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No Pará, uma família inteira se empenha à produção de chocolates de alta qualidade, desde o plantio do cacau, até a fermentação, que acontece na zona rural do Estado, na cidade de Brasil Novo. A Kakao Blumenn Chocolate Artesanal foi criada por Verônica Preuss, vencedora do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2022, na categoria Produtora Rural, em segundo lugar no ranking nacional.

O negócio chegou ao mercado em 2021 e já colhe frutos do planejamento e empenho da sua criadora. Verônica é ex-professora e sempre atuou em atividades de impacto social.

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“Lecionei por anos, fui coordenadora de escola e fundei um grupo para empoderamento feminino com as mulheres da minha região. Fazíamos receitas, artesanatos e até lançamos livros”, relembra.

Nas redes sociais da empresa, é mostrado como é feito todo o processo até o produto final entregue aos consumidores. Os vídeos publicados mostram desde como a fruta, matéria-prima do chocolate, é cuidadosamente colhida, até a embalagem dos doces.

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Esse projeto com mulheres colocou no coração de Verônica a vontade de trabalhar com um chocolate de qualidade indiscutível. Começou a estudar chocolateria, processos, receitas e modos de cultivo.

“Passei todo o ano de 2020 imersa nesse universo de chocolates, trabalhamos embalagem, design, receitas”, conta.

Segundo ela, o esforço valeu a pena.

“Hoje, temos um produto delicioso, saudável e sustentável”, comemora.

O cacau produzido por Verônica e sua família entrou para o Top 3 de melhores amêndoas do país em 2021. Todos os insumos usados na produção de chocolates têm procedência verificada, são processados e usados de maneira a conservar todas as propriedades naturais.

“O açaí, por exemplo, é liofilizado. Compramos as amêndoas, as castanhas e o café de pequenos produtores que respeitam o meio ambiente. Tenho prazer em oferecer um chocolate gostoso e saudável”, assegura.

A condução do negócio, como todo empreendimento, enfrenta desafios. O principal deles, segundo Verônica, é a logística.

“Estamos na zona rural do Pará, faz muito calor. Para transportar esse chocolate e fazer com que ele chegue firme em outras localidades é um trabalho considerável. No entanto, estamos vencendo, dia após dia”, revela. A empreendedora diz ainda que, apesar de estar em zona rural, está sempre conectada com as ações realizadas pelo Sebrae.

“Já fiz cursos, consultorias. Para me formalizar, tive um grande auxílio das consultoras de Altamira. Minha filha também estudou tecnologia e redes sociais para o negócio com o Sebrae.”

Com informações da assessoria do Sebrae

O Instituto Êxito de Empreendedorismo e o Instituto Pérolas Empreendedoras assinaram convênio para levar a educação empreendedora destianada ao público feminino e aos jovens mais vulneráveis, que sofrem com dependência física e/ou financeira e desejam iniciar ou alavancar seus negócios. Através da plataforma on-line do instituto Êxito, os alunos já têm disponíveis mais de 1.000 conteúdos com acesso 100% gratuito.

De acordo com o presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo, Janguiê Diniz, essa união chega em um período extremamente necessário, sobretudo, por estar alinhada com os propósitos da instituição que tem como foco o fomento ao empreendedorismo. “Estamos muito felizes e confiantes que essa parceria irá transformar vidas. O acesso aos nossos cursos, mentorias, vídeos e workshops inspiracionais será de grande valia para o futuro dos alunos do Instituto Pérolas Empreendedoras”, informa.  “Espero que juntos possamos fortalecer e auxiliar todos por meio dos conteúdos da nossa plataforma on-line. Vamos estimular uma educação empreendedora de qualidade!”, afirma.

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Para a fundadora do Instituto Pérolas Empreendedoras, Kátia Giovana Lima, a parceria vem para transformar a vida de milhares de famílias. “Ensinar, auxiliar e conectar mulheres e jovens que desejam empreender e precisam de orientação profissional é o nosso objetivo. Sabemos que eles contarão com essa parceria para mudar sua realidade”, afirma. “Esse convênio com o Instituto Êxito é uma forma maravilhosa de contribuir com a formação empreendedora, ética, humana e social de nossas alunas e alunos”, finaliza.

A partir do convênio, os mais de 1.000 cursos gratuitos da plataforma virtual estarão disponíveis aos beneficiários. Basta acessar o site da Instituição (https://exito.app.toolzz.com.br/perolasempreendedoras) realizar o cadastro e, a partir daí, navegar em todo o conteúdo disponível.

Os usuários também terão acesso às mentorias on-line, através do aplicativo Toolzz Mentor, e que serão realizadas por grandes nomes do empreendedorismo e sócios do Instituto como: José Roberto Marques, presidente do Instituto Brasileiro de Coaching (IBC); Janguiê Diniz, fundador do grupo Ser Educacional; Guilherme Benchimol, fundador da IP Inc.; Antônio Carbonari Netto, fundador do grupo Anhanguera Educacional; Carol Paiffer, presidente da Atom;  João Appolinário, fundador e CEO da Polishop; Ricardo Bellino, empreendedor serial; Geraldo Rufino, presidente da JR Diesel; Gustavo Caetano, CEO da Samba Tech; João Kepler, fundador e presidente do Fundo de Investimentos Bossa Nova; Fábio Coelho, presidente do Google Brasil, entre outros.

Sobre o Instituto Êxito

O Instituto Êxito de Empreendedorismo é o resultado de um sonho que envolve empreendedores visionários dos mais variados segmentos do Brasil. Hoje, já conta mais com mais de 900 sócios que compactuam de um mesmo propósito: fazer do empreendedorismo a turbina para impulsionar vidas e histórias.

O Êxito tem a filosofia de que, independentemente da classe social e econômica, qualquer pessoa pode transformar suas ideias em ações que mudem e melhorem a realidade e a comunidade na qual vive. Por isso, nasceu com o objetivo de estimular o dom empreendedor dos jovens, especialmente os de escolas públicas, onde há muitos talentos escondidos e boas ideias a serem impulsionadas.

Nomeado como uma instituição sem fins lucrativos, seu principal plano de ação está em oferecer uma plataforma de cursos online e gratuitos, além de realizar diversas ações voltadas para o fomento ao empreendedorismo. É possível saber mais através do site www.institutoexito.com.br.

Sobre o Instituto Pérolas Empreendedoras

O Instituto nasceu por meio do Projeto Pérolas Empreendedoras, atuando com empreendedorismo educacional, fundado em 2021. Com o objetivo de ensinar, auxiliar e conectar mulheres que desejam empreender, iniciando seu negócio e àquelas que desejam retornar ao mercado de trabalho e precisam de orientação profissional para elaborar curriculum, se atualizar com as formas de entrevista, redação e processos seletivos que o mercado de trabalho atual exige.

O Projeto visa, inicialmente, ajudar e ensinar o público feminino mais vulnerável, que sofre com dependência física/financeira e deseja iniciar seu negócio ou alavancar, mas não sabe como e por onde começar. Desta forma, trabalhamos para motivar e ensinar os primeiros passos, disponibilizando um atendimento personalizado, bem como palestras, lives e workshop.

E, atualmente, atuamos com os jovens estudantes da rede pública estadual paulista, oferecendo palestra sobre Projeto de Vida e Empregabilidade. Saiba mais pelo Instagram @institutoperolasempreendedoras.

Da assessoria

Para promover a reflexão sobre os desafios enfrentados na construção de uma sociedade com igualdade racial, no mês da Consciência Negra, o RioMar e o Instituto JCPM de Compromisso Social (IJCPM) trazem ao Recife a fundadora do Movimento Black Money, Nina Silva.

