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Um dia após nomear seu concunhado, Maurício Pozzobon Martins, para cargo de "assessor especial II", o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), recuou da decisão e tornou o decreto sem efeito. A medida foi publicada no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (12).

Como mostrou na quarta-feira o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, Tarcísio havia nomeado, além de Pozzobon, o cunhado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Diego Torres Dourado, para cargo de "assessor especial I". O salário líquido é em torno de R$ 21,5 mil.

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Pozzobon é Militar da Reserva e é dele a casa alugada por Tarcísio no município de São José dos Campos (SP), usada pelo governador para justificar seu domicílio eleitoral no Estado no pleito que o elegeu em 2022. O chefe do Executivo estadual, nascido no Rio de Janeiro, morava em Brasília antes de ser indicado por Bolsonaro para concorrer ao Executivo paulista.

Pozzobon também atuou na Infraero e chegou a ser contratado por Tarcísio para atuar na campanha eleitoral com serviços de administração financeira.

Já Diego Torres Dourado, que segue nomeado, é irmão da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Ele foi assistente parlamentar do Senado e, durante a campanha, ajudou Tarcísio a se aproximar da militância bolsonarista.

A reportagem questionou a assessoria de imprensa do governo de São Paulo o porquê do recuo na nomeação de Pozzobon, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.

O governo federal publicou em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (5) a troca do chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas do Ministério da Defesa. Foi nomeado para o posto o almirante de Esquadra Renato Rodrigues de Aguiar Freire, no lugar do general de Exército Laerte de Souza Santos.

A mudança será efetiva somente a partir de 9 de janeiro de 2023, conforme indica a publicação oficial. Também foi formalizada ontem a nomeação dos secretários executivos dos ministérios da Agricultura e Pecuária e das Comunicações, que são Irajá Rezende de Lacerda e Sonia Faustino Mendes, respectivamente.

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O governo federal, em edição extra do Diário Oficial da União, nomeou os principais secretários dos ministérios. Entre as nomeações, Gabriel Galípolo, que irá exercer o cargo de secretário-executivo do Ministério da Fazenda; Anelize Lenzi Ruas de Almeida, para exercer o cargo de procuradora-geral da Fazenda Nacional; Robinson Barreirinhas como secretário especial da Receita Federal; e Rogério Ceron de Oliveira, novo secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Fazenda.

A edição também traz a nomeação de Miriam Belchior para o cargo de secretária-executiva da Casa Civil; Marcus Benício Foltz Cavalcanti para o cargo de secretário especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) da Casa Civil.

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Em outra edição do DOU, publicada nesta segunda-feira, o governo federal faz todas as exonerações de secretários, assessores, chefes de gabinete ainda da gestão anterior e outras nomeações de assessores, secretários adjuntos e chefes de gabinete da atual administração.

Veja abaixo a relação dos principais secretários nomeados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva:

Ministério da Fazenda:

Gabriel Galípolo - secretário-executivo

Anelize Lenzi Ruas de Almeida - procuradora-geral da Fazenda Nacional

Robinson Barreirinhas - secretário especial da Receita Federal

Rogério Ceron de Oliveira - secretário especial do Tesouro e Orçamento

Adriana Gomes Rego - Secretária Especial Adjunta da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil

Roberto Seara Machado Pojo Rego - Secretário Adjunto da Secretaria de Gestão da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital

Casa Civil:

Bruno Moretti - Subchefe de Análise Governamental

Marcus Benicio Foltz Cavalcanti - Secretário Especial do Programa de Parcerias de Investimentos

Mauricio Muniz Barretto de Carvalho - Subchefe de Articulação e Monitoramento

Secretaria-Geral:

Maria Fernanda Ramos Coelho - Secretária-Executiva

Ana Paula Andrade de Melo - Subchefe para Assuntos Jurídicos

Advocacia-Geral da União:

Clarice Costa Calixto - Secretária-Geral de Consultoria

Adriana Maia Venturini - Procuradora-Geral Federal

Andre Augusto Dantas Motta Amaral - Consultor-Geral da União

Isadora Maria Belem Rocha Cartaxo de Arruda - Secretária-Geral de Contencioso

Marcelo Eugenio Feitosa Almeida - Procurador-Geral da União

Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos:

Saulo Moura da Cunha - Diretor Adjunto da Agência Brasileira de Inteligência.

