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Importantes instituições de ensino de Pernambuco, a UPE, UFPE e UFRPE anunciaram a criação de Períodos Letivos Excepcionais (PLE) para a retomada das aulas de graduação de forma remota. Nessa terça-feira (28), detalhes foram passados à imprensa em uma entrevista coletiva que contou com a presença dos reitores das três instituições e também do professor e padre Pedro Rubens, reitor da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). 

UFPE

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Na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o semestre remoto será iniciado a partir do dia 17 de agosto, com três meses de duração, com a possibilidade de os estudantes cursarem até 300 horas/aula. Apenas os alunos que estiverem nos dois últimos semestres do curso poderão ter uma carga horária maior, com o objetivo de agilizar a formatura.   

As atividades, de acordo com o reitor Alfredo Gomes, poderão ser realizadas tanto de forma simultânea à presença virtual do professor durante uma aula ao vivo, por exemplo (síncronas), como desenvolvidas em tempos diferentes (assíncronas). Para auxiliar os estudantes que têm dificuldades de conexão e acesso à internet e equipamentos eletrônicos, a Universidade recorrerá tanto a programas de locação e doação de equipamentos para alunos vulneráveis quanto ao programa do Ministério da Educação (MEC) para aquisição de pacotes de dados para alunos de universidades e institutos federais. 

No que diz respeito às atividades práticas, o reitor afirmou que algumas delas, como estágios curriculares, ainda serão desenvolvidas, mas com os devidos cuidados de saúde para que não haja disseminação da Covid-19. “Atividade prática é fundamental na formação, algumas serão realizadas tendo em vista o processo de conclusão, mas dentro de um regramento muito rigoroso de distanciamento e EPI para respeito à vida e não transmissão”, declarou Alfredo.

Ainda de acordo com o reitor, as avaliações dos alunos serão realizadas, mas só serão incluídas no histórico escolar se o estudante tiver êxito. “Os estudantes serão avaliados e isso será incorporado na carga horária, mas se ele não se sentir confiante com o processo remoto, não participa, mas não contabiliza a disciplina (...) Sendo avaliado e tendo sucesso, será integralizado no curso dele normalmente”, disse Alfredo. 

UPE

A Universidade de Pernambuco (UPE) terá seu período excepcional de 8 de setembro a 25 de novembro, com dez semanas de duração e 240 horas/aula em disciplinas teóricas. O semestre será optativo e o estudante que não conseguir acompanhar as aulas até o fim, desistir do semestre ou não for aprovado também não será punido nem terá registro em seu histórico. 

De acordo com o reitor Pedro Falcão, durante o período de aulas remotas, assim como já vem acontecendo com as teses na pós-graduação, as orientações e defesas de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) serão feitas também de modo virtual, enquanto as avaliações se darão por meio de projetos, trabalhos e atividades on-line, preferivelmente assíncronas. 

UFRPE

Assim como a UFPE, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) iniciará o semestre excepcional 2020.3 no dia 17 de agosto e irá até novembro. Haverá, ainda, o semestre 2020.4 com término em março. Os períodos excepcionais da UFRPE também serão ministrados de forma não obrigatória. 

Além disso, a instituição de ensino anunciou o pagamento de um auxílio parcelado no valor de R$ 1.380 para 3 mil estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica para aquisição de aparelhos eletrônicos com o objetivo de facilitar o acesso às aulas remotas. 

De acordo com o reitor Marcelo Carneiro Leão, cada semestre excepcional terá dez semanas de duração, com foco em atividades assíncronas, uma vez que elas não exigem uma conexão de internet tão potente quanto as que são interativas, e as avaliações serão baseadas, assim como na UFPE, em projetos e trabalhos on-line. 

Sobre atividades práticas, ele explicou que com exceção de situações de conclusão de curso, elas serão muito raras e os períodos excepcionais serão essencialmente focados em disciplinas teóricas. “As disciplinas ofertadas quase todas puderam ser adequadas à parte teórica. A não ser as de final de curso para ter a conclusão de curso pro aluno concluir, em situações raras. Por isso algumas não poderão ser ofertadas. A gente sabe que é um prejuízo, mas vai optar pela vida das pessoas”, afirmou o reitor. 

