Tópicos | 13 de Maio

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Você já deve ter lido nos livros de História sobre o 13 de Maio, dia da abolição da escravatura no Brasil, quando foi assinada a Lei Áurea. Entretanto, a data também é o Dia Nacional de Denúncia contra o Racismo. A mudança, iniciada na década de 1970 pelo Movimento Negro, resiginificou a data para torná-la um marco de luta e protesto.

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“A sociedade brasileira achava, e alguns ainda acham, que não existia racismo aqui. Que racismo era nos Estados Unidos. Que aqui era uma perfeita democracia racial. Então nós utilizamos o 13 de Maio para denunciar a existência do racismo”, explicou a professora emérita da Universidade Federal do Pará (UFPA) Zélia Amador de Deus, membro fundadora do Grupo de Estudos Afro-Amazônico (GEAM) e assessora de Diversidade e Inclusão Social da UFPA.

A mudança no significado ocorreu também porque a data não representava a população preta. Segundo o professor de História Diego Pereira Santos, da UNAMA Universidade da Amazônia, quando foi assinada a Lei Áurea “houve uma apropriação do 13 de Maio como uma data monárquica, que passava a ideia de que a monarquia teria sido a grande responsável pela abolição, esvaziando a luta dos negros”.

As pessoas pretas são as mais afetadas pela pobreza, mostrou a Sínteses dos Indicadores Sociais (SIS), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada em 2019. De acordo com a SIS, entre os que se declararam pretos e pardos, 32,3% eram pobres e 8,9% eram extremamente pobres.

Eles também são os mais atingidos pela violência policial, apontou o estudo realizado em 2020 pela Rede de Observatórios de Segurança Pública. Em cinco Estados, a maioria dos mortos pela polícia são pretos e pardos. São eles Bahia, onde 96,9% das, Ceará (87,) Pernambuco (93,2), Rio de Janeiro (86,0) e São Paulo (62,8).

Eles também são minoria nas universidades: segundo o Censo de Educação Superior realizado em 2019 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), apenas 7,12% dos universitários são pretos.

Para Marcelina Pinto, assistente social da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), tudo isso dificulta o acesso de pessoas pretas a posições de liderança, na política e pesquisa acadêmica, por exemplo. E quando pretos conquistam isso, causa espanto. A servidora contou que, durante um evento de trabalho, uma secretária municipal disse a ela que nunca tinha visto uma assistente social preta.

“Ela estava abismada porque eu estava ocupando um espaço de poder, fazendo a palestra, passando conhecimento para aquele público e eu era uma pessoa preta. Normalmente, quem ocupa esses espaços de poder são pessoas brancas”, disse. "No mesmo evento, uma menininha preta me disse: ‘Quando eu crescer, eu quero ser poderosa igual a senhora'. Quando as pessoas percebem que a gente tem potencial, uns ficam frustrados (como ela está aí e eu não?) e outros se sentem representados (se ela conseguiu, eu consigo).”

Segundo a assistente social, formada pela UNAMA, muitas escolas não trabalham a questão racial de forma eficaz. “Na escola, o que a gente diz? É bullying. Utiliza-se o termo para encobrir o racismo. Eu estou sendo xingada por ser preta, pelo meu cabelo ser ‘cri-cri’, pelo meu nariz ser chato, pelos meus lábios serem grossos. A gente tem que falar sobre o racismo, sobre essa forma de nos negar determinados espaços pelo simples fato de sermos pretos”, afirmou.

É isso que o Coletivo Casa Preta faz: debate a questão racial e identidade das pessoas negras, explicou Anderson Ferreira, mais conhecido como Don Perna, coordenador da entidade social que já atendeu cerca de dois mil jovens pretos na capital paraense e quilombos no interior. “Tinham discussões políticas, rodas de conversa, rodas de tambores, atuação junto com grupos culturais. Foram diversas ações nos últimos 12 anos. A gente procura incentivar a questão da identidade negra, que elas recuperem seus vínculos familiares ancestrais”, contou.

De acordo com o coordenador, o trabalho em bairros como a Terra Firme, onde moram muitas pessoas pretas, ajuda a despertar um olhar crítico para a desigualdade racial. “Uma juventude que passa a pensar politicamente sobre a questão racial, social e cultural, assume o protagonismo de fazer melhores escolhas”, afirmou.

Por Sarah Barbosa.

 

 

 

 

 

 

A data 13 de maio ficou marcada no calendário histórico do Brasil por ter sido neste dia que a Princesa Isabel, em 1888, assinou a Lei Áurea, documento que aboliu oficialmente a escravidão no país. No entanto, os desdobramentos desse momento tão esperado não se deram a contento e, apesar de ‘libertos,’ os  ex-escravos não encontraram qualquer medida de compensação ou apoio para serem integrados como deveriam à sociedade.

A repercussão dos quase três séculos de escravidão no país, e de uma abolição apenas formal, pode ser sentida até os dias de hoje, através das desigualdades e exclusão descaradamente encontradas na sociedade que, apesar de ter 19,2 milhões de pessoas autodeclaradas pretas, de acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizado em 2018, ainda carece de políticas afirmativas e de valorização a essa população. 

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Sendo assim, o 13 de Maio foi tomado pelo movimento negro não como uma data a ser comemorada mas sim como um dia de luta contra o racismo. A arte é um dos veículos que podem ajudar nesse combate, sendo ferramenta de educação e conscientização sobre as  questões raciais. O LeiaJá separou algumas dicas de livros, filmes e músicas que tocam nesse tema e que podem te ajudar a entender melhor sobre ele. Confira. 

CINEMA

Branco sai, preto fica

Após um tiroteio em um baile black na periferia de Brasília, dois homens ficam feridos. Um terceiro homem vem do futuro para provar que a culpa pelo ocorrido é da sociedade repressiva. Disponível na Netflix. 

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Cidade de Deus

O filme retrata a vida em uma das favelas consideradas a mais violenta do Rio de Janeiro. 

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LITERATURA

O quarto do despejo – diário de uma favelada - Carolina de Jesus

Escrito em 1960, o livro é o diário autobiográfico de Carolina, uma catadora de papéis, semi-analfabeta, negra, pobre e favelada. O diário registra fatos importantes da vida social e política do Brasil com impressões pessoais de Carolina sobre a vida na favela.

Na minha Pele - Lázaro Ramos

Mais conhecido como ator, Lázaro também se dedica à literatura. Em Na minha pele, ele fala sobre temas como ações afirmativas, gênero, família, empoderamento, afetividade e discriminação.

MÚSICA

Suspeito Tradicional - Gregory

O rapper Gregory canta sobre como a cor da pele pode tornar alguém “suspeito” e até condenado pela a polícia, ou até mesmo outras pessoas na rua, no Brasil.  

O canto das três raças - Clara Nunes

Uma música que lembra as dores e a revolta do povo negro, além dos indígenas, na poderosa voz da sambista Clara Nunes. 