Considerada a Mulher Mais Disruptiva do Mundo pela Women in Tech Global Awards 2021, a afroempreendedora participará, no próximo dia 17 de novembro, às 18h, do encontro que marca a abertura da 1ª Expo Preta. Dedicada a incentivar o potencial criativo e fortalecer a representatividade de empreendedores negros e negras no espaço do shopping, a mostra segue até o dia 20/11, no piso L3 do mall, com 18 estandes de produtos e serviços, além de painéis de conteúdo e atrações culturais.

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Um dos objetivos da Expo Preta, o estímulo ao empoderamento através da autonomia financeira também está na base da inspiradora plataforma criada por Nina Silva. O Movimento Black Money conecta afroempreendedores e consumidores negros, promovendo a circulação de recursos monetários dentro da própria comunidade e entre pessoas e empresas comprometidas com a diversidade.

A iniciativa nasceu da necessidade de contrapor, com inovação, as limitações impostas pelo preconceito. "Apesar de representarem 56% da população brasileira, 53% dos empreendedores e consumirem cerca de R$ 1,8 trilhão ao ano, negras e negros ainda estão longe dos espaços de poder e recebem salários mais baixos", destaca Nina, que sentiu na pele as desigualdades de raça e gênero, apesar do currículo repleto de qualificações e da experiência em liderar grandes equipes em multinacionais do setor de tecnologia.

É essa trajetória pessoal e a jornada para promover oportunidades à frente do Movimento Black Money que Nina compartilhará com o público, convidado a enriquecer a discussão com perguntas e experiências de enfrentamento à desigualdade racial.

O bate-papo, mediado pela apresentadora de TV Maristela Niz, ainda conta com Manoela Alves, diretora executiva do Instituto Enegrecer, afroempreendimento voltado a promover governança corporativa antidiscriminatória, apoiada nos pilares de inovação, diversidade e sustentabilidade. Os ingressos já estão à venda por R$ 15 (meia entrada) e R$ 30 (inteira), na bilheteria do teatro ou on-line.

Confira a programação:

Dia 17, às 18h - Abertura para o público do Encontro Expo Preta Bate-papo com Nina Silva, fundadora do Movimento Black Money, e Manoela Alves, CEO do Instituto Enegrecer, além da apresentadora de TV Maristela Niz. Shows do Grupo Barbarize e de Toni Garrido.

Dia 18, às 12h - Abertura da mostra / DJ Giva 14h30 - Painel I - Educação em Tech – Afro Futuros para educação e trabalho (Cláudio Nascimento / Paloma Saldanha) 15h30 - Apresentação cultural (Alaka) 16h - Oficina - Dá pra Empreender na Cultura! Aspectos legais do empreendedorismo cultural (José Vitor) 17h30 - Apresentação Cultural (Maracatu Nação Porto Rico) 18h - Painel II - Diversidade e Juventude no Afroempreendedorismo (Jarda Araújo / Rafaella Gomes) 19h Apresentação Cultural (Vixtor Hunters) Dj Boneka

Dia 19, às 12h - Abertura da mostra / DJ Vilão na Voz 14h30 - Painel I - Moda como ferramenta de transformação social (Mariane Batista / Acre) 16h - Oficina - Tranças (João Perfeito) 18h30 - Painel II - Afroempreendedorismo nas comunidades (Ana Benedita / Taiguara Borges) 19h30 - Apresentação cultural (Okado do Canal) Dj Big

Dia 20, às  12h - Abertura da mostra - Dj Phino 14h30 - Painel I - Comunicação como Instrumento do Afroempreendedorismo (Lenne Ferreira / Yane Mendes) 16h - Oficina - Tranças (João Perfeito) 18h30 - Apresentação cultural (Maracatu Baque Mulher) 19h - Apresentação Cultural (Pagode Nosso Jeito) Dj Milena Cinismo.

Da Assessoria

Na próxima quinta (17), o Centro Educacional Adamastor em Guarulhos receberá a palestra “Como iniciar um negócio com R$100”. O evento gratuito acontecerá no Salão de Artes, a partir das 19h. As inscrições vão até o dia de 16 de dezembro no link: https://bit.ly/100reais17nov

Para se inscrever basta preencher o formulário online com nome completo, RG, CPF, data de nascimento, endereço e e-mail. A palestra é destinada para maiores de 16 anos.

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O objetivo é que os participantes aprendam sobre as diversas oportunidades existentes no mercado, para empreender com um baixo valor de investimento. Além de falar sobre a importância de conhecer o público-alvo e fazer uma apresentação adequada e assertiva do produto ou serviço. Também serão abordadas formas de planejamento do negócio, considerando aspectos relevantes de estrutura interna e de mercado.O evento é uma parceria entre a Secretaria do Trabalho de Guarulhos  e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Outras informações nos telefones: (11) 2475-9706, (11) 2475-9724 ou (11) 2475-9728.Serviço - “Como iniciar um Negócio com R$100”Data: 17 de novembro de 2022Horário: 19h às 21hLocal Centro Educacional AdamastorEndereço: Avenida Monteiro Lobato, número 734 - Macedo - Guarulhos/SPInscrições: https://bit.ly/100reais17novClassificação Etária: + 16 anos

Dados fornecidos pela rede social LinkedIn aponta um crescimento no empreendedorismo feminino de 41% no Brasil em 2020 se comparado ao ano de 2019. Já entre os homens, esse crescimento foi de 22%.

A pandemia pode ser apontada como um fator que fez com que muitas mulheres tivessem que conciliar o home office com as tarefas domésticas. Isso proporcionou mais flexibilidade para que tentassem algo novo, aponta o estudo. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase metade dos lares brasileiros é sustentado por mulheres. E, com a pandemia, mais de 8,5 milhões delas perderam seus empregos, fato que também as levou a empreender.

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A consultora empresarial e mentora em empreendedorismo Luiza Castanho, uma das maiores autoridades no país em marketing de diferenciação e posicionamento de mercado, diz que não existe receita pronta para iniciar um negócio próprio.

Segundo ela, que já foi feirante e balconista quando jovem, o empreendedorismo está ligado à coragem. Agora, para que o negócio dê certo mesmo, é preciso ser criativo. Afinal, é essencial oferecer algo diferente ao consumidor. Muitas empresas quebram no país justamente por oferecerem mais do mesmo. E, claro, é necessário pensar em uma estratégia, que inclua uma boa comunicação com o cliente que deseja atingir. “Nesse sentido, quem não tem um site, um LinkedIn, um Instagram, por exemplo, praticamente não existe. Quem não é ‘ponto.com’, é nada”, diz ela.

Como exemplos de empreendedorismo feminino na era da pandemia, a mentora aponta a dona de casa que resolveu fazer bolos, marmitas ou churrasquinhos para vender na porta de casa. Ou, ainda, a professora que passou a dar aulas particulares e de reforço para crianças. Luiza, no entanto, destaca que não basta fazer um bolo delicioso para atrair a clientela e gerar um negócio duradouro. É preciso selecionar e saber comprar os ingredientes, além de precificar o produto.

A mentora explica também que existirão outras pessoas vendendo bolo. Assim, é importante criar estratégias para que o produto seja diferente em vários aspectos, como na apresentação ou embalagem, aumentando a percepção de valor do produto junto à clientela. “Um cupcake pode ser só um bolinho. Mas, quando vem em uma embalagem especial, é também um presente”, diz ela. Eis a importância de se pensar sempre em fazer algo novo.

