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A Secretaria de Turismo e Lazer do Recife promove, neste sábado (7) e no próximo (14), um tour gratuito para a população da Região Metropolitana do Recife (RMR) pelas fontes-monumento da capital pernambucana. O passeio, denominado de Sensibilização Turística, sai às 14h da Praça do Arsenal, no Recife Antigo, em um ônibus disponibilizado para a ação.

Durante todo o trajeto, guias de turismo informarão aos participantes a história e curiosidades sobre as fontes, símbolos dos parques e praças da cidade. Um dos locais visitados será a Praça do Entrocamento, no bairro das Graças. O monumento é um representante histórico das vias férreas que por ali passavam.

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Também fazem parte da programação do passeio as fontes da Praça Maciel Pinheiro, na Boa Vista, da Praça Dezessete, em Santo Antônio, Praça Cidade do Porto, em Boa Viagem, e Parque Amorim, também no bairro da Boa Vista. Interessados devem se inscrever previamente através do telefone 3355-8605, a partir das 8h das sextas-feiras antes dos dias das atividades. 

A Secretaria de Turismo e Lazer do Recife promove, neste sábado (30), atividades do projeto chamado de Sensibilização Turística. A programação do passeio “Parques do Recife” conta com visitas no 13 de Maio, Dona Lindu, Parque Santana, Sítio Trindade e Parque da Jaqueira. Os interessados devem se inscrever antecipadamente, na sexta-feira (29), pelo telefone 335-8605, a partir das 8h.

Todo o trajeto será acompanhado por guias turísticos que contarão curiosidades sobre os locais. O ônibus sai da Praça do Arsenal, no Recife Antigo, pontualmente às 14h. O primeiro parque visitado será o 13 de Maio, construído em 1939 e um dos principais da capital pernambucana, sendo considerado o primeiro parque urbano do Recife. O tour segue pelo mais novo dos espaços públicos, o Parque Dona Lindu, de projeto arquitetônico assinado por Oscar Niemeyer. 

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A Prefeitura da Cidade do Recife (PCR) iniciou em 2011 a construção de três parques que compõe o projeto ‘Capibaribe Melhor’ totalizando um investimento de R$ 35 milhões. Os espaços de lazer estão localizados na Iputinga (Parque do Caiara), em Santana (Parque do Santana) e em Apipucos (Parque de Apipucos). Porém, desde o governo do ex-prefeito João da Costa, as obras de expansão e construção não tem o mesmo ritmo. Uma equipe do LeiaJá visitou os parques para saber do andamento das obras e as opiniões das pessoas.

Parque do Caiara – Localizado entre os bairros do Cordeiro e Iputinga, Zona Oeste do Recife. É o único dos três parques que ainda está fechado ao público. As obras estão em andamento, porém em ritmo lento. Segundo um técnico em engenharia que não quis se identificar, as atividades já foram paradas por três vezes por motivos financeiros.

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Questionada sobre o prazo de entrega, a assessoria da PCR respondeu que a previsão de conclusão para o Parque do Caiara é em dezembro deste ano. "Atualmente estão sendo realizadas intervenções nos vestiários, quadras poliesportivas e pista de skate. O investimento total da obra é de R$ 15,1 milhões", garante o órgão.

Parque do Santana – Localizado no bairro do Santana próximo a Casa Forte, na Zona Norte do Recife. O parque tem 63 mil m² de área e foi entregue ao público em Janeiro de 2013. Nele funcionam, parcialmente, a Academia da Cidade, pista de skate, campo de futebol, e rampas para bicicleta. 

Para a usuária do parque , a dona de casa Rúbia Mariano, a falta de iluminação é um problema que atraem usuários de drogas ao local. “A turma da noite da Academia da Cidade cancelou as aulas, pois não tem condições neste escuro. A área ainda é descoberta, quando chove não tem aula. Este parque virou um fumódromo, pois atraem os drogados por ser escuro e não ter policiamento. Os seguranças do parque nada podem fazer.”

Sobre o Parque do Santana, a Prefeitura informou que por o  novo espaço está em obras, a manutenção de algumas áreas que não estão recebendo os serviços foram paralisadas. "No Parque de Santana estão sendo realizados serviços no Deck de Contemplação e na pista de skate. As obras no equipamento serão concluídas em novembro e a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) ficará responsável pela manutenção da iluminação e limpeza. O investimento nele é de R$ 9,2 milhões", afirmaram.

Parque de Apipucos – Recebeu o nome de Maximiano Campos e fica localizado no bairro de Apipucos, Zona Norte do Recife. A 1ª etapa foi entregue em Dezembro de 2012. Com 11.500 m² é o que apresnta as obras quase concluídas. Com boas estruturas e equipamentos, o parque é sinalizado e tem banheiros em funcionamento, mas a falta de iluminação também é uma preocupação. Segundo o agente da Guarda Municipal que faz a segurança do local, “desde que o ex-prefeito João da Costa saiu, não é batido um prego aqui. As obras estão paradas, mas o projeto é fazer um deck para o rio, que também é onde será uma das estações do Projeto de Navegabilidade do Rio Capibaribe”, finalizou o guarda, que não quis se identificar. Em frente ao parque se localiza o Açude de Apipucos, onde serão continuadas as obras de expansão.

Quanto aos problemas no Parque de Apipucos, a Prefeitura respondeu que estão sendo realizados serviços do lado do açude. "Nele está sendo recuperada a calçada, com uma engorda, para alargamento do passeio. Também será implantada a praça do pedalinho, um pier e uma ciclovia. A previsão de entrega é dezembro deste ano, com investimento total de R$ 10,7 milhões", explicaram.

A Prefeitura de São Paulo pediu que o governo estadual construa nove parques cercados como compensação ambiental pelo Trecho Norte do Rodoanel. O Estado teve acesso ao documento com pedido da administração municipal, que prevê a criação de 12,9 milhões de metros quadrados de espaços verdes, com uma desapropriação estimada em R$ 272 milhões.

O documento está nas mãos do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que também o encaminhou para análise da Dersa. No total, a área corresponde a mais de oito Parques do Ibirapuera e é cinco vezes maior do que a atingida diretamente pela construção do Rodoanel Norte.

