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Depois que a Conmebol definiu a mudança da sede da final em jogo único da Copa Libertadores entre Flamengo e River Plate de Santiago, no Chile, para Lima, no Peru, a questão da segurança é uma das que mais ganhou importância. Nesta sexta-feira, a pouco mais de 15 dias para o duelo - será no próximo dia 23, no estádio Monumental -, a polícia peruana revelou que pedirá ajuda a colegas do Brasil e da Argentina para obter informações sobre torcedores dos dois clubes finalistas, especialmente os organizados.

O coronel Percy Tenorio, chefe da unidade de serviços especiais da Polícia e designado como gerente de segurança da final da Libertadores, afirmou que "trabalhará com a Polícia Federal da Argentina e com a do

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Brasil para que nos permita saber quem está vindo (para Lima)".

Tenorio acrescentou que, devido ao violento cenário dos torcedores organizados (barra bravas na Argentina)das duas equipes, entre as mais numerosas do continente, a polícia utilizará um maior número de agentes do que costumam usar para monitorar as partidas do futebol local. "Teremos que usar a equipe de reserva ou outras unidades administrativas para nos apoiar no serviço", disse, sem divulgar o número de agentes que pode ser empregado no dia.

A violência de torcedores não é estranha no futebol peruano. Na última quarta-feira, torcedores dos clubes locais Alianza Lima e Universitario brigaram em região periférica de Lima e o saldo foi de duas mortos e quatro feridos. Confusão entre torcidas locais são frequentes em áreas humildes que não contam com a presença policial.

Esta é a segunda vez consecutiva que a partida decisiva da Libertadores é mudada de local. A primeira foi justamente por conta da violência. No ano passado, o jogo de volta da final, entre River Plate e Boca Juniors, teve que ser jogado em Madri, na Espanha, depois que torcedores do River atacaram o ônibus em que estava a delegação do Boca na chegada ao estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires.

No lado do Flamengo, torcedores se envolveram em confusão com fanáticos do Peñarol, do Uruguai, em março passado, nas ruas da zona sul do Rio de Janeiro antes da partida entre os clubes pela fase de grupos da Libertadores. Havia promessa de retaliação em Montevidéu, três semanas depois, mas a ameaça não se concretizou.

Outra preocupação da polícia peruana é que o dia da final da Libertadores coincidirá com outros cinco eventos musicais que concentrarão um grande número de pessoas em outros estádios de Lima.

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) anunciou no início da noite desta terça (5) que a final da Copa Libertadores de 2019, entre Flamengo (Brasil) e River Plate (Argentina), será realizada em Lima (Peru) no dia 23 de novembro.

O anúncio foi feito após a realização de uma reunião da entidade com representantes da equipe brasileira, do clube argentino, da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da Associação de Futebol Argentino (AFA).

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Protesto no Chile

Esta decisão foi tomada após os protestos que tomaram conta do Chile nas últimas duas semanas e que já deixaram 18 mortos e milhares de pessoas detidas.

Antes da mudança de sede da final da Libertadores, o presidente do Chile, Sebastián Piñera, já havia anunciado o cancelamento da realização de duas cúpulas internacionais: a Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) e a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2019 (COP25).

As seleções peruana e uruguaia empataram por 1 a 1 nesta terça-feira (15), em amistoso disputado no Estádio Nacional de Lima e marcado pela reação da equipe visitante, que conseguiu arrancar a igualdade mesmo estando com um jogador a menos durante toda a etapa final.

As seleções já haviam se enfrentado em outro amistoso nesta Data Fifa, na última sexta-feira (11), quando os uruguaios haviam triunfado por 1 a 0, no Estádio Centenário, em Montevidéu, com o gol marcado por Brian Rodríguez.

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Esse, portanto, foi o terceiro duelo entre as seleções em 2019, pois as equipes tinham se enfrentado pelas quartas de final da Copa América, com o Peru avançado de fase na disputa de pênaltis após empate por 0 a 0 na Fonte Nova, em Salvador.

Atuando em casa, o Peru iniciou o amistoso desta terça-feira com Cueva, do Santos, e Guerrero, do Internacional, como titulares, mas foi dominado pela seleção uruguaia, que quase abriu o placar com Lozano logo nos minutos iniciais - o jogador do mexicano Santos Laguna acertou a trave em sua finalização.

Mas o controle uruguaio se esvaiu com a expulsão de Martín Cáceres por reclamação com a arbitragem, aos 26 minutos. Logo depois, aos 34, o Peru aproveitou a vantagem numérica para abrir o placar. Na jogada, Advíncula fez bela jogada individual e cruzou para Christofer González finalizar às redes, de cabeça.

O Uruguai, porém, cresceu no segundo tempo do amistoso, a partir das mudanças realizadas pelo técnico Oscar Tabarez, que deram mais organização e ofensividade à sua seleção. Mesmo com um a menos, se lançou ao ataque, enquanto o Peru recuou. E o gol de empate saiu aos 35 minutos. Viña cruzou para Darwin Núñez marcar de cabeça. O jovem atacante, de 20 anos, haviam entrado em campo aos 35 minutos, tendo ido às redes logo na sua estreia pela seleção uruguaia.

Na Data Fifa de novembro, o Uruguai tem um amistoso agendado contra a Hungria, no dia 15, em Budapeste. Já o Peru duelará com a Colômbia, no dia 14, em Miami, e contra o Chile, no dia 19, em Lima.

A vice-presidente do Peru, Mercedes Aráoz, renunciou na noite desta terça-feira (1º) um dia depois de ter sido jurada pelos congressistas como presidente interina do país - após aprovação da suspensão temporária do mandatário Martín Vizcarra - e defendeu a antecipação de eleições gerais. A decisão representa um alívio para o impasse com Vizcarra e uma derrota para a oposição fujimorista.

"Comunico minha decisão de renunciar, de maneira irrevogável, ao cargo de segunda vice-presidente constitucional da República" e "declino o encargo conferido" pelo Congresso de substituir Vizcarra, escreveu Mercedes em uma carta dirigida ao chefe do Legislativo, Pedro Olaechea, divulgada por ela no Twitter.

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"Diante da orientação da Organização dos Estados Americanos (OEA) para que o Tribunal Constitucional seja o encarregado de decidir sobre a constitucionalidade da medida adotada pelo Sr. Martín Vizcarra de dissolver o Congresso da República, considero que não há as mínimas condições para exercer o encargo que me atribuiu o Congresso", alega Mercedes.

Ela acrescentou esperar que sua renúncia "leve à convocação de eleições gerais no menor tempo possível para o bem do país". Mercedes também explicou em sua carta que declina da incumbência conferida pelo Parlamento por "incapacidade moral".

