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A queda dos preços das commodities e a piora do desempenho das exportações do Brasil parecem ter feito o governo do País moderar os planos para a nova legislação do setor de mineração. A avaliação consta de reportagem publicada na edição da revista "The Economist" que chega às bancas na Europa. De acordo com o texto, o anúncio da nova legislação foi "recebido com resignação pelas empresas do setor".

"O governo havia se esforçado em pressionar o setor até que ele reagiu, mas a queda dos preços das commodities e a deterioração da balança comercial parecem ter feito o governo moderar seus planos. O temido novo imposto federal não se materializou", diz a reportagem, que tem o título "Tempo para cavar fundo". O texto diz que a legislação ainda precisa de aprovação no Congresso, mas que a simples divulgação "alivia a espera do setor, o que tem provocado estragos nos planos de negócio".

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A "Economist" afirma que o aumento da alíquota dos royalties para extração mineral de 2% sobre o faturamento líquido para 4% sobre o bruto aumentará a arrecadação de R$ 1,7 bilhão para R$ 4,2 bilhões. "Apesar de ter uma alíquota reduzida na comparação com aquelas cobradas em outros países (a Austrália taxa até 12%), as empresas reclamam que o caótico sistema tributário do Brasil submete o setor a custos e riscos que não existem em outros locais", afirma o texto. A Vale, lembra a revista, passou uma década discutindo a cobrança de impostos que chegava a R$ 30 bilhões.

Mesmo com as várias alterações, anunciadas na última quarta-feira (19), pela Microsoft em relação a retirada de resstrições no console Xbox One, a empresa afirmou que o Kinect será item indispensável no pacote e não poderá ser vendido separademente.

Com a declaração, a companhia reafirma a sua opinião de que o valor do aparelho, 499 dólares (100 dólares mais caro que o PS4 da Sony) é o preço justo a ser cobrado. "Nós acreditamos profundamente no valor do que estamos entregando. Não apenas no primeiro dia de lançamento, que acreditamos que será maravilhoso, com jogos incríveis e uma ótima experiência de entretrenimento, mas pelo que essa arquiterura pode oferecer a longo prazo", disse o gerente de produtos do Xbox, Marc Whitten, em entrevista ao site Joystiq logo após o anúncio das mudanças.

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Quando questionado se o valor poderia diminuir com a remoção do Kinect, Whitten respondeu que o produto faz parte da arquitetura do aparelho e que não se configura apenas como um acessório, tornando-se imprescindível para total desfrute do produto.

A Apple decidiu elevar os preços dos iPads e iPods vendidos no Japão em 20% a partir de hoje, em reação à desvalorização que o iene tem acumulado ante o dólar desde que o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, lançou uma agressiva campanha para enfraquecer a moeda local e superar o problema da deflação no final do ano passado, segundo a edição online do jornal britânico Financial Times.

Para a Apple, o iene mais fraco reduz a margem de lucro de seus aparelhos, que são projetados nos EUA e montados na China, e cujos custos de produção são principalmente pagos em dólares.

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Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros caíram em 10 Estados e subiram em outros 16 e no Distrito Federal na semana encerrada em 11 de maio, de acordo com dados coletados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). No período de um mês, os preços do etanol caíram apenas no Amapá, Bahia, Mato Grosso e Paraná. Em São Paulo, principal Estado consumidor, as cotações recuaram 1,27% na semana (R$ 1,941 o litro). No período de um mês, subiram 0,52% nos postos paulistas.

A maior alta semanal foi verificada em Rondônia (0,97%), enquanto que a maior queda aconteceu em Mato Grosso (-1,42%). No mês, os preços subiram mais em Roraima (3,18%) e caíram mais em Mato Grosso (-2,76%). No Brasil, o preço mínimo registrado para o etanol foi de R$ 1,599 o litro, no Estado de São Paulo. O preço máximo foi de R$ 3,16 por litro, no Pará. Na média, o menor preço foi R$ 1,939 o litro, em Mato Grosso. O maior preço médio foi verificado em Roraima, a R$ 2,662 o litro.

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Preço competitivo

Pela segunda semana, os preços do etanol nos postos de combustíveis são competitivos em relação à gasolina apenas em Mato Grosso, de acordo com dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) referentes à semana encerrada em 11 de maio, compilados pelo AE-Taxas. Nos demais 25 Estados brasileiros e no Distrito Federal, a gasolina está mais competitiva, assim como na média do Brasil.

