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Nesta quinta-feira, dia 4, Mateus Solano conversou com o Encontro sobre seu papel em Elas por Elas. Durante o bate-papo, o ele foi questionado por Tati Machado sobre o fato de ele ter declarado que um galã também pode ser careca. O ator, que assumiu a calvície, então fez uma reflexão:

- Primeiro eu me perguntava, quando entrei na televisão, que história é essa de galã. Começaram a me chamar de galã e eu falava: Ué, eu sou um ator, quero fazer todos os tipos de personagem. Galã seria aquele ator que faz sempre o bonitão. Me revoltei com isso no primeiro momento, depois vi que isso era uma redução da imprensa e não tinha nada a ver comigo, até porque eu sempre fui convidado para personagens muito diferente. Não tenho o que reclamar nesse sentido.

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Em seguida, Mateus levantou um questionamento:

- Quando fui chamado para fazer o Félix, um repórter veio e falou: Você que fez vários galãs agora está fazendo um personagem gay, como é isso? Fiquei: Vem cá, mas não pode ter galã gay? Como é isso? O que faz um galã? Acho que a gente tem que refazer essa imagem do que é um galã, o que é um ato e o que são os personagens, que são um espelho da vida. A minha careca faz parte disso.

O artista também falou sobre padrões de beleza:

- Eu acho importante a gente falar disso, porque estraga a questão dos padrões de beleza, que é claro que é um assunto que compete muito mais a vocês mulheres, mas que esbarra também nessa história. O que a gente vê de homem que se cuida mal pedindo pra mulher ser bonita não está no gibi.

Ele finalizou contando que chegou a receber propostas para tratamentos de calvície.

- Essa história da careca vocês não sabem, choveu proposta de implante, de shampoos e coisa e tals. Se um dia eu for fazer um implante, vai ser quando eu me sentir desconfortável, mas no momento não me sinto nem um pouco. Pelo contrário.

Cientistas americanos desenvolveram tecnologias capazes de traduzir sinais cerebrais de pessoas que não conseguem falar em palavras de forma bem rápida, segundo dois estudos publicados nesta quinta-feira (24), na revista Nature.

Pat Bennett, de 68 anos, que sofre de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) testou a tecnologia e afirmou que ela a ajudará a se manter conectada com o mundo. Eletrodos implantados em seu cérebro decodificam as palavras que ela quer falar.

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A tecnologia pode ser crucial para pessoas que não conseguem falar por terem sofrido um derrame, por terem doenças cerebrais ou paralisia. Elas conseguem comunicar seus pensamentos em tempo real.

Antes de ser diagnosticada com ELA, Pat Bennett montava a cavalo e corria todos os dias. A doença, identificada em 2012, afeta áreas do cérebro que controlam o movimento, causando paralisia. A fala foi a primeira coisa a ser afetada.

Embora o seu cérebro não tenha sido afetado em sua capacidade de gerar a linguagem, os músculos de sua boca, língua, laringe e mandíbula estão paralisados e não permitem que ela fale.

Para realizar a pesquisa, um cirurgião implantou quatro sensores do tamanho de um pílula no cérebro de Pat, especificamente em áreas responsáveis pela fala. Quando essas regiões do cérebro enviam comandos para a boca e a mandíbula para emitir sons e formar palavras, um algoritmo decodifica a informação.

"O sistema é treinado para saber quais palavras devem vir antes das outras e os fonemas usados em cada uma delas", afirmou Frank Willett, da Universidade de Stanford, co-autor do estudo, acrescentando que a tecnologia consegue traduzir corretamente três em quatro palavras. "Mesmo que alguma coisa seja interpretada erroneamente, ainda assim será um bom palpite."

"Para aqueles que não são verbais, isso significa que podem permanecer conectados com o mundo, talvez continuar a trabalhar, manter amigos e relacionamentos familiares", afirmou Willet em comunicado à imprensa.

Depois de quatro meses treinando o software para interpretar a fala de Pat Bennett, a sua atividade cerebral começou a ser traduzida em palavras em uma tela, na velocidade de 62 palavras por minuto. Uma conversa normal pode chegar a ter 160 palavras por minuto, segundo os cientistas, e o objetivo agora é conseguir adaptar a tecnologia para que ela possa ser usada no dia-a-dia.

