Tópicos | Lula

Em Salvador, onde recebeu o título de doutor honoris causa da Universidade Federal da Bahia (UFBA), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou as denúncias de corrupção que vêm atingindo ministros e outros colaboradores do Governo Federal e chamou de "piada" as acusações provenientes da oposição.

Segundo o ex-presidente, a "corrupção só aparece quando é investigada" e a presidente Dilma Rousseff "está correta" na condução dos casos. "Ninguém pense que ficará impune se fizer alguma coisa errada", afirmou. "Se ela souber, ela vai passar a vassoura", brincou.

##RECOMENDA##

Para Lula, porém, há casos em que caberia uma defesa mais enérgica por parte dos acusados. "Político tem de ter casco duro", disse, ao se referir à saída do ex-ministro do Turismo, Pedro Novais. "Se o político tremer a cada vez que alguém disser alguma coisa errada dele, se ele não enfrentar a briga para provar que estava certo, as pessoas vão sair (do governo) mesmo."

De acordo com ele, o tema corrupção não deve estar no centro da preocupação do governo. "Eu não me assusto, porque a corrupção passou a ser o único tema da direita do Brasil", acredita. "De repente, você vê o PFL falando em honestidade. Aí, você não sabe se é piada..."

SÃO PAULO

Lula disse que gostaria que seu partido "inovasse" na escolha do candidato à prefeitura de São Paulo. "Eu defendo a tese de que é importante que a gente comece a lançar pessoas novas nas eleições, para a gente poder construir novas alianças políticas em São Paulo", afirmou. "Para mim, se for a Marta Suplicy, se for o Jilmar Tatto, se for o (Carlos) Zarattini, eu vou estar na rua fazendo campanha, mas eu gostaria que o PT inovasse."

Segundo o ex-presidente, apesar de a senadora e pré-candidata Marta Suplicy aparecer com 30% nas pesquisas, a pouco mais de um ano das eleições, o montante não é suficiente para garantir a ela favoritismo na escolha do candidato do partido. "A Marta sempre será uma forte candidata, ninguém pode dizer que alguém que começa a corrida com 30% é fraca, mas nós sempre tivemos 30% dos votos em São Paulo", disse. "Nós ganhamos com a Luíza Erundina em 1988 com 30%, nós ganhamos com a Marta com 30%, depois nós perdemos com a Marta e com o Aloísio Mercadante, com 30%. Então o PT tem 30% em São Paulo quem quer que seja o candidato."

Para Lula, o que deve determinar uma possível vitória de seu partido na capital paulista é a formação de alianças políticas. "Minha tese é que nós precisamos construir os outros 20%", avalia. "Vale para São Paulo o que valeu para mim. Nós precisamos encontrar o nosso José Alencar da capital, em uma composição política com outros partidos que possam dar os 20% de votos que nós precisamos."

No comando de uma base com 17 partidos e problemas de sobra, a presidente Dilma Rousseff decidiu ficar longe das querelas da montagem das chapas que vão disputar as prefeituras nas eleições do ano que vem. A articulação partidária ficará a cargo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que será uma espécie de "ministro extraordinário para assuntos eleitorais".

O cargo, claro, é fictício. Mas no Palácio do Planalto Lula é tratado assim. Quando alguém fala em articulação partidária e política, a presidente costuma lembrar que a função é de seu antecessor. Desse modo, o ex-presidente acaba sendo visto como "40º ministro" de Dilma. Hoje, são 38 ministérios. O das Pequenas e Médias Empresas está sendo criado pelo Congresso. Será o de número 39.

##RECOMENDA##

Apesar da agenda interna e das articulações políticas, Lula não desarma a agenda internacional. Na próxima sexta-feira, dia 23, ele vai para Washington. Em seguida, para Paris e Gdansk (Polônia), onde em 1980 nasceu o Solidariedade, o único sindicato independente do antigo Leste Europeu. Termina seu périplo internacional em Londres. No início de outubro, volta ao País.

No Brasil, de acordo com informações da assessoria de Lula, ele já esteve reunido com líderes do PT de Belo Horizonte, Salvador, Rio, Goiânia e Recife. A todos, pediu que busquem manter coligações com os partidos da base aliada, evitem disputas internas e procurem candidatos que representem renovação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Enquanto o PT discute internamente quem será o candidato do partido à sucessão do prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (PSD), o ex-presidente Luiz Inácio Lula reforçará mais uma vez sua campanha pelo ministro da Educação Fernando Haddad. Na próxima sexta-feira, Lula estará ao lado de Haddad na comemoração dos cinco anos da Universidade Federal do ABC (UFABC), na Grande São Paulo.