Negro drama - Racionais Mc’s

O Racionais tem uma vasta lista de músicas que falam sobre a realidade do povo preto no país. Negro Drama é apenas uma delas, vale a pena conhecer. 

Há 131 anos, em 13 de maio de 1888, a escravidão dos negros foi abolida oficialmente no Brasil, com a assinatura da Lei Áurea pela princesa Isabel. No entanto, mais de um século depois, as estatísticas mostram que a população negra, que corresponde a 53,6% dos brasileiros, ainda é a que mais enfrenta dificuldades para sobreviver no país.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a porcentagem de negros em situação de pobreza e extrema pobreza, vivendo com até R$ 387 por mês, dobrou em cinco anos. Em 2012, 5% da população de pretos e pardos viviam nessas condições. Já em 2017, esse índice saltou para 10%. Enquanto entre brancos, o percentual se manteve inalterado em 1% no período.

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O levantamento do IBGE sobre o desemprego nesse mesmo ano comprovou que dos 13 milhões de brasileiros desempregados, 63,7% eram pretos ou pardos, ou seja, 8,3 milhões. Segundo a mesma pesquisa, o rendimento dos trabalhadores negros em 2017 era de R$ 1.531, enquanto o de trabalhadores brancos era e R$ 2.757.

A violência também afeta mais os negros, conforme aponta o Atlas da Violência, lançado também em 2017 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública). O estudo revela que de cada 100 pessoas assassinadas no Brasil, 71 são negras. Além disso, das 726.712 pessoas encarceradas no país nesse ano, mais da metade era composta por jovens de 18 a 29 anos, sendo 64% negros.

Ainda de acordo com o Atlas da Violência, as mulheres negras são as maiores vítimas de  feminicídios. Em 2016, a taxa de assassinatos de mulheres negras era bem maior que a de não negras, de 5,3% e 3,1%, respectivamente. A taxa de mortes violentas entre mulheres negras também aumentou entre 2006 e 2016, chegando a 15,4%. Ao passo que entre as não negras, a alta foi quase a metade (8%).

Pontualmente às 19h, no Parque 13 de Maio, Centro do Recife, o ator Bruce Gomlevsky surgiu ao palco na pele de Renato Manfredini Júnior, abrindo o espetáculo com a canção "Há Tempos". O público começou a ficar atento às histórias que seriam contatadas em "Renato Russo – O Musical", que aportou na capital pernambucana neste sábado. A simplicidade cenográfica e luzes bem direcionadas deram o tom à interpretação de Bruce, fazendo crer que o poeta do rock nacional estava entre as pessoas que lotaram as 2 mil cadeiras disponibilizadas pelos organizadores do evento, sem contar com o público que assistiu em pé.

O começo na música para o líder da banda Legião Urbana, dentro do quarto de um adolescente de Brasília, borbulhava entre dores, questionamentos e sonhos. O que os admiradores de Renato viam era a construção sólida de um talento que estava pronto para cair no gosto popular, costurando passagens que jamais alguém ousou em contar, como foi o caso da epifisiólise diagnosticada quando Renato tinha 15 anos. Mas quem pensou que o roteiro seria um drama com direito a lenço para enxugar as lágrimas, de fato, enganou-se. A encenação sob os olhares da “Geração Coca-Cola” recebeu risos em situações, fictícias ou não, inimagináveis.

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No espetáculo da noite deste sábado, que reviveu momentos marcantes pessoais e da carreira musical do cantor falecido em 1996, o público apreciou a participação da banda Arte Profana. O grupo, com quatro músicos por trás de um telão transparente, reacendeu em arranjos frenéticos a atitude de Renato Russo sobre sexo, drogas, amores e família. 

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Ainda sobre a carreira de Renato Russo, o pontapé foi com base na musicalidade dos Beatles, Bob Dylan, Pink Floyd e Janis Joplin, surgindo assim, através de Fê Lemos e André Pretorius, o grupo 'Aborto Elétrico'. Os três anos que passaram juntos foram regados por descobertas e brigas, abrindo caminhos para uma nova trajetória.

O fim da banda, em 1981, fez com que Renato se conhecesse intimamente. A luta para seguir a carreira deu a ele o estalo em dar continuidade aos sonhos trilhados em desejos e rebeldia.

A história do cantor foi relembrada em detalhes no musical. Tudo era mostrado em meio aos olhos que demoravam a piscar; a plateia, de certa forma, entrou com participação especial no texto da dramaturgia quando a montagem da Legião Urbana, com Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá, foi finalmente explorada.

"Eu tinha sete anos quando Renato Russo faleceu. Sempre ouvi em casa, através dos meus pais, suas canções no aparelho de som e em rádios. A Legião veio para intensificar o rock brasileiro. O espetáculo é fantasioso, claro, mas toca no fundinho da alma", disse a enfermeira Áurea Beatriz.

Para o crítico cultural Alyson Fonseca, a peça é bem produzida. "A gente vê que ali tem muita performance musical, porém me impressionou. O musical apresenta uma banda talentosa. O setlist é sob medida. Teve umas canções que eu senti falta, mas não caberia. Me impressionei com os trejeitos de Renato Russo". As 22 músicas da peça, lançadas pela própria trupe do Renato, além de outros sucessos embalados por artistas consagrados, como Cazuza (Exagerado) e Ben E. King (Stand by me), fizeram todos cantar e se emocionar.

A peça, programada em 120 minutos, fez a plateia querer mais. O vento percorrendo as árvores do 13 de Maio e a chuva que ameaçava cair se uniram para protagonizar um coro nos clássicos "Índios", "Que país é este", "País e filhos", "Eduardo e Mônica", entre outros, preparando para a despedida do espetáculo. A leveza em cena envolvendo os 'perrengues' enfrentados pelo filho de Renato Manfredini e Maria do Carmo, escancarando a homossexualidade e a descoberta do HIV, fez o musical ficar ainda maior nesses mais de dez anos que é percorrido por todo o Brasil.

Na continuação do espetáculo, o público vibrou ainda mais com um bis longo nas músicas "Fábrica", "Quase sem querer", "Faroeste Caboclo" e "Por enquanto". Por fim, o musical mostrou que vida de Renato Russo foi escrita para ser lembrada em qualquer tempo, lugar e circunstância.

A direção de “Renato Russo - O Musical” é de Mauro Mendonça Filho, responsável pelas telenovelas "O Outro Lado do Paraíso" e "Verdades Secretas". Já Daniele Pereira assinta o roteiro do espetáculo.

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LeiaJá também

--> Fãs revivem música de Renato Russo no Recife

No Dia das Mães, os restaurantes costumam ficar cheios de famílias que aproveitam o horário do almoço, ou do jantar, para celebrar a data e passar um tempo juntos. Algumas casas, inclusive, fazem questão de presentear as mamães no dia delas com surpresas ou, até mesmo, vantagens. Para aqueles filhos ou filhas que não tiveram tempo de comprar um presente, essa lista pode ajudar a unir o útil ao agradável e encontrar um bom lugar para comer e presentear a homenageada do dia ao mesmo tempo. Confira.