Durante toda terça-feira, ela evitou o contato público, após sua questionada posse como presidente interina, mas deu entrevistas a veículos de imprensa estrangeiros, nos quais reconheceu que sua incumbência era uma saída política para a crise entre os Poderes do Estado.

O governo anunciou na segunda-feira, 30, que a eleição do novo Parlamento será realizada no dia 26 de janeiro do 2020, conforme estipulado na Constituição Política em caso de dissolução do Legislativo.

No entanto, Vizcarra permanece na presidência e analisa a recomposição de seu gabinete ministerial, após a renúncia de seu primeiro-ministro, Salvador del Solar.

O presidente trabalha agora na formação do seu novo gabinete, ao lado de seu novo premiê, Vicente Zeballos, com a expectativa de prestar juramento ainda nesta quarta-feira. (Com agências internacionais).

Os comandos do Exército e da polícia do Peru anunciaram nesta terça-feira (1°) apoio ao presidente Martín Vizcarra, que ordenou a dissolução do Congresso, na segunda-feira. A queda de braço entre Executivo e Legislativo foi declarada depois que os parlamentares insistiram em nomear juízes para o Tribunal Constitucional (Suprema Corte). Vizcarra diz que as nomeações de magistrados tinham como objetivo abafar casos de corrupção.

O apoio dos militares é importante porque, como parte da retaliação dos parlamentares à manobra do presidente, o Congresso destituiu Vizcarra, ainda na segunda-feira, e nomeou a vice-presidente, Mercedes Aráoz, como chefe de governo do país, em um aprofundamento da disputa pelo poder.

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Pela Constituição peruana, um presidente pode fechar o Congresso e convocar novas eleições legislativas se o Parlamento rechaçar duas vezes o governo por meio de um mecanismo constitucional chamado "questão de confiança", negando respaldo a seu gabinete, a um projeto de lei ou a uma política governamental.

Segundo Vizcarra, isso já havia ocorrido duas vezes: quando o Parlamento rejeitou projetos de reforma política, apresentados este ano, e novamente na segunda-feira, com o início da votação para escolha dos novos integrantes do Tribunal Constitucional.

Nesta terça, o centro histórico de Lima amanheceu parcialmente isolado pela polícia. As principais vias de acesso ao Congresso estavam bloqueadas, para impedir que os deputados desafiassem a ordem do presidente. Quem tentou entrar, foi barrado.

Em seguida, o gabinete da presidência publicou um tuíte com uma foto de Vizcarra, um político de centro, sentado à mesa com o chefe do Comando Conjunto das Forças Armadas e os comandantes-gerais do Exército, da Marinha, da Aeronáutica e da polícia, assegurando o apoio militar.

Vizcarra assumiu o cargo em 2018, após a renúncia de Pedro Pablo Kuczynski, envolvido em esquemas com a Odebrecht. Com um forte discurso anticorrupção, ele acusa o Congresso de dificultar o trabalho do governo. O último choque com os parlamentares envolveu a renovação do Tribunal Constitucional.

A oposição, liderada pelo Partido Popular, de Keiko Fujimori, pressionou pela nomeação dos magistrados. Candidata derrotada nas eleições presidenciais de 2016 e filha do ex-presidente Alberto Fujimori, ela está presa e sob investigação por sua ligação com o escândalo de corrupção envolvendo a empreiteira brasileira Odebrecht. Vizcarra alega que os novos juízes tenderiam a favorecer Keiko.

O auge do embate entre poderes ocorreu na noite de segunda-feira, quando 86 dos 130 deputados se negaram a deixar o Congresso e, em uma inesperada sessão, aprovaram a suspensão das funções de Vizcarra por 12 meses alegando "incapacidade temporária".

Pouco depois, os parlamentares da oposição proclamaram Aráoz como chefe de Estado interina. Ela prestou juramento e criticou o presidente. "Vizcarra não cumpriu três artigos constitucionais. A solução para a crise não é fingir que tudo será consertado com a dissolução do Congresso." (Com agências internacionais).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Peru entrou nesta segunda-feira, 30, em uma grave crise constitucional após o presidente do país, Martín Vizcarra, anunciar a dissolução do Congresso unicameral. A decisão foi tomada em meio ao processo de escolha pelos parlamentares de seis dos sete integrantes do Tribunal Constitucional, a Suprema Corte do Peru. Vizcarra é contra a nomeação, argumentando que os magistrados seriam designados pelo fujimorismo para abafar os casos de corrupção.

Os congressistas responderam, apresentando moção de vacância da presidência por "incapacidade moral" do chefe de Estado e agora decidem quando votarão a medida. Em pronunciamento na TV, o presidente justificou sua decisão. "Estou dando uma solução democrática e constitucional ao impasse que enfrentamos há meses ao permitir que os cidadãos definam nas urnas o futuro do país", justificou Vizcarra.

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O presidente assumiu o cargo em 2018, após a renúncia de Pedro Pablo Kuczynski, envolvido em esquemas com a Odebrecht. Com um forte discurso anticorrupção, Vizcarra tenta evitar que o Parlamento, dominado pela oposição liderada pela direitista Força Popular, de Keiko Fujimori, indique quase a totalidade do Tribunal Constitucional.

Candidata derrotada nas eleições presidenciais de 2016 e filha do ex-presidente Alberto Fujimori, Keiko está presa e sob investigação por sua ligação com o escândalo de corrupção envolvendo a empreiteira brasileira Odebrecht.

Nesta segunda, antes da decisão de Vizcarra, o primeiro-ministro do Peru, Salvador del Solar, havia apresentado um pedido para votar uma chamada "questão de confiança" para alterar o processo de escolha dos integrantes do Tribunal Constitucional. Segundo Vizcarra, a intenção era deixar a escolha mais transparente. Na prática, porém, a votação forçaria uma interrupção do atual processo de substituição dos juízes.

Vizcarra decidiu pela manobra do voto de confiança depois que sua proposta de antecipar para o ano que vem as eleições gerais - previstas para 2021 - foi engavetada pelo Congresso. O presidente acusou o Parlamento de bloquear seu trabalho com sucessivas manobras, questionamentos a seus ministros e pressão para renúncia de integrantes do gabinete.

Pela Constituição peruana, um presidente pode fechar o Congresso e convocar novas eleições legislativas se o Parlamento rechaçar duas vezes o governo por meio do mecanismo constitucional chamado "questão de confiança", negando respaldo a seu gabinete, a um projeto de lei ou a uma política governamental.