Lula trabalha nos bastidores para que o PT evite as prévias e chegue a um consenso sobre o candidato petista. Além de Haddad, o escolhido de Lula, disputam a indicação do partido os deputados federais Carlos Zarattini e Jilmar Tatto e os senadores Eduardo e Marta Suplicy.

##RECOMENDA##

Além de acompanhar o apadrinhado em evento público, o ex-presidente terá uma agenda agitada na sexta-feira. Pela manhã, Lula se reunirá com lideranças do PDT, PSB e PCdoB num hotel de São Paulo para discutir a proposta de reforma política em tramitação no Congresso Nacional.

O segundo encontro em menos de um mês entre a presidente Dilma Rousseff e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, não terá a bênção de um convidado ilustre: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Convidado pelo Palácio dos Bandeirantes para participar amanhã da assinatura do termo aditivo para construção do trecho norte do Rodoanel, Lula recusou o convite. Quando foi presidente, Lula autorizou o repasse de recursos para o projeto tucano.

O evento desta terça-feira deve reafirmar a boa relação entre o governador e a presidente. Além da assinatura do contrato para a construção do Rodoanel, Dilma e Alckmin estarão juntos em Araçatuba (no interior do Estado) para lançar a pedra fundamental do Estaleiro Rio Tietê.

##RECOMENDA##

Reforma política

Embora tenha evitado os compromissos oficiais de governo para não "ofuscar" sua sucessora, nos bastidores da política o ex-presidente vem se mantendo ativo. Hoje, Lula se reuniu com líderes do PT em São Paulo para discutir o andamento da reforma política no Congresso. O encontro de uma hora e meia reuniu o relator do projeto na Câmara, o deputado federal Henrique Fontana (PT-RS), o líder da bancada petista Paulo Teixeira (SP), e os deputados Érika Kokay (PT-DF) e Ricardo Berzoini (SP). O secretário-geral do partido, Elói Pietá, o presidente da Fundação Perseu Abramo, Nilmário Miranda, e os diretores do Instituto Lula, Paulo Vannuchi e Luiz Dulci também participaram da reunião.

Na próxima sexta-feira, Lula vai se reunir com lideranças do PDT, PSB e PCdoB e deve conversar também com caciques do PMDB sobre o projeto. A proposta de reforma política em tramitação no Congresso deverá ser votada na comissão especial da Câmara dos Deputados no próximo dia 21.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está hoje em Lisboa, onde proferiu palestra durante a manhã a empresários portugueses. À noite, o ex-presidente será recebido em jantar oferecido pelo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho. Amanhã, Lula não tem agenda prevista. Na quinta-feira, vai se encontrar com jogadores do time de futebol do Benfica.

Lula proferiu hoje a palestra "Um Mundo em Crise ou um Mundo de Oportunidades". Segundo sua assessoria de imprensa, ele falou sobre as mudanças da economia internacional ocorridas nos últimos anos e fez uma análise de uma possível nova configuração econômica global. O ex-presidente volta ao Brasil na sexta-feira.

##RECOMENDA##

Com propostas de renovação do PT paulista e pressões para evitar prévias em cidades estratégicas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva começou a moldar o partido para as eleições municipais de 2012. Depois de liderar, na capital, a campanha pela candidatura do ministro Fernando Haddad (Educação), Lula pretende emplacar o economista Marcio Pochmann, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em Campinas.

Políticos novatos em disputas municipais passam a substituir candidatos derrotados em eleições anteriores, em um movimento de formação de novos quadros. Em Campinas, terceiro maior município do Estado, Pochmann ajudaria o PT local a superar um momento delicado.

##RECOMENDA##

O ex-presidente teme que as denúncias de fraudes na gestão do prefeito cassado Dr. Hélio (PDT) e do atual Demétrio Vilagra (PT) frustrem as pretensões eleitorais do partido na cidade. Pochmann, técnico do Ipea e professor da Unicamp, seria apresentado como nome "anticorrupção". "Ainda não queremos discutir nomes, mas há uma simpatia muito grande pelo Pochmann", afirmou uma liderança do partido, que reconheceu a influência de Lula na indicação.

O apreço do ex-presidente por candidaturas inéditas é reflexo da estratégia de renovação defendida por ele e pelo ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu. Esse pensamento norteou o lobby de Lula pelo ministro Fernando Haddad na capital paulista, em disputa com a senadora Marta Suplicy, que perdeu a última eleição municipal para Gilberto Kassab (hoje no PSD).