Empreendedorismo Feminino em Números:

- O Brasil é o sétimo país com o maior número de mulheres empreendedoras. Dos 52 milhões de empreendedores, 30 milhões são mulheres, correspondendo a 57% desse contingente. Com relação às MEIs (Microempreendedoras individuais), as mulheres representam 48%, com preferência por categorias como beleza, moda e alimentação. Os dados são do GEM (Global Entrepreneurship Monitor 2020), principal levantamento sobre empreendedorismo no mundo;

- A pesquisa ainda mostra que as mulheres donas de negócios ganham menos que os homens: 61% delas recebem até um salário mínimo, contra 46% deles Com relação a mais de cinco salários mínimos, o índice é de 5% de mulheres e8% de homens;

De acordo com o Female Founders Report 2021, estudo promovido pela B2Mamy, Distrito e Endeavor, somente 4,7% das empresas brasileiras são lideradas por mulheres;

As empreendedoras são mais ágeis na hora de implementar inovações em seus negócios, de acordo com uma pesquisa, de 2020, do Sebrae, em conjunto com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ainda de acordo com esse levantamento, cerca de 71% usam redes sociais, apps e internet para vender produtos, contra 63% dos homens. Além disso, 11% afirmam ter inovado nos negócios durante momento de pandemia, enquanto apenas 7% dos homens acenaram nessa direção.

Segundo o Fórum Econômico Mundial (FMI), serão necessários 136 anos para que a igualdade entre homens e mulheres seja alcançada no mundo.

A palestra “Seja um Empreendedor com Atitudes Certeiras” está com inscrições abertas até o próximo dia 3 de novembro. O evento ocorrerá no dia 4 de novembro das 19hs às 21hs, no Centro Educacional Adamastor, localizado na Av. Monteiro Lobato, 734 – Macedo, Guarulhos.  

Para se inscrever, os interessados devem realizar o cadastro e inscrição por meio do link http://bit.ly/palestrasebrae4nov.

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São 350 vagas oferecidas gratuitamente pela Prefeitura de Guarulhos, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A ideia é  dialogar com empreendedores e pessoas que desejam iniciar um novo negócio, sobre as características empreendedoras e como elas impactam diretamente no sucesso do negócio.

Para outras informações, o  contato com a Secretaria do Trabalho de Guarulhos, pode ser realizado por meio dos telefones: 2475-9724 ou 2475-9706.  

De acordo com uma pesquisa nacional, realizada pela Ipsos, em parceria com a Stella Artois, os maiores problemas enfrentados pelas empreendedoras brasileiras no mercado de gastronomia é falta de crédito, formação e visibilidade no mercado. Pensando nisso, a Ambev, em parceria com BEES Bank, divulga novo projeto “Juntas Na Mesa”, que disponibilizará empréstimos de até R$60 mil para mulheres no setor.  

Além de empréstimos, a ONG Gastromotiva vai oferecer cursos em todo o Brasil para profissionais da área. Ao todo, serão investidos R$10 milhões no projeto. Interessadas devem acessar a plataforma da Stella Artois

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“Fizemos a pesquisa para conhecer a fundo as dores e desafios dessas mulheres no mercado da gastronomia e vamos atuar para propor uma mudança a essa realidade por meio de investimentos em visibilidade, formação e crédito para as mulheres que atuam nesse segmento.”, destaca a diretora de marketing de Stella Artois, Mariana Porto.  

Na cidade do Recife, em Pernambuco, esses obstáculos são ainda maiores. Entre as entrevistadas da região Nordeste, 35% afirmaram que já pensaram em mudar de profissão por duvidarem se havia espaço para que mulheres crescessem na gastronomia; 44% disseram que sentem dificuldade em ser reconhecida profissionalmente em comparação com os colegas homens; 42% afirmaram que não conseguem crescer no ramo da gastronomia porque não se sentem ouvidas pelos chefes homens, sendo interrompidas e sem espaço para propor ideias; 48% concordam que muitas mulheres têm sua capacidade de cozinhar questionada só por serem mulheres.   

A pesquisa mostrou que muitas profissionais sonham em ter o próprio negócio, mas encontram dificuldade na obtenção de crédito: cerca de uma em cada três mulheres afirma que empreender no setor custa mais caro em comparação aos homens. 

Com aulas online permitindo a adesão a partir de qualquer lugar, os cursos vão abranger o aprimoramento de conhecimentos diversos, com disciplinas como Economia Doméstica, Reaproveitamento de Alimentos e Educação Financeira. As inscrições serão abertas ainda neste ano e as aulas deverão acontecer em 2023. 

Uncomfortable Food 

Stella ainda criou uma experiência gastronômica chamada Uncomfortable Food, na qual os desconfortos vividos pelas mulheres na profissão são traduzidos em um menu autoral assinado 100% por chefs mulheres. Cada prato é uma reflexão sobre o cenário atual e um convite à mudança. A experiência foi criada com o apoio de profissionais referência no segmento, como: Bela Gil, Kátia Barbosa, Andressa Cabral, Bel Coelho, Cafira Foz, Bruna Martins, Kalymaracaya Nogueira, Amanda Vasconcelos, Michele Crispim e Nara Amaral.   

Além delas, outras chefs de todo o país vão levar as releituras da pesquisa em formato de pratos para seus restaurantes, por meio de um circuito gastronômico. Com duração de um mês, cada estabelecimento terá uma data de início do novo prato no menu - para mais informações, basta consultar o site do projeto.  

O nome Uncomfortable Food foi criado em oposição à expressão “comfort food”, que é reconhecida na gastronomia para falar de comida aconchegante e de afeto. Esse tipo de comida normalmente é relacionado às mulheres, mas nas cozinhas profissionais, onde estão o lucro e a projeção de carreira, a figura do homem ainda prevalece. O projeto está em linha com o compromisso de Stella e Ambev, que trabalham pela equidade de gênero e no combate a questões como machismo, objetificação da mulher no universo cervejeiro, homofobia e racismo.   

Confira os dados completos da pesquisa: 

• 29% das entrevistadas já pensaram em mudar de profissão por duvidarem se havia espaço para que mulheres crescessem na gastronomia - na análise por região, o Nordeste é onde essa porcentagem se mostra mais alta (35%), acima da média nacional.  

• 35% concordam que muitas mulheres têm sua capacidade de cozinhar questionada só por serem mulheres - na análise por região, o Nordeste se destaca com uma porcentagem de 48% nesse indicador.                  

• 1/3 concordam que as mulheres não conseguem crescer na gastronomia porque não se sentem ouvidas pelos chefes homens, sendo interrompidas e sem espaço para propor ideias - o Nordeste lidera esse apontamento com 42%.                                 

• 31% das entrevistadas sentem mais dificuldade de ser reconhecida profissionalmente no ramo da gastronomia em comparação aos colegas homens - o Nordeste se posiciona acima da média nacional, com 44%.                                                      

• Os homens ocupam mais espaço que as mulheres no setor, mais ainda no Nordeste - enquanto na média nacional 23% das entrevistadas afirmam que a maioria das pessoas com quem trabalha na gastronomia são homens, em Recife e Salvador essa porcentagem foi de 38%.             

• 46% das entrevistadas concordam que o trabalho na cozinha é mais desafiador para mulheres, dificultando a conciliação da vida profissional e familiar – entre as que são mães, quase metade (49%) concordam ainda mais em comparação às mulheres que não têm filhos (40%); em Recife e Salvador, essa é a opinião de 54% das entrevistadas.  

• 36% das mulheres entrevistadas concordam que muitas chefs já sofreram assédio moral e/ou sexual ou foram expostas a situações constrangedoras na cozinha; as porcentagens para essa afirmação são maiores no Nordeste, com 42%, e nas regiões Sul e Norte/Centro-Oeste, ambas com 38%. 

• 24% concordam que a cozinha profissional é um ambiente onde há mais assédio do que em outras profissões - no Nordeste essa porcentagem é de 34%, dez pontos acima da média do país.  

