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Um grupo de jovens muçulmanos atacou uma igreja evangélica em Acra, capital do Gana, depois que seu pastor previu a morte do principal imã do país em 2019, disseram fontes religiosas à AFP.

Armados com facões e pedaços de pau, os jovens atacaram um agente de segurança na entrada da igreja na quarta-feira (2) depois de jogarem pedras nas janelas e quebraram os móveis e instrumentos de música.

Durante seu tradicional sermão na véspera de Ano Novo, o reverendo Isaac Owusu-Bempah previu a morte da principal autoridade muçulmana do país, o xeque Usman Nuhu Sharubutu, e o vice-presidente dos Muçulmanos de Gana, Mahamudu Bawumia.

O Sheik Sharubutu condenou os ataques. "Gana é respeitada no mundo pela coexistência pacífica entre cristãos e muçulmanos, somos orgulhosos e nada precisa nos dividir", declarou à AFP.

Por sua parte, o Conselho Pentecostal de Gana, que supervisiona as atividades religiosas das igrejas evangélicas, condenou a violência, assim como a controvertida profecia.

Um grupo de 46 policiais de Gana das forças de paz da ONU foi expulso de sua base no noroeste do Sudão do Sul, após acusações de abuso sexual contra refugiadas, informou um porta-voz da ONU nesta segunda-feira (26).

Os 46 policiais foram confinados no sábado em quartéis de Juba, após uma investigação preliminar determinar que ganenses "participaram de atividades sexuais com mulheres", revelou o porta-voz da ONU Stéphane Dujarric.

"A informação recebida indica que alguns membros da unidade policial supostamente participaram de transações sexuais".

A missão de manutenção da paz no Sudão do Sul tem "tolerância zero, sem desculpas, com a exploração e o abuso sexual".

Gana coopera com as Nações Unidas para realizar uma exaustiva investigação da denúncia, realizada no dia 8 de fevereiro, acrescentou o porta-voz.

As Nações Unidas têm 7 mil militares e 900 policiais em sua missão no Sudão do Sul, e cerca de 200 mil sudaneses estão refugiados em centros da ONU protegidos pelas forças de paz da organização.

Uma postagem no Facebook de um professor de Gana, na África, se tornou viral e ganhou o coração de muitas pessoas graças a seus métodos incomuns e improvisados ​​de dar aulas de tecnologia. Sem o acesso a um computador para orientar seus alunos, ele decidiu desenhar uma página de Word no quadro negro para que a classe entendesse sobre a ferramenta do Windows.

O professor Owura Kwadwo, originário de Kumasi, Gana, falou sobre suas experiências de ensino em uma comunidade agrícola rural, que não possui equipamentos e recursos básicos para a tarefa. "Todo professor tem uma maneira de apresentar seu assunto a seus alunos. Este é o meu caminho", disse ele, em entrevista ao site Bored Panda.

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Ele decidiu colocar suas habilidades artísticas em prática ao ensinar a classe sobre como criar um documento do Word, desenhando a tela completa do programa no quadro negro. "Eu faço isso para que meus alunos compreendam o que eu ensino", disse o professor.

A postagem dele já acumula quase 900 compartilhamentos no Facebook. Após relatar seus métodos de ensino nas redes sociais, ele recebeu ofertas de doações de laptops e projetores. Owura Kwadwo informou que ficará grato por ajudar seus alunos e outras escolas da região com os equipamentos.

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Dois dias após o vexame da Itália em não conseguir uma vaga para a Copa de 2018, na Rússia, surge a ideia de criar o "Mundial dos Excluídos", com partidas entre as seleções que ficaram de fora do torneio da Fifa. A proposta veio do assessor de esportes da cidade de Savona, na Ligúria, Maurizio Scaramuzza, que colocou o município à disposição para sediar a competição.

"Como todos os italianos, eu torci pela seleção até o último minuto, esperando um gol até o apito final, talvez do nosso conterrâneo El Shaarawy ou qualquer outro milagre, mas nada ocorreu", lamentou-se. "Nunca imaginamos uma Copa sem a Itália, e por isso proponho um torneio aberto a todas as seleções que não se classificaram", comentou.