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Os espaços ficariam em áreas privadas, onde já há decretos de utilidade pública. Os nomes dos parques seriam os mesmos que constam nos decretos: Parada de Taipas, Bananal-Canivete, Bananal-Itaguaçu, Bispo, Tremembé, Santa Maria 1 e 2, Julião Fagundes, Engordador e Barrocada. Inicialmente, os locais funcionariam como reservas e depois poderiam ser equipados para receber o público.

Esses espaços ficam antes da área do Parque Estadual da Serra da Cantareira. A ideia é construir uma espécie de escudo verde para impedir que haja ocupações nas margens da rodovia, como aconteceu no Trecho Oeste do Rodoanel. Além das nove reservas, a Prefeitura quer que o governo faça um gradil com muretas em outros dez parques da Borda da Cantareira. O custo da colocação das grades é estimado em R$ 29 milhões.

O governo estadual também teria de ressarcir a administração municipal em R$ 25 milhões por quatro áreas em processo de desapropriação. Outro pedido é a entrega de 381 mil mudas para reflorestamento.

Na manhã de ontem, o prefeito Fernando Haddad (PT) e o secretário estadual do Meio Ambiente, Bruno Covas (PSDB), se reuniram para tratar da compensação ambiental. Na ocasião, Covas falou que estudava como colocar as grades para proteger a Cantareira sem criar barreiras ao fluxo de animais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Crianças e adolescentes ganham mais uma oportunidade para aproveitar o sábado de forma diferente, nos parques da capital pernambucana, antes de encerrar o recesso escolar. Neste sábado (27), o Sítio Trindade e os parques Dona Lindu, 13 de Maio e Jaqueira sediam atividades gratuitas como oficinas de reutilização de materiais e teatro de bonecos, das 8h às 18h. 

Os participantes vão aprender, a partir da consciência ambiental, que é possível transformar e reutilizar materiais como garrafa PET, embalagens plásticas, CDs e disco de vinil. 

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Confira a programação:

Sítio Trindade

10h30 às 11h30 – Oficina de reutilização de materiais

15h30 às 16h30 – Oficina de reutilização de materiais

16h30 às 17h30 – Oficina de reutilização de materiais

17h às 18h – Teatro de bonecos (Chapeuzinho Vermelho)

Parque da Jaqueira

8h às 12h - Troca-troca de figurinhas e exposição de álbuns antigos

10h30 às 11h30 – Oficina de reutilização de materiais

15h30 às 16h30 – Oficina de reutilização de materiais

16h30 às 17h30 – Oficina de reutilização de materiais

17h às 18h – Teatro de bonecos (O Mágico de Oz)

Parque Dona Lindu

10h30 às 11h30 – Oficina de reutilização de materiais

15h30 às 16h30 – Oficina de reutilização de materiais

16h30 às 17h30 – Oficina de reutilização de materiais

17h às 18h – Teatro de bonecos (As Aventuras de Pinóquio)

Parque 13 de Maio

10h30 às 11h30 – Oficina de reutilização de materiais

15h30 às 16h30 – Oficina de reutilização de materiais

16h30 às 17h30 – Oficina de reutilização de materiais

17h às 18h – Teatro de bonecos (A Bela e a Fera)

Os parques da cidade do Recife ganharão algumas atividades neste sábado (20) e no dia 27 deste mês. A Prefeitura da cidade, visando atender crianças e adolescentes em férias, desenvolverá ações para ocupar o tempo desse público.

Segundo a Prefeitura, os parques da Jaqueira, Dona Lindu e 13 de Maio terão atividades lúdicas e educativas, associadas ao lazer. Também serão realizadas oficinas de reutilização de materiais diversos e teatro de bonecos nos três locais.

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As ações iniciarão às 8h e seguirão até às 18h. Confira abaixo a programação detalhada: 

Sábado (20)

Parque da Jaqueira

8h às 12h - Troca-troca de figurinhas e exposição de álbuns antigos

10h30 às 11h30 – Oficina de reutilização de materiais

15h30 às 16h30 – Oficina de reutilização de materiais

16h30 às 17h30 – Oficina de reutilização de materiais

17h às 18h – Teatro de bonecos

Treze de Maio

10h30 às 11h30 – Oficina de reutilização de materiais

15h30 às 16h30 – Oficina de reutilização de materiais

16h30 às 17h30 – Oficina de reutilização de materiais

17h às 18h – Teatro de bonecos

Dona Lindu

10h30 às 11h30 – Oficina de reutilização de materiais

15h30 às 16h30 – Oficina de reutilização de materiais

16h30 às 17h30 – Oficina de reutilização de materiais

17h às 18h – Teatro de bonecos

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Com grande parte das crianças em casa por conta das férias de julho, os pais aproveitam a ocasião para passar mais tempo com seus filhos e levá-los para conhecer lugares não muito usuais. Presos em uma rotina estafante e enclausurados em ambientes fechados, os parques públicos são uma boa opção para aqueles que desejam curtir boas paisagens e gastar algumas calorias se exercitando ao ar livre.

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No Recife, várias opções estão distribuídas por toda a cidade. Sempre localizados em pontos de fácil acesso, os parques públicos podem até não ser o primeiro passeio na lista de seu filho, mas com toda certeza entrará no grupo de momentos inesquecíveis de sua família. 

Famílias como as de Jairo e Renata Tenório, pais da pequena Maria Eduarda e de Ana Beatriz, conhecem bem o prazer que estes dias de diversão junto a natureza proporcionam. Eles foram aproveitar a manhã ensolarada no Parque da Jaqueira, Zona Norte do Recife, e, com uma toalha de pic nic estendida na grama, olhavam as crianças se divertido enquanto conversavam com a equipe do LeiaJá.

"Normalmente aproveitamos o final de semana para vir até aqui", disse Jairo. "Minha mãe já me trazia para cá quando eu era pequena. Lembro que eu, meu irmão, meus primos, todo mundo andando aqui de bicicleta", lembra Renata. A matriarca conta que eles são moradores de Olinda e destaca a falta de opções do tipo na cidade irmã da capital. "Em Olinda nós não temos opções como esta. Aqui, além de ser mais seguro, tem mais crianças para brincar", diz.

