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As autoridades de Israel disseram que milhares de policiais e soldados fizeram os últimos preparativos para uma série de protestos programados pelos palestinos e árabes israelenses para a sexta-feira, os quais deverão ocorrer em Israel, na Cisjordânia e também nas fronteiras dos países árabes com Israel, como parte do "Dia da Terra", um protesto anual organizado por ativistas palestinos contra a política de terras do governo de Israel. Para os árabes israelenses e palestinos, o Dia da Terra marca uma greve que ocorreu em 30 de março de 1976 contra um projeto do governo de Israel que pretendia desapropriar terras de palestinos. Os árabes fizeram uma greve geral que foi violentamente reprimida, deixando pelo menos seis mortos.

O porta-voz da polícia de Israel, Mike Rosenfeld, disse que a segurança foi reforçada no final da tarde desta quinta-feira, pela hora local. Várias unidades policiais foram enviadas a partes diferentes do país. Os militares de Israel também se disseram prontos para "qualquer eventualidade" e farão "o que for necessário" para proteger as fronteiras.

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As informações são da Associated Press.

Uma mulher palestina que faz greve de fome há mais de um mês, Hana Shalabi, corre o risco iminente de morrer, denunciou nesta terça-feira o grupo israelense Médicos pelos Direitos Humanos, que destacou um médico para atender a ativista. Shalabi, de 30 anos, protesta contra o fato de ter sido presa pelos militares israelenses sem nenhuma acusação formal. Desde o dia 16 de fevereiro, quando foi detida, ela bebe apenas água.

"Nós estamos preocupados. O médico dela pediu que fosse transferida a um hospital", disse o médico Ran Cohen, da organização não governamental Médicos pelos Direitos Humanos. A porta-voz do sistema penitenciário de Israel, Sivan Weizman, disse que no momento Shalabi está sendo monitorada em uma clínica da prisão.

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Mais de 300 dos 6 mil palestinos atualmente detidos no sistema penitenciário de Israel o estão sem acusações formais. Ativistas pelos direitos humanos dizem que essa prática pode ser aplicada apenas em casos extraordinários e que ao deixar centenas de palestinos detidos sem serem formalmente acusados Israel viola as convenções internacionais sobre tratamento aos presos.

Autoridades do sistema penitenciário israelense dizem que 20 detentos palestinos lançaram greves de fome em apoio a Hana Shalabi nas últimas duas semanas. No começo deste ano, o detento palestino Kader Adnan fez greve de fome por 66 dias. Ele suspendeu a greve após chegar a um acordo com as autoridades israelenses, que prometeram libertá-lo em abril.

Hana Shalabi é partidária do movimento Jihad Islâmica, mas é mantida presa sem acusação formal, no que o sistema de Israel chama de "detenção administrativa".

As informações são da Associated Press.

Três palestinos, entre eles um garoto de 12 anos e um homem de 60, foram mortos hoje em ataques da Força Aérea de Israel contra o território palestino ocupado de Gaza. Isso elevou para 18 o número de palestinos mortos em ataques aéreos israelenses contra Gaza em apenas 48 horas. Pelo menos 30 pessoas foram feridas, das quais seis estavam em estado grave.

A nova onda de violência começou na sexta-feira, quando tropas israelenses mataram Zuheir Al-Queisi, secretário-geral dos Comitês Populares de Resistência (CPR), e Mahmoud Hanani, descrito em um comunicado das Forças de Defesa de Israel como um "colaborador" de Al-Queisi.

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Israel iniciou uma ofensiva contra os CPR em agosto do ano passado, depois de acusar o grupo de responsabilidade por um ataque terrorista em Eilat. Embora mais tarde tenha sido determinado que os autores do ataque em Eilat se infiltraram em Israel a partir da península do Sinai, no Egito, e não de Gaza, pelo menos seis integrantes do CPR foram mortos nos meses seguintes por tropas israelenses.

Desde a sexta-feira, pelo menos 20 ataques aéreos foram lançados contra Gaza. Hoje, um porta-voz do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, disse que os aviões israelenses atacaram um local usado pelos radicais palestinos para disparar "mísseis de longo alcance Fajr-5, de fabricação iraniana".

