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Depois de acertar a saída de Guilherme Biteco para o Náutico, mais um atleta está de indo embora do Santa Cruz, o lateral-direito Nininho. O jogador, formado nas categorias de base do clube, será emprestado ao América-RN até o final da temporada para a disputa da Série C do Brasileiro. Com contrato até 2016 com o tricolor, o lateral agora buscará na equipe potiguar o espaço que vinha perdendo no time coral. 

Nininho que a princípio havia recusado há cerca de uma semana atrás a proposta do América-RN voltou atrás e decidiu defender os potiguares na terceira divisão. No Santa Cruz, ele já vinha se tornando umas das últimas opções de Marcelo Martelotte para a lateral direita, ainda mais depois da chegada de Vitor a equipe. Bileu e Bruninho também tinha a preferência do treinador na posição, mesmo atuando improvisados. Além deles, João Carlos, que foi contratado após o pernambucano também é opção para a posição.

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Em 2015, Nininho realizou 19 partidas pelo tricolor sendo sete pelo estadual, onde conseguiu conquistar o título de campeão, e 12 pela Série B. Na segunda divisão foram nove jogos como titular, mas apenas três destes sob o comando de Martelotte. A saída do atleta se dá após o treinador coral apontar que o time ainda precisa de mais alguns reforços para o segundo turno da segunda divisão, apesar do elenco inchado, agora com 32 atletas depois do empréstimo do lateral.

Às vésperas de estourar a Operação Lava Jato, um empréstimo de R$ 4 bilhões foi viabilizado pelo Bradesco para financiar as obras das refinarias Abreu e Lima, em Pernambuco, e do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), no Rio. O financiamento marcou o ritmo exponencial com o qual o banco passou a ficar exposto ao risco Petrobras. Em menos de dois anos, foi um salto de 12.250%, saindo de R$ 85 milhões, em setembro de 2013, para R$ 10,5 bilhões, em junho deste ano.

O último balanço do Bradesco, divulgado na semana passada, já traz contabilizado o mais recente empréstimo dado pelo banco à estatal. Foram cerca de R$ 3 bilhões, uma operação com alguma polêmica, uma vez que a decisão do empréstimo foi tomada antes da publicação do balanço anual da Petrobras. Havia sérias dúvidas se a empresa conseguiria cumprir o prazo para fazer a publicação, com a chancela de uma auditoria independente e, assim, colocar em ordem sua contabilidade.

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Se a Petrobras não cumprisse o prazo, seus credores poderiam exigir que US$50 bilhões em dívidas fossem pagos imediatamente, o que seria inviável para a empresa e deixaria o Bradesco, a Caixa e o Banco do Brasil - que deram empréstimos à estatal às vésperas da publicação do balanço - em má situação.

O empréstimo dos três bancos, no valor total de R$ 9,5 bilhões, está sendo contabilizado agora. Mas apenas o Bradesco divulgou seus números referentes ao segundo trimestre. Isso significa que Caixa e BB também terão suas contas relativas à Petrobras infladas quando divulgarem seus balanços. Mesmo assim, é possível verificar que a exposição do Bradesco à Petrobras teve um salto que não se compara ao comportamento da Caixa e do Banco do Brasil.

Os bancos públicos financiam rotineiramente a Petrobras, enquanto o Bradesco praticamente não tinha dado crédito à empresa. Mesmo o Itaú, o principal concorrente privado do Bradesco, apesar de ter volumes menores de dinheiro emprestados à Petrobras, também mantém uma certa regularidade.

Um ex-executivo da área de crédito de grandes bancos privados diz que o movimento do Bradesco pode ser considerado como estratégico para um banco que não tinha a Petrobras como cliente relevante. Segundo ele, antes da crise da estatal os bancos estrangeiros tinham maior competitividade, pois conseguiam juros mais baixos para financiar a atividade da empresa, que fecha grandes contratos internacionais.

Banco chinês

Agora, esse cenário mudou e os bancos estrangeiros se fecharam ao risco Petrobras. "Se (a Petrobras) está tomando dinheiro de banco chinês é porque a vida não deve estar fácil", disse o executivo, referindo-se aos mais de US$ 10 bilhões em empréstimos com instituições chinesas divulgados nos últimos meses.

Mas o executivo pondera que a exposição do Bradesco cresceu muito. Saiu de zero e chegou a 10% do patrimônio do banco. A regra do Banco Central permite que um banco tenha 25% de exposição em um único cliente, mas os bancos privados costumam não ultrapassar os 10%. No caso do Itaú, por exemplo, não chega a 5%.