Segundo o presidente peruano, essa confiança já havia sido negada duas vezes anteriormente, quando o Parlamento rejeitou projetos de reforma política apresentados este ano, e novamente nesta segunda com o início da votação para escolha dos novos integrantes do Tribunal Constitucional, mesmo sob ameaça de dissolução.

A última vez que um presidente do Peru fechou o Congresso foi em 1992, quando Alberto Fujimori alegou obstrução a temas de segurança e economia. Seus opositores, no entanto, afirmam que ele fez isso para barrar investigações de corrupção.

O escândalo da Odebrecht atingiu quatro ex-presidentes do Peru: Pedro Pablo Kuczynski, que cumpre prisão domiciliar; Alejandro Toledo, que aguarda decisão sobre sua extradição dos EUA; Ollanta Humala, que responde em liberdade após a promotoria do Peru pedir pena de 20 anos de prisão; e Alan García, que se suicidou em abril antes de ser preso preventivamente por envolvimento no escândalo. (Com agências internacionais).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em um jogo no qual Tite só utilizou Neymar a partir dos 17 minutos do segundo tempo, a seleção brasileira decepcionou, no início da madrugada desta quarta-feira (no horário de Brasília), ao ser derrotada pelo Peru por 1 a 0, em Los Angeles, em seu segundo amistoso após a conquista do título da Copa América, no mês passado.

O time nacional vinha de um empate por 2 a 2 com a Colômbia, em Miami, também em solo norte-americano, e agora amargou um resultado ainda pior. Para completar, levou uma espécie de troco dos peruanos, derrotados por 3 a 1 na decisão do torneio continental, no Maracanã, e goleados por 5 a 0 pelos brasileiros na primeira fase da competição, em São Paulo.

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E a derrota foi histórica para o Brasil, pois a seleção não era superada pelos peruanos em uma partida desde a Copa América Centenário de 2016, no revés que provocou a eliminação dos brasileiros do torneio e também a demissão do técnico Dunga, posteriormente substituído por Tite. No mais, o Brasil só perdeu para o rival em outras três ocasiões em todo o histórico de confrontos entre as seleções.

O JOGO - Sem Neymar entre os 11 titulares, depois de Tite ter deixado o atacante em campo durante todo o amistoso contra a Colômbia na última sexta-feira, em Miami, onde o astro atuou depois de três meses sem disputar uma partida, a seleção brasileira foi escalada com um trio ofensivo formado por David Neres, Firmino e Richarlison.

Com Neres pela esquerda, Richarlison pela direita e Firmino mais centralizado, o Brasil tinha um meio-campo apenas com Philippe Coutinho como um autêntico armador para municiar os homens de frente, enquanto os volantes Casemiro e Allan ficavam mais atrás na proteção da zaga. Desentrosada, essa formação sofria para engrenar e viu o Peru criar as primeiras melhores oportunidades ofensivas. Aos 13 minutos, o Brasil levou um susto inicial após Tapia cabecear por cima do gol de Ederson após cobrança de escanteio de Abram.

E a seleção brasileira só foi conseguiu produzir a sua primeira grande chance de marcar aos 19 minutos, quando Firmino recebeu bom passe pela direita e ajeitou para David Neres ficar na cara do gol e chegar a driblar o goleiro Gallese. Porém, na hora de completar para o gol vazio, o atacante do Ajax foi travado por Advíncula. Mesmo que incompleta, essa foi a primeira finalização brasileira no jogo.

Do outro lado, a seleção peruana voltaria a chegar ao ataque com perigo aos 22 minutos, quando a zaga brasileira afastou mal um cruzamento e a bola sobrou para Flores. O atacante finalizou e obrigou Ederson a espalmar para escanteio.

O conjunto brasileiro não ajudava, mas Richarlison quase abriu o placar aos 24 após tabelar com Firmino, levar sorte ao ver a bola passar entre as pernas de um defensor e chutar forte. A bola passou perto da trave direita de Gallese. E o goleiro só praticaria a sua primeira defesa no jogo aos 43 minutos, quando espalmou para fora uma nova finalização do mesmo Richarlison, que ainda voltaria a desperdiçar uma nova oportunidade de marcar nos acréscimos, aos 48.

Mesmo com a fraca atuação do Brasil no primeiro tempo, Tite resolveu mandar a seleção a campo para o segundo tempo sem alterações. Apesar disso, o time nacional criou duas ótimas chances de abrir o placar no início da etapa final. E de novo não soube aproveitá-las. Primeiro aos 4 minutos, quando Richarlison fez boa jogada e deu belo passe para Allan. O volante, na cara do gol, chutou para a bola bater em Gallese, rebater no brasileiro e sair para a linha de fundo.

E o goleiro peruano voltaria a aparecer com destaque aos 8, quando Firmino, em nova jogada em que atuou como um pivô na frente, ajeitou a bola após lançamento de Marquinhos para Coutinho, que soltou forte chute de fora da área. A finalização foi parada por Gallese, que até machucou o dedão da mão direita. E o mesmo Coutinho parou em nova intervenção do arqueiro em chute rasteiro cruzado.

NEYMAR ENTRA - Como o gol não saía, Tite resolveu sacar dois jogadores de uma vez só, tirando Firmino e David Neres e promovendo as entradas de Neymar e Lucas Paquetá, aos 17 minutos. E pouco depois, em uma trauma que envolveu os dois jogadores e envolveu Coutinho, o meia do Milan finalizou por cima do gol, aos 19. E Richarlison, o mais efetivo brasileiro no ataque, fez o mesmo em outro arremate aos 20.

O time brasileiro continuava em uma noite infeliz e Tite resolveu colocar o time de vez no ataque ao sacar Coutinho e colocar Bruno Henrique, assim como tirou Richarlison e pôs Vinicius Junior, que fez neste duelo a sua estreia pela seleção principal do Brasil. Porém, quem acabou achando o caminho do gol foi o Peru, aos 39 minutos. Yotún cobrou falta pela direita, Ederson saiu mal de sua meta e Abram se antecipou para cabecear para as redes.

O Brasil, desorganizado e desentrosado, tentou buscar o empate no fim e Vinicius Junior apareceu com perigo por uma vez na frente, mas não conseguiu finalizar, enquanto Neymar reclamou da não marcação de um pênalti sobre ele, mas o Brasil não fez por merecer a igualdade no placar e acabou caindo diante do Peru em Los Angeles.

FICHA TÉCNICA

BRASIL 0 X 1 PERU

BRASIL - Ederson; Fagner, Marquinhos, Éder Militão e Alex Sandro; Casemiro (Fabinho), Allan e Philippe Coutinho (Bruno Henrique); David Neres (Lucas Paquetá), Firmino (Neymar) e Richarlison (Vinicius Junior). Técnico: Tite.

