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Na noite da última sexta-feira (20), o Corpo de Bombeiros resgatou um corpo sem vida numa área de mangue, dentro do Rio Capibaribe, no Recife. Na manhã deste sábado (21), a Polícia Civil de Pernambuco confirmou que o corpo era de um adolescente de 17 anos.

Por meio de nota, a corporação informou que a Central de Plantões da Capital (Ceplanc) registrou o caso nesta madrugada, como morte a esclarecer, no bairro da Torre. Um inquérito foi instaurado para apurar o caso e as investigações seguirão até o esclarecimento dos fatos.

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O corpo do adolescente, de 13 anos, que estava desaparecido no Rio Capibaribe desde a tarde dessa segunda-feira (26), foi localizado pelo Corpo de Bombeiros na manhã desta terça (27). As causas da morte ainda não foram confirmadas.

Devido à baixa visibilidade, as buscas foram interrompidas pela equipe dos bombeiros ainda na noite dessa segunda (26) e foram retomadas já no início desta manhã (27). Após localizar o jovem às margens do rio, próximo à Ponte Velha, área Central do Recife, o corpo ficou sob os cuidados do Instituto de Medicina Legal (IML). 

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De acordo com o Ibama, até o dia 19 de outubro, duzentas praias nordestinas já haviam sido atingidas pelas manchas de óleo que se alastram pelo litoral da região desde, pelo menos, o dia 2 de setembro. Apesar do esforço da população, cartões postais de Pernambuco como a Ilha de Itamaracá e as praias de Maracaípe e Itapuama foram comprometidos pela chegada do material. Agora, com a chegada das manchas de óleo à Região Metropolitana do Recife, o Rio Capibaribe, símbolo da cidade, também pode ser atingido, segundo a professora de ecologia da Universidade de Pernambuco (UPE), Mariana Guenther. O LeiaJá entrevistou a pesquisadora sobre a possibilidade e suas consequências. Leia na íntegra:

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LeiaJá: Existe a possibilidade de contaminação do Rio Capibaribe pelo óleo que se alastra pelo litoral nordestino?

Professora Mariana Guenther: Sim, nas marés de enchente a água do mar entra pelo Capibaribe ali no Porto do Recife e chega até além do Parque dos Manguezais, dependendo da fase da lua.

LeiaJá: Na água doce, as condições de disseminação do óleo são diferentes? Em termos das propriedades da água doce, correntes...

Guenther: Na água doce, por ser menos densa, a tendência do óleo é afundar mais (flutuar menos), como temos visto na entrada de alguns estuários. E isso dificulta a ação das barreiras de contenção (o óleo acaba passando por baixo). Em relação ao fluxo, vai depender das correntes de maré, nas marés de enchente o óleo pode avançar bastante uma vez dentro do estuário.

LeiaJá: Quais seriam as consequências a curto prazo de uma contaminação do Capibaribe? E a longo prazo? Sentiríamos outros efeitos daqui a, por exemplo, uma década?

Guenther: Basicamente as mesmas consequências da contaminação do mar. A curto prazo temos o efeito que chamamos agudo, onde os organismos sofrem com o sufocamento pela cobertura do óleo, tanto nas margens quanto no fundo. A longo prazo, temos o problema das substâncias presentes no óleo que são altamente tóxicas que vão sendo liberadas e incorporadas pelos organismos. Infelizmente não temos como precisar a duração desses efeitos. Por isso temos que fazer monitoramentos constantes na água, no sedimento e nos organismos para avaliar o grau de contaminação.

Área da bacia do Capibaribe é de 5.880 km². (Chico Peixoto/LeiaJá Imagens)

LeiaJá: Estamos acompanhando o trabalho dos voluntários, municípios e prefeituras, observando a dificuldade e o esforço necessário para remover o óleo das praias. A limpeza de um rio da dimensão do Capibaribe seria mais fácil ou mais difícil? Demandaria algum tipo de tecnologia específica?

Guenther: A limpeza que estamos conseguindo é uma limpeza superficial. Extremamente necessária e urgente e o trabalho dos voluntários tem sido espetacular. No entanto, há todo o óleo que se depositou nos corais, nos manguezais, no sedimento, antes de chegar à praia. Além daquele que vai se depositando na areia quando a mancha chega. É um trabalho difícil, tanto no rio quanto no mar. No caso do rio, como eu havia dito antes, como esse tipo de óleo que estamos lidando tente a afundar mais, torna-se ainda mais difícil a contenção. E a limpeza das margens seria muito mais difícil do que a limpeza da areia.

LeiaJá: Caso exista a possibilidade de contaminação do Capibaribe, há alguma estratégia que o estado possa utilizar para evitar seu contato com os poluentes?

Guenther: A melhor estratégia é a contenção, da mesma forma que nas praias, a melhor estratégia seria evitar que o óleo chegasse ao litoral, realizando a contenção em alto mar.

A Polícia Civil divulgou imagens e o suposto relógio utilizado pelo suspeito de assassinar Ana Paula Lima de Souza, de 19 anos, na noite do dia 23 de junho. O corpo da jovem foi encontrado no dia seguinte, às margens do Rio Capibaribe, nas proximidades da Avenida Alfredo Lisboa, no Centro do Recife.

