mensal familiar até três salários mínimos. Nessa modalidade, o aluno começará a pagar as prestações respeitando o limite de renda.

O P-Fies é destinado aos estudantes com renda per capita mensal familiar até cinco salários mínimos. A modalidade funciona com recursos dos fundos constitucionais e de Desenvolvimento e com recursos dos bancos privados participantes.

Pode participar do programa quem fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir da edição de 2010, e obteve nota média nas provas igual ou superior a 450. Além disso, não pode ter zerado a redação.

Os bolsista parciais do Programa Universidade para Todos (ProUni), ou seja, aqueles que têm bolsa de 50% da mensalidade, podem participar do processo seletivo do Fies e financiar a parte da mensalidade não coberta.

O deputado Alceu Moreira chegou a protocolar seu parecer pela admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que trata da reforma da Previdência nesta quarta-feira, 7, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, mas retirou para fazer retificações e prometeu apresentar nesta quinta-feira, 8, uma nova versão também pela admissibilidade.

De acordo com o relator, o texto não trata sobre o mérito da PEC, o qual ele diz ser a favor. Ele lembrou que qualquer discussão de mérito só poderá ser feita na comissão especial que será instalada após a aprovação da proposta na CCJ.

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A comissão será presidida pelo deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ) e terá como relator o deputado Arthur Maia (PPS-BA). Por não ter sido ainda anunciado oficialmente, os dois evitaram fazer comentários. Maia disse apenas que o Congresso não pode "abrir a porteira" para exceções. "Se passar um, vai passar uma boiada inteira." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com o mesmo argumento de que todas as regras dos militares serão tratadas posteriormente em um projeto de lei, o governo excluiu Forças Armadas, policiais militares e bombeiros da proibição de acumular aposentadorias e pensões.

Para os segurados do INSS e servidores públicos, se a PEC for aprovada, não será possível acumular mais de uma pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro e pensão por morte com aposentadoria. Contudo, será possível optar pelo benefício mais vantajoso.

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Segundo dados oficiais, em 2014, 2,4 milhões de beneficiários acumulavam aposentadoria e pensão, dos quais 70,6% estão no topo dos maiores rendimentos domiciliares per capita do País. O porcentual de pensionistas que acumulavam pensão e aposentadoria cresceu de 9,9%, em 1992, para 32,4%, em 2014.

A pensão por morte é a terceira modalidade de benefício mais cara ao INSS, representando 24,2% do total das despesas no ano passado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) também está sendo avaliado. Fontes do governo afirmam que é necessário rever a efetividade do programa como, por exemplo, quantos alunos saem do ensino superior para trabalhar na carreira que estudou.

Há ainda uma discussão sobre a checagem dos dados fornecidos pelos usuários, já que o programa necessita de uma renda máxima específica, que não é checada.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O fotógrafo Victor Dragonetti, o Drago, de 25 anos, é acusado de assediar sexualmente a produtora Anne Checoli, também de 25 anos, funcionária do Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS-SP). O episódio, ocorrido no dia 4, teve desdobramentos na abertura da mostra Selvageria, na última quinta, com fotos do coletivo selvaSP, do qual Drago faz parte.

Anne foi a produtora destacada pelo museu para a montagem da exposição. Seu contato mais constante era com outro integrante do grupo. "Mas vi o Drago umas duas vezes", afirma. Na sexta retrasada, encontrou-se com ele, por acaso, em um bar próximo da Praça Roosevelt, no centro de São Paulo.

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Drago estava com sua câmera fotográfica e, segundo ela, em tom de brincadeira, fez alguns cliques da produtora. "Primeiro, ele tentou me beijar", conta. "Ele tem o direito de tentar, mas eu virei o rosto e disse ‘não’". Um pouco mais tarde, entretanto, teria havido nova abordagem. "Ele me puxou e me agarrou", diz Anne - em seu perfil no Facebook, ela publicou um texto relatando que ele teria apalpado seus seios. "Ela se sentiu invadida e assediada e está no direito dela", admite Drago. "Não tenho o direito de ultrapassar o limite do corpo do outro. E reconheço meu erro."

No dia seguinte, Anne expôs ao diretor do MIS, André Sturm, seu desejo de deixar de trabalhar na exposição. Ele preferiu excluir o fotógrafo do material de divulgação da mostra.

