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Custa caro manter o presidente de uma das maiores empresas do mundo a salvo. O Facebook gastou US$ 7,33 milhões no ano passado protegendo Mark Zuckerberg em suas casas e durante sua turnê pelos EUA. Na semana passada, a gigante das mídias sociais disse que forneceria US$ 10 milhões (R$ 37 milhões) adicionais por ano para gastar em segurança pessoal.

Zuckerberg é o fundador e líder de uma das empresas mais valiosas do mundo, compartilhando regularmente fotos e vídeos de si mesmo brincando com suas duas filhas, encontrando-se com líderes mundiais e fazendo churrasco no seu quintal. Sua fortuna está avaliada em mais de US$ 70,9 bilhões de dólares, segundo o Bloomberg Billionaires Index.

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O Facebook diz que os custos do programa de segurança do CEO são apropriados e necessários, considerando a sua posição e importância para a empresa, e ele não recebe nenhuma remuneração além do salário simbólico de 1 dólar, disse a companhia no seu último relatório trimestral. Segundo informações da Bloomberg, o Facebook gastou US$ 24,7 milhões com a proteção de Zuckerberg desde 2013.

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O presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, está enfrentando pressão para abandonar seu papel duplo de presidente do conselho e executivo-chefe, depois que a companhia perdeu mais de US$ 120 bilhões em valor de mercado nesta quinta-feira (26).

Com a queda histórica das ações do Facebook, Mark Zuckerberg perdeu quase US$ 16 bilhões de seu patrimônio, segundo a Forbes, que monitora a riqueza de magnatas em tempo real. Ele caiu de 4º para 6º lugar no ranking de pessoas mais ricas do mundo.

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Durante uma teleconferência com analistas, o diretor financeiro do Facebook, David Wehner, disse a receita da companhia pode diminuir, à medida que a empresa prioriza novos formatos, como o stories, e oferece aos usuários mais opções de privacidade.

Wehner disse que a empresa vai investir bilhões de dólares por ano em seu objetivo, melhorando a proteção e segurança dos usuários. "Achamos que é a coisa certa a fazer pelo negócio", disse ele.

A pior performance anterior da empresa em um único dia foi em 27 de julho de 2012, quando as ações caíram 11,7%. Naquele dia, a empresa não conseguiu convencer os investidores de que poderia vender publicidade para dispositivos móveis. O celular agora representa 91% da receita de publicidade da empresa.

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O executivo-chefe e cofundador do WhatsApp está deixando a empresa que ajudou a criar por causa de divergências sobre privacidade e criptografia. Jan Koum também deixará o conselho de administração do Facebook, de acordo com o jornal The Washington Post. O Facebook comprou o WhatsApp em 2014 por US$ 16 bilhões.

"Já faz quase uma década desde que Brian [Acton] e eu iniciamos o WhatsApp, e tem sido uma jornada incrível com algumas das melhores pessoas. Mas é hora de seguir em frente", escreveu Jan Koum em seu perfil no Facebook.

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O primeiro comentário a aparecer abaixo da postagem Koum é uma declaração cuidadosamente redigida do CEO do Facebook, Mark Zuckerberg.

"Sou grato por tudo o que você fez para ajudar a conectar o mundo e por tudo que você me ensinou, incluindo sobre criptografia e sua capacidade de tirar o poder de sistemas centralizados e colocá-lo de volta nas mãos das pessoas. Esses valores estarão sempre no coração do WhatsApp", disse Zuckerberg.

Koum e seu co-fundador Brian Acton desenvolveram o WhatsApp com foco na privacidade do usuário. Quando foi comprado pelo Facebook, o executivo prometeu que esses valores não seriam comprometidos.

"Não haveria parceria entre nossas duas empresas se tivéssemos que comprometer os princípios fundamentais que sempre definirão nossa empresa, nossa visão e nosso produto", disse ele na época.