• 35% das mulheres concordam total ou parcialmente que muitas mulheres já tiveram suas criações/autoria de pratos roubadas na cozinha - no Nordeste, 45% das mulheres concordaram com essa afirmação.

Com informações da assessoria

A Ambev, fabricante de bebidas, em parceria com a ONG TODXS, promove mentoria para empreendedoras trans e travestis. Ao todo, foram impulsionados 10 projetos por meio do programa VOA, sendo 50% delas das regiões Norte e Nordeste e 80% dos negócios geridos or pessoas não brancas.

Entre os projetos selecionados estão: Luiza Cruz, do Ateliê da Lu, que pretende produzir bandeiras e calcinhas direcionadas a pessoas trans e travestis; Naju Castro, do Beleza sem Rótulos, que tem como objetivo tornar cosméticos e produtos de beleza acessíveis a todas as pessoas, entre outros.

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A mentoria é oferecida de forma remota e, além do acompanhamento, organizações apoiadas têm acesso a um material de ensino a distância, com aulas em vídeo, apostilas e outros materiais de suporte.

Projeto VOA

A inciativa começou em 2018 e contabiliza mais de 10 milhões de pessoas impactadas e mais de 30 mil horas doadas, de cordo com a assessoria da Ambev. O Projeto VOA é focado na capacitação dos responsáveis por organizações e negócios sociais para realizarem uma gestão mais eficaz.

Impulsionado pelo crescimento do mercado on-line e e-commerce nos últimos anos, o mercado dos infoprodutos ou produtos digitais se encontra em ascensão. De maneira geral, essa modalidade de empreendedorismo, além de ofertar um serviço ou produto, ensina algo.

Atualmente, de acordo com especialista em mercado digital do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) Nacional, Janaina Camilo, os produtos digitais estão na melhor fase. "A pandemia acelerou esse processo e possibilita um crescimento vertiginoso de co-produtores (infoprodutores). Só em 2021, o crescimento de infoprodutos foi de 113%, seguindo-se um cenário promissor para superar o índice este ano, uma vez que o número de produtos digitais não para de crescer", explica ao LeiaJá.

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Em 2020, o mercado de infoprodutos teve um faturamento de cerca de US$ 160 bilhões e a estimativa, segundo dados coletados pela Valuaes Reports, consultora de mercado, é que em 2027 esse montante seja de US$ 241 bilhões. Segundo Janaina Camilo, a área é positiva para quem deseja investir.

"O infoproduto é uma boa área especialmente se você tem experiência em determinada área de atuação ou desenvolveu uma metodologia própria que pode ser ensinada por meio de um produto digital. Construir uma autoridade de mercado no segmento em que se pretende desenvolver infoprodutos também é importante para ser bem-sucedido e gerar conversão de vendas nas plataformas espacializadas", esclarece.

Da necessidade ao infoproduto

Vinculado à área de saúde, o infoprodutor Eduardo Abreu atende, especificadamente, farmácias do varejo, como também, clínicas de estética e médicas. A entrada no mercado digital veio após atuação como professor de pós-graduação, em 2013.

"Eu montei uma empresa de cursos presenciais em 2015. A infoprodução não era um desejo meu, foi uma ocorrência. Eu comecei a testar um curso gravado, o mercado pediu isso para abranger mais pessoas". O "super-herói da saúde", como foi batizada a formação modulada, foi a primeira experiência de infoprodução de Eduardo.

Para aprender mais sobre um universo on-line, ele investiu em mentorias, braind posicionamento de marca e gerenciamento de redes sociais. "Em agosto de 2019, foi o ano que eu, efetivamente, virei um infoprodutor, vendendo o meu principal produto que é a precificação magistral, com uma metodologia que eu desenvolvi por necessidade da farmácia dos meus pais que quase faliu", conta à reportagem.

Para ele, trabalhar com infoprodutos é sinônimo de liberdade. "Uma liberdade financeira, uma liberdade geográfica e, até, uma liberdade de tempo se o dinheiro e geografia estiverem bem administrados. Você pode determinar os horários que trabalha, por exemplo", aponta.

Questionado sobre se há pontos negativos de ser um infoprodutor, Eduardo salienta sobre a necessidade de aprendizagem constante. "Você precisa aprender muito, porque, há muita competitividade na infoprodução, tem muitos canais vendendo, tem muitas pessoas vendendo. Então, tem que aprender muita coisa sobre arte, copy, tráfego, vídeo, oratória, entre outras coisas. Isso não é simples e acaba se tornando um desafio."

Em busca de uma plataforma que suprisse as necessidades do negócio, em outubro de 2021, Eduardo Abreu conheceu a equipe da plataforma de educação continuada GoKursos. "Em dezembro [2021], a gente fez o primeiro lançamento, o primeiro seis em sete da GoKursos foi o meu. O nível de suporte, atenção, construção, dicas trocas, tudo a plataforma me dá desde o ano passado. Eles sempre eles repetem esse padrão de qualidade comigo e é algo que eu nunca tinha recebido em lugar nenhum", frisa.

Infoprodutos: cuidados e dicas

A especialista em mercado digital do Sebrae Nacional, Janaina Camilo, ressalta que para entrar no mercado de infoprodutos é importante ter clareza do público que seja alcançar. Além disso, deve-se "conhecer sobre estratégias digitais que trabalhem as redes sociais de maneira a converter para a venda do infoproduto nas plataformas específicas, e naturalmente conhecer bem sobre as técnicas que o mercado oferece para o desenvolvimento de produtos digitais", destaca.

De acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Economia, e a expectativa do PIB para o brasileiro em 2022 é um aumento de 2,7%, além de, uma melhora no índice de inflação após os sucessivos cortes no preço dos combustíveis.

No entanto, para a maioria das pequenas, médias e microempresas (MPMEs) essas melhorias ainda vão levar algum tempo para serem sentidas. Como lembra o Boletim Econômico divulgado pelo Serasa Experian, no primeiro semestre deste ano, o país registrou mais de 5,5 milhões de estabelecimentos endividados por inadimplência.

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Segundo Sulivan França, especialista em MPMEs e Presidente da Sociedade Latino-Americana de Coaching (SLAC), a solução para pequenos, médios e micronegócios deve abranger um planejamento estratégico para superar desafios de maneira criativa, ágil e empreendedora. Pare ele, como 90% desses empreendimentos fazem parte do setor de comércio e serviços, é preciso ter cuidado com a cultura organizacional de cada empreendimento para alinhar novas formas de superar desafios, principalmente relativos à complexidade da economia, à competitividade e à coordenação estratégica. Tradicionalmente conhecidos como os 3 Cês da transformação empresarial, estes são três pilares para modernizar e acelerar o ritmo de negócios.

Complexidade

Um dos maiores desafios para gestores é posicionar o empreendimento de maneira clara e assertiva. Contudo, nem sempre isso é fácil no Brasil. De acordo com o último Índice Global de Complexidade Corporativa, elaborado pelo TMF Group em 2021, o país é o líder de complexidade devido à enorme quantidade de leis, tributos e instâncias administrativas (municipal, estadual e federal) que empresas devem se enquadrar para poder funcionar. Segundo Sulivan, para evitar dores de cabeça, empresários devem apostar em métodos de mapeamento tanto para encontrar pontos fracos e quanto reforçar as atitudes fortes de empreendimentos. A metodologia SWAT (Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats), por exemplo, é um ótimo recurso para mapear oportunidades e dar celeridade a mudanças.