PERU - Gallese; Advíncula, Zambrano (Santamaría), Abram e Trauco; Tapia, Aquino (Christofer Gonzáles), Yotún, Gabriel Costa (Cueva) e Flores (Carrillo); Ruidíaz (Reina). Técnico: Ricardo Gareca.

GOL - Abram, aos 39 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Jair Marrufo (EUA).

CARTÕES AMARELOS - Alex Sandro (Brasil); Aquino (Peru).

PÚBLICO - 32.287 torcedores.

RENDA - Não divulgada.

LOCAL - LA Memorial Coliseum, em Los Angeles (EUA).

Depois de superar o Peru com uma vitória por 3 a 1 na decisão da Copa América, no último dia 7 de julho, no Maracanã, a seleção brasileira reencontra o adversário em amistoso em Los Angeles, nos Estados Unidos, onde as duas equipes se enfrentam à meia-noite (de Brasília), no início da madrugada desta quarta-feira.

O técnico Tite espera por um amistoso intenso diante do Peru. Na visão do treinador, a recente decisão continental pode tornar o jogo mais disputado do que o normal, já que o adversário está motivado com a possibilidade de dar o troco na equipe brasileira.

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"Se eu estivesse do outro lado, teria esse sentimento de revanche, mas com lealdade. Não tem por que dar porrada. Quero jogar para mostrar que sou melhor. Se fosse o contrário, também teria. Como se faz de forma leal, é outra história. É salutar. Leva pressão. Temos que trabalhar em cima da pressão, sim", afirmou o treinador, em entrevista coletiva.

Ele admitiu que deverá alterar a equipe em todos os setores. "Temos que jogar um jogo grande, em torno de quatro substituições que devemos ter para iniciar, é essa exigência que tem que ter", revelou o comandante da seleção nacional. "Mantemos uma estrutura de equipe. É um reencontro com a devida competitividade que vai ter. Mantém uma estrutura onde atletas já jogaram juntos, não mudar uma defesa inteira, não mudar meio-campo inteiro. É procurar manter um pouco essa estrutura", completou.

O técnico também elogiou muito a evolução do adversário e o trabalho do técnico Ricardo Gareca, que não poderá contar com o seu principal jogador em campo. O atacante Guerrero, um dos grandes destaques da última Copa América, pediu para não ser convocado para esta janela de amistosos de seleções para poder defender o Internacional no confronto de volta da semifinal da Copa do Brasil, na última quarta-feira, quando marcou dois gols no triunfo por 3 a 0 sobre o Grêmio, em Porto Alegre. E ele estará em campo nesta quarta, contra o Athletico-PR, em Curitiba, no jogo de ida da decisão da competição.

"O Peru cresceu muito nas Eliminatórias. Cresceu como equipe, se consolidou. Gareca tem feito grande trabalho. Antes do jogo da final eu falei que aquele primeiro resultado tinha sido anormal (5 a 0 na primeira fase da Copa América). Vai ser um grande jogo de novo. Pode perder algumas peças, o Guerrero, mas há outros jogadores com qualidade. Mantém-se a estrutura básica da equipe", analisou Tite.

E se confirmar a escalação que iniciou o treinamento de segunda-feira, o treinador levará a seleção a campo com Ederson; Fagner, Marquinhos, Militão e Alex Sandro; Casemiro, Allan e Coutinho; David Neres, Firmino e Neymar.

Em relação ao time que iniciou a partida em que o Brasil empatou por 2 a 2 com a Colômbia, na noite da última sexta-feira, em Miami, as novidades foram as entradas de Fagner, Militão, Allan e David Neres. Eles ocuparam os respectivos lugares de Daniel Alves, Thiago Silva, Arthur e Richarlison, escalados como titulares diante dos colombianos no jogo que marcou o retorno de Neymar após três meses sem disputar uma partida. Um dia antes, a seleção peruana foi derrotada por 1 a 0 pelo Equador, em New Jersey, também nos Estados Unidos.

A comissão técnica da seleção brasileira defendeu, nesta segunda-feira, amistosos contra rivais sul-americanos com a intenção de preparar a equipe para a disputa das Eliminatórias para a Copa do Mundo do Catar, em 2022. Com isso, um duelo com adversários europeus só dever ocorrer em datas mais próximas do futuro Mundial.

"Jogamos as Eliminatórias e fizemos uma grande campanha. Jogamos amistosos importantes e lembro da [partida contra a] Alemanha, lá, da Inglaterra lá, lembro da Rússia lá. Jogamos outros amistosos sul-americanos, jogamos Copa América e Mundial. Eu fiquei na dúvida de dizer qual a importância, todos são importantes", disse o técnico Tite, em entrevista coletiva, nesta segunda-feira, véspera do amistoso com o Peru, em Los Angeles, marcado para começar à 0h de quarta-feira.

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Presente na coletiva, o auxiliar técnico Cleber Xavier também justificou os embates com os países vizinhos. "A eliminatória é a competição mais importante que temos, pois ela nos classifica para a Copa do Mundo. Vale muito enfrentar duas equipes como Colômbia e Peru. Não vamos falar agora de enfrentamento com europeu. É um teste bom, que tem uma situação importante para nós, porque o Peru é uma das seleções que mais cresceu."

Em 2018, antes da Copa do Mundo da Rússia, o Brasil disputou quatro amistosos contra adversários europeus e venceu todos. Bateu Rússia (3 a 0), Alemanha (1 a 0), Croácia (2 a 0) e Áustria (3 a 0). Neste ano, a seleção pentacampeã disputou 12 partidas e o único rival europeu foi a República Checa, em março, com vitória brasileira por 3 a 1.

Em Copas do Mundo, as últimas vitórias brasileiras sobre um oponente da Europa foi em 2006 e 2014, na estreia dos Mundiais, sobre a Croácia (1 a 0 e 3 a 1). Nas últimas quatro Copas, o Brasil foi eliminado por times do Velho Continente: França (2006), Holanda (2010), Alemanha (2014) e Bélgica (2018).

Em sua conta no Twitter, o presidente equatoriano Lenin Moreno anunciou, neste fim de semana, que propôs aos líderes de Colômbia, Iván Duque, e Peru, Martín Vizcarra, uma candidatura conjunta entre os países para a Copa do Mundo de 2030.

A proposta equatoriana rivalizaria com a indicação da Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai, que conta com o apoio da Conmebol, e há alguns meses já vem apresentando medidas concretas para viabilizar sua candidatura ao Mundial daquele ano.