Enturmada, Letícia Marcolina chegava pela primeira vez ao Parque da Jaqueira, mas parecia que conhecia a todos com quem brincava. O padrasto da menina de oito anos contou que costumava levá-la até o Parque 13 de Maio, no centro do Recife, e que decidiu levar a esposa, sogra e enteada para fazer um programa diferente. "Nesses passeios a gente pode desopilar, ficar mais leve, melhora a saúde da gente", revela.

Fabrício Lopes é paulista e se mudou para o Recife há apenas quatro meses. Ele e sua esposa, Maria, levaram seus quatro filhos para o 13 de maio, mas já frequentaram outros espaços na cidade. "Eu prefiro aqui, que é mais esparramado, mais espaçoso. Meu filho não poderia andar de velocípede como anda por aqui lá na Jaqueira", explica.

"Vir aqui é uma forma de lazer, moramos em apartamento e temos uma rotina diferenciada, já costumávamos frequentar estes espaços em São Paulo", conta Lopes. Ele aproveita o momento para denunciar a situação do espaço: "Aqui poderia ser mais limpo. Eu acredito que o 13 de maio é o local que representa a realidade do Recife, deveria ter mais atenção para este espaço".

Outros que passaram a manhã em um programa especial foi a família de Edson e Débora da Hora. Os dois pequenos, Mariana e Guilherme, se divertiam no escorregador enquanto os pais elogiavam a praça localizada no coração do Recife. "Minha mãe me trazia aqui, eu ainda tenho fotos de quando vim, costumava subir nas árvores com meus irmãos", relembra Débora. "É o primeiro passeio das férias e, com toda certeza, começamos muito bem", finaliza.

Para aqueles que ainda possuem dúvidas, levar os filhos para os parques além de sair um programa mais barato que uma ida ao shopping, por exemplo, ainda pode proporcionar momentos únicos em família. Sem citar toda a diversão e a possibilidade exercitar e entrar em contato com a natureza, oportunidade cada vez mais rara para os moradores das grandes cidades.

Um levantamento em quase cem parques nacionais, estaduais e municipais do País revela que 80% não têm receita gerada por visitação e 21% nem sequer recebem turistas. O estudo, do Instituto Semeia, avaliou o uso público destas e de outras unidades de conservação (UCs) abertas ao turismo a partir de questionários enviados a 443 gestores.

O relatório, em versão preliminar, mostrou ainda que mais da metade dos parques (58%) recebe menos de 50 mil visitas por ano. Em outros tipos de UCs abertos ao público, como Florestas Nacionais e Áreas de Proteção Ambiental, o aproveitamento é ainda menor: 88% não têm receita de turismo e 44% não recebem visitantes.

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"Não foi uma surpresa, esperávamos resultado semelhante", admite Ana Luisa Da Riva, diretora executiva do instituto. "Abrir os parques para o turismo significa gasto, então o governo prefere mantê-los fechados."

Segundo ela, uma das explicações para o baixo índice de visitação em UCs, especialmente nos parques, é a estrutura precária para receber o público. "O perfil do visitante atual é o ecoturista, que vai muito mais por aventura. Não há infraestrutura para receber famílias e pessoas comuns", afirma Riva. "Em muito locais não há nem mesmo serviço para atender os visitantes. Ainda há o problema da falta de planejamento. No Parque Estadual de Ilhabela, por exemplo, ainda não há plano de manejo, o que compromete o potencial de uso público."

O relatório aponta que dois terços dos gestores das 200 unidades de conservação analisadas se mostram abertos a parcerias para ajudar na conservação e fomentar o desenvolvimento econômico da região onde estão inseridas as UCs. "É fundamental engajar os gestores, que trabalham com poucos recursos e equipe reduzida para fazer a conservação. Eles enxergam a abertura dos parques como uma coisa positiva", afirma Riva.

Entre as 1.649 unidades existentes no País, pouco mais de mil pertencem a órgãos públicos. A proposta do Instituto Semeia é de promover a integração do setor privado na gestão de UCs. "Os recursos públicos não serão capazes de cumprir as metas estabelecidas de conservação", diz Ana Luisa Da Riva. "O setor privado está de ouvido aberto, mas é um mercado muito novo. O conceito de parceria para conservação como fim principal, e não o turismo, ainda carece de garantias e regulamentações por parte do governo."

Nesta perspectiva, o governo serviria como regulador e operador das unidades de conservação, cabendo às empresas privadas apenas gerenciar os serviços. O modelo segue o que já ocorre em outros setores como saúde, educação e até mesmo administração de presídio. O turismo é apenas um dos aproveitamentos possíveis - um exemplo prático de uso alternativo ocorre na Costa Rica, onde existem centros universitários funcionando no interior de parques.

Crescimento. Dos 69 parques nacionais, 26 estão abertos ao turismo e são administrados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), criado em 2007 para diversificar as atividades de ecoturismo e recreação locais.

Os exemplos de gestão compartilhada mais bem-sucedidos ocorrem no Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná, e no Parque Nacional da Tijuca, no Rio, que autorizaram a diversas empresas a concessão de exploração de serviços e turismo.

A estrutura adequada, aliada ao grande apelo de seus atrativos naturais, se traduz nos números. Com 1.5 milhão e 2,5 milhões de visitantes, respectivamente, Iguaçu e Tijuca foram responsáveis por cerca de 90% do total de visitações em parques nacionais no País em 2012. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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- Quanto calor!, - Tá quente hoje..., - Esse sol não dá uma folga não?, - Ai! Eu vou derreter! Quem nunca ouviu ou falou uma dessas frases provavelmente não esteve em um dia de verão no Recife. Para muitos a solução é se trancar em casa, com o ar-condicionado no máximo, janelas fechadas e um belo edredom ao redor do corpo, outros preferem sair para shoppings ou bares, sempre locais com os benditos refrigeradores de ar.

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Soluções como as citadas acima não são muito saudáveis, isolam e fazem nos sentir prisioneiros dentro de nossas residências ou centro de compras. Pensando nisso,  a boa dica no Recife é curtir um dos quatro principais parques públicos da cidade, onde você pode praticar esportes, caminhar, levar seus filhos para brincar, tomar uma água de coco ou fazer um piquenique com os amigos.

Parque 13 de maio
Localizado no centro da cidade do Recife, o parque 13 de maio é point infantil aos sábados e domingos. Pais de diversos bairros da capital pernambucana e também de cidades vizinhas como Olinda, Jaboatão e Paulista trazem seus filhos para passarem uma tarde divertida ao ar livre.

