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Com a suspensão de Sassá e Crislan, pelo terceiro cartão amarelo, o técnico Dado Cavalcanti convocou dois jogadores que estavam no Recife apenas treinando. O atacante Leleu e o volante Hélder foram integrados à delegação, que está em Varginha para o confronto diante do Boa Esporte, terça-feira (21), às 20h50.

A surpresa desta convocação de Dado Cavalcanti fica por conta de Leleu. A última partida do atacante foi no dia 6 de setembro, no empate por 0 a 0 contra o Bragantino, na Arena Pernambuco. Na ocasião, o jogador entrou aos 40 minutos e pouco contribuiu para o Náutico em quanto esteve em campo.

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No final da tarde de segunda-feira (20), a diretoria confirmou que outros dois atletas também foram chamados pelo treinador. Com a dispensa de Tadeu e Roberto, os uruguaios Gastón Filgueira e Mario Risso também seguiram para Varginha.

A exatos dois anos da cerimônia de abertura, a cara da delegação brasileira para os Jogos Olímpicos de 2016 tomará forma nos próximos três semestres. Os principais Mundiais de esportes coletivos serão disputados em 2014 e, no ano que vem, todas as modalidades individuais terão os grandes campeonatos antes dos Jogos. O ano de 2015 marca também a realização dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, outro ponto importante de avaliação para o Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

A entidade tem monitorado a participação dos atletas nacionais em todas as competições de alto nível. A dois anos do início da Olimpíada do Rio, o COB garante estar acompanhando um grupo de 196 atletas de modalidades individuais, além das equipes de esportes coletivos. O Brasil tem 300 vagas garantidas para os Jogos, mas poderá contar com até 400 competidores. Por ora o País não deve garantir a participação da equipe de hóquei sobre grama feminino, já que o esporte tem participação incipiente por aqui.

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No ano passado, o Brasil conquistou 27 medalhas em Campeonatos Mundiais, a melhor marca em um ano pós-olímpico. O número manteve a confiança do COB de que o Brasil poderá, pela primeira vez, aparecer entre os 10 melhores países de uma edição olímpica. Para isso, estimam que a delegação precisará, pelo menos, repetir essa quantidade de pódios. Em Londres/2012, o Brasil conquistou 17 medalhas.

"A meta do COB é ficar entre os 10 primeiros países no quadro total de medalhas. É uma meta ousada, porém factível, dentro da realidade que podemos atingir. Para isso estamos trabalhando intensamente com as Confederações para proporcionar aos atletas e equipes todas as condições de preparação e treinamento", garantiu o presidente Carlos Arthur Nuzman.

Esportes que não contribuíram na última campanha estão, assim, "intimados" a melhorar a sua participação.

Zerado em Londres, o atletismo diz que o COB espera que a modalidade contribua com "duas ou três medalhas" no Rio, segundo Antônio Carlos Gomes, superintendente de alto rendimento da Confederação Brasileira (CBAt). Vôlei, judô, vela, natação e futebol são algumas modalidades em que o Brasil têm garantido, nas últimas edições, um lugar no pódio.

NOVA GERAÇÃO - O COB também conta com uma boa participação da equipe que disputará os Jogos Olímpicos da Juventude, em Nanquim (China). A delegação embarcou para o período de aclimatação no Japão e em Macau na madrugada desta segunda. A segunda edição do torneio que reúne atletas entre 15 e 18 anos é responsável por colocar em nível competitivo "novos" olímpicos. E o COB já espera ter muitos deles em 2016.

Entre os 97 atletas que competem entre os dias 16 e 28, estão nomes como o nadador Matheus Santana, recordista mundial júnior dos 100 metros livre. A ginástica artística terá Flávia Saraiva, uma das apostas da modalidade para 2016. E o vôlei de praia terá a dupla Arthur e George, que no último domingo conquistou o título mundial sub-19.

PRESSÃO - A Copa do Mundo mostrou que, no âmbito esportivo, o país anfitrião de um grande evento não colhe apenas benefícios, como o apoio dos torcedores. A pressão exercida sobre os atletas da casa e a maneira de lidar com ela são fatores que serão contemplados na preparação psicológica brasileira.