Entretanto, Drago compareceu à vernissage. "Não esperávamos", afirma o fotógrafo Gabriel Cabral, um dos membros do coletivo. Apesar de ele e Anne não terem se encontrado, a sua ida repercutiu mal. Foi o estopim para que a produtora decidisse divulgar o caso. Drago pede "desculpas a todos". O grupo selvaSP se disse "muito abalado" e afirmou que "rechaça qualquer tipo de atitude preconceituosa, racista, homofóbica e machista".

"Há ainda muitos enigmas a serem decifrados", afirma o professor de infectologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP), Benedito Antonio Lopes da Fonseca, sobre a microcefalia relacionada a infecção vertical pelo zika. Pesquisadores e médicos começaram a identificar, nos últimos dois meses, que, além da microcefalia, uma parte de bebês apresenta também outros problemas de saúde: alterações visuais, nas articulações, problemas de audição e, a mais nova suspeita, disfunções cardíacas.

A diretora do Instituto de Pesquisa Professor Joaquim Amorim Neto, Adriana Melo, afirma que algumas crianças, além de perímetro cefálico menor que 32 centímetros, apresentam alterações severas no cérebro. "Em alguns pacientes, o quadro é muito mais grave do que a microcefalia que conhecíamos até então."

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A ligação entre essas manifestações e a infecção por zika ainda precisa ser melhor comprovada. A maior suspeita é que o feto seria infectado ainda nos primeiros três meses de gestação e, quanto maior a intensidade da doença na mãe e maior o contato do bebê com o vírus, mais graves serão os problemas apresentados. "Essa é uma hipótese", ressalta Fonseca. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O próprio criador já tem nome para sua criatura: "samba amazônico". Arthur Espíndola, de 30 anos, é um jovem de Belém do Pará que conhece bem as batidas de sua terra. Seu primeiro álbum, de nome Tá Falado, coloca em prática o que ele viveu em uma temporada de cinco anos no Rio e estudou em escolas de música de Belém. Arthur explica de onde sai sua sonoridade.

"Fazemos aqui o samba com carimbó", define ele. A percussão do tantã é substituída pelo artesanal curimbó, assim como o reco-reco sai para entrar o maracá. O banjo do carimbó também é uma atração à parte. Só conhecido na região, tem seu corpo feito com frigideira e suas cordas produzidas com linhas de pesca. O braço é de um tronco de árvore e a caixa, revestida com couro. A caixa de marabaixo, ritmo muito usado na vizinha Macapá, Amapá, também tem espaço.

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As células rítmicas do samba foram estudadas para que pudessem ser combinadas com frações de batidas do carimbó e do boi-bumbá. "A gente chega à conclusão de que são ritmos primos", diz ele, que toca todos os instrumentos de percussão.

Arthur fala como um defensor do samba de sua terra, e lamenta o fato de não ser reconhecido fora de suas fronteiras. "Temos uma história de samba muito grande no Pará. Já tivemos o quarto maior carnaval do Brasil, mas continuamos vivendo como se fôssemos um outro país." Dos grupos que já fizeram história em Belém, ele lembra do Manga Verde. "Esses caras já venderam muito por aqui, ganharam disco de ouro. Mas não chegaram a fazer a junção de ritmos regionais com samba. Tocavam o carimbó separado."

O disco de Arthur Espíndola, que diz nem pensar em seguir carreira fora do Pará, conta com a participação de Gabi Amarantos, da Velha Guarda da Mangueira e da cantora Luê. No próximo dia 14, vai ao Rio de Janeiro para gravar um DVD, que terá participações de outros nomes grandes, como o baterista Wilson das Neves e da conterrânea Fafá de Belém." Ele diz que os tempos de supremacias regionais não existem mais. "O samba é como a língua portuguesa. É falado com sotaques, mas se tornou brasileiro faz tempo." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mesmo com um recorte de tempo limitado - com obras realizadas entre o 60º aniversário de Turner e sua morte, em 1851 -, a mostra Late Turner - Painting Set Free traça um panorama bastante vasto das questões que mobilizaram o pintor ao longo da vida e que, de certa forma, se intensificaram em sua fase madura, reunindo quase duas centenas de pinturas, desenhos e esboços.