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O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) criou uma comissão técnica para avaliar o projeto de lei que prevê a regulamentação do uso das redes sociais, iniciativa que visa combater a divulgação de fake news nestes ambientes. O posicionamento da entidade será apresentados ao público até o dia 20 de julho.

Em tramitação na Câmara, a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet atraiu críticas de especialistas e empresas de tecnologia, que alegam violação a princípios de privacidade e lacunas legais para cumprir as exigências previstas no texto.

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Um dos pontos é a exigência de apresentação de documentos de identidade válidos quando a plataforma suspeitar que usuários estejam usando contas falsas ou robôs. Segundo especialistas, a medida pode ferir a privacidade de comunicações nas redes e o direito de participar anonimamente do espaço público.

Críticos também apontam as dificuldades técnicas em garantir a rastreabilidade de mensagens, que segundo texto precisam ter seus registros de envios por três meses, e a proposta de mediação pela plataforma quando um usuário se diz ofendido por um conteúdo. Segundo os críticos, o projeto de lei não deixa claro se a plataforma que julgará o que é ou não ofensivo e pode criar uma figura não prevista na legislação, diferente do que ocorre com o crime de honra.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu o projeto de lei em videoconferência realizada no último sábado, 4, citando que o Congresso é alvo constante de ataques por fake news promovidos por bolsonaristas.

"Ninguém aqui está querendo discutir nem abrir mão da liberdade de expressão, mas a gente precisa de regras, de forma clara conseguir chegar no dinheiro, sem dúvida nenhuma, quem financia todos esses movimentos aqui e no mundo, quais são as intenções, como eles impactam", afirmou.

O projeto contra as fake news foi aprovado por 44 votos a 32 no Senado, a maior parte a favor veio do presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e da oposição. O Planalto sinaliza que poderá vetar a medida caso ela seja aprovada na Câmara.

Há mais de dois meses com aulas presenciais suspensas, o Ministério da Educação (MEC) suspendeu, de despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (1º), o trecho que tratava sobre os métodos avaliações e exames nacionais durante a pandemia. O parecer, que havia sido autorizado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), determinava regras para educação durante o período pandemia do novo coronavírus. 

Estudantes de todo País estão com sem aulas presenciais desde a suspensão em março. Passados mais de dois meses, por sua vez, o Brasil ainda não apresentou um plano de educação que estabeleça regras para determinar como os estudantes serão avaliados durante e depois da pandemia global, causada pela Covid-19.

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O texto parcialmente homologado diz que “aprovou orientações com vistas à reorganização do calendário escolar e à possibilidade de cômputo de atividades não presenciais, para fins de cumprimento da carga horária mínima anual, em razão da pandemia do novo coronavírus - Covid-19”. 

No entanto, o mesmo documento diz que o MEC deixou de homologar o item 2.16, e submeteu para reexame do CNE, no referido parecer. O trecho detalha que “avaliações e exames deverão levar em conta "os conteúdos curriculares efetivamente oferecidos aos estudantes, considerando o contexto excepcional da pandemia, com o objetivo de evitar o aumento da reprovação e do abandono no ensino fundamental e médio”. 

Alguns estados e municípios, assim como sugere o CNE, têm realizado esforços em medidas que diminuam os efeitos da pandemia, através de aulas remotas, mas sem acompanhamento de nenhuma instância nacional que possa regulamentar as formas de realização dessas aulas.

Apesar de não conseguir adesão de todos os estudantes às aulas on-line, a Secretaria de Educação de São Paulo anunciou que os professores das escolas estaduais devem realizar avaliações e dar notas aos alunos até o final desta semana. O objetivo da medida é concluir o primeiro bimestre letivo do ano. 

Dificuldades de conexão e acesso a meios eletrônicos e internet têm feito com que haja alunos que não conseguem ter acesso às atividades e criado também um segundo grupo, que não consegue enviar o material aos professores para correção. Diante desse cenário, os professores têm alegado não saber como atribuir notas aos estudantes de uma maneira adequada sem cometer injustiças diante das dificuldades causadas pela pandemia de Covid-19. 