Ministério da Igualdade Racial:

Roberta Cristina Eugenio dos Santos Silva - Secretária-Executiva

Ministério da Justiça e Segurança Pública:

Ricardo Garcia Cappelli - Secretário-Executivo

Andrei Augusto Passos Rodrigues - Diretor-Geral da Polícia Federal do Ministério da Justiça e Segurança Pública

Antônio Fernando Souza Oliveira - Diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal do Ministério da Justiça e Segurança Pública

Ministério das Mulheres:

Maria Helena Guarezi - Secretária-Executiva

Ministério das Relações Exteriores:

Maria Laura da Rocha - Secretária-Geral

Ministério da Saúde:

Swedenberger do Nascimento Barbosa - Secretário-Executivo

Secretaria de Relações Institucionais:

Olavo Noleto Alves - Secretário-Executivo

Controladoria-Geral da União:

Vânia Lúcia Ribeiro Vieira - Secretária-Executiva

Gabinete Pessoal do Presidente da República:

Marco Aurélio Santana Ribeiro - Chefe do Gabinete Pessoal do Presidente da República

Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania:

Rita Cristina de Oliveira - Secretária-Executiva

Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos:

Cristina Kiomi Mori - Secretária-Executiva

Ministério da Cultura:

Marcio Tavares dos Santos - Secretário-Executivo

Ministério do Desenvolvimento Regional:

Wolnei Aparecido Wolff Barreiros - Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil

Ministério da Educação:

Fernanda Mara de Oliveira Macedo Carneiro Pacobahyba - Presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE

O governo federal acaba de publicar edição especial do Diário Oficial da União (DOU) trazendo a nomeação dos 37 ministros do novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, também empossado hoje. Eles tomaram posse neste domingo, 1º de janeiro de 2023, em solenidade no Palácio do Planalto. Eles vão assumir os postos em cerimônias de transmissão de cargos a serem realizadas a longo da semana.

Foram nomeados:

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1 - Advocacia-Geral da União (AGU): Jorge Messias

2 - Agricultura e Pecuária: Carlos Fávaro

3 - Casa Civil: Rui Costa

4 - Cidades: Jader Filho

5 - Ciência, Tecnologia e Inovação: Luciana Santos

6 - Comunicações: Juscelino Filho

7 - Controladoria-Geral da União (CGU): Vinícius Marques de Carvalho

8 - Cultura: Margareth Menezes

9 - Defesa: José Múcio Monteiro

10 - Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar: Paulo Teixeira

11 - Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome: Wellington Dias

12 - Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços: Geraldo Alckmin

13 - Direitos Humanos e Cidadania: Silvio Almeida

14 - Educação: Camilo Santana

15 - Esporte: Ana Moser

16 - Fazenda: Fernando Haddad

17 - Gabinete de Segurança Institucional (GSI): Gonçalves Dias

18 - Gestão e da Inovação em Serviços Públicos: Esther Dweck

19 - Igualdade Racial: Anielle Franco

20 - Integração e Desenvolvimento Regional: Waldez Goés

21 - Justiça e Segurança Pública: Flávio Dino

22 - Meio Ambiente e Mudança do Clima: Marina Silva

23 - Minas e Energia: Alexandre Silveira

24 - Mulheres: Cida Gonçalves

25 - Pesca e Aquicultura: André de Paula

26 - Planejamento e Orçamento: Simone Tebet

27 - Portos e Aeroportos: Márcio França

28 - Povos Indígenas: Sônia Guajajara

29 - Previdência Social: Carlos Lupi

30 - Relações Exteriores: Mauro Vieira

31 - Relações Institucionais: Alexandre Padilha

32 - Saúde: Nísia Trindade

33 - Secretaria de Comunicação Social: Paulo Pimenta

34 - Secretaria-Geral da Presidência: Márcio Macedo

35 - Trabalho e Emprego: Luiz Marinho

36 - Transportes: Renan Filho (MDB-AL)

37 - Turismo: Daniela Carneiro.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou todos os nomes que faltavam para compor seus futuros ministérios, que totalizam 37 pastas. Ao todo, 21 chefes já haviam sido anunciados em pronunciamentos anteriores, e os 16 restantes foram confirmados nesta quinta-feira (29), em coletiva no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).

Alguns nomes cotados só aguardavam o anúncio, bem como os adiantados pela equipe de transição, e que se formalizaram no novo evento. Confira a lista abaixo.