Em um outro estudo, da Universidade da Califórnia em San Francisco, Ann Johnson, que ficou gravemente paralisada depois de um derrame, conseguiu falar através de um avatar digital que conseguia, inclusive, reproduzir suas expressões faciais.

Os cientistas detectaram sinais de mais de 250 eletrodos implantados no cérebro da paciente e usaram um algoritmo para recriar a sua voz baseada na gravação de um discurso feito em seu casamento. O sistema alcançou cerca de 80 palavras por minuto e cometeu poucos erros.

"Me senti uma pessoa completa novamente", afirmou Ann ao jornal The New York Times.

Para funcionar, o implante de Johnson teve de ser conectado por um cabo ao computador. Mas os cientistas já estão trabalhando em versões sem fio. Os pesquisadores esperam que as pessoas que perderam a fala possam conversar em tempo real por meio de imagens computadorizadas de si mesmas, que transmitam ainda tom, inflexão e emoções, como alegria e raiva.

"A tecnologia tem potencial para, dentro de algum tempo, seja possível que os pacientes conversem normalmente praticamente em tempo real", afirmou Sean Metzger, que ajudou a desenvolver a tecnologia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei 14.538/23, que garante às mulheres o direito de troca de implante mamário colocado em virtude de tratamento de câncer sempre que houver complicações ou efeitos adversos. O texto da lei foi publicado nesta segunda-feira (3) no Diário Oficial da União.

A regra vale tanto para o setor privado quanto para o Sistema Único de Saúde (SUS). No âmbito do SUS, a lei determina que o procedimento seja realizado no prazo de 30 dias após a indicação do médico assistente.

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A nova lei tem origem em projeto (PL 2113/19) da deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), aprovado na Câmara dos Deputados e no Senado.

A lei assegura ainda o acompanhamento psicológico e multidisciplinar das pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente de utilização de técnica de tratamento de câncer.

* Da Agência Câmara de Notícias

O Pará ganha destaque internacional na Odontologia. O presidente da Associação Brasileira de Odontologia (ABO/Pará), Paulo Almeida, realizou, na Bolívia, nos dias 24 e 25 de setembro, uma cirurgia de carga imediata bimaxilar com colocação de implantes zigomáticos e convencionais. O convite para a realização do procedimento partiu de um cirurgião-dentista boliviano que participou do Curso Internacional de Implantes Zigomáticos organizado pela ABO, em Belém, no último mês de agosto.

Na Bolívia, são raros os cirurgiões que realizam os implantes zigomáticos para reabilitar pacientes com atróficas ósseas severas. Paulo Almeida, que está há mais de um ano à frente da ABO/Pará, falou sobre as técnicas de implantes zigomáticos e convencionais.

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O que são implantes zigomáticos?

Implantes zigomáticos são implantes usados para reabilitar pacientes que têm atrofias ósseas severas no maxilar superior. São pacientes que usam dentadura e, devido à perda de todos os dentes, não têm massa óssea suficiente para colocar implantes convencionais, principalmente na região posterior da maxila. Nestes casos, os implantes zigomáticos são ancorados no osso zigomático (maçã do rosto) e irão servir de apoio para uma prótese fixa completa, aumentando a qualidade de vida dos pacientes e a função mastigatória. Com esses implantes, não há a necessidade de fazer enxertos ósseos, sendo por isso um tratamento mais rápido.

 No que os implantes zigomáticos se diferem dos convencionais?

Estes implantes se diferem dos convencionais por serem maiores, variando seu comprimento de 30 até 55 milímetros, em média. Já os implantes convencionais têm comprimento médio de 5 a 15 milímetros, e são usados para substituir um dente perdido. São raízes artificiais nas quais são parafusadas as novas coroas dentárias.

Como é a técnica de realização desses implantes?

Dependendo da atrofia óssea, pode-se usar técnicas diferentes. Em alguns casos, na técnica All on 4, apenas 4 implantes são suficientes para suportar uma prótese fixa de 12 dentes. Há casos em que podemos usar um implante convencional por dente perdido. Em outros casos, na ausência de massa óssea, faz-se enxerto ósseo previamente à colocação dos implantes. Após um tempo de cicatrização, que pode variar de 4 a 9 meses, instalam-se os implantes convencionais. Os procedimentos são realizados com anestesia local, com exceção dos implantes zigomáticos, que podem ser instalados no bloco cirúrgico, com anestesia geral, para maior conforto do paciente, por ser uma cirurgia de médio porte. 