Novatos são apostas em outras duas cidades. Em Mogi das Cruzes, o candidato petista deve ser Marco Soares, presidente da OAB local. Em Ribeirão Preto, o partido pretende lançar o juiz aposentado João Agnaldo Donizeti Gandini, que presidiu o processo que acusava o ex-ministro Antonio Palocci de fraudes em licitações quando o petista era prefeito do município.

Lula também decidiu trocar um candidato derrotado por um novo nome em Santo André. O deputado Vanderlei Siraque pretendia disputar novamente o cargo de prefeito, mas foi pressionado a abrir caminho para o ex-sindicalista Carlos Grana, amigo de Lula e frequentador do Palácio da Alvorada na gestão passada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva se isentou de responsabilidade pela exclusão do estádio do Morumbi, de propriedade do São Paulo Futebol Clube, da Copa do Mundo de 2014. Em breve discurso, durante a festa de comemoração dos 101 anos do Corinthians, no canteiro de obras do futuro estádio do clube, em Itaquera, zona leste de São Paulo, Lula disse que só poderiam responder pela exclusão do Morumbi como sede de jogos da Copa o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira e o presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Joseph Blatter.

"Não sei por que (o estádio do Morumbi foi excluído). Só quem pode responder é o Juvenal, o presidente da Fifa ou o presidente da CBF. Eu não sei por que não quiseram", afirmou Lula. "Nós, graças da Deus, arrumamos um grupo de empresários que assinou um contrato agora e finalmente, além de ter o estádio, ele também receberá a abertura da Copa do Mundo de 2014."

##RECOMENDA##

Lula fez questão de dizer que visitou o Morumbi acompanhado do então governador de São Paulo José Serra, do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab e do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, quando o estádio ainda era a opção de São Paulo para receber a Copa do Mundo. Segundo ele, o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, também acompanhou a visita na época. "O Andrés estava junto, porque nós achávamos que o Morumbi seria o estádio da Copa do Mundo. E a gente já estava decidido a trabalhar pela construção do estádio do Corinthians", afirmou.

Na opinião de Lula, não foi o Corinthians que se intrometeu no imbróglio para receber a Copa. "Não foram poucas as vezes em que a gente conversou sobre a necessidade de o Corinthians ter um estádio, independentemente da Copa do Mundo", disse. "A Copa do Mundo é que entrou na história do estádio do Corinthians. Não foi o Corinthians que entrou na história da Copa do Mundo".

Durante seu discurso, Lula fez questão de agradecer ao presidente do conselho de administração da Odebrecht, Emílio Odebrecht, e ao presidente do Grupo Odebrecht, Marcelo Odebrecht, pela decisão de iniciar a construção do estádio antes mesmo da assinatura do contrato entre o clube a construtora, o que aconteceu há pouco. "Foram duas pessoas que começaram a construir esta obra, ainda sem o contrato assinado. Eles já estão trabalhando há 90 dias e o contrato só foi assinado hoje."

Lula aproveitou a oportunidade para cobrar da imprensa e do Corinthians que fiscalizem o andamento da obra, para que ela avance da melhor forma possível e com o preço mais justo possível. "Nós precisamos provar que o Corinthians é um time de pobre, mas é um time de dignidade e de gente trabalhadora", disse o ex-presidente.

O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva chegou há pouco ao canteiro de obras do futuro estádio do Corinthians, na região de Itaquera, zona leste de São Paulo. Lula deve receber uma homenagem do time do qual é torcedor, durante a festa de comemoração dos 101 anos do Corinthians, completados em 1º de setembro. Neste momento, o ex-presidente está visitando as obras, cercado por cinegrafistas e fotógrafos.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sinalizou, durante o 4º Congresso Nacional do PT, que apoiará a candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014. "Oito meses de governo é muito pouco para quem vai governar esse País por oito anos", afirmou, dizendo-se "muito orgulhoso" de sua sucessora e pedindo à população tempo para que apareçam as realizações do governo Dilma.

Sobre os confrontos com aliados - que levou à saída do PR da base de apoio do governo - Lula citou as lideranças presentes de outros partidos, como o presidente do PCdoB, Renato Rabelo, e o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral. E avisou a Dilma que ela não estará sozinha, apesar dos desentendimentos com alguns aliados: "Tenha certeza de uma coisa, Dilma, aqui neste palanque não tem mar revolto, não tem vendaval, não tem vulcão que você não possa vencer, conte conosco". Não havia liderança do PMDB - partido do vice-presidente, Michel Temer - presente no encontro.

##RECOMENDA##

Lula se declarou favorável à realização de prévias partidárias. No entanto, destacou que defende que as prévias sejam realizadas ou não, "de acordo com a realidade política de cada região". Lula trabalha para que não haja prévias em São Paulo, onde ele deseja que o ministro da Educação, Fernando Haddad, seja o candidato à prefeitura. Por fim, Lula deu, publicamente, seu aval para que o partido aprove uma moção de desagravo ao ex-ministro José Dirceu.