O espaço também é usado para encontros de diversas tribos, ao caminhar entre as árvores do local você pode encontrar músicos ensaiando, casais a namorar, velhinhos contemplando a paisagem e alimentando os pombos e, pode ter certeza, crianças a correr e brincar. Roqueiros, evangélicos e little monsters (fãs da cantora Lady Gaga), todos encontram um lugar entre os quase sete hectares do principal parque do centro da cidade.

A construção começou no governo do General Barbosa Lima (1892-1896), mas ele só foi efetivamente construído durante o governo Agamenon Magalhães, em 1939. O local é o primeiro parque urbano histórico do Recife, apesar de não ser o mais antigo. Os primeiros jardins tiverem em seu projeto nomes como o de Burle Marx.

Na década de setenta o parque passou por reformas e ganhou estátuas de Abelardo da Hora e um mini-zoológico, onde vivem hoje macacos, araras, pavões e outras aves da fauna local. Além do mini-zoo, o parque oferece uma pista de cooper e uma academia da cidade, que oferece aulas no começo da manhã e da noite.

Sítio da Trindade

Em Casa Amarela, bairro da zona norte do Recife, fica o Sítio da Trindade, o parque possui uma rica história, em seu local foi erguido o Forte Arraial do Bom Jesus, local de resistência a invasão holandesa. O Forte resistiu bravamente por cinco anos, a ruína veio devido a escassez de suprimentos e armamentos.

O espaço possui 6,5 hectares e ganhou o nome que tem hoje quando a família Trindade Peretti comprou o local e ali ergueu sua residência. Diversos monumentos e placas foram colocados para lembrar a história do lugar que desde 1952 é considerado bem de utilidade pública.

Hoje o Sítio é considerado o principal pólo do São João recifense. Lá também se realiza festejos e apresentações natalinas. Tradições como pastoril e quadrilhas juninas tem na Trindade seu espaço garantido. Com grande área verde, é ideal para caminhadas e passeios ao ar livre, o clima é gostoso e, de quebra, você ainda pode conferir uma apresentação cultural no casarão.

Praça da Jaqueira

Se você ainda não conhece, não sabe o que perde: A jaqueira é um dos principais e mais bem equipados parques do Recife, com grande área verde o local oferece uma Academia da Cidade, pista de cooper, bicicross e diversos brinquedos que fazem a cabeça das crianças – e de alguns adultos também.

O parque surgiu em 1984, quando o terreno de sete hectares foi cedido a prefeitura. Assim como o Sítio da Trindade, o espaço foi palco de diversas batalhas na época da colonização holandesa, lá Felipe Camarão e os holandeses tentaram sem sucesso dominar o Arraial do Bom Jesus.

Inaugurado em 1985, a Jaqueira possui dois espaços distintos: um histórico e um dedicado a prática esportiva. Na parte histórica você pode encontrar a capela de Nossa Senhora da Conceição da Jaqueira e um jardim projetado por Burle Marx. Ideal para picnics e encontros no final da tarde, suas frondosas árvores produzem uma deliciosa sombra que deixa o clima agradável e convidativo.

Para quem deseja fazer exercícios físicos a estrutura conta com uma pista de cooper de 1km, cicliovia de 1,1km além de uma pista de bicicross com 400m e patinação de 600m. Passar na Jaqueira é garantia de um passeio inesquecível e garantia de paisagens e pessoas bonitas.

Parque Dona Lindu

Menina dos olhos da Prefeitura do Recife, o Dona Lindu conta com um arrojado projeto de Oscar Niemeyer onde o visitante pode encontrar um parque, teatro, galeria e outras atrações. Com investimentos na casa dos R$ 30 milhões, o local hoje é palco dos principais festivais, shows e eventos oferecidos pelo município.

Ao total são 27,1 mil metros quadrados, sendo 60% dela dedicada a área verde, onde árvores e grama oferecem a seus visitantes a oportunidade de descansar e relaxar ao entrar em contato com a natureza.

Aos finais de semana você pode encontrar jovens e crianças praticando diversos esportes, como skate e patinação, além de dança e corrida. Ideal para picnics, o Dona Lindu possui um dos metro quadrados mais disputados dos domingos recifenses. Além do Teatro Luiz Mendonça, o parque também conta com a Galeria Janete Costa, onde ocorrem exposições e oficinas periodicamente.

Situado a beira mar da praia de Boa Viagem, o ambiente é bastante ventilado e arborizado, caminhar no final da tarde é mais um deleite que um exercício físico. Assim como o 13 de maio, todas as  tribos se reúnem no local para conversar, jogar e se divertir ao ar livre.

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A oitava edição do Festival de Circo começou e a noite de estreia foi no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem. Ao todo, são sete países participando da edição 2012 e a trupe responsável pela abertura do evento foi a "Ateneu Popular 9 Barris", da Espanha.

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O festival fica na cidade até o dia 4 de novembro, no domingo. As atrações acontecem em diversos parques, praças e ruas do Recife. A entrada é gratuita, com exceção dos espetáculos que acontecerem nos teatros. O preço é de R$ 20,00 inteira e R$ 10,00 a meia entrada.

De acordo com informações da Prefeitura da Cidade do Recife, 60% das intervenções previstas nos parques de Apipucos e Caiara estão concluídas - no caso do Parque Santana, já chega a 70% o avanço das obras. A expectativa é que no início do segundo semestre todas as ações previstas sejam realizadas e os moradores da Zona Norte e Oeste da cidade do Recife possam usufruir das iniciativas que integram o projeto Capibaribe Melhor.

O investimento de 24,5 milhões são em quadras, espaços de educação ambiental, áreas para eventos, e brinquedos. O Parque de Santana está sendo expandido de 26 mil m² para 63 mil m². Com 70% das obras concluídas, a intervenção é a mais adiantada e vai beneficiar cerca de 72 mil habitantes de Casa Forte, Parnamirim, Poço da Panela, Dois Irmãos entre outros bairros. A previsão de inauguração é já para julho próximo.
 
