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O governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) recebeu um pedido inusitado nesta sexta-feira, 2, em cerimônia de comemoração aos 132 anos do Porto de Santos. "Volta para o PT, Tarcísio", gritou um homem entre o público que acompanhava a solenidade. O aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não conteve a gargalhada.

Além de celebrar o aniversário do Porto de Santos, o evento também marcou a assinatura de um termo de cooperação técnica para a execução de obras de um túnel que ligará Santos ao Guarujá. A intervenção ocorreu durante o discurso de Luiz Inácio Lula da Silva, no momento em que o presidente relembrava o passado do chefe do Executivo paulista durante as gestões petistas.

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Tarcísio já integrou governo do PT

Tarcísio nunca foi filiado ao Partido dos Trabalhadores, mas já integrou a gestão de Dilma Rousseff. No governo da petista, ele foi nomeado para a cúpula do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Além de relembrar a passagem de Tarcísio pelo Dnit, Lula afirmou que, em seu primeiro mandato, entre 2003 e 2006, havia conhecido Tarcísio quando o então engenheiro do Exército se envolvia nas obras do gasoduto Coari-Manaus.

O presidente, em seguida, disse que "estranhou" a aproximação de Tarcísio com o ex-presidente Jair Bolsonaro, do qual integrou o primeiro escalão, como ministro da Infraestrutura. "Estranhei vendo ele trabalhar com o Bolsonaro. Mas, paciência, é opção dele", disse.

Tarcísio é um dos nomes cotados para disputar a Presidência em 2026 - Bolsonaro, padrinho político do governador, está inelegível. "Vou me preparar para te derrotar nas próximas eleições, mas, da minha parte, não faltará respeito ao papel que você exerce em São Paulo. Eu e o (Geraldo) Alckmin éramos adversários, mas estamos casadinhos agora", brincou Lula sobre o atual vice-presidente.

Clima amistoso

Lula e Tarcísio chegaram a um acordo para a execução das obras do túnel e, na cerimônia desta sexta-feira, demonstraram sinais mútuos de convivência amistosa. Ao subir no púlpito, o governador chegou a ser vaiado, mas Lula, que discursou em seguida, defendeu o chefe do Executivo paulista.

O petista disse que Tarcísio "merece ser tratado com muito respeito" e que, diante de uma derrota nas urnas, como a do ministro da Fazenda Fernando Haddad contra Tarcísio, pelo governo paulista, em 2022, restava acatar o resultado eleitoral.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou não poder "querer dar um golpe" em São Paulo, diante dos atritos com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Em aceno ao gestor estadual, Lula afirmou que Tarcísio terá da presidência da República "tudo aquilo que for necessário" e destacou que os investimentos no Estado têm como foco a população paulista, não o governador.

"Disputamos as eleições estaduais de 2022 com Tarcísio e perdemos as eleições. Não dá para querer dar um golpe de São Paulo, invadir prédio de São Paulo. É voltar para casa, se preparar e disputar outra vez, e respeitar o direito do exercício da função de quem ganhou as eleições, senão a democracia fica capenga", declarou o presidente no final da manhã desta sexta-feira (2), em cerimônia em comemoração aos 132 anos do Porto de Santos e Anúncio de Investimentos no Túnel Submerso Santos-Guarujá. O evento ocorre em Santos, no litoral paulista.

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Lula afirmou que o ato representa mais do que anúncio de investimentos, mas a necessidade de "restaurar a normalidade". "E a normalidade é a gente respeitar o direito às diferenças."

"É a gente aprender a conviver com quem não gostamos, mas respeitamos o direito da pessoa até não gostar da gente", comentou.

O chefe do Executivo Federal contou que, em seus primeiros mandatos à frente da Presidência, tinha como governadores de São Paulo pessoas que não eram filiadas ao PT e, mesmo assim, "nunca" tratou o Estado de forma diferente.

"Quero te dizer, Tarcísio, você terá da Presidência da República tudo aquilo que for necessário, porque não estou beneficiando o governador, estou beneficiando o Estado mais importante da Federação", afirmou.

De acordo com o presidente, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou R$ 1,350 bilhão para o Estado de São Paulo para o eixo Norte do Rodoanel. O presidente afirmou, ainda, que o governo federal fará 12 institutos federais e que Santos e a cidade vizinha São Vicente serão beneficiadas.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, publicou nesta terça-feira, 30, fotos com o governador de São Paulo, o bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos). Os dois tiveram uma reunião mais cedo e chegaram a um acordo sobre a construção do túnel Santos-Guarujá. Trata-se de uma das principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, e um assunto sensível no Estado de São Paulo.

"Conversamos sobre a parceria para transformar em realidade um sonho de 100 anos: a obra do túnel Santos-Guarujá, integrando a Baixada Santista. Um grande projeto de R$ 6 bilhões", disse Lula em seu perfil no X, antigo Twitter. "Também falamos de outros projetos, como o trem São Paulo-Campinas e a expansão de Institutos Federais no Estado de São Paulo. Queremos construir 100 novos IFs em todo o Brasil ainda no nosso mandato", afirmou o presidente da República.

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As fotos dos dois políticos foram publicadas na mesma postagem em que Lula deu as declarações.

Também estão nas imagens os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos).

Em evento de grupos israelitas neste domingo (29), para lembrar as seis milhões de mortes causadas no Holocausto durante a Segunda Guerra Mundial contra o povo judeu, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), condenaram os ataques terroristas do Hamas contra judeus no ano passado.

Nunes, que disputará a reeleição neste ano, afirmou que todas as lideranças políticas brasileiras devem se posicionar sobre o Hamas. "A grande missão de toda comunidade judaica é o 'nunca mais'. No dia 7 de outubro, tivemos esse ato gravíssimo. Aquelas pessoas que são lideranças políticas em nosso País precisam deixar claro quem apoia o Hamas e quem combate o Hamas. O Hamas é grupo terrorista", afirmou Nunes.

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"Quero reforçar e reiterar as falas ditas aqui. E deixar o respeito à comunidade judaica, nosso posicionamento claro e firme em favor de Israel. E que vocês podem contar comigo, com a nossa cidade, e possamos dizer nunca mais", disse o prefeito sobre o Holocausto e o momento atual, no evento promovido pela Confederação Israelita do Brasil (Conib), pela Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) e pela Congregação Israelita Paulista (CIP).

Hoje, 136 pessoas estão ainda sob o domínio dos terroristas do Hamas. Os políticos pediram, ao lado de lideranças judaicas, a libertação dos reféns.