Apenas cinco quilômetros separavam, ontem, duas cenas marcantes na vida dos pernambucanos. Numa sessão solene, na Universidade Estadual de Pernambuco (UPE), a presidente Dilma Rousseff, carregando a tiracolo o ministro da Educação, Fernando Haddad, dava uma aula inaugural no curso de Medicina ao lado de ilustres autoridades, como o governador Eduardo Campos (PSB).

Naquele mesmo momento, professores e alunos do câmpus de Garanhuns da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), anunciavam que a instituição, inaugurada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva como pioneira na interiorização do ensino superior no País, "está em coma profundo, na UTI, precisando de uma junta médica para salvá-la".

##RECOMENDA##

A paisagem no câmpus era, de fato, desoladora. Esgoto a céu aberto, falta de professores e servidores, de salas de aula e laboratórios, de ônibus, de água, um hospital veterinário fantasma - e, para completar, uma aula inaugural de Agronomia dada no auditório, por falta de sala.

"É tão grande a dificuldade para entrar aqui, e ao chegar vemos que a dificuldade para sair aprendendo alguma coisa é ainda maior", resumiu o calouro Hugo Amadeu. "Ela (Dilma) vai atender a um curso de elite e aqui falta laboratório", emendou outro, Lucas Albuquerque. No curso de ciências agrárias "não se dispõe de um único hectare para trabalho experimental", diz um professor.

Números

Professores, alunos e funcionários já encaminharam à Presidência um document de 26 páginas relatando os problemas no câmpus. A UFRPE tem nove construções suspensas e duas interrompidas, por problemas com as construtoras. Um mês atrás, o Estado noticiou que o de Serra Talhada foi definido pelos alunos como "museu de obras". O diretor da unidade de Garanhuns, Marcelo Lins, reconhece os problemas mas afirma que "um enorme esforço" está sendo feito para resolvê-los. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Prognosticar cenários é necessário. São os cenários que orientam a ação dos atores. Cenários são hipóteses, as quais são comprovadas ou falseadas. Costumeiramente atores políticos definem o que irão fazer no futuro sem o auxílio de cenários. Por conta disto, perdem tempo e se decepcionam.

Olho para 2014. Vislumbro cenários para a disputa presidencial e para o governo de Pernambuco. No âmbito da disputa presidencial, atores apostam no retorno de Lula. É um cenário plausível. Mas não tão plausível como a candidatura de Dilma a reeleição. É plausível também prognosticar o papel ativo que Eduardo Campos exercerá na disputa presidencial. Ele poderá ser vice ou candidato à presidente.

##RECOMENDA##

Não será surpresa se Eduardo Campos for vice numa chapa do PSDB. Como também não será surpresa, se Eduardo for candidato à presidente com a benção de Lula. Isto é possível? Sim, basta que o governo Dilma não esteja bem avaliado, mas que ela seja candidata a reeleição. Diante de um impasse no PT e o receio de Lula de perder a eleição caso seja candidato, Eduardo se apresentará como a terceira via. E será uma opção ao PT no Nordeste. E uma opção ao PSDB no Sul e Sudeste.

Em Pernambuco, três pólos de poder existem. O primeiro pólo, o qual é o mais forte, é o de Eduardo Campos. O segundo pólo, com poder mediano, é o de Armando Monteiro. E o terceiro pólo, com menor força, é o do PT. Todos estes pólos exercem uma força centrípeta junto aos atores/competidores – atraem aliados.

Eduardo Campos está numa situação privilegiada. Ele pode exercer forte controle sobre o PT. Basta que ele apóie João da Costa e o reeleja. Com isto, Eduardo irá dizer a Lula e a qualquer outro: “Em 2014 quem manda sou eu”. Em razão da sua capacidade de diálogo, Eduardo tem condições de atrair membros do DEM e do PSDB.

O PT só será ator principal e favorito em 2014 caso mantenha a prefeitura do Recife e se o PT nacional, em razão de Eduardo Campos desejar, abrir espaço para o PSB na disputa de 2014. Se isto não ocorrer, o PSB é favorito para manter o controle do governo do Estado em 2014.

E Armando Monteiro? Aos poucos ele constrói a sua candidatura. Entretanto, ele precisa de um aliado na capital. João Paulo é uma opção. Mas João Paulo sairá do PT? Outro problema para Armando é se a disputa em 2014 ocorrer com três atores: PT, PSB e PTB. O ideal é que o PT lhe apóie contra o PSB. Por enquanto, esta hipótese não é factível.

