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A primeira 'Virada Legislativa' do país aconteceu na manhã desta sexta-feira (20), realizada pela Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), em parceria com o Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio (ITS Rio). Organizações civis e não governamentais participaram do encontro no Teatro de Arena, da Fundação Espaço Cultural José Lins do Rego (Funesc), com o objetivo de capacitar o cidadão comum a elaborar projetos de lei de iniciativa popular para coletar assinaturas eletronicamente através do aplicativo 'Mudamos'.

“Queremos estar cada vez mais próximos das pessoas, dialogando, conversando com elas. A 'Virada Legislativa' tem esse caráter: mostrar para a população que ela tem direito de apresentar projetos de iniciativa popular e oferecer meios para que os cidadãos consigam fazer com que suas demandas cheguem à Câmara”, destacou o presidente da Casa, Marcos Vinícius. Afirmou também que a inciativa coloca a Câmara de João Pessoa um passo à frente no tocante à democracia participativa.

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O tema escolhido foi mobilidade urbana e os participantes pudera vivenciar uma “etapa de sensibilização ao tema”, que consiste em discutir sobre o problema definindo os termos e os comandos da lei. Representantes dos movimentos organizados ligados a mobilidade urbana fizeram uma breve explanação sobre o assunto e esclareceram alguns questionamentos da população.

Participaram do debate o vice-presidente da Mesa Diretora da CMJP, vereador Lucas de Brito (PSL/Livres); o presidente da Frente Parlamentar de Mobilidade Urbana da Casa, vereador Tibério Limeira (PSB); o representante da Secretaria de Mobilidade Urbana do Município (Semob), José Augusto Morosini; a doutoranda em Planejamento Urbano, Aida Pontes; a pesquisadora de cidades caminháveis e planejamento participativo de mobilidade urbana, Laura Quezado; a ciclista urbana Patrícia Cunha; e o representante das empresas de transporte público urbano, Mário Tourinho.

O Teatro Adamastor Centro vai receber nesta sexta-feira (25), às 19h, a abertura do “Experimenta – Mobilidade Urbana”, que pretende promover soluções tecnológicas aplicáveis para a mobilidade de Guarulhos.

O evento acontece nos dias 25, 26 e 27 de agosto (sexta-feira, sábado e domingo) e contará com startups que possuem soluções em mobilidade urbana operando no mercado, além de fóruns de integração e oficinas tecnológicas.

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Para o representante da Secretaria de Desenvolvimento Científico, Econômico, Tecnológico e Inovação (SCCETI), Rodrigo Barros, “A proposta do Experimenta é ser um marco no calendário da cidade, proporcionando um momento de construção coletiva de novas ideias e propostas com o intuito de edificar uma cidade inovadora. Para tanto, é necessário entender os problemas reais dos cidadãos trazendo um olhar tecnológico para solucioná-los.”

Para participar do “Experimenta – Mobilidade Urbana” é necessário se inscrever até as 17h desta sexta-feira (25). Para outras informações sobre as inscrições e programação do evento acesse: http://www.guarulhos.sp.gov.br/experimenta/.

 

 

O Projeto de Lei (PL) que regulamenta o transporte público alternativo, que compreende empresas como Uber e Cabify, será votado em caráter de urgência pela Câmara dos Deputados, a pedido do presidente, Rodrigo Maia. A proposta depende apenas de alguns ajustes, que serão feitos após conversa com representantes dos taxistas e do Uber. O parlamentar declarou que existe dois textos elaborados para a apreciação dos interessados e, caso um deles seja aceito, será entregue ao Plenário na terça-feira (4).

O texto original do PL 5587/16, de autoria do deputado Carlos Zarattini (PT-SP), prevê que todos os veículos que realizam o transporte de passageiros tenham o letreiro luminoso escrito táxi afixado no teto, além da instalação do aparelho conhecido como taxímetro. De acordo com o Uber, isso inviabiliza a prestação do serviço como ela é feita hoje, através do aplicativo. Se fosse aprovada dessa forma, a medida tiraria o direito dos motoristas que trabalham com o Uber de explorar o serviço, dando exclusividade aos taxistas.

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Além disso, ao proibir pessoas que não têm alvará de taxi de fazer esse tipo de trabalho, o decreto alteraria a Lei de Mobilidade Urbana, em vigor desde 2012, que garante aos motoristas de aplicativos o direito de exercer a profissão.

Atualmente, no Recife e Região Metropolitana, circulam 395 linhas de ônibus. As tarifas variam de R$ 2,10 a R$ 4,40 entre os anéis A, B, D e G. Para os passageiros que utilizam os coletivos diariamente, os valores parecem não corresponder às expectativas do que seria ideal em mobilidade urbana. 

É o que aponta o levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisas UNINASSAU. De acordo com a pesquisa, dos passageiros entrevistados, 96,3% consideram o valor da passagem injusto, 3,3% acham justo e 0,5% não souberam ou não responderam.

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Para o camareiro Rubem de Souza Santos, que pega ônibus todos os dias, o que o povo precisa é de conforto. Segundo Rubem, antes do reajuste de passagem, é necessário pensar em melhorar o conforto do passageiro. “Os ônibus às vezes cortam caminho, mudam a rotina. Seja pelos motoristas insatisfeitos com salário ou querendo sair do trabalho. Devia ter um reajuste nisso também, porque somos nós que sofremos com isso”. 

Ao todo, 47,2% dos participantes consideram a tarifa muito cara e 43,2% acham cara – 90,4% dos passageiros acreditam que o valor esteja acima do que seria considerado razoável, como foi respondido por apenas 7,9%. 