Marcus Vinícius Freire, superintendente executivo de Esportes do COB, salienta que o Brasil terá facilidades para colocar os psicólogos em contato com os atletas - 14 ou 15 deverão trabalhar nos Jogos. Esses profissionais não vão depender de credenciais para não-atletas, cujo número é limitado, o que restringia o alcance do apoio psicológico em edições anteriores dos Jogos Olímpicos.

Alguns atletas brasileiros, mesmo os mais calejados em grandes competições, já se preocupam com a atmosfera que irão encontrar durante os Jogos. É o caso de Arthur Zanetti, campeão olímpico nas argolas na Olimpíada de Londres. Na opinião do ginasta, a participação prévia em competições de alto nível em casa pode contribuir para uma adaptação mais rápida. "Muitos atletas brasileiros não estão habituados a competir em casa. Esse é um fator que acaba interferindo bastante. Isso me deixa um pouco ansioso. A Confederação Brasileira de Ginástica vai tentar trazer etapas da Copa do Mundo para o Brasil e acho que isso pode nos ajudar a nos acostumar com a pressão".

Fabiana Murer, que teve a experiência de disputar - e vencer - o Pan de 2007, no Rio, destaca que a torcida a ajudou. "Existia a minha vontade de querer vencer e eu estava bem nervosa. A torcida me ajudou muito, e eu estava bem preparada".

A seleção japonesa chegou na tarde desta sexta-feira (13) no Recife. A delegação desceu pela Base Aérea do Aeroporto dos Guararapes por volta das 16h, cercada de um forte esquema de segurança, incluindo o Exército brasileiro. O trânsito foi o primeiro adversário do time nipônico. A delegação demorou para chegar ao hotel por causa do trânsito na Zona Sul do Recife.

Na entrada do Mar Hotel, onde a delegação ficará hospedada, diversos japoneses e recifenses fizeram a festa com a chegada dos jogadores. Apesar da alegria, os atletas não retribuíram o contato com o público e entraram diretamente para as instalações. Os nomes mais aclamados foram os dos craques Honda e Kagawa. Além dos atletas, a torcida não parou de gritar “Nippon, Nippon”, que significa o nome do país.

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A recifense Thainá Melo, de 16 anos, foi receber a seleção japonesa no hotel. “Adoro o Japão, sou apaixonada por esse país. Amanhã, vou para o jogo contra a Costa do Marfim com os meus pais”, afirma.

Os japoneses não irão passar muito tempo no hotel. Ainda nesta sexta-feira (13) os atletas japoneses irão reconhecer o gramado da Arena Pernambuco, localizada em São Lourenço da Mata. A coletiva com o técnico Alberto Zaccheroni está marcada para às 19h45 e o treinamento para às 20h30. O Japão entra em campo neste sábado (14) contra a Costa do Marfim, às 22h. 

Uma delegação de ministros e técnicos da Rússia desembarcou nesta segunda (14) no Brasil para negociar o contrato de compra pelo Exército dos sistemas de defesa antiaérea Pantsir S1 e Igla 9K38, de porte individual - negócio avaliado em mais de US$ 1 bilhão. De quebra, o grupo quer apresentar uma proposta para a venda de 36 caças supersônicos Sukhoi-35, os mais avançados do arsenal russo.

A oferta seria feita por fora da escolha F-X2, aberta em 2006 pelo Ministério da Defesa para reequipar a Força Aérea Brasileira (FAB) e ainda sem definição de escolha. As empresas finalistas no processo são três - uma dos Estados Unidos, uma da França e outra da Suécia.

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A ofensiva russa terá um diferencial em relação aos concorrentes: ela inclui a possibilidade de fabricação inteiramente no território nacional, em sistema de coprodução - primeiro os Su-35 e depois a futura geração de caças furtivos, os Pakfa/T-50, quinta geração de aviões militares da companhia Sukhoi. O problema é que a inclusão dos russos no procedimento só seria possível com o cancelamento da F-X2 e a abertura de uma F-X3, acarretando enorme desgaste diplomático e de credibilidade para o País.

A informação foi obtida pelo Estado de uma fonte diplomática brasileira envolvida nas negociações, reveladas também por reportagens da agência de notícias Ria-Novosti e pelo jornal Kommersant, ambos da Rússia.

Até aqui, a escolha F-X2 era disputada por três concorrentes: Rafale, da francesa Dassault, F-18 Super Hornet, da americana Boeing, e Gripen NG, da sueca Saab.