E a oposição? A reconstrução desta passa pela eleição do Recife. Caso vença, ela poderá ofertar um candidato ou se aliar ao candidato de Eduardo Campos em 2014. Esta última hipótese ocorrerá, caso Eduardo se alie nacionalmente ao PSDB.

Enfim, em 2014 descubram se acertei os meus prognósticos.

A "faxina" no governo da presidente Dilma Rousseff, que já derrubou quatro ministros em dois meses e doze dias, causa extremo desconforto no PT. Dirigentes do partido, senadores, deputados e até ministros temem que, com a escalada de escândalos revelados nos últimos meses - especialmente nas pastas dos Transportes, do Turismo e da Agricultura -, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva acabe carimbado como corrupto. Todos os abatidos na Esplanada foram herdados de Lula.

Em conversas a portas fechadas, petistas criticam o estilo de Dilma, a "descoordenação" na seara política e o que chamam de "jeito duro" da presidente. Uma das frases mais ouvidas nessas rodas é: "Temos de defender o nosso projeto e o Lula." Mesmo os que não pregam abertamente a volta de Lula na eleição de 2014 dizem que Dilma está comprando brigas em todas as frentes - do Congresso ao movimento sindical -, sem perceber que, com sua atitude, alimenta o "insaciável leão" do noticiário e incentiva o tiroteio entre aliados.

##RECOMENDA##

Na avaliação de petistas, o poderoso PMDB - que na quarta-feira perdeu o ministro da Agricultura, Wagner Rossi - não é confiável e acabará dando o troco a qualquer momento.

Dilma chamou ministros e dirigentes do PT para uma conversa no domingo à noite, no Alvorada. A presidente pediu o encontro para ouvir a avaliação de auxiliares sobre a crise na base.

Ela contou ali sobre a reunião com Lula na semana anterior, admitiu a necessidade de se reaproximar dos partidos que compõem a coligação e avisou que teria um tête-à-tête no dia seguinte com o vice-presidente Michel Temer e com os líderes do PMDB na Câmara e no Senado. Àquela altura, a situação de Rossi era considerada complicada, mas ainda não havia sido divulgada a notícia do uso do jatinho de uma empresa que tem negócios com o governo pelo então ministro, afilhado de Temer.

Com receio da reação de Dilma - conhecida pelo temperamento explosivo -, alguns ministros pontuaram, com todo o cuidado, os problemas de relacionamento no Congresso após as demissões e citaram o PMDB e o PR. As alianças para as eleições municipais de 2012 também entraram na conversa. Diante de Dilma, no entanto, ninguém rasgou o verbo e muito menos criticou o estilo adotado por ela. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A política de expansão das universidades federais do governo Lula (2003-2010) não conseguiu reduzir as desigualdades sociais e econômicas que sempre predominaram nas instituições públicas de ensino superior do País. Em cinco das 14 novas universidades há mais ricos que pobres, em oito a porcentagem de alunos brancos é maior que a média nacional, enquanto que a de alunos que se declararam pretos é menor que a média em nove delas.

É o que mostra levantamento do jornal O Estado de S. Paulo nas 14 universidades criadas pelo ex-presidente com base em cruzamento de dados da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), que em 2010 entrevistou 19.691 alunos de 53 das 56 universidades federais do País. Na terça-feira, a presidente Dilma Rousseff anunciou a criação de mais quatro federais.

O governo Lula criou várias medidas para aumentar o acesso das camadas mais pobres à universidade pública. O sistema de cotas sociais e raciais, por exemplo, foi adotado por 20 universidades federais de 14 Estados. A criação, em 2009, do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) - que seleciona estudantes para vagas em universidades federais por meio da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) - deu chance para que um estudante de um Estado possa cursar uma federal de outro. Neste ano, o Sisu registrou 2 milhões de inscrições.

Os recortes feitos pela reportagem, porém, indicam que o avanço na inclusão ainda é lento. Em cinco das novas universidades da era Lula, por exemplo, a proporção de alunos ricos varia de 68% a 84% - bem maior que a média das 56 federais existentes (56%).

A Universidade de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) lidera a lista das instituições com maior proporção de alunos ricos, ou seja, das classes A e B. Lá, além de 84,85% dos estudantes que pertencem a essas classes, 91,67% são brancos e 75,76%, mulheres. "O perfil do nosso aluno é similar ao dos estudantes da Região Sul, com as peculiaridades da área da saúde", diz o pró-reitor de Extensão e Assuntos Comunitários, Luís Henrique Telles da Rosa.