Lá estão presentes diversos subtemas, como a importância das viagens, a presença das narrativas clássicas e dos mitos, a capacidade inesgotável de experimentar novas técnicas e formas de pintar e o interesse crescente pelas marinhas - ao ponto de dizerem que ele teria se amarrado a um mastro de navio para ver como era uma tempestade de verdade. Mas o principal foco de interesse, que parece costurar todos esses segmentos, é o anseio por sublinhar a notável capacidade do artista de condensar, num mesmo e intenso processo, um profundo interesse pelos temas históricos e míticos com uma observação arguta, atenta e dramática do mundo moderno. Obras em destaque, como Rain, Steam and Speed (1844), uma impactante e inovadora representação visual da sensação de movimento (ao ponto de Constable ironizar dizendo que ele usava fumaça tingida ao invés de tinta), são exemplos precisos dessa atitude de confronto entre o progresso e a natureza. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A próxima e última parada de 2014 do festival Mimo será neste final de semana, de 17 a 19 de outubro, na cidade de Tiradentes, Minas Gerais. A mostra que tem como conceito ocupar os espaços históricos de igrejas e seminários, além de praças públicas, já passou este ano por Ouro Preto, Olinda e Paraty.

Tiradentes vai receber shows de nomes como João Donato, Hans-Joachin Roedelius & Christopher Chaplin (pianista, filho de Charlie Chaplin) e da CouttoOrchestra. "Nosso objetivo é a pluralidade e a qualidade. Procuramos trazer os melhores nomes da música instrumental do mundo para se apresentar no País. A ideia é realizar um trabalho de fomento e formação de plateia", diz a diretora artística, Lu Araújo, em texto de divulgação do evento.

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Além dos shows, fazem parte da programação a exibição de filmes e documentários e um ciclo de palestras. Em Paraty, Jards Macalé falou sobre a criação de seu clássico Vapor Barato e o pesquisador Charles Gavin guiou um encontro sobre os compositores "malditos" da música brasileira.

A mostra lançou também este ano o Prêmio Mimo Instrumental, que selecionou talentos que tocaram na programação oficial. Tiradentes vai mostrar pela primeira vez a orquestra sergipana CouttoOrchestra. Músicos com idades entre 18 e 35 anos concorreram em uma seleção que recebeu 346 inscrições. "O prêmio tem o objetivo de valorizar jovens instrumentistas de todas as regiões do Brasil, incentivando a inovação no campo da composição, técnica e estética musical", disse Lu Araújo.

Os brasileiros que participaram da Feira do Livro de Frankfurt em 2013 foram chacoalhados com o discurso histórico e polêmico feito por Luiz Ruffato na abertura do evento - uns disseram que roupa suja se lavava em casa e outros fizeram coro ao mineiro. Este ano, quase não se viam brasileiros na cerimônia realizada na noite dessa terça-feira, 7, à noite, e quem fez o papel desempenhado em 2013 pelo autor de Eles Eram Muito Cavalos foi a escritora e ativista Sofi Oksanen.

Aos 37 anos, filha de pai finlandês e mãe estoniana e autora de As Vacas de Stalin e Expurgo, ambos publicados pela Record no Brasil, ela é a escritora mais conhecida da Finlândia e atualmente a mais bem-sucedida internacionalmente.

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Expurgo, seu terceiro romance e livro que a projetou, foi traduzido para mais de 40 línguas e transformado em peça, ópera e filme. Nada mais justo que ela fosse a escolhida para representar seu país, o homenageado desta edição da Feira de Frankfurt.

A Finlândia trouxe para a feira uma comitiva de 50 escritores, além de mais de uma dezena de tradutores, e vai tentar mostrar um pouco de sua literatura, que é nova - Oksanen lembrou em seu discurso que o primeiro romance publicado em finlandês é de 1848. Até então, a língua oficial era o sueco.