Decisão demorada. Em 2008, o Ministério da Defesa afastou três outros concorrentes: F-16 Falcon, da americana Lockheed-Martin, o Eurofighter Typhoon, do consórcio Eurofighter, e o Su-35 Super Flanker, da russa Sukhoi.

Com a demora na decisão brasileira, os russos voltaram à ofensiva e decidiram oferecer o caça ao Brasil em novas condições. A delegação, comandada pelo ministro da Defesa, Sergei Choigou, e por seu adjunto, Anatoli Antonov, chegou ontem (14) a Brasília e permanece até o dia 17 na América Latina, passando também pelo Peru, que está comprando de Moscou tanques pesados, blindados e helicópteros.

Enquanto estiver no País, a delegação russa terá encontros com o ministro da Defesa, Celso Amorim, e com o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, general José Carlos de Nardi. O grupo quer também um encontro direto com a presidente Dilma Rousseff.

A oferta russa inclui a venda dos Su-35 Brasil e a criação de uma joint venture russo-brasileira, para a construção em território nacional da nova geração de caças Sukhoi, o T-50. O projeto já é alvo de uma parceria com a Índia.

De acordo com a agência de nóticias russa Ria-Novosti, um membro da delegação destacou que "quando das negociações no Brasil, nós estaremos prontos a oferecer não só a compra dos modernos Su-35, construídos pela Sukhoi, mas também a construção em conjunto dos caças ultrassofisticados T-50".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os dois próximos compromissos da Seleção Brasileira serão os amistosos contra a Coreia do Sul, em Seul, no dia 12 de outubro, e a Zâmbia, em Pequim, no dia 15. E o presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, será o chefe da delegação brasileira nesses dois compromissos.

“Fiquei satisfeito e honrado com o convite e o reconhecimento da CBF. É uma oportunidade de ganhar experiência e interagir. É uma honra para Pernambuco ter a oportunidade de presidir a delegação”, afirmou Evandro Carvalho, que pela primeira vez terá essa responsabilidade.

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E como será a sua estreia, o mandatário do futebol pernambucano espera ser pé quente. “A seleção deve fazer boas exibições e conseguir boas vitórias, mas o mais importante é cumprir a fase de treinamento visando a Copa do Mundo”, concluiu.

No próximo domingo (6), a Seleção Brasileira embarca para Dubai, nos Emirados Árabes. De lá, a delegação embarca para Seul, com chegada prevista para as 16h40 (4h40 de Brasília) da segunda-feira.

O Ministério dos Transportes divulgou, nesta sexta-feira, 30, os procedimentos para que a União possa delegar a municípios, Estados, Distrito Federal ou a consórcio entre eles a administração e a exploração de rodovias federais. As regras estão em portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU).

O texto diz que a delegação será formalizada por meio de convênio e que os entes devem apresentar ao Ministério dos Transportes a minuta de edital de licitação e respectiva minuta do contrato da concessão da rodovia federal delegada, antes de sua publicação.

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"A União poderá destinar recursos financeiros à construção, conservação, melhoramentos e operação das rodovias ou trechos de rodovias e obras rodoviárias federais objeto de delegação, desde que tais obras e serviços não sejam de responsabilidade do delegatário ou da concessionária", cita o documento. Clique aqui e veja a íntegra da portaria.

Dentro das atividades da 65ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada no Campus Recife da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), uma delegação de universidades e instituições de pesquisa alemãs está divulgando formas de intercâmbio no país europeu. Até a próxima sexta-feira (26), último dia do evento, estudantes, pesquisadores e professores podem visitar o estande da Alemanha e conhecer de perto as possibilidades intercambistas.

Segundo informações da instituição de ensino pernambucana, nessa terça-feira (23), a delegação europeia foi recebida pelo reitor da UFPE, Anísio Brasileiro. Em meio a conversa sobre a identificação de áreas estratégicas para a cooperação entre os dois países, o coordenador do Centro Alemão de Ciência e Inovação – São Paulo (DWIH-SP), Marcio Weichert, disse, conforme informações da assessoria de comunicação da UFPE, que a universidade está entre as cinco instituições de ensino superior brasileiras com mais interação com a Alemanha.