No entanto, o Facebook tem estado sob pressão por ganhar dinheiro com o serviço gratuito de mensagens criptografadas, que agora conta com 1,5 bilhão de usuários mensais. Em 2016, o WhatsApp anunciou que começaria a compartilhar alguns dados de seus inscritos com o Facebook, incluindo números de telefone.

Na conferência anual de desenvolvedores do Facebook, o executivo-chefe Mark Zuckerberg anunciou novidades que serão implementadas na plataforma de rede social, incluindo uma função que permite aos usuários excluir as informações que o Facebook reuniu sobre eles - e uma ferramenta de namoro.

Mark Zuckerberg descreveu o novo recurso de namoro como uma ferramenta para construir relacionamentos reais de longo prazo - não apenas conexões. Segundo o Facebook, os usuários poderão criar um novo perfil para acessar à seção, que estará disponível em uma parte individual do site.

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O recurso de namoro, similar ao Tinder, vai usar apenas um primeiro nome do usuário e só será acessível para aqueles que também usam o serviço, já que não será visível no feed de notícias. A novidade, ainda sem data de lançamento definida, vem sendo testada há alguns meses.

O anúncio da ferramenta de namoro veio depois que Zuckerberg reconheceu que tem sido um ano particularmente intenso para a empresa, após surgirem revelações de que milhões de dados pessoais de usuários foram colhidos pelo Facebook e indevidamente compartilhados com a consultoria política Cambridge Analytica.

Com base nisso, Zuckerberg anunciou uma ferramenta que permitirá excluir o histórico de navegação que o Facebook coleta, assim já ocorre no Google Chrome, Mozilla Firefox ou Safari. O recurso, que está em fase de desenvolvimento, será criado em colaboração com especialistas em privacidade, acadêmicos, formuladores de políticas públicas e reguladores.

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Em uma teleconferência com analistas nesta semana, o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, comentou que o sistema de inteligência artificial da empresa é mais eficaz em detectar um mamilo do que discurso de ódio na plataforma. Recentemente, a empresa divulgou uma lista do que é proibido no site, e seios femininos completamente desnudos é uma delas.

Zuckerberg foi questionado sobre o assunto durante a divulgação dos resultados trimestrais do Facebook. "É muito mais fácil construir um sistema de inteligência artificial que detecte um mamilo do que um que detecte discurso de ódio", disse o criador da rede social, segundo o site Business Insider.

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Os termos de uso do Facebook proíbem compartilhamento de qualquer tipo de conteúdo adulto ou de nudez na rede social. Mas existem exceções. A rede social permite fotos com seios femininos que incluam o mamilo desde que elas mostrem atos de protesto, mulheres engajadas ativamente na causa da amamentação e cicatrizes pós-mastectomia.

"Também permitimos fotos de pinturas, esculturas e outras obras de arte que retratem figuras nuas", informa a rede social, em um documento que contém suas regras internas.

A razão para isso, segundo a chefe de gerenciamento de políticas globais do Facebook, Monika Bickert, é que a empresa está priorizando manter as mulheres a salvo da exploração.

"Fundamentalmente, nossos padrões de nudez são sobre segurança. É muito difícil para nós determinar a idade de uma pessoa representada em uma imagem nua. Também é muito difícil determinarmos o consentimento. Então, mesmo que seja claro, é muito difícil dizer se a pessoa consentiu com o compartilhamento daquela imagem", disse ela.

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O Facebook está introduzindo diversos controles de privacidade para cada um dos seus 2 bilhões de usuários. As medidas estão em conformidade com as novas leis de proteção de dados europeia, que entrarão em vigor no dia 25 de maio.

Sob as novas regras, as empresas estão sujeitas a penalidades se usarem ou coletarem informações pessoais sem o consentimento dos usuários.

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O Facebook pedirá a todos os usuários, independentemente de onde morem, que revisem suas opções de privacidade, desde as informações que adicionam a seus perfis até como o Facebook usa seus dados para segmentar anúncios.

A empresa também está anunciando o retorno do reconhecimento facial para a Europa e Canadá, depois que os tribunais decidiram há sete anos que o sistema de marcação de fotos coletava dados biométricos sem o devido consentimento dos usuários.