Os bancos e a Petrobras não quiseram comentar o assunto. As instituições financeiras se protegem com a alegação do sigilo bancário. Mesmo os dados sobre Petrobras só são possíveis de serem identificados em seus balanços por causa da abertura que precisam fazer de sua carteira de crédito. Os bancos dividem os empréstimos em setores público e privado e depois os subdividem em subsetores. Assim, é possível encontrar os dados referentes à estatal na linha "setor público petroquímico". A Petrobras é a única empresa que se enquadra neste quesito. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pressionado pela paralisia há quase um ano nas decisões de novos aportes, o comitê de investimento do FI-FGTS aprovou nesta quarta-feira (20) o pedido de financiamento de R$ 1,2 bilhão para a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). O jornal O Estado de S. Paulo apurou que os recursos serão aplicados na expansão do porto em Itaguaí (RJ), usado para o embarque e desembarque de minério de ferro e carvão.

Na última reunião do comitê de investimento em que houve deliberação, em outubro do ano passado, o projeto foi retirado de pauta a pedido de dois membros do órgão que aprova os aportes do bilionário fundo administrado pela Caixa. Mesmo não estando na pauta de ontem, o projeto foi incluído pelo presidente do comitê de investimento do FI-FGTS, Carlos Eduardo Abijaodi, representante da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

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Abijaodi, que assumiu a presidência neste ano, disse que o projeto estava na pauta da reunião do mês passado e havia uma pressão para que se votassem novos investimentos.

Pelo plano de negócios, além do financiamento do FI-FGTS, a CSN se comprometeu a aportar R$ 527 milhões de capital próprio. O objetivo da CSN é usar os recursos para ampliar em 34% a capacidade de descarga, armazenagem e embarque de minério de ferro do terminal de 45 para 60 milhões de toneladas por ano.

A siderúrgica opera o porto desde 1997. A concessão pública vence em 2022, mas pode ser renovada por mais 25 anos.

Investimento alto

Os membros do comitê consideravam alto o investimento e queriam detalhes de como seria o impacto na geração de emprego e renda e em questões socioambientais. Para a aprovação do financiamento ontem, a CSN informou que a expansão da capacidade do terminal entre 2008 e 2014 - de 30 para 45 milhões de toneladas por ano - fez com que triplicasse a quantidade de trabalhadores próprios da empresa. As obras da expansão devem demorar dois anos, com geração de 1,7 mil empregos diretos e mais de 5 mil indiretos. Com capacidade ampliada, o porto deve abrir mais 400 vagas diretas e 800 indiretas.

A CSN também estimou que o projeto vai aumentar bastante a arrecadação de impostos. Desde março, o ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda, Paulo Caffarelli ocupa o cargo de diretor executivo da CSN. O Estado apurou que a operação tinha o apoio do ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. Procurada, a CSN não quis se pronunciar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A participação de terceiros vai ajudar o Santos a melhorar um pouco a situação financeira e pagar os direitos de imagem atrasados do elenco. A diretoria fez um empréstimo para pagar a dívida, e ainda torce pelo desfecho da negociação de Felipe Anderson com o Manchester United.

O Santos acertou o empréstimo de R$ 8 milhões com o banco BMG, patrocinador do clube em 2011 e 2012. O valor deve ajudar o clube a pagar os direitos de imagem atrasados do elenco. O presidente Modesto Roma Junior espera devolver o dinheiro ao banco em parcelas e pretende destinar R$ 3 milhões somente para Robinho. O atacante não recebe desde o fim do ano passado e resolver a pendência é fundamental para que o clube consiga encaminhar a renovação.

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Já Felipe Anderson, atualmente na Lazio, deixou a Vila Belmiro em julho de 2013 sem deixar saudades para a torcida, mas o Santos pode levar vantagem graças a uma das cláusulas do contrato. O acordo com os italianos prevê a participação do clube em 25% do valor de uma venda futura. O montante pode ajudar a diretoria a garantir a permanência de Robinho, que tem contrato somente até junho, e ainda aliviar as finanças.

O meio-campista que o Náutico quer para reforçar o elenco é Carlos Alberto. O jogador pertence ao Atlético-PR e negocia com o Timbu. Para concretizar a negociação, a diretoria alvirrubra pode envolver o atleta da base Jefferson Nem, que subiu para o profissional nesta temporada.