Competitividade

Para Sulivan, outro grande complicador para empreendimentos sempre foi se adequar à competitividade em que estão inseridos, principalmente com a chegada dos marketplaces no mundo virtual. Embora a pandemia tenha acelerado transformações, segundo pesquisa feita recentemente pela FGV, 66% de todas as MPME’s ouvidas não ainda não aderiram totalmente à onda digitalização de negócios e, mesmo se imersos nesse universo, utilizam ferramentas e softwares com pouco impacto para o consumidor, cada vez mais conectado. Dessa forma, continua o especialista, a chave para o sucesso nessa nova dinâmica do mercado compreende o investimento em soluções tecnológicas e voltadas para o mundo digital, capturando a clientela que vive dentro das redes sociais e assim dando dinâmica a equipes e otimizando custos.

Coordenação estratégica

Em tempos de quiet quitting (desistência silenciosa) e de Grande Renúncia, dois movimentos que demandam mudanças na maneira de coordenar e gerir pessoas, o papel do gestor como mediador de seus colaboradores nunca foi tão evidenciado. Para Sulivan, não se trata apenas de aumentar gratificações ou transformar o comportamento de coordenadores com suas equipes, mas sim, criar uma cultura corporativa que compreenda os valores de todos os presentes no ambiente de trabalho. “Assim como nossos clientes e fornecedores, nossos parceiros são os grandes embaixadores de nossas para outras empresas e para o mercado de uma maneira geral. Dessa forma, o equilíbrio e clareza de nossos valores pode representar o sucesso ou o fracasso de uma corporação, sobretudo no ramo de MPMEs”, conclui o especialista.

Para comemorar o dia das Micro e pequenas empresas, nesta quarta-feira (5), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) Pernambuco realiza várias atividades promovidas para áreas de vendas on-line e oficinas para quem deseja iniciar no mundo do micro empreendedorismo.

Além das oficinas, o Sebrae/PE está disponibilizando o espaço para três expositores de negócios e para diversos tipos de atendimento. Os visitantes vão poder receber orientações de instituições de crédito, de consultores de estratégias digitais, consultores de organização e planejamento, e ainda sobre registro de marca.

No último mês de agosto, Pernambuco ocupou a 17ª posição no ranking dos estados brasileiros, com o total de 5.961 empregos, entre os saldos de empregos gerados pelos pequenos negócios no país. Já na Região Nordeste, o estado apresenta o quinto maior volume de empregos formais, subindo três posições se comparado ao período de janeiro a agosto de 2022.

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Esse resultado referente ao mês de agosto foi fortemente influenciado pelos empregos gerados pelas micro e pequenas empresas do setor de Serviços, que alcançaram um total de 2.444 empregos.

Em segundo lugar vem o setor de Construção, com 1.501 empregos, seguido do setor de Comércio, com 969, segundo o levantamento do Sebrae com base em dados do Caged.

Esses dados são reforçados pelo analista do Sebrae PE, Vitor Abreu, que enfatiza a importância de iniciativas como esta para quem deseja se tornar um empreendedor.

“Nosso objetivo é comemorar o dia desse seguimento empresarial que representa mais 30% do PIB brasileiro, que gerou, no primeiro semestre, mais de 70% dos empregos, que responde por mais de 99% de todos os negócios no país, então, a gente pensou em trazer um pouco do que o Sebrae faz, trazendo temáticas que são muito abordadas no dia a dia e são muito necessárias na rotina desses pequenos negócios”, afirmou.

A consultora de negócios digitais do Sebrae, Andréa Moraes, trouxe para a oficina "Aquecendo os Negócios no Mundo Digital", ferramentas que ensinam como prender a atenção dos internautas ao vender produtos usando a internet. Segundo ela, o foco é ter notoriedade no mundo digital para se ter sucesso nele.

“Nossa oficina está trazendo a questão da presença digital para você ser notado nela, até porque todos querem entrar nesse mundo digital, mas precisa ser notado, então trouxemos aqui atividades práticas para que os participantes aprendam ferramentas que detenham a atenção do público para o produto oferecido através das redes sociais”, pontuou.

Segundo a consultora de moda Priscila Cavalcanti, que monta looks personalizados para seus clientes, a oficina lhe ajudou a melhorar sua interação com seu público-alvo. “Meu objetivo nessa oficina é que eu aprenda a como interagir mais com meus clientes, como apresentar mais os meus produtos, que são questões muito importantes”, disse.

Uma das atividades do evento também foi a presença de microempreendedores demonstrando e oferecendo seus produtos. Foi caso do dono da empresa Doces Vovó Ci, Gilberto Albuquerque, que fabrica doces caseiros, sem conservantes.

“Nós estamos no mercado há dois anos, estamos trazendo um produto que ficou escasso, devido a industrialização em massa que ocorreu, principalmente nesse ramo de produto. O Sebrae nos ajudou a profissionalizar mais o nosso produto, e aqui aprendemos a como dar mais visibilidade a ele”, afirmou.

Espaço simples, improvisado em uma parada de ônibus nas proximidades da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) com sacolas de alimento para animais como proteção: é assim que o senhor Eduardo Moura Pinto, de 62 anos, monta seu sebo de livros, desde 1980, no bairro da Várzea, Zona Oeste do Recife.

De infância humilde e sem muitos recursos, a relação de Eduardo com as obras literárias começou através de sua mãe, que era semianalfabeta. Enfrentou dificuldades para começar a ler e sofria com a violência do pai, que não acreditava no desenvolvimento da leitura do filho e lhe batia sempre que um erro da junção das letras acontecia.

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“Meu pai, certa vez, questionou o porquê de minha mãe gastar dinheiro comprando livros para mim. Sempre que ele me pedia para juntar sílabas, por exemplo, e eu errava, ele me batia e sempre dizia que eu nunca iria aprender a ler. Até jogava, meus livros fora”, relata Eduardo. “Minha mãe, por outro lado, sempre me defendia com o amor simples dela, sempre me dizia que eu seria capaz de aprender”, completa.

Eduardo Moura já leu quase todos os livros que vende em seu sebo improvisado (Foto: João Velozo/LeiaJá Imagens)

Um currículo de leitura

De Kamala a Chico Xavier, o autodidata também garante também ler em espanhol, “mais fácil, quase português”, e inglês. Segundo ele, seu acervo conta atualmente com mais 1.500 livros.

O livreiro, que também consome o conteúdo que comercializa, ressalta que, ao ler a biografia do físico Albert Einstein, por exemplo, soube que ele também tinha dificuldades na infância para aprender. “Os professores também não entendiam ele”, fazendo uma relação com a sua própria história. 

Apelidado de Gandhi, referência ao pacifista hindu que lutou contra a colonização inglesa, o maior sonho de Eduardo é conseguir um ponto físico para comercializar os livros que adquire através de doações de conhecidos e moradores do bairro.

Além de colecionador de livros, Eduardo também coleciona vários sonhos, alguns para si, outros em prol de ajudar pessoas em situação de rua e animais desabrigados. “Eu gostaria de ter uma banca de verdade para trabalhar, com um estabelecimento fixo, e quero construir um abrigo para cachorros e gatos de rua. Também quero todos os dias poder dar um sopão para as pessoas de rua que sempre me pedem ajuda”.

Religião como parte da vida

Religião também sempre foi um tema que seduziu Eduardo Moura. Começou na umbanda. No Lar de Ita, no Vasco da Gama, na Zona Norte da capital pernambucana, descobriu que em outras vidas teria sido cigano, índio, judeu e até nazista. Praticamente uma vida para cada religião a qual já aderiu.

“Comecei na Umbanda, fui testemunha de Jeová, católico e da Assembleia de Deus por um ano. Agora, já faz um tempo que frequento o espiritismo kardecista”, diz, julgando-se “ecumênico, de crença só minha”. 