Em seu discurso, a escritora criticou Vladimir Putin e seu esforço de centralização do poder - em entrevista ao Caderno 2 em 2012, quando Expurgo saiu no Brasil, ela chegou a dizer que na Finlândia é a Rússia quem define a política internacional -, falou sobre como a língua pode ser usada como ferramenta, comentou sobre autores como Leila Hirvisaari - ela já vendeu mais de 4 milhões de exemplares num país habitado por cinco milhões de pessoas. A cultura indígena, a história do País, as liberdades de expressão e liberdade linguística e até Papai Noel, "que vive ali no nosso pedaço", permearam seu discurso - precedido e antecedido pela fala de políticos finlandeses e alemães. Após a cerimônia, foi inaugurado oficialmente o pavilhão de exposição da Finlândia - totalmente branco como é o país na maior parte do ano, o que talvez o ajudem a ter uma das mais elevadas taxas de leitura e um dos melhores índices educacionais do mundo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Antonio Banderas foi gay em filmes de Pedro Almodóvar, amante latino e herói de ação em produções de Hollywood. Poucos atores fazem essa passagem com tanta desenvoltura. É verdade que o público sempre soube que ele estava atuando. Para compensar o gay ensandecido de Labirinto de Paixões - o próprio Almodóvar aparecia travestido, e de meia arrastão, no filme -, Banderas sempre cultivou a imagem de homem de família. E foi casado com um objeto de desejo como Melanie Griffiths, que depois arruinou a sua cara (e carreira), botocando-se demais, mas essa é outra história.

Ele tinha 22 anos quando fez Labirinto de Paixões, em 1982. Nasceu em 1960, o que significa que está com 54 anos. Seguiu trabalhando com Almodóvar em O Matador, Mulheres à Beira de Um Ataque de Nervos, Áta-me!, A Pele Que Habito. A ambivalência sexual persistiu nos primeiros filmes destacados em Hollywood - Filadélfia, de Jonathan Demme, e Entrevista com o Vampiro, de Neil Jordan. Os heróis de ação nem sempre deram certo - O 13.º Guerreiro foi um fiasco, apesar da direção do grande John McTiernan. Saiu-se melhor com as séries Zorro e Pequenos Espiões.

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Foi para a cama com Madonna (naquele documentário) e disse ‘eu te amo’ numa comédia de Woody Allen. Deu voz ao gato de botas. Embora irregular, com (grandes) altos e (alguns) baixos, a trajetória de Antonio Banderas fez dele o astro espanhol de maior projeção no mundo. E Banderas, que já dividiu a cena com Sylvester Stallone em Os Assassinos (de Richard Donner), parodia a própria imagem em outra fantasia de ação de Sly (Os Mercenários 3). Depois de 18 anos de casamento, a separação de Melanie foi litigiosa. O amor, quando termina, pode ser cruel.

Na fase rósea, Banderas virou diretor para oferecer à então mulher um belíssimo papel - em Loucos do Alabama, de 1999. Em 2006, dirigiu também El Camino de los Ingleses, com Victoria Abril, sobre as transformações ocorridas na Espanha dos anos 1970 - a famosa ‘movida’, na qual surgiram Almodóvar (e ele). Banderas já foi indicado para muitos prêmios - Goya, Globo de Ouro, MTV Award. Ganhou o último como ‘mais gostoso’ por A Balada do Pistoleiro, em 1995. Tem uma marca de perfumes com seu nome. Um Banderas, garante a propaganda, é tiro e queda para inebriar aquela (aquele?) a quem você deseja.

Será a 38ª Mostra Internacional de Cinema São Paulo, de 19 a 29 de outubro, em 20 pontos de exibição da cidade. Uma das pérolas deste ano será a retrospectiva dos 40 anos da empresa MK2, de Marin Karmitz (leia acima), com uma síntese do cinema autoral (e de arte) que virou a marca do produtor, distribuidor e exibidor francês.

A trilogia das cores de Krzystof Kieslowski, O Vento nos Levará, de Abbas Kiarostami, Salto no Vazio, de Marco Bellocchio, Atirem no Pianista, de François Truffaut, são alguns dos grandes filmes que você poderá (re)ver no cinema. Para muitos espectadores jovens será uma descoberta. Quantos não conhecem esses clássicos só pelo DVD?

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A inauguração será com o longa argentino Relatos Salvajes/Relatos Selvagens, de Damián Szifrón, que integrou a seleção do Festival de Cannes, em maio. Um bom resumo do espírito cáustico da obra é fornecido pelo episódio com Ricardo Darín como homem cujo carro é guinchado. Sentindo-se lesado, ele inicia uma via-crúcis pela burocracia da Argentina. Como se trata de um especialista em explosivos, prepare-se para a maneira violenta como vai resolver seu problema.