De acordo com o vice-presidente de futebol do Náutico, José Barbosa, há uma negociação neste sentido. Contudo, o clube acredita no potencial de Jefferson Nem e não pretende fazer nenhuma loucura para trazer Carlos Alberto apenas por empréstimo.

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“Estamos analisando a possibilidade desse jogador (Jefferson Nem) ir para o Atlético-PR, mas só se for em boas condições para o Náutico. Temos também o interesse no Carlos Alberto e houve uma proposta razoável. Mas temos uma promessa e espero que ele dê bons frutos ao Náutico”, explicou José Barbosa.

Carlos Alberto tem 27 anos e em 2014 foi emprestado pelo Atlético-PR ao Santa Cruz. Com a boa passagem pelo Tricolor do Arruda, voltou ao time paranaense ainda durante a Campeonato Brasileiro, mas foi pouco aproveitado. 

A mulher do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto confirmou em seu depoimento à Polícia Federal que emprestou R$ 400 mil em 2008 de um sócio do ex-deputado federal José Janene (PP-PR) - morto em 2010 - para a compra da residência em que a família vive hoje. No endereço, Vaccari foi preso na manhã de quarta-feira, 15, e sua mulher, Giselda Rousie de Lima, ouvida coercitivamente pelos policiais.

"Recebeu o valor de R$ 400 mil em sua conta corrente a título de empréstimo de Cláudio Mente para o pagamento de parte da residência onde mora", afirmou Giselda, ao ser ouvida por um dos delegados da Operação Lava Jato.

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Claudio Mente era um dos sócios da CSA Finance Project, que é alvo da Lava Jato por ser uma das empresas da lavanderia de dinheiro montada por Janene e o doleiro Alberto Youssef, por onde escoaram milhões em recursos de contratos públicos.

"O empréstimo foi quitado no ano seguinte por meio de transferência bancária" registrada em seu nome, declarou a mulher de Vaccari, segundo a transcrição do depoimento feita pela PF.

Considerado um "laranja" de Claudio Mente e Youssef, o advogado Carlos Alberto da Costa foi quem operacionalizou o pagamento e um contrato de mutuo assinado entre a mulher de Vaccari e a CRA (Centro de Reprodução das Américas - Comércio de Produtos Agropecuários Ltda).

Em seu depoimento, Giselda afirmou que não conhece Costa nem a CRA. Confirmou apenas que o dinheiro que foi depositado em sua conta em 2008 veio da CRA, empresa que pertencia a Mente. Giselda disse que tem relações de amizade com o ex-sócio de Janene e com sua mulher.

Psicóloga por formação e aos 62 anos, a mulher de Vaccari é suspeita de ter sido usada pelo ex-tesoureiro do PT para movimentar dinheiro ilícito e ocultar patrimônio.

A compra da casa em 2008, com dinheiro vindo de empresa de fachada ligada a Youssef, é uma das frentes de investigações que pesam contra Vaccari.

No depoimento, Giselda afirmou que possui rendimento mensal de aproximadamente R$ 300 mil de atividade autônoma e de aposentadoria do banco Santander.

Ela confirmou ter três imóveis em seu nome e que efetuou doação de R$ 300 mil para a filha, Nayara - também investigada pela Lava Jato por ter supostamente sido usada para ocultação patrimonial. "A origem do valor eram rendimentos meus e de meu marido", disse Giselda.

Quanto à compra da casa, em 2008, Giselda disse que o valor pago foi de aproximadamente R$ 700 mil.

Relatório de perícia da Lava Jato mostra que o valor de declaração foi de R$ 500 mil, mas o valor efetivamente que saiu da conta de Giselda para o ex-proprietário foi de R$ 650 mil.

O Banco Mundial anunciou neste sábado (28) que liberou um empréstimo de 266 milhões de euros (cerca de US$ 289,6 milhões) para o governo da Albânia. Segundo comunicado da instituição, 200 milhões de euros serão usados como garantia para o governo pagar um empréstimo internacional anterior de 300 milhões de euros e também para reforçar o orçamento do país. Os outros 66 milhões de euros serão gastos na manutenção de rodovias.

O governo albanês está sofrendo com um rápido aumento da dívida pública, que já atingiu 70% do PIB, subindo dez pontos porcentuais desde 2012. No ano passado, o Banco Mundial já havia emprestado ao país US$ 220 milhões para reforçar o orçamento e US$ 150 milhões para o setor de energia. Fonte: Associated Press.

