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O malvado mais querido das telonas vai ter uma surpresa e um convite inusitado, no novo desenho da Universal.  Depois de ficar bonzinho, Gru vai conhecer Dru, seu irmão gêmeo, no novo trailer da animação ‘Meu Malvado Favorito 3’ e, além disso, ele será convidado a voltar a ser um vilão. Acompanhando das filhas Agnes, Margo e Edith e sua companheira Lucy, o filme promete muita aventura e diversão.

O desenho, que tem previsão para ser lançado no dia 29 de junho, conta com direção de Pierre Coffin e Kyle Balda. A produção ‘Meu Malvado Favorito 3’ traz de volta os personagens mais famosos da série: Gru, Agnes, Margo, Edith, Dr. Nefario e os atrapalhados Minions, além de agora apresentar Dru e o novo vilão Balthazar Bratt. Confira o trailer. 

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O Congresso Nacional publicou em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) divulgada nesta sexta-feira (9) a Emenda Constitucional 93, que altera o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias para prorrogar a Desvinculação de Receitas da União (DRU) e estabelecer a desvinculação de receitas dos Estados, Distrito Federal e municípios.

A Emenda, promulgada na quinta-feira (8) pelos parlamentares, permite a desvinculação de 30% das receitas da União até 2023 e também prevê a criação de uma espécie de DRU para Estados e municípios - chamadas de DRE e DRM, respectivamente -, mas prevendo explicitamente que o remanejamento não pode afetar recursos destinados à saúde e à educação.

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A última autorização para a DRU venceu em 31 de dezembro de 2015. O projeto foi uma prioridade do ajuste fiscal do governo Dilma Rousseff, que não conseguiu aprová-lo.

Já no governo interino de Michel Temer, a sua base aliada acelerou a tramitação da matéria, também considerada prioritária para a nova equipe econômica, e obteve sucesso na aprovação.

O Senado Federal aprovou na noite desta quarta-feira, 24, em 2º turno a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que recria a Desvinculação de Receitas da União (DRU) até 2023. A matéria foi aprovada em segunda discussão por 54 votos a 15, menos de uma hora após ser aprovada em 1º turno, por 56 votos a 13. Com a aprovação em segundo turno, a proposta seguiu para promulgação pelo Congresso Nacional.

A votação em segundo turno estava prevista inicialmente apenas para 8 de setembro, mas foi realizada já na noite desta quarta-feira após senadores do PT e PSDB fazerem um acordo para quebrar o prazo regimental de três sessões exigido entre as duas votações. Em troca de petistas concordarem em concluir a votação da DRU, os tucanos aceitaram votar ainda hoje o reajuste gradativo do salário do defensor-público Geral da União.

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A DRU é um mecanismo que dá mais liberdade ao governo no uso das receitas obtidas por meio de tributos federais vinculados por lei a fundos ou despesas. Na prática, permite à União aplicar os recursos vinculados por lei a áreas como educação, saúde e previdência social em qualquer despesa considerada prioritária e na formação de superávit primário, desde que respeitando os gastos mínimos constitucionais exigidos para cada área. A última autorização para que a União pudesse desvincular seu Orçamento venceu no final de 2015.

O texto aprovado pelo Senado nesta quarta-feira é o mesmo que foi avalizado pela Câmara. A PEC recria a DRU até 31 de dezembro de 2023, estabelecendo que a autorização para remanejar o Orçamento da União será retroativa a 1º de janeiro deste ano. A proposta também prevê que a alíquota do Orçamento da União que o Executivo poderá remanejar seja elevada de 20%, como foi até o ano passado, para 30%.

Além disso, a PEC aprovada estabelece a criação de uma espécie de DRU para Estados e municípios - chamadas de DRE e DRM, respectivamente - nos mesmos termos da desvinculação de receitas para União, mas prevendo explicitamente que o remanejamento não pode afetar recursos destinados à Saúde e à Educação. A DRE e DRM, incluída ainda no governo Dilma Rousseff, foi criticada por senadores de partidos da esquerda.