Ontem, o Movimento Islâmico de Resistência (Hamas), que governa Gaza, disse ter pedido a mediação do Egito para negociar o fim dos ataques, mas ressalvou que poucos progressos haviam sido feitos. O ministro israelense da Defesa, Ehud Barak, disse esperar que a violência prosseguisse "por mais um dia ou dois". As informações são da Dow Jones.

A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos (UNRWA, na sigla em inglês), que presta assistência a cerca de 5 milhões de pessoas no Oriente Médio, está pedindo US$ 75 milhões para ajudar a pagar por escolas, clínicas e para fornecer uma pequena renda para auxiliar os mais pobres. A UNRWA atua no Líbano, Síria, Jordânia, Faixa de Gaza e Cisjordânia.

Filippo Grandi, comissário geral da UNRWA, disse nesta sexta-feira que a agência tem no alvo principalmente economias emergentes e poderes políticos em ascensão, como Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Ele espera que esses países dividam os custos de financiamento da UNRWA, atualmente supridos pelos Estados Unidos, Canadá, Arábia Saudita, Japão, Austrália e vários países da Europa Ocidental.

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As informações são da Associated Press.

Um ataque aéreo de Israel matou o comandante de um grupo militante responsável pelo sequestro do soldado Gilad Shalit e também outro militante na Faixa de Gaza nesta sexta-feira. Os militares de Israel confirmaram a morte de Zuhair al-Qaissi, comandante do braço armado do Comitê de Resistência Popular, grupo palestino alinhado ao movimento Hamas. Populares palestinos que estavam no sul de Gaza disseram ter visto aviões teleguiados, ou drones, nos céus, pouco antes da explosão do carro onde estava al-Qaissi, também conhecido pelo codinome de Abu Ibrahim.

Israel afirma que al-Qaissi planejava um ataque dentro de Israel, semelhante a outro desfechado por seu grupo em agosto do ano passado que matou oito pessoas e feriu 40. Em comunicado, os militares de Israel advertiram o Hamas sobre a possibilidade de qualquer ataque de retaliação.

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O porta-voz do Comitê de Resistência Popular, de codinome Abu Mujahid, confirmou a morte de al-Qaissi e identificou o segundo militante morto como Mahmoud Hanini, natural da Cisjordânia e que ficou cinco anos em uma prisão de Israel, sendo depois deportado à Faixa de Gaza.

"Os sionistas covardes cometeram um crime feio e sabem o preço que pagarão por isso", disse Mujahid. "Pedimos aos nossos combatentes que respondam com todas as forças contra os sionistas. Nós precisamos vingar nosso líder e a resposta será igual ao crime hediondo", afirmou.

Os militares de Israel disseram não desejar uma escalada no conflito com os palestinos mas afirmaram que estão preparados para "defender os israelenses". Eles acusaram o Hamas de usar outros grupos para conduzir ataques e alertaram que o movimento palestino, que controla a Faixa de Gaza, "sofrerá as consequências dessas ações" se houver uma escalada.

As informações são da Associated Press.

Tropas de Israel invadiram duas estações privadas da televisão palestina nesta quarta-feira, confiscando transmissores e outros equipamentos, informaram os militares. Eles disseram que uma das emissoras, a TV al-Watan, é uma estação pirata, cuja frequência interferia nas transmissões legais da televisão de Israel e nas comunicações aéreas.

Os militares de Israel também confirmaram um segundo reide contra a Televisão Educacional de Jerusalém, uma estação sediada em Ramallah e operada pela Universidade Al Quds. Funcionários do governo da Autoridade Nacional Palestina denunciaram os reides como violação à liberdade de imprensa.

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As informações são da Associated Press.

A polícia israelense entrou em choque nesta sexta-feira com centenas de palestinos em um dos lugares mais sagrados de Jerusalém para as religiões judaica e islâmica, o Monte do Templo, onde fica a mesquita de Al-Aqsa. Ainda não está claro o que provocou o confronto, que ocorreu após as preces muçulmanas do meio dia, quando jovens palestinos começaram a apedrejar a polícia. Nos últimos dias, websites de ativistas palestinos publicaram informações de que extremistas judaicos tentariam ocupar o Monte do Templo e a mesquita, o que ajudou a acirrar os ânimos. A polícia israelense disse que as informações são falsas.

No passado, a violência irrompeu várias vezes no complexo da mesquita de Al-Aqsa, que fica sobre os restos dos dois templos bíblicos judaicos. O local é o mais sagrado para o judaísmo e o terceiro mais sagrado para o Islã, após as mesquitas de Meca e Medina.

