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Neste sábado o Brasil terá mais oito finalistas nas provas de natação dos Jogos Paralímpicos de Londres. Daniel Dias, que já ganhou uma medalha de ouro, se classificou em primeiro lugar nas eliminatórias dos 200m livre S5.

Outro medalhista que também vai disputar mais medalhas nos Jogos é André Brasil, que já tem um ouro e uma prata, fez o quarto melhor tempo nos 100m borboleta S10 e está na final.

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Phelipe Rodrigues (100m borboleta S10), Adriano Lima (400m livre S6), Clodoaldo Silva (100m borboleta S10), Joana Neves (200m livre S5), Carlos Farrenberg (50m livre S13) e Susana Ribeiro (100m peito) completam a lista de brasileiros nas finais no Centro Aquático.

Assim como nos Jogos Olímpicos, a China mantém uma hegemonia também nas Paralímpiadas 2012. Após as conquistas desta sexta-feira (31), o país oriental alcançou a marca de 34 medalhas conquistadas, sendo 13 de ouro, 11 de prata e dez bronzes – o que assegura uma vantagem tranquila no quadro.

Quem esperava os Estados Unidos próximos aos chineses viu, na verdade, os australianos ocuparem a segunda posição. – somando 19 medalhas, sete delas douradas. Aparecem na sequência: Ucrânia, Rússia, Grã-Bretanha, Estados Unidos, Alemanha e Canadá.

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O Brasil, com as três medalhas que conquistou hoje, aparece na nona posição no quadro geral de medalhas. O país soma seis pódios: dois de ouro (uma delas alcançada por André Brasil - foto acima), dois de prata e o mesmo número de bronzes. A posição é a mesma que a delegação nacional alcançou em Pequim 2008, quando contabilizou 47 conquistas. A expectativa do Comitê Paralímpico nacional (CPB) para este ano é terminar, no mínimo, entre os sete melhores.

O cartunista Maurício de Sousa fez uma divertida e bem oportuna homenagem aos atletas brasileiros que disputam os Jogos Paralímpicos de Londres. Confira abaixo:

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O nadador pernambucano Phelipe Rodrigues ficou a 0s1 do terceiro colocado na final dos 50 m livre, na classe S10. Insatisfeito com o resultado, o paratleta saiu descontente com o próprio desempenho na prova. A medalha de ouro foi do brasileiro André Brasil.

Se os brasileiros comemoraram o ouro de André Brasil nos 50 m livre S10, o outro paratleta do País, Phelipe Rodrigues, deixou o Centro Aquático insatisfeito. Na quarta colocação a 0s1 do australiano Andrew Pasterfield, que foi medalhista de bronze, o nadador saiu descontente com si mesmo pelo desempenho na prova.

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"Não sei explicar o que aconteceu. Nadei bem pela manhã e era para ter um resultado melhor agora à tarde, mas não consegui", declarou.

O pernambucano participará ainda de outras quatro provas nas Paralimpíadas: o revezamento 4 x 100 m livre, revezamento 4 x 100 m medley, 100m livre e 100 m borboleta, com eliminatórias marcadas para esta sábado (1°).

André Brasil, vencedor da prova, torceu pela dobradinha brasileira no pódio. "Antes da prova eu falei com o Phelipe. Queria uma dobradinha brasileira no pódio. Infelizmente não aconteceu, mas ele ainda tem outras provas e, com certeza, conquistará medalhas”, disse André.

Caio Oliveira

Caio Oliveira caiu nas piscinas na tarde desta sexta-feira (31) e acabou no sétimo lugar da decisão da categoria S8 dos 400 metros livres. O vencedor da prova foi o chinês Yinan Wang, com a marca de 4m27s11. A prata e o bronze ficaram com os irmãos britânicos Oliver Hynd e Sam Hynd, na ordem.

Verônica Almeida

A posição de Caio se repetiu com Verônica Almeida, mas na final dos 50 metros borboleta. O ouro foi alcançado pela australiana Jacqueline Freney. A prata ficou com Brianna Nelson, do Canadá, enquanto o terceiro lugar foi conquistado pela chinesa Min Huang.