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Dados apontam que o país europeu está na quarta posição quando o assunto é o número da intercambista da UFPE que foi para terras alemãs, desde o ano de 1999. Ao todo, viajaram 288 estudantes. O Campus Recife da universidade fica na Avenida Professor Moraes Rego, 1235, no bairro da Cidade Universitária, na Zona Oeste da capital pernambucana.



Um grupo com 86 educadores brasileiros segue nesta sexta-feira (3), para a China para tentar descobrir o que tornou o sistema educacional chinês uma surpresa para o mundo e trazer as experiências para o Brasil. Na avaliação qualitativa do Programa Internacional de Avaliação de Alunos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (Pisa/OCDE), Xangai obteve resultados melhores do que a Finlândia, uma das referências mundiais em educação.

A delegação, coordenada pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (Sieeesp) com apoio do Ministério da Educação e da embaixada brasileira, permanece até o dia 19 no país asiático. De acordo com o Sieeesp, a China investe menos de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação, proporção inferior à do Brasil, no entanto vem obtendo resultados melhores que os nossos. "Não se trata de quanto, mas de como este dinheiro é gasto que explica o êxito do país", avalia Andreas Schleicher, coordenador de pesquisas do Pisa/OCDE há 8 anos. "O progresso educacional da China deriva do não constrangimento em copiar as experiências de outros países que funcionam", acrescenta.

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As autoridades chinesas, segundo ele, enviaram professores e estudantes em grande número ao exterior para buscar ideias e projetos. Acordos internacionais foram firmados com países como Finlândia e Canadá. Os especialistas brasileiros vão conhecer e pesquisar os principais projetos de formação de professores, avaliação escolar, gestão e outras inovações do modelo chinês.

Serão visitadas escolas públicas e privadas do ensino infantil ao superior. Um seminário organizado pelo Ministério de Educação vai debater a educação na China Popular e os diferenciais de Hong Kong, que há anos está entre as nações melhor avaliadas em educação. "A China é um dos países mais fascinantes do ponto de vista histórico-cultural e, se hoje figura no topo da classificação mundial, é porque tem dado prioridade à educação", disse o presidente do Sieeesp, Benjamin Ribeiro da Silva.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou que a diversidade étnica, a convivência harmônica entre povos do mundo todo e a forte produção cultural e científica tornam a capital paulista ideal para sediar a Exposição Universal de 2020, a Expo 2020. "Os fluxos migratórios deram à cidade riqueza e possibilidade de projeção para um evento que tem a cara de São Paulo. Um evento que promove a harmonia, a paz e a aproximação entre os povos", disse ele.

Haddad deu a declaração na tarde desta terça-feira após participar de audiência com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, como cicerone da delegação do Bureau Internacional de Exposições (BIE), organismo que promove o evento em grandes cidades do mundo desde o século XIX. A equipe está no Brasil desde segunda-feira numa série de visitas e inspeções para analisar a candidatura paulista. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) participou do encontro.

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A candidatura paulista já tem o engajamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do atleta do século, Pelé. A presidente, segundo relato de Haddad e dos chefes da delegação do BIE, assumiu o compromisso de dar todo suporte técnico e institucional para o êxito da exposição, realizada pela primeira vez em Londres, em 1851. São Paulo disputa o evento com quatro metrópoles de outros continentes: Ayutthaya (Tailândia), Dubai (Emirados Árabes), Izmir (Turquia) e Ekaterinburg (Rússia).

A reunião com Dilma fechou a agenda de compromissos da delegação em Brasília, que incluiu almoço no Itamaraty e encontros com os ministros das Relações Exteriores, Antônio Patriota, e do Turismo, Gastão Vieira, além de autoridades federais. O último compromisso na capital foi com o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB). A programação da BIE termina nesta quinta-feira em São Paulo com uma entrevista coletiva em que será apresentado o balanço da missão.

O secretário-geral do bureau, Vicent Loscertales, mostrou-se satisfeito com os requisitos e a disposição demonstrada pelos brasileiros. "Ouvimos um vigoroso e inteiro apoio por parte do governo federal ao projeto da candidatura de São Paulo e explicamos à presidente a importância de uma campanha pela candidatura", explicou. Ele se disse particularmente impressionado com o mote escolhido pelos paulistas. "Nos chama a atenção o tema da proposta brasileira - a diversidade, que é em grande medida a própria identidade do País".