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O mandatário equatoriano, que se encontrou com Duke e Vizcarra na última sexta-feira na cidade colombiana de Letícia para discutir maneiras de aumentar a proteção à floresta amazônica, entretanto, não mencionou como sua iniciativa foi recebida por seus colegas sul-americanos.

Em uma declaração publicada separadamente, o governo de Moreno ofereceu, sem dar mais detalhes, "Todo o apoio à Federação Equatoriana de Futebol e a seu presidente Francisco Egas para alcançar este objetivo!".

Enquanto isso, o jornal equatoriano El Comercio publicou, neste domingo, que a possível sede conjunta da América do Sul tem boas possibilidades, em parte, porque, de acordo com a Fifa, para a 24.ª edição da Copa do Mundo, em 2030, "a Confederação da América do Norte, América Central e Caribe de Futebol (Concacaf) não pode se candidatar, pois já vai sediar a Copa do Mundo de 2026 na América do Norte" - Estados Unidos, México e Canadá realizarão o evento.

A candidatura oficial de Argentina, Paraguai e Uruguai foi lançada em junho, no Chile. Anteriormente, os países já haviam definido as cidades-sede para abrigar a competição e criaram um comitê executivo responsável pelo torneio, no caso de a campanha tornar-se bem-sucedida.

Espanha e Portugal também já informaram que têm estudado a possibilidade de apresentar uma candidatura conjunta para sediar a Copa do Mundo de 2030, ocasião em que o torneio entre seleções completará um século de sua primeira edição, realizada no Uruguai.

Os vencedores desta luta para sediar a Copa do Mundo de 2030 serão anunciados durante o Congresso da Fifa no Catar, pouco antes do Mundial de 2022.

A seleção brasileira está em Los Angeles, onde enfrenta o Peru, às 0h de quarta-feira, no Los Angeles Memorial Coliseum. O técnico Tite, que deverá fazer algumas mudanças na equipe, com relação ao grupo que empatou na sexta-feira com a Colômbia, por 2 a 2, orienta um treinamento nesta domingo, às 16h30, no estádio do Banc of Califórnia.

A escalação vai depender das informações que o treinador vai receber sobre a recuperação física dos atletas, a maioria em início de temporada na Europa. A tendência é que o treinador faça de três a quatro mudanças na formação inicial.

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Philippe Coutinho e Richarlison poderão ser substituídos por Lucas Paquetá e David Neres. Vinícius Jr., o mais jovem do grupo, com 19 anos, poderá entrar na segunda etapa. No gol, Weverton é cotado para atuar no lugar de Ederson. O certo é que Neymar permanece entre os titulares.

Brasil e Peru se enfrentaram duas vezes este ano na disputa da Copa América. No primeiro duelo, na Arena Corinthians, na última rodada da primeira fase, a seleção goleou por 5 a 0. As equipes voltaram a se enfrentar na decisão, no Maracanã, com nova vitória brasileira, desta vez por 3 a 1. O gol peruano foi marcado pelo atacante Paolo Guerrero, que não estará em campo.

Os pedidos da diretoria do Internacional e, especialmente, de Paolo Guerrero surtiram efeito. Nesta sexta-feira, o centroavante não foi convocado pelo técnico argentino Ricardo Gareca para os dois amistosos da seleção do Peru nos Estados Unidos, em setembro, contra Equador e Brasil, e poderá defender o clube gaúcho na partida de volta das semifinais da Copa do Brasil contra o Cruzeiro, em Porto Alegre.

Em uma entrevista coletiva na sede da Federação Peruana de Futebol (FPF, na sigla em espanhol), Gareca divulgou uma lista de 24 jogadores e explicou as razões de não chamar o centroavante do Internacional para os dois primeiros amistosos depois de terminar a Copa América no Brasil com o vice-campeonato - perdeu a final por 2 a 1 para a seleção brasileira no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.

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"Foi um pedido especial dele, Guerrero não está. Aceitamos, sempre escutamos os jogadores. Ele estava na lista, mas pediu para não estar", afirmou Gareca, que terá pela frente os jogos contra o Equador, no dia 5 de setembro, em Nova Jersey, e contra o Brasil, em Los Angeles, cinco dias depois. Como os amistosos são realizados em datas Fifa, o Internacional seria obrigado a liberar o centroavante caso ele fosse chamado.

Dispensado da seleção, Guerrero poderá participar da partida contra o Cruzeiro, que está marcado para o dia 4 de setembro, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre. E não terá que se desgastar em uma viagem longa, dos Estados Unidos ao Brasil, caso o Internacional avance à decisão da Copa do Brasil, que terá o jogo de ida no dia 11.

"Consideramos os pedidos dos jogadores e aceitamos. Nós decidimos que não está convocado, se decidiu em uma situação muito particular e especial. Não atendemos pedidos institucionais, mas sim os pedidos pessoais. Acreditamos que era o mais conveniente e aceitamos", completou Gareca, ressaltando que foi o pedido de Guerrero que foi atendido.

Na lista de convocados do Peru, o único jogador que atua no Brasil a ser chamado pelo técnico argentino foi o meia Christian Cueva, que não tem tido muitas chances no Santos com o também argentino Jorge Sampaoli. Gareca procurou manter a base do time que jogou a Copa América e manteve nomes de destaque como o goleiro Pedro Gallese, o lateral-esquerdo Miguel Trauco (ex-Flamengo), o meia Yoshimar Yotún e o atacante Raúl Ruidíaz.

O advogado-geral da União, André Mendonça, disse nesta quinta-feira (15), em Lima, no Peru, que o Brasil recuperou cerca de R$ 700 milhões aos cofres públicos neste ano. Durante todo o ano de 2018, foram R$ 500 milhões recuperados pelo órgão. Segundo Mendonça, a experiência brasileira na utilização de acordos de leniência com empresas investigadas na Operação Lava Jato teve retorno maior que ações judiciais para recuperação dos ativos.

André Mendonça participou da Assembleia Geral da Associação Latinoamericana de Advocacias e Procuradorias de Estado (Alap). Assim como o Brasil, o Peru também registrou casos de corrupção envolvendo a empreiteira Odebrecht e desvios de recursos públicos.

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 “No caso da Odebrecht, a empresa delatou cerca de 170 outras companhias e 150 agentes públicos que receberam propina. Entre pagamento de multas, dos lucros e devolução integral da propina paga, tivemos nessa situação indicadores superiores a 70% de recuperação de ativos”, afirmou.

Segundo o ministro, instrumentos administrativos, como acordo de leniência, são mais eficientes para combater a corrupção e impedir novos desvios.