Em Apipucos as obras estão 60% concluídas. No entorno da área de lazer de 89 hectares, 92 mil habitantes serão beneficiados pela intervenção.  O projeto do parque prevê a criação de uma área onde a educação ambiental será o foco principal, tendo para isso um espaço público de contemplação, lazer recreativo e cultural. A criação da área também facilitará à população a visualização do Rio Capibaribe, na parte leste do equipamento. O trecho será chamado de “Janela para o Capibaribe” e abrigará o Polo Recreativo-Cultural. O conjunto dessas intervenções já deve estar pronto no próximo mês.

O Parque de Apipucos terá ainda estacionamento para carros e ônibus (visto que será um ponto para excursões de estudantes), quiosques para alimentação, piers, mirante, pedalinhos, passeios e ancoradouro, além do atrativo da academia de ginástica voltada para idosos. Também serão urbanizadas e arborizadas as margens do tradicional açude de Apipucos, situado no lado esquerdo do Rio Capibaribe, próximo à BR-101, por meio da criação do Polo de Educação Ambiental, e será implantado o Programa de Peixamento. Outra atração do espaço de lazer é um anfiteatro natural onde serão realizados eventos.

O projeto Capibaribe Melhor também vai contemplar a população da Zona Oeste com a reforma do Parque do Caiara. O espaço de lazer tem uma área de 11 hectares e fica situado no bairro da Iputinga. O local vai receber três quadras poliesportivas, campo de futebol, uma pista de atletismo profissional com estrutura para arquibancada, parque infantil e uma academia de ginástica, além da refinaria multicultural. O projeto vai beneficiar 115 mil habitantes da região.

Capibaribe Melhor - As obras dos parques de Apipucos, Santana e Caiara fazem parte do projeto Capibaribe Melhor, que também prevê a construção de um complexo viário para melhorar o trânsito da Zona Oeste. Já foram iniciadas a pavimentação de vias na Iputinga e será construída uma ponte para fazer ligação com o bairro de Santana. O conjunto de intervenções tem recursos da Prefeitura do Recife e do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD). A expectativa é inaugurar o complexo viário em 18 meses.

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Informações da Assessoria de Imprensa da PCR  

A realização de uma audiência pública para detalhamento e especificações da execução dos projetos de reformas de 111 áreas (praças, parques e outras) do Recife foi solicitada na tarde desta terça-feira (20) pelo vereador Gilberto Alves (PTN). A apresentação das ações será feita pelo secretário de Serviços Públicos da Prefeitura do Recife dia 29 deste mês, às 9h.

Gilberto Alves disse que quer saber o valor das intervenções, como o dinheiro será aplicado, qual foi o critério de aprovação e escolha dessas áreas, valor de cada intervenção, quais os parques e praças que serão reformados. “Todas essas explicações poderão ser dadas em uma audiência pública, com a participação de outras entidades e dos vereadores desta Casa”.

Para a líder da oposição na Casa, Priscila Krause (DEM) o requerimento do vereador é de interesse de toda a população da cidade. A democrata disse que protocolou nesta terça-feira (20) um pedido de informação ao secretário de Serviços Públicos para saber justamente as mesmas coisas. “Não vou retirar o meu pedido, uma vez que há divergência de informação quando pedimos por escrito e quando alguém vem a esta Casa prestar esclarecimentos. Assim, quando obtiver as informações por escrito poderemos comparar o teor das mesmas”, disparou.

A vereadora afirmou ainda que a oposição não vai permitir que seja feita “maquiagem” nas praças apenas para o período eleitoral. “Lembro que este ano a verba aprovada para propaganda é de R$ 4 milhões, o triplo de anos anteriores”, ponderou.

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Outra forte opositora da gestão de João da Costa na Câmara, Aline Mariano (PSDB), concordou com a colega Priscila Krause. “A gestão não faz o dever de casa, mesmo quando diz que tem dinheiro em caixa. Já pedi inúmeras vezes para ser recebida pelo secretário de Serviços Públicos, na qualidade de vereadora, e até agora não recebi resposta. Espero que ele atenda o convite e venha a esta Casa dar as informações que tanto queremos”.

Já o vereador Amaro Cipriano Maguaru (PSB) disse que as ações de manutenção não são “maquiagens”, porém avaliou que as áreas estão sem manutenção adequada. Amaro também lamentou que a Prefeitura as principais áreas sejam contempladas  enquanto as vias secundárias são deixadas de lado. “É preciso olhar a cidade como um todo”.

O programa Opinião Brasil 54 é especial e traz a temática do especial multimídia do Portal LeiaJá: Parques da Cidade. E para falar sobre o tema, o programa recebe Luiz Siqueira, secretário Executivo de Serviços Públicos e Patrícia Monteiro, do projeto Capibaribe Melhor. 

Esta semana a apresentação ficou por conta do jornalista Denis Cavalcanti. O Programa Opinião Brasil é uma produção do núcleo de comunicação da Faculdade Maurício de Nassau em parceria com a TV LeiaJá. 

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E não deixe de acompanhar todo o especial sobre os Parques da Cidade do Recife clicando aqui

Foi pensando em momentos importantes na vida das pessoas, muitos deles vivenciados nos parques públicos, que o LeiaJá produziu um especial multimídia sobre os Parques da Cidade do Recife. Trabalho de uma equipe inteira que fez com afinco um retrato de cada um dos principais parques existentes na cidade do Recife.

Mas além desse perfil – dos equipamentos, condições de infra-estrutura e segurança – você vai também conferir histórias românticas de casais que se conheceram nesses locais, e outras pitorescas de grupos, amigos, que não perdem a oportunidade de usufruir desses lugares. Material, com certeza,  especialmente rico em informação e registro histórico. Clique aqui e boa leitura!

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Parque da Jaqueira

Rua do Futuro, 959 - Graças  Recife - PE, 52050-010

(81) 3265-0003

Horário: Domingo a Domingo: 5h - 21h

Acesso gratuito.

 

Parque Treze de Maio

Rua do Hospício, 671 - Boa Vista  Recife - PE, 50050-050

(81) 3221-7916

Acesso gratuito.

 

Parque Dona Lindu

R. Setúbal, 1139-1189 - Boa Viagem  Recife - PE, 51030-010

(81) 3355.9821

Horário de Funcionamento: Domingo a domingo, das 7h às 22h.

Acesso gratuito.