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A Secretaria de Educação afirma que “nenhum aluno deve ser prejudicado por não conseguir acessar as aulas online”. No entanto, a falta de uma diretriz mais clara levou as diretorias das escolas a adotarem estratégias distintas: algumas instituições de ensino orientaram os docentes a deixar os estudantes sem nota; outras, a deixar a nota zerada. 

Não há informações precisas de quantos estudantes não têm acesso às aulas on-line, mas de acordo com o último dado oficial divulgado pela Secretaria de Educação de São Paulo no dia 14 de maio, apenas 47% dos alunos da rede tinha conseguido acesso ao aplicativo criado para ensino remoto duas semanas depois do lançamento da plataforma digital. Apesar disso, a Secretaria afirma que não haverá prejuízo aos alunos que não acessaram as aulas remotas pois estes serão avaliados depois, no momento em que as atividades presenciais forem retomadas, quando será feito o reforço do conteúdo e também provas de recuperação. 

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Integrantes da cúpula do MDB se reúnem nesta quarta-feira, 7, com o presidente Michel Temer para apresentar um documento elaborado pelo partido em que traçam caminhos que consideram importantes para o próximo governo, do presidente eleito Jair Bolsonaro, e fazem um balanço da gestão do atual mandatário.

O documento também indica que o MDB não deverá fazer oposição a Bolsonaro e que a sigla adotará um tom de independência. De acordo com o senador Romero Jucá (MDB-RR), a decisão não significa neutralidade, mas a defesa do que o partido acredita.

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O senador, que não foi reeleito para o cargo, diz que o texto é o primeiro de postura programática lançado pela sigla após o resultado das eleições. "Nenhum partido fez isso até agora. É uma avaliação do governo com encaminhamentos para o futuro dentro da economia", escreveu o parlamentar em seu Twitter. Jucá tentou a reeleição para o Senado mas não obteve votos suficientes.

O senador afirmou ainda que o partido trabalhará para manter a presidência do Senado na próxima legislatura. Há um acordo tácito na Casa de que o comando fica sempre com a maior bancada, que continuará sendo do MDB no próximo ano. Ele disse, no entanto, que a definição de um nome para o posto só acontecerá em meados de janeiro.

No documento lançado nesta quarta, os emedebistas defendem a política econômica de Temer, mas ressaltam que ele não pode ir tão longe quanto foi pretendido inicialmente por "desorganização política" e também por "intervenções judiciais". Ele diz ainda que para ter sucesso na economia, Bolsonaro deverá manter a estratégia econômica traçada por Temer, dando prioridade à reforma da Previdência e ao ajuste fiscal.

"Não fomos tão longe quanto pretendíamos. A desorganização do sistema político e certas intervenções do sistema judicial interromperam os esforços de reforma do Estado, que estavam em curso, especialmente a Reforma da Previdência. Mas abrimos caminho para o aprofundamento da modernização institucional que pode levar ao crescimento sustentável", diz o texto.

Os emedebistas estimam ainda que o País poderá crescer em até 2,5% caso a política econômica e a pauta de ajuste fiscal sejam mantidas. "Transmitiremos ao novo governo um País com condições para crescer em um ritmo necessário para termos um aumento anual da renda per capita superior a 2,5% ao ano, que é a média dos melhores anos de nossa História", diz o texto.

O partido diz ainda que o resultado das eleições mostrou que a sociedade brasileira "rejeitou quem se propôs a retroceder" e a eleição de Jair Bolsonaro foi um "claro veredicto sobre as políticas econômicas da era PT".

O quadro nacional desenhado pelos primeiros dias das convenções partidárias tem imprimido uma previsão dos estudiosos da ciência política de que o pleito pelo comando da Presidência da República deste ano será fragmentado e as chapas terão dificuldades em compor com alianças amplas. 

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Dos cinco candidatos já homologados pelos seus partidos, apenas o do PSOL, Guilherme Boulos, e a do PSTU, Vera Lúcia, apresentaram a chapa fechada (postulante e vice). O primeiro com uma coligação com o PCB e a segunda sem aliados. Já os presidenciáveis Ciro Gomes (PDT), Jair Bolsonaro (PSL) e Paulo Rabello de Castro (PSC) ainda estão sozinhos na disputa.