Durante o evento, um jovem da comunidade judaica de São Paulo afirmou que, atualmente, muitos deixaram de usar roupas e acessórios judaicos com receio de ataques. O governador Tarcísio afirmou que o Estado oferecerá segurança para comunidade judaica.

"Não podemos oferecer outra coisa a não ser o não. Não ao terror, não ao Hamas, não ao Hezbollah, não ao antissemitismo. Ninguém vai ter que esconder camiseta, ninguém vai precisar esconder que é judeu. Não vamos permitir. Vamos garantir a segurança da comunidade judaica em São Paulo", afirmou.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), levou um susto nesta terça-feira, 23, durante agenda em uma feira agropecuária na cidade de Cândido Mota. O palco em que concedia entrevista a jornalistas cedeu com a quantidade de pessoas em sua volta. Apesar do susto, ninguém se feriu e o momento rendeu piadas nas redes sociais.

As imagens foram gravadas pelo jornalista Samuel Nascimento, da Folha de Paraguaçu. Segundo relatos de presentes no local e informações do governo do Estado, ninguém ficou ferido. O governador cumpre hoje agendas no interior de São Paulo.

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A CooperShow é considerada a principal feira de agronegócio do Vale do Paranapanema e terá mais de 200 expositores, que esperam receber 15 mil visitantes. Após a abertura da 17ª edição da Coopershow, Tarcísio entrega de obras de saneamento e rodoviárias nos municípios de Caiabu e Martinópolis.

O governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) assinou um financiamento de US$ 480,1 milhões (R$ 2,3 bilhões em valores atuais) com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para o Programa de Investimento Rodoviário do Estado de São Paulo (PIRSP). O governo terá 24 anos e seis meses para pagar o empréstimo. Além desse valor, o Executivo estadual investirá US$ 206 milhões, cerca de R$ 1 bilhão, no projeto.

O dinheiro será utilizado na reabilitação de 470 quilômetros de rodovias transversais que ligam pontos do Estado sem passar pela capital, fazendo a integração delas com outras que cortam a cidade de São Paulo.

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Com as obras, o governo pretende criar alternativas para facilitar o trânsito, inclusive em eventos como congestionamentos e bloqueios de rodovias.

Essa será a terceira fase do programa. O financiamento total do banco é de US$ 1,4 bilhão, com US$ 618 milhões de contrapartida do Estado. O projeto prevê a criação de pontos de recarga para veículos elétricos, a instalação de Wi-Fi e a construção de ciclovias.

Parcerias com iniciativa privada

O governador também tem mirado nas privatizações e parcerias com iniciativa privada para entregar obras. Nesta semana, Tarcísio disse à Coluna do Estadão que "investimento privado é motor do desenvolvimento", quando a anunciou que pretende fazer 13 leilões do Programa de Parceria de Investimentos em 2024 na Bolsa de Valores de São Paulo. A primeira ida à B3 está prevista para 29 de fevereiro, para o leilão do TIC - Trem Intercidades, que ligará a capital paulista até Campinas.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), demitiu três investigadores e um delegado da Polícia Civil de São Paulo por envolvimento com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). O quarteto foi preso em 2013 em uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), braço de investigação criminal do Ministério Público de São Paulo (MP-SP). O caso ocorreu em Sorocaba, no interior de São Paulo.

A demissão ocorre depois de os processos na Justiça envolvendo os agora ex-servidores transitarem em julgado em 2022. Em um dos casos, o então delegado Fernando Toshiyuki Fujino foi condenado no regime semiaberto a dois anos e quatro meses de reclusão por concussão. Ele conseguiu um habeas corpus em setembro deste ano junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). O crime de concussão ocorre quando o servidor exige alguma coisa em razão do cargo que ocupa.

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Os outros demitidos são: Carlos Moroni Filho, Marcos Roberto Munhoz e Willian Felipe Martins Soares, segundo o portal Metrópoles. À época da operação do Gaeco, em 2013, as investigações apontaram que os então servidores públicos receberam propina para garantir liberdade de traficantes e divulgar informações internas da polícia. Os processos estão em fase de cumprimento de sentença e estão em segredo de justiça.

Moroni Filho e Munhoz foram condenados a seis anos, quatro meses e doze dias no regime fechado por falsidade ideológica, concussão e por realizarem interceptação sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei. Soares foi condenado por concussão a dois anos e quatro meses no regime semiaberto.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sancionou uma lei que reduz 20% dos cargos comissionados e de confiança no governo estadual. Apesar do corte, ninguém será exonerado. Isso porque, segundo o governo, as vagas estavam desocupadas, portanto, com a nova lei, elas deixam de existir.

A lei complementar foi aprovada no último dia 12 na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) por 60 votos a favor e 18 contrários, e sancionada pelo governador nesta terça-feira, 26. Além do corte, há outras mudanças previstas na nova lei, chamada pelo governo de "modernização administrativa".

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Com ela, ao menos 20% dos cargos comissionados deverão ser preenchidos por servidores públicos. A cota muda a configuração anterior, quando todas as vagas poderiam ser preenchidas por não concursados.

Com a nova lei, das 21.595 vagas, 14.071 estão destinadas a cargos em comissão e 7.524 funções de confiança, que devem ser ocupadas exclusivamente por servidores públicos de carreira.

Antes da lei, os servidores deveriam escolher entre um salário ou outro. Com a mudança, eles poderão optar por receber o valor do cargo comissionado ou o salário de origem com mais 60% da remuneração comissionada.

Fundações e empresas ficam de fora da nova lei, que legisla somente sobre a administração direta e autarquias do Estado. O plano de carreira também foi alterado, com a redução de 207 classes diferentes de salário para apenas 18. Eles começam em R$ 2.966, para cargos de nível médio, e vão até $ 26.694, de nível superior, no topo de carreira.

Essa pode ser considerada mais uma vitória de Tarcísio em diminuir o tamanho do Estado. No início do mês, a base aliada do governador na Alesp aprovou a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A sessão esvaziada foi marcada por confronto de Policiais Militares com manifestantes.

Em seu perfil no X (antigo Twitter), o governador anunciou a sanção da nova lei e afirmou estar trabalhando "para construir um Estado mais enxuto e eficiente".

Eleito com o apoio de Jair Bolsonaro (PL), o governador teve problemas especialmente com os aliados do ex-presidente ao adotar um tom mais moderado em sua administração, mas mesmo assim, teve 69% de sucesso em aprovar propostas apresentadas. Foram 18 de 26, após um esforço concentrado para votar projetos em dezembro.

Dois dias depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva colocar o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) no palanque do Minha Casa, Minha Vida para anunciar 2.600 moradias na Copa do Povo, na zona leste da capital paulista, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), abriu o balanço do primeiro ano de mandato falando sobre habitação, área que classificou como "prioridade".