Acervo completo

Eduardo é dono de um vasto acervo de leitura dos mais diversos gêneros. De segunda a sexta-feira ele comercializa as obras literárias com os mais variados preços. Segundo ele, em média, consegue apurar entre R$ 10 e R$ 20. R$ 50 em dias bons. Por isso, todos os dias ele se compromete a montar seu espaço de trabalho, debaixo de sol ou chuva, para levar o ganha-pão diário.

Mesmo durante as férias dos alunos da UFPE, ele não deixa de expor seus livros aos passageiros que frequentam a parada ônibus e aos transeuntes, que mesmo diante da correria para pegar o transporte público ou resolver problemas, param para apreciar o seu trabalho.

Eduardo é facilmente reconhecido por quem frequenta a Várzea. Há 42 anos, o senhor é praticamente patrimônio do bairro por estar há tanto tempo fielmente com seus companheiros de vida e de trabalho, os livros.

A jornada empreendedora pode ser ingrata, difícil, árdua. Há que se enfrentar obstáculos e adversidades, superar barreiras e testar limites. No entanto, também é possível tornar esse caminho mais tranquilo e mesmo mais curto, por meio de uma ferramenta preciosa: a mentoria. Escutar quem já deu tais passos é a melhor forma de evitar problemas e garantir melhores resultados.

Uma decisão bastante inteligente que todo empreendedor pode e deve tomar é cercar-se de bons mentores especializados no setor em que quer atuar. O mentor é uma versão mais potente e acessível de alguém que você se propõe a modelar. Quando você descobre e reproduz com diligência o que os indivíduos de sucesso fazem e aquilo que os distingue dos demais, você se dá também a oportunidade de desenvolver algo ainda mais surpreendente.

O processo de mentoria, importa ressaltar, não é unilateral, não é uma aula, nem muito menos impositivo: ambos, mentor e mentorando, descobrem juntos os melhores caminhos a seguir, em uma relação de troca e confiança em que as duas partes se beneficiam. Pessoalmente, tenho mentorado empreendedores nos últimos anos e os resultados que testemunho são extraordinários. Muitas vezes, o mentorando muda completamente sua visão de vida e de negócios com poucos ensinamentos. É como se uma chave virasse em sua mente que o permitisse enxergar tudo de forma diferente, melhor, mais robusta. Daí à frente, ele pode seguir em escala exponencial e fazer seus negócios decolarem. A mentoria é transformadora.

Inclusive, o Instituto Êxito de Empreendedorismo, o qual tenho a honra de presidir, realiza anualmente o Êxito Mentoring Experience, programa de mentorias e desenvolvimento de negócios que tem impactado positivamente dezenas de vidas, carreiras e empreendimentos, promovendo conexões entre pessoas de diversos lugares do país e facilitando a troca de experiências. Os reflexos do programa são incontestáveis: de parcerias e sociedades firmadas à multiplicação dos lucros de empresas, a mentoria é capaz de realmente gerar grandes transformações. É nítido que, ao final do processo, os participantes saem em estágio muito mais avançado do que entraram, com novas ideias, novos projetos e propósitos.

Para um empreendedor, aprender com quem tem mais experiência é essencial para alcançar o sucesso em suas empreitadas. Buscar a mentoria é ter um (ou vários) mestre, um aliado experiente que estará ao seu lado ajudando a caminhar, evitando as armadilhas e os percalços, ensinando e facilitando melhorias. Do outro lado, ser mentor é poder contribuir para o impulsionamento de vidas e negócios, gerar riqueza e impacto social. Todos saem ganhando.

Recife sediará a segunda edição do Godigital Festival, maior evento de marketing digital e empreendedorismo da América Latina. O encontro será realizado nos dias 26, 27 e 28 de janeiro de 2023, no Centro de Convenções de Pernambuco, com a participação de mais de 60 fenômenos da internet brasileira.

Organizado pela GodigitalEdu, plataforma de lançamento de produtos digitais, o Godigital Festival abordará as principais tendências do marketing e dos negócios digitais, tais como marketing de influência, domínio das redes sociais, neuromarketing, storytelling, inteligência emocional, gestão financeira, gestão de projetos, branding e muitas outras temáticas indispensáveis para marcas e profissionais de sucesso da nova era digital.

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Os palestrantes já confirmados são Andreza Carício, Breno Perrucho, Pyong Lee, Mikaelle Gomes, Gilberto Augusto, Alison Zigulich, Janguiê Diniz, Filipe Holzer, José Roberto Marques, Caio Carneiro, João Kepler, Carol Paiffer, Kaká Diniz e Pr. Cláudio Duarte. Os demais nomes serão revelados no Instagram @godigitalfestival.

O festival é uma oportunidade para quem busca mais conhecimento para aumentar a interação, engajamento, captação de clientes e revolucionar a própria vida através do empreendedorismo digital.

“Estar próximo dos infoprodutores, influencers, produtores de conteúdo, faz com que você tenha mais conhecimento e que chegue a cada dia mais onde nós queremos: no sucesso. Nosso sucesso não é só o evento, mas também o sucesso de vocês”, diz Joaldo Diniz, co-funder do Grupo Ser Educacional e CEO da GodigitalEdu, sobre a importância do festival.

Os ingressos já estão disponíveis, a partir de doze vezes de R$ 49,63. As entradas podem ser adquiridas no site do evento, onde também podem ser encontrados mais detalhes do festival.

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Serviço:

Godigital Festival

Quando?

26, 27 e 28 de janeiro de 2023

Onde?

Centro de Convenções de Pernambuco

Avenida Professor Andrade Bezerra, s/n - Salgadinho, Olinda - PE, 53110-680

Ingressos:

Go Smart: 12x de R$ 49,63 (acesso a todas as palestras na área superior + kit Go Smart + certificado)

Go VIP: 12x de R$ 99,56 (acesso a todas as palestras na área inferior + acesso à gravação do evento + kit Go Vip + certificado)

Go Premium: 12x de R$ 299,29 (acesso a todas as palestras com área exclusiva + acesso à gravação do evento + kit Go Premium + sessão Go Premium + acesso ao lounge Go Premium + almoço os dois dias o evento + certificado)

Go Network Prime: 12x de R$ 1.447,71 (Quatro diárias de hospedagem no Recife, com receptivo e traslados hotel - evento + acesso a todas as palestras e gravação do evento + kit Go Network Prime + acesso ao Front Stage e ao lounge Go Premium + acesso ao Lounge dos palestrantes + almoço nos dois dias do evento + participação no Go Network Prime, evento exclusivo em Muro Alto, no dia 29/01 + certificado)

Onde comprar?

www.godigitalfestival.com

Instagram:

@godigitalfestival

Da assessoria

Entre os dias 05 e 13 de novembro acontece o Summit Êxito de Empreendedorismo 2022, maior congresso de empreendedorismo, inovação e marketing digital do Brasil, que chega à sua quarta edição. O evento terá como tema central “Realidade virtual e novas tecnologias: como o metaverso impactará o futuro?” e será totalmente on-line. Quer saber mais motivos para não perder este grande evento? Listamos 4 motivos para você. Confira!

Motivo 01: Conteúdo Inovador

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A programação do Summit Êxito de Empreendedorismo aborda os temas mais relevantes da atualidade e as tendências que vão ditar o rumo do empreendedorismo nos próximos anos. O evento vai debater sobre realidade virtual, tecnologia e metaverso nas áreas de tecnologia, mercado, negócios, carreira, desenvolvimento pessoal e profissional, finanças, entre outros. Além de abordar temas sobre representatividade, diversidade e inclusão social no empreendedorismo e mercado de trabalho. Serão nove dias de muito conteúdo, com palestras e painéis que terão início sempre às 09h e vão até às 21h.