A Mostra põe foco na Espanha trazendo produtores e técnicos para discutir produção e intercâmbio. O autor do cartaz deste ano também é espanhol, Pedro Almodóvar (e ele e o irmão Agustín produzem Relatos Selvagens). Almodóvar participou como convidado da Mostra com A Flor do Meu Segredo, em 1995. E já enviou a foto que, animada, vai virar a vinheta da 38.ª edição. O evento realiza uma retrospectiva parcial da obra do diretor, desde os primeiros filmes iconoclastas até a maturidade da fase recente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Omara Portuondo está há quase 11 anos sob direção de um brasileiro. Um violonista de São Paulo, de percepção musical delicada e acabamento fino, chamado Swami Jr.

Swami estará no show deste sábado, 30, como convidado especial da cubana para tocar Dos Gardenias e algo mais que for decidido no ato. Não é dele a supervisão do novo trabalho, mas, em breve, Omara volta às suas mãos para a gravação de um disco que será dedicado à obra do cantor norte-americano Nat King Cole (morto em 1965), com previsão de lançamento para 2016.

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Foi em 2013 que o paulistano foi indicado pelo produtor Alê Siqueira para acompanhar Omara na gravação do álbum Flor de Amor, em Cuba. Quando fazia as malas para retornar ao Brasil, Omara ordenou: "Você fica". Assumiu logo o posto de diretor artístico, mesmo sob os olhares desconfiados dos músicos cubanos. "Foi dureza, sobretudo quando passei de instrumentista a diretor. Acho que nunca antes um brasileiro havia dirigido um músico cubano por lá. Mas, depois se acostumaram, passaram a respeitar."

Sobre Omara, diz que percebe algo que não se vê mais em muitas cantoras. "Quando ela vai para o palco, vai inteira. A vida se mistura com a arte, como fazem Maria Bethânia ou Elza Soares."

Ao contrário da música brasileira, o violão não está no centro do conceito das sonoridades habaneras. O que ocupa este ponto, em geral, é o piano ou o trés (uma espécie de violão, menor, afinado com três cordas de aço duplas, que muitas vezes assume a função de piano na célula rítmica marcante que os cubanos chamam de tumbao).

E como um brasileiro chega contaminado de samba e bossa a uma identidade tão bem definida, com suas divisões tão particulares? "Eu tive de entrar nessa linguagem usando o violão de sete cordas. Muitas vezes, faço umas baixarias mesmo, próprias do choro, mas com o suingue deles. Nós, brasileiros, temos isso, de nos encaixar com mais despudor. E eles nos respeitam." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A tarefa não é das mais fáceis: programar, anualmente, um festival em torno do compositor Hector Berlioz e, a cada edição, fugir do perigo de se tornar repetitivo. Mas é justamente isso que tem feito o etnomusicólogo Bruno Messina, diretor artístico do Festival Berlioz, com uma boa dose de imaginação.

Este ano, por exemplo, ele relaciona a trajetória do compositor com a época em que viveu. Rechaça a ideia do autor romântico e estabelece sua relação com dois novos mundos: de um lado, o continente americano; de outro, a novidade trazida pelas revoluções industriais.

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O trajeto proposto é fascinante. Berlioz certa vez comparou Beethoven com Cristóvão Colombo, descobridor de um novo continente musical. No palco, então, a Orchestra des Siècles recupera a sinfonia Cristophe Colomb, de Félicién David, amigo de Berlioz; e o pianista François Frédéric Guy interpreta, com Xavier Phillips, a integral das sonatas para violoncelo de Beethoven.

A lembrança do continente americano, por sua vez, serve de pretexto à execução de Des Canyon aux Etóiles, em que Messiaen descreve o oeste dos EUA, assim como, em um universo musical totalmente diferente, Dvorak fez com a Sinfonia Novo Mundo, tocada aqui pela Sinfônica Nacional de Lyon. Já a mecanização é tratada por Buster Keaton em A Locomotiva General, longa exibido no festival, com trilha escrita pelo compositor François Narboni executada ao vivo.