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A "Copa dos Excluídos" poderia incluir Holanda, Estados Unidos, Chile, Gana e outros países. 

Da Ansa

As cataratas de Kintampo, no centro do Gana, foram cenário de uma tragédia, no último domingo (19). Uma tempestade provocou a queda de uma árvore no topo da queda d’água e causou a morte de 18 pessoas. Outras 30 ficaram feridas. 

Diversas árvores desabaram no local, no entanto, uma delas atingiu as pessoas que nadavam nas águas da catarata, localizada no Rio Pumpum, a 400 quilômetros da capital do Gana. Segundo informações, a maioria das pessoas atingidas participava de uma excursão e eram estudantes da Universidade de Energia e Recursos Naturais. 

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Os Bombeiros indicaram que 18 corpos já foram encontrados, no entanto, este número pode subir, visto que as buscas permanecem no local. Para realizar a retirada dos mortos e feridos presos encurralados entre a catarata e a árvore, foi necessário utilizar motosserras.

Ao menos 61 pessoas morreram e 25 ficaram feridas em uma colisão entre um ônibus de passageiros e um caminhão em uma estrada entre Acra e Tamale (norte), informou nesta quinta-feira a polícia ganesa.

O presidente John Dramani Mahama deu os pêsames no Twitter aos familiares das vítimas deste acidente de trânsito ocorrido na noite de quarta-feira.

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Um total de 25 feridos foram transportados ao hospital, disse à AFP Christopher Tawiah, um porta-voz policial. Os dois motoristas faleceram, acrescentou Tawiah.

A polícia e os bombeiros precisaram "utilizar uma serra elétrica para cortar os pedaços do ônibus esmagado com o objetivo de extrair os corpos das pessoas mortas e os sobreviventes", explicou.

O número de mortos pela explosão de um posto de gasolina na capital de Gana e pelas inundações no país subiu para 150 pessoas, afirmou o presidente do país, John Dramani Mahama. Dezenas de pessoas buscavam refúgio no posto e em negócios próximos em Acra para escapar das chuvas torrenciais, no momento em que ocorreu a explosão da noite de quarta-feira (hora local). A inundação levou gasolina dos depósitos do posto até um incêndio próximo, detonando a explosão que também queimou edifícios vizinhos, segundo funcionários.

Haverá três dias de luto no país e o governo destinará US$ 12 milhões para operações de ajuda e para reparar a infraestrutura danificada, segundo o presidente. Mahama não deu detalhes sobre as vítimas, mas o novo total aparentemente inclui os mortos pela explosão, aqueles que se afogaram tentando escapar das chamas e outros que se afogaram em várias partes da cidade.

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Mahama qualificou o número de vítimas como "catastrófico" e enviou condolências aos familiares das vítimas. Segundo ele, serão tomadas medidas para garantir que não ocorram mais inundações similares a fim de evitar mais mortes.

É provável que as mortes intensifiquem as críticas ao fracasso do governo em melhorar a infraestrutura do país. Fonte: Associated Press.

Uma enchente em Acra, capital de Gana, espalhou combustíveis em direção a um incêndio, causando uma enorme explosão em um posto de gasolina que matou 73 pessoas e destruiu prédios próximos. No momento do acidente, dezenas de pessoas estavam no posto tentando se proteger da forte chuva.

O presidente do país, John Dramani Mahama, visitou o local da explosão. Ele disse que o acidente foi uma "catástrofe" e ofereceu condolências às famílias das vítimas. "Ações serão tomadas para garantir que enchentes desastrosas e as mortes provocadas por elas não se repitam", prometeu.

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Segundo Billy Anaglate, porta-voz dos bombeiros, a enchente fez com que diesel e gasolina transbordassem dos reservatórios do posto, levando o material inflamável até um incêndio que ocorria em uma casa próxima, e isso causou a explosão.