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O presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite, afirmou nesta quarta-feira (18) que o terceiro empréstimo bancário negociado para atender às necessidades das distribuidoras de energia já está definido. A operação de R$ 3,1 bilhões depende apenas de uma ratificação, que deve ocorrer em assembleia da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) a ser realizada no próximo dia 25 de março. O presidente da Abradee participa hoje do seminário "A Energia na Cidade do Futuro - Visão 2030", promovido pela CPFL Energia.

Além das condições do novo empréstimo, deve ser definido o alongamento do prazo para a devolução do montante, de 24 para 54 meses. "Com isso haverá redução do impacto tarifário", explica Leite. Com o prazo expandido, a incorporação de recursos adicionais à tarifa das distribuidoras ocorrerá em quatro anos e meio, e não mais em dois anos como havia sido negociado anteriormente.

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Além dos R$ 3,1 bilhões referentes a essa terceira tranche dos empréstimos bancários ao setor elétrico, as distribuidoras já contraíram R$ 17,8 bilhões em empréstimos costurados pelo governo federal com bancos ainda em 2014.

Os recursos são utilizados para que as empresas do setor de distribuição que ficaram expostas ao mercado de curto prazo no ano passado tenham recursos para honrar os compromissos no período anterior à adoção do reajuste anual tarifário de cada empresa. O montante de R$ 3,1 bilhões equivale às despesas das distribuidoras com operações realizadas entre os meses de novembro e dezembro de 2014.

Renovação das concessões

Leite também afirmou que a qualidade do serviço prestado e o plano de investimentos das empresas devem ser dois fatores determinantes no processo de renovação das concessões das distribuidoras de energia. Por isso, ele destaca que a saúde financeira das concessionárias e a sustentabilidade do negócio de distribuição devem ser analisados pelo governo federal.

"Incluímos em um documento enviado ao Ministério de Minas e Energia algumas sugestões, e acreditamos que a questão da qualidade (do serviço) passa por uma boa saúde financeira de distribuidoras. Afinal, para que tenhamos qualidade, é necessário que haja um plano de investimentos e modernização de ativos", destacou Leite.

A sustentabilidade do negócio de distribuição, ressalta Leite, passa pelo processo de revisão tarifária das empresas. Neste ano, por exemplo, a revisão tarifária deve alterar as premissas de rentabilidade das operações da AES Eletropaulo, distribuidora de energia que atende a capital paulista e a região Metropolitana de São Paulo.

Leite também comentou hoje sobre a possibilidade de o governo propor uma outorga no processo de renovação das concessões. A alternativa, contudo, é vista com ressalvas pela Abradee. "Acho muito difícil que haja uma renovação onerosa, porque isso teria que ir para a tarifa", alertou. O modelo do sistema elétrico brasileiro prevê que o aumento de custos das empresas de distribuição seja repassado para as tarifas. Por isso, um eventual pagamento de outorga recairia, futuramente, nas tarifas dos consumidores.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou nesta quarta-feira um empréstimo maior à Ucrânia, no valor de US$ 17,5 bilhões, anunciou a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde. O país receberá de imediato US$ 5 bilhões, sendo US$ 2,7 bilhões destinados a dar suporte ao orçamento.

O financiamento faz parte de um acordo para evitar que a economia ucraniana entre em colapso em meio ao conflito com militantes pró-Rússia, que atuam no leste do país. O programa de crédito estendido, que terá duração de quatro anos, tem o intuito de fornecer estabilização imediata à economia, em conjunto com uma série de medidas de reforma econômica, para restabelecer um crescimento robusto no médio prazo e melhorar os padrões de vida do povo ucraniano.

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"As autoridades ucranianas continuam a demonstrar forte compromisso com a reforma econômica. Eles mantiveram a disciplina fiscal mesmo em condições muito difíceis. A Ucrânia permitiu o ajuste da taxa de câmbio e aumentou os preços do gás no varejo", disse Lagarde em comunicado. "Várias medidas são essenciais neste novo programa, incluindo o aumento das tarifas de energia, reestruturação bancária, reformas em empresas estatais e mudanças legais para combater a corrupção", acrescentou.

"Com o empenho das autoridades e a implementação contínua da reforma econômica, há forte expectativa de sucesso", disse Lagarde. Mais desembolsos estão previstos, mas serão condicionados às revisões trimestrais e critérios de desempenho.