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Lengo Tengo

 

O restaurante de culinária regional vai presentear as mães, no dia delas, com a sobremesa da casa. Elas poderão escolher entre a cocada mole quente ou o bolo de rolo, ambos acompanhados de sorvete de creme; além dessas, também há as opções de cartola e pamonha com queijo coalho.

 

Serviço

 

Lengo Tengo

Rua José Ferreira Lins, 182 - Lagoa do Araçá - Imbiribeira

3877-5202

 

Buono & Bello Gelato

 

Na gelateria Buono & Bello Gelato, o presente será uma bola de qualquer sabor dos gelatos disponíveis na casa.

 

Serviço

 

Buono & Bello Gelato

Av. Conselheiro Aguiar, 1205 - Loja 04 - Galeria Furuta - Boa Viagem

 

Greenmix

 

O Greenmix Mercado Saudável elaborou um menu especial para o Dia das Mães. No sábado (12) e domingo (13), as mamães encontrarão, nas unidades da Zona Sul e Zona Norte, entradas, pratos principais e sobremesas com ingredientes naturais e opções sem glúten, sem lactose e sem açúcar. Para tornar o dia delas ainda melhor, a casa presenteia as mamães com uma hora de massagem (entre as 12h30 e 16h) na clínica de estética Vanity.

 

Serviço

Greenmix Mercado Saudável Zona Norte

Avenida Rui Barbosa, 1105, Graças – Recife/PE

(81) 3204-7299

 

Prima Deli Restaurante e Pizzaria

 

Para as mães que forem comemorar no Prima Deli, o presente será uma taça de vinho português, além de uma sobremesa surpresa. A casa também preparou um menu especial para a data com opções de entradas, saladas, massas frescas e recheadas, aves, risotos, peixes, camarões e carnes. 

 

Serviço

Prima Deli Restaurante e Pizzaria

Avenida Conselheiro Aguiar, 2217, Boa Viagem

(81) 3072-8916 / 3204-1333

 

Love Japan

 

O presente do Love Japan para as mamães é uma taça de sua sobremesa mais pedida entre os clientes, a Taça Kit Kat. O prato é composto por sorvete de creme com pedaços de chocolate Kit kat e calda de Nutella.

 

Serviço

Love Japan (Av. Alfredo Lisboa, s/n - Bairro do Recife)

(81)  (81) 3224-0634

 

Outback 


 

No outback, as mães ganharão uma carteira customizada porta-celular e cartões. Além disso, as famílias que forem comemorar o Dia das Mães no restaurante, encontrarão, no cardápio, os tradicionais pratos da casa como Alice Spring Chicken e Onion Rings, entre outros.

 

Serviço

Outback

Shopping Recife (Rua Padre Carapuceiro, 777 - Boa Viagem)

(81) 3040-3886

 

Shopping RioMar (Av. República do Líbano, 251 - Pina)

 

(81) 3035-0930

 

No dia 13 de maio de 2018 marcam-se exatos 130 anos da Abolição da Escravidão no Brasil. No entanto, essa data não é comemorada pelo povo negro, que resiste nesse dia e o alça como mais um dia de luta contra o racismo institucionalizado no Brasil, contra as opressões, desigualdades e outros percalços colocados no caminho do povo preto desde o período colonial. Para refletir sobre a data, o LeiaJá resolveu elaborar uma sequência de matérias especiais: "O Que a Abolição Não Aboliu?"; "Resquícios da Abolição (minidocumentário)" e "A Luta do Povo Preto Para um Futuro Melhor". Passado, presente e futuro.

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A seguir você lerá a primeira parte deste especial - que culminará num debate ao vivo no Facebook do LeiaJá, na próxima segunda-feira (14) de maio.   

Brasil, segunda-feira, 14 de maio de 1888: o país amanheceu "livre" da escravidão. Na tarde do dia anterior, 13 de maio, a Princesa Isabel sancionou a lei que “pôs fim” aos mais de 300 anos desse que era um processo político e econômico vigente no Brasil - o último país do ocidente que aboliu a escravidão.  Na história, ficou cristalizado que esse processo abolicionista foi uma vitória para o povo preto escravizado por tanto tempo. No entanto, segundo alguns historiadores, pesquisadores e professores negros, a realidade não foi bem assim. Por isso, o dia 13 de maio não é festejado como um dia de glória – “é um dia de luta para que os nossos direitos sejam garantidos e de combate ao racismo que ainda existe no Brasil”, exclama Rosa Marques, Socióloga e coordenadora do Núcleo de Mulheres Negras de Pernambuco.

Pesquisadores relatam que apenas a liberdade do ir e vir dos escravos, na época, foi garantido pelo Estado. Nenhuma política de inclusão social daquela população, que por quase quatro séculos tiveram os seus direitos humanos negados, foi instituída pelo poder público. Os negros ficaram entregues à própria sorte, não tendo moradia, trabalho, acesso à saúde, educação; sem cidadania. Denise Botelho, professora da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e líder do grupo de estudos e pesquisas em educação, raça, gênero e sexualidade, nos confirma que: “esse processo de pseudo abolição efetivamente não libertou homens e mulheres escravizados porque a lei só previa a interrupção do processo econômico da escravidão, mas não previu uma inserção dos negros na sociedade de classes”.

Isso se tem confirmado também pelo Jornal do Senado, datado em 14 de maio de 1888, que é possível ser encontrado no site oficial do Senado Federal. Nele lê-se que negros como Luiz Gama e José do Patrocínio - dos poucos pretos que conseguiram ter destaques na época - reivindicavam juntamente com Joaquim Nabuco e Ruy Barbosa a necessidade de oferecer oportunidades para integrar os ex-escravos à sociedade de forma digna. O jornal traz a discussão dizendo que era inevitável diante de séculos de domínio sobre as populações negras que não foram contempladas com nenhum tipo de compensação. Mas esse debate não ganhou força na câmara. Enquanto isso, os libertos foram mantidos de forma subalterna e marginalizados - totalmente à margem da sociedade.

Linha do tempo

Antes da Lei Áurea, em 1845, surgiu a lei que previa sanções contra o tráfico negreiro. Em 1871, foi adotada a Lei do Ventre Livre, que dava liberdade aos filhos de escravos nascidos a partir da sua promulgação, mas os manteve na tutela dos seus senhores até os 21 anos. Em 1885 instaurou-se a lei do sexagenário, que garantia liberdade aos que completassem 60 anos, com a obrigação de prestarem serviços a título de indenização ao senhor por três anos. Essas medidas, porém, não trouxeram os resultados esperados, pois a contrapartida geralmente exigida inviabilizava seu cumprimento ou a lei era simplesmente desrespeitada pelos donos dos escravizados.