Quais os benefícios para quem realiza esse tipo de procedimento?

Com os implantes zigomáticos, o paciente não precisa realizar enxertos ósseos, o tratamento é mais rápido, ele aposenta sua prótese total removível (dentadura) e recebe uma prótese fixa de 12 elementos. Se forem utilizados dentes de porcelana, o resultado estético é excelente. Aliado, é claro, a uma função mastigatória eficiente.

De que forma a ABO pretende facilitar para quem precisa realizar esse tipo de intervenção?

Na ABO, os pacientes são atendidos por cirurgiões dentistas que estão se especializando para se tornarem implantodontistas. O curso tem duração de 24 a 30 meses e neste período os pacientes que precisam de tratamento com implantes convencionais ou zigomáticos podem passar por uma avaliação, e após o preenchimento de todos os pré-requisitos e planejamento realizar seu tratamento na EAP da ABO, pagando um valor diferenciado por estarem realizando o tratamento no curso de implantodontia da ABO.

Quais as perspectivas para a expansão dessa técnica no Pará?

Sou pioneiro em trazer a técnica de implantes zigomáticos ao Pará. Divulgamos muito em redes sociais e temos recebido pacientes de várias regiões do Pará. Também ministramos cursos de credenciamento na técnica para dentistas paraenses que,com isso, acabam divulgando a técnica nas suas cidades e propagando cada vez mais os benefícios para a população paraense.

Por Syanne Neno, especialmente para o LeiaJá.

Devido ao sucesso da primeira edição, encerrada na última semana, nos dias 4, 5 e 6 de outubro será realizado o II Curso Internacional de Credenciamento nas Técnicas de Implantes Zigomáticos e Transnasais, na sede da Associação Brasileira de Odontologia (ABO/Pará), em Belém. Ministrado novamente pelos doutores PhD Paulo Almeida, presidente da ABO/Pará, e o paulista Ayrton Arcazas Júnior, dessa vez o curso terá participantes do Chile, Argentina, Bolívia e Portugal.

O implante zigomático é uma técnica cirúrgica para reabilitação oral total no maxilar superior com implantes dentários e prótese, em que os pinos de titânio são fixados no osso zigomático. O osso zigomático é o osso da maçã do rosto, logo acima das bochechas e abaixo dos olhos.

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A cirurgia é decisiva principalmente para pacientes idosos, que perderam os dentes e estão com a musculatura da face comprometida. A Associação Brasileira de Odontologia/ PA realiza essa técnica com frequência em pacientes que procuram este tratamento no curso de Especialização em Implantodontia, coordenado pelo Dr. Paulo Almeida.

Por Syanne Neno, especialmente para o LeiaJá.

Andressa Urach está dando uma repaginada no visual para dar início ao que ela chama de “a melhor fase” de sua vida e carreira. Após fazer aplicações de botox, ela se submeteu a uma cirurgia plástica e colocou próteses de silicone nos seios. No Instagram, ela agradeceu ao cirurgião responsável pelo procedimento e garantiu que, dessa vez, fez um implante seguro. 

Com uma publicação na qual aparece ao lado do cirurgião Felipe Tozaki, Andressa comemorou o procedimento estético. Ela colocou 590 ml de silicone e garantiu a segurança do implante. “Prótese maravilhosa. Recomendo, pois ela não vaza”. Ela também agradeceu ao profissional que lhe operou e voltou a falar de um novo projeto profissional ainda mantido em segredo. “Amei seu trabalho como sempre, meu peito ficou lindo! Eu me amo e me valorizo! Me preparando para a melhor fase da minha vida e da minha carreira! Breve novidades”.

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Em 2015, Urach teve um grave problema de saúde devido ao implante de hidrogel nos glúteos e nas pernas. Após um longo período de internação, a ex-modelo converteu-se à religião evangélica, escreveu livros e até lançou-se como cantora gospel. Recentemente, Andressa teve problemas com a Igreja Universal, da qual fazia parte, e decidiu romper com a instituição. Agora, ela se prepara para um novo projeto do qual vem fazendo mistério. 