Além desse incidente, outras pessoas morreram afogadas na enchente, que inundou várias partes da cidade após dois dias de chuvas torrenciais. De acordo com Anaglate, o total de mortos deve subir, mas ainda não é possível determinar o número de vítimas.

Esses episódios devem aumentar as críticas ao governo, que não foi capaz de melhorar a infraestrutura urbana no centro da capital. Além das enchentes, a cidade também lida com sucessivos blecautes nos últimos anos, que levam muitos manifestantes às ruas, de operários a celebridades locais. Fonte: Associated Press.

A Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) confirmou nesta terça-feira a decisão da Fifa e manteve a suspensão de quatro meses imposta ao zagueiro Jonathan Mensah, da seleção de Gana. Ele foi punido por quebra de contrato por ter se transferido da Udinese para o Evian Thonon Gaillard de forma irregular, ainda em 2011.

A punição havia sido definida pela Fifa em julho do ano passado. Mensah recorreu à CAS, mas não teve sucesso. A Corte julgou que o jogador de 24 anos ainda tinha vínculo com a Udinese, da Itália, quando acertou com o clube francês. Ele alegava que não havia mais nenhuma ligação com o time anterior.

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Mensah vai cumprir o primeiro mês de sua punição ainda nesta temporada europeia. O restante da suspensão será aplicado no próximo clube que vir a defender, já que ele deve deixar o Evian ao fim desta temporada - o clube acabou de ser rebaixado para a segunda divisão.

O Evian também está sujeito a punições. De acordo com a CAS, a Fifa poderá definir uma compensação financeira do clube para a Udinese. Ou ainda poderá impedir o time francês de fazer novas contratações por um período determinado.

A sanção, contudo, não afetará o rendimento de Mensah na seleção de Gana. Ela só se aplica aos clubes. Por essa razão, ele poderá defender a equipe ganesa já no próximo mês, na partida contra as Ilhas Maurício, pelas Eliminatórias da Copa Africana de Nações de 2017.

Mensag disputou as duas últimas Copas do Mundo. No Brasil, em 2014, esteve em campo nas três partidas de Gana na fase de grupos. Antes disso, foi campeão mundial com a seleção de Gana sub-20 em 2009.

A missão da Organização das Nações Unidas de combate ao ebola abriu seu quartel-general nesta segunda-feira em Gana, de onde vai coordenar a ajuda internacional para ajudar a África ocidental a combater a crise da doença.

O atual surto de ebola tornou-se o pior já registrado e a Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que mais de 3 mil mortes já foram relacionadas à doença. Mesmo estes dados assustadores devem ser menores do que os números verdadeiros, diz a OMS. Libéria, Serra Leoa e Guiné são os países mais atingidos. Senegal e Nigéria também registraram casos, mas não informaram a existência de novos infectados nas últimas semanas.

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Após pedidos desesperados de governos e agências de ajuda humanitária, muitas promessas de ajuda foram feitas recentemente. Parte dessas promessas começa a se tornar realidade com a chegada de trabalhadores da área da saúde, luvas cirúrgicas e trajes de proteção para médios e enfermeiros. Mas alguns dizem que a resposta ao surto ainda é muito lenta e aleatória.

A Missão das Nações Unidas para Resposta Emergencial ao Ebola (UNMEER, na sigla em inglês) tem agora a tarefa de descobrir as maiores necessidades e fazer com que a ajuda chegue onde é necessária, disse Christy Feig, diretor de comunicação da OMS, que terá um papel significativo na missão.

O chefe da missão, Anthony Banbury, e seu grupo de trabalho chegaram nesta segunda-feira à capital de Gana, Acra.

Muitos países da região fecharam suas fronteiras com os países mais afetados e suspenderam voos para essas nações. Isso sufocou as rotas para o envio de suprimentos e de trabalhadores da saúde para Libéria, Guiné e Serra Leoa. Mas o Senegal abriu oficialmente um corredor humanitário neste final de semana e aviões da ONU podem agora fazer voos regulares para os países afetados a partir de Dacar. Gana também concordou com uma ponte aérea.