Há outros exemplos e o festival terá ainda esta semana nomes estelares como John Eliot Gardiner, Leonard Slatkin e os irmãos Gautier e Renaud Capuçon. Mas, em geral, o mais interessante da programação é o modo como embaralha as épocas. Dos barrocos aos contemporâneos, há música para todos os gostos, estabelecendo diálogos entre autores e épocas, mostrando que a experiência musical depende tanto da reinterpretação do grande repertório quanto da busca por novos territórios estéticos. Sem concessões.

Há um momento de A Bela da Tarde em que Jean Sorel, o cirurgião marido de Sévérine (Catherine Deneuve), olha com interesse injustificado para uma cadeira de rodas - será uma premonição do que lhe acontecerá mais tarde? A cena é uma das invenções que Luis Buñuel e o roteirista Jean-Claude Carrière acrescentaram na adaptação do livro de Joseph Kessel. O cinéfilo que assiste hoje ao filme sabe que se trata de um clássico. Na época (1967), o desconcerto - o escândalo - foi grande.

Aventureiro, jornalista e romancista, Kessel nasceu na Argentina, na região de Entre Rios, mas foi na França, e escrevendo em francês, que adquiriu projeção. Tornou-se um dos expoentes da chamada ‘escola de psicologia das letras francesas’ nos anos 1920 e 30. Seu livro psicologiza a experiência de Sévérine, a burguesa insatisfeita que frequenta o bordel de Madame Anaïs, virando a Belle de Jour. Tudo o que Buñuel quis evitar foram as explicações psicológicas para o ‘caso’ de Severine.

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Nada se explica - a caixinha de música do cliente chinês, o tinteiro que o médico necessita - e as cenas do passado também não estão ali para explicar o trauma de Sévérine menina. O que importa é o relato em bloco, e que mistura passado, presente e futuro, realidade e imaginação para compor aquilo que um crítico (Sérgio Augusto) definiu como um apólogo sobre a tendência à perversão da vida burguesa.

No limite, é um filme sobre o cinema - como outro, contemporâneo de Buñuel, Persona, de Ingmar Bergman, lançado no Brasil como Quando Duas Mulheres Pecam. Em definitivo, Belle de Jour esculpiu o mito de Deneuve como loira fria. Na complexa trama, ela se revolta contra o cliente (Pierre Clementi) que exacerba suas fantasias masoquistas, o que aponta para uma superação do trauma - mesmo que Buñuel não estivesse interessado na psicologia. O detalhe curioso é que Philippe Hériat adaptou o texto para teatro em 1936, mas dezesseis diretores se recusaram a montar a peça, tomando ao pé da letra o happy end irônico e acusando o autor de maniqueísmo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Criado no final dos anos 1840, o saxofone esteve presente ainda na segunda metade do século 19 em composições ditas clássicas, uso que se tornou mais frequente na música moderna das primeiras décadas do século 20. No imaginário, no entanto, o instrumento está antes de mais nada associado ao jazz. E é trabalhando com esses múltiplos universos que o compositor John Adams escreveu seu Concerto, que a Osesp interpreta a partir desta quinta-feira, 14, até sábado, 16, na Sala São Paulo, pelos seus 60 anos (a apresentação desta quinta será transmitida pela internet, em concertodigital.osesp.art.br).

"É muito difícil separar o saxofone do jazz, e não há problema nisso", diz Timothy McAllister, saxofonista que será o solista das apresentações. "Afinal, o jazz e a música das bandas de bailes do começo do século 20 foram responsáveis por popularizar o instrumento. Ainda assim, é importante ver, como faz Adams, o instrumento tanto como completamente emblemático do jazz e também como parte de uma tradição clássica que remonta à Europa do século 19", afirma.

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A própria relação de McAllister com o instrumento nasce da convivência de ambientes sonoros. "Escolhi o saxofone por conta da enorme popularidade que ele tinha na música pop e no rock dos anos 1980. Eu cresci na geração MTV, na época dos clipes. E o saxofone estava sempre ali. Pouco depois, descobri o smooth jazz, o jazz fusion e a partir deles fui conhecer mestres como Charlie Parker e John Coltrane", conta. "Mas quando descobri os grandes concertos para saxofone solista de Glazunov, Ibert, Villa-Lobos, Debussy, tocados por concertistas excepcionais, me dei conta de que queria seguir esse caminho."