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Em arquivo federal, consta que o peso para que a abolição acontecesse também se deu porque com a proibição do tráfico negreiro (1845), houve uma redução do interesse econômico pelo negro, que com o tempo passou a apresentar custo maior que a mão de obra livre competitiva - culminando na aceitação dos parlamentares pela abolição total dos ainda escravos. Um pouco antes da proibição desse tráfico, o preço do escravo já subia no mercado com a previsão de que não seriam mais trazidos negros para o Brasil. Essa alta manteve-se até 1880, em especial pela forte demanda das lavouras cafeeira. Quando se assina a Lei Áurea, boa parte da mão de obra escrava já havia sido substituída.

Denise Botelho afirma que após a abolição, o Estado se encarregou de trazer europeus na condição de cidadãos (brasileiros) com direito a trabalho, moradia, manutenção familiar, ficando os negros sem nenhuma proteção. “ Durante muito tempo ficamos num quadro de desigualdade gerada pelo próprio Estado. Foi ele quem criou isso quando não deu respaldo à população afro brasileira firmando um processo de fortalecimento dos europeus que vieram pra cá”, corrobora. Ela aponta ainda que “muito tardiamente nós viemos a ter leis ou ações afirmativas para o povo negro”, mais precisamente no século 21, no início dos governos democráticos.

Só em 2003, com a ascensão do governo Lula, que foi instalada a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR). Uma ação tida como importante para a perspectiva de criação da agenda promotora do lugar de situação dos negros e negras do Brasil. Hoje, a SEPPIR, que inicialmente tinha sido criada com status de ministério, está vinculada ao Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, unindo a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, a Secretaria de Direitos Humanos, e a Secretaria de Políticas para as Mulheres.

Numa alusão do antigo ao novo, Rosa Marques explana que “quando a gente trata de uma abolição inacabada, estamos falando dos resquícios da escravização. E quais as consequências? Uma população que não consegue entender a estrutura do racismo, que não reconhece a beleza e a diversidade do povo negro”.  Rosa, que é socióloga, traz à discussão o crescimento desordenado das favelas que, segundo ela, é muito por conta dessa escravização do povo negro e de sua liberdade sem pensar o que poderia ser feito para a inclusão digna dos libertos na época. “Já se passaram 130 anos e quase nada mudou”.

(FOTO: Oswaldo Corneti/FotosPúblicas)

“O que aconteceu lá traz se perpetua até hoje. As favelas (muitas delas) sem saneamento, sem água, sem lazer; a nossa juventude sem possibilidades e sendo mortas. Se pensou no término da escravização, mas não se pensou nos direitos que essa população teria que ter”, ratifica Rosa. Ela aponta que a postura do Estado sempre foi de exploração e de ausência com os afro brasileiros.

A abolição foi importante para o Brasil (nação) que vinha sofrendo sanções comerciais por conta da manutenção desse processo de escravidão. Circunstâncias levaram à assinatura da lei, mas não um processo consciente, de reflexão da desumanidade que era a escravidão das pessoas negras. “Se precisava desse marco legal, que é a abolição, mas se precisava ter um projeto para essa população. Nós não temos um projeto para a ascensão real dos afro brasileiros”, finaliza Denise.

Nesta sexta (2), manifestantes começam a se concentrar no Parque 13 de Maio, no centro do Recife, para mais um ato contra o governo do presidente Michel Temer (PMDB). O candidato à Prefeitura do Recife Edilson Silva (Psol), que participou da última manifestação também contra o denominado “golpe”, em entrevista exclusiva ao Portal LeiaJá, afirmou que todas essas mobilizações são importantes. “São protestos contra o golpe parlamentar. Prestaremos a nossa solidariedade para o que está acontecendo no país. São cortes injustificáveis e mostram a natureza desse governo ilegítimo que se instalou”, disparou.

Para Edilson, o “golpe” foi patrocinado pelas forças conservadoras do país. “As forças antidemocráticas. Verificamos que há um conjunto de ataques aos direitos sociais, previdenciários, trabalhistas e das gerações futuras, então, o povo tem todo o direito de ir às ruas. Tem o direito e a obrigação de ir combater e exigir outro tipo de posicionamento do poder público”.

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Sobre o afastamento definitivo de Dilma Rousseff (PT), ele disse que “ficou muito mais nítido que, quanto mais se mexe nisso, mais se percebe que a presidente Dilma não foi impedida por conta de questões de natureza contábil. Não foi porque precisava ter dolo e um conjunto de características para caracterizar o crime e não houve”, declarou o deputado estadual.

“Quando estamos descontentes com a condução da política, esperamos a próxima eleição, se faz a oposição, obstrui, faz todo tipo de oposição necessária, mas você espera para fazer esse balanço com a população, pois, é o povo que tem que fazer esse julgamento e não meia dúzia de abutres como fizeram agora no Congresso Nacional”, cravou.  

Corrupção

O candidato Edilson Silva também ressaltou que é necessário acabar com a corrupção. “O poder público tem que cortar aonde deve. Vemos que essas obras faraônicas que aconteceram no país foram para roubar o dinheiro do povo, então, essa é a nossa manifestação contrária a todos esses cortes. Tem a ver com o nosso sentimento: um governo golpista que está fazendo aquilo que já estava já demarcado. Na verdade, o golpe foi dado para poder cortar recursos da maioria da população para manter privilégios de uma minoria”.

 

 

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Na noite desta sexta-feira (2), dois dias após o protesto realizado na Avenida Agamenon Magalhães, integrantes da Frente Povo Sem Medo, da União dos Estudantes Secundarista de Pernambuco (UESPE) e outros movimentos contra o Governo Temer, se concentraram no Parque 13 de Maio, no centro do Recife, a partir das 16h. Por volta das 18h, os manifestantes saíram em passeata até a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), localizada na Avenida Cruz Cabugá. 

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Segundo um dos integrantes e organizadores do ato de hoje, Jonis Manoel, o local foi escolhido por representar os empresários e patrões. “Eles enriquecem a custa do povo trabalhador e, nós, pernambucanos honramos o nosso estado. Nós, que somos do povo, sairemos às ruas. Denunciaremos e lutaremos pela democracia, salário justo e pelo direito de férias. Nós somos contra o golpe que Temer deu junto com o filhinho de papai Mendoncinha”, disse.

“Esses golpistas que se instalaram tem sangue em suas mãos. Querem privatizar a educação, saúde e o transporte. Eles são os responsáveis pelo golpe contra a classe trabalhadora e, nós, vamos dizer hoje não, amanhã não, e depois de amanhã não novamente até Temer cair. Até a construção do poder popular. Estaremos na luta dos negros, das negras, do povo LGBT, dos desempregados, dos sem-teto. Queremos um país justo com igualdade de oportunidade e não conseguiremos isso sem luta”, acrescentou Jonis. 

Mais protestos

A estudante Milena da Silva, também integrante do Povo Sem Medo, disse que o ato sequente ao da última quarta (31) visa não perder tempo.  “Não podemos dar espaço para que eles ganhem cada vez mais poder. A ideia é de que seja um atrás do outro. Semana que vem já iremos realizar outro e assim por diante. Não iremos parar até que esse presidente saia”, contou. 

Para ela, o governo que se consolidou no poder tem um pacote de medidas que irão atacar a classe trabalhadora. “São cortes previstos na saúde, na educação, na cultura, no transporte. Ele também tem um projeto de reforma na previdência que visa aumentar o tempo para a aposentadoria e também um projeto de lei, que eles chamam de flexibilização das leis trabalhistas, mas, na verdade são as retiradas dos direitos do trabalhador como férias e décimo terceiro”.

“Então, a perspectiva do Povo Sem Medo é continuar nas ruas até que o Governo Temer saia e até que barremos todas as políticas que são contra a população trabalhadora. Vamos continuar nas ruas fazendo trancamento das principais avenidas da cidade e, a cada ato, iremos trancar por mais dez minutos até o Governo Temer cair”, avisou Milene da Silva. 

 

A insegurança no Parque Treze de Maio, na área central do Recife, não é novidade para quem frequenta o equipamento sob responsabilidade da Prefeitura do Recife. Na tarde da quinta-feira (25), a Polícia Militar prendeu quatros suspeitos de integrar um grupo criminoso que praticava assaltos dentro e no entorno do parque. 

Os assaltantes agiam armados com facões e facas e roubaram os frequentadores do Treze de Maio. De acordo com informações do 16º Batalhão da Polícia Militar, enquanto realizavam rondas, testemunhas teriam informado sobre os roubos. Os suspeitos foram detidos na Avenida Dantas Barreto, também na região central do Recife.

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A ocorrência ficou registrada na Gerência de Polícia Criança e do Adolescente (GPCA). Foram detidos três maiores, que serão autuados pelo crime de roubo qualificado e corrupção de menor. O quarto suspeito é um menor de idade, que será detido por ato infracional equivalente a roubo. Cinco vítimas registraram a queixa e reconheceram os acusados.

Na próxima sexta-feira (8), o Parque 13 de Maio, que fica localizado no Centro do Recife, vai sediar a primeira edição do Recife Conte Comigo, evento que promete proporcionar uma série de atividades destinadas para as pessoas com deficiência. No local, serão oferecidos serviços como capacitação profissional e comportamental, consultoria para empreendedores, recebimentos e consultoria de currículos, simulação de entrevista de emprego e agendamento de seleção.

Além dos serviços prestados, quem for ao local vai poder prestigiar shows de mágica e música com os palhaços Crispim e Montanha, além de participar de cursos de fotografia e artesanato, bem como receber atendimento dentário e de massoterapia. O evento está previsto para começar às 7h e seguirá até ás 15h30.

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Confira a programação:

Tudo o que você precisa saber sobre: mercado de trabalho, currículo e entrevista de emprego - 8h:30 às 9h:30.

Desenvolvimento humano com coaching - 10h às 11h

Mercado de trabalho e o profissional do futuro - 11h:30 às 12h:30

Conquistando seu lugar no mercado de trabalho das 14h:30 às 15h:30

Na próxima sexta-feira (18), o Parque 13 de Maio, no Centro do Recife, será sede da primeira edição do Recife Conte Comigo, evento que promove uma série de atividades voltadas para as pessoas com deficiência. No local, serão oferecidos serviços como capacitação profissional e comportamental, consultoria para empreendedores, recebimentos e consultoria de currículos, simulação de entrevista de emprego e agendamento de seleção.

Além dos serviços prestados, quem for ao local vai poder prestigiar shows de mágica e música com os palhaços Crispim e Montanha, participar de cursos de fotografia e artesanato e receber atendimento dentário e de massoterapia. O evento está previsto para começar às 7h e seguirá até ás 15h.

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Conquistando seu lugar no mercado de trabalho das 14h:30 às 15h:30

Quatro homens tentaram assaltar na tarde desta sexta-feira (28) o banco da Caixa Econômica Federal, próximo ao Parque 13 de Maio, no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. De acordo com informações da Polícia Militar (PM), o Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciodes) confirmou que na investida os bandidos levaram a arma e o colete a prova de balas de um dos seguranças do local. 

Os suspeitos estavam de motos e dois entraram na agência enquanto os outros dois deram cobertura no assalto. Os homens renderam o segurança do banco e levaram o revólver 38 dele e o colete a prova de bala. 

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Segundo a assessoria de imprensa da PM, motos patrulheiras e uma patrulha do bairro do 16° Batalhão foram acionadas para conter os bandidos, mas eles fugiram. A Polícia Militar informou ainda que policiais estão neste momento realizando diligências para tentar prender os suspeitos. Não houve vítimas da ação, nem foi levada nenhuma quantia do banco. 

Centrais Sindicais e Movimentos Sociais se reúnem nesta terça-feira (7) em vários locais do Brasil para se posicionarem contra a aprovação do Projeto de lei nº: 4.330 que autoriza a terceirização em todas as atividades empresariais. Além desta pauta, a mobilização que terá o apoio do Partido dos Trabalhadores (PT) em oito Estados, também defende a Petrobras e o fim da corrupção. Em Pernambuco, o ato começará às 15h, na Praça 13 de Maio, no Recife, e ainda as cidades de Caruaru e Petrolina, no Agreste e Sertão do Estado, respectivamente, também aderiram à manifestação. 

Apesar de não declarar defesa a Dilma na pauta principal, a Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE), através de sua assessoria de imprensa, garantiu que os pontos principais é levantar a bandeira contra a PL 4.330 e a Medidas Provisórias 664 e 665 que determinam novas regras para acesso a benefícios previdenciários como, por exemplo, Abono Salarial, Seguro Desemprego e Auxílio Doença. No entanto, o apoio do PT é bem vindo. 

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“Tem as ideias deles e a nossa e se somam. Claro que temos a defesa do Governo, e se o PT levar bandeiras vão somar. Não tem problema nenhum”, confirmou a equipe de comunicação da CUT-PE, reforçando em seguida que a defesa do Governo Federal não é a pauta do ato público.

Já no site do PT, o partido chama o encontro de “defesa da democracia” e de um novo “Dia Nacional de Luta” e relembra à manifestação do último dia 13 de março, em defesa a gestão de Rousseff. “Estão previstas concentrações populares tanto no gramado frontal do Congresso Nacional, em Brasília, a partir das 14h, quanto em várias regiões metropolitanas. Os atos reeditam as manifestações realizadas no dia 13 de março em quase todos os estados do Brasil”, frisa um texto publicado pela legenda. 

O ato também traz opiniões divergentes das Centrais Sindicais, pois enquanto alguns veem o PT como bem vindo, como é o caso da CUT em Pernambuco, outras instituições criticam a gestão de Dilma como é o caso da Força Sindical encabeçada pelo deputado Paulinho da Força, do Solidariedade. E há também, organizações e movimentos neutros. 

Segundo informações do site do PT, em pelo menos oito Estados a mobilização já está confirmada. Confira:

AL

9h: Maceió – concentração em frente à DRT, com panfletagem e atividade cultural.