Entre as diversas explicações para os porcentuais estão o fato de ser uma instituição pequena e voltada especificamente para uma área, na qual é tida como uma das melhores do País, o que a faz ser bastante concorrida. Assim, acaba selecionando os alunos que tiveram chances de se preparar nas melhores escolas.

A mesma desigualdade é verificada quando se trata da divisão por raça, cor e etnia. Os estudantes brancos são maioria em oito das novas universidades, com índices que variam de 71,14% da Universidade Federal do ABC a 91% da UFCSPA. A média das federais brasileiras é de 53,59%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na era Lula, diversos integrantes do governo e o próprio presidente da República estimularam o controle da imprensa. Em nome da democratização dos órgãos de comunicação, atores sugeriram que a imprensa precisaria ser controlada, e, por consequência, democratizada. Ora, este raciocínio fere a lógica de uma criança de um ano.

O que é controlado, certamente não é democrático. Ou não sofre um processo de democratização. A ideia de integrantes do governo Lula era que o estado (logo ele?)tivesse papel ativo junto a imprensa – os órgãos de comunicação no Brasil são majoritariamente privados. O presidente Lula, inclusive, criou a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) – empresa estatal.

##RECOMENDA##

Lula, apesar dos variados méritos do seu governo, errou ao insinuar que desejava controlar a imprensa. A imprensa precisa ser livre, principalmente em um país em que as instituições estatais dependem de incentivos para investigarem e fiscalizarem. É a imprensa que incentiva as instituições a agirem.

A denúncia do mensalão veio à tona em razão da imprensa. No governo Dilma, a imprensa “derrubou” Palocci, Alfredo Nascimento e Rossi. A presidente Dilma, de modo acertado, demitiu estes ministros em razão da pressão da imprensa. Jobim saiu do governo porque pediu para sair.

A “faxina” promovida por Dilma, apesar dela ficar restrita, infelizmente, a “sala”, foi provocada pela imprensa. Governos ficam ansiosos para saber o que as revistas semanais noticiarão no as sextas-feiras. Costumeiramente, nas eras FHC e Lula e agora no governo Dilma, a imprensa traz novidades no final de semana.

A imprensa contribui para desestabilizar governos. Contudo, é uma desestabilização necessária. Imaginem, se não existisse imprensa livre no Brasil? Ministros, mesmo acusados, não seriam demitidos.

No governo Dilma, a imprensa continua a contribuir para a desestabilização dos governos. Mas é uma “desestabilização positiva”, pois sem a imprensa a “faxina” sugerida por Dilma não começava.

Vocês sabem o que as revistas semanais trarão amanhã?

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criou, nesta segunda-feira, o Instituto Lula, uma associação civil cujo objetivo é dar suporte às iniciativas políticas do petista. O lançamento do instituto foi definido em assembleia promovida com 40 associados à nova iniciativa, em um hotel da capital paulista. O Instituto Lula terá como sede, a princípio, o imóvel onde funcionava o Instituto Cidadania, local usado pelo ex-presidente para despachar desde que deixou o Palácio do Planalto.

No encontro foi ainda aprovado o corpo de diretores da nova entidade: o ex-presidente do Sebrae, Paulo Okamoto; a assessora do ex-presidente, Clara Ant; o ex-tesoureiro da campanha presidencial de Dilma Rousseff, José de Filippi; e os ex-ministros Luiz Dulci e Paulo Vanucchi. Lula, além de presidente de honra do instituto, é seu primeiro associado, seguido por sua mulher, a ex-primeira-dama Marisa Letícia. Ao todo, a associação civil conta atualmente com 38 associados, entre eles o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante; o deputado federal Arlindo Chinaglia, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique; o ex-ministro Franklin Martins; o ex-ministro Miguel Jorge e o atual ministro da Defesa, Celso Amorim, entre outras personalidades.

##RECOMENDA##

O diretor-presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, explicou que em um primeiro momento a entidade terá como foco promover uma integração maior entre países da América Latina e ajudar no estabelecimento de políticas de desenvolvimento na África. "Não queremos fazer projetos específicos, queremos estabelecer políticas públicas para Estados, através dos exemplos construídos no Brasil, por meio da autoridade política do ex-presidente", disse.

Além de desenvolver projetos de políticas públicas, o Instituto Lula também desenvolverá o "Memorial da Democracia", que agregará documentos e peças referentes às lutas sociais ocorridas no Brasil. A iniciativa incluirá ainda parte do acervo pessoal de Lula, quando esteve à frente do Palácio do Planalto.