Haddad, no entanto, ponderou que a concorrência é forte e evitou fazer comparações. "Não tratamos de fazer comparações. Defendemos a nossa candidatura pela força que São Paulo representa, pela nossa cultura, nossa produção científica, nossa diversidade". Um ponto muito enfatizado durante a visita, segundo seu relato, foi a presença das várias colônias de imigrantes na cidade, convivendo em harmonia. "São árabes, judeus, italianos, coreanos, chineses, japoneses, enfim, não há na cidade espaço para desavenças, quando se trata de celebrar diferenças, harmonia entre povos e democratização das oportunidades".

Nesta quinta-feira (21), em Brasília, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) recebeu a delegação do Canadá com representantes do Consórcio das Universidades de Alberta, Laval, Dalhousie e Ottawa (Caldo) para expansão de acordo no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras (CsF). De acordo com o órgão brasileiro, a expansão será realizada no contexto de pós-graduação e formalização de novos acordos.

Um dos objetivos da mobilidade acadêmica na modalidade graduação-sanduíche é a preparação dos alunos para que possam retornar ao exterior para realização de doutorados (sanduíche e pleno), contribuindo com o desenvolvimento do Brasil.

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Segundo a Capes, o Caldo é um consórcio de pesquisa intensiva formado pelas quatro principais universidades do Canadá: Universidade de Alberta, Université Laval, Dalhousie University e Universidade de Ottawa. Juntas, essas instituições de ensino têm mais de 300 programas de doutorado. Localizadas em diferentes regiões canadenses, as universidades disponibilizam estudos acadêmicos em inglês e francês. Essas atividades são realizadas nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e medicina.

Atualmente, o consórcio possui 1.500 acordos de parceria com universidades de vários cantos do mundo, além de 13 mil alunos internacionais, de um total de 140 mil. Em relação à infraestrutura, o Caldo possui 160 centros de pesquisa, 85 institutos, 6 mil professores reconhecidos internacionalmente.





Os Jogos Paralímpicos de Londres já quebrou o seu primeiro recorde: o de participação feminina. Segundo informações divulgadas pelo Comitê Paralímpico Internacional (ICP), serão 1.513 atletas mulheres na edição de 2012. Elas competirão em 18 das 20 modalidades, ficando fora apenas do futebol de sete e cinco jogadores.

O número vem evoluindo a cada edição. Em Atlanta (1996), 790 mulheres participaram, enquanto Sidney (2000) foram 990. Em Atenas (2004) teve 1.165; e, por fim, Pequim (2008) recebeu 1.383 competidoras.

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A evolução também refletiu na delegação brasileira. Há quatro anos a equipe contou com 55 mulheres na China. Em Londres, 67 representarão o país nas disputas paralímpicas. Este ano a delegação completa terá 182 competidores.

“É muito bom saber que este número mais que dobrou nos últimos 20 anos. Esse crescimento é importante para garantir mais igualdade nas chances ofertadas pelo esporte”, comentou Tine Teilman - dirigente do Comitê de mulheres no esporte do IPC.

Os Jogos Paralímpicos de Londres serão realizadas no período entre 29 de agosto e 9 de setembro. A disputa terá a presença superior a 1.200 atletas, que representarão 166 países. Na edição de Pequim, o Brasil ficou com o 9º lugar geral, faturando um total de 47 medalhas, sendo 16 ouros, 14 pratas e 17 bronzes.

Serão 259 representantes de um sonho de 190 milhões. O Brasil terá nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, cuja abertura oficial ocorre nesta sexta (27), 136 homens e 123 mulheres disputando medalhas em 27 dos 30 esportes possíveis no maior evento esportivo do planeta.

Entretanto, por trás das cortinas dos sonhos de uma nação e da milenar magia olímpica, os diretores de uma peça com uma sinopse nada agradável para o país que vai sediar a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro. Nesse novo ciclo olímpico, entre Pequim (2008) e Londres (2012), o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) “investiu” R$ 2,1 bilhões de dinheiro público. Isso representa mais do que o dobro do utilizado no ciclo anterior.

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Em tempos de Jogos Olímpicos a máxima “o importante é competir” é utilizada diuturnamente. Expressão que pode ser considerada uma lei por 99% dos competidores, mas que encontra rejeição, principalmente, na categoria dos favoritos. Olhando por esse lado “egoísta”, o LeiaJá lista os brasileiros que são favoritos (ou almejam) o cobiçado ouro olímpico.