A companhia francesa Pixium Vision, que desenvolve sistemas para a recuperação da visão, anunciou nesta quarta-feira (24) que realizou com sucesso um primeiro implante de sua retina artificial Iris II, que deve ser comercializada na Europa a partir de meados de 2016.

A Iris II oferece esperanças aos pacientes que perderão a visão por causa da retinite pigmentária, uma patologia da retina hereditária e degenerativa. Com 150 eletrodos, três vezes mais que seu protótipo Iris 1, estimula artificialmente a retina defeituosa e restaura parcialmente a visão para capturar formas e movimentos.

"Esta novidade mundial, realizada em um paciente de 58 anos, transcorreu com êxito", declarou em um comunicado o professor Michel Weber, chefe do serviço de oftalmologia do Centro Hospitalar Universitário (CHU) de Nantes, oeste da França, onde foi realizado o implante em janeiro.

Depois de vários anos de escuridão, o paciente agora percebe luzes e começará um processo de reeducação. Depois de ter implantado o Iris I em oito pacientes, mais dez receberão este novo modelo em vários centros especializados na Europa como parte do teste clínico, anunciou ainda a Pixium Vision.

Além dos implantes, a pesquisa médica da empresa também explora a terapia genética e celular para restaurar a visão.

O sistema municipal de Saúde vai oferecer implantes subdérmicos, um novo método em que o anticoncepcional é inserido sob a pele da mulher, para evitar gravidez indesejada em adolescentes e usuárias de droga na capital paulista. O secretário municipal de Saúde, Alexandre Padilha, anunciou nesta sexta-feira, 12, a aquisição de mil implantes para atender públicos considerados vulneráveis e com menos disciplina para seguir métodos tradicionais, como pílulas.

O anticoncepcional tem formato de bastonete, 4 centímetros de comprimento, 2 milímetros de diâmetro e dura por pelo menos três anos após a aplicação, feita na parte superior do braço da mulher. "Já começamos o projeto piloto na Maternidade Cachoeirinha (na zona norte) e estamos anunciando isso para todas as maternidades municipais", afirmou Padilha, após um seminário sobre o tema. Se optar por desistir do método, a mulher recupera a fertilidade em até dois meses.

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"É uma tecnologia muito apropriada para dois grandes grupos que preocupam muito a Prefeitura hoje: as adolescentes, que têm muita dificuldade de manter uma regularidade no uso de pílula ou de outros métodos anticoncepcionais, e usuárias de droga", disse o secretário. De acordo com ele, gestantes com esse perfil serão orientadas a fazer o implante quando estiverem em maternidades municipais. A Prefeitura também fará busca ativa para encontrar mulheres que precisam do serviço.

Dados apresentados no seminário, com base em pesquisas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), apontam que 66% das adolescentes gestantes no Brasil não planejaram a gravidez, 30% das usuárias de crack já fizeram sexo para financiar o vício e 46,6% das usuárias já engravidaram após iniciar o uso da droga.

Para o coordenador do Programa de Saúde da Mulher, da Secretaria Municipal de Saúde, Adalberto Kiochi Aguemi, no entanto, o contraceptivo que vai ser ofertado não é suficiente para resolver o problema da gravidez indesejada na cidade de São Paulo. "Só com o implante não vai ser eficiente", disse em sua apresentação no seminário.

Um dos motivos é que o número de casos que precisam ser tratados são bem superiores à oferta da Prefeitura. Segundo Aguemi, cerca de 23 mil adolescentes engravidam por ano na capital. Ainda de acordo com o coordenador, não há dados sobre o outro grupo, que faz uso abusivo de drogas, mas 2.322 mulheres estão em situação de rua.

Padilha afirma que os mil implantes correspondem ao número inicial do programa. "À medida que você tiver adesão dos profissionais e das mulheres, nós podemos expandir o procedimento", disse. O secretário também disse que o anúncio não tem relação direita com os casos de microcefalia associados ao zika vírus no Brasil, mas que "chama atenção" para importância de planejar a gravidez.