“Eu penso que não é na esfera criminal o melhor caminho para obter o dinheiro desviado. Se um processo judicial civil leva dez anos no Brasil, muito mais tempo leva um criminal, e com muito mais restrições à persecução das sanções em função dos direitos e garantias dos acusados. Um processo de responsabilização administrativa no Brasil, de uma companhia ou de um caso dessa natureza, leva de seis meses a um ano”, disse.

Nove países fazem parte da Alap. Além do Brasil, estão no grupo a Colômbia, Chile, Guatemala, Equador, Panamá, Honduras, Peru, Paraguai e Bolívia.

 

A velocista Vitória Cristina Rosa, estudante do curso de Educação Física da Univeritas/UNG, conquistou a medalha de ouro no revezamento 4x100m dos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru. Ela integrou a equipe brasileira da modalidade juntamente com as atletas Rosangela Santos, Lorraine Martins e Andressa Moreira Fidelis, fechando a prova com o tempo de 43s04.

Além do ouro, Vitória levou a prata na prova dos 200m, com o tempo de 22s62, melhor marca da sua carreira. Ela ainda conquistou o bronze nos 100m rasos.

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De acordo com Eloi Lago, reitor da Univeritas/UNG, o ouro é a consagração de todo esforço, dedicação e superação que nossos atletas enfrentam todos os dias. "Estamos imensamente felizes com o resultado dessa competição. Seguimos cumprindo o nosso papel de contribuir para o crescimento do esporte, tornando a Instituição um celeiro de craques para competições nacionais e internacionais", comentou.

Na edição 2019 dos Jogos Pan-Americanos, realizados de Lima, no Peru, a equipe brasileira confirmou a melhor atuação do país em Jogos Pan-Americanos. O Time Brasil conquistou 171 medalhas e garantiu o país no 2º lugar do quadro geral de medalhas, com 55 de ouro, 45 de prata e 71 de bronze.

A medalha de ouro de Guilherme Costa nos 1.500m da natação, foi a marca para o país chegar a 53 ouros em Lima e superar sua melhor campanha em Jogos Pan-Americanos na história, ocorrida no Rio 2007, com 52 ouros.

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Foram 19 dias de jogos Pan-Americanos. Nesse tempo, o Brasil mostrou dominância em algumas modalidades, surpreendeu em outras e também viu medalhas que pareciam quase certas escaparem. Superação e aprendizado caminham juntos em qualquer competição esportiva. Da frustração do ginasta Arthur Zanetti, prata nas argolas, a ouros inéditos no badminton, boxe feminino e taekwondo feminino, o Brasil escreveu sua história em Lima.

Confira alguns destaques do Brasil nesta edição dos jogos:

Favoritismo confirmado

Um desempenho histórico não seria possível sem que os favoritos fizessem o que se esperava deles. E muitos nomes considerados hegemônicos confirmaram as previsões e fizeram o hino nacional brasileiro tocar várias vezes em Lima.

Um deles foi Fernando Reis. Ele conquistou o tri pan-americano no levantamento de peso com uma performance impecável. Ele somou 420 quilos levantados, somando o arranco e o arremesso, e garantiu com folga a medalha de ouro. Muito superior aos seus adversários, ele levantou 21 quilos a mais que o segundo colocado, o cubano Luis Manuel Lauret, com 399 quilos.

O time de handebol feminino também manteve seu posto de imbatível nas Américas. A vitória na final sobre a Argentina não veio fácil. As adversárias foram mais eficientes e concentradas no primeiro tempo, mas viram a seleção brasileira corrigir os erros na segunda metade da partida e vencer por 30 a 21. Além de faturar o ouro e o hexacampeonato no handebol, as brasileiras asseguraram presença nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.

Um dos principais nomes do Time Brasil na atualidade, o baiano Isaquias Queiroz venceu na prova de C1 10000. Essa foi a quarta medalha de Isaquias em jogos Pan-Americanos. Ele também participou da final da prova de duplas C2, mas seu parceiro, Erlon Souza, passou mal e eles não completaram o percurso.

Um dos carros-chefe de medalhas, tanto em jogos Olímpicos como em jogos Pan-Americanos, o judô brasileiro brilhou mais uma vez. Mayra Aguiar e Rafaela Silva, medalhistas no Rio, em 2016, não tiveram grandes dificuldades para botar mais dois ouros na conta do Brasil.

Natação

Uma das modalidades mais generosas para o Brasil nos jogos Pan-Americanos, a natação voltou a brilhar. Foram 30 medalhas, sendo dez ouros, nove pratas e 11 bronzes. Dentre os triunfos, estão os ouros de Guilherme Costa nos 1.500 metros, Etiene Medeiros nos 50 metros livre, Bruno Fratus também nos 50 metros livre e do revezamento masculino 4x200 livre, com Luiz Altamir, Fernando Scheffer, João de Lucca e Breno Correia.

A natação brasileira também conquistou prata nos 4x100 medley masculino, com João Gomes Jr., Guilherme Guido, Vinícius Lanza e Marcelo Chierighini. “A gente conseguiu ajudar muito o Brasil no quadro geral de medalhas. A gente vem cansado do mundial, em que foi bem forte e cansativo para todo o grupo. Chegamos aqui de coração aberto para lutar por um resultado expressivo”, disse João ao site Rede do Esporte, do governo federal.

O quarteto feminino dos 4x100 medley também subiu ao pódio, com Etiene Medeiros, Jhennifer Conceição, Giovanna Diamante e Larissa Oliveira. Elas conquistaram o bronze. “Nadar o revezamento é importante para a natação feminina. São as melhores de cada estilo, uma prova rápida, onde as americanas sempre ganham destaque e as canadenses também”, disse Etiene.

Francisco Barretto e a ginástica artística

Grande destaque da ginástica artística brasileira nesse Pan, Francisco Barretto conquistou três medalhas de ouro nesta edição do Pan: Na barra fixa, no cavalo com alças e na equipe masculina. O triunfo de Barretto foi de grande ajuda para a ginástica brasileira. Foi a melhor campanha na modalidade na história do Pan, chegando a um total de 11 medalhas – quatro de ouro, quatro de prata e três de bronze nesta edição do evento.

Basquete feminino

Foi um desempenho histórico. A seleção feminina de basquete resgatou uma performance digna dos anos dourados da modalidade no país, quando Magic Paula e Hortência comandavam as vitórias, e voltou a ganhar um Pan-Americano. Desde 1991, nos jogos de Havana, que isso não acontecia. As brasileiras derrotaram os Estados Unidos por 79 a 73. Para chegar à final, a seleção passou por Canadá, Paraguai, Porto Rico e Colômbia. Uma conquista incontestável e merecida.