SÓ IMPORTA O OURO

Atletismo

Salto com vara – Fabiana Murer, atual campeã mundial, não vem tendo bons resultados na temporada. De acordo com o planejamento, isso aconteceu por priorizar os treinos para a Olimpíada. A expectativa é para que atinja o auge de sua forme em Londres. Disputa diretamente com a atual campeão olímpica, recordista mundial (5m06) e musa Yelena Isinbayeva.

Principais adversárias: a americana Jennifer Suhr, a polonesa Anna Rogowska e a russa Yelena Isinbayeva

Salto em distância – Maurren Maggi, atual campeã olímpica, tentará cravar ainda mais seu nome na história do esporte brasileiro. Afinal, Maggi é a única mulher a ganhar uma medalha de ouro em provas olímpicas individuais até hoje. Para isso precisa, aos 36 anos, se recuperar das lesões e voltar a saltar acima 7 metros, algo que não acontece desde Pequim 2008.

Principal adversária: americana Brittney Reese



Futebol masculino – O único título que falta para a galeria vitoriosa do futebol nacional. Antes uma triste constatação, essa conquista virou obsessão após a troca de Ricardo Teixeira por José Maria Marin na presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Tanto que o futuro do contestado treinador Mano Menezes depende cada vez mais de um bom resultado de Neymar, Oscar, Lucas e cia. 



Principais adversários: Espanha, México e Uruguai

Judô – Segundo esporte que mais rendeu medalhas para o Brasil (no geral, já que são ‘apenas’ dois ouros), o judô pretende melhorar ainda mais o retrospecto em Londres. Para isso conta com os golpes precisos, o famoso ippon, de Mayra Aguiar, primeira judoca do país a liderar o ranking mundial, de Leandro Guilheiro, único medalhista em duas Olimpíadas seguidas, de Tiago Camilo, que tem duas medalhas olímpicas (prata em Sidney 2000 e bronze em Pequim 2008), e de Sarah Menezes, vice-líder do ranking mundial.

Natação - A natação já rendeu 11 medalhas para o Brasil história dos Jogos Olímpicos. Entretanto, até agora apenas um homem conseguiu conquistar o ouro para o país. E é justamente esse herói nacional, César Cielo, que carrega novas esperanças de conquistas. Isso, o “homem mais rápido do mundo nas águas” disputa os 50m e os 100m livres.

Principais adversários: o brasileiro Bruno Fratus (50m), o australiano James Magnussen (50m e 100m) e o francês Yannick Agnel

Vela – Esporte mais vitorioso do Brasil nas Olimpíadas, a vela chega mais uma vez como esperança de medalhas. Já são 16 no total, contabilizando, especialmente, as seis de ouro. O bicampeão olímpico (1996 e 2004) e 11 vezes campeão mundial Robert Scheidt forma dupla com Bruno Prada na classe Star

Principais adversários: britânicos Iain Percy e Andrew Simpson

Vôlei de praia masculino – Essa modalidade, que faz parte da Olimpíada apenas desde Atlanta 1996, já rendeu quadro medalhas para o Brasil (1 ouro, 2 pratas e 1 bronze). Esperanças depositadas na dupla formada com experiência de Emanuel, que aos 39 anos disputa a quinta Olimpíada e conquistou o ouro em 2004, e na juventude do estreante Alison.

Principais adversários: americanos Rogers e Dalhausser

Vôlei de praia feminino- Do lado feminino são cinco medalhas (1 ouro, 3 pratas e 1 bronze). Em Londres, a esperança recai sobre Juliana e Larissa. Sonho de uma dupla que foi adiado durante quatro anos, já que Juliana sofreu uma lesão no joelho às vésperas dos Jogos de Pequim e foi substituída por Ana Paula.

Principais adversárias: americanas Walsh e May e chinesas Zhang Xi e Xue

PODEMOS SURPREENDER

Atletismo

Maratona - O principal adversário dos africanos em Londres é um brasileiro. Medalhista de ouro no Pan de Guadalajara 2011, tricampeão da São Silvestre (2003, 2005 e 2010) e bicampeão da Maratona de Nova York (2006 e 2008), Marílson Gomes é esperança de medalha para o Brasil em uma das provas nobres dos Jogos Olímpicos.

