Tópicos | Mercado da Encruzilhada

O vereador Rinaldo Junior (PSB) quer que o comércio de cobre queimado seja proibido no Recife. Nesta quarta (6), ele entrou com um Projeto de Lei Ordinária (PLO) e pede urgência na tramitação da matéria.

Após a informação de que uma tentativa de furto de fios elétricos teria causado o incêndio que destruiu parte do Mercado da Encruzilhada, na Zona Norte da cidade, no último domingo (3), o vereador propõe a demonstração legal da origem do cobre comercializado na cidade.

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O texto define o material queimado como aquele que contenha uma pequena proporção de estanho, zinco ou resíduos de soldas e que possua até 96% de pureza. O PLO também permite que os centros de coleta, reciclagem e de venda de sucata metálica zerem os estoques em seis meses após a publicação.

“Os estabelecimentos, as pessoas jurídicas ou físicas que praticarem o comércio de produtos definidos no art. 2.º da Lei e não comprovarem a origem dos mesmos ficarão sujeitos à: aplicação de multa definida pelo Poder Executivo; e cassação do alvará de funcionamento, em caso de reincidência, além de que, o material apreendido ficará à disposição da municipalidade”, aponta o projeto.

“O objetivo desse projeto de Lei é coibir esse comércio ilegal de cobre queimado, que alimenta a criminalidade e vem dando muito prejuízo à cidade do Recife. Esse projeto de Lei busca incentivar que as pessoas não comprem, nem vendam e nem furtem mais fios de cobre”, ressaltou Rinaldo. 

Após o incêndio que destruiu vários boxes nesse domingo (3), o Mercado da Encruzilhada – Zona Norte do Recife – reabre as portas nesta quarta-feira (6). A informação foi confirmada pelo prefeito João Campos.

“O Mercado da Encruzilhada reabre as suas portas a partir de amanhã. Nossa equipe concluiu o isolamento da área atingida pelo incêndio e restabeleceu o sistema elétrico dos demais setores do equipamento”, anunciou o prefeito.

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Ainda de acordo com Campos, a gestão municipal encaminhou à Câmara do Recife o Projeto de Lei que institui o auxílio-emergencial para os permissionários afetados pelo incêndio. “Serão R$ 3 mil por mês até a conclusão das obras de reconstrução”, complementou.

A reabertura contempla todos os prestadores de serviço que não foram diretamente impactados pelos efeitos do incêndio que aconteceu no último domingo e atingiu 11 operações. O Mercado da Encruzilhada funciona de segunda a sábado de 6h às 18h e, aos domingos, de 6h às 12h

Com informações da assessoria

Após o Mercado da Encruzilhada, localizado na Zona Norte do Recife, ter sido atingido por um incêndio neste domingo (3), cerca de metade dos boxes ficaram comprometidos. No local, comerciantes lamentaram a situação e denunciaram que os hidrantes não funcionaram, mesmo após uma reforça na estrutura do mercado.

Os permissionários apontam que um curto-circuito causou as chamas em uma tentativa de furto de fios, por volta das 8h50 da manhã. Abaixo, confira as imagens divulgadas pelo Corpo de Bombeiros que mostram como o estabelecimento ficou internamente.

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Os comerciantes do Mercado da Encruzilhada, localizado na Zona Norte do Recife, acreditam que o incêndio que destruiu metade dos boxes, na manhã deste domingo (3), poderia ter sido evitado ou o prejuízo ter sido menor. Eles denunciam que os extintores e hidrantes do mercado não funcionaram quando o fogo atingiu o primeiro estabelecimento.

Os permissionários apontam que um curto-circuito causou as chamas em uma tentativa de furto de fios, por volta das 8h50 da manhã. Pelo menos 10 boxes do corredor direito foram consumidos pelas chamas, que se propagaram com facilidade pelo teto de madeira.

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À frente da Sapataria dos Irmãos, local que se tornou o foco do incêndio, Fernando Lima apontou que o sistema anti-incêndio do mercado não funcionou.