Em um novo marco na impressão em 3D, médicos americanos foram capazes de salvar a vida de três crianças que sofrem de uma doença respiratória fatal, graças à produção de implantes personalizados que foram absorvidos por seus corpos. Três bebês que estavam à beira da morte por uma traqueobroncomalácia, um transtorno incurável que provoca o colapso da traqueia, tiveram talas aplicadas que lhes permitiram recuperar e respirar normalmente - segundo o estudo publicado nesta quarta-feira (29) na revista Science Translational Medicine.

Embora a técnica ainda não tenha sido aprovada pelos reguladores federais nos Estados Unidos, esses dispositivos personalizados, criados por uma impressora 3D, receberam uma exceção médica de emergência para estes casos particulares e ainda são considerados de alto risco. Kaiba Gionfriddo, o primeiro que recebeu o tratamento, tinha três meses de idade quando passou pela cirurgia. Agora, ele é uma criança saudável de três anos que vai à pré-escola, disseram os pesquisadores.

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As outras duas crianças tinham cinco e 16 meses quando foram submetidas à operação. Eles passam bem e não sofreram complicações. "Esta é a primeira cura para a doença", afirmou o principal autor do estudo, Glenn Green, professor de otorrinolaringologia pediátrica do Hospital Infantil C.S. Mott da Universidade de Michigan.

Cerca de uma em cada duas mil crianças nasce com traqueobroncomalácia em todo o mundo, explicou Green. Uma vez que não conseguem exalar completamente, a traqueia fica propensa a entrar em colapso e o único tratamento é a sedação e cuidados intensivos. No entanto, existem complicações e as infecções são frequentes. Green descreveu a expectativa de vida desses pequenos como "sombria".

Os pesquisadores usaram tomografia computadorizada das vias respiratórias das crianças para criar um implante personalizado feito com biomateriais concebidos para expandir à medida que elas crescerem. "As talas impressas eram tubos ocos e porosos que puderam ser costurados nas vias aéreas afetadas e eram feitas de policaprolactona, um polímero que se dissolve no corpo sem causar danos", informou o estudo. O processo de desenhar e imprimir o implante levou entre 1 e 3 dias.

A tecnologia poderia eventualmente tornar mais fácil tratar doenças raras que têm sido negligenciadas pelas empresas de equipamentos médicos por causa do alto investimento envolvido, disse o co-autor Scott Hollister. Um teste clínico feito em 30 crianças deve ser realizado em breve. No campo da tecnologia 3D para a saúde, já são fabricados aparelhos auditivos, implantes dentários e algumas próteses.

Manter todos os dentes saudáveis é uma tarefa trabalhosa, mas não impossível. Entretanto, mesmo mantendo os devidos cuidados com a saúde bucal todos os dias, até mesmo acidentes domésticos podem causar danos às estruturas dentárias, podendo ocasionar a fratura ou, em alguns casos, a perda de um dente. Não há uma fórmula certa para todas as pessoas, mas, em todos os casos de tratamento, o objetivo é recuperar a saúde bucal do paciente.

Segundo o cirurgião-dentista Paulo Augusto Lopes, mestre em prótese e especialista em implantes, é preciso pensar na recuperação da função do dente, na saúde e na estética bucal do paciente. Segundo ele, os tratamentos dentários para recuperar sorrisos – e autoestima – são baseados nessa tríade e podem variar desde a colocação de estruturas de resina para recuperar pequenas partes até a realização de procedimentos complexos envolvendo a colocação de implantes.  Confira no vídeo o que pode ser feito para recuperar dentes perdidos e restaurar o sorriso de uma paciente: 

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Para Lopes, não há uma forma solução mais rápida para casos de perda de dentes é a prótese fixa, entretanto, não representa a melhor escolha a longo prazo. “A prótese adesiva pode ser uma possibilidade para esperar o tempo ‘biológico’ para a colocação do implante. É preciso esperar que as estruturas bucais estejam preparadas para receber o implante, que é uma raiz artificial com material de titânio”, explica Lopes. 

Apesar de não ser a finalidade do tratamento, o implante pode ser uma solução que demonstra resultados positivos em longo prazo. “Inicialmente, o implante tem o objetivo de recuperar a estética bucal. Depois, é preciso esperar cerca de dois a três meses para que o material ‘cole’ no osso, ou seja, para que adquira a função do dente, para mastigar os alimentos”, esclarece o dentista. Quanto aos preços e durações do tratamento odontológico, Lopes explica que os valores podem partir dos R$ 200 e chegar a até cem mil reais, dependendo da necessidade e vontade do paciente. “No caso de tratamentos complexos, os procedimentos podem durar no máximo três dias. O objetivo é não estender a duração do procedimento e concluí-lo o quanto antes”, garante. 