As necessidades deste surto superam continuamente as projeções. A OMS diz que cerca de 1.500 leitos foram montados ou estão em processo de montagem, mas isso ainda deixa uma lacuna de mais de 2.100 leitos. Entre 1.000 e 2.000 trabalhadores internacionais da saúde são necessários. Essas pessoas, além de médicos e enfermeiros locais necessitarão de milhões de trajes de proteção descartáveis para permanecer seguros. Milhares de kits de higiene domésticos também estão sendo enviados para ajudar as famílias a se protegerem em casa. Fonte: Associated Press.

Ganeses estão em abrigos provisórios em São Paulo, Criciúma (SC) e Caxias do Sul (RS). Após obterem visto de turista para a Copa, sonham com trabalho no Brasil e querem ajudar a família que ficou na África.

A onda de migração de ganenses sucede a de haitianos e senegaleses, que chegam há anos com histórias semelhantes. Depois de algum tempo poupando e eventualmente com ajuda familiar, eles "investem" cerca de US$ 1,5 mil para empreender a viagem Acra-Casablanca-São Paulo de avião, pagar mais um deslocamento de ônibus e sobreviver alguns dias no Brasil. Quase todos são homens jovens, entre 20 e 30 anos. Chegam só com a roupa do corpo e dependem de ajuda.

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Movidos pelas informações de que em Caxias do Sul a Polícia Federal (PF) estava habilitada a atender 20 pedidos de refúgio por dia e poderia haver emprego, parte dos ganenses que já estavam em Criciúma tomou o rumo da serra gaúcha. Ao chegar, foram amparados pelo Centro de Atendimento ao Migrante (CAM), ligado à Igreja Católica, e receberam apoio da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Vereadores.

No ginásio de esportes do Seminário Diocesano Nossa Senhora Aparecida, local encontrado pelo CAM para abrigá-los, os ganenses de diferentes cidades formam uma comunidade sem número definido. Como a maioria dos ganenses é muçulmana, criou-se, atrás do ginásio, um espaço atapetado para que todos possam orar voltados para Meca.

Os primeiros que chegaram se disseram perseguidos por questões tribais, desavenças religiosas e até brigas de vizinhos. No dia 11, o governo de Acra sustentou que o argumento não tem fundamento e destacou que não há conflitos internos. Nos últimos dias, a justificativa dos que chegam é de que fogem da pobreza, do desemprego ou dos salários baixos e desrespeito às leis trabalhistas.

Autoridades já observaram que dificilmente os pré-requisitos para a concessão de refúgio, como o da perseguição, serão preenchidos. Ao mesmo tempo, admitem que os migrantes poderão ficar no Brasil, mas em outra condição, com visto de trabalho para ocupar as vagas que conseguirem no período em que o pedido de refúgio estiver em análise.

Levantamento mais recente do Ministério da Justiça mostra que foram emitidos 8.767 vistos para ganenses durante a Copa e 2.529 entraram efetivamente no País desde então. Desses, 1.397 já deixaram o Brasil e 1.132 permanecem por aqui. Os pedidos de refúgio encaminhados ao Conare chegam a 180.

Seis mineiros ilegais morreram e três ficaram feridos no desabamento de uma mina de ouro em Gana, na região central de Ashanti, indicou nesta terça-feira uma autoridade local.

"Eles haviam descido muito quando tudo desmoronou", segundo Francis Dodovi, porta-voz da autoridade responsável pela segurança na região.

Os seis mineiros escavavam sem permissão uma área pertencente a uma companhia mineradora da cidade de Kyekyewere quando o acidente aconteceu segunda-feira à noite.

Esse foi o segundo acidente do tipo em Kyekyewere em um pouco mais de um ano. Em abril de 2013, 17 pessoas morreram ao tentar escavar ilegalmente uma mina que pertencia a outra pessoa.

A região de Ashanti foi recentemente cenário de uma corrida ilegal pelo ouro, impulsionada por um relativo aumento do preço do metal.