O serviço de rede social também passará a perguntar aos usuários se desejam ou não continuar compartilhando informações políticas, religiosas e de relacionamento em seus perfis e, caso a resposta seja negativa, facilitará a exclusão desses dados.

O Facebook também disse que vai pedir aos usuários para rever e escolher se querem ou não que a empresa use dados de parceiros para exibir anúncios segmentados de acordo com os seus interesses.

A empresa também está implementando proteções para adolescentes. Jovens entre 13 e 15 anos de alguns países precisarão da permissão de um dos pais ou responsável para habilitar anúncios direcionados ou para adicionar informações específicas em seus perfis.

O Facebook disse que os adolescentes nesta faixa etária verão uma versão menos personalizada da rede social com opções de compartilhamento limitadas até obter o consentimento.

Os novos controles serão lançados para os usuários europeus primeiro, a partir desta semana, e serão expandidos para todos globalmente depois, disse o Facebook em um post no seu blog oficial.

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Mesmo que você nunca tenha se inscrito no Facebook, a empresa provavelmente acompanhará seus movimentos virtuais - e não oferecerá nenhuma maneira de desativar isso. A informação foi confirmada, nesta terça-feira (17), pelo diretor de gestão de produto do Facebook, David Baser.

Isso acontece porque a rede social rastreia usuários que visitam aplicativos e sites que incorporaram serviços como os botões curtir e compartilhar, disse David Baser. Para ele, trata-se de uma prática comum no setor, replicada por outras grandes empresas.

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Como os sites e aplicativos não sabem quais visitantes estão conectados ao Facebook, eles não conseguem distinguir entre os usuários que são registrados na rede social e aqueles que não são quando enviam dados para o Facebook, disse Baser.

"Quando você visita um site ou aplicativo que usa nossos serviços, recebemos informações mesmo se você estiver desconectado ou não tiver uma conta no Facebook", disse o executivo, no post.

Entre as informações que o Facebook coleta em sites estão os endereços de protocolo de internet (IP), o sistema operacional e o navegador da web que o internauta está usando, e a presença de cookies.

Aqueles que não possuem conta no Facebook, não podem ver quais informações o Facebook coletou sobre eles, nem optar por desligar esse rastreamento. "Se você não é um usuário do Facebook, não podemos identificá-lo com base nessas informações, ou usá-lo para saber quem você é", disse uma porta-voz da empresa.

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O Procon-SP notificou o Facebook para solicitar mais informações sobre o vazamento de dados de usuários brasileiros da rede social. A notificação ocorreu no último dia 6, mas só foi divulgada nesta sexta-feira (13). No total, 87 milhões de pessoas em todo o mundo foram afetadas pelo escândalo da empresa britânica Cambridge Analytica, que trabalhou para a campanha eleitoral de Donald Trump em 2016.

No Brasil, o 8º país mais atingido no caso, cerca de 443 mil usuários tiveram seus dados acessados. "A fundação quer saber como e quando ocorreram os vazamentos, assim como o tipo de dados expostos, além de descrever as providências já tomadas", diz o Procon, em nota.

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As informações pessoais foram obtidas de forma indevida por meio de um aplicativo que funcionava no Facebook. Por conta do escândalo, o fundador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, precisou dar explicações a congressistas americanos esta semana. Na sabatina, Zuckerberg se desculpou pelo ocorrido. “Não fizemos o suficiente para evitar que estas ferramentas fossem usadas de forma maliciosa", declarou.

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O fundador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, revelou nesta quarta-feira (11), durante sua audiência na na Comissão de Energia e Comércio da Câmara de Representantes, em Washington, nos EUA, que até mesmo os dados de sua conta na rede social foram afetados no escândalo envolvendo a empresa britânica Cambridge Analytica.

A revelação foi dada após a congressista democrata da Califórnia, Anna Eshoo, perguntar a ele se "os seus dados pessoais foram incluídos na violação da Cambridge?". Zuckerberg apenas confirmou, mas não deu mais detalhes.