A PEC da DRU foi aprovada no Senado na segunda tentativa de votação. Na última quarta-feira, 17, o presidente do Senado suspendeu a votação em 1º turno da proposta, em uma manobra para impedir que o governo do presidente em exercício Michel Temer sofresse sua primeira derrota na Casa. Isso porque não havia quórum mínimo necessário de 49 senadores presentes (equivalente a 3/5 dos 81 integrantes do Senado) para que a matéria fosse aprovada.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), admitiu no início da noite desta terça-feira, 23, que a votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que recria a Desvinculação das Receitas da União (DRU) pelo plenário da Casa ficará para quarta-feira, dia 24. A matéria não foi até o momento sequer apreciada pelos senadores, uma vez que o Congresso, também presidido por Renan, reúne-se desde o fim da manhã para votar vetos presidenciais e o projeto a revisão da meta fiscal de 2017. Com isso, não deverá haver tempo hábil, ainda nesta terça, para votar a PEC da DRU.

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, visitou Renan para pedir a apreciação, o "mais brevemente possível", da PEC da DRU e da revisão da meta fiscal, que consta da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do próximo ano.

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"O ministro está preocupado com a aprovação da LDO e dos créditos. Mas estamos fazendo esforço grande para concluirmos a apreciação dos destaques (dos vetos presidenciais) e, em seguida, votar a LDO. É preciso votar hoje porque, na verdade, esse é o último dia para que possamos votar essas matérias no Congresso. Amanhã (quarta) vamos ter sessão do Senado, na quinta começará o julgamento (do impeachment). Então, essas matérias do Congresso precisarão ser apreciadas", disse Renan, após se encontrar com Dyogo.

Aumentos

Renan disse que há um requerimento de urgência para levar o projeto que reajusta os subsídios dos ministros do Supremo Tribunal Federal diretamente para ser apreciado em plenário. Nesta terça-feira, a proposta não avançou, porque houve um pedido de vista do projeto que estava previsto para ir à votação na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

"Há um requerimento de urgência para ser apreciado amanhã pelo Senado. Eu vou conversar com os líderes e, ao final, decidir o que vai acontecer", disse.

Para Renan, não se pode partidarizar essa discussão de reajustes salariais entre PMDB e PSDB. Senadores peemedebistas apoiam a concessão do aumento, enquanto tucanos têm se mostrado contrários.

"Essa questão não pode ser partidarizada, porque quando votamos o reajuste (dos servidores) do Judiciário, que deu uma repercussão de mais de R$ 50 bi, nós não tivemos essa resistência toda aqui dentro. Essa, mais do que qualquer outra questão, não pode ser partidarizada. É preciso conversar, ter racionalidade, bom senso e eu estou dedicado a esta tarefa", disse o presidente do Senado.

O Congresso Nacional tenta votar, na tarde desta terça-feira (23), o projeto que estabelece a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017. O quórum necessário para o início da apreciação da matéria já foi atingido, com a presença de 99 deputados e 17 senadores. Antes de deliberar sobre o assunto, entretanto, os parlamentares devem votar se mantêm ou não os oito vetos presidenciais que trancam a pauta. 

Sete deles são vetos que receberam pedidos de destaque para a votação e, por isso, não foram votados na última sessão. O primeiro que deve ser votado é o veto à destinação obrigatória de recursos do Programa Minha Casa Minha Vida a municípios com menos de 50 mil habitantes, com autorização de transferência dos valores não utilizados ao Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), que financia a construção de unidades habitacionais (Veto 13/16). O Executivo também vetou a divulgação periódica dos nomes dos beneficiários do Minha Casa Minha Vida.

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A sessão do Congresso foi aberta pelo 1º vice-presidente da Câmara, o deputado Waldir Maranhão (PP-MA), mas o presidente Renan Calheiros (PMDB) já assumiu a presidência da reunião.

A LDO de 2017 prevê um déficit de meta de R$ 139 bilhões. Com o início da ordem do dia, Renan pediu o encerramento das comissões tanto da Câmara, quanto do Senado. Ele também quer aproveitar o quórum para votar Desvinculação de Receitas da União (DRU) em primeiro turno. A PEC 31/2016 permite ao governo realocar livremente 30% das receitas obtidas com impostos, taxas e contribuições, excluídos os gastos com saúde e educação.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), disse que vai aproveitar o quórum da sessão do Congresso Nacional, nesta terça-feira (23), para avançar na pauta legislativa, votando em primeiro turno a Desvinculação de Receitas da União (DRU), prevista na PEC 31/2016.