A extração de ouro é ilegal para os estrangeiros, mas um grande número de mineiros chineses e de outras nacionalidades chegaram em massa nos últimos anos a esta região central de Gana.

No ano passado, as autoridades do país deportaram 4.700 pessoas, em sua maioria de nacionalidade chinesa.

Gana é o segundo maior produtor de ouro da África.

O Egito venceu Gana por 2x1, nesta terça-feira (19), no Cairo, mas foram os ganeses que tiveram um grande motivo para comemorar. Com uma larga vantagem de 6x1 conquistada no duelo de ida da fase final das Eliminatórias Africanas, eles asseguraram classificação para a Copa do Mundo de 2014, que agora conta com 25 seleções asseguradas na próxima edição do maior evento do futebol no planeta.

Gana se tornou a quarta seleção africana com vaga assegurada no Mundial que será realizado no Brasil. Antes dela, Nigéria, Costa do Marfim e Camarões também carimbaram passaporte para a competição. A última seleção do continente que jogará a Copa será definida ainda nesta terça, no confronto de Argélia e Burkina Faso, em Blida. O duelo de ida terminou em 3x2 para Burkina Faso.

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Ao eliminar o Egito, Gana garantiu vaga em sua terceira Copa do Mundo, sendo a terceira de forma consecutiva, depois de ter ido aos Mundiais de 2006 e 2010. Já os egípcios, campeões das últimas três edições da Copa Africana de Nações, em 2006, 2008 e 2010, fracassaram na sua tentativa de jogar a sua primeira Copa desde 1990 e de ir ao terceiro Mundial de sua história - o outro que disputou foi em 1934.

Precisando tirar uma enorme diferença de gols para se classificar para a Copa, o Egito chegou a dar alguma esperança para a torcida local ao abrir o placar aos 24 minutos do primeiro tempo, no Cairo. Após cruzamento de Aboutrika, Amr Zaky cabeceou para o gol.

Depois disso, porém, Gana soube se fechar bem na defesa e só voltou a tomar um gol aos 38 minutos da etapa final, quando Gedo recebeu pelo lado direito da grande área e finalizou cruzado para fazer 2x0. Naquela hora já era tarde demais para qualquer reação, e a chance desta improvável situação ocorrer acabou de vez aos 43 minutos, quando Asamoah Gyan foi acionado no lado direito do ataque de Gana e cruzou para Boateng entrar batendo de primeira para as redes.

País-sede da última Copa do Mundo, a África do Sul está fora da Copa de 2014 no Brasil. Neste domingo, a equipe perdeu o confronto direto contra a Etiópia, fora de casa, em Adis-Abeba, por 2 a 1, e já não tem mais chances de avançar no Grupo A das Eliminatórias Africanas para a Copa.

O sul-africanos começaram mal as Eliminatórias, com dois empates, mas se recuperaram depois de vencer a República Centro-Africana duas vezes (em março e na semana passada). Em seguida precisavam bater a Etiópia, líder do grupo, para continuar sonhando com a Copa, mas não resistiram ao futebol da equipe que busca seu primeiro Mundial.

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Neste domingo, Bernard Parker, atacante do Kaizer Chiefs (África do Sul), foi do céu ao inferno. Foi ele quem abriu o placar do jogo, aos 33 minutos. Kebede deixou tudo igual e Parker voltou a marcar aos 25 do segundo tempo, mas contra, decretando a derrota da sua seleção.

O resultado classificou a Etiópia para a última fase das Eliminatórias. A equipe etíope chegou aos 13 pontos no Grupo A e não vai perder a liderança na última rodada, em setembro, porque a África do Sul tem oito, Botsuana quatro e a República Centro-Africana três pontos. Só o primeiro colocado de cada um dos 10 grupos avança aos mata-matas decisivos pelas cinco vagas da África na Copa do Mundo.