Até agora, dos que aguardam a homologação partidária, somente o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) reúne mais partidos. Com o apoio do chamado centrão, formado por DEM, PP, PR, Solidariedade e PRB, ele desponta na lista dos presidenciáveis. O postulante do MDB, partido do presidente Michel Temer, e ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, também é um retrato de postulação sem apoios.

Entre pré-candidatos dos partidos de esquerda, Ciro Gomes (PDT) e Manuela D’Ávila (PCdoB) seguem isolados, além do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que, pelo peso da situação jurídica, não conseguiu ainda conquistar aliados eleitorais apesar das conversas travadas com PSB e PROS. Fora disso, PDT e PCdoB também nutrem um flerte considerável já para o primeiro turno.

A incógnita maior entre os campos de direita e esquerda, na avaliação do cientista político e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Adriano Oliveira, é como se posicionará o PR, de Valdemar Costa Neto.

“Estamos entrando em uma fase decisiva onde ocorrerá a formação de alianças. O centrão já se definiu apoio a Geraldo Alckmin, a expectativa é que PSB e PCdoB também se posicionem em relação ao PT e, particularmente o PSB se terá candidato ou apoiará o PT, mas a incógnita nesse momento é o PR, se apoiará Lula ao invés de Alckmin, embora antecipadamente tenha declarado apoio a Alckmin. Mas ele pode rever esses apoio, até porque o Josué Gomes [cotado para vice do tucano], já recuou. Não será novidade o PR migrar para o PT”, observou o estudioso. 

A partir do delinear da postura dos partidos ainda indefinidos, Oliveira também acredita que a disputa voltará a ter os moldes de outras corridas presidenciais: a polarização entre PT e PSDB. “Com as convenções vemos PT e PSDB sendo fortalecidos, e Ciro Gomes, Marina e Bolsonaro, três candidatos que foram vistos como viáveis, revelando que não terão apoios políticos e deixarão de ser viáveis”, conjecturou o cientista.

A tendência de polarização também foi comungada pela cientista política Priscila Lapa, na ótica dela  “quando a campanha começar e o direcionamento dos recursos [dos partidos] forem delimitados haverá polarização entre duas candidaturas”. Quanto ao peso das alianças, ela ponderou que os presidenciáveis terão “dificuldades de uma aliança mais ampla, de unificação de projetos e de forças” no primeiro turno.  

“Todos estão tentando recolher as forças que podem. Geraldo Alckmin rendeu-se ao centrão. Então tem muito discurso que vai ser demovido com o tempo, a partir de variáveis que qualquer candidatura que queira ganhar vai levar em consideração. Mesmo que se queira reduzir os efeitos dessas coligações, com as reformas políticas, a realidade é que essas composições são fundamentais. Não tem candidatura puro sangue que vença”, argumentou Lapa. 

O enfraquecimento de Bolsonaro

Já candidato, o deputado federal Jair Bolsonaro aparece liderando as pesquisas de intenções de votos sem a presença de Lula, mas no quesito aliança eleitoral foi rejeitado por dois partidos. O fato, para Adriano Oliveira, se dá porque “os partidos não creem na vitória e na força eleitoral de Bolsonaro e, por consequência, é um candidato que tenderá a murchar”. 

A inviabilidade do presidenciável, segundo Priscila Lapa, é observada no fato dele liderar as pesquisas apenas na pré-candidatura, sem chances de crescer na fase da campanha quando “os recursos dos partidos entram em cena”.

“Ele se beneficia de uma característica do eleitor brasileiro onde seu olhar é mais para a pessoa do que para o partido, mas os partidos não são tão irrelevantes assim, são eles que trazem para as candidaturas os recursos necessários para ganhar uma eleição como tempo de TV e do Fundo Partidário”, ponderou Lapa. 

“Além da existência de palanques estaduais também, no caso da eleição presidencial, que sirvam de base para expor e construir a base do voto que vem dos governadores e deputados construídos nos estados”, completou a estudiosa, reforçando que a fragilidade de Bolsonaro já fica evidente na inexistência de palanques estaduais consolidados. 