AM

4h: Manaus – panfletagem de porta de 5 fábricas; 6h: Manaus – panfletagem no terminal de ônibus

BA

7h - Salvador – Aeroporto: entrega de manifesto contrário à votação; 

9h: Salvador – Porta da FIEB: Grande ato das centrais sindicais, movimento sindical, social, popular e da juventude contra a votação do pl 4330/04.

DF

14h: Brasília – Ocupação do Congresso Nacional. Concentração no gramado em frente à Câmara Federal

MG

16h: Belo Horizonte- Concentração na Praça Afonso Arinos, em frente à Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

PE

15h: Recife – Praça 13 de maio. Atos em Petrolina e Caruaru em locais e horários não divulgados. 

PR

16h: Curitiba – Ato na Praça Rui Barbosa, com atividades culturais, artistas regionais e com falas políticas, em conjunto com os movimentos sociais

SC

6h: Florianópolis – Entrega de carta da CUT-SC aos deputados que irão à Brasília no aeroporto Hercílio Luz

12h às 14h: Florianópolis – Esquina Democrática: Panfletagem do material produzido pela CUT SC e movimentos sindicais e sociais

17h às 19h: Florianópolis – Manifestação e panfletagem do material no Terminal Central de Florianópolis

SP

9h: São Paulo – Concentração em frente à Secretaria de Saúde e segue em caminhada até a Praça da República

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Centenas de manifestantes estão concentrados no Parque 13 de Maio, no bairro de Santo Amaro, área central do Recife, para sair em passeata em defesa da Petrobras, do direito dos trabalhadores e da Reforma Política. O ato desta sexta-feira (13) é organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE) e tem o apoio do PT estadual.

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De lá, eles pretendem seguir em passeata pelas ruas do Recife até a Avenida Guararapes. A mobilização tem intrínseca a defesa pelo governo petista, já que no domingo (15) uma série de manifestações espalhadas pelo país vai defender o impeachment da presidente Dilma. Apesar do intervalo curto entre os dois atos e a interligação da CUT com o PT, o presidente da Central em Pernambuco, Carlos Veras, negou qualquer ligação entre as duas manifestações. 

“Não é um ato em defesa da presidente Dilma ou de algum partido. O PT fez uma resolução em janeiro orientando toda à base petista a participar dos atos da CUT em defesa da Petrobras e da Reforma política”, disse em entrevista ao Portal LeiaJá durante esta semana. “Não tem nenhuma correlação. O ato é uma jornada de lutas. Este já é o segundo, o primeiro eminentemente sindical, este de agora será mais amplo”, corroborou a presidente estadual do PT, deputada Teresa Leitão.

Apesar da isonomia partidária pregada, algumas legendas são esperadas no ato de hoje. “Os partidos que quiserem participar, vão participar. Eles são instrumentos importantes para a democracia, pois o legislativo colabora com a classe sindicalista quando necessário”, argumentou. 

Outras atos como este acontecem neste momento em diversas capitais do país, até as 17h. Ao mesmo tempo em que apoia as causas petistas, a manifestação critica temas delicados sobre a Presidência da República, como as Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665, que alteram o acesso a benefícios previdenciários como o abono salarial, seguro desemprego e auxílio doença. 

Crianças e adolescentes ganham mais uma oportunidade para aproveitar o sábado de forma diferente, nos parques da capital pernambucana, antes de encerrar o recesso escolar. Neste sábado (27), o Sítio Trindade e os parques Dona Lindu, 13 de Maio e Jaqueira sediam atividades gratuitas como oficinas de reutilização de materiais e teatro de bonecos, das 8h às 18h. 

Os participantes vão aprender, a partir da consciência ambiental, que é possível transformar e reutilizar materiais como garrafa PET, embalagens plásticas, CDs e disco de vinil. 

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Confira a programação:

Sítio Trindade

10h30 às 11h30 – Oficina de reutilização de materiais

15h30 às 16h30 – Oficina de reutilização de materiais

16h30 às 17h30 – Oficina de reutilização de materiais

17h às 18h – Teatro de bonecos (Chapeuzinho Vermelho)

Parque da Jaqueira

8h às 12h - Troca-troca de figurinhas e exposição de álbuns antigos

10h30 às 11h30 – Oficina de reutilização de materiais

15h30 às 16h30 – Oficina de reutilização de materiais

16h30 às 17h30 – Oficina de reutilização de materiais

17h às 18h – Teatro de bonecos (O Mágico de Oz)

Parque Dona Lindu

10h30 às 11h30 – Oficina de reutilização de materiais

15h30 às 16h30 – Oficina de reutilização de materiais

16h30 às 17h30 – Oficina de reutilização de materiais

17h às 18h – Teatro de bonecos (As Aventuras de Pinóquio)

Parque 13 de Maio

10h30 às 11h30 – Oficina de reutilização de materiais

15h30 às 16h30 – Oficina de reutilização de materiais

16h30 às 17h30 – Oficina de reutilização de materiais

17h às 18h – Teatro de bonecos (A Bela e a Fera)

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Com grande parte das crianças em casa por conta das férias de julho, os pais aproveitam a ocasião para passar mais tempo com seus filhos e levá-los para conhecer lugares não muito usuais. Presos em uma rotina estafante e enclausurados em ambientes fechados, os parques públicos são uma boa opção para aqueles que desejam curtir boas paisagens e gastar algumas calorias se exercitando ao ar livre.

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No Recife, várias opções estão distribuídas por toda a cidade. Sempre localizados em pontos de fácil acesso, os parques públicos podem até não ser o primeiro passeio na lista de seu filho, mas com toda certeza entrará no grupo de momentos inesquecíveis de sua família. 

Famílias como as de Jairo e Renata Tenório, pais da pequena Maria Eduarda e de Ana Beatriz, conhecem bem o prazer que estes dias de diversão junto a natureza proporcionam. Eles foram aproveitar a manhã ensolarada no Parque da Jaqueira, Zona Norte do Recife, e, com uma toalha de pic nic estendida na grama, olhavam as crianças se divertido enquanto conversavam com a equipe do LeiaJá.

"Normalmente aproveitamos o final de semana para vir até aqui", disse Jairo. "Minha mãe já me trazia para cá quando eu era pequena. Lembro que eu, meu irmão, meus primos, todo mundo andando aqui de bicicleta", lembra Renata. A matriarca conta que eles são moradores de Olinda e destaca a falta de opções do tipo na cidade irmã da capital. "Em Olinda nós não temos opções como esta. Aqui, além de ser mais seguro, tem mais crianças para brincar", diz.

Enturmada, Letícia Marcolina chegava pela primeira vez ao Parque da Jaqueira, mas parecia que conhecia a todos com quem brincava. O padrasto da menina de oito anos contou que costumava levá-la até o Parque 13 de Maio, no centro do Recife, e que decidiu levar a esposa, sogra e enteada para fazer um programa diferente. "Nesses passeios a gente pode desopilar, ficar mais leve, melhora a saúde da gente", revela.