MAIS CLASSIFICADOS - Outros favoritos, porém, confirmaram a classificação para a fase decisiva das Eliminatórias Africanas. É o caso da Costa do Marfim, que fez 4 a 2 sobre a Tanzânia, fora de casa, neste domingo, com dois gols de Yaya Touré e um de Traoré. Com o resultado, foi a 13 pontos no Grupo C, eliminando Marrocos, que ficou com oito. Tanzânia (seis) e Gâmbia (um) também estão fora.

Pelo Grupo G, o Egito se garantiu no mata-mata ao vencer seu quinto jogo seguido, fazendo 1 a 0 em Moçambique. Único time que tem 100% de aproveitamento, os egípcios chegaram a 15 pontos. Guiné, que joga logo mais contra o Zimbábue, tem sete e está entre os eliminados.

Gana vai chegar à última rodada, em setembro, dependendo de um empate em casa contra a Zâmbia para se classificar. O time ganês venceu Lesoto por 2 a 0 neste domingo, fora de casa, e chegou a 12 pontos, contra 11 da Zâmbia, que tropeçou em casa ao empatar em 1 a 1 com o Sudão, no sábado. Sudão e Lesoto já deixaram a briga pela classificação.

Já pelo Grupo H a Argélia deu um grande passo para chegar aos mata-matas ao vencer Ruanda, fora de casa, por 1 a 0, neste domingo. A equipe argeliana chegou a 12 pontos e pode conseguir a classificação ainda neste domingo. Mali, que tem sete, precisa vencer Benin logo mais para seguir sonhando. Se fizer isso, chega com chances ao confronto direto contra a Argélia, fora de casa, em setembro. Os demais estão eliminados.

Pouco mais de 400 locais de votação foram reabertos neste sábado (8) para um inesperado segundo dia de votações em Gana, após problemas técnicos no primeiro dia da eleição, segundo informaram autoridades do país.

O porta-voz da comissão eleitoral do país, Christian Owusu-Parry, afirmou que 1,6% das 26.004 urnas de votação tiveram problemas com o novo sistema de leitor biométrico. A maior parte dessas urnas foi instalada na capital, Acra.

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Alguns eleitores esperaram na fila durante toda a sexta-feira para votar e tiveram que retornar neste sábado. Os resultados finais da eleição são esperados para terça-feira.

A expectativa é de que esta seja a sexta eleição transparente no país africano de 25 milhões de pessoas, que é conhecido como um exemplo de democracia na tumultuada região. As informações são da Associated Press.

Os andares superiores de um shopping center na capital de Gana desabaram nesta quarta-feira, matando pelo menos uma pessoa e deixando outras dezenas soterradas nos escombros. A contagem de vítimas foi feita por autoridades e testemunhas que estavam no local. Freeman Tetteh, chefe da polícia da região metropolitana de Acra, capital do país, disse que cinco pessoas já foram resgatadas e acredita que cerca de 35 outras ainda estão presas. As autoridades disseram que o número de vítimas ainda pode aumentar.

"Nós ainda estamos trabalhando para descobrir o que aconteceu com os indivíduos, que podem estar presos", disse Billy Anaglate, relações públicas do corpo de bombeiros.

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O presidente de Gana, John Mahama, considerou o cenário como uma zona de desastre e encurtou sua campanha eleitoral no norte do país para poder visitar o local.

O shopping center possuía cinco andares e ficava em Achimota, um bairro de Acra. Inaugurado em fevereiro, o edifício faz parte da rede Melcom, que pertence ao magnata indiano Bhagwan Khubchandani.

As informações são da Associated Press.

Um porta-voz do corpo de bombeiros de Gana informou hoje que pelo menos dez pessoas morreram em um acidente envolvendo um avião de carga na capital do país, Acra. Segundo Bill Anaglate, o número de vítimas ainda pode aumentar.

Todos os mortos estavam em carros que foram atingidos quando o avião, que saía do Aeroporto Internacional Kotoka, não conseguiu decolar, na noite deste sábado. A colisão aconteceu bem ao lado do aeroporto, que fica próximo de edifícios recém-construídos, hotéis e da sede do Ministério da Defesa.