Segundo ele, a votação em segundo turno ficará para depois do processo de impeachment, que deve terminar somente na semana que vem. "Para votarmos os dois turnos, é preciso haver quebra de interstício. Como essa é uma matéria conflitante, dificilmente nós conseguiremos. Por isso, votaremos um turno e votaremos depois do julgamento [da presidente afastada Dilma Rousseff] o turno seguinte", afirmou.

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A PEC 31/2016 permite ao governo realocar livremente 30% das receitas obtidas com impostos, taxas e contribuições, excluídos os gastos com saúde e educação. Para ser aprovada, uma PEC precisa de ser votada em dois turnos, sendo necessários três quintos dos votos dos senadores e dos deputados federais.

*Com informações da Agência Senado

 

O início do julgamento do impeachment da presidenta Dilma Rousseff, na próxima quinta-feira (25), não será o único evento importante na agenda do Sendo esta semana. Antes de começar a discutir se a presidenta cometeu crime de responsabilidade, os senadores terão de se debruçar sobre pautas importantes que precisam ser analisadas até quarta-feira (24), em razão da agenda política congestionada neste segundo semestre.

A mais importante delas será a Proposta de Emenda à Constituição da Desvinculação das Receitas da União (DRU), que libera 30% do orçamento para ser utilizado livremente pelo governo, sem vinculação a rubricas específicas. A PEC deveria ter sido votada na última semana, mas o plenário não alcançou o quórum necessário para a deliberação.

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Também está na pauta o projeto de lei que altera a Lei de Responsabilidade Fiscal para tornar ainda mais duras as regras de gastos futuros com pessoal na administração pública. O projeto proíbe prefeitos, governadores e o presidente da República de conceder aumentos salariais que comecem a valer após o fim dos mandatos.

Além dessas, outras propostas podem ser inseridas na pauta por acordo com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Esta será a última oportunidade em meses para que os senadores se dediquem a votar projetos, especialmente os que necessitem de quórum qualificado para apreciação.

A expectativa é de que os senadores só voltem a se reunir com foco na pauta da Casa após o segundo turno das eleições municipais, no fim de outubro. Após o julgamento do impeachment, previsto para terminar na terça-feira (31), mas podendo se estender por mais tempo, a previsão é de que os senadores voltem aos estados para participar das campanhas de seus candidatos às prefeituras.

A partir de novembro, quando retornarem após as eleições municipais, será a vez de os senadores começarem outra campanha, para a da escolha Mesa Diretora do Senado. Embora a eleição dos membros da Mesa, entre eles o futuro presidente do Senado, só ocorra em fevereiro do ano que vem, o tema já deverá tomar corpo no fim de deste ano, com as composições entre os partidos começando a se formar.

Além disso, será necessário aos senadores, juntamente com os deputados, aprovar a Lei de Diretrizes Orçamentárias e, depois, o Orçamento Geral da União para 2017. A líder do governo no Congresso, senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) também quer pautar, ainda este ano, a discussão da reforma da previdência.

“A reforma da previdência não tem como esperar mais”, avalia Rose. “Há anos se fala nisso e agora estamos em uma situação muito mais crítica do que estávamos”, afirma, lembrando que não é possível remover direitos que já estão valendo, então é preciso promover a reforma agora para que as mudanças venham a ter efeito no futuro.

A fim de organizar os trabalhos durante o período de recesso branco para as campanhas municipais, os senadores ainda devem promover uma reunião na qual vão definir se farão uma semana de esforço concentrado em setembro. Caso contrário, as votações só devem ser retomadas mesmo em outubro ou novembro.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prorroga a Desvinculação de Receitas da União (DRU) foi retirada da pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado desta quarta-feira, 6, a pedido do relator da matéria, senador José Maranhão (PMDB-PB). A comissão deve deliberar sobre o assunto na próxima terça-feira, dia 12. A proposta é prioridade para o governo Michel Temer e já passou pela Câmara dos Deputados. Se aprovada também no Senado, o governo federal poderá ter liberdade para realocar 30% das receitas obtidas com taxas e contribuições que hoje têm aplicação específica definida em lei.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prorroga a desvinculação de receitas da União (DRU) deve ser votada na quarta-feira, 6, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. O projeto é prioridade para o governo Michel Temer e já passou pela Câmara dos Deputados.

Apesar de não constar na lista de prioridades do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para ser votada nas próximas duas semanas em plenário, o peemedebista concordou em trazer a matéria para deliberação caso fosse aprovada na comissão.