O assunto ficou à frente de saúde e educação, por exemplo. Tarcísio disse que, apenas neste ano, foram 18 mil moradias entregues por meio do programa estadual Casa Paulista. "Hoje, são 103.500 unidades em produção. Já nos preparamos para mais 101 mil residências. Em breve, vamos chegar nas 200 mil que prometemos", afirmou o governador.

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Tarcísio citou ainda um evento do governo paulista que ocorreu na Neo Química Arena, estádio do Corinthians, também na zona lesta da capital. "Olha que bacana, a gente encher o estádio do Corinthians para entregar 11 mil escrituras", disse sobre documentação para regularização de moradia. No total, segundo ele, durante todo ano, 63 mil escrituras foram entregues em todo o território paulista.

Tarcísio ainda citou que não basta construir casas populares, mas há necessidade de reformar casas antigas - entregues, por exemplo, há três décadas.

De acordo com o chefe do Poder Executivo de São Paulo, 23 mil moradias foram reformadas neste ano pelo governo paulista. Ele citou que outras 43 mil unidades estão com reforma em andamento.

Rodoanel Norte

O governador Tarcísio de Freitas disse que a mobilização de trabalhadores para dar continuidade na obra do Rodoanel Norte começou. A obra foi iniciada em 2013 e, até o momento, não foi entregue. Agora, a última etapa do Rodoanel Mário Covas está prevista para 2026. "Para quem não sabe, a mobilização já está começando. O Rodoanel será feito em duas etapas para que em 2026 esteja pronto", disse.

Entre os benefícios do Rodoanel Norte está a alça de acesso para Guarulhos, o que facilitará a chegada ao Aeroporto Internacional de São Paulo/Garulhos. Há ainda previsão de diminuição de veículos na marginal Tietê, com a possibilidade de os motoristas que saírem de Minas Gerais, Rio de Janeiro e da região do Vale do Paraíba não precisarem passarem pela marginal.

Ao falar sobre Segurança Pública, Tarcísio fez crítica indireta ao Poder Judiciário. O governador afirmou que não adianta prender um criminoso se ela será solto depois.

"A gente não pode prender quatro, cinco vezes o mesmo traficante e ele ser posto em liberdade. A gente não pode ter uma pessoa que acabou de ser liberada por audiência de custódia cometendo crime novamente. Vamos ter que pensar numa solução enquanto sociedade para combater isso", disse.

Em coletiva de imprensa, Tarcísio classificou a situação como frustrante, principalmente com a reincidência. Ele afirmou ter conversando com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, para tentar achar um caminho para tentar levar mais segurança aos moradores de São Paulo.

"O que vai fazer com aquele cara que é preso 14 vezes? E ele volta praticando crime do mesmo jeito. Traz uma frustração. Com as ferramentas que temos, com a legislação, como podemos melhorar? Dar mais segurança? Em qual lugar posso colocar mais efetivo? Qual tipo de monitoramento? São questionamentos que a gente se faz e o que queremos é aperfeiçoar", disse o governador.

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) teria se comprometido em uma reunião nesta segunda-feira, 4, a não mais enviar para a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) o projeto de lei que aumenta o ICMS no Estado, segundo os deputados Gil Diniz (PL-SP) e Lucas Bove (PL-SP) que participaram do encontro que durou quase cinco horas. Outra possibilidade discutida é esperar e mandar o texto apenas no ano que vem.

O aumento da alíquota-base de 18% para 19,5% havia sido anunciado por Estados do Sul e do Sudeste no final de novembro sob a justificativa de não perder arrecadação com a reforma tributária. Procurado, o governo de São Paulo ainda não se posicionou. Segundo fontes na Alesp e no Palácio dos Bandeirantes, a desistência de enviar o projeto ainda neste ano era discutida no governo pelo menos desde sexta-feira, 1º.

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A reunião, que começou por volta das 12h15m e foi até às 17h, também contou com a presença dos deputados Major Mecca (PL) e Tenente Coimbra (PL) e teve como objetivo discutir a relação entre o bloco bolsonarista e o governo Tarcísio. Eles estão insatisfeitos com o que consideram gestos do governador a deputados e partidos de esquerda. O Estadão apurou que os parlamentares, antes da reunião, cogitaram deixar a base de governo, mas a promessa sobre o ICMS os convenceu a permanecer.

De acordo com Bove, o grupo nunca deixou de apoiar o que considera "boas propostas do governador", mas não deixará de criticar as iniciativas que não concordar. "O importante é que, dialogando, conseguimos avanços em barrar o aumento de ICMS, no compromisso de valorização das nossas polícias e o empenho em multiplicar as escolas cívico-militares em SP", disse o parlamentar.

"Além de reafirmar nosso compromisso com o governador Tarcísio que vem desde o início do mandato, ouvimos que ele não enviará para a Alesp a proposta de aumento de impostos", acrescentou Gil Diniz.

Na Alesp, porém, também é cogitada a possibilidade do governo apenas adiar o envio do projeto com o aumento do imposto para 2024. Neste caso, o Executivo deixaria de arrecadar R$ 6 bilhões apenas no ano que vem em razão do princípio da anterioridade. Aumentos de impostos só entram em vigor no ano seguinte ao que foram aprovados.

Em entrevista na semana passada, Tarcísio disse que estava estudando o projeto e afirmou que sua decisão estará relacionada ao modelo de transição previsto na reforma tributária. "A principal proxy para definir a participação no bolo tributário de cada ente é a fotografia [da arrecadação] de 2024 a 2028, é lógico que isso vai ter uma influência. Dezenove estados já fizeram. Se a gente não faz nada, a perda financeira em 50 anos é muito importante. A gente vai topar deixar dezenas de bilhões na mesa?", questionou ele.

De acordo com os parlamentares que participaram da reunião nesta segunda-feira, 4, Tarcísio demonstrou disposição em arcar com as consequências políticas e financeiras de desistir do aumento do ICMS. O governador também ficou de enviar até a semana que vem projeto de lei para regularizar a situação das escolas cívico-militares em São Paulo, iniciativa do governo de Jair Bolsonaro (PL) que foi descontinuada por Lula (PT). Quando o programa federal foi cancelado, o governador já havia declarado que iria manter a iniciativa em São Paulo.

Insatisfação dos bolsonaristas

Integrantes da base do governador minimizam o movimento dos bolsonaristas, já que o grupo é pequeno, e classificam a postura deles como radical. Eles consideram que o atrito não irá atrapalhar na votação da privatização da Sabesp, prioridade do governo neste momento. A expectativa é que a autorização para vender a estatal de saneamento básico seja aprovada entre terça-feira, 5, e quarta-feira, 6, após o esgotamento da discussão iniciada nesta segunda.

Outro ponto de tensão com os bolsonaristas é o pagamento das chamadas indicações parlamentares, emendas cujo pagamento não é obrigatório. Tarcísio prometeu liberar R$ 11 milhões para cada deputado da base e metade disso para oposição. Porém, a maior parte dos aliados recebeu apenas R$ 4 milhões e outros, como os quatro deputados do PL que se reuniram com o governador, ainda não foram atendidos.

O motivo apontado pelo governo é técnico, já que as indicações precisam cumprir etapas burocráticas, como a apresentação do plano de trabalho e assinatura de convênios. A exceção são os recursos para a área da saúde, que são transferidos direto do fundo estadual para o fundo municipal. Na reunião, o governador teria se comprometido a agilizar as indicações do grupo bolsonarista.

Causa irritação que a oposição também está recebendo os recursos voluntários. O deputado Gil Diniz criticou o fato do governo ter liberado R$ 500 mil para a Prefeitura de Queiroz após indicação da deputada Thainara Faria (PT-SP).

"A deputada é forte opositora ao Governador, é contra a privatização da Sabesp, votou tudo contra o governo, mas, ainda assim está sendo atendida com recursos voluntários. Ingratidão é um dos piores defeitos que um ser humano pode ter!", escreveu o bolsonarista no X (ex-Twitter) na sexta-feira (1º). Ele pontuou que a petista não "agradeceu" Tarcísio.

A senha para o movimento de cobrança dos parlamentares sobre o governador foi dada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que há cerca de 15 dias disse que "não estava tudo certo" na relação entre ele e seu ex-ministro de Infraestrutura e que "jamais faria certas coisas" que Tarcísio faz com a esquerda. Entre as insatisfações, estão a foto tirada com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e a postura do governador em apoio à reforma tributária.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), voltou a mirar os sindicatos. Em meio à greve dos metroviários, disse que a paralisação, além de não ter pauta, é apenas contra o avanço de projeto de privatizações e que é encabeçada por movimentos "capturados por partidos políticos" para prejudicar seu governo.

"Existe uma clara motivação política. Essas pessoas (sindicalistas) não representam os metroviários", disse o governador, em entrevista à CNN Brasil, nesta tarde. Tarcísio repetiu o que disse durante a manhã desta terça, 28, ao declarar que a proposta de liberar as catracas seria "irresponsável" por poder causar acidentes, e criticou os sindicalistas por, segundo ele, "ignorar solenemente" as decisões do Judiciário.

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O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e a Assembleia Legislativa do Estado justifiquem a lei que anistia multas aplicadas durante a pandemia. O prazo para resposta é de dez dias.

"A presente ação direta de inconstitucionalidade questiona a validade de norma estadual que, conforme alegado, viola o direito fundamental à saúde e a higidez das receitas públicas, o que evidencia a relevância da matéria e seu especial significado para a ordem social e a segurança jurídica", escreveu.

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O ministro despachou em uma ação movida pelo Partido Verde. A legenda pede que a lei seja declarada inconstitucional por desvio de finalidade.

"O artigo questionado revela nítido desvio de finalidade ao conceder anistia a pessoas que sonegaram a participação nas campanhas de vacinação contra a covid-19 e que relutaram em adotar políticas públicas coerentes com o cenário pandêmico", diz o partido.

O governo de São Paulo vai deixar de arrecadar R$ 72,1 milhões ao perdoar as multas. O projeto de lei é de autoria do próprio governador. As autuações haviam sido aplicadas a milhares de pessoas por descumprimento a decretos que impuseram quarentena, uso de máscaras em espaços públicos e suspensão de de serviços não essenciais no auge da crise sanitária.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), e outros aliados de Tarcísio foram beneficiados. No caso do ex-presidente, as autuações somam mais de R$ 1 milhão, por não usar máscaras e promover aglomerações.

No momento em que a família Bolsonaro aumenta a pressão por apoio a pré-candidatura de Ricardo Salles (PL-SP) a prefeito de São Paulo, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) fez novos acenos ao atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB-SP), nesta quarta-feira (15). O governador e o prefeito participaram da inauguração da nova sede da igreja evangélica Assembleia de Deus Ministério do Belém na zona Leste da capital.

Havia expectativa entre aliados de Nunes de que Tarcísio anunciasse o apoio ao prefeito durante o evento religioso, o que não ocorreu. Mas o prefeito disse, ao fim do ato, que ouviu do governador, em conversa entre eles no evento, que terá esse apoio. Tarcísio não deu entrevista.

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O governador e o prefeito sentaram lado a lado, conversaram e riram juntos em diversos momentos da cerimônia. À vontade com o aliado, Nunes parabenizou Tarcísio por ter completado 27 anos de casado e o chamou de "irmão mais velho". "Ele pinta o cabelo, tenho certeza", respondeu o governador, em tom de brincadeira durante seu discurso. No início da semana, Tarcísio organizou uma festa surpresa de aniversário para o prefeito no Palácio dos Bandeirantes.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, no mês passado, ter esperança que Ricardo Salles tenha sucesso na candidatura a prefeito de São Paulo, enquanto o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) gravou um vídeo no qual afirma que o ex-ministro do Meio Ambiente tem "todos os atributos" para ser o candidato conservador no pleito.

"Eu tenho a expectativa de que ele vai me apoiar, até porque a gente precisa ganhar. Não dá só para participar para ficar com alguém só dando tiro, inconsequente. A gente precisa ter uma candidatura com condições de vitória para derrotar a extrema-esquerda e derrotar quem está ligado ao Hamas e associado ao Comando Vermelho", disse Ricardo Nunes se referindo ao deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), principal adversário na disputa até o momento.

No início do conflito com Israel, o psolista não criticou diretamente o Hamas, mas depois endureceu sua posição contra a organização terrorista. O prefeito também se referiu ao fato de, como revelado pelo Estadão, o deputado federal ter posado para foto com a esposa de um dos líderes da facção criminosa no Amazonas.

"O deputado foi abordado no Salão Verde da Câmara por duas mulheres, que se apresentaram como representantes do Instituto Liberdade do Amazonas, que pediram para apresentar suas demandas. O deputado, então, ouviu as demandas no próprio Salão Verde, que é uma área de livre circulação", disse Boulos, em nota enviada ao Estadão na segunda-feira, 13. "Demandas como essa são apresentadas presencialmente todos os dias aos parlamentares por pessoas de todo o Brasil, o que impossibilita que se saiba com antecedência o histórico ou as ligações de cada uma delas", continua o texto.

O Estadão procurou novamente o deputado nesta quarta-feira, 15, para ele se posicionar sobre as declarações do prefeito, mas não houve resposta. Nunes ainda ironizou a entrevista de Salles ao jornal Folha de S.Paulo na qual o bolsonarista disse que Boulos é mais sincero do que ele. "Fica um bom ensaio ali. Um ser vice do outro, um elogiando outro", alfinetou.

Nunes também faz gesto aos evangélicos e a Kassab

Ricardo Nunes tem intensificado os encontros com lideranças religiosas de olho no potencial de votos evangélicos. Na Assembleia de Deus, ele lembrou o tempo em que era vereador da capital paulista. "A gente integrava a frente parlamentar cristã e esse trabalho era fundamental para estar sempre atento às questões de interesse da igreja", disse Nunes em seu discurso. Na entrevista à imprensa, ele reforçou que o segmento é importante, mas que estava no evento como prefeito de São Paulo e não como candidato.

Nunes elogiou o trabalho de ampliação da evangelização em São Paulo e pediu que os fiéis rezassem por ele, por Tarcísio e pelo presidente do PSD e ex-prefeito, Gilberto Kassab, que também estava presente. Em determinado momento, o chefe do Executivo expressou "reconhecimento" e "gratidão" por tudo que Kassab fez pela igreja e pela cidade.

Segundo o jornal O Globo, o presidente do PSD intermediou um encontro de Boulos com empresários dos setores da construção civil e do comércio. Questionado, Nunes afirmou que não houvesse movimento e demonstrou confiança que receberá o apoio do partido. "Eu jantei na casa do Kassab no dia do meu aniversário. Ele tem falado que vai estar com a gente e os vereadores todos do PSD já declararam que querem estar com a gente. Esse está bem consolidado", avaliou.

O governador Tarcísio de Freitas não falou sobre política em seu discurso. Católico, ele fez uma fala religiosa onde citou uma passagem bíblica sobre Deus e Moisés. A ênfase do governador levou um dos pastores que comandavam a cerimônia a brincar que Tarcísio teria uma carteirinha de pastor escondida.

Mais de 72 horas depois do temporal que causou apagão em São Paulo, ao menos 315 mil imóveis seguiam sem luz nesta segunda-feira (6) - com previsão de restabelecimento apenas nesta terça (7). Após uma reunião de cerca de três horas no Palácio dos Bandeirantes, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou que as concessionárias vão estudar opções para ressarcimento de moradores e de melhoria nos canais de atendimento à população. Além disso, será montado um grupo de trabalho no âmbito da Aneel (agência federal) para acompanhar as ações e adequar os serviços a eventos extremos.

Mais cedo, o governador paulista havia acenado com "um TAC (termo de ajustamento de conduta) para que a gente possa facilitar a vida desse cidadão (prejudicado pelo apagão), porque não seria razoável que esse cidadão entre num caminho ordinário de atendimento e acabe não tendo resposta", disse. À noite, não detalhou o que pode ser feito. "Não adianta pensar no que passou", disse. Segundo ele, eventos extremos serão cada vez mais recorrentes, "estão aí e vieram para ficar". E salientou a importância de se criar planos de contingência para evitar novas crises.

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Conforme Tarcísio, o "grande vilão" da crise foi a quantidade de árvores, que, por falta de manejo adequado, caíram na rede aérea. "Um plano de manejo arbóreo é uma das soluções mais baratas e efetivas para lidar com o problema", disse. Um projeto será enviado para Assembleia Legislativa para lidar com a questão, adiantou. Antes, ele evitou culpar a Enel, concessionária responsável pelo fornecimento de energia na capital paulista, pela falta de luz em diversos bairros.

Mas propôs alterações no modelo de contrato firmado entre empresas do setor e a União, ente detentor do poder concedente e que firma tais acordos. "Foi um fato extraordinário. Agora, eu acho que algumas medidas deixaram de ser tomadas ao longo do tempo. O contrato eventualmente não tem as servidões que deveria ter. A gente precisa olhar para trás para ver como estabelecer a normalidade o mais rápido possível e olhar para frente para garantir que isso não aconteça novamente", afirmou, após participar de um painel do BTG Pactual Macro Day com governadores.

Na conta da distribuidora ficou, porém, o problema de comunicação. Segundo o governador, o contato com a empresa precisa ser mais "azeitado". Tarcísio afirmou que durante encontro com as distribuidoras esse foi um ponto de discussão. O dirigente afirmou que há esforço por parte das concessionárias de investir em redes de comunicação e torná-las mais inteligentes.

Sabesp

Ele ainda evitou durante o dia qualquer ligação do problema com a privatização da Sabesp. Conforme o governador, o contrato estudado para a privatização da Sabesp tem um modelo "absolutamente diferente" daquele adotado no setor elétrico. "Não é um contrato aberto, não é um contrato frouxo. É um contrato muito descritivo em termos de servidões", disse.

O Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor, informou que vai notificar a concessionária de energia elétrica em São Paulo, a Enel, para explicar a interrupção no fornecimento de luz. O Ministério Público de São Paulo também abrirá uma apuração.

Sofrimento

Entre os moradores que enfrentam transtornos estão pacientes que dependem de aparelhos ligados à rede de energia elétrica para continuar o tratamento médico. Um dos pacientes é Pedro Ducati Lima, de 12 anos, que mora na Vila Invernada, zona leste paulistana. Por causa da atrofia muscular espinhal (AME) tipo 1, sua casa tem uma UTI domiciliar. Ele não respira, não engole e não se mexe sozinho, mas as funções cognitivas estão preservadas.

Por isso, o menino precisa de ventilação mecânica para respiração, do aspirador de secreção pulmonar e de uma bomba de infusão para se alimentar, além de um colchão pneumático para evitar escaras. Também faz parte do cuidado permanente um aparelho para fisioterapia respiratória. "Quando perdemos a energia elétrica, nós perdemos tudo isso", diz a mãe, Cristiane Graziela Ducati, de 49 anos.

A saída foi deslocar o paciente para a casa da avó, no bairro da Vila Diva, também na zona leste, ou simplesmente levar os aparelhos para serem recarregados lá emergencialmente. Outra preocupação era recarregar os aparelhos celulares para continuar em contato com a Enel. "Além de todo esse transtorno, nós tivemos o desgaste emocional. Ficamos muito preocupados. E se faltar energia na casa da minha mãe?"

Outro paciente com tratamento comprometido é William Ferreira de Oliveira, de 29 anos. O rapaz vive com mucopolissacaridose (MPS III-A), doença rara genética causada pela falta de um tipo de enzima e que leva à regressão neurológica. Recentemente, ele ficou dois meses na UTI.

William utiliza BiPAB, aparelho eletrônico que funciona como um respirador artificial. O drama foi relatado pela mãe Patrícia Ferreira nas redes sociais, durante o final de semana. O abastecimento de energia em sua região, no Jardim Santa Margarida, zona sul de São Paulo, já foi normalizado. "Minha luta começou na sexta-feira à tarde. Passei à luz de velas. Foram 36 horas sem luz ligando para a Enel e tentando um nobreak (equipamentos de proteção à rede). Mas na hora que você mais necessita ninguém ajuda. É muito difícil ter um filho acamado. Sou cuidadora. Tudo tem de ser com muita luta", lamenta Patrícia.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) tentou se desvencilhar dos problemas relacionados à Enel Distribuição e voltou a defender a privatização da Sabesp. Neste final de semana, fortes chuvas levaram à interrupção na distribuição de energia na capital paulista, que já dura mais de 70 horas, e levantou críticas da população e da oposição à privatização da companhia de saneamento.

O governador, que pretende avançar com a privatização da empresa ainda neste ano, defendeu que o contrato feito para o processo não será "frouxo", diferente do acordo de concessão federal do serviço de distribuição de energia elétrica.

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"A gente tem que entender que esses contratos da energia elétrica já são contratos bem mais antigos, né? São licitações que foram feitas lá atrás, você não tem lá uma clareza de metas, uma clareza de servidões por parte concessionária, então isso não tá claro como estará no contrato da Sabesp, por exemplo", disse o governador nesta tarde, durante lançamento do Programa 'Prontos Pro Mundo'.

Um dos argumentos do dirigente estadual é que, no modelo de privatização da Sabesp, o Executivo vai manter uma participação na empresa. "É um modelo absolutamente diferente desse modelo do setor elétrico", voltou a dizer.

Tarcísio disse ainda que o processo de privatização da empresa está dentro do prazo, "nem adiantado nem atrasado, nem correndo muito nem andando devagar, nós estamos no tempo adequado", disse. Segundo ele, deputados estaduais têm proposto emendas que "fazem sentido" para o projeto e que serão incorporadas no texto final do projeto.

Enel

Na tentativa de se desvencilhar do problema causado pelo falta de energia, Tarcísio citou uma dificuldade de comunicação com a empresa, dizendo que sentiu falta dela "mais próxima dos cidadãos e dos prefeitos". Segundo ele, os atuais contratos de concessão de energia foram firmados com a União. "Esse contrato não é com o governo e, tampouco, está com a prefeitura."

Tarcísio também afirmou que o governo pretende propor um termo de ajustamento de conduta às concessionárias para que elas assumam responsabilidade pelos prejuízos provocados aos consumidores. "Não seria razoável que esse cidadão entre num caminho ordinário para ter o ressarcimento", pontuou.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se manifestou sobre o ataque a tiros em uma escola estadual da zona leste da capital paulista.

"Estamos consternados com mais um terrível ataque nas nossas escolas. Na manhã de hoje, três alunos foram atingidos a tiros na Escola Estadual Sapopemba e um deles, infelizmente, não resistiu. O autor dos disparos e a arma foram apreendidos. Nesse momento, a prioridade é apoiar os estudantes, professores e familiares. Toda minha solidariedade às famílias e a todos os afetados neste triste episódio", escreveu.

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O ataque causou a morte de uma aluna da escola. Três alunos ficaram feridos - um deles não foi alvejado por tiros e se machucou na correria para deixar o local dos disparos.

O governador Tarcísio de Freitas (Podemos) vetou o projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa que isentava o pagamento de Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para carros elétricos. O objetivo do projeto era incentivar o uso de veículos menos poluentes no Estado.

O motivo do veto foi exposto nesta sexta-feira (20) no Diário Oficial do Estado. Também nesta sexta, o governador enviou outro projeto em caráter de urgência propondo a isenção "exclusivamente para veículos a hidrogênio e híbridos com motor elétrico ou com motor a combustão que utilize alternativa ou exclusivamente etanol".

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Se aprovada, a medida valerá entre 2024 e 2025 para automóveis que custem até R$ 250 mil. Depois, esses modelos passarão a pagar gradualmente imposto de 1% a 4% entre 2026 e 2029.

Na justifica para o veto do projeto enviado pela Alesp, ele afirmou, entre outros motivos, que a proposta "está em descompasso com o vigor da produção do etanol e com as perspectivas de utilização do biometano produzido no Estado".

No seu projeto, ele também inclui a isenção de IPVA para ônibus ou caminhões movidos exclusivamente a hidrogênio ou a biometano entre 2024 e 2028. Segundo ele, a medida decorre de estudos realizados pela Secretaria da Fazenda e Planejamento.

"Falta um pouco de profundidade nesse debate, principalmente das autoridades públicas, e acho que o governador deveria se aprofundar um pouco mais, assim como sua equipe, para entender de onde é possível maximizar a descarbonização e não tratar as coisas com limites", disse o presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), Ricardo Bastos.

Outro questionamento é que carros híbridos flex atualmente podem ser abastecidos com etanol ou gasolina. Atualmente, tomando-se como base os modelos flex a combustão, 70% dos usuários abastecem com o combustível fóssil, e 30% com etanol.

Três tecnologias disponíveis

 

Na opinião de Bastos, o Brasil, e particularmente São Paulo, tem possibilidade de trabalhar com uma combinação das três tecnologias disponíveis para a descarbonização (híbridos, híbridos plug-in e elétricos), pois a matriz energética do País é limpa e tem os biocombustíveis. "Podemos trabalhar desde os biocombustíveis até a energia elétrica e nossa indústria automobilística é forte e pode produzir todos eles", disse.

Em abril, ao visitar a fábrica da Great Wall Motor (GWM) em Iracemápolis - adquirida da Mercedes-Benz -, Tarcísio de Freitas anunciou que pretendia retirar a cobrança do IPVA carros híbridos e elétricos em 2024. Na época, afirmou que sua intenção era "reduzir ou mais provavelmente zerar o IPVA desses veículos." O elétrico Dolphin, importado pela GWM, foi o modelo eletrificado mais vendido no País em setembro.

Outra justificativa dada pelo governador é que a concessão de incentivo fiscal deve considerar, entre outros aspectos, as especificidades da matriz energética paulista, fundamentalmente a diversidade e a abundância de recursos energéticos disponíveis no Estado oriundos da biomassa.

Bastos contrapõe a declaração afirmando que o Estado esquece que 30% de sua energia é gerada de biomassa, muitas vezes do bagaço de cana. "Então, quando abasteço um carro elétrico, estou usando 30% de energia de bagaço de cana", que é uma biomassa.

Na quinta-feira, 19, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo)afirmou que "o veículo elétrico é uma ameaça aos empregos". Em nota, a ABVE manifestou sua decepção com as declarações "hostis ao desenvolvimento do mercado de veículos elétricos e híbridos no Brasil" de Zema e de Tarcísio.

A entidade declarou estar surpreendida com a posição dos dois governadores se for considerado que os investimentos mais firmes anunciados pelo setor automotivo nos últimos meses serem justamente em novas tecnologias e renovação das linhas de produção para fabricar esse tipo de veículo no País, inclusive com a aquisição de plantas industriais desativadas.

"Não faz sentido as autoridades dos principais Estados do país criarem insegurança a empresas que já se comprometeram a gerar empregos de qualidade e trazer inovação tecnológica à indústria brasileira" disse o presidente da ABVE.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), prestaram homenagens nesta segunda-feira, 16, a policiais da Rota que participaram da Operação Escudo. A ação contra o crime organizado no litoral paulista foi deflagrada após o assassinato do soldado Patrick Reis, em 27 de julho, no Guarujá, e resultou na morte de 28 civis.

Elogiada pelas autoridades no evento, ela também foi alvo de críticas após suspeitas de execuções e prisões arbitrárias. Ao menos 11 relatos do tipo foram reunidos pelo Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH).

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No evento desta segunda-feira, 16, o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, negou qualquer irregularidade. O secretário, que é oficial da reserva da PM de São Paulo, disse que todas as ações na Baixada Santista foram realizadas "dentro dos limites da lei".

"Esses policiais aqui, muito deles voluntários, desceram para o litoral para combater o crime organizado. Infelizmente, 28 criminosos resistiram a prisão e foram neutralizados em operações legítimas", afirmou Derrite.

O governador do Estado, Tarcísio de Freitas, disse que ouve apelos da população por "Rota na rua" e que os paulistas acreditam na "excelência" do trabalho das forças de segurança pública. O governador e o comandante da PM, Cássio Araújo de Freitas, lembraram o soldado Reis em seus discursos. A viúva do militar esteve presente na tribuna.

Bolsonaro cumprimentou os policiais, acenou e tirou fotos com dezenas de apoiadores no evento, mas não quis discursar e nem falar com a imprensa. Em alguns momentos, distanciou-se de Tarcísio no pátio do 1° Batalhão e concentrou as atenções do público.

A cerimônia comemorou o 53° aniversário da Rota. Houve entrega de medalhas a dezenas de integrantes e também contou com a presença do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), que tenta o apoio de Bolsonaro e Tarcísio na disputa pela reeleição à capital paulista no ano que vem.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu nesta sexta-feira, 6, que o Supremo Tribunal Federal (STF) derrube a lei aprovada na Assembleia Legislativa de São Paulo e sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em homenagem ao coronel reformado do Exército e ex-deputado estadual Antônio Erasmo Dias, expoente da ditadura militar (1964-1985).

A lei batizou um entroncamento de rodovias em Paraguaçu Paulista, cidade natal do coronel, no oeste de São Paulo, com o nome do militar.

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"A trajetória de vida da personalidade homenageada com a designação de seu nome a via pública, historicamente ligada a atos antidemocráticos praticados na vigência da ditadura militar no Brasil, significa perenizar a memória de momento tormentoso da história brasileira e, em consequência disso, enaltecer, mesmo que de forma simbólica, o autoritarismo", diz um trecho da manifestação enviada pela PGR ao Supremo.

A procuradora-geral interina Elizeta Maria de Paiva Ramos, que assina o parecer, afirma o tribunal tem o dever de reagir a ataques, 'explícitos ou velados', à democracia.

"Qualquer ato estatal que, de forma explícita ou velada, enalteça o autoritarismo é contrário à própria gênese do regime democrático e merece o mais veemente repúdio", acrescentou.

O governador de São Paulo justificou ao STF que sancionou a lei para prestigiar a 'deliberação democrática' da Assembleia Legislativa de São Paulo. Tarcísio também argumentou que Antônio Erasmo Dias foi deputado estadual por três legislaturas, 'eleito democraticamente', e que não há registro de 'qualquer condenação judicial por atos praticados durante sua vida pública pregressa geral'.

A decisão sobre a validade da lei será tomada pela ministra Cármen Lúcia. Ela é relatora de uma ação movida em conjunto pelo PT, PSOL e PDT e pelo Centro Acadêmico 22 de Agosto, da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, contra a homenagem.

Erasmo Dias foi secretário de Segurança Pública de São Paulo no governo de Paulo Egydio Martins (1975-1979) e ficou conhecido por ter liderado a invasão à PUC em 1977, no auge da repressão, em uma ação truculenta que prendeu quase 900 alunos organizados em um ato público pela reorganização da União Nacional dos Estudantes (UNE).

Em meio à paralisação de servidores da Sabesp e do Metrô que levaram São Paulo a uma terça-feira (3) tensa e caótica, o governador Tarcísio de Freitas tornou-se destinatário de uma carta aberta dos policiais penais que lhe atribuem 'promessas vazias' e 'gestões amadoras'. A categoria acena com uma greve branca por meio da adoção da Operação Legalidade, em que 'a observação do estrito dever legal deverá ser a máxima adotada por cada um em todas as unidades prisionais paulistas'.

A carta foi divulgada no mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu obrigar os governos estaduais e a União a melhorarem as condições das prisões.

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O documento é subscrito pelo Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional de São Paulo e revela o grau de inquietação que envolve os profissionais responsáveis pela segurança em todos os presídios. "Não temos mais tempo", alerta o texto endereçado a Tarcísio.

Os policiais penais se queixam do chefe do Executivo ante reivindicações da classe. "O senhor, definitivamente, não é um bom ouvinte, nem bom em compromissos."

A Polícia Penal reclama, essencialmente, de três situações que perturbam a categoria: quadro de pessoal reduzido, falta de regulamentação e reajuste salarial abaixo do concedido a outras polícias que formam o arco da segurança pública.

"Caro governador, é clichê, mas nós avisamos. Antes mesmo de sua posse, o alertamos para as complexidades de governar um estado do tamanho e da importância de São Paulo", diz o documento tornado público pela entidade.

Os policiais que trabalham nas muralhas dos presídios lembram de uma 'primeira reunião' com Tarcísio. "Frente a frente o senhor disse que o cumprimento de promessas é um instrumento poderoso."

Eles relatam que, recentemente, um policial penal ficou ferido em um motim no Centro de Ressocialização de Birigui, no interior do Estado. O policial foi 'covardemente agredido pelos detentos em ação que resultou na fuga de três deles'.

Havia 351 presos na unidade, sob a responsabilidade de apenas três policiais penais, afirmam. "Esse caso simboliza o gigantesco déficit de servidores no sistema prisional paulista, onde dois trabalhadores fazem o serviço de três, muitas vezes, em desvio de função para manter o funcionamento das unidades, mesmo longe das condições ideais", diz a carta aberta.

Segundo o documento, 'esse déficit tende a aumentar, haja vista os mais de 5 mil servidores aguardando a aposentadoria sem qualquer sinal de contrapartida para a contratação de novos profissionais'.

Segundo eles, nove meses depois do início do governo, 'o sistema prisional é um caos'.

"Antes da posse, entregamos um dossiê com o raio-X do sistema e, de lá para cá, tivemos respeito, paciência, humildade e consideração. Mas nossas ações não tiveram recíproca", assinala o texto. "Em vez de avançar, retrocedemos."

Segundo eles, pela primeira vez em trinta anos, a classe teve reajuste salarial inferior aos das outras polícias.

Os policiais penais sugerem plano de paralisação das atividades em um setor sensível da segurança pública. "Apesar das promessas, dos adiamentos, das escusas, cumprimos nossa parte do início ao fim, mas há o momento de parar. E esse momento chegou."

Protestam contra a falta de regulamentação da Polícia Penal. "Não é favor, é obrigação constitucional, descumprida deliberadamente pelo governo que o senhor comanda. Assim como a Constituição também assegura aos sindicatos o direito de atividade livre nos locais de trabalho, outra desobediência deliberada, pois o Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional de São Paulo tem sido impedido de entrar nas unidades prisionais para fazer seu trabalho."

Criticam, ainda, 'a falta de um técnico no comando do sistema prisional'. "A Secretaria de Administração Penitenciária tem perdido protagonismo e delegado funções exclusivas, como o monitoramento de presos dos regimes aberto, domiciliar e de medidas cautelares", diz a carta. "Toda execução de pena é responsabilidade da Polícia Penal, mas esse trabalho tem sido repassado à Secretaria de Segurança Pública para ser executado por outras polícias."

Esse cenário resultou, segundo o sindicato, na falta de tornozeleiras eletrônicas, 'o que levou à libertação irrestrita de 1.700 detentos de maior potencial ofensivo na última saída temporária, em setembro'.

COM A PALAVRA, TARCÍSIO

"A Secretaria da Administração Penitenciária informa que os profissionais receberam aumento acima da inflação neste ano e aguarda a promulgação da lei que regulamenta a Polícia Penal no Estado de São Paulo para publicar edital visando contratação de 1.100 policiais penais. A expectativa é que o anteprojeto seja apresentado na Assembleia Legislativa ainda este ano. A transformação das duas carreiras em uma só trará ganhos, inclusive financeiros, aos servidores da carreira.

Todas as unidades prisionais do Estado de São Paulo operam dentro dos padrões de segurança e disciplina. O contrato de monitoramento eletrônico foi ampliado para fornecer mais de oito mil tornozeleiras, com adoção de nova tecnologia, mais moderna. Nenhum preso que teve monitoramento eletrônico determinado pela Justiça deixou de usar o equipamento."

Leia a íntegra da carta ao governador:

Caro governador, é clichê, mas nós avisamos. Antes mesmo de sua posse, o alertamos para as complexidades de governar um estado do tamanho e da importância de São Paulo. Mas o senhor, definitivamente, não é um bom ouvinte, nem bom em compromissos. Na primeira reunião em que estivemos frente a frente o senhor disse a seguinte frase: "o cumprimento de promessas é um instrumento poderoso".

Há poucos dias, já com nove meses corridos de seu mandato, um policial penal ficou ferido em um motim no Centro de Ressocialização de Birigui. Ele foi covardemente agredido pelos detentos em ação que resultou na fuga de três deles. Naquela noite havia 351 presos na unidade, sob a responsabilidade de apenas TRÊS policiais penais.

Esse caso simboliza o gigantesco deficit de servidores no sistema prisional paulista, onde dois trabalhadores fazem o serviço de três, muitas vezes, em desvio de função para manter o funcionamento das unidades, mesmo longe das condições ideais. Esse deficit tende a aumentar, haja vista os mais de 5 mil servidores aguardando a aposentadoria sem qualquer sinal de contrapartida para a contratação de novos profissionais.

Nove meses depois do início do governo, o sistema prisional é um caos. Antes da posse, entregamos um dossiê com o raio-X do sistema e, de lá para cá, tivemos respeito, paciência, humildade e consideração. Mas nossas ações não tiveram recíproca.

Em vez de avançar, retrocedemos.

Pela primeira vez em trinta anos, policiais penais tiveram reajustes salariais inferiores aos das outras polícias que formam o arco da segurança pública. Apesar das promessas, dos adiamentos, das escusas, esperamos, cumprimos nossa parte do início ao fim, mas há o momento de parar. E esse momento chegou.

Regulamentar a Polícia Penal não é favor, é obrigação constitucional, descumprida deliberadamente pelo governo que o senhor comanda. Assim como a Constituição também assegura aos sindicatos o direito de atividade livre nos locais de trabalho, outra desobediência deliberada, pois o Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional de São Paulo (SIFUSPESP) tem sido impedido de entrar nas unidades prisionais para fazer seu trabalho.

Diante da falta de um técnico no comando do sistema prisional, a Secretaria de Administração Penitenciária tem perdido protagonismo e delegado funções exclusivas, como o monitoramento de presos dos regimes aberto, domiciliar e de medidas cautelares. Toda execução de pena é responsabilidade da Polícia Penal, mas esse trabalho tem sido repassado à Secretaria de Segurança Pública para ser executado por outras polícias.

Isso resultou, por exemplo, na falta de tornozeleiras eletrônicas, o que levou à libertação irrestrita de 1.700 detentos de maior potencial ofensivo na última saída temporária, em setembro. A administração penitenciária, como um todo, piorou no seu mandato, governador.

Cada servidor do sistema prisional trabalha por vários. Mas isso tem que parar O SIFUSPESP propõe a adoção da Operação Legalidade, em que a observação do estrito dever legal deverá ser a máxima adotada por cada um em todas as unidades prisionais paulistas. Não temos mais tempo para promessas vazias, nem para gestões amadoras. Nós somos a Polícia Penal de São Paulo e exigimos respeito.

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