Ainda para a cientista política, “os partidos não enxergam em Bolsonaro a força da vitória, isso sem levar em conta o discurso e o radicalismo”. 

A divisão no PT diante da decisão de ter candidatura própria ou apoiar à reeleição do governador Paulo Câmara (PSB) tem suscitado questionamentos sobre a postura da vereadora do Recife, Marília Arraes (PT), caso a legenda opte por voltar a integrar a base governista e vete a postulação dela. Indagada se pretende deixar o PT se a candidatura ao Palácio do Campo das Princesas for impedida, tendo em vista que uma das justificativas pela saída do PSB em 2015 teria sido o impedimento de uma postulação, Marília negou.  

“Não rompi com o PSB por causa disso. Tentei ser candidata em 2006, não consegui. Agora isso não foi à público, em 2010, não tive oportunidade dentro do partido e em 2014. O que acontece é que o PSB deu uma guinada a direita, rompeu com tudo o que tinha defendido na sua vida e não tinha como continuar. Achei que eu tinha que ter essa responsabilidade de continuar do lado que sempre estivemos”, frisou, em entrevista a uma rádio de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco, nessa quinta-feira (28). 

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No PT, o nome dela é o que se sobressai entre três pré-candidaturas que estão colocadas. Marília reforçou que será difícil para a legenda descartar a postulação dela diante de pesquisas de aferição das intenções de votos encomendadas pelos petistas. 

“É muito difícil você tirar um nome que está praticamente empatada na liderança nas pesquisas e tem possibilidades de eleger uma grande bancada”, observou, pontuando que a conjuntura que a envolve é diferente da que o ex-prefeito do Recife, João da Costa, estava inserido em 2012 quando teve o nome preterido para reeleição. 

Marília Arraes ainda ponderou que está “preparada” para qualquer que seja a decisão do PT. “Mas não temos o direito de fazer um plano B. De chegar e dizer eita se não der certo aqui vou disputar para isso. Não dá”, cravou. A decisão do PT sobre ter candidatura própria ou estar alinhado ao PSB deve ser anunciada até o fim de julho. 

Da próxima segunda-feira (26) até 30 de março, grandes redes de farmácias realizarão ações em todo o país contra a obesidade. As iniciativas integram as campanhas temáticas de saúde da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).

De acordo com a Abrafarma, os clientes contarão, de maneira gratuita, com orientações clínicas e testes rápidos, como avaliação de peso, altura e taxa de gordura corpórea. A escolha do tema obesidade, sobretudo, faz alusão ao Dia da Saúde e da Nutrição (31 de março).

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O presidente executivo da Abrafarma, Sergio Mena Barreto, garante que o público terá um atendimento especializado. “Profissionais farmacêuticos estarão à disposição para medir o Índice de Massa Corporal (IMC) e a circunferência do abdômen, medidas simples para saber se há gordura em excesso, que pode ser um sinal de perigo”, destacou Barreto, conforme informações da assessoria de imprensa.

Ao todo, 1.600 farmácias das grandes redes, tais como Pague Menos e Drogasil, oferecem atendimentos de saúde em mais de 300 cidades. As campanhas temáticas promovidas pela Abrafarma seguirão até novembro e abordarão ainda os temas vacinação, tabagismo, asma, autocuidado, colesterol, hipertensão, revisão da medicação e diabetes.

Obesidade – Hipertensão, diabetes, infarto e dificuldades de articulação. Esses são alguns dos problemas ocasionados pelo sobrepeso. A Organização Mundial da Saúde estima que 700 milhões de adultos serão considerados, até 2015, obesos. No Brasil, o Ministério da Saúde calcula que metade da população está acima do peso considerado ideal.

A Câmara dos Deputados analisa proposta que criminaliza a apologia ao comunismo. A medida está prevista no Projeto de Lei 5358/16, do deputado Eduardo Bolsonaro (PSC-SP). 

A proposta altera a Lei Antirracismo (7.716/89) para incluir entre os crimes ali previstos o de “fomento ao embate de classes sociais”. A pena prevista é de reclusão de um a três anos e multa.

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Além disso, Bolsonaro também sugere que quem fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos ou propaganda que utilizem a foice e o martelo ou quaisquer outros meios de divulgação favorável ao comunismo seja punido com reclusão de dois a cinco anos e multa, pena atualmente aplicada para a apologia ao nazismo. Para ele, "o comunismo é tão nefasto quanto o nazismo".

A proposição altera ainda a Lei Antiterrorismo (13.260/16) para incluir o “fomento ao embate de classes sociais” como ato terrorista quando cometido com a finalidade de provocar terror social ou generalizado. Quem fizer apologia a pessoas que praticaram atos terroristas ou a regimes comunistas será punido com pena correspondente ao delito consumado, diminuída de um quarto até a metade.

Eduardo Bolsonaro argumenta que os regimes comunistas mataram mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo e implantaram a censura à imprensa, a opiniões e a religiões. “Mesmo assim, agremiações de diversas matizes defendem esse nefasto regime, mascarando as reais faces do terror em ideais de igualdade entre as classes sociais”, afirma o parlamentar.

Para ele, o que ocorre, nesses casos, é o fomento de formas veladas da luta entre grupos distintos que se materializam em textos jornalísticos, falsas expressões culturais, doutrinação escolar e atuações político-partidárias. “Em nome desses ‘ideais’, os adeptos dessa ideologia estão dispostos a tudo e já perpetraram toda a sorte de barbáries contra agentes do Estado que objetivaram neutralizar sua ‘causa’”, diz ainda Bolsonaro.

Manifestações

O texto de Bolsonaro suprime da Lei Antiterrorismo a exceção feita às manifestações políticas, os movimentos sociais, sindicais, religiosos, de classe ou de categoria profissional. Sobre esse ponto, o deputado explica que muitos desses movimentos são manipulados para depredar o patrimônio público e praticar o terror.

“Defendemos, e assim a legislação já permite, a livre manifestação pacífica de qualquer natureza, desde que respeitadas as normas legais para a manutenção da ordem pública”, acrescenta o parlamentar.

O projeto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votado pelo Plenário.

Especialistas brasileiros em câncer afirmam que, embora esteja correta a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de diminuição no consumo de carnes processadas e vermelhas, a ingestão desses alimentos não deve ser tratada como único fator responsável pelo desenvolvimento da doença.

"Não é preciso banir o alimento da dieta. O surgimento do câncer tem fatores genéticos e ambientais, como a alimentação, mas também o cigarro, a obesidade. Não é só comer ou não comer carne. Não é uma matemática", afirma Fábio Guilherme Campos, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e presidente da Sociedade Brasileira de Coloproctologia.

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Segundo o especialista, estudos já mostraram que carnes processadas ou vermelhas aumentam o risco de câncer colorretal, mas outros fatores devem ter o mesmo peso na prevenção.

"Já está provado, por exemplo, que o consumo de 25 a 35 gramas diários de fibras protege contra o câncer de intestino. Tão importante quanto reduzir a carne é ingerir mais legumes, frutas e verduras", diz o médico. Para alcançar a quantidade recomendada de fibras é necessário comer um prato de legumes e uma fruta diariamente.

Já quanto aos limites no consumo de carne, especialistas indicam que a carne vermelha tem valor nutritivo e está liberada em três refeições por semana. "Já a carne processada não deveria ser consumida mais de duas vezes por mês", diz Carlos Gil, diretor institucional do Grupo Oncologia D’Or.

Ele diz que as carnes processadas são mais prejudiciais ao organismo por conter componentes que favorecem a produção de substâncias que causam lesão no DNA das células, favorecendo a formação de tumores. "Quem tem casos da doença na família deve ficar ainda mais atento", diz Gil.

Campos, da Sociedade Brasileira de Coloproctologia, ressalta que, embora comum no País, o câncer de intestino demora anos para se desenvolver e que uma grande arma para prevenir a doença é a realização da colonoscopia. "Nesse exame, você consegue retirar o pólipo antes que ele se transforme em câncer", diz. O exame deve ser iniciado aos 50 anos para a população em geral e aos 40 para pessoas com casos na família. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após reunirem-se nos últimos três dias para discutir os desafios do setor, durante o 6º Congresso de Educação Superior Particular, presidentes de associações do ensino superior privado pretendem entregar, na próxima semana, ao ministro da Educação, Aloizio Mercadante, uma carta com 14 reivindicações que consideram fundamentais para expandir a oferta de vagas em cursos de graduação.

A principal solicitação do grupo, que integra o Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular, expressa no documento, é que sejam consideradas as características regionais de cada instituição durante os processos de regulação, fiscalização e avaliação conduzidos pelo Ministério da Educação (MEC). De acordo com o assessor do fórum, Sólon Caldas, o setor defende que faculdades, centros universitários e universidades sejam tratados de forma diferenciada, dentro de sua região, observando aspectos como o bioma, a cultura e a economia.

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“Nosso objetivo é mostrar à pasta que é preciso levar em conta a participação de cada instituição de acordo com a região onde está presente. Não se pode comparar uma instituição pequena do Nordeste, muitas vezes em municípios que ainda estão implantando as condições adequadas de educação, a uma grande universidade no estado de São Paulo, que conta com um ambiente repleto de infraestrutura e grande população. Essas pequenas acabam concorrendo em desigualdade”, disse ele, ressaltando que o documento expressa a opinião de 500 reitores e dirigentes que participaram do congresso, encerrado hoje (6), em Foz do Iguaçu (PR).

Entre as medidas defendidas na carta, também estão a criação de programas e instrumentos de inclusão social no ensino superior e a liberação do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para o ensino a distância, como forma de garantir a expansão das matrículas e alcançar as metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação (PNE) para o período 2011-2020. O Fies concede financiamento a estudantes regularmente matriculados em cursos superiores privados, com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC. O programa oferece cobertura de 100% do valor da mensalidade e juros de 3,4% ao ano. O contratante só começa a quitar o financiamento 18 meses depois de formado.

“Esse conjunto de reivindicações é essencial para o desenvolvimento do ensino superior no Brasil, com medidas capazes de fortalecer o papel das instituições privadas que prestam um importante serviço à sociedade brasileira”, disse Sólon Caldas, ressaltando que o setor responde por 88% das instituições de ensino superior no país e por 75% das matrículas do segmento.

Ao participar do congresso, na quinta-feira (6), o secretário executivo do ministério, José Henrique Paim, enfatizou que a qualidade será o critério usado pelo MEC para conceder financiamento do Fies a cursos de educação a distância e de pós-graduação privados, mas acrescentou que não há previsão para que isso ocorra. Ele informou que o ministério vai priorizar o Fies para a pós-graduação. No mês passado, o ministro Aloizio Mercadante disse que a pasta estuda a concessão de financiamento a essas modalidades. As instituições particulares pressionam o governo para que isso seja feito o mais rápido possível.

Dando continuidade a nossa série de reportagens sobre os vestibulares das principais universidades públicas de Pernambuco, neste domingo (8), o Portal LeiaJá aborda a disciplina de literatura. Além de ser uma importante matéria da área linguistica, a literatura aborda ações poéticas, movimentos históricos, arte, obra literárias, entre inúmeras representações que devem compor o arcabouço de conhecimento dos indivíduos.

No Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a literatura é trabalhada dentro de questões que abordam linguagens. A prova pode trazer os próprios textos literários, como também pode trabalhar questões que não possuem assuntos de literatura explícitos, mas que acabam servindo como complemento para outros temas, que não têm relação direta com a literatura. Também é possível que apareça no exame textos sobre alguns movimentos literários, cujas respostas já podem ser encontradas no próprio texto.

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De acordo com a professora de literatura Érika Costa, os assuntos Realismo e Modernismo merecem atenção dos “feras”. Por isso, ela destaca que é importante que o aluno conheça bem os contextos históricos dos movimentos. Sobre os autores, ela também salienta a importância do conhecimento prévio. “Se o aluno tem familiaridade com o autor, facilita na solução da questão”, comenta a professora. Sobre as obras, Érika aconselha a leitura de Vidas Secas, Capitães da Areia, Dom Casmurro, Gabriela, Tieta, entre outros livros. 