O halterofilista Bruno Carra é suspenso após o exame antidoping dar positivo para a substância hidroclorotiazida. Medalhista de prata no Parapan de Guadalajara, o paratleta aguardará julgamento do caso pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC).

O exame foi realizado na Vila Olímpica no dia 24 de agosto. O resultado apontou a presença da substância proibida hidroclorotiazida no corpo do paratleta. Bruno, que sofre de nanismo, competiria nesta sexta-feira (31). Ele está suspenso e aguardará o posicionamento do IPC sobre o caso.

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A hidroclorotiazida

Hidroclorotiazida é um diurético presente em alguns medicamentos para controle de pressão alta. A substância faz parte da lista de restrições da Agência Mundial Antidoping, pois pode mascarar outras substâncias proibidas.

O Brasil conquistou, na tarde desta sexta-feira (31), a sua segunda medalha de ouro nas Paralimpíadas de Londres. E foi novamente na natação, desta vez com André Brasil na prova dos 50m livre. O outro brasileiro na prova foi Phelipe Rodrigues, que chegou na quarta colocação, com o tempo de 23s99.

Além do ouro, o brasileiro bateu o recorde mundial da prova, que também era dele - 23s44, com o tempo de 23s16. O segundo lugar ficou com o canadense Nathan Stein, com 23s58, seguido pelo australiano Andrew Pasterfield, com o tempo de 23s89.

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Esta é a segunda medalha do nadador brasileiro nos Jogos. Ontem (30), ele garantiu a prata nos 200 m medley S10. A outra medalha de ouro foi conquistada por Daniel Dias.

André participará ainda de outras provas: a dos 100m e 400m livre, 100m borboleta e 100m costas, e revezamento 4x100m livre e 4x100m medley, pela categoria S10, todas com chances de pódio.

Os brasileiros do vôlei sentado venceram a primeira partida nos Jogos Paralímpicos de Londres, contra a equipe de Ruanda, por 3 sets a 0, com parciais de 25/5, 25/5 e 25/13, em 49 minutos de partida. O próximo adversário do Brasil será a Bósnia-Herzegovina, neste sábado (1º), ás 17h.

Na competição Paralímpica de vôlei sentado, as seleções são divididas em dois grupos com oito equipes e as quatro que mais pontuarem avançam para as eliminatórias.

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A seleção ganhou com facilidade os dois primeiros sets, os adversários só conseguiram marcar 5 pontos em cada. Na última parcial, o Brasil teve um pouco mais de trabalho, mas venceu por 25-13.

A Ruanda vai enfrentar a China na próxima partida, no domingo. Os africanos já possuem duas derrotas na competição, eles perderam a primeira partida para a Irlanda.

O brasileiro Carlos Garletti foi eliminado na sua estreia nos Jogos Paralimpícos de Londres, nesta sexta-feira (31), na Royal Artillery Barracks. Carlos terminou na 26ª posição depois de somar 563 pontos no tiro esportivo carabina 10 m SH-, que são para atiradores de pistola e rifle que não precisam de suporte para a arma.

Com a baixa pontuação o brasileiro não se classificou para a final da competição, que será realizada ainda nesta sexta.  Carlos é o recordista do Brasil na modalidade, já que venceu todas as competições nacionais que disputou desde 2004.

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O vencedor  foi o chinês Chao Dong, que conquistou 596 pontos e igualou o recorde mundial, seguido pelo alemão Josef Neumaier, com 594, e por Jonas Jakobsson, da Suécia, com 593. Apenas os oito melhores das eliminatórias avançaram à final.

O Brasil começou bem nas Paralimpíadas de Londres. As primeiras medalhas de ouro e de prata foram conquistadas na natação com Daniel Dias e André Brasil, respectivamente, na tarde desta quinta-feira (30). Os outros brasileiros Clodoaldo Silva e Joana Neves não subiram ao pódio.

Daniel Dias, considerado o Michael Phelps paralímpico do Brasil, dominou a prova e conquistou o primeiro ouro do país na final dos 50m livre. Com o tempo de 32s05, o brasileiro bateu o recorde mundial. A prata ficou com o espanhol Sebastian Rodriguez,33s44, seguindo por Roy Perkins,33s69, com o bronze. A prova também contou com a participação de Clodoaldo Silva, que terminou na quinta colocação.