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O projeto desvincula 30% das receitas da União, de Estados e municípios. De acordo com o relator, José Maranhão (PMDB-PB), o projeto não irá atingir os recursos da Saúde e da Educação, o que poderia causar divergência na base aliada de Temer.

"Ao mesmo tempo em que busca flexibilizar a gestão orçamentária e contribuir para a crise fiscal dos entes federados, o projeto não retira recursos de tributos e impostos das áreas sociais, como Educação, Previdência Social e Saúde", diz Maranhão.

Foi aprovado na tarde desta quarta-feira, 8, na Câmara, em segundo turno, o texto base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prorroga a Desvinculação de Receitas da União (DRU) até 2023. A matéria foi aprovada por 340 votos a 96. Houve ainda uma abstenção.

Para que o texto siga para o Senado, os deputados ainda precisam analisar dois destaques. O primeiro deles, tenta retirar do texto o trecho que faz o efeito da DRU retroagir a 1º de janeiro deste ano. Se essa definição for retirada do projeto, a desvinculação passaria a valer somente após a promulgação, reduzindo a margem de manejo livre dos recursos para este ano.

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O segundo destaque retira a expressão "contribuições sociais" de um artigo do texto. Na prática, a mudança retiraria as contribuições sociais do rol de receitas que poderiam ser desvinculadas pela União.

O senador Humberto Costa (PT) afirmou, nesta sexta-feira (3), que a aprovação da Desvinculação de Receitas da União (DRU) na Câmara dos Deputados pode resultar em cortes de investimentos nas áreas de saúde e educação. Para o parlamentar, o presidente em exercício Michel Temer (PMDB), a quem chamou de “presidente sem voto”, conquistou “um cheque em branco” do Congresso Nacional.

“A saúde e a educação estão em risco porque esse é o primeiro passo para Temer dar fim às garantias de recursos mínimos para áreas sensíveis, onde não podemos ter retrocessos”, observou o senador. De acordo com ele, a DRU permite ao governo gastar livremente parte da arrecadação “tirando recursos de setores essenciais aos quais antes era obrigado a investir”.

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Sob a ótica do parlamentar, com a aprovação da DRU, Temer deve, agora, alterar a regra de recursos mínimos em áreas fundamentais para o desenvolvimento do País. “O ministro da Saúde já falou em diminuir o SUS e defendeu os planos de saúde. O ministro da Educação ameaça o Prouni, o Fies, o Ciência Sem Fronteiras. Está muito clara a lógica do governo golpista. É um governo de homens brancos e ricos feito para atender os interesses dessa mesma casta", acrescentou.

Para Humberto Costa é “um absurdo” o governo Temer falar em “cortes de gastos” e defender umaDesvinculação de Receitas da União (DRU) também aprovada na Câmara, que amplia gastos em R$ 58 bilhões até 2019. “Quando fala em cortar gastos, o presidente sem voto só fala em cortar no bolso do povo. Mas tende a privilegiar outras setores não estratégicos. Não que algumas das reivindicações, especialmente do funcionalismo público, não sejam legítimas. Elas são, mas é um contrassenso dizer que não tem dinheiro para garantir a saúde da população e cortar o mínimo de investimentos desta área, e defender um pacote que vai impactar imensamente as contas públicas”, afirmou o senador.

De acordo com um levantamento feito pelo petista, nesta semana foram aprovados 15 projetos de lei que estabelecem reajustes e benefícios a algumas categorias do funcionalismo. Entre as matérias apreciadas, está a do aumento do salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O rendimento, que delimita o teto do funcionalismo federal, subiu de R$ 33.763 para R$ 39.293.

Em uma clara manobra para impedir a obstrução da oposição, governistas apresentaram requerimento pedindo a retirada de pauta da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prorroga a Desvinculação e Receitas da União (DRU) da sessão desta quarta-feira da comissão especial que analisa o mérito da matéria.

O pedido foi apresentado logo no início da sessão pelo líder do PSD, Rogério Rosso (DF), com o objetivo de prejudicar outros requerimentos no mesmo sentido que seriam apresentados por parlamentares da oposição. Com a estratégia, o governo impediu que opositores apresentassem outros requerimentos de retirada de pauta para atrasar a votação.

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Como esperado, o requerimento de Rosso acabou rejeitado por 19 votos a um e quatro obstruções do PT e PSOL. Entre os votos contra o requerimento de retirada de pauta, estavam os de parlamentares do PSD, mesmo partido do autor do pedido, o que evidenciou a manobra do governo para evitar a obstrução da oposição.