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Ministros e ministérios anunciados nesta quinta-feira (29)

Ministério dos Povos Indígenas: Sônia Guajajara

Ministério da Previdência Social: Carlos Lupi

Ministério do Esporte: Ana Moser

Ministério das Cidades: Jader Filho

Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional: Waldez Góes

Ministério do Meio Ambiente: Marina Silva

Ministério dos Transportes: Renan Filho

Ministério de Minas e Energia: Alexandre Silveira

Ministério das Comunicações: Jucelinho Filho

Ministério do Turismo: Daniela do Waguinho

Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar: Paulo Teixeira

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: Carlos Fávaro

Ministério da Pesca e Aquicultura: André de Paula

Secretaria de Comunicação Social: Paulo Pimenta

Gabinete de Segurança Institucional: Gonçalves Dias

Ministério do Planejamento e Orçamento: Simone Tebet

 

Ministros e ministérios confirmados anteriormente

Ministério da Fazenda: Fernando Haddad

Ministério da Justiça: Flávio Dino

Ministério da Defesa: José Múcio Monteiro

Ministério da Casa Civil: Rui Costa

Ministério das Relações Exteriores: Mauro Vieira

Ministério das Relações Institucionais: Alexandre Padilha

Secretaria Geral da Presidência: Márcio Macedo

Advocacia Geral da União: Jorge Messias 

Ministério da Saúde: Nísia Trindade

Ministério da Educação: Camilo Santana

Ministério da Gestão: Esther Dweck
Portos e Aeroportos: Márcio França
Ministério da Ciência e Tecnologia: Luciana Santos
Ministério da Mulher: Cida Gonçalves
Ministério do Desenvolvimento Social: Wellington Dias
Ministério da Cultura: Margareth Menezes
Ministério da Ministério do Trabalho: Luiz Marinho
Ministério da Igualdade Racial: Anielle Franco
Ministério dos Direitos Humanos: Silvio Almeida
Ministério da Indústria e Comércio: Geraldo Alckmin

O coordenador dos grupos técnicos da equipe de transição, Aloizio Mercadante, disse que, antes de indicar os ministros, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva quer resolver como será a estrutura dos ministérios. Como mostrou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, na semana passada, há uma disputa entre os grupos de transição por diversas áreas, como a Agência Nacional de Águas (ANA). "A nomeação dos ministros precisa considerar partidos da base, regiões, número de mulheres, negros", completou.

Integrante do grupo de transição do Planejamento, Orçamento e Gestão, o economista Antônio Corrêa de Lacerda disse que há uma "ansiedade natural" pela indicação do ministro da Fazenda, pois "se entende que ele que determinará a política econômica", mas que isso será diferente no próximo governo.

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"A política econômica será de um governo, não de um ministro. Teremos três ministros na Economia, com os ministérios da Fazenda, Planejamento e Indústria, que terão ainda que interagir com a infraestrutura e o meio ambiente", citou.

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), nomeou Alexandre Reis Siqueira Freire para exercer o cargo de membro do Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Ele terá mandato até 4 de novembro de 2027 e entra na vaga decorrente do término do mandato de Emmanoel Campelo de Souza Pereira.

Bolsonaro nomeou ainda Wilson Pereira de Lima Filho para vaga de diretor da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

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O mandato de Wilson Filho no cargo segue até 18 de fevereiro de 2027. Ele assume no lugar de Adalberto Tokarski, cujo mandato já se encerrou.

As nomeações estão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) em edição extra que circula nesta quarta-feira.

Os novos diretores tiveram suas indicações aprovadas pelo Senado Federal na semana passada. Alexandre Freire, da Anatel, é advogado, doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e mestre em Direito pela Universidade Federal do Paraná.

Wilson Pereira de Lima Filho, da Antaq, é doutor em Ciências Navais, vice-almirante e está há 45 anos na Marinha do Brasil.

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin nomeou três ex-ministros de Estado para integrar a equipe de transição do novo governo. Edição extra do Diário Oficial da União (DOU), dessa segunda-feira (21), informa que Inês da Silva Magalhães, que liderou a pasta das Cidades no Governo Dilma Rousseff, Luis Carlos Guedes Pinto, ministro da Agricultura de Luiz Inácio Lula da Silva, e Marcia Helena Carvalho Lopes, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome também no Governo Lula, irão exercer Cargo Especial de Transição Governamental (CETG) Nível IV.

Na mesma edição, Alckmin designou sete membros para compor a Assessoria Especial da Coordenação de Organização da Posse. Dentre os nomes, estão o do petista Gilberto Carvalho, que foi chefe de gabinete de Lula nos oito anos de mandato no Palácio do Planalto e ministro da Secretaria-Geral de Dilma Rousseff, e do diplomata Fernando Luis Lemos Igreja, que já foi embaixador do Brasil nos Emirados Árabes. Também estão no grupo Cassius Antônio da Rosa, Célia Maria Alves, Márcio Tavares dos Santos, Neudicleia Neres de Oliveira e Wagner Caetano Alves de Oliveira.

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Em uma terceira portaria, Alckmin designou três servidores do Congresso Nacional, que atuarão como voluntários, para colaborar na Assessoria Especial da Coordenação de Articulação Política do Gabinete de Transição Governamental.

Em fim de mandato, o presidente Jair Bolsonaro ainda quer emplacar novos nomes em agências reguladoras. Em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) de sexta-feira (18), Bolsonaro formalizou o envio ao Senado Federal de cinco indicações para o cargo de ouvidor nesses órgãos. Os indicados só poderão assumir os postos se forem aprovados pelo Senado e, posteriormente, nomeados pelo presidente da República.

Foram indicados: Luciana Lauria Lopes, para exercer o cargo de Ouvidora da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), na vaga decorrente do término do mandato de Joelma Maria Costa Barbosa; André Elias Marques, para exercer o cargo de Ouvidor da Agência Nacional de Mineração (ANM), na vaga decorrente do término do mandato de Paulo Ribeiro de Santana; André Ruelli, para exercer o cargo de Ouvidor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); Edgar Ribeiro Dias, para exercer o cargo de Ouvidor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na vaga decorrente do término do mandato de Daniela Hoffmann Lobato Chaves Lopes; e João Paulo Dias de Araújo, para exercer o cargo de Ouvidor da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), na vaga decorrente do término do mandato de João Luis Barroca de Andrea.

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O presidente Jair Bolsonaro designou dois novos membros para a Comissão de Ética Pública, ambos com mandato de três anos. Os nomes estão em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) de sexta-feira (18). Um deles é o do ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Célio Faria Júnior, e o outro é de João Henrique Nascimento de Freitas, assessor especial da Presidência.

A Comissão de Ética Pública é formada por sete membros, cuja atuação, sem remuneração, é considerada prestação de relevante serviço público. O colegiado, que consiste em uma instância consultiva do presidente da República e ministros de Estado, é responsável pela aplicação da Lei de Conflito de Interesses para altas autoridades do governo federal e ainda pela coordenação, avaliação e supervisão do Sistema de Gestão da Ética Pública do Poder Público Federal.

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Na mesma edição do Diário Oficial, Bolsonaro também dispensou Roberta Muniz Codignoto da função de membro da comissão, em função de renúncia.

O grupo de trabalho da Infraestrutura do novo governo contará com nomes como o do mestre em economia e ex-presidente do Banco Fator Gabriel Galipolo, da ex-ministra do Planejamento durante o governo Dilma Rousseff Miriam Belchior, e ex-ministro-chefe da Secretaria Nacional dos Portos do Brasil Maurício Muniz, entre outros. Os nomes foram anunciados nesta segunda-feira (14) pelo coordenador da equipe de transição e vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), em São Paulo.

Outro grupo anunciado pelo vice foi o de Cidade, que contará com o nome do ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB), do deputado federal eleito Guilherme Boulos (PSOL), e dos professores da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) Ermínia Maricatto e Nabil Bonduki. O ex-prefeito de Niterói (RJ) Rodrigo Neves (PDT), e o prefeito de Recife, João Campos (PSB), também integrarão o grupo.

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O grupo de Cultura contará com a deputada federal Áurea Carolina (PSOL-MG) e as atrizes Lucélia Santos e Margareth Menezes. Alckmin também anunciou um subgrupo dedicado à infância, formado por professores e advogados, e afirmou que os restantes dos grupos devem ser apresentados nesta quarta-feira (16).

Confira os nomes dos indicados para cada grupo:

GT de Infraestrutura:

- Alexandre Silveira, senador (PSD-MG)

- Gabriel Galipolo, mestre em economia e ex-presidente do Banco Fator

- Maurício Muniz, ex-ministro-chefe da Secretaria Nacional dos Portos do Brasil

- Miriam Belchior, ex-ministra do Planejamento

- Paulo Pimenta, deputada federal (PT-RS)

- Vinicius Marques, ex-presidente do CADE

- Fernanda Batista, secretária de infraestrutura de Pernambuco

- Marcos Cavalcante, secretário de infraestrutura da Bahia

GT de Cidades:

- Ermínia Maricatto, arquiteta e professora na FAU-USP

- Evanise Lopes Rodrigues, mestre em urbanismo

- Maria Fernanda Ramos Coelho, ex-presidente da Caixa Econômica Federal

- Inês Magalhães, ex-ministra das cidades

- Geraldo Magela, ex-deputado federal pelo DF

- Guilherme Boulos, deputado federal eleito (PSOL-SP)

- José de Filippi, prefeito de Diadema

- Márcio França (PSB), ex-governador de São Paulo

- Rodrigo Neves (PDT), ex-prefeito de Niterói (RJ)