Fabrício Lopes é paulista e se mudou para o Recife há apenas quatro meses. Ele e sua esposa, Maria, levaram seus quatro filhos para o 13 de maio, mas já frequentaram outros espaços na cidade. "Eu prefiro aqui, que é mais esparramado, mais espaçoso. Meu filho não poderia andar de velocípede como anda por aqui lá na Jaqueira", explica.

"Vir aqui é uma forma de lazer, moramos em apartamento e temos uma rotina diferenciada, já costumávamos frequentar estes espaços em São Paulo", conta Lopes. Ele aproveita o momento para denunciar a situação do espaço: "Aqui poderia ser mais limpo. Eu acredito que o 13 de maio é o local que representa a realidade do Recife, deveria ter mais atenção para este espaço".

Outros que passaram a manhã em um programa especial foi a família de Edson e Débora da Hora. Os dois pequenos, Mariana e Guilherme, se divertiam no escorregador enquanto os pais elogiavam a praça localizada no coração do Recife. "Minha mãe me trazia aqui, eu ainda tenho fotos de quando vim, costumava subir nas árvores com meus irmãos", relembra Débora. "É o primeiro passeio das férias e, com toda certeza, começamos muito bem", finaliza.

Para aqueles que ainda possuem dúvidas, levar os filhos para os parques além de sair um programa mais barato que uma ida ao shopping, por exemplo, ainda pode proporcionar momentos únicos em família. Sem citar toda a diversão e a possibilidade exercitar e entrar em contato com a natureza, oportunidade cada vez mais rara para os moradores das grandes cidades.

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- Quanto calor!, - Tá quente hoje..., - Esse sol não dá uma folga não?, - Ai! Eu vou derreter! Quem nunca ouviu ou falou uma dessas frases provavelmente não esteve em um dia de verão no Recife. Para muitos a solução é se trancar em casa, com o ar-condicionado no máximo, janelas fechadas e um belo edredom ao redor do corpo, outros preferem sair para shoppings ou bares, sempre locais com os benditos refrigeradores de ar.

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Soluções como as citadas acima não são muito saudáveis, isolam e fazem nos sentir prisioneiros dentro de nossas residências ou centro de compras. Pensando nisso,  a boa dica no Recife é curtir um dos quatro principais parques públicos da cidade, onde você pode praticar esportes, caminhar, levar seus filhos para brincar, tomar uma água de coco ou fazer um piquenique com os amigos.

Parque 13 de maio
Localizado no centro da cidade do Recife, o parque 13 de maio é point infantil aos sábados e domingos. Pais de diversos bairros da capital pernambucana e também de cidades vizinhas como Olinda, Jaboatão e Paulista trazem seus filhos para passarem uma tarde divertida ao ar livre.

O espaço também é usado para encontros de diversas tribos, ao caminhar entre as árvores do local você pode encontrar músicos ensaiando, casais a namorar, velhinhos contemplando a paisagem e alimentando os pombos e, pode ter certeza, crianças a correr e brincar. Roqueiros, evangélicos e little monsters (fãs da cantora Lady Gaga), todos encontram um lugar entre os quase sete hectares do principal parque do centro da cidade.

A construção começou no governo do General Barbosa Lima (1892-1896), mas ele só foi efetivamente construído durante o governo Agamenon Magalhães, em 1939. O local é o primeiro parque urbano histórico do Recife, apesar de não ser o mais antigo. Os primeiros jardins tiverem em seu projeto nomes como o de Burle Marx.

Na década de setenta o parque passou por reformas e ganhou estátuas de Abelardo da Hora e um mini-zoológico, onde vivem hoje macacos, araras, pavões e outras aves da fauna local. Além do mini-zoo, o parque oferece uma pista de cooper e uma academia da cidade, que oferece aulas no começo da manhã e da noite.

Sítio da Trindade

Em Casa Amarela, bairro da zona norte do Recife, fica o Sítio da Trindade, o parque possui uma rica história, em seu local foi erguido o Forte Arraial do Bom Jesus, local de resistência a invasão holandesa. O Forte resistiu bravamente por cinco anos, a ruína veio devido a escassez de suprimentos e armamentos.

O espaço possui 6,5 hectares e ganhou o nome que tem hoje quando a família Trindade Peretti comprou o local e ali ergueu sua residência. Diversos monumentos e placas foram colocados para lembrar a história do lugar que desde 1952 é considerado bem de utilidade pública.

Hoje o Sítio é considerado o principal pólo do São João recifense. Lá também se realiza festejos e apresentações natalinas. Tradições como pastoril e quadrilhas juninas tem na Trindade seu espaço garantido. Com grande área verde, é ideal para caminhadas e passeios ao ar livre, o clima é gostoso e, de quebra, você ainda pode conferir uma apresentação cultural no casarão.

Praça da Jaqueira

Se você ainda não conhece, não sabe o que perde: A jaqueira é um dos principais e mais bem equipados parques do Recife, com grande área verde o local oferece uma Academia da Cidade, pista de cooper, bicicross e diversos brinquedos que fazem a cabeça das crianças – e de alguns adultos também.

O parque surgiu em 1984, quando o terreno de sete hectares foi cedido a prefeitura. Assim como o Sítio da Trindade, o espaço foi palco de diversas batalhas na época da colonização holandesa, lá Felipe Camarão e os holandeses tentaram sem sucesso dominar o Arraial do Bom Jesus.

Inaugurado em 1985, a Jaqueira possui dois espaços distintos: um histórico e um dedicado a prática esportiva. Na parte histórica você pode encontrar a capela de Nossa Senhora da Conceição da Jaqueira e um jardim projetado por Burle Marx. Ideal para picnics e encontros no final da tarde, suas frondosas árvores produzem uma deliciosa sombra que deixa o clima agradável e convidativo.

Para quem deseja fazer exercícios físicos a estrutura conta com uma pista de cooper de 1km, cicliovia de 1,1km além de uma pista de bicicross com 400m e patinação de 600m. Passar na Jaqueira é garantia de um passeio inesquecível e garantia de paisagens e pessoas bonitas.

Parque Dona Lindu

Menina dos olhos da Prefeitura do Recife, o Dona Lindu conta com um arrojado projeto de Oscar Niemeyer onde o visitante pode encontrar um parque, teatro, galeria e outras atrações. Com investimentos na casa dos R$ 30 milhões, o local hoje é palco dos principais festivais, shows e eventos oferecidos pelo município.

Ao total são 27,1 mil metros quadrados, sendo 60% dela dedicada a área verde, onde árvores e grama oferecem a seus visitantes a oportunidade de descansar e relaxar ao entrar em contato com a natureza.

Aos finais de semana você pode encontrar jovens e crianças praticando diversos esportes, como skate e patinação, além de dança e corrida. Ideal para picnics, o Dona Lindu possui um dos metro quadrados mais disputados dos domingos recifenses. Além do Teatro Luiz Mendonça, o parque também conta com a Galeria Janete Costa, onde ocorrem exposições e oficinas periodicamente.