McAllister hoje dá aulas na Universidade de Michigan e integra o quarteto Prisma, especializado na interpretação da música contemporânea. Em seu currículo, o músico contabiliza a estreia mundial de 150 obras. E, olhando esse universo, como ele diria que a música de concerto do início do século 21 trata o saxofone?

"Compositores hoje se voltam para muitas fontes. E a beleza do saxofone é sua habilidade de existir em diversos tipos de música. Compositores clássicos podem utilizar o seu enorme alcance, explorando sua paleta dinâmica para recriar desde um tratamento sinfônico até sons mais exóticos. Afinal, nas mãos de um bom músico, o saxofone pode ser tão audacioso quanto um trombone, doce como um corne inglês ou mais delicado que uma flauta. No entanto, o que atrai mais os compositores parecer ser o caráter melancólico do instrumento", diz o músico.

E como o concerto de Adams se insere nesse contexto? O compositor já definiu a obra - que foi gravada no ano passado pela Sinfônica de Saint Louis - como uma "viagem de descoberta", em que dialogam a música de seu passado e de seu presente como autor. McAllister, por sua vez, explica que o saxofone que emerge da peça é fruto da evocação de diferentes ambientes da música americana. "O som que buscamos mistura a sensibilidade do cool jazz, a escola clássica da composição nos EUA, que mantém relação com o teatro musical e a Broadway, e a sonoridade ouvida no trabalho de intérpretes da metade do século 20, que atuavam em praças como Nova York, Detroit e Chicago. Quando toco a peça, eu tento canalizar em alguns momentos o saxofone de Leonard Bernstein e, em outros momentos, Charlie Parker."

Para o saxofonista, o início da peça "lembra um filme de ação que começa já em uma cena de perseguição". "À medida que a obra assume um tom mais lento, surgem então as referências aos clubes de jazz, aos filmes noir, o que fica particularmente visível na escrita para as cordas. Depois de uma cadência, há uma passagem com toda a orquestra que se assemelha a uma dança diabólica. É de tirar o fôlego, com uma exigência muito grande tanto para o solista quanto para a orquestra. E espero que a sensação seja a mesma para a plateia", explica. "No fundo, trata-se de uma peça bastante tradicional e idiomática no modo como trata o instrumento. O virtuosismo está justamente na diversidade de paletas e sensações que ela propõe."

Nas apresentações, a Osesp vai interpretar também a Abertura da ópera Lo Schiavo, de Carlos Gomes, e a Sinfonia n.º 5 de Tchaikovsky. As duas obras fazem parte do programa da turnê brasileira que a orquestra realiza na segunda quinzena do mês, com apresentações marcadas para Rio, Porto Alegre, Salvador, Belo Horizonte e Curitiba - a outra peça será o Concerto para Piano e Orquestra de Grieg, com solos de Dmitri Mayboroda. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O reconhecimento maior a Moacir Santos passa pelas mãos do arranjador Mario Adnet. Ao lado do saxofonista Zé Nogueira, foi ele quem tirou muitas faixas de Moacir de ouvido, já que as partituras haviam se perdido em transições do material entre gravadoras, para gravar sua obra em um disco que se tornou clássico. De lá pra cá, eles mantém o nome do maestro em alta em concertos especiais da Banda Ouro Negro. "É como um trabalho de passarinho, vamos só jogando as sementes", diz Adnet.

Agora, pensam em abrir o leque sem perder a linguagem: "Vamos começar a trabalhar com a música de artistas que têm a ver com Moacir. Pensamos em fazer isso com Milton Nascimento e com Ivan Lins." Um prêmio chegou há pouco tempo, em um convite feito pelo trompetista Wynton Marsalis, diretor de programação do Jazz at Lincoln Center, em Nova York. "Ele me convidou porque quer incluir no repertório da orquestra do Lincoln Center músicas do repertório de Moacir Santos. Quer que eu supervisione, que prepare com ele esse repertório." Os primeiros concertos com Wynton à frente da orquestra nova iorquina tocando músicas de Moacir serão em 24 e 25 de outubro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Cristiano Burlan é um dos diretores brasileiros que estarão estreando seus novos filmes no 9.º Festival de Cinema Latino-americano de São Paulo. Ele estará muito curioso para ver a reação do público a seu Hamlet. "É importante que eventos como esse nos lembrem que, apesar da barreira do idioma, também somos latinos." E ele mal pode esperar para ver como seus colegas cineastas vão reagir. "O bom de um festival como esse é o encontro que propicia entre artistas de diferentes nacionalidades." Além de Hamlet, nesta quinta-feira, 24, você também pode colocar na agenda a próxima edição do Cinema da Vela, no CineSesc, que vai reunir Burlan e a diretora cubana Irene Gutiérrez, que coassina (com Javier Labrador) Hotel Nueva Isla.