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O porta-voz da polícia israelense, Micky Rosenfeld, disse que centenas de fiéis que saíram de Al-Aqsa começaram a apedrejar os policiais, que responderam com granadas de efeito moral para dispersá-los. Najeh Bkeirat, um funcionário palestino que estava no local, disse que os palestinos começaram a apedrejar a polícia após policiais tentarem impedir a passeata.

Rosenfeld disse que 11 policiais ficaram levemente feridos pelas pedras. Bkeirat disse que cerca de 30 palestinos, por sua vez, receberam ferimentos leves por causa da inalação do gás das bombas e de cacetadas de policiais. Rosenfeld afirmou que nenhuma bomba de gás lacrimogêneo foi disparada e que quatro palestinos foram detidos.

As informações são da Associated Press.

Centenas de representantes de entidades civis e grupos políticos palestinos iniciaram greves de fome em Belém (na Cisjordânia ocupada) e em Gaza, em solidariedade a Khader Adnan Musa, ex-porta-voz do grupo Jihad Islâmica. Adnan, preso pelos militares israelenses em 17 de dezembro, entrou nesta quarta-feira no 60º dia de sua greve de fome.

Em Gaza, os manifestantes ergueram tendas ao lado da sede do Comitê Internacional da Cruz Vermelha. Em Ramallah, cerca de mil manifestantes saíram às ruas exigindo a libertação de Adnan; houve choques com a polícia, que usou gás lacrimogêneo e disparou balas de borracha. Em Hebron, na Cisjordânia, centenas de pessoas participaram de uma manifestação com a presença do ministro palestino para Assuntos de Prisioneiros, Issa Qaraqa. "Khader Adnan tornou-se um símbolo nacional, um símbolo árabe e um símbolo internacional para a defesa da dignidade dos homens livres em todo o mundo", disse Qaraqa.

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Adnan, um padeiro de 34 anos residente em Jenin, foi sentenciado por um tribunal militar de Israel a quatro meses de "prisão administrativa", sem que nenhuma acusação tenha sido feita contra ele. Na última segunda-feira, um tribunal militar israelense rejeitou um apelo por sua libertação apresentado por seu advogado, Jawad Bulus. Nesta quarta-feira, Bulus apresentou um pedido urgente por sua libertação ao Supremo Tribunal israelense.

"Apresentamos o pedido na manhã de hoje e requisitamos uma audiência imediata, por causa da seriedade da condição dele", disse o advogado, que visitou Adnan na terça-feira e relatou as "condições desumanas" de sua detenção. Nesta quarta, Adnan recebeu no hospital Rebecca Ziv, em Safed, a visita de sua esposa, Randa, e suas duas filhas. Segundo a agência palestina de notícias Ma'an, Randa disse que está "muito preocupada" com as chances de sobrevivência de seu marido e que ele "não encerrará sua greve de fome sem que sua causa avance".

Segundo o jornalista Ali Abinimah, da electronicintifada.net, o prisioneiro também foi visitado por seu pai, Jihad Khaled Adnan, que disse que "ele não está fazendo greve de fome por sua própria causa, mas pela liberdade de seu povo, por seus conterrâneos, para que vivam com a cabeça erguida, sem ocupação".

A organização Médicos pelos Direitos Humanos/Israel disse, depois de seus representantes visitarem Adnan, que ele "está em perigo imediato de morte. Um jejum por mais de 70 dias não permite sobrevivência". A greve de fome mais longa de que se tem notícia foi feita pelo ambientalista indiano Swami Nigamanand, em protesto contra a mineração predatória às margens do rio Ganges, por 115 dias, de 19 de fevereiro até sua morte, em 13 de junho do ano passado.

Os médicos divulgaram comunicado dizendo que Adnan está "acorrentado à cama pelas duas pernas e um braço. "Ele sofre com dores estomacais, vômitos, às vezes com sangue, e dores de cabeça". O prisioneiro "está completamente lúcido e ciente de sua condição médica" e perdeu 30 kg de peso.

Um funcionário graduado da Autoridade Nacional Palestina (ANP) descartou nesta quarta-feira mais negociações com Israel a respeito de um plano de paz, após um quinto encontro com autoridades israelenses, no qual Israel "não se moveu nem um passo". "A reunião de hoje foi a última e não acontecerão mais negociações com o lado israelense", disse o funcionário, que falou sob anonimato à agência France Presse (AFP).