Situado a beira mar da praia de Boa Viagem, o ambiente é bastante ventilado e arborizado, caminhar no final da tarde é mais um deleite que um exercício físico. Assim como o 13 de maio, todas as  tribos se reúnem no local para conversar, jogar e se divertir ao ar livre.

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Após ter iniciado os serviços de revitalização de dois parques municipais, o 13 de Maio, nesse domingo (13), e o da Jaqueira, nesta segunda-feira (14), o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), pretende dar mais visibilidade e criar um projeto para visitação dos locais. Segundo o socialista, assim que for concluído todos os serviços estruturais e de limpeza nos locais será lançado a ação.

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Os turistas serão o foco principal do projeto que, por enquanto, foi denominado de ‘Circuito dos Parques’. “Essa é mais uma grande recuperação que a gente inicia. Nós temos interesse em deixar todos os parques municipais organizados”, ressaltou Geraldo, após visita aos trabalhos iniciados no Parque da Jaqueira, na manhã desta segunda-feira. De acordo com o prefeito, a visitação dos locais incluirá todos os 12 parques públicos do Recife.

Entre os serviços realizados nos parques pela Empresa de Manutenção do Recife (Emlurb) estão: reforma nos banheiros, construção de fraldário, recuperação de calçadas e muretas, pintura das edificações, demarcação da pista de cooper, podação de árvores, entre outras. O prazo determinado para término das atividades é de 30 dias.

O Conselho Estadual dos Direitos do Idoso – CEDI-PE promoverá várias atividades físicas voltadas para o público da terceira idade nesta terça-feira (30), das 7h às 10h, no Parque 13 de Maio, no Centro do Recife. A ideia é chamar a atenção para a importância dos exercícios na saúde da população idosa. O evento, que faz parte das comemorações do mês dedicado aos idosos, é aberto ao público.

Na ocasião, profissionais da Escola Superior de Educação Física da UPE e da Academia das Cidades irão explicar e tirar dúvidas sobre as atividades físicas mais adequadas para os idosos. Os participantes poderão aprender como realizar os exercícios em casa. A expectativa é que o evento conte com a participação de idosos de vários locais da Região Metropolitana do Recife.

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Para encerrar as comemorações, um grande baile da terceira idade será realizado  no Clube dos Oficiais da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros de Pernambuco, que fica na Avenida João de Barros, 357, bairro da Boa Vista. O evento acontecerá nesta quarta-feira (31), das 17h às 22h. 

Quem não tem uma boa história ou recordação do Parque 13 de Maio que se aprece em visitar o local, porque com certeza terá. Por lá passam vendedores de alegria, como seu José Germano; é cenário para um início de namoro, como aconteceu com o cantor gospel Marcos Ovelha; e acima de tudo é espaço garantido de diversão para a criançada. E foi em busca dessas boas lembranças que seguimos para lá. Confira.

Aos 63 anos, ele levanta às 5h e segue do Morro da Conceição, em Casa Amarela até o Parque 13 de Maio, em Santo Amaro. Essa rotina é seguida diariamente há 31 anos por seu José Germano Dias da Silva. No Parque ele vende bolas, bonecos infláveis e outros tantos brinquedos. Faz a alegria da meninada. Casado com a dona de casa, Cosma Bezerra da Silva, 65, há quase 36, seu José Germano conta que foi do comércio informal que ele sempre garantiu o sustento dos seus oito filhos.

“Toda vida trabalhei aqui (Parque 13 de Maio). Consigo apurar pouco mais de um salário mínimo por mês. Sou muito feliz com meu trabalho. A nossa alegria são as crianças, nós vivemos (se referindo ao sustento) das crianças. Fico alegre quando nos finais de semana elas enchem o Parque. Fico feliz quando elas compram as minhas bolas ou até quando só olham os brinquedos e não levam nada”, descreveu.

Localizado em meio ao corre-corre do sistema metropolitano, as necessidades econômicas da cidade de pedra não excluem os benefícios do contato com a natureza, com os animais, o convívio com as pessoas ou ainda a satisfação em participar das atividades lúdicas encontradas no Parque. Por lá passam todos os dias das 5h às 22h (horário de funcionamento) milhares de crianças, adultos, idosos, estudantes, corredores, turistas, vendedores ambulantes, comerciantes informais, evangélicos, moradores de rua e até usuários de drogas. Todo tipo de gente. Vão a passeio, a trabalho ou para namorar.

Para seu José Germano o local é um dos principais pontos turísticos e de lazer da capital pernambucana. “Esse Parque é um cartão postal do Recife, precisa ser cuidado com carinho. Tenho muitas lembranças dos meus filhos pequenos brincando por aqui, era tudo muito bonito e organizado, os brinquedos eram novos. Hoje já são meus netos que vem para cá brincar”, comentou o comerciante que tem uma história de vida que se confunde com a história do Parque.

É para viver momentos de lazer com a família que outro José vai algumas vezes por semana ao 13 de Maio. O mineiro José Serafim de Oliveira, 85, mora a duas quadras do Parque, na rua da Aurora, há 35. “Venho sempre com minha filha e minha neta, caminho e depois fico observando minha neta brincar. Também trazia meus filhos quando eles eram crianças, eles gostavam muito de vir brincar nesse lugar. Antigamente eu tinha um grupo de amigos que caminhavam comigo aqui no Parque. Lembro que fazíamos confraternizações com nossas famílias aqui, era muito bom”.  

Mas não é só quem mora na área em que está localizado o Parque que é frequentador assíduo do local. A dona de casa Alessandra Belarmino Sidrone, 32, moradora de Paulista, sempre que pode leva os quatro filhos para lá. “Faço questão de trazer os meus filhos sempre que posso ao Parque 13 de Maio. Eles podem ter contato com a natureza, com os animais, além de se divertirem nos brinquedos. Uma pena que não posso vir mais vezes, pois moro no Janga”, contou.

Já as recordações do cantor gospel, Marcos Ovelha, 48, são do início de namoro com a atual companheira. “Foi aqui no Parque que beijei pela primeira vez a minha esposa. Estávamos naquela fase da paquera e a convidei para conversar aqui no Parque. Ela estava muito tímida, mas fui aos pouquinhos conquistando sua confiança, até que rolou o beijo. Foi um dia muito especial e inesquecível que vivi aqui”.

A afinidade do comerciante José Germano com o Parque vai além do carinho que tem por trabalhar para a garotada. O Parque 13 de Maio tem um significado especial para ele. “Isso aqui representa para mim minha vida, eu vivo daqui. É aqui que eu tiro meu sustento, meus filhos cresceram aqui dentro, viveram aqui dentro. Esse Parque pra mim é tudo. Abaixo de Deus é o Parque 13 de Maio, de onde eu levo meu pão pra casa”.

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