Dicas e cuidados - De acordo com o especialista, é possível recolocar o mesmo dente perdido, sem a necessidade de implantação de outra estrutura. Caso não esteja contaminado, o dente pode ser transportado na própria boca do paciente, abaixo da língua – mas com o devido cuidado para que a estrutura não seja engolida. Segundo ele, esse procedimento pode ser realizado caso o paciente procure um profissional em até trinta minutos. 

Segundo Paulo Augusto Lopes, grande parte dos casos de perda de dentes acontecem em estruturas que já passaram por algum processo de restauração. “Depois que o dente passa por algum tipo de tratamento, a estrutura fica mais sensível e, caso não haja o cuidado necessário, pode haver surgimento de bactérias, fatores que contribuem para o enfraquecimento do dente”, explica. Cáries também podem ser um dos fatores que levam à perda de estruturas dentárias, o que reforça a necessidade de cuidados com a saúde bucal. 

Em 2014, uma tendência diferente tem crescido na Suécia. As pessoas estão aceitando virar cobaias e implantar microchps em seus corpos, ou mais especificamente, nas suas mãos, para testar o uso da tecnologia no dia a dia. A ideia é substituir o uso de chaves, senhas ou pins para celulares, portas, carros e casa com os chips. Basta colocar a mão junto de uma máquina e pronto.

No último mês, mais de 50 pessoas implantaram o chip em suas mãos. Uma delas é Emilott Lantz, que fez isto durante a Sime 2014, uma conferência sobre a internet e a digitaização realizada em Estocolmo, capital do país sueco. "Eu não sinto que isto é o futuro - isso é o presente. Pra mim, é estranho não termos feito isto mais cedo," ela disse ao site The Local. "Eu não estou surpresa que as pessoas pensem que isso é algo grande - ainda não é algo comum, mas eu acho que vai ser. Nós já estamos modificando nostos corpos, por que isso seria diferente?"

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"Isso tem sido um fenômeno 'underground' até agora, mas tem mais ou menos 100 pessoas com o chip na Suécia," disse Hannes Sjöblad, membro de um grupo suéco de biohackers. "Tem uma razão pela qual isto está acontecendo na Suécia primeiro. Suécos tem provado serem adeptos a novas tecnologias e o clima atual é benéfico para esse tipo de experimento."

 

Sonho de muitos mortais, apagar ou recuperar da memória uma recordação pode se tornar realidade graças a um grupo de pesquisadores militares que desenvolvem um implante cerebral capaz de restaurar recordações de soldados e pacientes com problemas neurológicos. A Agência de Investigação de Projetos Avançados de Defesa (DARPA) desenvolve um plano de quatro anos para construir um sofisticado estimulador de memória. Caso tenha sucesso, a pesquisa poderá beneficiar, por exemplo, milhões de pessoas acometidas com o Mal de Alzheimer.

O projeto faz parte de um investimento de 100 milhões de dólares concedido pelo presidente Barack Obama, que visa fomentar pesquisas de aprofundamento na compreensão do cérebro humano. A ciência nunca tentou tal façanha antes, e o tema levanta inúmeros questionamentos éticos, como por exemplo se a mente humana pode ser manipulada com o intuito de controlar feridas de guerra ou o envelhecimento do cérebro.

Assim como quem sofre de demência, as pesquisas poderão ajudar os cerca de 300.000 soldados norte-americanos que sofreram lesões cerebrais graves no Iraque e no Afeganistão. "Se você ficou ferido no cumprimento de seu dever e não consegue se lembrar da sua família, queremos ser capazes de recuperar este tipo de função", disse esta semana o gerente do programa do DARPA, Justin Sánchez, em conferência realizada em Washington, organizada pelo Centro de Saúde Cerebral da Universidade do Texas.