"Nós podemos dizer que todas essas reuniões não levaram a lugar nenhum porque Israel não se moveu nem um passo para permitir a retomada das negociações", disse Fo funcionário palestinos após a reunião, que como as anteriores aconteceu na Jordânia e sob segredo.

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As informações são da Dow Jones.

Os movimentos palestinos Hamas e Fatah deram o primeiro passo nesta terça-feira para realizar eleições gerais, ao reabrirem um escritório para registro dos eleitores na Faixa de Gaza. Os palestinos planejam realizar eleições parlamentares e presidenciais mais tarde no primeiro semestre deste ano, embora não tenham fixado uma data precisa.

As eleições estão no centro das tentativas de reconciliação entre o Hamas e o Fatah. O Fatah é o movimento do presidente palestino Mahmoud Abbas, que chefia a Autoridade Nacional Palestina (ANP).

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O Hamas venceu as eleições parlamentares em 2006 e em 2007 tomou à força o controle da Faixa de Gaza. O escritório de registro eleitoral na Faixa de Gaza foi então fechado. A atualização eleitoral em Gaza é considerada uma parte essencial do projeto preparatório das eleições.

As informações são da Associated Press.

Negociadores palestinos estão insistindo para marcar o final de janeiro como um prazo para encerrarem as negociações com Israel, apesar de um pedido dos Estados Unidos por flexibilidade, disseram funcionários da Autoridade Nacional Palestina (ANP) nesta sexta-feira. Os palestinos afirmam que um prazo poderá levar Israel a apresentar propostas, o que não aconteceu até agora, mas o prazo curto poderá impedir que as negociações avancem.

Nabil Abu Rudeinah, um assessor do presidente palestino Mahmoud Abbas, disse que os palestinos consideram a suspensão das negociações se não houver avanço até 26 de janeiro. "Esse dia, o 26 de janeiro, ainda é uma data limite", afirmou. A data inicialmente foi estabelecida pelo Quarteto de Madri - Estados Unidos, União Europeia, Rússia e as Nações Unidas - que levaram os dois lados de volta às negociações em outubro. Mas Israel considera que as negociações de três meses começaram na verdade em 3 de janeiro, quando ocorreu a primeira reunião entre as duas partes em Amã, na Jordânia.

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As informações são da Associated Press.

O ministro de Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, disse nesta segunda-feira que alguns árabes-israelenses deveriam ser despojados de suas cidadanias israelenses e colocados sob soberania palestina como parte de um acordo final de paz.

Lieberman fez as declarações antes de uma reunião entre negociadores de paz palestinos e israelenses que vai acontecer ainda nesta segunda-feira na Jordânia, a segunda etapa de conversações após uma interrupção de 15 meses.

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Falando aos jornalistas no Parlamento, Lieberman reiterou sua posição de que para resolver o conflito entre Israel e palestinos é preciso redesenhar as fronteiras de Israel para colocar algumas comunidades árabes sob soberania palestina. Em troca, Israel receberia território na Cisjordânia.

"Qualquer acordo futuro com os palestinos deve conter na fórmula a questão de território e trocas de população", disse Lieberman. "Qualquer outro arranjo é simplesmente suicídio coletivo. Isto tem de estar claro e eu acho que é hora de essas coisas serem ditas."

Lieberman tem apresentado uma série de propostas legislativas que, segundo seus críticos são antiárabes. Dentre elas está a fracassada tentativa de exigir que os israelenses assinassem um juramento de lealdade ou teriam suas cidadanias revogadas.

As negociações na Jordânia tem como objetivo chegar a um acordo para a retomada de negociações amplas. A reunião, realizada da Jordânia, ocorre sob os auspícios do Quarteto para o Oriente Médio, grupo composto pelos Estados Unidos, União Europeia, Rússia e Organização das Nações Unidas, que espera chegar a um acordo final de paz até o final de 2012.

Lieberman disse que Israel continua comprometido com as negociações de paz e acusou os palestinos de negociarem de má fé. "Está claro que os palestinos vieram para estas negociações contra sua vontade e apenas fizeram isso porque não podiam dizer não ao rei da Jordânia", disse ele.