"Quando a gente tentou apagar o fogo, a mangueira não tinha água, o extintor não funcionou. A gente não conseguiu apagar porque nada funcionou. A gente correu para o banheiro para pegar baldes de água, foi quando a gente percebeu que não dava mais", relatou o sapateiro que trabalha há 31 anos no box da família.

Fernando e a tia Rizoline da Silva (Foto: LeiaJá)

É do estabelecimento fundado junto com o Mercado da Encruzilhada que seus tios, irmãos e primos, em uma operação de 10 pessoas, tiram o sustento. "É um sonho que meu avô construiu há 70 anos, que foi destruído dentro de minutos por causa de vandalismo", disse Fernando.

Há 30 anos ao lado da sapataria, Edson Monteiro mantém a Canário Rações junto com a esposa. Ele explica que o mercado passou por uma reforma recente, por isso não imaginava a falha do sistema. "Instalaram uns sprinkler de incêndio, mas não funcionou nada", destacou.

Edson Monteiro (Foto: LeiaJá)

Os comerciantes e clientes se uniram para evitar que todo o local fosse destruído. Maria José tem um box de carne de sol no corredor que não foi afetado e conta que botijões de gás e materiais inflamáveis dos estoques foram retirados conforme o fogo avançava.

"É triste ver meus amigos nessa situação. Eu tô sentindo porque eu sei que não vai ser fácil eles ficaram dois, três, quatro meses parada, sem funcionar. Sabe Deus quando vão entregar os boxes para eles", lamentou a permissionária.

Maria José lamenta a perda dos colegas dos boxes (Foto: LeiaJá)

O sentimento de que o incêndio poderia ter sido menos grave vai através da falha dos equipamentos. Além da falta de seguranças para evitar o furto dos fios elétricos, mais de 50 ligações não teriam sido atendidas pelo plantão do Corpo de Bombeiros. A falta de resposta fez um dos lojistas ir de moto até o quartel para buscar ajuda, que só teria chegado por volta das 9h40.

Em nota, o Corpo de Bombeiros rebate a versão e aponta que a primeira equipe chegou ao local 7 minutos após o acionamento, registrado às 9h30. Ninguém ficou ferido, informou a corporação.

O local foi isolado e os danos na estrutura serão avaliados da Defesa Civil do Recife. Por volta das 13h30, a entrada dos comerciantes foi liberada em pares para a retirada de equipamentos e mercadorias.

Um incêndio atingiu, na manhã deste domingo (3), as dependências do Mercado da Encruzilhada, na Zona Norte do Recife. O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 9h30 e informou ter enviado inicialmente sete viaturas ao local, ampliando depois para dez. Ainda não há informações sobre o que teria causado o incêndio. Dez boxes do mercado foram atingidos e não houve registro de vítimas.

De acordo com os bombeiros, às 11h, as chamas já haviam sido controladas e os profissionais seguiam trabalhando no rescaldo "para evitar uma possível reignição do fogo". 

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Em imagens que circulam nas redes sociais, é possível ver o fogo saindo pelo telhado do mercado. Vizinhos informaram ao LeiaJá que as chamas começaram por volta das 8h50 da manhã. Outros populares que faziam compras na área interna, contaram não ter percebido o incêndio até ver comerciantes saindo do local com botijões de gás para evitar explosões. 

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O Mercado da Encruzilhada foi construído em 1924 e ao longo dos anos passou por diversas reformas. Atualmente tem 214 boxes no mercado que comercializam frutas, verduras, cereais, miudezas em geral, artesanato, frios, carnes e aves.

Em publicação nas redes sociais, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), informou que a gestão dará suporte aos permissionários atingidos.

"Equipes da Prefeitura do Recife estão atuando neste momento no incêndio, sem vítimas, que atingiu parte do Mercado da Encruzilhada. Todo suporte será dado aos permissionários e já iniciamos os passos necessários para reconstrução da área atingida", escreveu.

*Conteúdo em atualização

Uma mulher trans foi espancada no Mercado da Encruzilhada, na Zona Norte do Recife, na tarde dessa quarta-feira (20). A suspeita é que ela tenha sido agredida por usar o banheiro feminino. A Polícia ainda não confirmou a motivação das agressões.