"Pensamos que podemos desenvolver dispositivos neuro-protésicos que possam interagir diretamente com o hipocampo para restaurar o primeiro tipo de recordação que apontamos, a memória declarativa", disse. A memória declarativa, também chamada de memória explicita, é uma forma de memória de longo prazo que armazena a identificação de pessoas, acontecimentos, feitos e números. Nenhuma pesquisa conseguiu mostrar como, uma vez perdidas, estas lembranças podem ser recuperadas.

Como um marcapasso - O que os cientistas da área são capazes de fazer até o momento é ajudar a reduzir os tremores de pessoas que sofrem do Mal de Parkinson, controlar as convulsões de epilépticos e melhorar a memória de alguns pacientes com Alzheimer através de um processo chamado estimulação cerebral.

Estes dispositivos, inspirados nos marcapassos usados por pacientes que sofrem de problemas cardíacos, enviam sincronizadamente estímulos elétricos ao cérebro, mas não funcionam de maneira igual em todos os doentes.

Os especialistas garantem que é necessário desenvolver algo parecido para trabalhar na recuperação da memória. "A memória é um assunto de padrões e conexões", explicou Robert Hampson, professor associado da universidade Wake Forest.

"Para desenvolvermos a prótese de memória, devemos primeiramente ter algo que nos mostre quais são os padrões específicos", ressaltou Hampson, negando-se a falar explicitamente sobre a pesquisa do DARPA. A investigação de Hampson em roedores e macacos tem demonstrado que os neurônios do hipocampo - zona do cérebro que processa a memória - se ativam de maneiras diferentes quando o sujeito vê a cor vermelha ou azul, ou quando é confrontado com uma fotografia de um rosto ou de um alimento.

Munido desta descoberta, Hampson e seus colegas puderam estender a memória de curto prazo dos animais usando próteses cerebrais para estimular o hipocampo. Os pesquisadores também conseguiram que um macaco dopado agisse quase normalmente ao realizar uma tarefa de memória, e o confundiram manipulando o sinal para que ele escolhesse a imagem oposta da que ele se lembrava.

Assim, segundo Hampson, para restaurar uma lembrança humana específica, os cientistas necessitariam saber qual é exatamente o padrão, ou caminho, para aquela memória.

Outros cientistas da área consideram que podem melhorar a memória de uma pessoa ajudando o cérebro a trabalhar de forma similar à que trabalhava antes de sofrer a lesão cerebral.

Preocupações éticas - É fácil prever que a manipulação das lembranças de uma pessoa abrirá um campo de batalha ético. Foi o que disse Arthur Caplan, médico especializado em ética do centro médico de la Universidade Langone, em Nova York.

"Quando você mexe com o cérebro, mexe com sua própria identidade", disse Caplan, que presta consultoria à DARPA em assuntos de biologia sintética. "O custo de alterar a mente é que se corre o risco de perder sua identidade,e este é um tipo de risco que nunca enfrentamos antes".

No que diz respeito aos soldados, a possibilidade de que seja factível apagar memórias ou inocular novas recordações pode interferir nas técnicas de combate, fazer com que os soldados sejam mais violentos e menos escrupulosos, ou até mesmo manipular o andamento de investigações de crimes de guerra, advertiu Caplan.

"Se eu puder tomar uma pílula ou colocar um capacete para que algumas lembranças sejam apagadas, talvez eu não tenha que viver com as consequências do que faço", disse. A página da DARPA na internet assinala que, devido a seus "programas levarem a ciência até seus limites", a agência "periodicamente consulta estudiosos com gabarito para aconselhar e discutir temáticas de relevância ética, legal e social".

Uma das muitas perguntas sem resposta sobre o projeto é quem estará à frente dos primeiros testes em seres humanos, quais serão as primeiras cobaias. Sánchez afirmou que os próximos passos da pesquisa serão anunciados dentro de poucos meses. "Temos alguns dos cientistas mais talentosos de nosso país trabalhando neste projeto. Então fiquem ligados: muitas coisas promissoras estão por vir num futuro muito próximo".

Um coração artificial autônomo, concebido pela empresa francesa Carmat, foi implantado nesta quarta-feira em um paciente que sofria de insuficiência cardíaca terminal por uma equipe do hospital Georges Pompidou, em Paris, anunciou a empresa nesta sexta-feira, qualificando esta intervenção de um feito inédito no mundo.