"Infelizmente, os palestinos estão trabalhando para internacionalizar o conflito e tentar escapar das negociações diretas", afirmou ele. As informações são da Associated Press.

Os militares israelenses disseram nesta quinta-feira que forças de segurança baniram 12 colonos extremistas judeus da Cisjordânia, por um período entre três e nove meses. Os 12 colonos são suspeitos de violência contra moradores palestinos e soldados israelenses.

Os militares disseram que agem de maneira preventiva, mas admitiram que não possuem informações ou provas para levar os colonos à Justiça. Os extremistas não foram identificados pelos militares. O comunicado do Exército de Israel disse que o banimento foi "uma medida preventiva para remover a ameaça dos ativistas na região".

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Colonos judeus radicais, que se opõem às ações do governo de Israel contra os assentamentos, têm conduzido uma série de ataques contra quartéis dos militares israelenses e também contra mesquitas, cemitérios, fazendas e carros dos palestinos.

As informações são da Associated Press.

Um ataque aéreo israelense, no leste da Cidade de Gaza, matou um homem e deixou pelo menos outro ferido, informaram autoridades médicas palestinas. O Exército de Israel disse que o alvo era um grupo de homens que preparava o lançamento de um foguete contra território israelense.

"O avião tinha como alvo um esquadrão terrorista que foi identificado momentos antes de disparar foguetes contra Israel do norte da Faixa de Gaza. Um homem foi abatido, frustrando a tentativa de lançamento de foguetes ", diz um comunicado militar.

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"O esquadrão mencionado foi responsável pelo disparo de foguetes contra Israel nos últimos dias", afirma o documento.

Os palestinos identificaram o morto como Moamen abu-Daff, de 21 anos, que ele era conhecido por ser um militante fundamentalista salafista. Em um fórum salafista na internet, dois pequenos grupos inspirados pelo movimento ultraconservador afirmaram que Abu-Daff era afiliado a eles, mas a família do militante informou que ele pertencia às Brigadas de Mártires de Al-Aqsa, afiliada ao partido Fatah, ao qual pertence o presidente palestino Mahmoud Abbas.

O corpo de Abu-Daf foi exibido numa mesquita da Cidade de Gaza, durante as orações de sexta-feira, enrolado numa bandeira amarela do Fatah.

Militantes palestinos dispararam dois foguetes contra o sul de Israel na quinta-feira, depois de aviões israelenses terem atacado "locais terroristas" na Faixa de Gaza, afirmou o Exército. Os dois caíram em campo aberto e não causaram danos nem ferimentos. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

Milhares de peregrinos, turistas e cristãos da região se reúnem hoje na cidade bíblica de Belém, na Cisjordânia, para as celebrações no local onde segundo a tradição Jesus nasceu. Os visitantes ficam perto de uma árvore de Natal de 15 metros, na Praça Manger, para tirar fotos e aproveitar o sol.

O principal evento em Belém será a Missa do Galo na Igreja da Natividade, construída sobre o local onde acredita-se que Jesus nasceu.

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O Ministério do Turismo de Israel prevê que 90 mil turistas visitem o local sagrado para o feriado. O prefeito de Belém, Victor Batarseh, disse esperar que as celebrações deste ano tragam os palestinos mais perto de seu sonho de possuir um Estado independente. "Nós estamos celebrando este Natal esperando que no futuro próximo consigamos nosso direito à autodeterminação para estabelecer nosso próprio Estado palestino democrático e secular, na terra palestina. Por isso este Natal é único", afirmou Batarseh à Associated Press.

Belém é hoje cercada por barreiras construídas por Israel, para impedir ataques de militantes. Os palestinos dizem que essas barreiras prejudicam muito sua economia. As informações são da Associated Press.

Dezenas de milhares de moradores de Gaza saíram às ruas nesta quarta-feira para celebrar o aniversário do Hamas, grupo islâmico que governa o território palestino. A comemoração é também uma demonstração de força do movimento, antes das eleições gerais palestinas, marcadas provisoriamente para maio.

A comemoração anual vem se tornando um exercício cada vez mais elaborado de encenação, desde que o Hamas tomou o controle da Faixa de Gaza em 2007 após confrontos internos com forças leais ao presidente palestino Mahmoud Abbas, que conta com o apoio do Ocidente.