Motivo 2: Time de Peso

Mais de 150 palestrantes irão participar do evento divididos entre painéis e palestras, entre eles: a CEO da Atom S/A e investidora do “Shark Tank Brasil”, Carol Paiffer; o CEO da Bossanova Investimentos, João Kepler; o fundador do grupo Ser Educacional e presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo, Janguiê Diniz; a CEO do Centro Hoffman, Heloisa Capelas; o fundador e CEO da Polishop, João Appolinário; o reitor do Centro Universitário UniCarioca e vice-presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo, Celso Niskier; o empresário, empreendedor, investidor anjo e sócio de 22 empresas de TI, Claudio Castro; a CEO e co-founder da Mobye Brasil, Lilian Primo Albuquerque; o empresário Kaká Diniz; e o fundador da Anhanguera Educacional e da Must University, Antonio Carbonari Netto.

Motivo 3: Conhecimento Gratuito

Para que o impacto do evento seja o maior possível,  o encontro será realizado de maneira TOTALMENTE gratuita. Basta acessar o site www.summitexito.com.br, realizar seu cadastro on-line e ficar por dentro de toda a programação.

Motivo 4: Certificação Garantida

A edição terá certificação de participação para todos os espectadores que assistirem no mínimo 12 horas de conteúdo.

Serviço

Summit Êxito de Empreendedorismo 2022

De 5 a 13 de novembro, das 9h às 21h

Inscrições gratuitas: www.summitexito.com.br

Da assessoria

A rede de supermercados Assaí lançou o Instituto Assaí, uma iniciativa sem fins lucrativos que tem por objetivo fomentar atividades voltadas para pequenos comerciantes no setor de alimentos. O projeto, implantado no estado de Pernambuco, será realizado por meio das frentes de empreendedorismo, esportes e alimentação que servirão como caminho para atuação em diferentes áreas sociais. 

O desenvolvimento do projeto durou cerca de dois anos, com etapas de pesquisas e diagnósticos. “Nosso objetivo é que o crescimento do Assaí seja também o crescimento das pessoas que trabalham na empresa e das regiões ao nosso redor. Por onde passamos, temos como desafio levar, além de renda e emprego a milhares de famílias, cada vez mais oportunidades e prosperidade.”

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Cada linha de atuação consolida os objetivos do projeto. Na frente de empreendedorismo, haverá o fomento de iniciativas relacionados ao setor alimentício; na de esportes, o foco será o fortalecimento das pequenas organizações de atividades esportivas, que sejam de caráter social, além do pilar de alimentação que atuará no combate à insegurança alimentar e nutricional. 

Esse projeto foi desenvolvido com uma visão de implementação para até o ano de 2025. A rede Assaí já possui mais de 11 lojas no estado de Pernambuco, além da previsão de abertura de duas novas unidades em até 2023.

A ampliação de políticas públicas voltadas ao estímulo do empreendedorismo como meio para a conquista da autonomia financeira da população foi uma das propostas apresentadas pelo candidato ao Governo de Pernambuco, Anderson Ferreira (PL), durante caminhada no bairro da Mustardinha, no Recife, na noite da terça-feira (20). Anderson liderou o ato ao lado de Gilson Machado Neto (PL), candidato ao Senado Federal.

"Vamos incentivar os microempreendedores individuais e as micro e pequenas empresas, setores responsáveis por grande parte da geração de emprego. O pernambucano tem grande potencial para o empreendedorismo e é papel do governo estadual fomentar essa vocação, melhorando o ambiente de negócio com foco na economia criativa e inovadora", disse Anderson.

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Candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Pernambuco, Anderson defendeu o alinhamento das ações do governo estadual aos programas do Ministério do Trabalho e Previdência. "Pernambuco vai viver um novo tempo, de protagonismo e liderança no cenário nacional, alinhado ao Governo Federal, com a reeleição do presidente Bolsonaro e a eleição de Anderson Ferreira e Gilson Machado", pontuou.

*Da assessoria de imprensa

A sexualidade feminina ainda é um tabu na sociedade em que vivemos, mesmo diante de tantos avanços e lutas feministas, falar sobre o prazer da mulher pode ser desafiador. Segundo estudos do Departamento de Transtornos Sexuais Dolorosos Femininos da Universidade de São Paulo (USP), 55% das brasileiras não têm orgasmos durante o sexo, muitas vezes por dificuldade de falar sobre o assunto e entender melhor do prazer feminino.

Atualmente, o tema vem se tornando mais comum, especialmente na internet como o surgimento de canais de influencers e sexólogas que falam abertamente sobre o assunto. A importância para esse tipo de conteúdo vai muito além da “hora H”, ela atinge toda a vida da mulher e saúde do corpo. Professora e mestre em dança da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Sofia Seraphim trabalha diretamente com esse segmento e vem influenciando e ensinando milhares de mulheres sobre sexualidade, pompoarismo, autoestima e saúde da mulher, com o seu curso “Poder da Sentada” e o seu e-book "Livro do Shiiu".

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A vida profissional de Sofia foi uma consequência de uma adolescência de muita abertura com sua família sobre sexualidade, sendo muito natural essa aproximação. “Eu era a conselheira das minhas amigas e dos meus amigos homens, tanto héteros como gays, e eu ia aprendendo muito com eles, sobre sexualidade, experiencias e afins”, conta a professora.

Sofia Seraphim, mestra em dança e professora/criadora do curso "Poder da sentada" (Arquivo pesssoal)

Mestranda em dança pela UFBA, a questão do toque, do íntimo nunca foi um problema ou um tabu para ela. “Eu dou aula de salão de dança de salão há dez anos e essa coisa dos corpos se tocarem, pra mim, sempre foi muito natural e muito poderoso. Em termos de comunicação, de entrega, independentemente de ser entre um casal ou não”, destaca.

Foi em setembro de 2019 que a profissional iniciou o seu blog “Shiiu”, com o intuito de falar sobre seus estudos e pesquisas no mestrado. Mesmo diante de dificuldade e tabus em volta da sexualidade feminina Sofia buscou trazer para as mulheres uma outra visão do sexo, que além do prazer, ela também seja saudável e impacte na vida pessoal, como o aumento da confiança, melhoria do sono e até mesmo da pele.  

Poder da Sentada

“O autoconhecimento é a base de tudo para a nossa saúde e prazer. É importante a gente saber do nosso corpo, inclusive anatomicamente, como a anatomia da vulva, da vagina, do clitóris, sobre o ponto G, sobre diferentes tipos de orgasmo. O orgasmo é uma forma de liberar nossos hormônios, então contribui para a saúde”, explica Sofia. 

Atualmente, a profissional vende cursos como “O poder da sentada” e “A mulher inesquecível”, que conta com aulas teóricas e práticas, de forma on-line, em que mulheres aprendem mais sobre prazer, sexualidade e autoconhecimento. Os investimentos variam em média de R$ 30 a R$ 1.997,00, dependo do curso escolhido.

Além disso, Sophia vende o e-book “Livro do Shiiu”, que tem como objetivo ser um guia visual. “Queríamos algo que funcionasse como um guia, que elas pudessem ver as posições ilustradas. Eu demonstro pra elas no curso, durante os treinos, mas foi necessário para que elas pudessem ver junto a parceria”, destaca a professora.  

“O curso é imensurável o quanto ele atinge as mulheres. Dentro do curso, temos papos, exercícios, é uma imersão no autoconhecimento e no prazer de cada uma delas. Quando eu vejo o feedback das aulas, me mostra que nós mulheres precisamos falar sobre sexo e olhar para a nossa sexualidade e prazer”, conta Sofia.  