Patinação artística

Pela primeira vez, a patinação artística feminina brasileira ganhou uma medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru. A autora da façanha foi a patinadora Bruna Wurts. Com apenas 18 anos, ela subiu no degrau mais alto do pódio ao somar 103,17 pontos na apresentação.

Vela

Martine Grael e Kahena Kunze ainda surfam na boa fase iniciada com o ouro olímpico, nos jogos do Rio de Janeiro, em 2016. Em Lima, a dupla brasileira faturou o primeiro ouro em jogos Pan-Americanos na modalidade. As duas haviam conseguido a terceira colocação da regata da prova (Medal Race) e precisavam apenas terminar essa etapa para conseguir o ouro.

Boxe feminino

Beatriz Ferreira conquistou a medalha de ouro ao vencer a argentina Dayana Sanchez na categoria leve (57 kg-60 kg). Foi o primeiro ouro do Brasil no boxe feminino em jogos Pan-Americanos. O ouro veio após uma luta na qual Beatriz foi superior nos três rounds, com todos os cinco juízes dando a vitória incontestável para a brasileira.

Ouro inédito no Badminton

O melhor atleta brasileiro de badminton colocou de vez seu nome na história do esporte no Brasil. Ygor Coelho conquistou o primeiro ouro do país na modalidade ao vencer o canadense Brian Yang por 2 sets a 0.

A medalha de Ygor, no entanto, não foi a única do Brasil na modalidade. A equipe brasileira chegou ao total de cinco medalhas nesta edição do Pan: o ouro do carioca e quatro bronzes nas duplas.

Ygor tem uma origem curiosa e bonita no badminton. Ele começou no esporte ainda criança. Seu principal incentivador foi seu pai, Sebastião de Oliveira, que criou um projeto na comunidade da Chacrinha, no Rio de Janeiro, para educar e socializar crianças por meio do esporte.

No primeiro dia de disputas do judô nos Jogos Pan-americanos de Lima o judô brasileiro trouxe duas medalhas douradas para casa. Outra modalidade na qual o Brasil ficou no lugar mais alto do pódio foi no atletismo, nos 400 metros com barreira.

Judô de ouro

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Uma modalidade na qual o Brasil tem tradição de conquistar medalhas em pan-americanos é o judô. E não está sendo diferente em Lima. No primeiro dia de disputas da modalidade nesta edição do evento, a equipe brasileira conseguiu duas medalhas douradas.

A primeira conquista do dia veio com Renan Torres na categoria até 60 quilos. Estreante em Pans, o jovem de 20 anos venceu na decisão o equatoriano Lenin Preciado, que conquistou o título em Toronto em 2015.

Logo depois Larissa Pimenta conseguiu o seu ouro ao derrotar na decisão a mexicana Luz Olvera na categoria até 52 quilos.

Conquista no atletismo

O Brasil continua colecionando ouros foi no atletismo. Nessa quinta-feira (8) a estrela foi Alisson Brendom, que venceu a prova dos 400 metros com barreiras. Em uma prova emocionante o brasileiro conseguiu alcançar a liderança apenas no final, ao saltar o último obstáculo. Ele completou a corrida com o tempo de 48s45.

Medalhas no remo

No primeiro dia de finais das provas de remo, o Brasil conquistou duas medalhas de bronze. No double Skiff, Uncas Tales e Lucas Verthein completaram os 2 mil metros da prova em 6min29s72. Eles ficaram atrás da dupla da Argentina, que alcançou o tempo de 6min25s16, e da de Cuba, com 6min27s43.

Já no quatro sem, Alef Fontoura, Fábio José Moreira, Gabriel Moraes e Willian Giaretton conseguiram o tempo de 6min10s67, atrás da Argentina (6min07s02) e de Cuba (6min09s53).

Bronze na luta livre

Outro terceiro lugar obtido por atleta brasileiro veio na categoria estilo livre da luta. Giulia Penalber conseguiu o bronze no feminino até 57 quilos após derrotar Paula Ramirez, da Nicaraguá.

Tropeço no vôlei

O ponto baixo do dia foi o tropeço da seleção feminina de vôlei diante da Argentina. O Brasil foi derrotado por 3 sets a 0. Como venceu Porto Rico na primeira rodada, agora precisa derrotar os EUA na próxima sexta para alcançar as semifinais.

Mais medalhas na natação

No final da noite de ontem, início do dia dessa quinta-feira, o Brasil garantiu mais 6 medalhas na natação. O destaque aconteceu na prova masculina dos 200m livre, onde Fernando Scheffer foi ouro, com o tempo de 1min46s68, e Breno Correia foi prata, com o tempo de 1min47s47.

Outra prata veio no revezamento 4x100 misto. Os EUA completaram a prova em 3min24s84 e ficaram com o ouro. Já Larissa Oliveira, Etiene Medeiros, Marcelo Chierighini e Breno Correia conseguiram a marca de 3min25s97 para levarem a prata.

Além disso, conquistamos 3 bronzes: Vinícius Lanza (100m borboleta), Leonardo de Deus (200m costas) e Larissa Oliveira (200m livre).

Nessa quinta-feira, o Brasil ainda conquistou o ouro com Marcelo Chierighini, nos 100m livre, Larissa Oliveira ficou com o bronze nos 100m livre e  Etiene Medeiros levou o bronze nos 100m costas.

Basquete feminino nas semifinais

O basquete feminino conquistou uma vaga nas semifinais como primeira do grupo após vencer o Paraguai por 81 a 37. Na semifinal desta sexta-feira (9), a seleção brasileira enfrenta as colombianas.

Classificação olímpica

Na vela, Fernanda Oliveira e Ana Barbachan, da classe 470, garantiram sua classificação para Tóquio 2020 como uma das 6 melhores duplas que ainda não tinham a vaga olímpica.

No 14º dia de disputas dos Jogos Pan-Americanos, os melhores resultados da delegação brasileira vieram do atletismo, com as pratas de Altobeli Santos da Silva, na prova de 5.000 metros, e de Andressa de Morais, no lançamento de disco.

Na prova de 5.000 metros, Altobeli da Silva fez uma corrida muito boa para ficar com a segunda colocação. Após passar a maior parte da prova no pelotão intermediário, o brasileiro deu um sprint nos metros finais e completou com o tempo de 13min54s42, apenas um décimo mais rápido do terceiro colocado, o chileno Carlos Martin. O vencedor foi o mexicano Daniel Fernando Martinez.