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A multidão foi recebida por um enorme palco no formato de um navio, para simbolizar a jornada palestina a todo território entre o rio Jordão e o Mediterrâneo, o que inclui o que atualmente é o Estado de Israel.

Uma grande réplica da mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, construída sobre as ruínas de templos judaicos bíblicos, foi o pano de fundo. "Oh Jerusalém, estamos chegando", podia-se ler em uma das faixas.

O legislador do Hamas Mushir al-Masri disse aos participantes da festa que o Hamas "está mais perto de libertar a terra santa e os templos sagrados e mais perto de outra grande vitória nas próximas eleições".

Como parte de seu comunicado de aniversário, o Hamas disse que seus militantes dispararam mais de 11 mil foguetes e morteiros na direção de Israel desde 2000 e que o grupo matou mais de 1.300 israelenses em vários ataques desde sua fundação.

Em seu comunicado, o Hamas disse que vai manter "todas as formas de resistência contra a ocupação até a libertação, independência e o retorno dos refugiados palestinos".

Segundo o grupo, 350 mil pessoas participaram das celebrações desta quarta-feira. A estimativa não pôde ser confirmada de forma independente, mas o local da comemoração, uma grande área aberta, estava lotado e uma multidão se espalhava pelas ruas próximas.

A manifestação aconteceu uma semana antes de mais uma rodada de negociações de reconciliação entre Abbas e o principal líder do Hamas no exílio, Khaled Mashaal. As informações são da Associated Press.

Líderes palestinos declararam-se hoje indignados com os comentários do aspirante republicano à Casa Branca Newt Gingrich. Segundo o político conservador, os palestinos são "um povo inventado".

O dirigente palestino Nabil Abu Rudeina qualificou o comentário de Gingrich como "infeliz" e o chamou de "ignorante". O porta-voz do governo de Gaza, Fawzi Barhoum, disse que Gingrich demonstrou "genuína hostilidade" aos palestinos com comentários "vergonhosos". O primeiro-ministro da Cisjordânia, Salam Fayyad, sugeriu ao político norte-americano que vá estudar história. Rudeina e Fayyad são filiados ao Fatah; Barhoum é do Hamas.

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Os comentários de Gingrich, um ex-presidente da Câmara dos Representantes dos EUA que viu sua carreira política cair em desgraça em meio a escândalos e agora regressa como aspirante à indicação do Partido Republicano para desafiar o presidente Barack Obama nas urnas em 2012, foram feitos durante uma entrevista ao canal norte-americano de televisão Jewish Channel.

Segundo Gingrich, os palestinos "não são um povo porque nunca tiveram um Estado e integravam o Império Otomano antes da criação de Israel". Ainda de acordo com ele, Obama "favorece os terroristas" ao colocar os palestinos em plano de igualdade com os israelenses. As informações são da Associated Press.

Israel transferiu 477 presos palestinos dos centros de detenção e os levou à Faixa de Gaza e à Cisjordânia, onde foram libertados nesta terça-feira. Eles foram saudados por dezenas de milhares de habitantes dos dois territórios, que levavam as bandeiras verdes do movimento Hamas. A libertação também foi comemorara com passeatas pacíficas nos campos de refugiados palestinos de Sabra, Chatila, Bourj al-Barajneh e Ein el-Hilweh, no Líbano. O vice-líder do Hamas em Damasco, Mussa Abu Marzuk, afirmou que Israel irá suavizar o bloqueio à Faixa de Gaza como parte do acordo. Marzuk pediu que Israel liberte mais prisioneiros além dos 1.027 do acordo. Foi a captura do soldado israelense Gilad Schalit, em 2006, um dos motivos determinantes para Israel montar o sítio à Faixa de Gaza, que se intensificou após o Hamas tomar o controle do território do movimento Fatah em 2007.

Na cidade de Gaza, um palanque foi montado em uma área central, onde dezenas de milhares de pessoas lembraram o ataque que capturou Schalit em 2006. A multidão pediu aos militantes que capturem mais soldados israelenses para futuras trocas. Os restantes 550 prisioneiros palestinos serão libertados em dois meses.