 

Parque Dois Irmãos

Praça Farias Neves, s/n, Dois Irmãos, Recife - PE.

CEP: 52.171.011

Contatos: (81) 3183.5539

E-mail: zoodoisirmaos@gmail.com / imprensa@parquedoisirmaos.pe.gov.br

Horário de visitação: de terça a domingo, das 8h às 16h - com exceção dos meses de janeiro e julho (férias escolares) durante os quais o Parque é aberto também às segundas-feiras, no mesmo horário.

Valor do Ingresso: preço único de R$ 2,00 por pessoa - gratuito para visitantes com mais de 60 anos, crianças com até 1 metro de altura e portadores de necessidades especiais com respectivos acompanhantes.

Parque urbano: espaço livre de edificações, geralmente caracterizado como espaço público, onde há abundância de vegetação e áreas não pavimentadas. Está localizado dentro de uma região urbana.  Desta forma podemos caracterizar o Parque 13 de Maio, o parque mais popular da cidade do Recife - no sentido mais abrangente da palavra. Ele está incrustado no coração do Recife, no bairro de Santo Amaro, contrastando com ruas e avenidas movimentadas do Centro.

O Parque 13 de Maio é o primeiro parque urbano histórico do Recife. Sua inauguração aconteceu em 30 de agosto de 1939, medindo quase sete hectares. A produção artística deste espaço ficou nas mãos de Burle Marx, um dos mais renomados paisagistas do país.

Fica a sensação que, por ser o um espaço de cunho muito popular, onde os visitantes são, na maioria, moradores do Centro e dos bairros periféricos da Região Metropolitana do Recife, o parque não recebe a atenção merecida dos gestores e sofre com a falta de conservação. A imagem que se vê é de um espaço de lazer esquecido, visivelmente deteriorado, sintonizado com o caótico cenário urbano do entorno do 13 de Maio.  

O Parque 13 de Maio abre cedinho, às 5h (fecha às 22h), e após uma rápida caminhada pelas dependências do espaço, podemos perceber a imensa área verde que lá está. A impressão inicial é de que o lugar não pertence à conturbada área central do Recife. Banquinhos de madeira estão por toda parte, muitas crianças espalhadas pelos diversos brinquedos existentes, estudantes que escolhem o parque para conversar, namorar. São 2.500 pessoas que visitam o local diariamente.

O contato com a natureza é um capítulo à parte.  Palmeiras, acácias, mangueiras, jambeiros e coqueiros são encontrados. Há também animais vivendo lá. É possível visitar as jaulas dos macacos-pregos, araras, pavões, papagaios, além dos animais que ficam soltos, como patos e iguanas, que permite aos usuários uma interação com a natureza a poucos quilômetros dos principais centros comerciais da região.

As opiniões sobre o parque são as mais diversas. Uns adoram, outros nem tanto. De acordo com o professor de artes marciais, Rafael Augusto, de 26 anos, que mora no bairro da Boa Vista, o espaço carece de mais segurança. “Aqui o frequentador não se sente muito seguro, os seguranças do parque priorizam mais o lado patrimonial. Já ouvi falar de casos onde estudantes foram assaltadas durante o dia”, conta. “Uso muito a pista de cooper, ela está em bom estado, melhor até que a do Parque da Jaqueira”, elogia o professor.

O analista de sistemas Júlio Simões, 30, acredita que o espaço verde é o diferencial para um parque urbano como o 13 de Maio. “Moro na rua da Aurora, e, sempre que tenho tempo livre, venho até aqui espairecer. É um local que me tranquiliza”, afirma.

No capítulo segurança e manutenção, estão sob a responsabilidade dos funcionários da Empresa de Manutenção de Limpeza Urbana (Emlurb), da Guarda Municipal, além de outros terceirizados que fazem a segurança dos usuários e do patrimônio do local. Ao todo são 18 pessoas, que trabalham em três turnos. Também há uma equipe de 10 funcionários que trabalham na manutenção e limpeza da área de lazer.

O lado A - se em quase toda extensão do parque a falta de reparos é sentida, uma pequena parte do 13 de Maio chama a atenção pela estrutura novinha em folha. Trata-se da Academia da Cidade, inaugurada em agosto deste ano. O espaço conta com equipamentos para a prática de atividade física, além de profissionais de educação física para auxiliar a população no uso dos equipamentos. Pista de caminhada, rampas de acesso para pessoas com necessidades especiais, pranchas para abdominais, pisos táteis (para auxiliar os deficientes visuais) e barras de alongamento estão entre os novos benefícios. Um prédio administrativo contando com sala para avaliação física também foi construído.

O parque está longe de ter a grife dos parques da Jaqueira e Dona Lindu, nas Zonas Norte e Sul, respectivamente, mas ganha pelo aspecto rústico e clássico, que dialoga com a arquitetura do Centro da Cidade. Bem ou mal, é o parque que o recifense não deixa de visitar. É o parque do povo.

Tecnologia, informação a todo segundo, em qualquer lugar. Prédios, concreto, calor, poluição. Pois é, a vida moderna é cansativa, agitada, não sobra tempo. Os livros são substituídos pela internet. As salas de aula, por chats.  Mesmo diante de uma realidade tão agitada e coberta de inovações, existem pessoas que ainda visitam e utilizam os parques como lugares para a construção de conhecimento.

Em alguns deles, é comum notar que há passeios escolares, pessoas sentadas observando a movimentação ou lendo e alunos que elegem o local para reunir grupos de estudo ou preferem estudar por ali, pois moram distante demais para voltar para casa no intervalo entre as aulas.


Sentada sozinha em um dos bancos do Parque 13 de maio, com bolsa e caderno na mão. Foi assim que Thaíza França, 15, estava. Ela sorri e afirma que aquele é o local mais calmo para estudar. Mais calmo ainda que sua casa. “Estudar aqui é tranqüilo. Todos da escola vêm para cá. Muita gente mora longe, fica complicado se encontrar e estudar”, conta ela. Não demora muito e Thaíza já não está mais sozinha. Natália Silvestre,16, outra aluna da mesma escola, chega e logo começa a explicar o porquê de estudar no parque. “Aqui tem sombra, é ventilado. Já conhecemos todo mundo, torna-se seguro. Além de ficar perto da escola”, diz.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Os parques não são apenas ponto de encontro para estudantes e leitores. Em outro lugar da cidade fica o Parque Dois irmãos. Escolas de vários lugares do estado, ou até mesmo de fora, o utilizam como uma forma prática de ensinar sobre ecologia.