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Em Londres, Daniel ainda participará de outras sete provas, 100 m e 400 m livre, 50 m borboleta, 50 m costas, 50 m peito, revezamento 4 x 100 livre e revezamento 4 x 100m medley.

Mas a primeira medalha da natação foi conquistada por André Brasil, nos 200m medley, que garantiu a prata com o tempo de 2m12s36. O ouro ficou com o canadense  Benoit Huot, que bateu o recorde mundial, com o tempo de 2m10s01,  e o terceiro lugar ficou com o australiano Rick Pendleton.

Já a brasileira Joana Neves, que competiu na prova dos 50m livre, por muito pouco não subiu ao pódio e ficou em quarto lugar, com tempo de 38s11. A medalha de ouro foi conquistada pela ucraniana Nataliia Prologaieva, com o tempo de 35s88. Mas a brasileira ainda participará de outras quatro provas, os 100m e 200m livre, 50m borboleta e dos 200m medley.



Três, dos quatro atletas, da seleção brasileira de hipismo estrearam nesta quinta-feira (30) na competição mista por equipe, disputada no Greenwich Park. Davi Salazar, Marcos Alves e Elisa Melaranci superaram o nervosismo e tiveram um desempenho dentro do esperado para o primeiro dia.

Elisa Melaranci, que faz conjunto com a égua Zabelle, foi a primeira brasileira a entrar  na arena. Com um aproveitamento próximo de 60%, a atleta está satisfeita para o resultado do primeiro dia. “Eu e a égua estamos trabalhando juntas há apenas dois meses, mas tento não encarar isso como um problema. Me concentrei na prova e no animal. Não estou muito satisfeita com o resultado, mas eu consegui terminar a prova bem”, disse a brasileira que está em sua segunda Paralimpíada.

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O melhor resultado da equipe ficou com o conjunto formado por Davi Salazar e seu cavalo Dauerbrenner, que ficou com o nono lugar na classe Ib. Com aproveitamento de 67%, Davi acredita ter começado bem. “O cavalo estava calmo e eu também. Nunca entrei tão tranquilo, como hoje. Começamos bem”, disse Davi.

O terceiro brasileiro que estreou nesta quinta-feira (30) foi Marcos Alves, o Joca, que terminou em 11º lugar, montando Luthenay de Vernay, o mesmo cavalo que o ajudou a ganhar dois bronzes nas Paralimpíadas de Pequim 2008. “Hoje foi uma prova de adaptação e meu cavalo não parecia tão nervoso. Sei que posso fazer melhor e sei que ele está bem, então isso é o mais importante”, disse Joca.

Para a coordenadora técnica Marcela Parsons, o resultado está dentro do esperado. “Normalmente o Brasil tem um pouco de dificuldade no primeiro dia. Precisamos fazer melhor a partir de amanhã. O resultado do Davi foi muito bom e o Joca vai melhorar. No hipismo é assim, a medalha só vem no último suspiro”, afirmou.

O quarto integrante da equipe, Sérgio Oliva, estreia nesta sexta-feira (30). Os atletas brasileiros competem ainda no individual estilo livre misto, nos dias 3 e 4 de setembro. Onze medalhas estão em disputa. O resultado final da competição por equipes é uma combinação das três melhores pontuações dos dois primeiros dias de provas e das individuais mistas.

O pernambucano Ivanildo Vasconcelos não conseguiu avançar à decisão da prova dos 100 metros costas dos Jogos Paralímpicos de Londres. O nadador, que disputa a categoria S6, só conseguiu o tempo de 1m37s68 e terminou a seletiva na 12ª posição. O líder do classificatório foi o chinês Hongguang Jia, que marcou 1m14s98.

Outra eliminação brasileira aconteceu na prova dos 100 metros costas feminino (S7). Susana Ribeiro fez o tempo de 1m39s28 e ficou na 15ª colocação, mas apenas os oito melhores avançavam. Quem também não avançou para a final foi Raquel Viel. Ela ficou no nono lugar da seletiva dos 400 metros livre feminino (S12). Italo Pereira e Ronaldo Santos também não firam bem e estão fora da última etapa dos 100m costas masculino (S7). Eles ficaram na 11ª e 13ª colocações respectivamente.