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Para aplacar temores de Israel com a segurança, o Hamas concordou que 200 prisioneiros que seriam soltos na Cisjordânia fossem libertados na Faixa de Gaza. Outros 40 serão deportados para a Jordânia, Catar, Síria e Turquia. O governo turco concordou em receber 10 militantes libertados e reivindicou um papel de destaque tanto na preservação da vida de Schalit quanto no acordo firmado entre Israel e o Hamas. O Hamas, que negociou a troca dos 1.027 palestinos por Schalit, governa a Faixa de Gaza desde 2007. A Cisjordânia é governada pelo presidente palestino Mahmoud Abbas, da Autoridade Nacional Palestina (ANP), rival do Hamas. O Hamas tornou a libertação uma demonstração de força do movimento islâmico na Faixa de Gaza.

Milhares de partidários foram às ruas com as bandeiras verdes do Hamas, embora um número menor de simpatizantes do Fatah, que forma a base da ANP, também tenham exibido bandeiras nas ruas de Gaza. Os prisioneiros fizeram o caminho a partir da fronteira do Egito para o centro de Gaza. Foram aplaudidos por milhares de moradores enquanto caminhavam na estrada para o centro da cidade.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Israel divulgou hoje uma lista de 477 prisioneiros palestinos que serão libertados na próxima semana, como parte de um acordo para assegurar a soltura do soldado israelense Gilad Shalit. Centenas deles cumprem prisão perpétua depois de terem sido condenados por envolvimento em ataques, incluindo o bombardeio de 2001 de uma discoteca em Tel Aviv, no qual 21 pessoas morreram, e o atentando contra um hotel na cidade de Netanya um ano depois, que deixou 29 mortos.

As identidades dos prisioneiros foram divulgadas somente 48 horas antes da troca, mas informações específicas do acordo ainda estão sendo trabalhadas, de acordo com autoridades. Sob o pacto assinado na terça-feira, Israel deve libertar um total de 1.027 detentos palestinos em troca da soltura do soldado de 25 anos de idade, que está preso em Gaza há mais de cinco anos.

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Se o acordo for adiante, será o maior número de prisioneiros palestinos já soltos pelo Estado judeu para garantir a liberdade de apenas uma pessoa. Também será a primeira vez em 26 anos que um soldado capturado retorna a Israel com vida. A lista dos 450 homens e 27 mulheres foi divulgada na manhã de hoje no site do Serviço de Prisões Israelenses, dando ao público 48 horas para apresentar qualquer recurso judicial contra os nomes. Os outros 550 prisioneiros devem ser libertados dentro de dois meses. As informações são da Dow Jones.

Estados Unidos e União Europeia (UE) criticaram nesta terça-feira o novo projeto de Israel para a construção de 1.100 novas moradias para colonos judeus em Jerusalém oriental.

O governo dos Estados Unidos disse que está "profundamente desapontado" e a chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, afirmou que o projeto "deve ser revertido"

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"Estamos profundamente desapontados", disse a porta-voz do Departamento de Estado Victoria Nuland, que afirmou que a medida é contraproducente em relação aos esforços para fazer com que israelenses e palestinos voltem a negociar de forma direta.

Ashton disse ao Parlamento europeu que foi com "profundo pesar" que ficou sabendo dos planos de novas construção israelenses.

Falando em Estrasburgo, na França, ela afirmou que a expansão dos assentamentos "ameaça a viabilidade de uma solução de dois Estados", projeto apoiado pelo chamado Quarteto de mediadores para o Oriente Médio, grupo formado por União Europeia, Estados Unidos, Rússia e Organização das Nações Unidas.

"Este plano precisa ser revertido", disse ela a respeito das novas construções israelenses em Jerusalém oriental.

Com a paralisação das negociações de paz nos últimos três anos, os palestinos decidiram pedir, na semana passada, o reconhecimento do Estado palestino pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), tendo como base as fronteiras anteriores à Guerra dos Seis Dias, de 1967.

Embora a medida não traga resultados práticos, os palestinos acreditam que o apoio internacional vai reforçar sua posição em futuras negociações.

Os Estados Unidos prometeram vetar o pedido palestino no Conselho de Segurança. Os governo israelense e norte-americano afirmam que o estabelecimento de um Estado palestino só pode ocorrer por meio de negociações entre Israel e os palestinos.

Nesta terça-feira, o Ministério do Interior de Israel informou que seu comitê de planejamento distrital aprovou um plano para a construção de 1.100 novas casas em Gilo, assentamento em Jerusalém Oriental.

O comunicado do ministério informa que, a partir desta terça-feira, a iniciativa ficará sob 60 dias disponível para objeções públicas. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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