As entrevistas foram realizadas no dia 6 de janeiro de 2017, com 624 pessoas, maiores de 16 anos e usuários frequentes dos principais terminais de ônibus do Recife: o Terminal Tancredo Neves, Terminal Integrado Joana Bezerra, Terminal Cajueiro Seco, Terminal Integrado do Barro, Terminal Integrado do Recife e Terminal Integrado do Aeroporto. 

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O plenário do Senado aprovou nesta quinta-feira (8) o projeto que amplia até 2018 o prazo para que os municípios elaborem os Planos de Mobilidade Urbana (PMU). O projeto vai a sanção.

O prazo inicial havia vencido em 2015 e os municípios que não entregaram o plano ficaram impedidos de receber recursos federais destinados à mobilidade urbana.

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A execução dos planos é uma exigência da Lei da Mobilidade Urbana (Lei 12.587/2012), que instituiu a Política Nacional de Mobilidade Urbana.

A linha 7-Rubi da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) vai passar a contar com novos trens. A entrega dos vagões foi realizada nesta sexta-feira, 18, durante a celebração dos 10 anos do CCO (Centro de Controle Operacional). Os novos trens fazem parte do lote de 65 encomendados. 

Com eles, já são sete composições entregues neste ano: duas para a frota do serviço Expresso Leste, na Linha 11-Coral, e 5 para a Linha 7-Rubi. As demais unidades serão entregues nos próximos meses e entrarão em operação após a realização de testes, de acordo com a necessidade operacional de cada linha. 

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O governador de São Paulo, Geral Alckmin, acompanhou a entregue e disse que dois trens já começam a operar a partir de hoje em substituição a outros trens antigos. "Os dois novos trens começaram a operar a partir de hoje e vão substituir os trens da década de 50, antigos e totalmente defasados. Então, há um ganho para a população com trens novos, menos interrupção, diminuindo a superlotação", explicou o governador. 

Com salão contínuo de passageiros (passagem livre entre os carros), as composições possuem monitoramento de câmeras na parte externa e interna, e são acessíveis para pessoas com mobilidade reduzida ou deficiência.

O prefeito Fernando Haddad (PT) determinou que a Prefeitura revogue a resolução editada na sexta-feira, 16, que colocou em sigilo os dados comerciais da Uber e das outras empresas de transporte por aplicativo da cidade. Para o prefeito, a medida tomada pela Secretaria Municipal de Transportes "não tem efeito legal".

"O prefeito Fernando Haddad considerou irregular a resolução do Conselho Municipal de Uso do Vário (CMUV) publicada no Diário Oficial de ontem e que restringe acesso a dados comerciais de empresas de transporte individual por aplicativo. Tal resolução não atende ao Decreto 56.519, de 2015 (que regulamenta as regras de sigilo de informações da Prefeitura) e não tem validade até que seja ouvida a Comissão Municipal de Acesso à Informação do referido decreto", diz nota da Prefeitura.

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A edição do decreto, revelada pela Folha de S. Paulo, tem como pano de fundo uma medida restritiva imposta pela empresa Uber, que vem se recusando a compartilhar seus dados com a Prefeitura. A empresa se vale de uma liminar da 4ª Vara da Fazenda Pública, ainda de 2015, que impede a fiscalização de seus veículos. Na prática, a Uber não vem seguindo as regras que liberam seu serviço. A Prefeitura tenta derrubar essa liminar, e aguarda pronunciamento do Tribunal de Justiça que deve ocorrer na próxima segunda-feira, dia 19.

O compartilhamento de dados é o coração da regulamentação. A ideia da gestão Haddad, que chegou a ser elogiada pela Uber, é cobrar R$ 0,10 a cada km rodado nos carros das empresas. Para fiscalizar isso, as empresas teriam de compartilhar seus dados, como número de motoristas, número de clientes, número de viagens feitas e quantidade de quilômetros rodados em cada viagem.

As demais empresas do ramo já cadastradas - Cabify, EasyGo, 99POP e outras - estão cumprindo as regras, e fornecendo seus dados à Prefeitura. Só a Uber não.

Dessa forma, a publicidade dos dados coletados iria expor dados de todas as empresas, exceto os da Uber, o que poderia trazer uma vantagem concorrencial à empresa norte-americana. Para evitar esse benefício irregular, a CMUV, comissão da Prefeitura criada para acompanhar esse tipo de transporte, decidiu dificultar o acesso aos dados de todas as empresas, estabelecendo que a liberação das informações só ocorreriam em dadas específicas, e em conjunto. Só que essa decisão foi tomada, segundo a nota da Prefeitura, sem que o prefeito fosse informado.

O superintendente da SPNegócios, Rodrigo Pirajá, um dos responsáveis pelo formato da regulamentação dos aplicativos, confirmou tanto que o prefeito não foi avisado da edição da resolução quanto a respeito da postura da Uber, mas minimizou o sigilo imposto pela nova norma. "Esse é um modelo que está começando e precisamos dar segurança às empresas. A resolução só estabeleceu normas para garantir que os dados coletados pela Prefeitura só seriam divulgados de forma coletiva, sem expor informações comerciais de nenhuma empresa específica. As empresas têm estratégias diferentes umas das outras e a abertura dessas informações poderia prejudicá-las", disse. A reportagem tenta contato com a Uber.

O número de acidentes de trânsito com vítimas - mortos e feridos - na capital caiu 15,2% em 2015, na comparação com 2014. O dado final, revisado, consta no Relatório de Acidentes de Trânsito de 2015 da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo. A queda é de 23,5 mil para 20,2 mil acidentes. Já o número de vítimas passou de 28,6 mil para 24,2 mil - dos quais 992 morreram. O ano de 2015 registrou o menor número de mortes por acidente de trânsito desde 1979, segundo a CET.

O Relatório Anual de Acidentes da CET é feito com base nos dados do Sistema de Informação Criminal (Infocrim) da Secretaria Estadual da Segurança Pública, nos registros do Instituto Médico-Legal (IML) e nos dados próprios da CET sobre o local dos acidentes de trânsito.

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Apesar das quedas apontadas, o perfil das pessoas vítimas de acidentes na capital paulista ainda se mantém o mesmo observado nos últimos dez anos. Um terço das vítimas é composta por condutores ou garupa de uma motocicleta, com idades entre 20 e 39 anos. Os homens, vale destacar, também são 85,7% dos condutores de veículos que se envolveram em batida entre veículos, colisões com objetos parados ou atropelamentos no ano passado. A zona leste mantém a liderança nos acidentes: 11 dos 15 cruzamentos mais perigosos da cidade estão nessa região. E o pedestre ainda é a maior vítima dos acidentes fatais: 419 das 992 mortes no trânsito é de gente que não estava em nenhum veículo.

Outro ponto trazido no estudo mede o tempo de sofrimento de vítimas e familiares: 5% das mortes só ocorreram 30 dias após o acidente - mas 63% morreram na hora.

As sextas-feiras são o dia de maior média diária de ocorrências, ainda segundo os dados do relatório - com 48 acidentes registrados. O domingo, dia menos violento, tem média de 36 casos.

Foi na manhã de sábado, vindo de um bar em que estava desde a noite anterior, que o estudante de engenharia Caio Kensei Kaneshiro, de 27 anos, virou uma das vítimas de acidente do ano passado. Ele havia ido direto do trabalho para a faculdade, no ABC e, depois, para um bar com amigos. Na volta para casa, na Vila Mariana, zona sul de São Paulo, ele não aguentou: dormiu no volante. Acordou com o carro batido em um poste. "Eu me machuquei na mão, foi uma luxação", conta. Mas não foi necessário internação. "Agora, prefiro sair acompanhado ou vou de Uber", conta.

Campanha

Especialistas em segurança viária destacam que a redução poderia ser maior se ações educativas e de fiscalização não tivessem sido deixadas de lado. "Essa queda se justifica pela redução dos limites de velocidade e só. Temos a informação de que as blitze da lei seca da Polícia Militar ocorrem uma vez a cada dez dias. Não temos nenhum sistema adequado de educação para o trânsito nas escolas até hoje e se abandonaram as campanhas educativas", diz o médico Dirceu Rodrigues Júnior, diretor da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet).

"A redução dos limites de velocidade, com consequente redução nos números de acidentes, é uma tendência mundial. Vem ocorrendo reduções em locais da França, dos Estados Unidos, que não vivem uma situação econômica ruim como a nossa. Ao contrário, passam por aumento da frota. Assim, a melhor explicação é a redução dos limites, especialmente nas Marginais", diz.

Marginais

Juntas, as Marginais Tietê e dos Pinheiros são as vias que mais tiveram redução de acidentes. Ali, a queda foi de 35%, de 1.175 para 762 ocorrências com vítimas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Associação Nacional de Transporte Urbano (NTU) divulgou hoje um estudo que revela uma queda de 9% no número de passageiros transportados em 2015 com relação ao ano anterior. A pesquisa considerou as cidades de Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, por representarem a maior demanda nacional por essa modalidade. Em 2014 foram transportados, mensalmente, 382,3 milhões de passageiros, enquanto 2015 teve um movimento de 347,8 milhões de usuários. “Estamos atribuindo isso à crise econômica vivida pelo país, ao índice de desemprego, à inflação alta e principalmente à falta de investimento público no setor de transporte”, disse Otavio Cunha, presidente da NTU.

Além da já citada crise econômica, ele acredita que as pessoas estejam migrando para outros meio de transportes mais baratos ou reduzindo o número de deslocamentos quando a motivação é apenas lazer. Segundo ele, congestionamentos também foram apontados no estudo como razão da diminuição nas viagens curtas esporádicas. O presidente da associação também ressaltou que é preciso buscar uma forma alternativa de subsidiar o setor, já que aumentar o valor da passagem aumentaria a queda no número de clientes. Uma das alternativas apresentada por ele é a cobrança de uma taxa adicional no valor dos combustíveis, visto que os ônibus ocupam apenas 8% das vias das cidades.

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Com a responsabilidade da cobrança ficando a cargo dos municípios, Cunha acredita que cada administração poderia avaliar as condições e estabelecer valores justos de acordo com a frota de veículos da cidade, fazendo com que as pessoas migrassem para o transporte público e gerando receita para financiar obras de infraestrutura e modernização, melhorando a qualidade do sistema como um todo.

O novo T , no bairro homônimo, na zona sul do Recife, começa a funcionar a partir deste domingo (5). O equipamento, prometido inicialmente para melhorar a mobilidade da capital pernambucana no período da Copa do Mundo em 2014, vai substituir o antigo, inaugurado em 1994, e que já não comportava a demanda de usuários do transporte público. 

Na funcionalidade, TI Joana Bezerra não vai apresentar novidades. Ele permanece com o mesmo quantitativo de operação atual, ou seja, 10 linhas, 115 veículos e 1.200 viagens. O terminal atende a cerca de 48 mil passageiros por dia.

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Com dois anos de atraso e as despesas adicionais na paralisação da obra, a intervenção foi concluída com um custo de R$ 11 milhões. De acordo com a Secretaria das Cidades, o TI foi projetado dentro dos padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e oferece uma estrutura moderna e funcional com 12 plataformas (sendo 8 de embarque e 4 de desembarque simultâneo), lanchonete, boxes, banheiros acessíveis para os usuários, Central de Atendimento ao Cliente e piso tátil. 

Confira abaixo as linhas do Terminal Integrado Joana Bezerra: 

021 - TI Joana Bezerra / Shopping Riomar 

026 - TI Aeroporto / TI Joana Bezerra 

080 - TI Joana Bezerra / Boa Viagem 

100 - Circular (Conde Da Boa Vista /Prefeitura) 

101 - Circular (C. Boa Vista/ Rua Do Sol) 

104 - Circular (Imip) 

1909 - TI Pelópidas / TI Joana Bezerra 

1913 - TI PE - 15 / TI Joana Bezerra 

825 - Jardim Brasil / TI Joana Bezerra

861 - TI Xambá / TI Joana Bezerra

Obras e projetos do Governo do Estado, com foco na melhoria da mobilidade urbana no Recife e Região Metropolitana (RMR), que estão paralisadas são o tema de um debate que acontece, na manhã desta quinta-feira (2), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A audiência pública foi requerida pelo líder da Oposição, deputado Silvio Costa Filho (PRB).

Terminais Integrados de Passageiros, o modal BRT e a Estação de Navegabilidade no Rio Capibaribe são algumas das iniciativas inconclusas pela gestão estadual que norteiam o debate. 

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Para a discussão foram convidadas entidades como as secretarias das Cidades e de Mobilidade e Controle Urbano do Recife, BPTran, Detran, Grande Recife Consórcio de Transportes, CTTU e os sindicatos dos Rodoviários, dos Taxistas e dos Servidores do DER de Pernambuco.

A Comissão de Desenvolvimento Econômico e Turismo da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou, nesta quarta-feira (23), o Projeto de Lei nº 719/2016, que autoriza a construção do “mini arco metropolitano”, com a emenda nº 01/2016 da Comissão de Constituição, Legislação e Justiça.

O texto tramita em regime de urgência e prevê desafogar o tráfego de veículos entre Igarassu e Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife. A nova rodovia contornará os dois municípios até a rodovia BR-101 Norte.  O projeto é de autoria do Executivo e foi apelidado de “mini arco metropolitano” sob a justificativa de que não há “mais tempo para ficar sem intervir diante trânsito caótico registrado nesse trecho”.

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Para o presidente da comissão, o deputado estadual Aluísio Lessa (PSB), a obra é “de suma importância para o trânsito da região, que é rota de diversas indústrias ali instaladas”.

A 2ª Mostra Ambiental do Recife (MARE) inicia sua programação nesta segunda (14), com a proposta de discutir o cotidiano da cidade, com foco na mobilidade urbana, através de diversas atividades como exibições de filmes, saraus e debates. O evento ocupa espaços como o Cinema São Luiz, Teatro do Parque, Jardim Botânico, UFPE, Estação Central do Recife e Bairro do recife, até o próximo sábado (19).

Abrindo a programação, no Cinema São Luiz, serão exibidos o documentário sueco Bike vs Cars, de Frederik Gerten e a produção pernambucana, Índios Zoró - antes, agora e depois?, do realizador Luiz Paulino dos Santos. Após a sessão haverá debate com Vincent carelli (Vídeo nas Aldeias), Tiago Melo (produtor do longa) e Luiz Paulino, realizador de bastante expressividade no cinema brasileiro, tendo sido um dos roteiristas de Barravento (1961), de Galuber Rocha.

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Ao longo da semana, serão exibidos 33 curtas-metragens, bem como serão realizadas atividades para crianças, debates e saraus. No sábado (19), a MARE participa da Hora do Planeta, ato simbólico organizado pela World Wildlife Fund (WWF), que busca alertar a população de todo o mundo sobre a importância de proteger o planeta contra nossos impactos ambientais. Às 18h, haverá sessão especial cineclubista no Inciti - Bairro do Recife - seguida pela Hora do Planeta, com pedalada sustentável e exibição de curtas.

Programação

Segunda (14)

Cinema São Luiz 

17h - Bike vs.Carros (doc, Suécia, 2015, cor, HD, 90’), de Fredrik Gerten

19h30 - Índios Zoró – antes, agora e depois? (doc, PE, 2016, cor, HD, 70’), de Luiz Paulino dos Santos*estreia no Recife; debate com diretor, o produtor Tiago Melo e o realizador Vincent Carelli (Vídeo nas Aldeias)

Terça (15)

Jardim Botânico do Recife (Curado)

Mostra de curtas e bate papo

9h e 14h – Programa 1 – 65’

Vrruummm!! (fic, SP, 2003, cor, 5’), de Paula Dager

A ilha (fic, ,SP, 2009, cor, digital, 8’48’’), de Alê Camargo

Carreto (fic, BA, 2009, cor, 35mm, 12’), de Cláudio Marques e Marília Hughes

Miss&Grubs  (fic, SP, 2015, cor, HD, 9’), de Jonas Faria Brandão e Camila Kamimura

Dia Estrelado (fic, PE, 2011, cor, 35mm, 17’), de Nara Normande

Não custa nada (fic, RJ, 2014, cor, HD, 13’), de Edu Pereira - estreia no Recife

10h e 15h - Programa 2– 58’

A cena e a cana (PE, 2014, animação, cor, digital, 2’22’’), resultado da oficina de animação stop-motion da 4ª Mostra Canavial de Cinema, ministrada por Bruno Cabús e Paulo Leonardo

Poesia Animada (fic, PE, 2014, cor, HD,3’13’’), resultado da oficina de stop-motion da 1ª Mostra Cinema na Mata, ministrada por Quiá Rodrigues e Gabi Saegesser

Cordilheira de amora II (doc, MS, 2015, cor, HD, 12’), de Jamille Fortunato*estreia no Recife

Olinda limpeza (fic, PE, 2014, cor, HD, 6’), de Lula Gonzaga

Dia Estrelado (fic, PE, 2011, cor, 35mm, 17’), de Nara Normande

Não custa nada (fic, RJ, 2014, cor, HD, 13’), de Edu Pereira*estreia no Recife

Vrruummm!! (fic, SP, 2003, cor, 35mm, 5’)

A ilha (fic, ,SP, 2009, cor, digital, 8’48’’), de Alê Camargo

18h30 - Cineclube CineRua (Rua do Hospício, em frente ao Teatro do Parque) – 70’

Homem na estrada (fic, SP, 2015, cor, digital, 13’), de Felipe Terra*estreia no Recife

Calma Monga, Calma! (fic, PE, 2011, cor, 16mm, 18’24’’), de Petrônio de Lorena

Poeta Urbano (fic, PE, 2012, cor, 35mm, 16’31’’), de Antônio Carrilho

João Batista (doc, MG,2015, cor, HD, 23’), de Rodrigo Resende Meirelles - estreia no Recife

 

Quarta (16)

Área externa do CAC / UFPE(Cidade Universitária)

17h - Sarau Ambiental

18h - Mostra de Curtas - 24’15’’

Ciclo Ativo (doc, PE, 2016, cor, HD, 6’), de Jacaré Vídeo

Cidade Líquida (doc, AL, 2015, cor, HD, 12’), de Laís Araújo

Capibaribe (doc, PE, 1981, cor, super8, 6’15’’), de Fernando Spencer

18h30 - Debate “A cidade que queremos: os desafios da mobilidade urbana” com participação de Cida Pedrosa (Secretária de Meio Ambiente da Prefeitura do Recife), o arquiteto Luiz Carvalho (Inciti - Pesquisa e Inovação para as Cidades / Parque Capibaribe), Ricardo Rogo (Ecobike) e Pedro Paes Barreto dos Santos (Ameciclo).

Quinta (17)

Estação Central do Recife (São José)

17h - Sarau Ambiental 

18h - Mostra de Curtas - 90’

Centro, organismo vivo (doc, AL, 2013, cor, HD, 10’34’’), de Aldemir dos Reis, Diogo Cardoso, Eduardo Pereira, Elias Gonzaga, Laysa Menezes, Paulo Luna*estreia no Recife

Eficiência sobre rodas (doc, PE, 2015, cor, HD, 5’51), de Jacaré Vídeo

O paradoxo da espera do ônibus (fic, RJ, 2007, cor, digital, 3’), de Christian Caselli

O fim dos carros (doc, PE, 2015, cor, HD, 3’40’’), de Jacaré Vídeo

A Copa do Mundo no Recife (doc, PE, 2014, cor, HD, 15’), de Kleber Mendonça Filho

Engano (fic, RJ, 2008, cor, digital, 11’), de Cavi Borges

Miró – preto, pobre, poeta e periférico (doc, PE, 2008, cor, digital, 19’), de Wilson Freire

Dia de fúria (PE, 2015, documentário, cor, HD, 3’), de Jacaré Vídeo

Fragmentos de uma cronologia inerte (doc, PE, 2013, cor, HD, 8’), de Lucas Simões

Linear (SP, 2014, animação, cor, digital, 6’), de Amir Admoni

No caminho do bem (PE, 2015, documentário, cor, digital, 3’24’’), de Jacaré Vídeo

Sexta (18)

Estação Central do Recife (São José)

17h- Sarau Ambiental 

18h - Mostra de Curtas - 88’

Ciclo Ativo (doc, PE, 2016, cor, HD, 6’), de Jacaré Vídeo

Linear (fic, SP, 2014, cor, HD, 6’), de Amir Admoni

Clave dos Pregões (doc, PE, 2015, cor, HD, 15’), de Pablo Nóbrega

Cidade Líquida (doc, AL, 2015, cor, HD, 12’), de Laís Araújo

Eficiência sobre rodas (doc, PE, 2015, cor, HD, 5’51), de Jacaré Vídeo

Praça Walt Disney (doc, PE, 2011, cor, HD, 21’), de Renata Pinheiro e Sergio Oliveira

Travessia (doc, PE, 2015, cor, HD, 3’15’’), de Jacaré Vídeo

Recife de dentro pra fora (doc, PE, cor, 35mm, 15’30’’), de Kátia Mesel

No caminho do bem (doc, PE, 2015, cor, HD, 3’24’’), de Jacaré Vídeo

Sábado (19)

Bairro do Recife

INCIT I(Rua do Bom Jesus, 191)

18h – Sessão cineclubista Marco Zero 

20h30 - Hora do Planeta: Pedalada Sustentável com exibição de curtas + resultado das oficinas de sensibilização ambiental e animação stop-motion

22h - Festa no Café Castro Alves (Rua do Lima, 280 - Santo Amaro)

Serviço

2ª MARE - Mostra Ambiental do Recife

Segunda (14) a sábado (19)

Cinema São Luiz, Jardim Botânico, UFPE, Estação Central do Recife, Teatro do Parque e Recife Antigo

Gratuito

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, desembarca no Recife nesta sexta-feira (27). Ele vem a capital pernambucana para participar do seminário "Caminhos para o Nordeste - Mobilidade Urbana", organizado pelo Instituto Teotônio Vilela (ITV). O encontro faz parte das comemorações pelos 20 anos de fundação do ITV, centro de estudos e formação política do PSDB, e tem passado por várias capitais do país. 

Marcado para iniciar às 9h, o evento acontece no JCPM Trade Cente, no Pina. A expectativa, segundo a assessoria de imprensa, é de que o senador chegue ao encontro por volta das 10h. Após o debate, ele concede coletiva à imprensa e segue para um almoço no Recife Antigo.

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"Esse evento se incorpora a um conjunto de realizações que o ITV, instituto de estudos políticos do PSDB, está realizando em todo o Brasil. Temos falado de segurança pública, que é um tema muito caro ao Nordeste, a Pernambuco em especial, temos falado sobre saúde, fizemos um seminário essa semana em São Paulo sobre a questão ambiental, preparando propostas do PSDB para a COP21 da França (Conferência do Clima), e agora vamos tratar de uma questão que é muito importante, para o Recife em especial, que é a mobilidade. Vamos mostrar todas as propostas que foram apresentadas na campanha eleitoral e não saíram do papel", disse Aécio.

O consultor do Instituto de Desenvolvimento, Logística, Transportes e Meio Ambiente (Idelt), Frederico Bussinger, e o o deputado federal Raul Jungmann (PPS) palestram no encontro. Lideranças locais do PSDB, como o presidente da legenda no estado, o deputado Antônio Moraes, deputados federais, prefeitos e vereadores.

O tempo perdido pelos brasileiros no deslocamento para o trabalho nas regiões metropolitanas devido às más condições de mobilidade urbana gera um custo adicional de R$ 62,1 bilhões por ano à economia, cerca de oito vezes o que o País investe anualmente na área, mostra estudo liderado pelo economista Armando Castelar, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Esse custo estima o tempo em que as pessoas poderiam estar produzindo caso não estivessem presas ao trânsito.

Em um momento de emergência fiscal, especialistas defendem alternativas não dispendiosas que já trariam melhoras para a mobilidade urbana, além da maior atratividade ao setor privado.

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Entre essas medidas estariam a criação de um pedágio urbano, o aumento dos valores cobrados por estacionamentos nas regiões centrais de grandes metrópoles e a elevação de tributos que incidem sobre veículos individuais (automóveis e motocicletas) e sobre combustíveis.

"Isso reduziria o acesso de automóveis (aos centros urbanos) e ainda poderia gerar recursos para investir em mobilidade", avalia Cláudio Frischtak, sócio da Inter.B Consultoria.

Castelar e Frischtak são organizadores do livro "Mobilidade Urbana: Desafios e Perspectivas para as Cidades Brasileiras", que será lançado no próximo dia 28 pelo Ibre/FGV. Em 13 capítulos, mais de 20 especialistas debatem o quadro atual da mobilidade urbana no Brasil e levantam soluções possíveis, muitas delas que não demandam investimentos, algo crucial para ter chances de sair do papel no momento em que governos tentam reduzir gastos.

A cifra apresentada pelo Ibre/FGV considera dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2012 e não inclui custos adicionais com combustível e os danos trazidos pela poluição. Outras entidades já apresentaram valores até maiores. Recentemente, a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) divulgou estudo que aponta perda de mais de R$ 111 bilhões por ano devido ao maior tempo das viagens casa-trabalho-casa.

Mas o alerta é o mesmo, nota Castelar. "No governo, essa questão (mobilidade urbana) é vista de maneira muito periférica", diz o economista. "Olhar o problema de uma maneira financeira é perder oportunidade. Gastar dinheiro é só um dos jeitos de solucionar isso."

Nas últimas décadas, o porcentual de motorização subiu vertiginosamente. Considerando seis regiões metropolitanas (Belém, Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Belo Horizonte) e o Distrito Federal, havia 33,8 automóveis a cada cem habitantes em 2014. Em 2002, essa taxa era de 20,7%.

No período mais recente, os incentivos ao consumo de automóveis, por meio da expansão do crédito e da redução do IPI, pioraram a situação. O baixo volume de investimentos em mobilidade também contribui para agravar o quadro. Em 2014, os investimentos do governo federal em infraestrutura (incluem mobilidade urbana) ficaram em 1,47% do orçamento público federal, segundo estudo da Inter.B Consultoria. No vizinho Peru, essa fatia foi de 11%.

Neste ano de ajuste fiscal, como os aportes no setor são majoritariamente públicos, os investimentos em infraestrutura e transporte urbano (sem considerar as obras de contorno e acesso) devem somar R$ 6,5 bilhões, abaixo do ano passado (R$ 7,8 bilhões), segundo a Inter.B. No ano que vem, o montante deve somar R$ 7,5 bilhões, com tendência de expansão em 2017 (R$ 9,2 bilhões) e 2018 (R$ 11,0 bilhões).

Os valores ainda são baixos, e a maior presença do setor privado nos investimentos em mobilidade urbana é um dos pontos-chave para alavancar os aportes, segundo Frischtak.

"É o momento para repensar o papel do Estado na mobilidade urbana. Há uma retração na capacidade de coinvestir e de cofinanciar", afirma o especialista. "O que afasta o setor privado é o risco e a incerteza. Precisamos de estabilidade regulatória e um sistema de fiscalização honesto."

O Ministério das Cidades apresentou nesta terça-feira (22), data em que se comemora o Dia Mundial Sem Carro, duas novas sinalizações relacionadas à bicicleta: uma placa e a outra para ser pintada no solo.

A primeira indica circulação compartilhada de ciclistas e pedestres. A placa será usada para assinalar que a calçada, canteiro, passagem subterrânea de pedestres, passarela, trecho de via, pista ou faixa é de circulação compartilhada de ciclistas e pedestres.

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A outra sinalização é o Símbolo Indicativo de Rota de Bicicleta (Ciclorrota), que indica a existência de rota sinalizada para ciclistas. São de dois modelos: o primeiro é a imagem da bicicleta feita em branco que será pintada sobre o solo; o segundo, a imagem da bicicleta feita em vermelho tem um fundo branco. A escolha por um dos dois é opcional, a depender do melhor contraste.

As ciclorrotas ou rotas de bicicletas são vias sinalizadas que interligam pontos de interesse, ciclovias e ciclofaixas, indicando o compartilhamento do espaço entre automóveis e bicicletas. Esses espaços compõem a infraestrutura cicloviária, que ainda é formada pelas ciclovias (espaço totalmente segregado para bicicletas) e as ciclofaixas (espaço delimitado na pista, calçada ou canteiro).

O ministério criou um grupo de trabalho formado com técnicos do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), da Secretaria Nacional de Mobilidade e Transporte e representantes de diversos órgãos governamentais de todo o País para uniformizar os projetos e a sinalização das ciclovias no Brasil.

A meta é concluir, até o início de 2016, novas orientações para que as cidades adaptem as ciclovias ao Código Brasileiro de Trânsito, com projetos e sinalização adequados.

Segundo dados repassados pelo governo, apenas nas capitais dos Estados, a malha cicloviária já supera 2 mil quilômetros de extensão. A indústria de bicicletas calcula que a frota ultrapassa 70 milhões de unidades no Brasil.

Nos últimos anos, aumentou a procura por modelos utilizados para mobilidade urbana. Em 2013, 1.348 ciclistas morreram em acidentes de transporte, de acordo com os números mais atuais do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS).

"Precisamos investir na conscientização para eliminar conflitos, fixar parâmetros para projetos bem planejados, para reduzir o risco de acidentes e, assim, garantir a segurança dos ciclistas, pedestres e condutores de veículos", afirmou o ministro das Cidades, Gilberto Kassab.

O ministério ainda lançou a Cartilha do Ciclista, publicação que reúne informações sobre a legislação, sinalização, as diferentes que compõem a rede cicloviária e regras de circulação e segurança. A cartilha pode ser baixada em PDF no site do ministério.

Segundo o ministro Kassab, mais de 300 cidades procuraram o órgão nesta segunda-feira, 21, em busca do documento. "É um número muito expressivo. Mostra a força dos ciclistas nas nossas cidades", afirmou.

A bancada de oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) apresentou um relatório com um diagnóstico das obras de mobilidade no estado. De acordo com o líder do colegiado, o deputado estadual Silvio Costa Filho (PTB), “o quadro é preocupante” já que as intervenções somam uma ordem de R$ 1,4 bilhão em investimentos. A maioria dos equipamentos, segundo a bancada, deveria ter sido entregue antes da Copa do Mundo no Brasil, em junho de 2014. 

Na perspectiva de Costa Filho, o fato de vários projetos não terem sido entregues à população é “por falta de gestão do Poder Executivo estadual e municipal”. Citando números do Portal da Transparência e da Caixa Econômica Federal, ele destacou, que “os recursos existem, mas os projetos simplesmente estão travados”. 

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“São seis meses da atual gestão, mas até o momento não foi apresentada uma agenda para solucionar a paralisação de tantas obras que já poderiam estar servindo à população”, afirmou o parlamentar. “O corredor Norte-Sul tem 535 dias de atraso, o Ramal da Copa 358 dias, o corredor Leste-Oeste 478 dias”, acrescentou o líder. 

No relatório, entre os dados e argumentos apresentados, a oposição elenca a falha nos projetos como o principal motivo para que eles não saiam do papel. “Há ainda mais entraves. Licitações problemáticas e mudanças nos projetos - após meses da aprovação dos projetos originalmente apresentados - também dificultam a realização das obras”, observa o texto. 

Entre as obras de mobilidade analisadas pelo documento, estão os corredores do BRT, o Ramal da Copa e a Navegabilidade do Recife. 

Começa na próxima quinta-feira (11) o ciclo de palestras Recife Planeja, voltado para a discussão de planejamento da cidade. Com inscrição gratuita, o primeiro tema a ser trabalhado será “Mobilidade Urbana: novos paradigmas”, e acontecerá no auditório da Prefeitura do Recife, a partir das 14h30. O Recife Planeja faz parte da programação que comemora o centenário do ex-prefeito do Recife, Pelópidas Silveira. 

Os encontros são programados para acontecer mensalmente durante 11 meses, sempre com temas relacionados ao desenvolvimento urbano. No primeiro encontro serão discutidas as mudanças de paradigmas acerca do atual modelo de deslocamento urbano, que por um longo período priorizou soluções voltadas para a utilização do carro. De acordo com o Instituto, o desafio agora é priorizar o transporte coletivo e os transportes não motorizados. 

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O objetivo é alinhar a política municipal a esse novo paradigma por meio de três pontos: o desenvolvimento urbano, a sustentabilidade ambiental e a inclusão social. Para isso serão abordados assuntos como Política Nacional de Mobilidade Urbana, o Planejamento da Mobilidade não Motorizada, Indicadores de Qualidade da Mobilidade Urbana.

Todos os encontros serão conduzidos pelos especialistas Cesar Cavalcanti, Fernando Jordão e Maurício Pina. Caberá ao secretário executivo de Planejamento Territorial do ICPS, Sideney Schreiner, fechar o ciclo de debates falando sobre Estratégias de Desenvolvimento do Plano de Mobilidade Urbana do Recife.

Apesar de ser gratuito e aberto ao público em geral, para participar é preciso fazer a inscrição no endereço http://goo.gl/forms/IkD6Pka0sF.

A realização é do Instituto da Cidade Pelópidas Silveira (ICPS), ligado à Secretaria de Planejamento Urbano, órgão técnico da prefeitura responsável pelos estudos e planejamento urbano da cidade.

O governo avalia incluir no seu novo pacote de concessões grandes obras de mobilidade urbana, privatizando projetos de metrô há mais de 20 anos prometidos para grandes capitais, mas nunca realizados. Os trens de Porto Alegre e Belo Horizonte devem ser os principais desse adendo ao programa de logística, que já prevê investimentos em rodovias, ferrovias, aeroportos e portos. A previsão é que o valor movimentado ficará entre R$ 110 bilhões e R$ 130 bilhões nos próximos anos.

Para inflar o tamanho do pacote que será anunciado na próxima terça-feira, o Planalto chamou o Ministério das Cidades para apresentar quais projetos de mobilidade estariam prontos para ser incorporados imediatamente à nova fase do plano de investimentos.

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O setor vem tentando, sem sucesso, destravar com dinheiro público grandes empreendimentos nas principais metrópoles do País desde a preparação para a Copa do Mundo, iniciada em 2009. Em 2013, foi criado um Pacto pela Mobilidade para tentar responder aos primeiros protestos populares de meados daquele ano, mas a maioria das obras continua no papel.

Segundo apurou o Estado, o problema é que, como muitos desses empreendimentos também dependem de parcerias com governos estaduais e municipais, poucos projetos estariam com seus estudos suficientemente preparados para ser anunciados agora.

De acordo com interlocutores do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, o ministério está desenvolvendo projetos de concessões para ajudar os Estados, mas uma boa parte não está "madura", então ainda não seria possível anunciá-los. Por isso, ainda está sendo avaliado o quanto a pasta poderá contribuir para o plano.

Ainda assim, pelo menos dois metrôs administrados pelo governo federal podem integrar o pacote de privatizações. Um deles seria o de Belo Horizonte, operado pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), estatal vinculada ao próprio Ministério das Cidades. Inaugurado em 1986, o metrô de BH ainda tem apenas uma linha em funcionamento, enquanto os projetos de duas outras não saíram do papel.

A ideia de uma Parceria Público Privada (PPP) para o metrô da capital mineira chegou a ser proposta pelo governo estadual em 2009, na gestão do tucano Aécio Neves, durante as preparações para a Copa do Mundo de 2014, mas nunca houve acordo com o governo federal. Agora, com o governo do Estado nas mãos do petista Fernando Pimentel, a concessão do sistema de Belo Horizonte deve virar realidade.

Outro projeto mais consolidado e pronto para ser passado ao mercado seria o metrô de Porto Alegre, operado pela estatal federal Trensurb e inaugurado há 30 anos, em 1985. Além disso, o governo federal estuda a criação de um fundo garantidor para viabilizar os financiamentos necessários para ampliação dessas linhas de metrô.

Portos

Conforme adiantado ontem pelo Estado, o pacote de Dilma, a ser anunciado na terça-feira, deve incluir 11 rodovias (4.382 km), quatro aeroportos em grandes capitais (Salvador, Fortaleza, Porto Alegre e Florianópolis), sete aeroportos regionais, além de ferrovias.

Também será tentado colocar na rua as licitações do bloco 1 de arrendamento portuário recém-liberados pelo Tribunal de Contas da União (TCU). São 29 terminais, sendo nove em Santos e 20 no Pará, com previsão de investimento total de R$ 4,7 bilhões. Colaborou Ricardo Della Coletta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta quarta (4), uma polêmica envolvendo a tradicional Feira do Bom Jesus movimentou a internet. Segundo a página da feira no Facebook, a empresa responsável pela montagem teria recebido um ofício da Prefeitura do Recife informando que os quiosques não poderiam mais ocupar a rua do Bom Jesus em virtude de um projeto de mobilidade urbana. Em nota, a Prefeitura confirmou a permanência da feirinha no tradicional endereço - entre a avenida Barbosa Lima e a rua Barão Rodrigues Mendes - e reforçou a importância da Feirinha para os recifenses e turistas.

Confira a nota na íntegra:

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"A Prefeitura do Recife informa que a Feira do Bom Jesus está mantida e não vai mudar de lugar. Com mais de dez anos de existência, a feirinha já é uma tradicional opção de lazer para os recifenses e um atrativo a mais para os turistas no bairro que conta capítulos importantes da história do Recife. A feira continuará sendo montada apenas na Rua do Bom Jesus, no trecho entre a Avenida Barbosa Lima e a Rua Barão Rodrigues Mendes, onde cerca de 100 artesãos poderão trabalhar.

A readequação fez-se necessária diante das transformações vividas pelo bairro, que agora recebe sistematicamente grandiosos projetos públicos, como o Recife Antigo de Coração e a Ciclofaixa de Turismo e Lazer, além de sediar importantes equipamentos culturais, como o Paço do Frevo e o Cais do Sertão. A ação da Feira do Bom Jesus faz parte da melhoria de todo o Bairro do Recife, iniciada em 2014, que já ordenou o Marco Zero e ruas do entorno.

A reestruturação da feira já vem sendo discutida com a organizadora e administradora da feira, Tereza Lucena, e órgãos como a CTTU, Emlurb, Guarda Municipal e secretarias de Turismo e Lazer e Desenvolvimento Econômico. Na cidade das pessoas, a mobilidade dos pedestres é uma prioridade".

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