Ao entrar no parque, a sensação de que não estamos mais na cidade é grande. É como se fosse um pedaço da natureza perdido. O cheiro, o ar, vozes, crianças correndo e vários grupos andando juntos, normalmente vindos de alguma escola, tudo dá um ar familiar ao parque. O local ainda é um dos poucos (mesmo com problemas de infraestrutura) que mantém uma programação voltada para educação e preservação do meio ambiente.

No espaço funciona o Centro Ambiental Vasconcelos Sobrinho, que promove atividades voltadas para crianças e adultos nas áreas de ciências biológicas, veterinária, zootecnia e educação ambiental. Lá, os visitantes podem ver de perto a fauna e flora local. Taciana Lauriano, coordenadora de educação do centro, explica o funcionamento do parque: “Nós trabalhamos com o lema, ‘conhecer para preservar’, ou seja, mostramos com visitas guiadas e trilhas interpretativas um pedacinho da unidade de preservação da mata atlântica ao qual o parque está inserido. Ensinando na prática, a importância de se preservar a mata para a vida do planeta como um todo”.

No parque, é fácil notar a grande quantidade de crianças. Olhares curiosos, risadas, e porque não, medo. Por alguns momentos todas as atenções voltam-se para Nichele Oliveira, monitora do centro que passeia com uma cobra enrolada nos braços. Divididas entre tocar a serpente ou observar de longe, os pequeninos ficam eufóricos. Uma diversão ver a reação de cada um. “Quando fazemos trilhas com crianças de 5 a 6 anos, surgem perguntas bem engraçadas. Já chegaram a perguntar se salsicha dava em árvore ou o motivo de determinado animal ter pena e outro não. É bem interessante”, conta ela.

Diante de tanta empolgação e curiosidade, professoras e coordenadoras de colégios que fazem parte das trilhas também ficam agitadas, mas garantem que é de extrema importância passar esse tipo de informação para os alunos. Letícia Ruiz saiu do Rio Grande do Norte com os alunos para visitar a reserva. “Lá, não existem parques assim. Os meninos adoraram poder ver tantas espécies de animais, de perto. Foi um ótimo passeio”, conta.

Descansar, jogar bola, namorar, fazer caminhada, brincar, ler, estudar, aprender. São tantas coisas possíveis de se fazer dentro de um parque que fica difícil descrever. A maioria desses espaços faz parte da história ou até mesmo se confundem com a vida das pessoas que por ali passaram. Sim, o mundo moderno tirou um pouco do brilho dos parques. Mas eles continuam ali, sendo palco de momentos simples e importantes, como o de uma criança aprendendo a importância da educação e do conhecimento através da vida.

Quem não tem uma boa história ou recordação do Parque 13 de Maio que se aprece em visitar o local, porque com certeza terá. Por lá passam vendedores de alegria, como seu José Germano; é cenário para um início de namoro, como aconteceu com o cantor gospel Marcos Ovelha; e acima de tudo é espaço garantido de diversão para a criançada. E foi em busca dessas boas lembranças que seguimos para lá. Confira.

Aos 63 anos, ele levanta às 5h e segue do Morro da Conceição, em Casa Amarela até o Parque 13 de Maio, em Santo Amaro. Essa rotina é seguida diariamente há 31 anos por seu José Germano Dias da Silva. No Parque ele vende bolas, bonecos infláveis e outros tantos brinquedos. Faz a alegria da meninada. Casado com a dona de casa, Cosma Bezerra da Silva, 65, há quase 36, seu José Germano conta que foi do comércio informal que ele sempre garantiu o sustento dos seus oito filhos.

“Toda vida trabalhei aqui (Parque 13 de Maio). Consigo apurar pouco mais de um salário mínimo por mês. Sou muito feliz com meu trabalho. A nossa alegria são as crianças, nós vivemos (se referindo ao sustento) das crianças. Fico alegre quando nos finais de semana elas enchem o Parque. Fico feliz quando elas compram as minhas bolas ou até quando só olham os brinquedos e não levam nada”, descreveu.

Localizado em meio ao corre-corre do sistema metropolitano, as necessidades econômicas da cidade de pedra não excluem os benefícios do contato com a natureza, com os animais, o convívio com as pessoas ou ainda a satisfação em participar das atividades lúdicas encontradas no Parque. Por lá passam todos os dias das 5h às 22h (horário de funcionamento) milhares de crianças, adultos, idosos, estudantes, corredores, turistas, vendedores ambulantes, comerciantes informais, evangélicos, moradores de rua e até usuários de drogas. Todo tipo de gente. Vão a passeio, a trabalho ou para namorar.

Para seu José Germano o local é um dos principais pontos turísticos e de lazer da capital pernambucana. “Esse Parque é um cartão postal do Recife, precisa ser cuidado com carinho. Tenho muitas lembranças dos meus filhos pequenos brincando por aqui, era tudo muito bonito e organizado, os brinquedos eram novos. Hoje já são meus netos que vem para cá brincar”, comentou o comerciante que tem uma história de vida que se confunde com a história do Parque.

É para viver momentos de lazer com a família que outro José vai algumas vezes por semana ao 13 de Maio. O mineiro José Serafim de Oliveira, 85, mora a duas quadras do Parque, na rua da Aurora, há 35. “Venho sempre com minha filha e minha neta, caminho e depois fico observando minha neta brincar. Também trazia meus filhos quando eles eram crianças, eles gostavam muito de vir brincar nesse lugar. Antigamente eu tinha um grupo de amigos que caminhavam comigo aqui no Parque. Lembro que fazíamos confraternizações com nossas famílias aqui, era muito bom”.  

Mas não é só quem mora na área em que está localizado o Parque que é frequentador assíduo do local. A dona de casa Alessandra Belarmino Sidrone, 32, moradora de Paulista, sempre que pode leva os quatro filhos para lá. “Faço questão de trazer os meus filhos sempre que posso ao Parque 13 de Maio. Eles podem ter contato com a natureza, com os animais, além de se divertirem nos brinquedos. Uma pena que não posso vir mais vezes, pois moro no Janga”, contou.