"Este primeiro implante foi realizado de forma satisfatória (...). O paciente se encontra atualmente sob vigilância em cuidados intensivos, acordado e falando com a família", acrescentou Carmat. No final de setembro, as autoridades de saúde francesas deram luz verde para essa cirurgia, abrindo novas perspectivas a pacientes condenados pela escassez de órgãos disponíveis para transplante.

"Comemoramos este primeiro implante, mas seria prematuro tirar conclusões, já que se trata de um único implante e de um pós-operatório ainda muito breve", comentou o diretor geral da Carmat, Marcello Conviti, citado em um comunicado.

A empresa, fundada pelo cirurgião Alain Carpentier, conhecido mundialmente por ter inventado as válvulas cardíacas Carpentier-Edwards, quer atenuar a falta de órgãos com que sofrem milhares de pessoas com insuficiência cardíaca avançada.

Segundo a empresa, sua prótese, elaborada sobre bases científicas "sólidas", tem "uma funcionalidade e uma duração exemplares".

"Imita totalmente um coração humano normal, com dois ventrículos que movimentam o sangue como faria o músculo cardíaco, com sensores que permitem acelerar o coração, desacelerar, aumentar a cadência, diminuir a cadência. O doente dorme, diminui. Sobe escadas, acelera, por isso não tem nada a vez com uma bomba mecânica", havia explicado em setembro Philippe Pouletty, co-fundador do grupo.

O paciente implantado, cuja identidade não foi divulgada, deveria sofrer de insuficiência cardíaca terminal, com um prognóstico vital comprometido e sem alternativa terapêutica, segundo as condições propostas pelas autoridades sanitárias francesas.

A Carmat assegura que seu coração artificial poderia salvar a cada ano dezenas de milhares de vidas, sem risco de rejeição aos pacientes e garantindo-lhes uma qualidade de vida sem precedentes.

Uma tartaruga foi encontrada gravemente ferida pelo veterinário alemão Dr. Panagiotis Azmanis e teve uma das suas pernas amputadas. Para que a tartaruga conseguisse ainda se locomover, Azmanis implantou uma peça de Lego no lugar da perna que faltava. 

O veterinário prendeu a peça do brinquedo no casco inferior do animal. Azmanis entregou "Schildi" (nome de batismo da tartaruga) a um abrigo de animais, mas afirma que pretende visitá-la com frequência para check-ups, pois a peça do Lego deve ser trocada pelo menos uma vez ao ano.

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Pesquisadores conseguiram, de maneira inédita, transmitir padrões de braile diretamente na retina de pacientes cegos, permitindo assim que os mesmos possam ler com precisão e rapidez utilizando um dispositivo neuroprotético ocular. 

O Argus II foi implantado em mais de 50 pacientes, que em sua maioria agora podem distinguir movimento, cor e objetos. 

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O dispositivo possui uma pequena câmera montada num par de óculos, um processador portátil para tradução do sinal da câmera para estimulação elétrica e também um circuito integrado com eletrodos implantados diretamente na retina. 

Em um teste clínico com um único paciente cego, pesquisadores ignoraram a câmera (utilizada como entrada usual para o implante) e estimularam diretamente a retina. Assim, ao invés de sentir o Braile nas pontas dos dedos, o paciente pode ver os padrões e em seguida, ler letras individuais em menos de um segundo, com precisão de 89%. 

Para o estudo, que utiliza o implante virtual com uma grande de 60 eletrodos ligados à retina, pesquisadores da Second Sight, utilizaram um computador para estimular seis desses pontos ligados à grade ocular para projetar as letras em Braille.

"Em vez de sentir o Braille nas pontas dos dedos, o paciente pode ver os padrões e em seguida, ler letras individuais em menos de um segundo, com uma precisão de 89%", afirma Thomas Lauritzen, pesquisador sênior da Second Sight. 

Em testes realizados com letras individuais e com palavras que variam em comprimento de duas a quatro letras, o paciente conseguiu visualizar cada letras por cerca de meio segundo e teve até 80% de acertos em palavras curtas. 

Segundo os pesquisadores, o estudo é uma prova de conceito que aponta para a importância de experimentos clínicos envolvendo novos dispositivos para melhorar a tecnologia e inovar soluções adaptáveis.

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