No estatuto do Instituto não há proibição de recebimento de recursos públicos, mas Okamoto ressalta que o objetivo é manter a entidade exclusivamente com recursos da iniciativa privada. Não foi divulgado ainda um orçamento oficial, mas Okamoto calcula uma demanda de recursos entre R$ 1 milhão e R$ 1,5 milhão. A previsão é inicial, uma vez que o ex-presidente Lula pretende arrecadar recursos com a iniciativa privada.

Aloizio Mercadante, que participou do encontro, relatou ter sugerido ao ex-presidente que o Instituto se dedique também a uma agenda global, com foco no crescimento dos países emergentes, na discussão em torno da mudança do dólar como moeda-padrão internacional e na discussão de uma agenda para a sustentabilidade. Negou que a atuação do ex-presidente à frente da entidade possa interferir no governo da presidente Dilma Rousseff. "A maior preocupação do Lula é não ter qualquer tipo de interferência na agenda do governo federal", garantiu Mercadante.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu hoje a faxina que vem sendo promovida pela presidente Dilma Rousseff nos ministérios dos Transportes e da Agricultura. Ressaltou que as mudanças na estrutura do governo federal valem "para qualquer partido" e "para qualquer aliado". "A presidente está apenas garantindo com que os órgãos de investigação trabalhem de modo correto", disse.

Ele afastou o risco de que essa reestruturação da máquina pública possa criar uma crise na base aliada. Segundo ele, a presidente tem uma boa relação com as siglas que a apoiam no Congresso. De acordo com ele, os partidos sabem "que ninguém pode ser colocado no governo federal no intuito de se apropriar do dinheiro público".

##RECOMENDA##

"As pessoas se queixam agora como se queixavam de mim e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, porque é normal que a base aliada queira cada vez mais ser atendida". O ex-presidente pediu paciência e lembrou que a atual presidente está apenas há seis meses à frente do Palácio do Planalto. "O que é importante é que ela está fazendo um trabalho extraordinário", disse.

O ex-presidente participou hoje da 1ª Feira Literária de São Bernardo do Campo (SP), promovida no Pavilhão Vera Cruz. Na visita, tirou fotos, deu autógrafos e conversou com estudantes e professores. O ministro da Educação, Fernando Haddad, também presente ao evento, percorreu a Feira Literária no rastro do ex-presidente, o principal entusiasta de sua candidatura, em 2012, à Prefeitura de São Paulo.

Alvo de críticas de algumas alas petistas que veem nele falta de traquejo político, Haddad fez questão de acenar e ensaiou breves conversas com estudantes. O convite para comparecer à feira foi do prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, tido como principal tutor do ministro para a corrida eleitoral.

Reunião

O ministro Haddad foi o primeiro a chegar ao evento, onde em seguida, reuniu-se com o prefeito de São Bernardo. O ex-presidente Lula chegou logo depois e foi acompanhado por Haddad e Marinho em uma rápida passagem pela Feira Literária. No trajeto, o ministro foi abordado por um pequeno grupo de estudantes que reivindicava o estabelecimento pelo governo federal de uma vinculação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a área de Educação. No início, o ministro apenas acenou para o grupo de estudantes. Diante da insistência, aceitou um folheto e fez uma promessa: "Eu vou defender 11%!".

Lula e Haddad leram livros infantis para um grupo de 60 crianças, com idades entre 9 e 10 anos. A obra que ficou a cargo do ex-presidente foi a "Obax", de André Neves que conta a história de uma princesa africana. O ex-ministro leu "Asa de Papel", de Marcelo Xavier, que destaca a importância da leitura entre os jovens. Antes de começar a ler, o ex-presidente mostrou algumas figuras como a da árvore africana Baobá e das savanas, para facilitar o entendimento da história pelas crianças. Ao citar a savana africana, Lula a comparou com o cerrado brasileiro e aproveitou a oportunidade para ressaltar o crescimento da região Centro-Oeste, que segundo ele apresenta hoje a maior produtividade de grãos do Brasil.

A visita do pré-candidato do PT ao Grande ABC, berço político da sigla, faz parte da estratégia de Lula para arregimentar apoio de vereadores e prefeitos à candidatura de seu novo afilhado político. O lançamento do nome de Haddad ainda encontra resistência junto a lideranças do PT na cidade de São Paulo. Em especial junto a aliados da senadora Marta Suplicy, que se considera a candidata natural para a disputa municipal.

O ex-presidente tem atuado desde julho, no Instituto Cidadania, onde despacha atualmente para diminuir a rejeição ao ministro. O foco de ação de Lula tem sido lideranças políticas da Região Metropolitana de São Paulo e dirigentes críticos à defesa que ele faz ao nome de Haddad.