- João Campos (PSB), prefeito de Recife

- Nabil Bonduki, arquiteto e professor na FAU-USP

 

GT da Cultura:

- Áurea Carolina (PSOL), deputada federal

- Lucélia Santos, atriz

- Margareth Menezes, cantora, compositora e atriz

O vice-presidente eleito da República, Geraldo Alckmin, coordenador do Gabinete de Transição, oficializou a nomeação dos economistas André Lara Resende, Guilherme Santos Mello, Nelson Barbosa e Persio Arida para a Coordenação do Grupo Técnico de Economia do Gabinete de Transição Governamental. Os nomes estão publicados em edição extra do Diário Oficial da União da sexta-feira (11).

Também foram nomeados para a Coordenação do Grupo Técnico de Planejamento, Orçamento e Gestão da Transição: Antônio Carlos Lacerda, Enio Verri, Esther Dweck e o ex-ministro Guido Mantega.

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A mesma edição do DOU traz a nomeação dos integrantes da coordenação do Grupo Técnico de Comunicação da Transição, confirmando o nome do ex-ministro Paulo Bernardo Silva, de Alessandra Orofino, Cézar Santos Alvarez, Jorge Bittar e Helena Martins.

Para o Grupo Técnico de Direitos Humanos, foram nomeados Janaina Oliveira, Luiz Alberto Silva dos Santos, Maria do Rosário Nunes, Margarida Quadros, Maria Vitória Benevides, Rubinho Linhares e Sílvio Luiz de Almeida.

Também estão nomeados os integrantes para a coordenação do Grupo Técnico de Mulheres: Anielle Franco, Aparecida Gonçalves, Eleonora Menicucci de Oliveira, Maria Helena Guarezzi, Roberta Eugênio e Roseli Faria.

Segundo as portarias, os grupos técnicos terão coordenação, relator, assessor administrativo e integrantes permanentes ou eventuais convidados pela coordenação.

O ministro-chefe da Casa Civil da Presidência, Ciro Nogueira, nomeou o ex-deputado Antonio Floriano Pereira Pesaro para exercer Cargo Especial de Transição Governamental (CETG). A formalização de Floriano Pesaro está em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) da terça-feira (8).

Pesaro irá atuar na coordenação executiva da transição, conforme anunciou o vice-presidente da República eleito, Geraldo Alckmin (PSB), que é o coordenador do processo de transição da equipe do presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Na terça, Alckmin assinou três portarias para instalar a passagem de bastão pelo lado de Lula.

A primeira portaria institui o gabinete de transição governamental e também veio na terça em edição extra da publicação oficial.

A segunda portaria irá designar os coordenadores de 31 grupos técnicos de trabalho e a terceira pedirá ao Tribunal de Contas da União (TCU) cópias de documentos que ajudem na troca de governo.

O vice-presidente disse que as nomeações da equipe serão feitas de forma gradual. O ex-ministro Aloizio Mercadante coordena o grupo técnico da transição e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o da articulação política.

"Vamos, todo dia, anunciando o núcleo que vai organizar o trabalho de transição. Não tem número limitado, pode ter mais pessoas", disse Alckmin.

O governo de transição tem direito a 50 pessoas, mas trabalhará com voluntários.

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), coordenador do processo de transição, nomeou nesta terça-feira quatro economistas para o núcleo de economia da passagem de bastão de governo: André Lara Resende, Guilherme Mello, Nelson Barbosa e Persio Arida.

O Broadcast Político, sistema de notícias e tempo real antecipou nesta segunda, 7, que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) buscava montar uma equipe de economia que fosse de Lara Resende e Persio Arida, liberais e formuladores do Plano Real, a Nelson Barbosa, economista considerado heterodoxo e ex-ministro da Fazenda de Dilma Rousseff (PT). Mello, por sua vez, assessorou a campanha de Lula na área da economia.

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"São quatro grandes economistas, pessoas com larga experiência", disse Alckmin em coletiva de imprensa, reforçando que participar da equipe de transição não significa, necessariamente, passaporte para a Esplanada dos Ministérios no novo governo.

Acompanhavam Alckmin a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o coordenador do grupo técnica da transição, Aloizio Mercadante, e os deputados federais reeleitos Rui Falcão (PT-SP), Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e Reginaldo Lopes (PT-MG), líder do PT na Câmara.

Grupos de trabalho

O ex-ministro Aloizio Mercadante foi nomeado coordenador do grupo técnico da transição. Serão 31 grupos técnicos de trabalho, esclareceu Alckmin.

Além disso, Alckmin assinou três portarias: a primeira institui o gabinete de transição governamental; a segunda designa os coordenadores; e a terceira solicita ao Tribunal de Contas da União (TCU) cópias de contas, auditorias, monitoramentos e outros documentos que ajudem na troca de governo.

Além de Mercadante, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, foi confirmada coordenadora da articulação política e o ex-deputado Floriano Pesaro, na coordenação executiva da transição.

"Vamos, todo dia, anunciando o núcleo que vai organizar o trabalho de transição. Não tem número limitado, pode ter mais pessoas", disse Alckmin. O governo de transição tem direito a 50 pessoas, mas trabalhará com voluntários.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, designou novos membros para as duas câmaras do Conselho Nacional de Educação (CNE), órgão com atribuições normativas, deliberativas e de assessoramento do ministro de Estado da Educação. Ao todo, foram formalizados nove nomes.

Um dos nomes é de Elizabeth Guedes, presidente da Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup) e irmã do ministro da Economia, Paulo Guedes.

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Um outro é de Ilona Becskehazy, que já foi secretária de Educação Básica do Ministério da Educação na gestão Bolsonaro, mas foi exonerada em agosto de 2020 depois que o pastor evangélico Milton Ribeiro assumiu a pasta.

Para a Câmara de Educação Básica, foram designadas: Leila Soares de Souza Perussolo; Márcia Teixeira Sebastiani; e Ilona Maria Lustosa Becskehazy Ferrão de Souza. Para a Câmara de Educação Superior, foram designados: Paulo Fossatti; Luciane Bisognin Cretta; Elizabeth Regina Nunes Guedes; Henrique Sartori de Almeida Prado; André Guilherme Lemos Jorge; e Mauro Luiz Rabelo.

A composição dos colegiados consta de decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 8. Todos os membros terão mandato de quatro anos.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) formalizou nesta quinta-feira (11) as indicações dos 17 desembargadores que vão atuar no recém-criado Tribunal Regional Federal da 6.ª Região (TRF-6), prestes a entrar em operação em Minas Gerais. Os nomes foram publicados em uma edição extra do Diário Oficial da União.

Ao todo, o tribunal será composto por 15 homens e três mulheres. A cerimônia de instalação está marcada para o próximo dia 19.

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Os escolhidos pelo critério da antiguidade foram Vallisney de Souza Oliveira, Ricardo Machado Rabelo, Lincoln Rodrigues de Faria, Marcelo Dolzany da Costa, Rubens Rollo D'Oliveira, Evandro Reimão dos Reis e Derivaldo de Figueiredo Bezerra Filho.

Por "merecimento", foram indicados Klaus Kuschel, André Prado de Vasconcelos, Simone dos Santos Lemos Fernandes, Luciana Pinheiro Costa, Pedro Felipe de Oliveira Santos e Miguel Angelo de Alvarenga Lopes.

Na classe dos juristas, entraram Flávio Boson Gambogi e Grégore Moreira de Moura.

Por fim, Álvaro Ribeiro de Souza Cruz e Edilson Vitorelli Diniz Lima foram selecionados por indicação do Ministério Público Federal (MPF).

A desembargadora Mônica Sifuentes pediu remoção do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região, em Brasília, e completa a composição.

Perfis

O juiz Vallisney de Souza Oliveira é um dos nomes mais conhecidos da lista. Ele ganhou notoriedade depois de julgar processos relacionados derivados da extinta Lava Jato e da Operação Zelotes.

O juiz Pedro Felipe de Oliveira Santos é secretário-geral da presidência do Supremo Tribunal Federal (STF). Simone dos Santos Lemos Fernandes é juíza auxiliar na presidência do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Klaus Kuschel trabalha na equipe do gabinete do ministro Kassio Nunes Marques, do STF, e Miguel Angelo de Alvarenga Lopes é juiz auxiliar da Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco sugeriu ao procurador-geral da República Augusto Aras que entre com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o decreto editado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para disciplinar nomeações em comissões e funções de confiança na administração federal.

O decreto em questão foi publicado ainda no primeiro ano do governo Bolsonaro. O texto estabeleceu a criação do chamado Sistema Integrado de Nomeações e Consultas (Sinc), que na prática funciona como uma plataforma unificada para registro, controle e análise das indicações.

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O ponto questionado pelo MPF é o que limita o prazo de armazenamento de dados ao período de um ano. Pelo decreto, depois de 12 meses, informações de consultas reprovadas ou que não tenham resultado em nomeação podem ser descartadas.

A preocupação do Ministério Público Federal é que a falta de um banco de dados inviabilize a fiscalização das indicações.