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Já Andressa de Morais viu a conquista do ouro muito de perto ao conseguir lançar o disco a 65m98 de distância, batendo o recorde sul-americano da prova. Mas na última rodada de lançamentos a cubana Yaimé Pérez Téllez alcançou 66m58 e ficou com o ouro, além de bater o recorde pan-americano. Andressa teve uma última chance de ultrapassar a marca da cubana, mas queimou o lançamento.

A outra brasileira na prova, Fernanda Borges, terminou em terceiro ao lançar o disco a 62m23.

Finais no atletismo

No decorrer da tarde desta terça (6), os brasileiros foram muito bem em provas de velocidade do atletismo, alcançando diversas finais marcadas para amanhã.

Na prova masculina dos 100 metros rasos, dois brasileiros fizeram os melhores tempos das classificatórias. Rodrigo Pereira do Nascimento foi o melhor no geral com o tempo de 10s27, e Paulo André ficou em primeiro em sua bateria após largar muito bem para ficar com o tempo de 10s29.

Nos 100 metros, mas no feminino, Vitória Cristina Silva Rosa correu em 11s40, conseguindo o terceiro melhor tempo das classificatórias.

Outra prova com brasileiro brilhando para alcançar a final foi a dos 400 metros com barreira. Alison Brendom Alves do Santos fez 49s74 para avançar para a decisão.

Tênis de mesa

Hoje dois atletas de tênis de mesa alcançaram a classificação para a semifinal de simples e garantiram ao menos o bronze para o Brasil.

No feminino, Bruna Takahashi derrotou a norte-americana Lily Zhang por 4 sets a 3 e enfrenta, na final, Adriana Diaz, de Porto Rico. Com esta classificação a brasileira garantiu sua terceira medalha nesta edição do Pan. Ela já havia garantido um bronze nas duplas femininas e outra nas mistas, esta no final da noite de ontem ao lado de Gustavo Tsuboi.

Já no masculino, Hugo Calderano venceu o mexicano Marcos Madrid por 4 sets a 0 para alcançar as semifinais, que serão disputadas amanhã. O adversário do brasileiro será o canadense Eugene Wang.

Decisão no remo

Outra modalidade na qual o Brasil garantiu vaga na final foi no remo. Na prova da categoria M2x, Lucas Vertheine e Uncas Tales se classificaram na repescagem. A final será na próxima quinta(8).

Estreia do basquete

Hoje também foi dia de estreia do Brasil no basquete feminino. Nossa seleção derrotou o Canadá por 79 a 71. Com este resultado, a equipe brasileira precisa de apenas mais um triunfo para se classificar para a fase semifinal.

Este domingo foi bastante positivo para o Brasil no Panamericano deste ano, disputado em Lima, no Peru. Os atletas conseguiram garantir mais de 10 medalhas em diversas categorias, do atletismo ao surf, passando pela canoagem. Até o começo da noite deste domingo (4), os triunfos do dia haviam contabilizado quatro medalhas de ouro, duas de prata e cinco de bronze.

Com isso, a representação verde e amarela consolidou a segunda colocação na classificação geral, com 21 ouros, 16 pratas e 32 bronzes. O país fica atrás apenas dos Estados Unidos, com 52 ouros. Nas posições seguintes do ranking estão México (19 ouros), Canadá (17), Colômbia (14), Cuba (14) e Argentina (12).

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Na canoagem slalom, o Brasil subiu duas vezes ao posto mais alto do pódio: com Ana Sátila na canoa feminina e com Pedro “Pepê” Gonçalves no Caiaque masculino. Com isso Sátila conquistou o bi-campeonato, já que havia vencido também no Pan de Toronto, em 2015.

Além deles, Felipe Borges chegou em terceiro e obteve o bronze na prova de canoa masculina. Na canoa feminina, Omira Estácia fez tempo para a prata, mas foi requalificada e não alcançou o pódio.

A nadadora Ana Marcela subiu no topo do pódio na prova de maratona aquática feminina, de 10 quilômetros. Nesta categoria, Viviane Jungblut chegou em terceiro e garantiu o bronze. Ainda nas águas, Chloé Calmon também subiu mais alto, mas no longboard. Já Nicole Pacelli foi a terceira na categoria de Stand Up Paddle (SUP) feminino.

No atletismo, Caio Bonfim ficou com a prata na marcha de 20 quilômetros masculina e Érica Rocha de Sena levou o bronze na mesma categoria, mas no feminino.

Já no hipismo, o Brasil conquistou a prata na disputa por equipes e assegurou o bronze na categoria individual com Carlos Parro.

Sem ter conquistado medalhas de ouro, o Brasil perdeu para o Canadá a terceira colocação da classificação geral dos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru. No entanto, o país poderá retomar a posição nesta sexta-feira (2) no boxe e no badminton.

Com 36 ouros, os Estados Unidos continuam liderando o quadro de medalhas, sendo seguidos pelo México, que soma 16. Canadá e Brasil subiram no lugar mais alto do pódio 12 vezes, mas o país da América do Norte está na frente pelo número de medalhas de prata, que são 24 contra 12 da delegação brasileira.

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O Brasil disputará duas medalhas de ouro no boxe. No masculino, o atleta Hebert Carvalho pegará o cubano Arlen López Cardona. Já no feminino, a brasileira Beatriz Ferreira lutará contra a argentina Dayana Sanchez.

O país sul-americano também brigará pela inédita medalha de ouro no badminton. Na final do masculino, Ygor Coelho enfrentará o canadense Brian Yang, de apenas 18 anos.

Já nos saltos ornamentais e no stand-up paddle race, uma das novidades desta edição do Pan, o Brasil também lutará por medalhas.

Da Ansa

Fátima Bernardes e Túlio Gadêlha estão curtindo as férias fora do Brasil. O casal escolheu o Peru para aproveitar os dias de descanso longe dos trabalhos. A apresentadora, que está ausente do programa "Encontro", foi substituída nesta seguna-feira (29) por Patrícia Poeta.

Já Túlio está de recesso dos compromissos políticos, retornando à sua função de deputado federal no ínicio de agosto. Em uma postagem nas redes sociais, Fátima se declarou para o pernambucano. "A cada viagem, uma pedrinha a mais na nossa história. Uma certeza a mais do que estamos vivendo. Do amor que estamos construindo", escreveu.

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No último sábado (27), Fátima e Túlio Gadêlha fizeram suspense no aeroporto sobre o destino internacional que seria explorado. "Partiu América Latina. Dá um grito quem vai realizar o sonho de abraçar uma lhama!", brincou o parlamentar.

Confira:

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