Embora tenha sido localizada despida, a perícia não comprovou violência sexual e pede ajuda da população para identificar o suspeito. “Quando o corpo foi encontrado, a vítima estava com o relógio do autor do homicídio na mão”, revelou o delegado Breno Maia.

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O caso

No dia do crime, a jovem saiu com a irmã e amigos para comemorar o São João no Sítio da Trindade, em Casa Amarela, Zona Norte do Recife. De lá, o grupo seguiu para uma boate na Rua das Ninfas, na área central da capital pernambucana.

Segundo relatos, por volta das 2h, Ana Paula decidiu voltar sozinha para casa, alegando estar passando mal. Testemunhas que estavam em uma parada de ônibus próximo ao local do crime informaram que ela chegou a falar com suspeito e não aparentava estar acuada.

As autoridades garantem sigilo ara os denunciantes que identificaram o rapaz. Quem tiver informações deve ligar para a Delegacia d Rio Branco através dos telefones 3184.3452/53/82/68.

O corpo de uma mulher, entre 30 e 35 anos, foi resgatado do Rio Capibaribe pelo Corpo de Bombeiros (CB), na manhã desta quarta-feira (26). O cadáver estava sentado, com uma perfuração no pescoço.

Era aproximadamente 9h22 quando uma mulher visualizou a vítima dentro do rio, na altura do Banco Santander da Avenida Martins de Barros, no bairro de Santo Antônio. O CB foi acionado e retirou o corpo, que será averiguado e fica sob os cuidados do Instituto de Criminalística (IC).

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Seis anos se passaram desde que Gilmar Bolla 8, membro fundador da banda Nação Zumbi, lançou o primeiro disco do seu novo grupo, o Combo X. Com 'A ponte' (2013), o músico recebeu quatro indicações ao Grammy Latino e apresentou seu novo trabalho em festivais como o Rec-Beat, no Recife.

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Agora, a banda lança 'Meu Brinquedo', fruto de um longo processo de gravação que durou anos. O disco de 10 faixas pode ser ouvido nas principais plataformas de transmissão de música, mas ainda não foi lançado em versão física. Já está disponível também o clipe da música 'Mais que perfeito', assista clicando aqui.

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A nova fase de Bolla 8 conta com a parceria de outro ex-integrante de uma banda fundamental para o Manguebit: Jadson Vale, conhecido como Bactéria, que foi por muito tempo integrante da Mundo Livre S/A e hoje acompanha o cantor Otto. A dupla, cujos caminhos se cruzam há cerca de 30 anos, é a principal responsável pela sonoridade da Combo X, que tem também o dedo do produtor Bid, que produziu 'Meu Brinquedo'.

Ao lado do percussionista Rinaldo Carimbó e do trombonista Izídio Lê, Gilmar e Bactéria conversaram com o LeiaJá no Rio Capibaribe, com o Recife e seus manguezais ao fundo, sobre o novo disco da Combo X (confira no vídeo acima). 

Às margens dos rios Capibaribe e Beberibe há personagens que se tornam invisíveis aos olhos de quem passa pela área central do Recife. As pontes da capital pernambucana tornam-se morada para muitos. Os ribeirinhos, residentes nas proximidades dos rios, enxergam a cidade de dentro para fora e apresentam uma realidade que passa despercebida. 

Para despertar atenção para a situação dos ribeirinhos, os estudantes do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), em Olinda, Micaela Flávia Alcântara e Antônio José, realizaram intervenções artísticas na ponte Joaquim Cardoso e ações para crianças no bairro dos Coelhos. Juntos, os alunos do IFPE misturaram fotografia, estamparia e mídias digitais.

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A primeira intervenção do grupo foi usar as fotografias para criar cartemas, técnica inspirada em Aloísio Magalhães, que são composições em mosaico por meio de repetição de imagens para causar um efeito ótico. Em seguida, os cartemas foram transformados em estampas. Micaela e Antônio ministraram oficina de estamparia na comunidade. O ambiente, considerado por muitos como hostil e perigoso, é transformado em espaço artístico.

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“Náutico teu caminho é de luz, tua força, tua raça, fascina e seduz”. Fundado no dia 07 de abril de 1901, o Clube Náutico Capibaribe completa 116 anos nesta sexta-feira (7). Marcado por uma história de luta e superação, como descreve o hino, o clube conseguiu despertar o amor e a emoção no coração de milhares de torcedores ao longo dos anos.

Para comemorar a data, a direção preparou algumas atividades. Às 8h, os alvirrubros acompanharam uma missa na capela do clube. Depois, puderam desfrutar de um café da manhã no Memorial Alvirrubro e, em seguida, às 10h30, aconteceu o tradicional parabéns e corte do bolo pelo presidente Ivan Brondi pelos 116 anos do clube.

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As comemorações se estenderão até a hora do almoço, em que haverá um evento para promover a integração de dirigentes, ex-presidentes, colaboradores e torcedores. No local, será anunciado a parceria do Náutico com a rede de cartões Brasil Pré-Pagos e Visa.

Em homenagem ao aniversário, o Departamento de Marketing e Comunicação atualiza o novo visual do site oficial do clube. Além disso, inicia uma série de matérias especiais, com alguns ídolos que marcaram a história do Náutico, começando por Ivan Brondi, atual presidente e capitão do time na conquista do hexacampeonato.