"São descartados, em prazo deveras exíguo, elementos de prova de possíveis atos ilícitos praticados nos processos de nomeações", diz um trecho do ofício enviado pelos procuradores da República Cláudio Dias e Silvia Regina Pontes Lopes, lotados no Grupo de Ofícios de Combate à Corrupção em Pernambuco, a Aras.

Outro ponto de preocupação é que, sem registros no sistema, seria possível burlar os critérios das nomeações.

"[O decreto permite] a revisão do processo de nomeação - de rejeitado para aprovado - sem qualquer informação sobre os motivos que ensejaram a rejeição inicial, tampouco sobre eventual saneamento dos vícios detectados", seguem os procuradores na representação.

Na avaliação deles, a mudança não poderia ter sido disciplinada unilateralmente por Bolsonaro, por meio do decreto presidencial, sem passar pelo Congresso.

"Ao disciplinar lapso temporal para a guarda de informações referentes a consultas no Sistema Integrado de Nomeações e Consultas - SINC que não tenham sido aprovadas, o dispositivo impugnado disciplinou matéria atinente ao acesso dos usuários e dos órgãos de controle a informações de caráter público, impedindo, por conseguinte, a auditabilidade e a persecução contra eventuais atos ilícitos", argumentam.

A corrida eleitoral antecipada tem apresentado mais do que propostas de possíveis candidatos ao Palácio do Planalto. Em confronto com o Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou a dizer que um de seus principais interesses na reeleição está na possibilidade de indicar mais dois ministros para a Corte, em 2023. Mas não é só Bolsonaro que tem as atenções voltadas para a correlação de forças nos tribunais. Levantamento feito pelo Estadão mostra que o próximo presidente terá o poder de nomear no mínimo 31 magistrados, em dez Cortes do País.

Cinco tribunais regionais federais (TRFs) vão ter maior movimentação, a partir do ano que vem. Ao menos 15 desembargadores devem se aposentar compulsoriamente entre janeiro de 2023 e dezembro de 2026, quando completam a idade-limite de 75 anos, abrindo espaço para os indicados do próximo ocupante do Planalto. Há, ainda, o TRF-6, criado em outubro do ano passado para atuar na jurisdição de Minas Gerais. O novo tribunal terá 18 juízes e ainda está em fase de estruturação.

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Favorito nas pesquisas de intenção de voto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi condenado em segunda instância pelos desembargadores do TRF-4, no caso do triplex do Guarujá. A condenação de Lula foi anulada pelo Supremo e o caso acabou arquivado pela 12.ª Vara Federal do Distrito Federal. Se for eleito, o petista terá o direito de indicar ao menos dois nomes para o TRF-4, formado por 28 integrantes.

TRF

Bolsonaro, por sua vez, pode ser julgado pelo TRF-1, caso não conquiste o segundo mandato porque perderia a prerrogativa de foro privilegiado. O presidente é investigado no STF em cinco ações - que vão de disseminação de fake news à interferência indevida na Polícia Federal - e em um inquérito administrativo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), relacionado ao vazamento de dados sigilosos sobre tentativa de invasão do sistema da Corte. A CPI da Covid também pediu o indiciamento de Bolsonaro por nove crimes, entre os quais o de prevaricação e contra a humanidade.

Embora boa parte das indicações do futuro chefe do Executivo passe pela segunda instância federal, a margem de manobra do Planalto para alterar o funcionamento dos TRFs é pequena. Em nenhum dos cinco tribunais consultados pelo Estadão as indicações ultrapassam quatro nomes, quando as Cortes têm, em média, 27 desembargadores efetivos.

Diante desse quadro, é nos tribunais superiores que os presidenciáveis miram suas estratégias. Todos querem emplacar aliados e promover mudanças no sistema de Justiça, na tentativa de não sofrer reveses.

Supremo

Em mais de uma ocasião, Bolsonaro declarou a apoiadores que os ministros Kassio Nunes Marques e André Mendonça, indicados por ele para o STF, representam 20% dos interesses do governo na Corte, que abriga 11 magistrados. "Não mando nos votos no Supremo, mas são dois ministros que representam, em tese, 20% daquilo que nós gostaríamos que fosse decidido e votado", disse ele, que vive em atrito com Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin, também presidente do TSE.

Se for reeleito, Bolsonaro poderá indicar os substitutos de Ricardo Lewandowski e Rosa Weber, que se aposentarão em maio e outubro de 2023, respectivamente. Mesmo que vença as eleições e tenha os nomes dos seus indicados aprovados pelo Senado, porém, o presidente ainda não terá maioria na Corte.