"Está na cara que ele apresentou esse requerimento para prejudicar outros requerimentos apresentados. Não existe intenção do governo de retirar de pauta. É mais uma manobra regimental", afirmou o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP). "Lamento que isso tenha sido feito", acrescentou.

Para o parlamentar paulista, a aprovação da PEC da DRU tem impacto nos recursos destinados à seguridade social. "Esses nazistas querem matar os brasileiros para economizar na conta fiscal. Cambada de safado e sem-vergonha", disse.

Faria de Sá questionou também o fato de o parecer da PEC analisado prever retroatividade da DRU para 1º de janeiro deste ano. "Não dá para admitir essa hipótese. É inconstitucional. Não pode aprovar uma PEC com retroatividade", afirmou. A última autorização para a União desvincular receitas venceu em 31 de dezembro de 2015.

A ideia do governo é aprovar a PEC no colegiado nesta quarta-feira, 1, e levá-la ainda hoje ao plenário da Câmara. Para isso, terá antes que conseguir aprovar um requerimento de quebra de interstício, para não precisar esperar o prazo de duas sessões plenárias exigido entre a aprovação na comissão e a votação em plenário.

Para acelerar a promulgação da proposta, o governo decidiu centrar esforços na articulação para aprovar a PEC da DRU que começou a tramitar na Câmara, em vez de tentar votar o projeto no mesmo sentido que teve origem no Senado Federal. Isso porque a PEC da Câmara tem previsão de tramitação mais rápida.

Após aprovada no plenário pelos deputados, a matéria poderá seguir direto para o plenário do Senado, sem passar pelas comissões temáticas daquela Casa. No caso contrário, a PEC do Senado ainda precisaria passar pelas comissões da Câmara, o que atrasaria a tramitação.

O ministro do Planejamento, Romero Jucá, vai ao Senado para articular a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que institui a desvinculação das receitas (DRU) para União, Estados, Distrito Federal e municípios. A PEC é o primeiro item da pauta e teve Jucá, quando exercia o mandato de senador, como relator.

O parecer de Jucá, que já foi votado em primeiro turno no plenário, instituía a desvinculação das receitas para os entes federados no porcentual de 25%. Se for aprovada em segunda votação, a proposta - tida como uma das prioridades do governo do presidente em exercício Michel Temer - seguirá para apreciação da Câmara.

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O governo da presidente afastada Dilma Rousseff tentou levar adiante uma PEC que instituía a DRU, mas o texto praticamente não andou na Câmara.

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados retomou nesta quarta-feira (4) a análise da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prorroga a Desvinculação de Receitas da União (DRU). Nessa terça, a reunião do colegiado havia sido interrompida quando a admissibilidade da proposta estava prestes a ser votada, em razão do início da sessão plenária, adiando para hoje o início da votação da matéria.

O adiamento foi fruto de manobras de parlamentares da oposição, que alongaram ao máximo que puderam o debate da proposta durante a reunião da comissão. Na semana passada, oposicionistas já tinham pedido vista da PEC, também para atrasar o início da análise.

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Nessa quarta-feira, a opositores pretendem atrasar mais uma vez a votação, apresentando novos requerimentos para retirar a PEC da pauta da comissão. Assim como nas últimas reuniões da CCJ, porém, não devem conseguir maioria suficiente para aprovar a retirada.

Mesmo com as manobras, a expectativa da liderança do governo é de que a matéria seja aprovada hoje na comissão. A PEC é considerada prioritária ao governo, no momento em que tenta reequilibrar as contas públicas. O Executivo corre contra o tempo para aprovar a proposta, uma vez que a validade da DRU acaba em 31 de dezembro deste ano.

Após ser aprovada na CCJ, a proposta seguirá para comissão especial e, em seguida, para o plenário da Câmara. De lá, será enviada para o Senado, onde passará por tramitação semelhante.

A PEC em votação CCJ é a de autoria do deputado André Figueiredo (hoje ministro das Comunicações), do PDT do Ceará. Além de prever a prorrogação da DRU até 31 de dezembro de 2019, ela propõe a retirada escalonada da incidência da desvinculação da receita da arrecadação das contribuições sociais destinadas ao financiamento da seguridade social (12,5% em 2016; 5% em 2017 e nulo a partir de 2018). A proposta do pedetista possui outras duas PECs apensadas, que devem ser condensadas em uma só na comissão especial.