Do site oficial do Náutico

Recife, a Veneza Brasileira, cercada por águas e encantos mil. Seria muito mais bonito se o cenário não tivesse aroma fétido, água de coloração escura e esgotos despejando dejetos praticamente a cada metro da extensão do Rio Capibaribe, um dos principais que correm Pernambuco.

É comum trafegar pelo centro do Recife e outros pontos da cidade e sentir o mau cheiro que exala do rio. Além disso, a presença das plantas e canos despejando esgoto nas águas é algo descaradamente visível. Isso tudo não é um bom sinal e, de acordo com o professor Paulo Carvalho, do laboratório de Ecotoxicologia, do departamento de Zoologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o Rio Capibaribe está “altamente impactado por, inicialmente, duas questões: o esgoto doméstico não tratado e as atividades humanas em que são usados compostos químicos que podem ser descartados em afluentes e chegarem ao rio”. Carvalho aponta para a presença de descartes desses compostos tanto na Região Metropolitana do Recife quanto em outras cidades nas quais o manancial faz seu curso.

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Diante disso, é percebida a falta de qualidade da água, além do baixo nível de oxigênio, prejudiciais à saúde dos peixes, cujas taxas de mortandade são elevadas. “Nenhum peixe consegue sobreviver a um nível de oxigênio próximo a zero, como é visto no Rio Capibaribe. Porém, o cenário poderia ser ainda pior, se não houvesse o encontro da maré com o rio, no Pina”, declara o professor. Ele ainda explica que nesse encontro há junção das águas e a do mar não está tão comprometida, dando aos peixes mais possibilidades de respiração. 

O professor Paulo Carvalho falou com o LeiaJá sobre o panorama do Rio Capibaribe:

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Cenário, esgotamento sanitário e monitoramento

Para melhorar a saúde do Rio Capibaribe, conforme o professor, o saneamento básico - não somente na Região Metropolitana - seria o principal trunfo, além da construção de fossas em residências. Porém, o cenário não é animador, visto que, apesar de haver medidas para diminuir a descarga de dejetos e produtos químicos nos rios, de acordo com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), “o índice de cobertura de esgotamento sanitário no estado de Pernambuco é de 25%”. 

O órgão aponta que “todo o esgoto coletado pela Compesa recebe tratamento antes de ser devolvido ao meio ambiente”. Já no caso das regiões onde ainda não existe sistema público de coleta de esgoto, é apontado que “a legislação exige que os imóveis possuam soluções individuais para a destinação adequada”.

Sobre as águas do Rio Capibaribe, a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) informa monitorar a sua qualidade e “desenvolve ações permanente de fiscalização periódica ou por demanda do Ministério Público, monitoramento das empresas que têm licenças ambientais expedidas pela Agência, coibindo atos danosos contra o meio ambiente”. De 1990 a 2016, a Companhia realizou coletas de amostragem em dez estações de cursos d’água – em pontos do Rio Capibaribe – de dez reservatórios. 

Em relação ao esgotamento sanitário e sua implantação, a CPRH informa sobre o Projeto de Sustentabilidade Hídrica da Bacia Hidrográfica do Rio Capibaribe - PSHPE, que é tocado pela Secretaria Executiva de Recursos Hídricos. O órgão afirma realizar “elaboração de projetos de sistemas de esgotamento sanitário e a execução de obras em alguns municípios da bacia”.

A Prefeitura do Recife realiza um mutirão com o intuito de realizar uma limpeza da área de manguezal da margem do Rio Capibaribe. A higienização está sendo realizada ao longo da Avenida Prefeito Artur Lima Cavalcanti, em Santo Amaro, e deve terminar nesta terça-feira (24). 

A cada 30 dias, a Emlurb realiza a limpeza nos manguezais que margeiam o Rio Capibaribe. De janeiro a abril desse ano, as operações já removeram 96 toneladas de resíduos. A maioria do lixo removido é de garrafas plásticas, mas, em algumas ocasiões, também são encontrados colchões, móveis, sapatos e peças de aparelhos eletrônicos (como TV e computador).

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De acordo com a PCR, as intervenções mensais acontecem ao longo da Rua da Aurora, no trecho compreendido entre a Rua da Imperatriz e a Avenida Norte, beneficiando também a vegetação que fica em frente à Casa da Cultura, na área que fica em frente ao Paço Alfândega, bairro do Recife Antigo, Cais José Estelita, Cabanga e nos bairros da Jaqueira e Poço da Panela.

Para os resíduos  flutuantes do Rio Capibaribe, a limpeza é realizada pelo Ecobarco. O equipamento atua em todos os trechos navegáveis do rio, dentro do município do Recife, incluindo as ilhas do Centro do Recife, a Zona Norte até a BR 101, e na bacia do Pina e seus afluentes. A cobertura é de aproximadamente 35km.

Na companhia de alguns especialistas o Portal LeiaJá percorreu o leito do Rio Capibaribe e ouviu opiniões sobre o projeto de transformar o rio em um "corredor" de transporte público e ainda sobre o impacto das construções de grandes empreendimentos ou até mesmo palafitas na poluição do mesmo. Confira na videoreportagem de Chico Peixoto.