Mas como sabemos, a realidade da nossa sociedade, é que ainda existe um tabu e preconceitos em torno desse tema, onde muitas vezes mulheres não conseguem ter uma boa vida sexual e transparência com sua parceria por conta dessas problemáticas. Para Sofia, seu trabalho tem um impacto direto na quebra desses pensamentos e faz diferença na vida de centenas de mulheres. “Afinal, eu sou uma mulher, falando de sexo abertamente na internet e falando com muita propriedade e prazer também. Durante muito tempo, nós, mulheres, fomos colocadas nesse papel de dar prazer para o outro, então eu acredito que quando falo sobre o prazer feminino, isso contribui demais”, finaliza a profissional.

Confira um exemplo de aula, exclusiva para o LeiaJá, da Professora de Sentada:

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A Natura, empresa do ramo de cosméticos, lança a “Ciranda Natura”, a primeira escola de negócios com afeto do Brasil. A iniciativa, que está disponível em plataforma digital e gratuita, é derecionada a consultoras de beleza e rede de franqueados das lojas 'Aqui Tem Natura'.

“Preparamos diversos conteúdos inspirados nos desafios diários da consultora, de forma que, a partir de cada contexto, sejam apresentadas soluções práticas direcionadas para aquele desafio. Buscamos valorizar a experiência construindo materiais que, além de técnicos, também sejam responsáveis pela potencialização e construção das relações”, explica, por meio da assessoria, Agenor Leão, vice-presidente de negócios da Natura.

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A escola de negócios da marca conta com cursos on-line e presenciais com conteúdos segmentados para cada momento do negócio dessas consultoras. Para o desenvolvimento das consultoras, a 'Ciranda Natura' traz treinamentos sobre introdução ao empreendedorismo, mundo digital, trilhas de influência digital e conhecimento específico em produtos e linhas de tratamento da marca.

“Além de alavancar novos talentos e oferecer condições para nossa rede potencializar seu negócio, nosso objetivo é ensinar essas mulheres a se reconhecerem como empreendedoras e assumirem um papel e um espaço social que elas merecem”, enfatiza o executivo.

Escolhida como cidade piloto para o desenvolvimento do Projeto “Empreendedorismo na Escola”, uma iniciativa da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), através do Instituto Êxito de Empreendedorismo, Bezerros, no Agreste pernambucano, promoveu, nesta terça-feira (13), o “Encontro ENE - Educação que faz acontecer”. A iniciativa, pioneira no Brasil, tem como objetivo fomentar a cultura do empreendedorismo, dentro da sala de aula, e despertar o protagonismo infantojuvenil nos estudantes do município, tanto da rede pública quanto privada de ensino.

Na ocasião do encontro, que contou com a presença de estudantes do projeto, representantes do instituto, autoridades políticas, gestores educacionais, empresários e empreendedores locais, além de uma comissão do Selo Unicef e Prefeito Amigo da Criança, também foi promovida uma aula show sobre empreendedorismo, com foco no despertar de habilidades empreendedoras, dentro da sala de aula, a partir das lições aprendidas durante o curso e dos exemplos de vida dos palestrantes que participaram do encontro.

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O momento foi conduzido pela prefeita Lucielle Laurentino, juntamente com o ex-juiz federal e procurador do trabalho, atualmente presidente do Grupo Ser Educacional e CEO nacional do Êxito, Janguiê Diniz, o sócio da Pitang Agile It e Ensinar Tecnologia e sócio-fundador e vice-presidente do instituto, Cláudio Castro, e o reitor do Centro Universitário Carioca (UniCarioca), presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) e também vice-presidente do Êxito, professor Celso Niskier.

“A educação tem o poder de mudar a vida das pessoas e, com isso, mudar o mundo. Através do Projeto Empreendedorismo na Escola, estamos plantando uma semente capaz de despertar no coração desses adolescentes o sonho de acreditar que é possível ir além. Afinal, aqui estão os próximos empresários, empreendedores e presidentes da República. Nós acreditamos em dias melhores e temos ao nosso lado pessoas que também acreditam, que estão dispostas a investir na transformação desses sonhos em realidade. Hoje, o Brasil olha para Bezerros, para nossos jovens protagonistas, nossa cultura e nossa gente, por isso, esperamos que mais projetos cheguem para dar oportunidade ao nosso povo e para garantir um futuro melhor para todos nós”, destacou a prefeita de Bezerros, Lucielle Laurentino.

O curso "Lições de empreendedorismo para o alcance de uma educação emancipadora e transformadora" faz parte de um projeto de cooperação técnica entre a Unesco Brasil e a Prefeitura Municipal, através do Instituto Êxito, para o desenvolvimento de habilidades empreendedoras na escola, com o uso de ferramentas inteligentes.

“Estou muito feliz em estar aqui com vocês, acolhendo a primeira turma desse projeto no Brasil. Hoje, vocês têm a oportunidade de aprender sobre como ser um empreendedor, não só para vocês, mas para a comunidade, cidade, país e até o mundo. Empreendedorismo é transformar pensamento em ação, é acreditar em si mesmo. A educação é um instrumento transformador e libertador, é poder e soberania, principalmente porque estamos na era do conhecimento e precisamos aproveitar e usar as oportunidades que surgem como degrau para chegar ainda mais longe”, pontuou Janguiê Diniz, presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo.

No município, mais de 120 estudantes do ensino fundamental e médio foram selecionados para participar do projeto, que oferece 16 lições empreendedoras, pautadas nos pilares de uma educação emancipadora, plano de negócios, desenvolvimento de habilidades socioemocionais e visão empreendedora, com certificação ao final do curso. A carga horária é de duas horas por lição. Na prática, cada estudante desenvolve suas competências pessoais, técnicas, gerenciais e sociais para aplicar ao seu plano de negócio.

“Esse projeto é importantíssimo porque nos faz ter uma visão empreendedora, enquanto estudantes do ensino médio. Muitos querem montar seu próprio negócio e essa é uma oportunidade sem igual para que possamos fazer nossos sonhos acontecerem”, Victor Monteiro, estudante do ensino médio e participante do projeto.

>>AULAS DO PROJETO

Conforme calendário do projeto, as aulas tiveram início no dia 13 de agosto de 2022 e o curso tem duração de quatro meses de aulas, de forma quinzenal e aos sábados, sendo uma turma no Colégio Municipal Desembargador Felismino Guedes e outra no Centro Municipal de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Cemaic). Todos os estudantes já receberam o kit com o material de estudo.

>>PRESENÇAS NO ENCONTRO

Além da prefeita Lucielle Laurentino, da vice-prefeita Socôrro Silva e dos secretários municipais, participaram do encontro o ex-juiz federal e procurador do trabalho, atualmente presidente do Grupo Ser Educacional e presidente do Êxito, Janguiê Diniz, o sócio da Pitang Agile It e Ensinar Tecnologia e também sócio-fundador e vice-presidente do Êxito, Cláudio Castro, o reitor do Centro Universitário Carioca (UniCarioca) e presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), Celso Niskier, o ex-ministro da educação, Mendonça Filho, bem como empresários locais, representantes de entidades, dirigentes educacionais e empreendedores bezerrenses.

>>EMBAIXADORA

Fruto da educação pública e com vasta experiência em projetos de educação, tanto de organizações sem fins lucrativos quanto empresas e iniciativas públicas e privadas que desenvolvem projetos inovadores voltados para o campo educacional do país, a prefeita Lucielle Laurentino viabilizou junto à Unesco e ao Instituto Êxito, a implantação do projeto piloto de “Empreendedorismo na Escola” no município, oferecendo aos estudantes do ensino fundamental e médio, da rede pública e privada, a oportunidade de empreender dentro da sala de aula. Por seu protagonismo, atuação social e liderança pública, Lucielle foi reconhecida como embaixadora oficial do empreendedorismo educacional pelas entidades envolvidas no projeto.

Da assessoria

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