A vítima não teve a identidade revelada, mas seria frequentadora do local. Informações não-oficiais indicam que o crime foi cometido por um grupo de homens, também clientes do mercado.

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Dois estabelecimentos alocados no espaço publicaram uma nota conjunta nas redes sociais em defesa da liberdade e do respeito aos direitos individuais. "Deixamos registrado nosso repúdio e cobraremos políticas públicas efetivas de conscientização, valorização e inclusão da população LGBTQIA+ neste e em qualquer outro equipamento público do Recife", destaca parte do comunicado.

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A Prefeitura do Recife, responsável pelo Mercado da Encruzilhada, informou que a violência não envolveu funcionários ou permissionários do mercado. "A Autarquia de Serviços Urbanos do Recife (Csurb) repudia qualquer ato de discriminação ou violência cometidos contra a população LGBTQIA+  e orienta a pessoa envolvida a prestar queixa para que o caso seja também apurado na esfera criminal", orientou a gestão.

A Prefeitura ainda apontou que os trabalhadores do mercado são capacitados para acolher a comunidade LGBTQIA+ e que mantém políticas públicas específicas como a Casa de Acolhimento LGBT Roberta Nascimento e a instituição do Conselho Municipal de Política Pública LGBTQIA+, além do Centro Municipal de Cidadania LGBT, que oferece atendimento jurídico, psicológico, assistencial e de orientação e acompanhamento à população e familiares.

O dia do governador e candidato à reeleição, Paulo Câmara (PSB), começou cedo, nesta quarta-feira (29), com uma visita ao Mercado da Encruzilhada, no Recife. No equipamento público, o socialista acompanhou a panfletagem da militância da Frente Popular e conversou com frequentadores e comerciantes.

Durante a passagem pelo local, Paulo ressaltou que o seu governo tem investido na requalificação de mercados públicos municipais, por meio de convênios ou do repasse de recursos às prefeituras, pelo Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM).

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“É muito bom iniciar o dia junto do povo, conversando sobre o que queremos para o nosso Estado e o que estamos fazendo. E estão entre as nossas ações as requalificações de muitos mercados públicos, que são espaços que aproximam as pessoas e que movimentam a economia dos municípios”, frisou o governador, citando as obras em andamento no Mercado da Madalena, no Recife, e de Abreu e Lima, e as inaugurações do equipamento de Triunfo e de Paratibe, em Paulista.  

Paulo Câmara pontuou ainda que os mercados públicos também têm uma importância destacada na área do turismo. “Algumas das requalificações que fizemos garantem mais conforto e melhor acesso aos equipamentos, possibilitando que mais turistas os visitem”, ressaltou.

O processo de gourmetização dos espaços chegou até o Mercado da Encruzilhada, Zona Norte do Recife. A ação é promovida pelo projeto Viva o Mercado, no qual três novos boxes serão inaugurados no próximo sábado (25), com padaria, pastelaria, pizzaria, bar de cervejas artesanais e uma beer cave. A iniciativa visa atrair público e melhorar a relação dos recifenses com os mercados públicos. Ao todo, foram investidos R$ 530 mil.

"Nós estudamos a situação e conseguimos fazer áreas específicas para cada segmento. Ganhamos espaço e, dessa forma, pudemos abrir essa nova gama, voltada para um público mais moderno”, comenta João Braga, secretário de Mobilidade e Controle Urbano do Recife.

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Além da área gourmet, o Mercado da Encruzilhada recebeu nova pintura na fachada e instalação de banheiros externos. O Mercado da Madalena é outro que também passará por requalificação no piso, drenagem e banheiros. O projeto Viva o Mercado é realizado desde outubro deste ano e é promovido pela Autarquia de Serviços Urbanos do Recife (Csurb) e as secretarias de Turismo, Esporte e Lazer de Pernambuco e do Recife.

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Os mercados públicos, verdadeiros polos que ofertam aos bairros variedade de produtos, com preços mais acessíveis e com comodidade, sofreram renovação. Em alguns dos equipamentos espalhados pelo Recife, o conceito de mercado como um espaço sujo e de odor desagradável deixou de existir. Em contrapartida aos exemplos de precariedade, o LeiaJá constatou muita organização em três destes espaços.

A higiene, variedade de serviço e organização foram aspectos observados no Mercado da Encruzilhada. Com equipe de limpeza realizando o trabalho de varrição e retirada de lixo a cada 40 minutos, o piso se mantém limbo e o aroma do espaço permanece agradável. 

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Em Casa Amarela a realidade não é diferente. A organização do espaço faz com que a clientela seja atraída. “Passei a morar no bairro recentemente, mas gosto de vir aqui porque encontro muitas das coisas que preciso, em conta e sem precisar me deslocar para o centro da cidade, por exemplo”, explicou a aposentada Nilda Ferreira.

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O Mercado de Água Fria há poucos anos tinha uma fama negativa de desorganização; no entanto o espaço atualmente reflete o contrário. Há menos de um mês no comando do local, a administradora Edilene Albuquerque diz que o trabalho de manter a organização é diário. “O maior impasse que vivemos aqui é o de conscientização dos permissionários mais antigos a se estruturarem e se adequarem à organização. Isso inclui desde o lixo até à reforma dos boxes”. 

Apesar do desafio, da conscientização apontada unanimemente pelos administradores, a busca pelo melhor serviço para os clientes tem motivado os comerciantes. Com isso, esses mercados se tornaram novas referências. “Quando o serviço é bem prestado o cliente volta e recomenda e é isso que a gente tenta transmitir para os permissionários e tem funcionado”, detalha Edilene.

Outra realidade: pátios de feira 

Além disso, alguns bairros ganharam os pátios de feira, chamadas Feiras Novas, locais que hoje abrigam os feirantes que antes exerciam seus trabalhos nas ruas. “Antes de serem criados esses pátios, as ruas eram ocupadas pelos bancos de feira. Hoje eles ficam todos no mesmo espaço, coberto e com estrutura”, explicou o gerente geral de mercados e feiras, Adriano Silva. 

Já para quem foi colocado nas feiras novas a mudança não foi tão satisfatória assim. “Aqui ficou melhor porque a gente não leva chuva, mas lá fora a gente era visto. Tem cliente que passa aqui na frente e não sabe que a feira agora é aqui. A gente fica rodeado de parede, então ninguém sabe o que funciona aqui”, explica Odete Bezerra, há 52 anos na feira de Água Fria.

Para Marli da Silva, a realidade dentro do galpão ficou ainda pior. “Antes eu tirava um salário e hoje eu não tiro nem o pão”, lamenta justificando que a localização do seu banco a prejudicou. Diante disso, ela aponta uma solução: “a gente tá pensando em voltar pra rua pra não morrer de fome”.

Enquanto uns não estão satisfeitos, Diego Araújo, da feira de Casa Amarela, reclama da sua estrutura. “Aqui a gente fica na chuva e a clientela nem vem quando o tempo ta ruim. A coberta do banco é de lona plástica e não resolve nada na chuva”. Como alternativa ele sugere que “deviam construir um galpão aqui como em Água Fria”. Mesmo com essa realidade precária, Diego não reclama das vendas, higiene e segurança no local. 

Conforme a Autarquia de Serviços Urbanos do Recife (Csurb), essas Feiras Novas foram entregues entre 2016 e 2017 e somadas as de Água Fria, Afogados e Nova Descoberta, são  650 comerciantes instalados. 

Os mercados públicos do Recife ganham uma nova funcionalidade com o projeto 'Radiola no Mercado', que promove o resgate de clássicos musicais dos anos 60, 70 e 80. O evento, criado pelo jornalista e DJ Paulinho Costa, terá três edições em setembro e será gratuito.

As próximas edições do 'Radiola' serão nos dias 9 e 23 de setembro, no Mercado da Encruzilhada (Reciclo Bikes), Zona Norte do Recife, e 16 de setembro no Mercado da Madalena (Canto Sertanejo), sempre das 12 h às 18 h.

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De acordo com Paulinho, o projeto é uma forma de promover um encontro musical e junção de diferentes públicos. “A diversidade do público e da seleção musical dá o tom da festa. Todo mundo se diverte cantando e dançando sucessos que atravessaram décadas”, explica o DJ. Na playlist Toni Tornado, Baby do Brasil e Novos Baianos, Miltinho, The Who, Beatles e Stones. Este mês, o 'Radiola no Mercado' completa dois meses de atividades.

Serviço

Radiola no Mercado

Sábados (9, 16 e 23) | 12 h

Mercado da Encruzilhada (Rua Doutor José Maria, Encruzilhada, Recife)

Mercado da Madalena (Rua Real da Torre, s/n, Madalena, Recife)

Gratuito

Por volta das 13h desta quinta-feira (31), a Polícia Militar prendeu Aloisio Vilela de Araújo, acusado de ter atirado em um homem no Mercado da Encruzilhada, Zona Norte do Recife, na última terça-feira (29). O acusado confessou o crime e entregou a arma.

De acordo com o 13º Batalhão da Polícia Militar, chegou a informação de que Aloisio havia voltado ao mercado, onde ele possui um comércio. Desde o dia do crime, o homem estava foragido.

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Ele confessou o crime e entregou um revólver calibre 38. Foi feita uma revista minuciosa no box e, em seguida, Aloisio foi encaminhado à Delegacia de Polícia do Espinheiro, onde deverá ser autuado por tentativa de homicídio.

O alvejado, identificado como Fernando José Lima, foi levado ao Hospital da Restauração (HR), no centro do Recife. A assessoria da unidade de saúde não atendeu aos telefonemas. 

Um dono de um box no Mercado da Encruzilhada, Zona Norte do Recife, atirou contra uma pessoa na tarde desta terça-feira (29). A Polícia Militar ainda está em busca do suspeito, que fugiu após o fato. 

A Autarquia de Serviços Urbanos do Recife (Csurb) informou que o box do responsável foi interditado. A vítima, identificada como Fernando José Lima, foi atingida na perna.

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O ferido foi socorrido por uma viatura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) até o Hospital da Restauração, no centro do Recife. A Polícia Militar não soube informar a motivação do crime. 

De acordo com o 13º Batalhão (BPM), responsável pela segurança do bairro da Encruzilhada, o proprietário do box estava embriagado e teria discutido com Fernando José Lima. Aloisio Vilela de Araújo, que seria proprietário da Vilela Frios e Cereais, atirou algumas vezes para cima, atingindo Fernando.

A Polícia Militar já esteve na residência do comerciante, mas ele não foi encontrado. Aloisio deve responder por tentativa de homicídio. 

Na tarde desta segunda-feira (11), após morte de gatos no entorno do Mercado da Encruzilhada, um grupo de ativistas realizou ato no local em revolta ao ato descoberto nesta manhã. A manifestação que iniciou por volta das 14h, contou com cerca de 30 pessoas que pretendem tomar outras providências em relação ao fato.

“Nos reunimos para protestar contra esse ato cruel porque sabemos que isso foi feito intencionalmente. A justificativa dada foi de que era veneno para matar ratos, mas só matou gatos. Não havia nenhum rato morto”, explicou uma das organizadoras do ato, Milena Saraiva. 

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No local havia dezenas de pessoas em revolta contra as mortes, no entanto, além desse ato, outras medidas serão realizadas pelo grupo. “Nós vamos registrar ocorrência na delegacia do meio ambiente. Em seguida também vamos formalizar a denúncia no Ministério Público porque precisamos lutar contra essa atitude cruel”, destaca.

“Nós fomos ao local para protestar contra a chacina que aconteceu a mais de dez gatos no Mercado. Fomo para mostrar que os animais têm leis e pessoas que os defendem”, apontou Goretti Queiroz, organizadora da ação e ativista há mais de 15 anos. 

Além disso, Queiroz aponta que a manifestação também visou entrar em contato com os comerciantes para esclarecer sobre a forma que a situação deveria ser conduzida. “Abordamos esses comerciantes para esclarecer que se eles possuem algum descontentamento à presença desses animais, isso deve ser cobrado da prefeitura para que tomem as medidas cabíveis e não exterminando, afinal isso é um crime ambiental”, detalhou a organizadora que ainda apontou nunca ter tomado conhecimento sobre ações da prefeitura em mercados públicos quanto ao controle de animais. 

No início da manhã desta segunda-feira (11), dez gatos foram encontrados mortos no entorno do Mercado Público da Encruzilhada, na Zona Norte do Recife. Vítimas de uma possível matança, os animais foram alvo de um envenenamento em massa. Segundo a ativista da causa animal, Milena Saraiva, que esteve no local para prestar as primeiras assistências aos animais, alguns gatos ainda estavam vivos e agonizando na calçada no fim da manhã desta segunda.

Revoltados com o descaso do Poder Público Municipal, defensores dos animais estão organizando um protesto em frente ao Mercado Público da Encruzilhada na tarde desta segunda, às 14h. Responsável por denunciar o caso nas redes sociais, a ativista Goretti Queiroz explicou que o assassinato dos gatos e de outros animais não é nenhuma novidade na capital pernambucana.

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"Essas ações acontecem porque não existe uma efetividade de Políticas Públicas de cuidado com os animais que vivem nos entornos dos Mercados Públicos, atraídos pelos restos de comida do local", alertou. Para ela, esse tipo de atitude de envenenar e matar os gatos é a reação errada da população a uma ineficiência municipal. "Pessoas acham que é mais fácil matar do que cuidar", pontuou.

Na teoria, a Lei Estadual 14.139 atribui ao Estado de Pernambuco "a adoção de medidas sanitárias e de proteção que objetivam o controle reprodutivo de cães e gatos". A Legislação institui ainda que "é vedada a eliminação da vida de cães e gatos pelos órgãos de controle de zoonoses, pelos canis situados no Estado de Pernambuco e por estabelecimentos congêneres, à exceção da eutanásia".

Apesar do resguardo na Lei, na prática os animais ainda sofrem com o descaso do poder público. "No protesto de hoje, nós vamos cobrar ações mais efetivas", disse Goretti. A ativista quer que as imagens das câmeras do circuito interno e externo do Mercado ajudem a polícia a identificar o autor da morte dos gatos. Para Milena, alguém que trabalha no Mercado deve ser o responsável pela morte dos bichos.

Triste com a morte dos gatinhos, Milena contou que chegou a prestar socorro a dois animais com um soro para cortar o efeito do veneno. "Nós queremos a punição desses criminosos que têm essas atitudes na calada da noite. São pessoas covardes e matam os animais da forma mais cruel", lamentou. A defensora contou que vai ao Ministério Público de Pernambuco (MPP) para cobrar as devidas providências.

O documentário Rio Doce/CDU, de Adelina Pontual, ganha as ruas de Olinda e Recife a partir desta quinta (10). A iniciativa faz parte do projeto Rio Doce/CDU-Cine na Rua que fará o percurso diário linha de ônibus retratada no filme. As sessões ocorrem de quinta a domingo até o dia 4 de maio, sempre às 18h30. A exibição é gratuita.

Os locais de exibição são todos em praças e pátios, com exceção da Cidade Universitária que receberá o público em uma das ruas do bairro. O documentário também será exibido na Concha Acústica da UFPE. Toda uma estrutura será montada com cadeiras e telão. No fim de cada sessão, haverá debates e também sorteios de DVDs do documentário. (programação completa no fim da matéria)

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Aprovado no Funcultura Audiovisual, o projeto Rio Doce/CDU- Cine na Rua é idealizado pela própria diretora do documentário, Adelina Pontual. Em conversa com o LeiaJá, ela conta que a ideia é devolver o filme para as ruas. “O documentário todo foi feito na rua. A intenção é que as pessoas se identifiquem e se reconheçam na tela.”, explica Adelina. Ela ainda destaca que pretende resgatar a cultura de projeção de rua. “Esse tipo de atividade era bastante comum no Recife dos anos 1980, e agora mal acontece”, pontua a diretora.

Para divulgar o projeto, Adelina revela que as sessões de cada bairro serão anunciadas durante o dia por um carro de som. Há também uma página do projeto no facebook, além de cartazes em 178 linhas de ônibus e outdoors em cinco linhas do Rio Doce/CDU.

Documentário Rio Doce/CDU

O filme percorre todo o itinerário desse ônibus em cerca de 90 minutos. O documentário mostra diversas paisagens e localidades dos bairros por onde a linha passa e conta várias histórias de pessoas que são usuárias do Rio Doce/CDU ou moram/trabalham nos locais percorridos pelo ônibus.

O documentário estreou no Cine PE 2013 e integrou a programação de reabertura do Cinema da Fundação no ano passado. Rio Doce/CDU também foi exibido no Festival de Garanhuns 2013 e no Festival Internacional de Cine Independente de Mar del Plata (Argentina),

No Cine PE 2013, o documentário levou o prêmio de Melhor Edição de Som e recebeu Menção Honrosa para a Fotografia.

Exibição nos cinemas

Ao LeiaJá, Adelina revelou que deseja colocar o filme em exibição no Cinema São Luiz. No entanto, o equipamento cultural só tem projeção 35 mm, e o documentário Rio Doce/CDU é digital. “Falta apoio financeiro para produzirmos uma cópia em 35 mm”, completa Adelina.

Confira a programação de exibições, com sessões sempre às 18h30:

10.04 – Quinta – Pátio do Mercado da Encruzilhada

11.04 - Sexta – Praça do Jacaré, Olinda

12.04 – Sábado – Praça ao lado do Mercado Madalena

13.04 – Domingo – Praça de Campo Grande

24.04 – Quinta – Concha Acústica da UFPE - Cidade Universitária

25.04 - Sexta – Cidade Universitária – Rua Deputado Cunha Rabelo (ao lado do Restaurante Arriégua)

26.04 – Sábado – Torre – Praça da Academia da Cidade – Av. Beira Rio

27.04 – Domingo - Cordeiro - Praça da Academia da Cidade - Av. Caxangá

01.05 – Quinta – Rio Doce – 1ª Etapa – Quadra Esportiva em Frente à Feira

02.05 – Sexta – Rio Doce - 4ª Etapa - Ao lado do Terminal Integrado

03.05 – Sábado – Casa Caiada – Praça Duque de Caxias (em frente ao antigo Quartel)

04.05 – Domingo – Praça do Carmo

Uma parte do Mercado da Encruzilhada, situado na Zona Norte do Recife, construído há dois anos está abandonado. Questionados sobre quem utilizaria o espaço, alguns comerciantes não sabiam para que seria utilizado.

“Eu trabalho aqui há muito tempo e só vi umas pessoas tentando usufruir do espaço uma vez. Pelo que eu sei, até alguns vendedores de roupas vieram para cá, mas não se acostumaram porque é muito distante para o freguês ter acesso”, afirma Osmundo de Oliveira, vendedor há 28 anos.

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José Eugênio, comerciante há 15 anos no local não sabia da existência dos galpões. “Eu nem sabia que tinha essa área vaga lá. E sinceramente, não acho válido irmos, como é que as pessoas vão nos ver? A clientela não vai nem lembrar que a gente existe mais”, explica.

Para a costureira Zélia Maria, que compra há algum tempo na feira, a opção seria boa por conta das chuvas. "Quando bate uma água, molha todas as roupas. Isso é ruim tanto para as vendedoras, quanto para nós, que perdemos de vir aqui. Se fosse para dentro do Mercado, esse não seria mais um problema", conta.

A Prefeitura do Recife (PCR) não respondeu ao Portal LeiaJá qual seria a utilidade do espaço público vago dentro do Mercado da Encruzilhada.

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