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Barcos na água, os remos cortam o rio com cuidado para não apanhar algum banhista de surpresa - ou até nadadores em treinamento. A cena era comum até a metade do século 20 no Capibaribe, rio que corta o Recife. A imagem atual, entretanto, mudou: os remadores do Sport Club do Recife, agora, se preocupam tanto com a sincronia dos movimentos, quanto em desviar dos dejetos que poluem o Capibaribe.

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Algumas vezes os detritos são imensos e flutuantes como geladeiras e sofás. Noutras, submersos e pontiagudos, causam danos, furos ou mossas que tiram a estabilidade dos barcos. O treinador da equipe rubro-negra de remo, Bruno França (assista à entrevista no vídeo), conta que a principal causa da imundície é o descontrole sanitário dos novos prédios construidos, que desovam suas fossas diretamente nos rios do Recife. A cidade é conhecida como a 'Veneza Brasileira, mas a imagem atual, entretanto, mudou: cardumes deram lugar a dejetos, as redes de pesca voltam mais vazias e o remo pernambucano afunda no lixo do mangue que não existia.

À medida em que a sujeira foi tomando conta dos rios pernambucanos, o remo passou a perder espaço e visibilidade. "É muito difícil sobreviver apenas como remador", conta Bruno França. Atualmente, Pernambuco conta com apenas dois clubes para disputa de competições deste esporte olímpico: o Sport e o Náutico. São equipes que se colocaram entre as principais do Norte-Nordeste e já brigaram com as maiores do País, mas atualmente não recebem o investimento necessário, principalmente para um esporte que conta com equipamentos tão caros.

Vários dos barcos do Sport estão deteriorados não só pelo tempo, mas também por colisões com lixos sólidos do Rio Capibaribe. Para comprar um novo barco e voltar à disputa das competições em alto-nível, o Sport tentou uma nova iniciativa, o crowdfunding (ou investimento coletivo). A ideia é juntar investidores para arrecadar R$ 100 mil. O objetivo de Bruno é tentar colocar o clube rubro-negro novamente entre os melhores do Norte-Nordeste.

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Outra barreira que o esporte sofre é em relação à visibilidade. Um esporte que normalmente atrai pelo contato com a natureza está afastando possíveis praticantes justamente pelo desgaste que existe no Capibaribe. "Poucas pessoas se interessam em praticar remo aqui em Pernambuco. Eu digo isso até pelo contato que temos com o Náutico e não é diferente. As pessoas veem a situação do rio, sentem o cheiro... Quem quer conviver com isso? Além da rotina desgastante que temos", conta Bruno França.

Os remadores esperam mudanças efetivas nas políticas públicas de limpeza do rio, que filtram principalmente lixos sólidos. Para os esportistas, a mudança tem que incluir o sistema sanitário dos prédios que ocupam as margens do rio. Além de uma conscientização geral dos recifenses para contribuir com que o Capibaribe volte a ser usado não só para o próprio remo de maneira segura, mas também outros esportes aquáticos como o caso da natação.

Ainda assim, o semblante de Bruno França não é dos mais esperançosos em relação ao Capibaribe. Talvez o tom pessimista seja pela vivência nestas mais de duas décadas remando em águas que tendem a escurecer e exalar um odor cada vez mais forte. Ou talvez seja só uma visão realista da derrocada do remo pernambucano em relação ao cenário nacional.

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Não jogar lixo nos rios, para que seres aquáticos tenham vida prolongada na água. Este é o objetivo da primeira edição do evento “Capibaribe, um Rio de Vida”, realizado neste sábado (24), na Praça do Marco Zero, Recife Antigo. A comemoração integra o Dia Mundial da Migração dos Peixes, celebrado hoje em 200 cidades de 70 países. Na capital pernambucana, a iniciativa é promovida pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). 

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Mostrar como os peixes têm dificuldade de migrar de um rio para outro, por conta da poluição, é um tema que sempre fez parte da vida do organizador do evento, André Suceno Afonso. “Precisamos alertar a população da importância de manter e limpeza do rio. Algumas espécies de peixes estão impedidas de sair de um determinado espaço por conta de interferências humanas. O que precisamos, de fato, é mudar o pensamento das pessoas. Sozinho, eu não consigo mudar o mundo, preciso da ajuda de todos”, esclarece Afonso. 

Fundadora da ONG Recapibaribe e apaixonada pelo rio que traz o nome da entidade, Socorro Cantanhede demonstra muita preocupação com a atual situação do Capibaribe. “As pessoas não aproveitam o rio como deveriam, não contemplam a paz que ele proporciona. Pelo contrário, só fazem sujar e, com isso, aumentar a poluição. Onde o rio vai parar deste jeito?”, questiona Cantanhede, que é filha de pescadores, cuja família sempre tirou o sustento diário da pesca no rio. 

O evento celebrado hoje oferece aos visitantes passeio de barco, no qual será mostrado como os peixes vêm apresentando dificuldade para se locomover por conta da contaminação na água, palestras sobre a data especial e oficinas para crianças e adolescentes, capazes de mostrar como o material plástico pode ser reaproveitado de uma forma inteligente, sem precisar ir para um rio. Confira mais detalhes no vídeo a seguir:

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Com apenas 12 anos de idade, a estudante Maria Medeiros reconhece a importância do Rio Capibaribe para a cidade. “É fundamental a preservação do rio, pois ele dá mais vida ao planeta”, comenta a jovem, que fez um peixe de garrafa pet durante a oficina. 

A programação ainda conta com oficinas oferecidas na Caixa Cultural, no Recife Antigo, na Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), localizada no bairro do Derby, e no museu Murillo La Greca, que fica no Parnamirim. Além destes três lugares, o Restaurante Capibar, em Casa Forte, onde se encerra o passeio de barco, também está com uma programação especial alusivo ao Dia Mundial da Migração do Peixe. As atividades acontecem até às 16h deste sábado (24).

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O aguapé, conhecido como baronesa, é um eficiente bioindicador de poluição. O rio Capibaribe está tomado por essa planta. Ele se reproduz através de um processo muito rápido. Isso acontece no período, de chuva, onde o clima favorece o desenvolvimento da planta.

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Esse efeito de tapete verde que se forma sobre a superfície de açudes e lagoas, torna-se um elemento problemático, pois reduz a oxigenação da água e impede a fotossíntese de espécies vegetais aquáticas, com forte repercussão negativa no ecossistema.

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Há 50 anos, uma cena se repete às margens do Rio Capibaribe, no bairro da Torre: um pequeno barco faz a travessia de passageiros para o outro lado do Rio, no bairro da Jaqueira. Para atravessar o rio, basta pagar R$ 1,00 por pessoa e aproveitar a vista. Paralelas aos rios, as Avenidas Rui Barbosa e Beira Rio são cenários de constantes engarrafamentos, em que carros e ônibus se amontoam em filas e disparam suas buzinas repetidamente.

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Atualmente, o responsável pela travessia é Marcos Parangabá, filho de Zomilton Tomé, 65 anos, dos quais há 50 ele dedicou para fazer a travessia de pedestres no rio. Seu Mita, como é conhecido, herdou o ofício e o barco Sayonara do avô, que passou para o pai, Manuel da Bala, e há pouco tempo ele passou para um dos filhos. “Minha vida é isso aqui, nunca trabalhei, nem sei o que é carteira de trabalho, sempre vivi de levar as pessoas desse para aquele lado”, disse.

Ao longo de cinco décadas, Seu Mita observou as mudanças que o Capibaribe sofreu. “A gente tomava banho nesse rio, eu conseguia pegar camarão porque não existia mangue, era areia. Hoje nem boto os pés nessa água”, revela. Animais como boto, peixes e camarão eram constantes no rio. “Também já vi capivara, e jacaré, que tem aparecido muito, mas eles têm medo de ser humano, quando vê a gente, corre logo para a água”, completa. Segundo ele, a pesca ainda acontece, mas a abundância de peixes não é a mesma de algumas décadas atrás. “Volta e meia a gente consegue pegar peixe, grande, mas com muita espinha”.

Ao falar sobre a sujeira do rio, se entristece. “Meu sonho é ver esse rio limpo”, diz, emocionado. Reclama da quantidade de lixo, e culpa os recifenses e as autoridades pelo estado que o Capibaribe se encontra. “Eu tenho um barco com motor, e quando saio para fazer trajetos maiores no rio, volta e meia tenho que parar para tirar o lixo que começa a interferir no motor”, explica, e fala que há muitas garrafas e plástico no rio.

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Ao ser questionado sobre as obras do projeto de Navegabilidade do Rio Capibaribe, Seu Mita expõe seu apoio. “È bom que façam isso, vai ficar bom”, disse. Segundo ele, as dragas têm passado pelo local com certa frequência. “Eles passam a draga aqui para tirar lixo e outras coisas acumuladas e abrir mais espaço no rio”, comentou. No momento da realização da reportagem, a equipe do LeiaJá avistou uma das dragas em funcionamento logo após a Ponte da Torre, e pequenos barcos passavam pelo local, fazendo o transporte dos trabalhadores da obra.

Muita gente já utiliza o barco como alternativa de transporte para se deslocar de um bairro para o outro, por motivação pessoal, e outras, por opção de linhas de ônibus, que é mais abundante do lado das Graças, na Avenida Rui Barbosa. É o caso da professora de inglês, Adriana Milano, que mora na Jaqueira e malha em uma academia na Torre. “Eu e meu marido fazemos a travessia cerca de quatro vezes na semana, há um ano e meio, desde que nos casamos”, conta.

O professor universitário Antônio Carlos também faz a travessia diariamente levar a filha, Laís, ao Colégio, no bairro das Graças. “Já tem 11 anos que a gente faz esta travessia, desde que Laís começou a estudar”, disse. O professor reforçou seu apoio à iniciativa do projeto de Navegabilidade. “Acho importante que a população tenha opções, e se existe esta travessia há tanto tempo e funciona, por que não investir neste tipo de transporte?”, questiona.

Andamento das obras e utilização do Capibaribe como alternativa de transporte:

Questionada sobre o status do projeto de Navegabilidade do Capibaribe, a Secretaria das Cidades (Secid), responsável pela execução do projeto, informou que 10 km do trecho oeste da rota no rio foram dragados e que, neste momento, estão sendo construídas as estações do Recife, Derby e Torre. Ainda segundo a secretaria, até o fim deste ano os recifenses já poderão utilizar o rio como alternativa de transporte.

Questionada sobre a existência de uma pessoa que já realiza a travessia num dos trechos do rio, a Secid disse que cabe ao órgão somente a implantação do sistema no rio.

Por falta de liberação de recursos federais, as obras do projeto de navegabilidade do Rio Capibaribe - que corta o Recife e surge como alternativa para o problema de mobilidade urbana na região metropolitana - foram paralisadas há mais de 10 dias. De acordo com a secretaria estadual das Cidades, o governo de Pernambuco investiu a contrapartida que lhe cabia - R$ 25 milhões - mas não recebeu os R$ 30 milhões devidos pelo governo federal nesta primeira etapa e que deveriam ter sido pagos em dezembro.

Sem dinheiro e com pendências, o consórcio responsável pela obra, o Brasília/Guaíba- ETC reduziu o ritmo de trabalho da dragagem do leito do Capibaribe em janeiro e no início deste mês deu aviso prévio a 100 funcionários, paralisando os serviços.

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As obras de dragagem do rio, que se encontra poluído e assoreado, tiveram início em abril do ano passado, com previsão de conclusão em setembro. Serão 14 quilômetros que servirão de corredores fluviais. O trecho principal, de 11 quilômetros, que vai da BR-101 à estação de metrô do Recife, está com 80% executado. Considerado estratégico, o projeto é uma obra do Promob (Programa Estadual de Mobilidade) e está sendo executado com recursos do PAC da Mobilidade, com contrapartida do governo do Estado.

O governador Eduardo Campos (PSB) já havia falado com o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, sobre a necessidade da liberação dos recursos no final do mês passado, quando ele vistoriou obras da Copa. Nesta quarta-feira, 12, o secretário estadual das Cidades, Danilo Cabral, foi a Brasília para uma reunião com participação de representante da Caixa Econômica e acredita na superação do impasse.

Na sua avaliação, se os R$ 30 milhões forem efetivamente liberados, como prometido, o atraso provocado pela paralisação poderá ser recuperado. O projeto de navegabilidade sobre o Rio Capibaribe está orçado em R$ 289 milhões - na sua totalidade. Deste total, R$ 190 milhões cabem ao governo federal. O Ministério das Cidades confirmou que a primeira parcela do serviço executado e medido, no valor de R$ 30 milhões, foi enviada para a Caixa Econômica. O motivo do atraso não foi explicado.

O Rio Capibaribe nasce na divisa entre os municípios de Poção e Jataúba, no Agreste de Pernambuco, a 280 km do Recife, abrangendo 42 municípios do Estado. Foi cantado pelo escritor João Cabral de Melo Neto (1920/1999) que o identificou como "Cão sem Plumas" em um poema.

Nesta segunda-feira (14), às 9h, o prefeito Geraldo Julio assina o convênio com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) para elaborar o projeto do Parque Linear do Capibaribe – Caminho das Capivaras. O equipamento, além de ser uma alternativa para a mobilidade, vai resgatar a paisagem de um dos principais cartões postais da cidade. O parque linear será composto por passeios, ciclovias, passarelas, pontes de pedestre, áreas verdes e de lazer.

O novo espaço ocupará as bordas de terra firme do rio, mas onde houver trecho obstruído, serão implantadas passagens aéreas sobre o leito do curso d’água. Ao todo, o corredor terá 30,64km de extensão, que vai do Instituto Ricardo Brennand até a Ponte 6 de Março, passando por 21 bairros (Várzea, Caxangá, Dois Irmãos, Iputinga, Apipucos, Monteiro, Poço da Panela, Santana, Cordeiro, Torre, Parnamirim, Jaqueira, Graças, Derby, Madalena, Ilha do Retiro, Ilha Joana Bezerra, São José, Ilha do Leite, Coelhos e Boa Vista).

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Para projetar a via, a UFPE terá nove meses para estudar as duas margens do rio, sendo o trabalho acompanhado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade. A equipe da universidade identificará as áreas propícias para implantar equipamentos de recreação (playgrounds, espaços de aventura), estacionamento de bicicletas, caminhos de pedestres e novos pontos de travessia. Também serão levantados os equipamentos de educação, saúde, lazer e serviços públicos já existentes no percurso, visando a articulação deles com o novo corredor. Para isso, o projeto vai compatibilizar os acessos ao parque com o sistema viário.

A obra está orçada em R$ 2,9 milhões. O convênio do Caminho das Capivaras ainda prevê uma interface direta com o projeto de navegabilidade, que tem uma rota de 11km na direção oeste do Rio Capibaribe. A ideia é permitir a articulação da via parque com as estações de embarque e desembarque e, consequentemente, com o sistema de transporte público convencional. 

Também deve ser feito um plano de arborização para o local, que contribua para o controle de calor no local. As espécies nativas da Mata Atlântica ou bem adaptadas à região serão priorizadas. Ainda constam como diretrizes a serem seguidas: a acessibilidade para as pessoas com deficiência, utilização de materiais recicláveis e de fácil manutenção e limpeza.