Já as recordações do cantor gospel, Marcos Ovelha, 48, são do início de namoro com a atual companheira. “Foi aqui no Parque que beijei pela primeira vez a minha esposa. Estávamos naquela fase da paquera e a convidei para conversar aqui no Parque. Ela estava muito tímida, mas fui aos pouquinhos conquistando sua confiança, até que rolou o beijo. Foi um dia muito especial e inesquecível que vivi aqui”.

A afinidade do comerciante José Germano com o Parque vai além do carinho que tem por trabalhar para a garotada. O Parque 13 de Maio tem um significado especial para ele. “Isso aqui representa para mim minha vida, eu vivo daqui. É aqui que eu tiro meu sustento, meus filhos cresceram aqui dentro, viveram aqui dentro. Esse Parque pra mim é tudo. Abaixo de Deus é o Parque 13 de Maio, de onde eu levo meu pão pra casa”.

Ele está na memória de todo pernambucano. Do menino que joga Playstation à vovó que adora o Sílvio Santos. Afinal, quem nunca foi ao Parque Estadual Dois Irmãos, ou, simplesmente, Horto de Dois Irmãos? Considerado um dos maiores redutos de mata atlântica de Pernambuco, o famoso zoológico possui, aproximadamente, 300 hectares, e foi fundado em janeiro de 1939. O espaço abriga hoje cerca de 600 animais, de aproximadamente 100 espécies, entre peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos da fauna brasileira e de outros países.  

Para quem tem, pelo menos, 20 e poucos anos, pagar R$ 2 e entrar no parque (crianças de até 1 metro de altura e maiores de 60 anos não pagam) é como mergulhar no túnel do tempo. A caminhada pelo parque – para quem tem 20 e poucos anos – já ganha ar nostálgico de imediato. É inevitável. A cada visita em uma das jaulas, uma lembrança da infância com gosto de pipoca vem à tona. A ida ao Parque Estadual Dois Irmãos é diversão garantida para toda as idades.

O zoo abre de terça a domingo, das 8h às 16, e em datas como o Dia das Crianças, recebe cerca de 10 mil visitantes. Os meses que reúne mais frequentadores são janeiro e julho, que coincidem com as férias escolares. O mês de outubro também é bastante movimentado.

É fácil perceber o motivo de tanto carinho da população pelo Horto. Além do precinho camarada, a estrutura está em boas condições. O piso, composto por paralelepípedos, está regular em quase toda a extensão do parque. As pessoas não encontram dificuldades em se locomover pela área destinada aos frequentadores. As lixeiras são muitas, quase não se vê lixo jogado pelo chão. Os banheiros são razoavelmente limpos, e o local oferece lanchonetes, restaurante e uma lojinha que vende souvenirs em alusão ao Horto. No entanto, um item de bastante importância ainda não faz parte da infra-estrutura do Horto: rampas de acesso à cadeirantes. Não há como percorrer o imenso parque sobre uma cadeira de rodas, o piso, de paralelepípedos, não ofecere segurança.

“Eu adoro vir ao Horto de Dois Irmãos, mas, infelizmente, não tenho como ver todos os animais. O leão fica longe da entrada, e com cadeira de rodas fica inviável chegar até ele”, lamenta o aposentado Armando Joaquim da Silva, de 63 anos, que é cadeirante e tem uma das pernas amputadas. “O calçamento é ruim e a segurança não permite a entrada de carro, já pedi à administração, mas não teve jeito. Venho as vezes com meus netos, mas não posso aproveitar com eles. Cadeirante também é gente!”, diz o aposentado.

Quando o assunto são os animais, aí fica difícil chegar a um consenso quanto à preferência. Os simpáticos macacos têm sempre uma atenção especial do público. O urso-pardo, com seu tamanho e cara de dócil, cativa a criançada. As araras, com suas cores fortes, dão um brilho especial ao zoológico. Mas, assim como na selva o leão é quem manda, no Horto não é diferente. Muita gente aglomerada na frente do espaço onde vive o felino para fazer um registro pelo celular ou câmera fotográfica. São mais de 600 animais. Tem bicho para todos os gostos.

“Gosto mais do leão, ele é muito lindo. Aproveitamos a manhã no parque, as crianças adoram este programa”, conta a estudante Luzinete Maria da Silva, 39, que estava com os três filhos em frente à jaula do leão, tirando fotos.

No domingo, dia mais movimentado da semana – cerca de cinco mil visitas – não só as crianças têm motivos para sorrir. Os comerciantes do parque também comemoram. É o caso de Seu Simão, 64, dono da churrascaria Boca da Mata. Ele diz que possui negócios no Horto a mais de 40 anos. “Por volta de 200 pessoas passam pelo meu restaurante em um dia de domingo. Gosto muito de trabalhar dentro do zoológico, aqui é bastante seguro,” explica Seu Simão. O faturamento, conta, não é ruim. “Por mês, tiro uns R$ 10 mil. Mas é o valor bruto. Dá para se virar, né?”, revela, com bom humor.

Horto do futuroo Parque Estadual Dois Irmãos (PEDI) se prepara para ser um bioparque, que é um novo conceito de zoológico. Com orçamento estimado em R$ 40 milhões, a previsão é que em 2012 iniciem-se as obras, que terá duração de dois anos. O novo projeto segue o Plano Geral de Reestruturação do PEDI, estabelecido em 2008 por um grupo de trabalho formado por ONGs ambientalistas, instituições de ensino e órgãos públicos estaduais e federais. A grande inovação é inserir os animais cativos em sistema de semi-liberdade, proporcionando-lhes maior qualidade de vida e reduzindo as barreiras visuais em relação ao público.

“O bioparque é um modelo que inverte o conceito tradicional de zoológicos: os animais parecerão estar livres na natureza enquanto os visitantes estarão protegidos em passarelas, do alto de mirantes ou no interior dos chamados recintos de imersão”, explica a gerente do Parque, Silvana Silva.

Mesmo septuagenário, o velho parque do bairro de Dois Irmãos ainda consegue despertar o interesse dos pernambucanos. Ele resiste ao tempo, sem perder a tradição e o encanto.  O Horto se moderniza e continuará marcando a memória de outras tantas gerações.

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