A maioria dos entrevistados na pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Ibope considera ainda que o governo da presidente Dilma Rousseff tem sido igual ao de seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva, mas houve uma queda em relação a essa percepção. Na sondagem divulgada nesta quarta-feira, 57% manifestam essa opinião, ante 64% em março.

Em relação à condução da política de juros, 63% dos entrevistados a desaprovam. Em março, esse índice era de 43%. A pesquisa mostrou ainda que 56% dos consultados desaprovam a política de combate à inflação, ante um índice que era de 42% em março.

##RECOMENDA##

As áreas com maior índice de reprovação do governo foram a saúde e a carga tributária, ambos desaprovadas por 69% dos consultados. Em março, saúde e impostos também figuravam como áreas de pior percepção junto à população, com 53% de desaprovação. A pesquisa entrevistou 2.002 pessoas entre 28 e 31 de julho.

Em almoço com políticos do Rio de Janeiro na residência oficial do governador Sérgio Cabral (PMDB), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu que os partidos aliados façam um esforço para se manter unidos nas eleições municipais de 2012. "Quanto mais vocês estiverem juntos, mais eu vou viajar", brincou Lula, segundo relato do deputado Miro Teixeira (PDT).

"Se vocês se dividirem, eu não vou meter minha mão nessa cumbuca", acrescentou Lula, segundo o ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT). O encontro com parlamentares e secretários estaduais e municipais no Palácio Laranjeiras durou pouco mais de duas horas. No fim da tarde, o ex-presidente fará uma palestra em seminário sobre os 30 anos do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), fundado pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, que morreu em 1997.

##RECOMENDA##

Segundo Teixeira, Lula não fez referências diretas à "faxina" da presidente Dilma Rousseff, mas disse que "todas as denúncias tem que ser apuradas e quem tem culpa tem que ser punido, garantido o direito de defesa".

Um cachê de R$ 350 mil para 56 minutos de propaganda do próprio governo. Durante conferência de abertura da 31ª Convenção da Associação Brasileira dos Atacadistas e Distribuidores (Abad), na tarde desta segunda-feira (8),  no Teatro Guararapes do Centro de Convenções de Pernambuco, o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou para uma plateia formada por empresários, destacando os benefícios econômicos e sociais promovidos pelos programas implantados durante seus dois mandatos.

O petista atribuiu a iniciativas como o Bolsa Família e a facilidade de crédito o bom momento do setor atacadista. “Quanto mais o pobre comer, mais a Abad vai vender”, declarou o ex-presidente, sob aplausos do empresariado presente.

##RECOMENDA##

Para minimizar os impactos da crise internacional na economia brasileira, Lula propôs que o consumo no País seja reativado. “O povo brasileiro precisa continuar consumindo com responsabilidade. Ninguém deve fazer dívida que não pode pagar. É preciso combinar uma nova prestação com o feijão e arroz que vai levar para casa, e, se for possível, ainda com uma poupançazinha para ajudar ainda mais no desenvolvimento da economia brasileira”, disse, durante tumultuada coletiva após o encerramento da conferência.

 

OPOSIÇÃO

Cercado pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e do prefeito do Recife, João da Costa (PT), após a conferência Lula cortou a fita abrindo a Convenção da Abad. O ex-presidente atacou a oposição, e, mesmo sem citar nomes, fez referência ao senador e ex-governador de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos (PMDB), chamando de “raivoso” e carrancudo”, após declarar que o governo de Eduardo Campos provocou uma revolução no Estado.

Depois de questionado sobre críticas da oposição que atribuem como herança de Lula a atual crise política no alto escalão do governo, com denúncias de irregularidades e a demissão de colaboradores, como o ex-ministro da Defesa Nelson Jobim, o ex-presidente ironizou: "Acho que a oposição precisa passar por um processo de terapia para se encontrar consigo mesma".

Lula encerrou a passagem pelo evento circulando nos stands de empresas atacadistas montados no Pavilhão do Centro de Convenções de Pernambuco. A Convenção da Abad segue até a próxima quinta-feira (11).

O ex- presidente, Luiz Inácio Lula da silva (PT), chegou há poucos instantes no Centro de Convenções de Olinda, onde vai ministrar uma palestra na abertura da 31ª Convenção Anual do Atacadista Distribuidor e Sweet Brazil International.

No momento Lula aguarda em uma sala reservada, reunido com lideranças políticas do estado. Entre eles estão o prefeito do Recife João da Costa (PT), o governador Eduardo Campos (PSB), o senador Armando Monteiro (PTB) e outros deputados estaduais. O acesso está restrito a imprensa.

##RECOMENDA##

Com informações de Talita Vasques

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando