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O que geralmente seria uma oportunidade para gerar renda extra se tornou um dia com procura abaixo do comum para mototaxistas que realizam corridas pelo Recife. À meia noite desta quarta-feira (26), os rodoviários e metroviários de Pernambuco entraram em greve.

Em ronda, o LeiaJá consultou mototaxistas que trabalham na capital pernambucana e usam como ponto de partida o Terminal Integrado da Macaxeira, em Dois Irmãos, na Zona Oeste da cidade. "Não mudou em nada, não parece greve, não. Desde essa manhã eu estou na rua e só consegui fazer uma corrida. Não aumentou cliente, nada. O que seria uma oportunidade para trabalhar mais, infelizmente, não tá sendo. Estou na rua desde cinco da manhã", disse o motoUber Taécio Felipe.

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A maior parte dos profissionais trabalham com as plataformas 99Moto, da 99 Pop, e com a Uber Moto. Além de se queixarem do baixo número de corridas, os motociclistas também apontam que a taxa da relação oferta-demanda, conhecida como "tarifa dinâmica", não está sendo aplicada. Geralmente a alteração no valor acontece quando há poucos motociclistas disponíveis ou quando a procura pelo serviço está alta, assim, valorizando a quilometragem dos que estão em circulação.

"A gente esperava um movimento melhor, já que os ônibus e o metrô estão parados, mas [o movimento] tá fraco. Só fiz quatro corridas até agora e estamos trabalhando com o preço normal do aplicativo, com a mesma taxa. Pensei que seria uma oportunidade de demanda maior. A gente está frustrado", acrescentou o condutor Fábio Honório, que trabalha com os dois aplicativos citados.

*Com informações de Victor Gouveia

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A Prefeitura do Rio lançou, nessa quinta-feira (16), a primeira fase do aplicativo Moto.Rio, que promete repassar todo o valor arrecadado para os mototaxistas, diferente do que fazem as empresas de transporte por app atualmente.

Esta primeira fase servirá para os interessados em trabalhar com o aplicativo fazerem um pré-cadastro e também mapear o número de mototaxistas aptos. Entre as informações para começar a prestar o serviço estão a CNH, CPF, nome completo, e-mail e placa do veículo. Os dados serão analisados pela Prefeitura. O app foi desenvolvido pela Empresa Municipal de Informática (IplanRio), em parceria com a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR).

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"O Moto.Rio não tem taxa, mas é pago com os impostos de vocês. É isso que permite a Prefeitura não cobrar nada. Com o aplicativo, vamos permitir que vocês tenham a relação com o passageiro sem ter que pagar nada para ninguém, levando todo o dinheiro pra casa, porque são vocês que estão prestando o serviço. Estamos permitindo que vocês se legalizem, o que traz mais responsabilidades, mas também vai valorizar e qualificar o trabalho de vocês. Essa fase inicial é muito importante, então se cadastrem. A partir do momento que vocês estiverem cadastrados e regulamentados, acabou a história de ser informal, de não ter respeito da autoridade pública e viver como se fosse uma coisa paralela. A partir de hoje, os mototaxistas são oficialmente reconhecidos pela Prefeitura como um modal de transporte", afirmou o prefeito Eduardo Paes.

O app Moto.Rio está disponível para ser baixado gratuitamente em smartphones com sistema Android, no Google Play. A expectativa da prefeitura é realizar as primeiras viagens a partir de maio.

A frota de motocicletas na cidade do Rio é de cerca de 370 mil, com um aumento de cerca de 68% entre 2012 e 2022. A estimativa é de 30 mil mototaxistas em circulação na cidade.

"Essa categoria tão sofrida, que trabalha na informalidade, pela primeira vez está sendo reconhecida. A Prefeitura do Rio tem ajudado o sindicato, e a criação do aplicativo, sem cobrança de taxa, só a Prefeitura do Rio consegue. Hoje estamos dando um passo muito importante para a categoria. Espero que o Rio se torne um exemplo para todo o Brasil", disse o presidente do Sindicato dos Mototaxistas do Município do Rio, Krishna de Campos.

Com informações da assessoria

A Uber suspendeu nesta segunda-feira (30) o serviço Uber Moto, de carona por motocicleta, na cidade de São Paulo. A empresa afirmou que a decisão foi tomada em "comum acordo" com a Prefeitura que, desde o começo da atividade na capital, iniciada em janeiro, tem se mostrado resistente e vem tentando impedir a operação desse tipo de transporte, em função do alto risco de acidentes.

No comunicado, a Uber diz que compreende que a administração pública precisa de "estudos mais aprofundados" para a implementação do serviço, e informou que representantes da empresa também estão integrando o Grupo de Trabalho técnico criado para discutir meio para a atividade ser oferecida de forma legal e com a maior segurança. "Em comum acordo, ainda que amparados em legislação federal que permite o serviço, suspendemos o Uber Moto em São Paulo enquanto continuamos trabalhando diretamente com o Executivo municipal à procura de alternativas eficientes e inovadoras para a locomoção das pessoas que circulam na cidade", completou.

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Não há data para o fim da suspensão e o retorno do Uber Moto em São Paulo, segundo a empresa. A Uber informou também que o serviço continua funcionando no Rio Janeiro, onde também sofreu resistência por parte do poder público local. O transporte é oferecido pelo aplicativo em 170 cidades no Brasil.

A decisão da Uber acontece um dia antes da data prevista para começar o mesmo tipo serviço de caronas oferecido pela 99. Na última sexta-feira (27) a plataforma anunciou que o 99Moto chegaria à Grande São Paulo e ao Rio de Janeiro com início previsto para esta terça (31).

A Prefeitura de São Paulo se posicionou contrária à atividade e, no mesmo dia, informou que o Comitê Municipal de Uso Viário (CMUV) notificou a 99 sobre a suspensão das viagens feitas por motocicletas. A 99 foi questionada se vai manter a decisão de começar o serviço, nas não se pronunciou até as 19 horas.

Reação

Para o engenheiro Sergio Ejzenberg, a decisão da Uber de não ofertar mais o Moto Uber é "sensata e responsável", e entende que a empresa pode ajudar, ao lado da Prefeitura, no trabalho de regulamentar a atividade de transporte de passageiros por motos. "O mototáxi já funciona nas periferias de um modo selvagem. Já que não se pode proibir, é necessário regulamentar. É necessário que a Uber se junte com o poder público para fazer uma regulamentação para maximizar a segurança de um tipo de transporte que é intrinsecamente perigoso", diz.

Em entrevista à Rádio Eldorado, o coordenador da Divisão de Mobilidade e Logística Urbana do Instituto de Engenharia, Flamínio Fichmann, avalia como "extremamente negativa" a possibilidade de regulamentação do serviço de mototáxi. Segundo ele, tanto o Ubermoto quanto o 99moto devem ser vistos como transporte ilegal, passível de recolhimento de veículo ao pátio, apreensão de CNH e processo contra empresas que se aproveitam de uma brecha na lei para oferecer o serviço. "Vai diminuir a demanda de passageiros no transporte público e causar impacto negativo no sistema estruturado."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Uber anunciou nesta quinta (5) o início do serviço de viagens com motocicleta para passageiros nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. Por um preço menor do que o do UberX, o Uber Moto é mais uma opção para se locomover que pode ser feita pelo app. As prefeituras das duas capitais, porém, afirmaram que vão pedir a suspensão do serviço.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), determinou a notificação da empresa Uber pela atividade de transporte remunerado de passageiros por motocicleta, serviço ainda não regulamentado no município. A empresa afirma que a nova opção de mobilidade do aplicativo tem recursos de segurança para usuários e motociclistas parceiros

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"A pedido do prefeito, o Comitê Municipal de Uso do Viário (CMUV) entrará em contato com a empresa para solicitar a imediata suspensão da atividade, além dos devidos esclarecimentos por parte da Uber, uma vez que a empresa não informou a Prefeitura de São Paulo sobre o início da operação dessa opção de mobilidade", disse em comunicado.

De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) do Rio, o Uber Moto é "mais um serviço em que visa somente ao lucro, sem prestar as devidas contrapartidas aos trabalhadores e órgãos públicos".

"Vale lembrar que, em 14 de setembro de 2022, o município publicou o decreto 51.412/22, que regulamenta a profissão de mototaxista. O objetivo foi organizar o meio de transporte, que atualmente opera na informalidade, principalmente em comunidades da cidade, onde o transporte público coletivo, como ônibus e vans, têm dificuldade de acesso", acrescenta a secretaria em nota.

Federal

Procurada, a Uber afirmou, baseada em norma federal, que, "na modalidade moto, parceiros do aplicativo realizam transporte privado individual em motocicletas, atividade prevista na Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei Federal 12.587/2012)" e distinta de categorias de transporte público individual em motocicletas, como o mototáxi.

A orientação, de acordo com o município, é que o serviço seja suspenso até que se faça uma reunião entre as partes para entender a dinâmica da atividade e a realização de estudos e análises para viabilidade de implantação do serviço de transporte de passageiros por motocicletas.

Anteriormente, a plataforma havia informado que a partir desta quinta-feira os passageiros poderiam fazer a solicitação pelo aplicativo da mesma forma que já utilizam as outras modalidades. O Uber Moto chegou ao Brasil em novembro de 2020 por Aracaju, e está presente em mais de 160 municípios brasileiros.

"Antes de desembarcar nas duas maiores cidades brasileiras, passamos mais de dois anos estudando o uso do produto em diversos lugares e avaliamos o comportamento que o Uber Moto teve em diferentes municípios brasileiros", disse Luciana Ceccato, diretora de marketing da Uber no Brasil.

Segundo ela, além dos deslocamentos rotineiros, existe um uso constante de chegada e partida de estações e terminais de ônibus, trens e metrô. "Isso mostra que esse é um produto que também complementa o deslocamento de usuários que utilizam a malha pública de transportes", afirma Luciana.

A reportagem entrou no aplicativo e uma mesma corrida que custava em torno de R$ 25 com o UberX, entre o bairro de Vila Constância e o Metrô Carrão, ambos na zona leste de São Paulo, pelo Uber Moto a estimativa era de R$ 17.

Regulação

"Não há dúvidas de que o serviço de mototáxi pode ocorrer. Agora a questão é saber se a prefeitura tem interesse em regulamentá-lo. Ela não pode proibir. Ela tem que exigir o que é necessário para garantir maior segurança", disse o engenheiro e mestre em transporte Sergio Ejzenberg.

A legislação prevê que o serviço pode ser oferecido mediante curso obrigatório para os profissionais que transportam passageiros e atendimento de requisitos mínimos de segurança. "Se eu exijo treinamento de segurança para quem transporta um passageiro, como um mototaxista, esse treinamento também deve ser feito para o motociclista da Uber", afirma Ejzenberg.

Ele acredita que o poder público pode vetar a atividade caso a empresa deixe de atender às resoluções de segurança.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Apesar de anunciar que não iria avançar nesta semana com o Plano de Convivência da Covid-19 em nenhuma região do Estado, algumas atividades foram flexibilizadas, entre elas a autorização para que os mototaxistas retornem. Milhares de profissionais serão atingidos pela medida.

A afirmação foi feita pelo secretário do Trabalho, Emprego e Qualificação, Alberes Lopes, durante a coletiva da atualização dos dados da Covid-19 que aconteceu nesta quinta-feira (12): "A partir de segunda-feira (17) o seguimento poderá a voltar a funcionar".

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O secretário do Trabalho, porém, ressalta que cuidados como higienização do capacete e da moto e o distanciamento antes do passageiro subir na motocicleta serão exigidas pelas autoridades sanitárias.

Nesta segunda (23), o governador Paulo Câmara divulgou as novas medidas a serem tomadas pelo estado para coibir a disseminação do coronavírus. Entre elas, está a proibição da circulação de mototáxis bem como de reuniões e aglomeração com mais de 10 pessoas. Câmara reforçou, através de um vídeo, a importância de se fazer o isolamento social nesse momento. 

De acordo com o governador de Pernambuco, as novas medidas serão publicadas nesta segunda (23) em novo decreto. A partir desta data estão proibidas as atividades de mototaxistas. Também fica terminantemente proibidas reuniões com mais de 10 pessoas, para evitar aglomeração. 

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Em seu pronunciamento, o gestor reforçou a importância de se fazer o isolamento como forma de combater a disseminação do novo vírus. “Quero ressaltar que a melhor estratégia no combate da disseminação do vírus, nesse momento, é isolamento social”. Ainda de acordo com Paulo Câmara, esta é “uma nova etapa a favor da vida”.  

Veja o pronunciamento:

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A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei (PL) que altera a idade mínima permitida para o transporte de crianças em motocicletas. Atualmente, o Código Brasileiro de Trânsito permite que os maiores de sete anos andem na garupa de motocicletas, pela nova regra, somente aqueles maiores de 11 anos poderão utilizar este veículo, com restrições. O projeto foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania e será enviado ao Senado para análise.

A nova determinação, de autoria do ex-deputado Victorio Galli, prevê que as crianças menores de 16 anos transportadas em motos deverão utilizar bota, colete e capacete, sob pena de suspensão da habilitação do condutor do veículo em caso de desrespeito da lei. Além das mudanças na legislação em relação às crianças, o PL também modifica a lei que regulamenta a profissão de motoboy e obriga os profissionais a utilizar colete com alças laterais e adesivos reflexivos, para ajudar na sua identificação no trânsito.

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O autor da proposta argumentou, quando parlamentar, que "uma criança de sete ou oito anos é muito pequena para ter o reflexo necessário em manobras bruscas que podem ser comuns no trânsito" e citou o descaso de alguns pais com os equipamentos de segurança básicos, que são difíceis de serem encontrados em tamanhos adequados para as crianças, o que “leva alguns pais a abusarem da sorte, transportando seus filhos sem o equipamento".

Nessa quarta-feira (17) foi aprovado o reajuste padroniza o preço das passagens para mototáxi em Gravatá. A partir de agora o valor único da corrida passa ser de R$ 4,00. O motivo da determinação foi uma alta variação do valor do combustível nos últimos dias. Com a medida, os profissionais do setor cobrarão um único preço, sem lesar os clientes.

O reajuste atendeu o pleito da Associação dos Mototaxistas e Moto entregadores de Gravatá (AMMEG). No encontro estiveram presentes o prefeito Bruno Martiniano, o secretário executivo de Defesa Social, Alexsandro Andrade, o presidente da associação, José Andrade Alves, conhecido como Chapolim, e demais representantes da categoria. 

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A partir da assinatura desse decreto, a medida já começa a valer. De acordo com a prefeitura, isso ajudará a garantir o equilíbrio econômico e financeiro da cidade. 

Com informações da assessoria. 

 

Vinte e três presos fugiram na madrugada desta sexta-feira (5) da cadeia da 15ª SDP (Subdivisão Policial) de Cascavel, no oeste do Paraná. O que chamou a atenção da polícia foi a estratégia usada pelos detentos. Eles chamaram mototáxis para ajudá-los na fuga. Até o fim da tarde desta sexta-feira, seis fugitivos tinham sido recapturados.

A polícia suspeita que a maioria deles tenha usado o serviço, que é bastante comum na cidade. A cadeia da 15ª SDP fica localizada no centro de Cascavel e tem capacidade para abrigar 134 detentos, mas tinha, nesta sexta-feira, 469. A superlotação é uma preocupação constante das autoridades de segurança.

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De acordo com a Polícia Civil, a fuga ocorreu pela madrugada, quando os presos serraram parte da cela e, com camisetas, fizeram uma espécie de corda para escalar o telhado. Um fio de luz também foi utilizado para que os detentos conseguissem escalar e fugir pela parte da frente da delegacia.

Três policiais militares e dois agentes de carceragem faziam a segurança no local. A movimentação dos detentos só foi percebida pelos agentes quando muitos deles já tinham escapado pelo telhado. Foi então que acionaram a Polícia Militar.

De acordo com o capitão Cícero Tenório, comandante da 1ª Companhia da Polícia Militar, ao contrário do que acontece na maior parte dos dias, na madrugada dessa sexta-feira havia três policiais no posto. "Uma viatura teve um problema mecânico e precisou dar baixa, então colocamos os dois profissionais para auxiliar o policial que fica na delegacia, que é a orientação que temos".

Segundo o capitão, não havia indício ou suspeita de que poderia haver fuga. "Mesmo porque se isso tivesse chegado ao nosso conhecimento os detentos não conseguiriam acesso às ruas". Conforme Tenório, a responsabilidade pela guarda externa, tanto da carceragem quanto da Penitenciária Estadual de Cascavel e da Penitenciária Industrial de Cascavel é da PM.

Questionado a respeito de alguma punição para os policiais que estavam escalados, Tenório disse que um procedimento administrativo será aberto. "Todos serão ouvidos: policiais, agentes e talvez até algum preso para ver se houve omissão por parte dos militares".

O Taxxi, aplicativo de tranporte "3 em 1" que solicita táxi, motofretes e mototáxis, foi lançado em Goiânia, capital de Goiás há menos de um mês, e será expandido para outras capitais brasileiras. A ferramenta, que permite escolher o taxista com base nas avaliações feitas por outros usuários, está disponível para iOS e Android, e a previsão é que ele chegue em Pernambuco no mês de outubro. 

Junto com o anúncio foram divulgados alguns números referentes ao uso do aplicativo desde sua estréia em terras goiânas. Mais de 800 usuários já se cadastraram e o app foi baixado 1,300 vezes. "Isso prova que não importa se já há aplicativos parecidos no mercado, se há a necessidade ela precisa ser atendida, e o usuário não vê  problemas em baixar apps que podem ser úteis no dia a dia dele" afirma Diogo Raiza, um dos criadores do Taxxi.

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Entre as três categorias cadastradas, a de mototaxistas, que é um serviço popular em Goiânia, foi a mais usada. Mais de 500 mototaxistas foram cadastrados e o número de corridas semanais é de mais de 2 mil. Em segundo lugar ficaram os taxistas, são mais de 300 cadastrados e 800 corridas or semana. Por fim, o serviço de motofrete tem 200 motoboys e 600 corridas realizadas.

A possibilidade de ampliar o projeto para atender outras capitais do país está sendo estuadada, e os criadores pretendem chegar em São Paulo e Rio de Janeiro até o final deste ano. "Estamos estudando profundamente esses mercados e com o que estamos aprendendo em Goiânia iremos aprimorar o aplicativo e fazer com que ele seja um sucesso em qualquer lugar do mundo" afirma Diogo. 

A Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, cidade localizada na Região Metropolitana do Recife, está com processo seletivo aberto para contratação de 99 pontos de mototáxi. Qualquer pessoa pode se candidatar ao cargo, obedecendo aos critérios de avaliação. As inscrições serão entre os dias 17 e 21 de março, das 9h às 12h e das 14h às 16h, e devem ser feitas no Caic, localizado na Rua Manoel Queiroz da Silva, na Torrinha.

O interessado em participar da seleção deve ter 21 anos ou mais, ser habilitado na categoria "A" há pelo menos dois anos, comprovar a titularidade do veículo a ser inscrito e se inscrever em uma única autorização e um único veículo. Os candidatos que não forem contemplados com vaga ficarão em cadastro de reserva.

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Para outras informações, acesse o edital de abertura do concurso. 

Nos cinco dias da greve dos rodoviários, iniciada desde segunda-feira (1º), entraram em cena opções alternativas de transporte para os usuários. Além dos táxis tradicionais, os mototáxistas, irregularmente, vêm se destacando nas principais estações de metrô, terminais de integração e paradas de ônibus da cidade. Jorge Alexandre, que usufruiu do serviço na última quarta (3), conta que pagou R$ 15 para o trajeto entre a estação Joana Bezerra, na região central da capital pernambucana, até o Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, e, segundo ele, essa foi a sua “salvação”.

Nestes dias, segundo afirmam os mototaxistas, é uma oportunidade para complementar a renda e também para beneficiar a população. Mas fazem questão de expor sua indignação, em relação à falta de reconhecimento da categoria por parte do poder público local. Eles afirmam que a lei de regulamentação da profissão já foi sancionada desde 2009 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, a prefeitura de cada cidade precisa liberar uma concessão para que eles possam atuar. No entanto, até hoje, não foi liberada pelo atual gestor municipal, Geraldo Júlio, e nem pelo seu antecessor, Joâo da Costa.

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“Eles deveriam dar oportunidade para a gente trabalhar. É daqui que nós tiramos nosso sustento”, diz José Mendes da Silva. Eles dizem que não conseguem entender como a Prefeitura não regulariza a profissão, se ela própria disponibiliza o curso de mototaxistas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). “Nós fizemos o curso e tudo que foi pedido, mesmo assim não podemos trabalhar”, complementa Sidiney Luiz Albuquerque.

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