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Testemunhas disseram que o avião derrubou a cerca que fica em volta do aeroporto e depois atingiu alguns carros e um ônibus. As informações são da Associated Press.

Uma das favoritas ao título da Copa Africana de Nações, a seleção de Gana estreou na edição 2012 com uma vitória por 1 a 0 sobre Botsuana, nesta terça-feira, em Franceville, no Gabão. No segundo jogo do dia, no mesmo local, Mali venceu Guiné também por 1 a 0. Desta forma, as duas equipes vitoriosas lideram o Grupo D, com três pontos.

Segunda melhor seleção da África no ranking da Fifa, atrás apenas da Costa do Marfim, Gana foi dominante na primeira etapa contra a estreante Botsuana, que fez nesta terça o seu primeiro jogo em uma Copa Africana de Nações. O gol da vitória saiu aos 25 minutos, com John Mensah, do Lyon, completando escanteio batido da esquerda por Emmanuel Agyemang Bad.

Na segunda etapa, as 21 minutos, Mensah, que é capitão de Gana, fez falta dura em Jerome Ramatlakwane e recebeu o cartão vermelho direto. Com vantagem numérica, Botsuana foi para o ataque, mas não conseguiu o gol de empate.

No segundo jogo do dia em Franceville, Mali bateu Guiné por 1 a 0. Bakaye Traore, um francês naturalizado malês, do Nancy, marcou o gol da vitória, aos 30 minutos de jogo. A competição segue com dois jogos na quarta-feira, pelo Grupo A, em Bata, na Guiné Equatorial. A Líbia joga com a Zâmbia e, em seguida, os donos da casa pegam Senegal.

Principal jogador do Brasil no amistoso contra Gana, Ronaldinho não escondeu a alegria por sua boa atuação e pelo retorno à seleção, após a vitória por 1 a 0, em Londres. Afastado da equipe pentacampeã mundial desde novembro de 2010, o meia liderou o time nesta segunda-feira ao participar das principais jogadas e levar perigo em duas cobranças de falta.

"Estou vivendo um momento muito feliz na minha carreira, estou podendo me divertir e fazer o que mais amo com muita alegria", afirmou Ronaldinho, em entrevista à TV Globo. A última partida disputada pelo meia, de 31 anos, foi o amistoso com a Argentina, em Doha.

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De volta ao time, o meia ficou satisfeito por ter se tornado referência para os jogadores mais jovens. "É sempre uma experiência nova. São companheiros diferentes. É muito bom receber esse carinho, esse respeito dos jogadores mais jovens. Estou muito feliz".

Ronaldinho só lamentou não ter atuado por mais tempo ao lado de Paulo Henrique Ganso, que deixou o gramado logo aos sete minutos de jogo, com dores na coxa esquerda. "A única tristeza é não ter podido jogar mais ao lado do Ganso. Mas acho que não vão faltar oportunidades", comentou.

Assim como Ronaldinho, o lateral-esquerdo Marcelo voltou a vestir a camisa da seleção nesta segunda. E também ficou satisfeito com sua atuação. "Fico muito feliz de estar voltando à seleção e de ganhar mais um jogo. Espero me firmar cada vez mais na seleção daqui em diante", declarou o jogador do Real Madrid.

A seleção brasileira entrou em campo pressionada nesta segunda-feira. Como vinha de resultados ruins, com a eliminação precoce na Copa América e a derrota para a Alemanha, o trabalho do técnico Mano Menezes já começava a ser questionado. Mas o Brasil venceu o amistoso contra Gana por 1 a 0, no acanhado Estádio Craven Cottage, em Londres, e aliviou um pouco a pressão.

Preocupado justamente com a pressão que a renovada seleção brasileira vinha sofrendo, Mano Menezes promoveu nesta segunda-feira o retorno de Ronaldinho Gaúcho ao time - ele não defendia o Brasil desde novembro, na derrota para a Argentina. Embalado pela boa fase no Flamengo, o astro de 31 anos comandou a equipe na vitória sobre Gana, mostrando que voltou para ficar.

