Para comemorar 120º aniversário do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação Japão-Brasil, o príncipe Akishino – filho mais novo e segundo na linha de sucessão ao Trono de Crisântemo do imperador Akihito –, acompanhado da esposa, princesa Kiko, vem ao Brasil para uma visita de 12 dias. O casal real japonês estará em Belém nos dias 3 e 4 de novembro.
A última vez que o príncipe esteve no Brasil foi em 1988, para conhecer o Laboratório de Herpologia e o Museu Biológico em São Paulo. Akishino é biólogo e doutor ornitologia – ramo da biologia que estuda aves a partir da distribuição delas na Terra.
##RECOMENDA##Em maio deste ano, o embaixador do Japão, Kunio Umeda, agradeceu pela homenagem prestada ao seu país na 19ª edição da Feira Pan-Amazônica do Livro, em Belém. Na ocasião foram articuladas parcerias entre Pará e Japão para desenvolvimento econômico e nas áreas de educação e segurança, reforçando colaborações já existentes.
A presença de japoneses no Pará completa 86 anos em 2015. Nas últimas décadas, a parceria entre o Estado e o país oriental aumentou. “Nas décadas de 70 e 80, estabelecemos um dos projetos chamados binacionais. Pela Albrás, o Pará exporta alumínio para o mercado japonês”, disse o cônsul do Japão em Belém, Masahiko Kobayashi.
Colônia - Atualmente, o Brasil comporta a maior comunidade japonesa fora do Japão, com cerca de 1,5 milhões de pessoas. O Pará abriga a terceira maior colônia do país, concentrada, sobretudo, na região nordeste do Estado.
O primeiro grupo de japoneses a desembarcar em Belém, em setembro de 1929, era formado por 43 famílias, contabilizando 189 pessoas. O fluxo de imigração japonesa em direção ao Estado ocorreu ao longo do século XX, especialmente nos períodos de 1929 a 1937 e de 1952 a 1962.