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Durante a audiência, o executivo pediu desculpas novamente pelo vazamento de dados de cerca de 87 milhões, sendo 443.117 brasileiros, de usuários para fins eleitorais.

Ao ser questionado pelo congressista Frank Pallone se estava comprometido em mudar as configurações padrão da rede, Zuckerberg afirmou que essa questão não dava para ser respondida apenas com uma palavra. Além disso, o fundador do Facebook defendeu que sua companhia não vende os dados de seus usuários para publicidade. No entanto, em um outro momento, disse que a rede coleta algumas "informações por motivos de segurança e anúncio".

"Mesmo que alguém não esteja logado, rastreamos determinadas informações como quantas páginas estão acessando, como medida de segurança. Para publicidade, também é executada uma rede de terceiros que rastreia a segmentação de anúncios", explicou.

Hoje é o segundo dia desta semana que Zuckerberg fala ao Congresso norte-americano sobre o escândalo em relação aos dados usados pela Cambridge Analytica, que foram obtidos por meio de um aplicativo desenvolvido por um acadêmico russo. Ele tinha autorização para acessar as informações dos usuários, mas não para repassá-las a terceiros.

A consultoria política prestou serviços para a campanha de Donald Trump e a grupos pró-Brexit.

Da Ansa

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A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) anunciou que vai se reunir com a direção do Facebook nesta quarta-feira (11), em Bruxelas, na Bélgica, para discutir o escândalo de utilização indevida de dados para fins políticos de 87 milhões de usuários da rede social, sendo 443 mil deles brasileiros.

Em documento enviado à rede social, a Proteste e entidades da Espanha, Itália, Portugal e Bélgica questionam se o Facebook pretende indenizar os usuários que tiveram seus dados explorados indevidamente e o que será feito para impedir que o problema ocorra no futuro.

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O grupo também deseja uma resposta sobre como reparar as consequências já causadas pelo vazamento. "Nosso posicionamento para o Facebook é claro: os dados que eles utilizam pertencem apenas aos usuários. Portanto, são estes que sempre devem ter o controle sobre suas informações pessoais", diz a Proteste, em comunicado.

"Defendemos que as pessoas precisam saber exatamente para que finalidade são utilizados seus dados, caso autorizem seu compartilhamento e, mais do que isso, os consumidores devem obter uma parte justa do valor criado pelas empresas que os utilizam", continua.

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Como a maioria das coisas na internet, o Facebook sempre foi gratuito para os usuários, apoiado por publicidade direcionada. Mas, à medida que aumentam as preocupações com a coleta de dados, o público manifestou interesse em uma versão paga e livre de publicidade da rede social - e Mark Zuckerberg pode não se opor à ideia.

Em um depoimento perante o Congresso dos EUA, em Washington, Zuckerberg pareceu deixar a possibilidade de uma versão paga do Facebook em aberto. A linha de questionamento veio do senador Orrin Hatch, que afirmou ter conhecido Zuckerberg em 2010. "Você disse na época que o Facebook seria sempre gratuito. Esse ainda é o seu objetivo?", perguntou o parlamentar.

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"Senador, sim", respondeu Zuckerberg. "Sempre haverá uma versão do Facebook que é gratuita. É nossa missão tentar ajudar a conectar todos ao redor do mundo e aproximar o mundo. Para fazer isso, acreditamos que precisamos prestar um serviço que todos possam pagar", continuou.

Nas entrelinhas, Zuckerberg sugeriu que o Facebook poderá oferecer uma segunda versão, paga, talvez sem anúncios, em algum momento no futuro. Isso poderia ajudar a rede social a aliviar algumas das preocupações sobre o uso dos dados dos usuários para a segmentação de anúncios. Apesar disso, ele enfatizou que o atual modelo continua sendo o sistema ideal.

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As suspeitas de que o Facebook (e aplicativos associados como o Instagram) gravam o que o usuário diz secretamente através de microfones dos celulares para melhor direcionar anúncios foram negadas pelo criador e presidente-executivo da empresa, Mark Zuckerberg.