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Uma das maiores forças do futebol da África, Gana entrou em campo nesta segunda-feira com alguns desfalques importantes e desgastada por ter jogado na última sexta, quando venceu a Suazilândia em casa pelas Eliminatórias da Copa Africana das Nações. Mesmo assim, o Brasil comemorou bastante a vitória, que foi a quarta em quatro confrontos já realizados contra os ganeses.

Agora, o Brasil fará dois amistosos seguidos contra a Argentina, nos dias 14 e 28 de setembro, em Córdoba e Belém, mas as duas seleções não terão jogadores que atuam na Europa. E Mano Menezes terá a chance de, enfim, conseguir ganhar de uma grande força do futebol mundial - até agora, ele perdeu para Alemanha, França e a própria Argentina, além do empate com a Holanda.

O JOGO - Com muita força física, Gana começou melhor a partida, pressionando a saída de bola adversária e levando mais perigo. Para piorar a situação do Brasil, o meia Paulo Henrique Ganso sentiu dores na coxa esquerda e pediu para sair logo aos sete minutos, dando lugar a Elias. Diante disso, as únicas chances brasileiras eram nos lances de bola parada de Ronaldinho Gaúcho.

Debaixo de incessante chuva no Craven Cottage, estádio com apenas 25 mil lugares, o jogo teve excesso de faltas duras no primeiro tempo. E, diante de tantas jogadas ríspidas, quem levou a pior foi Gana, que teve o lateral Opare expulso com apenas 33 minutos de partida. Depois disso, a seleção brasileira passou a dominar as ações e pressionou até conseguir abrir o placar.

Leandro Damião chegou a abrir o placar aos 26 minutos, numa linda jogada, mas o lance foi anulado pelo árbitro por causa do impedimento. Na segunda tentativa, porém, o atacante do Inter acabou fazendo 1 a 0 para o Brasil. Aos 44, ele recebeu um belo passe de Fernandinho e chutou forte para marcar. "É uma alegria que não tem como explicar", comemorou o jogador de 21 anos.

Como Gana tinha apenas 10 jogadores em campo, Mano Menezes resolveu adotar uma postura ainda mais ofensiva, colocando o atacante Hulk no lugar do volante Fernandinho no intervalo. Mesmo assim, a seleção brasileira enfrentou dificuldades para furar o bloqueio defensivo do adversário. Do outro lado, porém, o goleiro Julio Cesar virou um mero espectador da partida.

Aos 18 minutos, Leandro Damião teve uma ótima chance para marcar o segundo gol, mas Kwarasey fez grande defesa. Aos 34, Ronaldinho Gaúcho também quase fez o seu em cobrança de falta. Depois, Alexandre Pato acertou a cabeçada aos 39, parando novamente no goleiro. E, por fim, Ronaldinho Gaúcho ainda exigiu outra bela defesa de Kwarasey em cobrança de falta aos 43. Assim, a vitória brasileira na Inglaterra terminou mesmo no magro placar de 1 a 0.

FICHA TÉCNICA:

Brasil 1 x 0 Gana

Brasil - Julio Cesar; Daniel Alves, Lúcio, Thiago Silva e Marcelo; Lucas Leiva, Fernandinho (Hulk) e Ganso (Elias); Neymar, Leandro Damião (Alexandre Pato) e Ronaldinho Gaúcho. Técnico: Mano Menezes.

Gana - Kwarasey; Paintsil, Mensah, Vorsah e Opare; Inkoom (Tagoe), Agyemang-Badu (Adomah), Muntari (Mohammed), Boateng (Addy) e Asamoah (Annan); Ayew (Adiyiah). Técnico: Goran Stevanovic.

Gol - Leandro Damião, aos 44 minutos do primeiro tempo.

Árbitro - Mike Dean (Inglaterra).

Cartões amarelos - Elias, Fernandinho, Mensah, Inkoom, Addy, Boateng e Opare.

Cartão vermelho - Opare.

Renda e público - Não disponíveis.

Local - Estádio Craven Cottage, em Londres (Inglaterra).

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