O Tribunal de Contas da União (TCU) investiga empréstimo de R$ 2,7 milhões feito pelo Banco do Brasil à empresária Valdirene Aparecida Marchiori, a Val Marchiori. A operação foi realizada em 2013, na gestão de Aldemir Bendine, amigo da socialite. Na sexta-feira, 6, o executivo deixou o comando do banco e foi confirmado como novo presidente da Petrobrás. A fiscalização, em fase inicial, foi aberta a pedido do Ministério Público que atua no TCU. Em São Paulo, o Ministério Público Federal também pediu abertura de inquérito sobre o caso.

Conforme representação do procurador de contas Júlio Marcelo de Oliveira, os fatos são "potencialmente graves" e a cifra justifica, por si só, a atuação da corte de contas. "Mais importante é o precedente que essa operação encerra, podendo servir de modelo danoso para outras operações do Banco do Brasil, máxime porque as linhas de rigor na concessão do crédito não parecem ter sido observadas", escreveu o procurador. Para Oliveira, deve-se verificar se a operação é "recorrente" ou se foi "especialíssima, com gravidade presente em ambas as hipóteses".

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Val obteve o empréstimo do BB a partir de uma linha subsidiada do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), destinada à aquisição de máquinas e equipamentos. De acordo com denúncia de funcionários do BB, a socialite tinha restrições de crédito por não ter capacidade financeira suficiente, além de não ter quitado empréstimo anterior feito pelo banco. O BB nega qualquer irregularidade.

Os recursos foram obtidos por meio de uma empresa de Val, a Torke Empreendimentos, para a compra de caminhões. Logo após a aquisição, os veículos foram sublocados para a Veloz Empreendimentos, que pertence a um irmão e à cunhada da socialite. Os dois tampouco teriam capacidade financeira para a aquisição. A partir da representação, apresentada em 31 de outubro, o TCU autuou um processo sobre o caso e pediu ao BB documentos para analisar a operação. O parecer dos auditores do tribunal ainda não foi concluído.

Ajuda

Bendine procurou autoridades da corte para convencê-los de que não houve irregularidades. Para isso, contou com a ajuda do vice-presidente de Governo do BB, Valmir Campelo Bezerra, ex-ministro do TCU. Se a operação for considerada irregular, Bendine pode ser multado. Se o TCU entender que houve prejuízo, cabe a abertura de uma tomada de contas especial para confirmar o valor do débito e impor a ele o ressarcimento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Entidades ligadas à educação defendem nota mínima para obter empréstimo pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A medida foi estipulada no final do ano passado, na gestão do ex-ministro da Educação, Henrique Paim, e causou polêmica principalmente no setor privado de ensino superior.

Agora, é preciso tirar 450 pontos na média das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e não tirar 0 na redação, a mesma média exigida para obter bolsas de estudo em instituições privadas pelo Programa Universidade para Todos (ProUni). As instituições acreditam que isso reduzirá os contratos em pelo menos 20%.

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Para o coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, as medidas geram empréstimos mais qualificados. “É um critério mais objetivo. Sabemos que boa parte da qualidade de uma universidade é dada pelo aluno. Alunos com mais qualidade tem um melhor desempenho”, diz. Ele acrescentou a decisão “gerou um impacto no mercado, mas o mercado não pode ter a expectativa de que o governo vá arcar com a expansão das instituições privadas. O governo deve arcar, prioritariamente, com a expansão das instituições públicas”.

As mudanças não refletem numa menor destinação de recursos, o que prova, segundo Cara, que a intenção não é acabar com o Fies. Apesar da redução de repasses às instituições e da contenção de gastos de todo o governo, para 2015 estão autorizados R$ 12,389 bilhões para o Fies, segundo a Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados. Valor superior aos R$ 12,049 bilhões pagos em 2014 e aos R$ 813 milhões pagos em 2010, quando o Fies foi reformulado. Desde então, o Fies acumula 1,9 milhão de contratos registrados e abrange mais de 1,6 mil instituições.

“O Fies virou mais um sistema de especulação com a educação do que de fato uma política de garantia de direitos. Lá atrás, o MEC [Ministério da Educação] abriu a porteira sem muita preocupação para garantir o ingresso”, diz o presidente da Associação Nacional de Pesquisadores em Financiamento da Educação (Fineduca) e professor da Universidade de São Paulo (USP), José Marcelino de Rezende Pinto. “[Sem o controle da qualidade] que garantias a pasta é capaz de dar a um aluno que ingressa no ensino superior com enorme dificuldade de que vai se formar e que vai conseguir um emprego em condições de pagar o financiamento?”, acrescenta.

O programa deu um salto nos contratos desde que foi reformulado, em 2010. Como a carência é de 18 meses, ainda não foi consolidada uma taxa de inadimplência. No ano passado, um relatório do Morgan Stanley apontou que a inadimplência no Fies pode chegar a 27%, em 2017. Na ocasião, o MEC rejeitou a possibilidade de atingir tal patamar. O governo tem adotadomedidas de segurança para garantir os pagamentos.

Tanto Marcelino quanto Cara concordam que são necessárias melhorias no ensino básico e na expansão do ensino superior público para que os estudantes consigam acessar o ensino superior com qualidade.

Segundo o diretor de Universidades Privadas da União Nacional dos Estudantes (UNE), Mateus Weber, as mudanças no Fies “são um pontapé, a qualidade precisa estar no radar”. Ao mesmo tempo, a entidade acredita que o ensino privado tem que ser melhor fiscalizado. Entre as ações para que isso ocorra, defende a aprovação do projeto de lei que cria o Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação da Educação Superior (Insaes), em tramitação no Congresso Nacional.

Um dia após o apagão que deixou dez Estados e o Distrito Federal sem energia, o governo brasileiro tomou uma atitude emergencial para garantir o abastecimento. Na terça-feira (20), o País recorreu à Argentina para atender a demanda nacional, segundo antecipou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

O pedido teve como propósito garantir o suprimento das 10h23 às 12h e das 13h00 às 17h02. O volume total de energia pedida pelo Brasil ao país vizinho variou entre 500 megawatts (MW) e 1.000 MW. Foi a primeira vez que o Brasil teve que importar energia de países vizinhos desde novembro de 2010.

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A importação realizada ocorreu por meio das interligações no município de Garruchos (RS). A reportagem questionou o Ministério de Minas e Energia sobre as razões de não ter informado que houve importação de energia durante a entrevista coletiva realizada depois do apagão. Durante a entrevista, o governo anunciou um plano de medidas emergenciais para atender a demanda por energia.

Até a publicação desta reportagem, a pasta não havia se pronunciado a respeito. O ministro do MME, Eduardo Braga, afirmou nesta terça-feira que não há falta de energia no País.

A missão de Alex Silva, novo lateral-direito do Sport, não é a das mais fáceis. O jogador de apenas 20 anos terá de substituir Patric, um dos melhores jogadores da posição na última Série A. Curiosamente, os dois têm vínculo com o Atlético-MG. Para suprir a saída de Patric, o Leão solicitou ao Galo Alex Silva, que se diz preparado para ter um ano de vitórias no clube.

“Trabalhei pouco tempo, mas já deu para ver que é um grupo excelente. A primeira coisa que um elenco tem de ter é determinação e união. E isso já pude perceber aqui. Então, se continuar assim, e com a qualidade que nós tempos, a gente deve ir muito longe”, ressaltou o lateral.

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Embora jovem, Alex Silva chega ao Sport com a bagagem de uma boa temporada no Atlético-MG. Em 2014, o atleta disputou 43 partidas, 35 como titular, e em competições importantes como a Libertadores, Série e Copa do Brasil. Por isso, ele acredita que a responsabilidade não atrapalhará seu desempenho.

“Graças a Deus sempre me dei bem com a pressão de jogar em um grande clube. Dentro de campo sempre procurei me concentrar muito, para fazer bem o meu trabalho. No ano passado, pude fazer vários jogos importantes e aprendi muito. Hoje, estou feliz de estar aqui, e quero ajudar muito o Sport”, pontuou Alex Silva.

A negativa por parte do Conselho Deliberativo do Náutico do empréstimo para quitar dívidas do executivo ainda repercute no clube. Na última reunião, o conselheiro Antônio Carlos, conhecido como Carlão, solicitou a lista dos conselheiros que estavam em dia com o clube e descobriu que pelo menos 12, que participaram da votação, não estavam adimplentes com a mensalidade de sócio.

De acordo com o Estatuto do Clube, apenas os conselheiros em dia com as mensalidades de sócio e do Conselho poderiam participar das reuniões. “O artigo 1° e o 35 do Estatuto diz que quem não estiver adimplente, não pode votar. E 12 conselheiros, pela relação que recebi, não estavam. Um não paga há um ano, o outro há seis meses... A maioria deles, inclusive, votou contra o empréstimo solicitado pelo executivo. Se eles querem tudo certo, têm de fazer tudo certo também”, explicou Antônio Carlos, que descartou a anulação da votação.

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“Acho que politicamente seria complicado, iria acirrar ainda mais os ânimos. Além disso, eles justificaram não saber que precisavam estar em dia com a mensalidade de sócio e do Conselho”, complementou Carlão.