Basquete masculino – Fora da Olimpíada desde Atlanta 1996, o basquete masculino do Brasil chega querendo surpreender. A equipe tem fortes valores individuais como Anderson Varejão, Nenê e Tiago Splitter, todos atletas da NBA (liga norte-americana). Porém, a principal esperança usa uma prancheta na mão: o técnico argentino Rubén Magnano, ouro com a Argentina em 2004.

Favoritos: Argentina, Espanha, Estados Unidos e França

Futebol feminino – Essa é a 5ª participação dessa modalidade na história da Olimpíada. O Brasil ficou duas vezes na quarta posição e conquistou duas pratas (justamente nas últimas edições). Capitaneadas, por Marta, a “Pelé das mulheres”, as meninas brigam contra o estigma de vice e, principalmente, contra a falta de estrutura e incentivo desse esporte no país.

Principais adversários: Estados Unidos e Japão

Ginástica – Tarimbada pelos recentes fracassos olímpicos, quando entrou como favorita em 2004 e 2008, a ginástica brasileira pode surpreender em Londres. Principalmente com Arthur Zanetti e Diego Hypolito. Qualquer medalha já é algo histórico, já que essa modalidade jamais conquistou algo para o Brasil.

Pentatlo moderno – Um dos esportes mais complexos (e completos) do mundo. O atleta precisa praticar esgrima, natação, hipismo e corrida. É, praticamente, um “atleta perfeito”. Bronze no último Mundial da categoria, em maio, a pernambucana Yane Marques pode surpreender.

Vôlei masculino – Multicampão no comando de Bernardinho, o vôlei masculino entra mais uma vez como favorito na Olimpíada (ouro em Atenas 2004 e prata em Pequim 2008). Apesar da recente queda de rendimento na equipe, a aposta é fica na mescla da experiência e juventude. Exemplos como Giba, Dante e Ricardinho / Wallace e Bruninho, respectivamente, mostram esse paralelo.

Principais adversários: Estados Unidos, Polônia e Rússia

Vôlei feminino – As meninas também são multicampeãs no comando de José Roberto Guimarães. Porém, apesar de sustentar o posto de atual dono do ouro olímpico, o vôlei feminino não é franco favorito em Londres. Chegar novamente ao pódio é praticamente uma obrigação, mas conquistar o 1º lugar será ainda mais difícil em 2012.

Favoritos: Estados Unidos, Itália e Rússia



Conhecer os principais centros de produção de conhecimento nos Estados Unidos. Este é o objetivo de 25 representantes instituições de educação superior de todo o Brasil, que viajaram no último dia 19 e ficarão no País até o dia 3 de março. Outra intenção da viagem é ampliar o intercâmbio de brasileiros para os Estados Unidos, dentro do Programa Ciências sem Fronteiras.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a delegação visitará universidades, empresas e laboratórios nas regiões oeste, meio-oeste e leste. Ainda haverá reuniões na Embaixada do Brasil, que fica em Washington, e no Departamento de Estado norte-americano.

Segundo o MEC, a visita está sob a responsabilidade da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, com o auxílio da Embaixada do Brasil nos Estados Unidos. 

Os 519 competidores brasileiros que irão disputar os Jogos Pan-Americanos de 2011 fazem com que o país seja tenha a terceira maior delegação em Guadalajara. O maior grupo de atletas será dos anfitriões com 644 pessoas, seguido dos Estados Unidos que levará 620. No total 5.996 esportistas irão participar do Pan. No Pan do Rio, em 2007, o Brasil teve 661 atletas competindo.

Das 42 modalidades que serão disputadas em Guadalajara, o Brasil estará presente em 37. Beisebol, softbol, hóquei na grama, raquetebol e pelota basca não terão representantes brasileiros. O esporte com o maior número de atletas do país é o atletismo com 61 competidores.

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A modalidade correu o risco de ter dois membros cortados por conta do excesso de atletas inscritos no Pan. Pelo mesmo motivo, quatro nadadores brasileiros ainda podem ser barrados dos jogos. Uma atiradora do Tiro Esportivo já foi cortada essa semana.

Nesta sexta, a delegação do tênis de mesa será a primeira do país a chegar a Vila do Pan.


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