Com informações da assessoria

O blues conquistou o público recifense. O ritmo tem hoje espaço em muitos bares, restaurantes e pubs da capital pernambucana, e os apreciadores dispõem de opções em todos os dias da semana para passar a noite embalados pela cadência típica do estilo. Casas como o Burburinho, Bazza e Casa da Moeda, além de restaurantes, abrigam shows de blueseiros, que formam uma das cenas mais ativas na cidade.

O Blues sempre esteve profundamente ligado à cultura afro-americana, especialmente do sul dos Estados Unidos, em estados como Alabama, Mississipi, Louisiana e Geórgia. Os escravos das plantações de algodão usavam o canto, nas chamadas worksongs, para embalar suas intermináveis e sofridas jornadas de trabalho. Essas cantigas são uma das origens do blues, um modo mais pessoal e melancólico de expressar seus sofrimentos, angústias e tristezas.

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O estilo exerce grande influência na música popular ocidental a partir do século 20, definindo e influenciando o surgimento de estilos musicais como jazz, rhythm and blues, rock and roll e a música country, além do rocksteady e da soul music e de influenciar a música pop convencional e até a música clássica moderna. Paul Olivier, pesquisador e uma das maiores autoridades sobre o blues, escreve em The story of the Blues: "O blues é um estado de espírito e a música que dá voz a ele. O blues é o lamento dos oprimidos, o grito de independência, a paixão dos lascivos, a raiva dos frustrados e a gargalhada do fatalista.” 

No Recife, a atual cena blueseira começou tímida há três anos e meio, com o Recife Blues Sessions, realizado toda segunda-feira na Estação da Moeda. Em seguida, o evento se mudou para o Caravella's, e depois para o Burburinho, todos localizados no Bairro do Recife. O movimento começou com a banda Bluestamontes, uma banda com ‘tendência a jam sessions’. "No começo não foi fácil, começou devagar, a gente foi conquistando. Fomos pioneiros desta nova cena, não do blues no Recife. O repertório é improvisado, por ser uma jam session, o barato é esse. Daqui surgem muitas ideias, outros eventos", explica Rico de Moraes, vocalista da Bluestamontes e produtor da Recife Blues Sessions. O blog Recife Blues, hoje inativo, também teve importância na divulgação dos shows e jam sessions. 

O repertório é bem diversificado na grande maioria das casas e passeia pela tradição blueseira: BB king, Eric Clapton, Stevie Ray Vaughan, Howlin' Wolf, Buddy Guy, Etta James, Robert Johnson, Fred King, Jonhy Winter, Robben Ford, Celso Blues Boy, Nuno Mindelis e outros mestres são lembrados e tocados. A engenheira de qualidade Fernanda Fontenelle é uma frequentadora das casas que tocam blues no Recife. "Eu cresci escutando blues, rock, faz parte da minha história. É uma música que mexe com a alma. É uma música não só boa de escutar, mas também de sentir", confessa Fernanda.

Alexandre Santiago, um dos pioneiros do blues no Recife, já possui quinze anos de estrada. Lançou em 99 o primeiro CD de blues feito por uma banda pernambucana, a Morango Jungle. "O blues é uma música fácil das pessoas curtirem, envolve muito. Com três acordes você faz muitas variações, além de ter a gaita também. O blues consegue atingir as pessoas como uma coisa lógica, mas também de sentimento", explica Alexandre.

 

O músico tocou um bom tempo em jam sessions realizadas em pubs de Nova York e retornou ao Recife em 2009, quando começou a tocar com Rico de Moraes, que teve a ideia de montar um projeto de jam session. "O que deu impulso pra esse momento que está acontecendo no Recife foram as jam sessions. É o segredo desse cenário, a cereja do bolo. Acontecia como era em Nova York. Antigamente, cada um tocava sua música, ninguém dava canja no show do outro, era uma coisa muito individualista", comenta Santiago. Segundo o blueseiro, as pessoas compraram a ideia, perceberam que era uma coisa legal. Daí surgiu uma grande ‘brodagem’ entre os blueseiros do Recife, proporcionando o surgimento de outras bandas e muitas pessoas querendo tocar blues em outros locais: "O blues tá que nem pipoca", afirma.

O casal Patrícia Piacentini e Carlos Câmara, amantes do blues, se divertem com o ritmo. "Eu morei 15 anos nos EUA. Você procura escutar a mesma música com que você se identifica. O blues é uma maneira de me encontrar, de me identificar. Eu gosto de ouvir, da música mesmo”, comenta Patrícia. O analista de redes Anderson Barros raramente falta a uma segunda-feira do blues no Burburinho. "O blues é um ritmo pra quem gosta de música boa. No blues, a gente encontra linhas melódicas de contrabaixo e solos legais de guitarra, além de bons cantores, pra cantar blues tem que ter boa voz”, contou Anderson, que também vem por ser “Um ponto de encontro de amigos com o mesmo gosto musical".

Outra iniciativa que contribuiu para o estabelecimento deste circuito no Recife foram os eventos do projeto Oi Blues By Night, idealizado por Giovanni Papaleo, fundador e baterista da banda Uptowband. "O blues é o pai de toda música pop. É simples, mas não é fácil, e merece seu espaço por Recife ser uma metrópole. A cena aqui é tão forte quanto em outros Estados do Brasil, em relação aos músicos locais. Recife hoje faz parte do roteiro internacional de blues e está de parabéns", opina Giovanni.