Em depoimento no Congresso dos EUA, localizado em Washington, nesta terça-feira (10), ele negou categoricamente esse tipo de prática. "Sim ou não, o Facebook usa áudio obtido de dispositivos móveis para enriquecer informações pessoais sobre usuários?”, perguntou o senador Gary Peters.

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"Não", respondeu Zuckerberg inflexivelmente. Segundo o CEO, o Facebook grava o áudio dos usuários quando as pessoas registram vídeos para a rede social, mas caso o contrário, a plataforma não tem acesso ao microfone.

"Espero que isso afaste muito do que eu tenho ouvido", disse o senador, antes de prosseguir com seu questionamento. O parlamentar americano informou à Zuckerberg que ouviu a teoria da conspiração de muitas pessoas, incluindo seus funcionários.

"Para ser claro, permitimos que as pessoas gravem vídeos nos seus dispositivos e os compartilhem, e os vídeos têm áudio, por isso fazemos isso enquanto gravamos um vídeo. Gravamos [o áudio] e usamos isso para melhorar o serviço, certificando-nos de que seus vídeos tenham áudio, mas acho que isso está bem claro", completou Zuckerberg.

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Um grupo de investidores ativistas pediu que Mark Zuckerberg renunciasse à presidência do Facebook, cargo que ele ocupa desde 2004. O pedido vem após o testemunho que Zuckerberg dará no Congresso dos EUA ser divulgado esta segunda (9). No depoimento, o CEO de 33 anos reconhece que errou, mas enfatiza que não deixará seu posto de chefia.

"O testemunho de Mark Zuckerberg destaca um fato simples: ele não entende como uma grande empresa global e de capital aberto é administrada", disse o CEO da Open MIC, Michael Connor, em um comunicado. "Ele atualmente tem dois empregos no Facebook - CEO e presidente do conselho. É hora de ele desistir de pelo menos um, senão dos dois títulos", continuou.

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Embora o grupo de investidores Open MIC não possua ações na companhia, ele tem um histórico de coordenar pedidos de maior responsabilidade ao Facebook. Por exemplo, no início deste ano, eles exigiram um relatório sobre possível interferência na eleição presidencial de 2016.

O grupo Open MIC, porém, não é o único que pressiona Mark Zuckerberg. Na semana passada, um investidor da empresa, Scott Stringer, titular da controladoria da cidade de Nova York, afirmou que o Facebook deveria mudar a estrutura de comando da empresa. As ações do Facebook caíram quase 15% desde que os detalhes mais recentes da Cambridge Analytica vieram à tona.

No fim de semana, um editorial no jornal San Francisco Chronicle também pediu a Zuckerberg que renunciasse. O fundador do Facebook resistiu veementemente a qualquer pressão para abrir mão do controle da empresa. Zuckerberg detém apenas 16% das ações na companhia, mas retém 60% dos direitos de voto entre os acionistas, tornando praticamente impossível para os investidores derrubá-lo contra sua vontade.

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Cerca de 87 milhões de usuários do Facebook em todo o mundo vão descobrir nesta segunda-feira (9) se suas informações pessoais foram compartilhadas com a consultoria política Cambridge Analytica, em uma das maiores violações de dados da rede social. A empresa disse que as pessoas afetadas receberão uma mensagem em seu feed de notícias. A maioria delas é residente dos EUA.

Além disso, todos os 2,2 bilhões de usuários do Facebook receberão um aviso que contém dicas e informações sobre quais aplicativos eles usam na rede social e quais informações foram compartilhadas com esses serviços. Eles poderão desativar as ferramentas individualmente ou desligar o acesso de terceiros.

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O Facebook descobriu, no final de 2015, que a consultoria Cambridge Analytica teve acesso aos dados pessoais de seus usuários, mas não chegou a informá-los. As informações foram coletadas por meio de um aplicativo e centenas de milhares de pessoas receberam uma taxa para fazer um teste de personalidade. O aplicativo também coletou informações sobre os amigos dos participantes.