Para evitar problemas futuros, o presidente do Conselho Deliberativo do Timbu, Eduardo Turton, acatou a solicitação de deixar uma lista atualizada dos conselheiros adimplentes. “De agora em diante, só participarão das reuniões os que estiverem em dia com o clube. Tem até um lado bom nisso, é que os inadimplentes vão pagar e ajudar o Náutico. Vai entrar um dinheiro bom para o clube”, pontuou o conselheiro.

Desistir de renovar com Luiz Alberto fez o Náutico avançar em outras frentes para reforçar o setor defensivo para 2015. A bola da vez, agora, é o zagueiro Elivelton, que pertence ao Fluminense. De acordo com o diretor de futebol Paulo Henrique Guerra, o jogador interessa ao Timbu. No entanto, as negociações ainda estão no início.

“Começamos a conversar com o Fluminense sobre a possibilidade de empréstimo. É um jogador interessante e que não deve ficar na equipe. Precisamos acertar com o atleta e o empresário para contratá-lo. Está tudo no início da caminhada”, revelou o dirigente alvirrubro.

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Elivelton foi titular em 46 jogos nesta temporada pelo Fluminense. Contudo, foi criticado pela torcida devido a algumas falhas. A equipe carioca disputará um torneio nos Estados Unidos e o jogador está de fora. O que indica que o zagueiro deve mesmo deixar o Tricolor e ser emprestado.

O volante Elicarlos não permanecerá no Náutico na próxima temporada. O jogador, que tem um salário alto para as pretensões do clube, também já não é mais titular absoluto e será emprestado à Chapecoense-SC. Ao Timbu, caberá pagar cerca de 15% dos salários do atleta.

“O empréstimo está confirmado. Acertamos as bases e o jogador está indo para a Chapecoense. Acredito que o contrato está sendo finalizado e o problema de Elicarlos foi definido. O Náutico pagará um percentual do salário e ficou dentro do que esperávamos. Foi bom para o Náutico, para o jogador e para a Chapecoense”, explicou o vice-presidente de futebol do Timbu, José Barbosa.

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Elicarlos tem contrato com o Náutico até 2016. E, a partir do próximo ano, terá direito a receber um salário de cerca de R$ 100 mil. Isto sem contar com os atrasados que o clube lhe deve. Por isso, a partir de maio, o clube terá de pagar um percentual maior do salário do volante.

O atacante Rogério, dispensado pelo Botafogo recentemente e que ainda pertence ao Náutico, deve acertar com um novo clube ainda esta semana. De acordo com o empresário do atleta, Igor Albuquerque, o destino de Rogério será o Vitória-BA por empréstimo de um ano. As negociações estão em andamento e o acerto está próximo de acontecer.

“Estamos conversando e tudo deve ser finalizado logo. Acredito que até esta sexta-feira (19) concluiremos a negociação e Rogério será anunciado oficialmente pelo Vitória. O clube baiano pagará todo o salário dele”, afirmou Igor Albuquerque.

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Rogério tem contrato com o Náutico até 2016, mas devido ao alto salário, o clube não teve condições de deixá-lo no elenco para a próxima temporada. Mesmo com o empréstimo, o Timbu não receberá nada em troca. A negociação envolve apenas Rogério e o Vitória.

Uma equipe do Fundo Monetário Internacional (FMI) voltará à Ucrânia nesta terça-feira (9) para novas conversas sobre a liberação de uma parte do pacote de empréstimo de US$ 17 bilhões. Enfrentando uma grave crise econômica e financeira, o governo ucraniano espera receber a parcela de US$ 2,7 bilhões dentro de um mês ou dois.

Enquanto isso, alguns países do Ocidente discutem a possibilidade de novas ajudas bilaterais. Nesta semana, o banco central da Ucrânia informou que suas reservas internacionais caíram para menos de US$ 10 bilhões pela primeira vez em uma década, pressionadas pela forte desvalorização da moeda local e o custo para pagar o fornecimento de gás da Rússia.

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A missão do FMI, chefiada por Nikolay Gueorguiev, vai trabalhar em Kiev de 9 a 18 de dezembro, discutindo o programa de reformas econômicas com o novo gabinete de ministros. A última vez que a equipe do Fundo esteve no país, no mês passado, não houve acordo e a parcela do empréstimo acabou não sendo liberada. Fonte: Dow Jones Newswires.