Pré-candidato do Podemos à sucessão de Bolsonaro, o ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro disse que pretende ver no STF magistrados com perfil "terrivelmente anticorrupção".

A estocada do ex-ministro da Justiça tem endereço certo. Moro viu decisões tomadas por ele, na Lava Jato, desfeitas pelo tribunal, no ano passado. O caso mais emblemático foi a anulação da condenação de Lula. Além disso, o Supremo concluiu que o então juiz da 13.ª Vara Federal de Curitiba foi "parcial" ao condenar o petista.

"O Supremo tem feito um papel ruim ao anular condenações, não por dizer que a pessoa é inocente, mas por inventar um erro formal que, na minha opinião, não existe", afirmou Moro, em fevereiro, em entrevista à Rede Rio FM, de Aracaju (SE). "Passa uma mensagem errada para a população de que o crime compensa", emendou ele.

Bolsonaro: mais dois evangélicos

O presidente Jair Bolsonaro disse a apoiadores, recentemente, que, se for reeleito, pretende indicar mais dois ministros evangélicos para o Supremo Tribunal Federal (STF). A declaração foi um aceno para líderes de igrejas, que começam a dar sinais de afastamento e fazem gestos na direção do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Se eu for reeleito, a gente coloca dois (evangélicos) no início de 2023 lá (no STF)", afirmou Bolsonaro, ao falar sobre a nomeação de André Mendonça, que é pastor.

Além de nomes para o STF e tribunais regionais federais, o próximo presidente da República terá direito a quatro indicações ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), mais quatro ao Superior Tribunal Militar (STM), ao menos duas ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) e também quatro ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em todas essas Cortes, as nomeações não representarão mudanças significativas na composição dos colegiados, que têm entre sete e 33 integrantes. Além disso, muitas vagas são submetidas a listas produzidas pela própria categoria.

O presidente Jair Bolsonaro emitiu decreto nomeando a advogada Maria Claudia Bucchianeri como ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A indicação consta em ato normativo publicado no Diário Oficial da União (DOU). Maria Bucchianeri substitui Carlos Bastide Horbach, que assumiu como ministro titular da Corte após Tarcísio Vieira de Carvalho Neto deixar o posto. Ela se tornou a favorita ao cargo após receber apoio público da Associação Nacional dos Juristas Evangélicos (Anajure) no dia 1º de junho.

Os ministros substitutos terão papel importante no próximo ano: analisar questões envolvendo propaganda política dos candidatos ao Palácio do Planalto. O presidente Bolsonaro deve concorrer a reeleição. A advogada mantém diálogo com os mais diversos grupos políticos. Já defendeu na Justiça desde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) até o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL).

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A nomeação de Bucchianeri vem em um momento em que Bolsonaro busca se reaproximar dos evangélicos, de olho nas eleições de 2022. Em julho, o presidente deve indicar o Advogado-Geral da União (AGU), André Mendonça, para o Supremo Tribunal Federal (STF), em substituição ao ministro Marco Aurélio Mello, que se aposenta. Mendonça é o favorito à vaga por se adequar ao perfil "terrivelmente evangélico", prometido pelo chefe do Planalto a apoiadores.

O presidente Jair Bolsonaro decidiu nomear o advogado e professor de Direito Carlos Horbach para a vaga aberta no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o fim do mandato do ministro Tarcisio Vieira, que não poderia ser novamente reconduzido ao cargo. A escolha foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (11).

Horbach, que já era ministro substituto no tribunal, assume agora uma cadeira de titular na corte. Nas eleições de 2018, ele chegou a mandar Bolsonaro, ainda candidato, apagar publicações sobre o chamado "kit gay" e vetou uma aparição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na campanha petista.

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O TSE é um tribunal híbrido, formado por sete integrantes titulares: três do Supremo Tribunal Federal (STF), dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e outros dois advogados escolhidos pelo presidente a partir de listas tríplices aprovadas pelos ministros do STF e encaminhadas ao Planalto. Os novos indicados de Bolsonaro podem acabar julgando ações relacionadas à campanha bolsonarista em 2018 - possivelmente beneficiada por disparos em massa de mensagens com conteúdos falsos, e às eleições de 2022.

Defensor do voto impresso, o presidente já entrou em rota de colisão com membros do TSE por colocar em dúvida a segurança do sistema eletrônico de votação no País e levantar teses de fraude eleitoral, sem apresentar provas. Em um dos episódios mais recentes, após a invasão ao Capitólio por extremistas inconformados com a derrota de Donald Trump nos Estados Unidos, Bolsonaro afirmou que, se não houver voto impresso em 2022, o Brasil pode ter um "problema pior".

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