O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, que deve testemunhar perante o Congresso dos EUA nesta quarta-feira (11), às 11h (horário de Brasília), reconheceu que cometeu um grande erro ao não ter uma visão suficientemente ampla das responsabilidades da empresa. É a primeira vez que o CEO de 33 anos depõe a legisladores americanos.

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O diretor executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, comparecerá no Comitê de Energia e Comércio da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos em 11 de abril, para discutir o uso e a proteção dos dados dos usuários da rede social. A informação foi divulgada por deputados nesta quarta-feira.

"Esta audiência será uma oportunidade importante para lançar luz sobre questões cruciais de privacidade dos dados dos consumidores e ajudar todos os americanos a entender melhor o que acontece com suas informações pessoais online", afirmaram em nota os deputados Greg Walgen, um republicano do Oregon, e Frank Pallone, um democrata de Nova Jersey.

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O Facebook admitiu que dados de milhões de seus usuários foram obtidos de maneira inapropriada pela companhia britânica Cambridge Analytica. A empresa britânica trabalhou na campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Facebook anunciou que vai expandir seu programa de recompensas de bugs, normalmente reservado para vulnerabilidades de segurança que permitem que hackers ataquem a rede social, para incluir aplicativos que fazem uso indevido de dados de usuários.

"O programa de recompensas de bugs do Facebook será expandido para que as pessoas também possam nos reportar caso encontrem o uso indevido de dados por desenvolvedores de aplicativos", disse o vice-presidente de parcerias de produtos do Facebook, Ime Archibong, em um post no blog.

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Tudo isso ocorre depois que o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, prometeu auditar todos os aplicativos de comportamento suspeito e limitar a quantidade de informações que os desenvolvedores podem acessar.

Os programas de recompensa de bugs pagam pesquisadores de segurança por reportar falhas técnicas aos sites e, em alguns cenários, oferecem até US$ 100 mil como prêmio. Especialistas dizem que a decisão do Facebook permitirá que mais pessoas, incluindo aquelas tecnicamente menos capacitadas, participem da iniciativa.

O Facebook está sofrendo uma pressão política e do público em geral desde que reconheceu que um aplicativo coletou dados de mais de 50 milhões de usuários e os compartilhou indevidamente com consultoria política Cambridge Analytica. As informações teriam sido usadas pela campanha do presidente americano Donald Trump para direcionar propaganda política.

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Os problemas do Facebook aumentaram na quinta-feira à noite com o vazamento de um memorando escrito há dois anos por um alto executivo, que aponta que a rede social estava determinada a crescer apesar dos riscos para seus usuários.

O texto de 2016, publicado pelo site de notícias Buzzfeed, foi escrito por Andrew Bozworth, considerado integrante do círculo íntimo de Mark Zuckerberg, fundador e CEO do Facebook.

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"A verdade nua e crua é que acreditamos tanto em conectar as pessoas que qualquer coisa que nos permita conectar mais pessoas de maneira mais frequente é 'de fato' boa", afirma o memorando.

O texto aponta que conectar as pessoas pode levar a resultados positivos, como encontrar o amor ou evitar o suicídio, mas também pode ter consequências negativas, destacou Bozworth.

"Talvez possa custar uma vida ao expor alguém aos bullies", afirma o memo.

"Talvez alguém morra em um ataque terrorista coordenado em nossas ferramentas".

Bozworth é conhecido por ser um grande defensor do Facebook e sem receito de expressar o que pensa.

"Não concordo com o texto hoje e não concordava mesmo quando o escrevi", afirmou Bozworth em um comunicado enviado à AFP.

"O propósito do texto, como muitos outros que escrevi internamente, era trazer à superfície assuntos que considerava que mereciam mais discussão dentro da empresa".

Em resposta a uma solicitação da AFP, Zuckerberg se referiu a Bozworth como um líder talentoso que diz coisas provocativas, como as mencionadas no texto em questão.

"Esta foi uma com a qual a maioria das pessoas no Facebook, eu inclusive, discordou de modo veemente", disse Zuckerberg.

"Nunca acreditamos que os fins justificam os meios", completou.

O vazamento do memorando acontece no momento em que o Facebook enfrenta o escândalo de dados usados pela britânica Cambridge Analytica, uma empresa consultoria vinculada à campanha presidencial de Donald Trump.

O Facebook enfrenta investigações dos dois lados do Atlântico pelo uso indevido dos dados de 50 milhões de usuários por parte da empresa.

Sob pressão de legisladores e do público, o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, decidiu testemunhar perante o Congresso dos EUA sobre o vazamento de dados pessoais de 50 milhões de usuários da rede social para a consultoria política britânica Cambridge Analytica. As informações foram obtidas com exclusividade pela rede de notícias CNN.

Fontes do Facebook disseram à CNNMoney que o CEO de 33 anos chegou a um acordo com o fato de que ele terá que testemunhar perante o Congresso em questão de semanas, e a companhia está atualmente planejando a estratégia para seu depoimento.

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Zuckerberg, porém, recusou nesta terça-feira (27) um pedido de legisladores britânicos para responder a perguntas sobre as práticas de privacidade da rede social e enviará dois representantes em seu lugar.

O Facebook vem enfrentando uma crise de confiança desde que foi revelado que a Cambridge Analytica, empresa de dados ligada à campanha eleitoral do presidente Donald Trump em 2016, teria acessado informações de cerca de 50 milhões de usuários do Facebook sem o seu conhecimento. A rede social agora tenta restaurar a confiança do público.

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O pai da rede mundial de computadores, Tim Berners-Lee, disse que o presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, pode consertar os problemas que permitiram o vazamento de dados de 50 milhões de usuários da rede social, mas advertiu que esta não será uma tarefa fácil.

Através de uma série de tuítes, o britânico disse que era provável que Zuckerberg se sentisse devastado pelo modo como o Facebook foi mal utilizado e abusado - e que às vezes ele sentia o mesmo sobre sua própria criação (a internet).

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"Você pode consertar isso. Não será fácil, mas se as empresas trabalharem com governos, ativistas, acadêmicos e usuários da web, podemos garantir que as plataformas sirvam à humanidade", aconselhou o britânico à Mark Zuckerberg.

Mas ele também disse que os usuários de internet que dependem de serviços gratuitos precisam se tornar mais instruídos sobre como seus dados são utilizados. "Preocupe-se com seus dados. Eles pertencem a você. Se cada um de nós dedicar um pouco do tempo que gastamos usando a web para lutar por ela, acho que ficaremos bem", complementou.

O Facebook sofre com o escândalo envolvendo a consultoria política britânica Cambridge Analytica, acusada por comprar metadados coletados de 50 milhões de usuários do Facebook para segmentar usuários americanos durante as eleições presidenciais de 2016.

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Diante do vazamento de informações de mais de 50 milhões de usuários do Facebook pela empresa inglesa Cambridge Analytica para propaganda política nos EUA, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) instaurou inquérito civil público para apurar se a empresa age de forma semelhante no Brasil.

O MPDFT investiga se a Cambridge Analytica usa, de forma ilegal, dados pessoais de milhões de brasileiros para construção de perfis psicográficos, que podem ser usados para predizer crenças políticas e religiosas, orientação sexual, cor da pele e comportamento político.

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Segundo o documento, a Cambridge Analytica opera no Brasil desde 2017, em parceria com a empresa de consultoria CA-Ponte. Ao final do inquérito, se comprovado incidente de segurança, o MPDFT pode sugerir pronta comunicação aos titulares, ampla divulgação do fato em meios de comunicação e medidas para reverter ou mitigar os efeitos do incidente.

Em 2014, usuários do Facebook fizeram um teste de personalidade, por meio de um aplicativo, e concordaram em ter seus dados coletados para uso acadêmico. No entanto, esse aplicativo coletou também, informações de todos os amigos dessas pessoas no Facebook. A Cambridge Analytica teria, sem autorização, comprado esse conteúdo e usado para catalogar o perfil de americanos durante a eleição dos EUA.

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