Uma delas é do deputado Benito Gama (PTB-BA), que propõe prorrogar a DRU somente até 31 de dezembro de 2016. A outra foi apresentada pelo próprio governo, a qual prevê estender a desvinculação até o fim de 2023. Entre as inovações, a PEC do Executivo também propõe aumentar de 20% para 30% a alíquota de desvinculação - um dos principais alvos de críticas da oposição -, exclui da DRU a arrecadação relativa a impostos e inclui as receitas de taxas.

Com a alíquota de 30%, a equipe econômica estima que poderá desvincular R$ 121,4 bilhões do Orçamento de 2016.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta quarta-feira (28) não ver "a menor possibilidade" que um dos projetos prioritários para o governo, o texto que prorroga a Desvinculação de Receitas da União (DRU), tenha sua votação concluída até o final do ano, como pretende o Palácio do Planalto.

O texto ainda tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que avalia a admissibilidade da matéria. Quando concluído, o projeto ainda terá que ser discutido e votado em uma comissão especial. "Não vejo a menor possibilidade de concluir até 31 de dezembro. Não vejo na Câmara, quanto mais na Câmara e no Senado", disse Cunha nesta tarde.

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Para Cunha, o responsável pela demora é o Palácio do Planalto. O peemedebista negou se opor à DRU. "(A DRU) já está atrasada, mas ela está atrasada por culpa do governo. O governo é que demorou para mandar a proposta para a Casa. Não há uma oposição. Não tenho oposição ao tema da DRU. Não sou contra a DRU como eu sou, por exemplo, contra a CPMF", afirmou o peemedebista.

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC), enviada nesta quarta-feira, 8, ao Congresso Nacional pelo governo, prorroga a Desvinculação das Receitas da União (DRU) até 31 de dezembro de 2023. A mensagem foi publicada no Diário Oficial desta quarta-feira, 8. A proposta ainda aumenta o montante desvinculado de 20% para 30% das receitas, como o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, noticiou mais cedo.

"A proposta de prorrogação faz-se necessária diante da rigidez orçamentária brasileira. A desvinculação de parte da receita permite adequar o orçamento às mudanças da realidade brasileira, além de garantir recursos orçamentários para implementar projetos prioritários", afirmaram em nota conjunta, divulgada nesta quarta-feira os ministérios do Planejamento e da Fazenda.

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Na nota, as duas pastas destacam ainda que a DRU dá maior flexibilidade à alocação dos recursos públicos e não implica em elevação das receitas disponíveis para o governo federal. Além disso, a nota esclarece que a DRU não afeta a regra de recursos mínimos para a educação e saúde. Além disso, serão mantidas as transferências para Estados e municípios.

Também ficaram de fora da desvinculação o salário-educação, destinado ao financiamento da educação básica, e os recursos da exploração de petróleo e gás natural.

"A DRU permite a gestão mais adequada de recursos orçamentários, pois evita que determinadas áreas fiquem com excesso de recursos vinculados, enquanto outras apresentem carência de recursos", completa a nota.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta quarta-feira (8) que a reforma política deve ser a prioridade absoluta do Plenário até o recesso parlamentar, marcado para o dia 17 de junho. Os deputados aprovaram a proposta em segunda discussão a proposta nessa terça (7), mas falta votar os destaques, o que deve ocorrer na próxima terça-feira (14).

Além disso, Cunha afirmou que pretende colocar em votação uma proposta de regulamentação da reforma, que está sendo elaborada pelo relator da PEC, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). Entre os pontos defendidos pelo presidente, está a fixação de um teto para as doações eleitorais, a redução do tempo de campanha e mudanças nos critérios para tempo de TV.

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DRU - O presidente criticou o atraso no envio pelo governo da proposta que prorroga a Desvinculação de Receitas da União (DRU), que deve chegar à Câmara na próxima semana. “Em todos os anos em que a proposta foi aprovada, ela foi enviada em março, e nós estamos em julho”, disse. 

A medida permite ao governo desvincular parte de seus gastos e foi criada junto com o Plano Real, para ajudar o Executivo a cumprir suas metas de superavit. Cunha acredita na aprovação da proposta, mas ressaltou que ela seguirá o trâmite normal: admissibilidade na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, formação de uma comissão especial com prazo de 40 sessões para apresentar um relatório, depois prazo para emendas e votação da PEC em Plenário.