Completa o pesquisador Paul Olivier: "O blues (...) é também uma música social: o blues pode ser diversão, pode ser música para dançar e para beber, a música de uma classe dentro de um grupo segregado. (...) O blues é a canção casual do guitarrista na varanda do quintal, a música do pianista no bar, o sucesso do rhythm and blues tocado na jukebox. É o duelo obsceno de violeiros na feira ambulante, o show no palco de um inferninho nos arredores da cidade, o espetáculo de uma trupe itinerante, o último número de uma estrela dos discos. O blues é todas estas coisas e todas estas pessoas, a criação de artistas famosos com muitas gravações e a inspiração de um homem conhecido apenas por sua comunidade, talvez conhecido apenas por si mesmo".

Confira o roteiro blueseiro do Recife:

Segundas

Recife Blues Sessions

22h

Burburinho bar e comedoria (Rua Tomazina, 106 - Bairro do Recife)

R$ 10

(81) 3224 5854

Terças

Motorciclano

21h

Casa da Moeda (Rua da Moeda, 150 - Bairro do Recife)

Gratuito

(81) 3224 6803

Quartas

Handmande Blues

21h

Bazza (Rua Sebastião Alves, 273 - Parnamirim)

R$ 10

(81) 3048 3126

Santiago Blues Power Trio

21h

Fiteiro Bar (Rua Capitão Rebelinho, 520 - Boa Viagem)

(81) 3035 6643

Quintas

4Blues

21h

Nez Bistrô (Praça de Casa Forte, 314 - Casa Forte)

R$ 20

(81) 3441 7873

Yolanda! "Pianíssimo"

21h

Rocket 48 (Rua Carneiro Vilela, 250 - SL 07 Espinheiro)

R$ 5

(81) 3204 4849

Sextas

Santiago Blues Trio

21h

Tapa de Cuadril (Av. Conselheiro Aguiar, 1089.

R$ 12

(81) 3326 0250

Sábados

Santiago Blues Trio

21h

Tapa de Cuadril (Av. Conselheiro Aguiar, 1089.

R$ 12

(81) 3326 0250

Domingos

4Blues

20h

Canela Gastrobar (Rua Caio Pereira, 100 - Rosarinho)

R$ 15

(81) 3241 5604

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pensando na relação que o pernambucano tem com o Rio Capibaribe, a Editora Caleidoscópio, formada pela designer Gisela Abad e o arquiteto Márcio Erlich, inicia a produção do livro ‘Eu Capibaribe’, que está previsto para ser lançado no dia 24 de novembro, data comemorativa do Rio. O projeto, que visa engajar os ‘amantes’ do Capibaribe, será viabilizado através da estratégia pre-tail, modalidade de financiamento ainda pouco utilizada no País.

Com um novo olhar, a obra reunirá fotografias, geografia, literatura, e histórias para apresentar ao mundo o Rio Capibaribe e suas particularidades. Para ilustrar a obra, o grupo é composto pelos fotógrafos Alexandre Severo, Eduardo Queiroga e Marília Erlich. Já os textos ficam por conta do escritor e professor Anco Márcio, do geógrafo Antônio Carlos de Barros Correia e do arquiteto bela-suiço, radicado no Recife, Julian Chitunda.

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A novidade da iniciativa é a forma de financiamento da obra. A ideia é integrar a equipe, que produz o livro, aos 'amantes' do Rio. Dessa forma, os escritores e fotógrafos não serão os únicos a colocar a ‘mão na massa’. Sendo assim, o grupo investe no modelo de financiamento coletivo, aproximando o público ao produto que será produzido.

A modalidade é o pre-tail, quando a compra do produto é efetuada ainda na fase de produção. Com isso, quem utiliza o pre-tail adquire o livro no valor mais barato e cada pessoa que contribuir tem o nome inserido no trabalho, na lista do rodapé da obra.  O ‘Eu Capibaribe’ pode ser adquirido através do Eventick.

Divulgação - Entrando no ritmo das redes sociais, o grupo lançou Fan Page ‘Eu Capibaribe’, que tem como foco divulgar a iniciativa do trabalho. Na página, o público pode interagir, compartilhando, curtindo e enviando curiosidades e vídeos. Na última semana, vários internautas conjugaram o verbo ‘Capibaribar’, publicaram vídeos que marcaram o lançamento do projeto Confira um deles:

Com a proposta de formar multiplicadores culturais com oficinas gratuitas, a Batuqueterapia é realizada na tarde deste domingo (7), na Torre Malakoff, Recife Antigo. O evento ocorre sempre a cada primeiro domingo do mês e utiliza o espaço para divulgar talentos durante os shows.

A programação é gratuita e começa às 15h30, com o Maracatu Várzea do Capibaribe, que promove oficinas aplicadas pelos professores Carlos Loy e Antônio de Olinda. Confira abaixo os horários de cada uma das atividades promovidas pelo grupo:

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Serviço

Batuqueterapia

Torre Malakoff (Praça Artur Oscar - Recife)

15h30 - Maracatu Várzea do Capibaribe (Oficinas)

16h30 - Samba de Roda com Jorge Ribas

17h30h - Forró violado com Gustavo Tiné e a Sopa de Aruá.

Gratuito

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