Quinta é para o público, mas nesta quarta-feira, 23, os convidados já poderão assistir a O Chaveiro, de Natalia Smirnoff, diretora argentina que se iniciou como assistente da celebrada Lucrecia Martel. O filme é sobre esse homem que a vida toda recusou compromissos. E agora a namorada lhe informa que está grávida e que ele, provavelmente, é o pai do bebê. Nosso homem sofre um abalo, mas será por isso que, inesperadamente, ele começa a ter visões sobre seus clientes enquanto trabalha nas casas deles. De que maneira ele poderá tirar proveito disso? E que proveito? Na sequência de O Chaveiro/El Cerrajero, o Festival Latino de 2014 vai trazer outros 113 filmes de 16 países, incluindo o já citado Hamlet.

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Face a um universo tão amplo - mais de 100 filmes distribuídos por nove salas, até dia 30 -, você pode ir fazendo sua seleção. O festival exibe filmes que já passaram por outros foros internacionais. O argentino Refugiado, de Diego Lerman, esteve em Cannes; O Chaveiro, em Sundance; o chileno As Irmãs Quispe, de Sebastian Sepúlveda, em Veneza; o mexicano Os Insólitos Peixes-Gato, de Claudia Sainte-Luce, em Locarno; e o cubano Hotel Nueva Isla e o argentino Reimón, de Rodrigo Moreno, em Roterdã. Para abrigar a nona edição - e servir de centro -, foi montada uma tenda com 500 lugares na praça do Memorial da América Latina.

E seguem as atrações. Entre os filmes inéditos estão outro cubano, Vende-se, dirigido pelo ator Jorge Perugorría; o mexicano Rezeta, de Fernando Frías de la Parra; o chileno Matar a Um Homem, de Alejandro Fernández Almendra; o uruguaio O Militante, de Manolo Nieto; o paraguaio A Leitura de Justino, de Arnaldo André; o equatoriano A Morte de Jaime Roldós, de Manolo Sarmiento e Lisandra I; o boliviano Conto Sem Fadas, de Sergio Briones; o peruano Planta Madre, de Gianfranco Quattrini; e o colombiano Terra Sobre a Língua, de Rubén Mendonza.

Uma seção intitulada Docs Musicais vai resgatar grandes nomes como Mercedes Sosa, Violeta Parra e Silvio Rodriguez. Cantores e compositores do Brasil também são retratados - Cartola, Elsa Soares, Tom Zé e Itamar Assumpção. O cinema brasileiro não musical se integra à programação com vários inéditos - Anna K, de José Roberto Aguilar; Amparo, de Ricardo Pinto e Silva; Corte Seco, de Renato Tapajós; e Hamlet. Outros títulos nacionais terão sua primeira exibição na cidade, senão no País - Periscópio, de Kiko Goifman, e Mão na Luva, de Roberto Bomtempo e José Joffily. Como todo ano, o festival presta homenagens, e elas serão acompanhadas de retrospectivas dos homenageados. O diretor argentino Pablo Trapero, embora jovem, é autor de uma obra expressiva. Este ano, presidiu o júri da seção Un Certain Regard, em Cannes.

Trapero será homenageado com a mulher, a atriz e produtora Marina Guzmán, mas ela não virá. Está presa num cronograma de gravações para TV em Buenos Aires. Dois brasileiros também merecem a honraria - o diretor Silvio Tendler, de documentários que fizeram história, como Os Anos JK e Jango; e a atriz Leandra Leal. Sempre ótima - e o recente Lobo Atrás da Porta, de Fernando Coimbra, foi prova disso -, Leandra tem se aventurado pela produção, e privilegiando o cinema mais autoral. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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