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O Brasil também conseguiu três classificações para a final em duas categorias. Nos 50 metros livre (S5), Daniel Dias e Clodoaldo Silva conseguiram a vaga para a decisão. Nesta mesma disputa, Francisco Avelino ficou em 15º lugar e acabou eliminado. A disputa por medalhas ocorrerá nesta quinta-feira, às 16h24 (Horário de Brasília-DF).

 Nos 200m medley masculino (SM10), André Brasil fez o terceiro melhor tempo da seletiva e avançou à final. Ele fez 2m16s25 e só foi ultrapassado pelo canadense Benoit Huot, que conseguiu 2m13s87, e por Kevin Paul, da África do Sul, com 2m14s97.

*Com informações da Gazeta Esportiva

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A cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos de Londres 2012 foi realizada na tarde desta quarta-feira (29). Tão espetacular quanto a abertura das Olimpíadas, efeitos especiais, músicas e muita luzes marcaram o início da XIV edição do evento.

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O festa foi nomeada “Iluminismo”. As apresentações foram elaboradas pelo diretor Stephen Daldry, do filme Billy Elliot. Milhares de voluntários participaram do espetáculo, que também contou com a presença do grupo "Aerobility", formado por uma organização britânica que treina pessoas com deficiência para serem pilotos.

O show foi iniciado com um avião sobrevoando o Estádio Olímpico e soltando faísca pelas asas. Depois da contagem regressiva, o renomado cientista Stephen Hawking iniciou seu discurso de abertura. Portador da ELA (esclerose lateral amiotrófica), Hawking se locomove através de cadeira de rodas e usa um sistema computadorizado de voz para falar. Em sua mensagem Hawking pediu para o mundo “olhar mais para as estrelas e menos para os pés". "Tente fazer sentido no que você vê e se pergunte: ‘o que faz o universo existir’. Seja curioso", finalizou o cientista.

Ao som de Umbrella, da cantora Rihanna, o “Big Bang” foi simulado. Baseado na teoria de que a explosão deu origem à formação do universo. Foi a vez da entrada do ator Ian McKellen, de O Senhor dos Anéis, para falar sobre os verdadeiros valores da competição, enquanto pessoas com deficiência desfilavam pelo estádio.O destaque ficou com um enorme exemplar da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que era folheado enquanto se movia.

Antes da entrada da Rainha Elizabeth II, um coral com 442 integrantes, incluindo cadeirantes, comoveu a todos. A bandeira do Reino unido foi hasteada ao som do hino nacional britânico, também apresentado em libras. Na sequência, foi apresentado um vídeo com imagens de todas as edições dos Jogos Paralimpícos, que começaram na Inglaterra em 1948.

Foi, então, anunciada a entrada dos paratletas, divididos por seus países, começando em ordem alfabética. Muito animada, a delegação brasileira foi recebida sob muitos aplausos. Formada por 182 atletas, o destaque ficou com o nadador Daniel Dias, que foi o porta-bandeira do desfile.

As disputas nos Jogos Paralímpicos de Londres começam nesta quinta-feira (30), com estreia brasileira na natação, no tênis de mesa, hipismo, judô, goalball e basquete.



 



Os brasileiros chegaram em Londres cheios de energia. Superando limites, todos pensam em dar o melhor e conquistar medalhas para o país. E no ciclismo, a ideia não é diferente. A dupla João Schwindt e Soelito Gohr são os atletas que estão em destaque na modalidade.

A experiência é um dos trunfos da equipe brasileira paralímpica de ciclismo para saltar do 25º lugar em Pequim 2008 para um pódio em Londres. O bicampeão mundial na prova Estrada e ouro na contra-relógio nos Jogos  Parapan-Americanos de Guadalajara 2011, Soelito, sonha com medalha olímpica. “Acho que preparação e experiência em provas internacionais ajudaram a melhor meu desempenho. Em Pequim, era o meu segundo ano como atleta Paralímpico, agora me sinto com mais vontade e mais forte para levar essa medalha para o Brasil”, disse Soelito.