Titular há três jogos, Mike tem cerca de mais 15 dias para mostrar trabalho no Sport. O atacante emprestado pelo Internacional  tem contrato só até o fim desta Série A. Sem planos definidos, o jogador ressalta oportunidade na reta final do torneio: “Esses dois últimos jogos são a chance de mostrar trabalho. Espero corresponder o máximo enquanto continuo aqui”. Leão ainda enfrentará Criciúma e São Paulo.

Mike marcou um dos dois gols rubro-negros no empate contra o Fluminense. Mas saiu de campo insatisfeito com o resultado. ”Claro que queríamos vencer. Nós mereciamos a vitória, todo mundo marcando, correndo, jogando. Mas está todo mundo de parabéns. Estamos com um padrão de jogo muito bom”, disse o atacante. 

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Ainda assim, o garoto acredita que o Sport deverá reagir nesta reta final e conquistar a vaga na Sul-Americana. “O nosso momento é bom, o time está jogando muito bem. Com o time encaixado é mais fácil de jogar. Estamos marcando muito bem, aproveitando os contra-ataques e se mantermos assim vamos conseguir as vitórias”, declarou.

Fatos inesperados, falta de planejamento e empréstimo para outra pessoa são os principais motivos citados por consumidores para início do endividamento excessivo. É o que apontam resultados preliminares de pesquisa divulgada hoje (19) pelo Banco Central (BC). Para o estudo, que tem caráter qualitativo e não quantitativo, foram formados oito grupos de discussão, tendo, cada um, de oito a dez pessoas em situação de endividamento. Os grupos debateram o assunto em quatro capitais: Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e Porto Alegre.

Entre os fatos inesperados que levam ao endividamento, os participantes citaram perda de emprego, doença própria ou de alguém da família, morte do responsável pela renda da casa, gravidez não programada e separação conjugal. Com relação à falta de planejamento, os consumidores mencionaram a realização de compras ou abertura de crediário por impulso. Eles disseram acreditar que as linhas de crédito são benéficas, se utilizadas de forma consciente.

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De acordo com nota do BC, muitos entrevistados reconheceram ser os principais responsáveis pela situação de endividamento, mas consideram que as instituições financeiras também têm sua parcela de culpa. Alguns entrevistados mencionaram que a oferta de crédito esconde “armadilhas”. Entre elas, excesso de linhas com oferta ostensiva, falta de informações claras e de alerta sobre os riscos, concessão ou aumento do limite de crédito acima das condições e o recurso do pagamento mínimo.

Os entrevistados que reconheceram a própria responsabilidade pelo endividamento excessivo mostraram, ainda, mais propensão a adotar mudanças de comportamento com relação à organização financeira. Diversos consumidores alegaram que tentaram negociação com os credores. No entanto, na maioria das vezes, eles só ofereciam condições de renegociação consideradas viáveis quando o débito se aproximava do prazo de prescrição, que é de cinco anos.

O BC destacou que aguardar a prescrição não parece ser uma estratégia premeditada de pagamento das dívidas, já que os consumidores consideraram longo o prazo para que os débitos expirem, com consequências materiais e emocionais negativas. Eles também apontaram soluções para prevenir o endividamento excessivo. São elas controlar o orçamento por meio de planilha, manter no máximo um cartão de crédito, poupar e ter reserva financeira, não parcelar as compras em muitas vezes e aceitar propostas de renegociação apenas se o credor reduzir os juros.

Segundo o Banco Central, “os resultados preliminares já indicam possíveis caminhos para as ações de educação financeira da população”. O BC ressalta ainda que os dados podem ajudar no estímulo a boas práticas na concessão de crédito por bancos e outros credores. Os resultados também vão servir de base para uma pesquisa quantitativa sobre o assunto, já que as conclusões do estudo atual não têm valor estatístico.

Os grupos de discussão foram formados por homens e mulheres com idades entre 20 e 80 anos. Eles foram selecionados entre consumidores que procuraram o auxílio de Procons ou Defensoria Pública em razão de endividamento excessivo, cujos nomes têm restrições cadastrais junto ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) ou Serasa.

Também nesta quarta-feira, o BC divulgou nota com informações sobre o microcrédito no país, consolidadas a partir do Sistema de Informações de Crédito do Banco Central (SCR). Segundo o levantamento, a carteira de microcrédito soma R$ 5,3 bilhões, o equivalente a 0,2% do sistema financeiro nacional. A maior parte do valor da carteira identificada, 52%, está no Nordeste. Os recursos são tomados principalmente por pessoas físicas. Dessas, 35% ganham até um salário mínimo.

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