Figuras de linguagem também têm força no Enem. “A grande marca do texto literário na prova é focar nessas figuras. Podem ter questões que procurem num texto recortes de uma figura de linguagem”, diz a professora. Além disso, ela destaca alguns centenários importantes que estão acontecendo neste ano, como o de Luiz Gonzaga. Segundo ela, pode haver questão que aborde a linguagem coloquial do Rei do Baião em suas canções. “Também é válido atentar para a possibilidade de um quesito pegar um texto de Carlos Drummond de Andrade e relacionar com o tema sustentabilidade”, completa a educadora, orientando sobre a ligação que pode ser feita de textos e autores literários com temas contemporâneos.


Literalmente específica

A prova específica da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) é bastante “conteudista”, ou seja, trabalha mais detalhadamente com os conteúdos. “A prova é mais difícil. O aluno tem que estudar muito. Ela aborda do Barroco ao Modernismo”, comenta Érika. Romantismo, Realismo, Naturalismo, Parnasianismo, Simbolismo, Modernismo, entre outros temas são corriqueiros nesta específica. Alguns dos autores que merecem atenção são Manuel Bandeira, Oswald de Andrade, Graciliano Ramos, Clarice Lispector, João Cabral de Melo Neto, entre outros.

Segundo a professora, na UFPE pode aparecer um quesito que “junte Simbolismo com o Barroco”, ou outros assuntos. A ideia é identificar que “existe algo comum enquanto temática, mesmo que pareçam fatos distintos”, explica Érika Costa.

Ler os livros por completo é outra ação essencial na prova da UFPE, uma vez que a abordagem é criteriosa sobre as obras, e apenas a leitura de um resumo não é suficiente. O entendimento de telas artísticas e estudar autores portugueses, como Fernando Pessoa, são atividades importantes no período de preparação.

 

Literatura na UPE

Para a prova da Universidade de Pernambuco (UPE), a professora indica, além das outras abordagens da UFPE, a leitura dos livros Vestido de Noiva, Primeiras Estórias, Casamento Suspeitoso, entre outras obras. Entretanto, há outro destaque. “A UPE valoriza muito os autores pernambucanos”, orienta Érika. Manoel Bandeira, Patativa do Assaré e João Cabral de Melo Neto são alguns que devem ser estudados.

De acordo com Érika, “pode aparecer um texto que debate sobre um autor, porém o questionamento que é feito permeia algo muito específico, que não tenha relação direta com o enunciado do quesito”, fala.

Em todos esses vestibulares, a leitura é um fator essencial que precisa ser trabalhado frequentemente pelos vestibulandos. Interpretação de texto é outra ação que não pode faltar, além, claro, de muito estudo e dedicação.

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O concurso público da Caixa Econômica Federal (CEF) inicia suas avaliações neste domingo (22), para o cargo de técnico bancário. O processo seletivo é composto por provas objetivas de caráter eliminatório e classificatório, além de prova de redação de caráter eliminatório e exames médicos de caráter eliminatório. De acordo com a relação de inscritos do processo seletivo, mais de um milhão de candidatos se inscreveram.

Os selecionados terão remuneração salarial de R$ 1.744 por mês, para jornada de trabalho de seis horas diárias, compondo assim 30 horas de trabalho por semana. Eles ainda terão participação nos lucros e nos resultados da CEF, ainda há a possibilidade de participação em plano de saúde e em plano de previdência complementar, auxílio refeição /alimentação e auxílio cesta/alimentação.

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De acordo com o edital do concurso, nesta segunda-feira (23), será divulgado o gabarito das provas objetivas. E de amanhã a terça-feira (24), devem ser feitas interposição de eventuais recursos quanto às questões formuladas e/ou gabaritos divulgados. No dia 31 de maio, será feito o anúncio do resultado das provas objetivas e das notas de redação. Ainda segundo o edital da seleção, em 19 de junho serão divulgados os resultados finais.

Clique AQUI e veja mais informações sobre o processo seletivo. Veja também na página eletrônica da organização do concurso mais informações.

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