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Seu companheiro de equipe, João Schwindt começou a treinar ciclismo em 2007 e foi ouro na perseguição individual e na prova contra-relógio em Guadalajara. “É uma satisfação estar aqui. Depois de tanto tempo treinando, quero o melhor resultado. Um ouro, quem sabe?”, analisou João.

A abertura das Paralimpíadas acontecerá nesta quarta-feira (29), mas a estreia brasileira no ciclismo será na sexta-feira (31) na prova de contra-relógio e, no sábado (1), a perseguição individual C5, no Velódromo. Já as competições de estrada serão nos dias 5 e 6 de setembro,  na qual a dupla brasileira tentará medalhas no contra-relógio e na prova de estrada .

As Paralimpíadas de Londres começam amanhã (29), mas a seleção brasileira de futebol de cinco só fará sua estreia na sexta-feira (31). A atual bicampeã paralimpíca chega à Londres como favorita. Mas o status rende à equipe todas as atenções dos adversários, o que torna a competição mais difícil, já que todos querem derrotar os brasileiros.

A modalidade começou a ser disputadas nos Jogos em 2004, na qual o Brasil foi campeão e conquistou o bicampeonato em 2008. Depois de muito treino e de amistosos antes da competição, a seleção realiza seu primeiro jogo nas Paralimpíadas na próxima sexta-feira (31) contra a França. Dedicação e foco são os ingredientes dos paratletas para conquistar o tri.

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"Todo mundo quer vencer a gente. Ser favorito não ajuda em nada. Na verdade, acabamos sendo o alvo principal. Se ganhar um ouro não é fácil, imagina mantê-lo?", afirmou o ala Ricardinho, um dos destaques da equipe.

O goleiro Fábio Luiz Vasconcelos, que não possui nenhuma deficiência e defendeu a seleção na conquista dos dois ouros, revela o segredo do sucesso da equipe. “São todos amigos. Eles brincam muito nas horas vagas. Aqui, é todo mundo unido, no campo e fora dele”, disse o goleiro.

O futebol de cinco é um esporte exclusivo para cegos. Cada time é formado por cinco jogadores, que são completamente vendados, e o goleiro tem visão total. Em Londres, os principais adversários do Brasil são a Argentina, a China e a Espanha.

O primeiro paratleta a participar de uma Olimpíada, Oscar Pistorius apontou o atleta brasileiro Alan Fonteles como um dos seus maiores adversários nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012. Favorito, o sul-africano disputará três provas com o brasileiro, os 100m, 200m e 400m.

“O Alan é um grande competidor, muito forte. Ele apareceu pela primeira vez há quatro, cinco anos e causou impacto. Desde então ele cresceu muito. Ontem eu o encontrei e vi que está mais forte, provavelmente está mais rápido”, disse Pistorius em entrevista coletiva, nesta terça-feira (28).

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Detentor do recorde mundial nas três provas, 100m, 200m e 400m, o Pistorius evitou falar em favoritismo. “Os 100m serão uma das provas mais difíceis. Terei grandes adversários, como o Jerome Singleton e o Alan. Será um grande desafio para mim”, afirmou.

Aos 20 anos, Alan recebeu bem os comentários do recordista mundial e garante que lutará por medalhas em todas as provas. “Fico muito feliz de receber elogios dele, que é um grande atleta e um amigo nas pistas. Estou me sentindo bem para fazer o meu melhor. Nos 100m eu tenho grandes chances, mas como ele disse, temos concorrentes fortes”, finalizou o brasileiro.

Como já havia feito em 1908, 1948 e neste ano nas Olimpíadas, Londres prepara-se para receber, mais uma vez, uma das celebrações mais tradicionais do evento durante os Jogos Paralímpicos: a passagem da tocha olímpica.

Na noite desta terça-feira (28), a tocha chega à capital inglesa, vinda de Stoke Mandeville, vilarejo onde surgiu o esporte paralímpico há cerca de 64 anos, como alternativa para melhorar a vida de feridos na Segunda Guerra Mundial.

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O fogo que vai acender a tocha paralímpica em Manderville é proveniente da chama de quatro piras, acesas nos últimos quatro dias, em  Londres, Belfast, Edimburgo e Cardiff, como forma de celebrar a união dos países da Grã-Bretanha.

Escolhidos por uma ONG britânica, a "Aspire Trust", cinco pessoas com diferentes graus de deficiência serão os guardiões da chama olímpica e a levaram até o Estádio de Stratford, Zona Leste de Londres, onde será realizada, às 16h (horário de Brasília) desta quarta-feira (29), a festa de abertura da 14ª paralímpiada da história. Ao lado deles, cerca de 580 pessoas, incluindo atletas, como os brasileiros Clodoaldo Silva, da natação, e Ádria Santos, do atletismo, irão participar da maratona de 140km para que seja acesa a pira paralímpica londrina.

Para que a pontualidade britânica não seja afetada na abertura dos Jogos Paralímpicos, a tocha que chega nesta terça à noite a Londres fará um percurso de 24h ininterruptas pela região de Londres. Com tecnologia para brilhar no escuro, ela poderá ser vista e saudada pelo público durante a madrugada. Já na Zona Central londrina, a chama paralímpica vai visitar pontos como Westminster, Camdem Town e Greenwich, já na manhã desta quarta-feira.

Começam oficialmente nesta quarta-feira (29) os Jogos Paralímpicos 2012, em Londres, Inglaterra. Intitulada "Enlightenment" (Ilustração, em português), a cerimônia de abertura começará às 15h30, horário de Brasília. Em sua XIV edição, a Paralimpíada contará com a participação 4.200 atletas, que representarão 166 países e a expectativa é de recorde de público. As disputas serão realizadas até o dia nove de setembro.

A cerimônia, que é marcada pela apresentação dos paratletas e o acendimento da pira olímpica, será apresentada no Estádio Olímpico de Stratford. Os ingressos para toda as Paralimpíadas estão quase esgotados. Segundo os organizadores, mais de 2,3 milhões de bilhetes, dos 2,5 milhões totais, já foram vendidos.

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A Paralimpíada retorna à sua origem. Pois, foi na Inglaterra que a primeira edição da competição,realizada há 64 anos, em Stoke Mandeville. O esporte paralímpico evoluiu e ganhou adeptos, até que nos Jogos de Roma, em 1960, foi incluído na competição oficial do Comitê Olímpico Internacional (COI).

A anfitriã na cerimônia de abertura dos Jogos será a rainha Elizabeth II. Cerca de quatro mil voluntários participarão da festa, entre os quais estarão antigos atletas paralímpicos, soldados feridos e crianças. "Uma celebração espetacular do espírito inspirador destes Jogos", definem os organizadores.

Serão 11 dias de competição e mais de 500 medalhas em disputa. Desta edição participarão atletas com deficiência visual, incapacidade física e intelectual e paralisia cerebral.

A seleção brasileira masculina de goalball espera surpreender os adversários nas Paralimpíadas de Londres. Depois da medalha de ouro no Parapan de Guadalajara, em 2011, que garantiu a vaga nos Jogos de Londres, os brasileiros querem a medalha Paralímpica.

Um dos paratletas de destaque da seleção, Leandro Moreno, que estava na conquista em Guadalajara, tem agora a companhia irmão caçula, Leomon, uma das revelações do goalball nacional. Ficando apenas com o 11º lugar em Pequim 2008, a seleção, mais preparada, quer um lugar no pódio nesta edição.

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“Desde a medalha de ouro em Guadalajara, o respeito pela seleção brasileira aumentou. Queremos, no mínimo, ficar entre os três primeiros colocados. É bom estar aqui na companhia do meu irmão”, disse Leomon.

O Brasil está no Grupo A e estreia contra a Finlândia na quinta-feira (30). Os outros adversários na primeira fase serão Grã-Bretanha, Turquia, Suécia e Lituânia, as duas últimas, respectivamente, medalhas de bronze e prata nas Paralimpíadas de Pequim 2008. Os quatro primeiros do grupo passam para as quartas de final.

“Estamos num grupo difícil, mas estamos confiantes. Nunca chegamos tão bem preparados às Paralimpíadas e queremos dar um passo para chegar aos Jogos de 2016, no Rio de Janeiro, na luta pela medalha de ouro”, avaliou o coordenador da equipe brasileira, Artur Squarisi.

Goalball feminino

Depois da prata no Parapan de Guadalajara, as meninas da seleção de goalball também chegam à Londres com vontade e chances de pódio. Com uma equipe em fase de renovação, a mistura de jogadoras experientes e novatas parece estar dando certo.

A paratleta Gleyse Priscila participa pela primeira vez dos Jogos na mesma equipe de Cláudia Oliveira, que está em sua terceira edição. Com a meta para ficar entre os quatro primeiros, os planos das duas jogadoras são bastante ambiciosos.

“Sabemos que não será fácil, mas acreditamos que temos condições. Para mim, a ajuda das atletas mais experientes, como a Cláudia, tem sido fundamental. Elas me passam muita tranquilidade”, disse Gleyse.

Experiente em grandes competições, Cláudia ambiciona o ouro. “Vou estar com 40 anos nas Paralimpíadas de 2016 e não sei se estarei na seleção ainda, mas meu sonho é sair daqui com uma medalha. Se possível, de ouro. É para isso que nós vamos lutar”, afirmou a paratleta, que participou das edições de 2004 e 2008 dos Jogos.

A seleção feminina está no Grupo C e estreia contra a Dinamarca, na quinta-feira (30). O segundo jogo será contra a China, prata em Pequim. Grã-Bretanha e Finlândia completam a chave. E, assim como no masculino, as quatro primeiras colocadas avançam às quartas de final.

A bandeira do Brasil foi hasteada novamente na Vila Paralímpica de Londres. Dessa vez, o motivo foi os Jogos Paralímpicos que movimentarão a capital inglesa a partir da próxima quarta-feira (29).

A cerimônia, que foi realizada na zona internacional da Vila, contou com a presença de todos os paratletas brasileiros. A bandeira do Brasil foi hasteada às 18h25 (horário local), junto com a de outros países, como Suíça Lituânia e Hungria.

O evento agitou a Vila Olímpica com shows de artistas locais e serviu para distrair os paratletas, que estão em concentração total para a competição que começa em dois dias. 

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Os brasileiros chegam à Londres cheios de força e para superar o resultado das Paralimpíadas de Pequim 2008, na qual conquistou 48 medalhas e ficou na nona colocação geral. A proposta agora é superar a marca e ficar entre os sete melhores.

O que você seria capaz de fazer para ganhar uma medalha olímpica? Quebrar o dedo? Cortar-se? Levar choques? Pois é isso o que muitos atletas paralímpicos fazem para melhorar o desempenho nas provas. A pratica é chamada de “boosting”, literalmente um “empurrão”, em português.

O boosting é normalmente usado por atletas com lesão na coluna que o utilizam para aumentar a pressão sanguínea e melhorar a atuação nos esportes. Essa prática será monitorada por cientistas nas Olimpíadas de Londres. Apesar da prática ser proibida pelo Comitê Paralímpico Internacional (CPI), os pesquisadores dizem que pode uma ação comum entre os atletas.

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Existem várias técnicas que fazem a pressão sanguínea subir, alguns paratletas usam martelos para quebrar ou fraturar os dedos dos pés, choques nas pernas para que o corpo responda melhor e assim aumentar a força na realização do exercício. A prática tem seus riscos e o excesso de pressão sanguínea pode causar derrame ou parar o coração.

O escalador canadense tetraplégico Brad Zdanivsky fala sobre suas experiências com o boosting. “Já dei choques na minha perna ou nos dedos do pé. Isso fazia a minha pressão sanguínea subir e eu conseguia levantar mais pesos e me mover mais rapidamente. É um método eficiente", disse Zdanivsky, que ficou tetraplégico em 1994, mas continuou praticando o esporte.

Por esse motivo, o CPI proibiu desde 1994 essa prática nos Jogos Paraolímpicos, pois os atletas com a pressão normal ficam em desvantagem. Para que não exista nenhuma desigualdade, uma equipe de médicos irá monitorar os competidores nos Jogos de Londres. Sintomas como suor excessivo, manchas ou pele arrepiada poderá levar o atleta a realiza o exame. Para os casos comprovados, não haverá nenhuma punição severa, mas o atleta não poderá paticipar da disputa.



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