*Com informações da Agência Câmara.

O presidente da República em exercício, o vice-presidente Michel Temer, encaminhou ao Congresso Nacional texto da Proposta de Emenda à Constituição que altera o artigo 76 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, conforme mensagem publicada no Diário Oficial da União. Esse artigo dispõe sobre a chamada Desvinculação de Receitas da União (DRU).

O envio do texto aos parlamentares foi informado pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, na madrugada desta quarta-feira (8). Com a proposta, o governo quer aumentar a DRU dos atuais 20% para 30% dos tributos arrecadados. A DRU dá maior flexibilidade ao governo na gestão do Orçamento porque desvincula parte das receitas de sua destinação original, permitindo ao Executivo alocá-las como quiser.

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Criada em 1994 durante a implantação do Plano Real, a DRU teria sua vigência encerrada em dezembro, mas, como em anos anteriores, a prorrogação do mecanismo já era dada como certa. Diante do quadro fiscal delicado, a equipe econômica considera importante aumentar ainda mais a liberdade para usar os recursos nas despesas que julgar mais prioritárias, diminuindo as amarras do Orçamento. Essa flexibilidade facilita o processo de ajuste fiscal e o trabalho para garantir o superávit primário das contas do setor público.

O aumento do porcentual e a ampliação do prazo da DRU depende agora da aprovação do Congresso. A tramitação de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) prevê votação em dois turnos tanto na Câmara quanto no Senado.

Brasília, 08/07/2015 - O governo enviará ao Congresso Nacional projeto que aumenta a Desvinculação de Receitas da União (DRU) dos atuais 20% para 30% dos tributos arrecadados. A DRU dá maior flexibilidade para o governo na gestão do orçamento porque desvincula parte das receitas de sua destinação original, permitindo ao Executivo aloca-las como quiser.

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC), que exige votação em dois turnos na Câmara e no Senado, já está pronta para ser encaminhada ao Legislativo.

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Criada em 1994 durante a implantação do Plano Real, a DRU acabaria em dezembro, mas, como em anos anteriores, sua prorrogação já era dada como certa. Diante do quadro fiscal delicado, a equipe econômica considerou importante aumentar ainda mais a liberdade para usar os recursos nas despesas que considerar mais prioritárias, diminuindo as amarras do Orçamento. Essa flexibilidade facilita o processo de ajuste fiscal e o trabalho para garantir o superávit primário das contas do setor público.

O aumento do percentual e postergação depende agora de aprovação do Congresso. Com as dificuldades enfrentadas pelo governo para aprovar medidas na Câmara dos Deputados e no Senado, porém, a DRU pode ser alvo de nova disputa política. A última prorrogação da DRU foi em 2011, cujo prazo termina no final do ano. Até lá, o governo precisa concluir a votação da nova PEC.

A cada prorrogação há sempre grande polêmica. De um lado, os que se posicionam contra a desvinculação em defesa do aumento dos gastos sociais. De outro, a equipe econômica que defende sempre a desvinculação, com o argumento de que seria imprescindível para o ajuste fiscal e gestão do Orçamento da União.

A medida enfrenta oposição, principalmente, de representantes dos trabalhadores, já que permite que recursos destinados à seguridade social sejam alocados para cobrir outros gastos ou na formação do superávit primário.

O orçamento do Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT) de 2016, por exemplo, prevê que o Tesouro Nacional terá que aportar R$ 4 bilhões para cobrir o déficit do fundo sem considerar a desvinculação de receitas. Isso significa que, se a DRU for prorrogada e ampliada, o aporte do governo terá que ser ainda maior.

O Senado Federal aprovou, em segundo turno, a proposta de emenda à Constituição (PEC) que prorroga os efeitos da Desvinculação de Receitas da União (DRU) até 31 de dezembro de 2015. Foram 55 votos a favor e 13 contrários.

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), convocou uma reunião do Congresso Nacional para amanhã (21) às 11h para a promulgação da emenda constitucional. Os efeitos da atual DRU vencem no próximo dia 31 de dezembro.

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A DRU é um mecanismo que permite ao governo federal utilizar livremente 20% das receitas da União. Ela foi instituída em 1994, no governo do presidente Itamar Franco. De lá para cá, o mecanismo vem sendo renovado por todos os governos, com a aprovação do Congresso Nacional.

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