Segundo o levantamento, o preço do etanol em Mato Grosso está em 64,96% do preço da gasolina. Em São Paulo, o etanol equivale a 70,38% do preço da gasolina, que está mais vantajosa principalmente no Piauí (preço do etanol é 89,25% do valor da gasolina). O preço médio da gasolina no Estado de São Paulo está em R$ 2,758 o litro. Na média da ANP, o preço do etanol em São Paulo ficou em R$ 1,941 o litro.

O preço da cesta básica teve alta de 0,23% no período de 3 a 9 de maio, aponta pesquisa do Procon-SP divulgada nesta quinta-feira, 9. O preço médio da cesta ficou em R$ 382,08 hoje, ante R$ 381,22 apurado no dia 2.

Dos 31 produtos pesquisados pela fundação, 15 apresentaram alta, 15 diminuíram de preço e um permaneceu estável. Dos três grupos de produtos analisados, a maior alta ficou por conta de higiene pessoal: 2,24%. Limpeza teve alta de 0,89% e alimentos registrou uma leve queda, -0,04%.

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Os produtos que registraram maior alta foram: papel higiênico (6,85%), macarrão c/ ovos (4,46%), farinha de trigo (4,31%), feijão carioquinha (3,79%) e extrato de tomate (3,61%). Já as maiores desvalorizações ficaram por conta de ovos brancos (6,68%), cebola (4,58%), batata (4,19%), margarina (3,52%) e linguiça fresca (3,24%).

Até o momento, a inflação da cesta básica paulistana no mês de maio ficou em 0,29%, tendo como data base o dia 30 de abril deste ano. Já nos últimos 12 meses, a inflação acumulada é de 11,14% com base no dia 9 de maio de 2012.

O governo federal estuda a possibilidade de vender parte do estoque de arroz, caso o preço da saca chegue a R$ 34. Atualmente, a saca do produto custa cerca de R$ 31. Segundo o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller, há atualmente cerca de 1 milhão de toneladas do produto nos estoques do governo.

“Estamos atentos ao preço do arroz. Se continuar assim, vamos jogar parte do estoque no mercado. Há possibilidades de usarmos esse estoque quando o preço da saca ultrapassar a marca dos R$ 32. Certamente faremos isso, caso atinja os R$ 34”, disse o secretário durante a apresentação do 8º levantamento da safra, divulgado hoje (9) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

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De acordo com o levantamento, os agricultores brasileiros deverão colher, na safra 2012/2013, que se encerra no meio do ano, 184,15 milhões de toneladas de grãos. O volume é 10,8% maior do que o da safra anterior, quando foram colhidas 166,17 milhões de toneladas.

Segundo a Conab, entidade ligada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), esse incremento de 17,98 milhões de toneladas, na comparação com o período 2011/2012, se deve principalmente à ampliação das áreas cultivadas com milho (em 10,7%) e soja (15,6%), principais grãos cultivados no Brasil.

A produção de soja deverá atingir 81,51 milhões de toneladas, o que representa alta de 22,8% em relação à safra anterior. Já a safra de milho deve atingir a marca de 77,99 milhões de toneladas, número 6,9% maior do que o registrado na safra anterior. A produção de arroz é estimada em 11,94 milhões de toneladas: crescimento de 3%, seguindo a mesma base de comparação.

“Esperamos um resultado ainda melhor para o milho, segunda safra de Mato Grosso”, disse o diretor de Política Agrícola e Informações da Conab, Sílvio Porto. “Estimada atualmente em 16,8 milhões de toneladas, a produção no estado pode chegar a algo entre 18 e 20 milhões de toneladas”, acrescentou.

Porto informou que governo e produtores estão atentos à situação da safra de milho norte-americana, a fim de obter um panorama mais embasado sobre o mercado, que poderá influenciar os preços dentro e fora do Brasil. “Os Estados Unidos tiveram um atraso significativo [no período de plantação do milho]. Vamos ver quanto eles deverão plantar até o fechamento da janela. Certamente devem colher 300 milhões de toneladas”, disse Porto. A expectativa antes do atraso no plantio era que os norte-americanos colhessem 370 milhões de toneladas na safra.

A área plantada na atual safra brasileira cresceu 4,1% em relação à anterior, passando de 50,89 milhões de hectares para 53,98 milhões de hectares. Segundo a Conab, as boas condições climáticas contribuíram para os bons resultados da produção brasileira, “apesar de algumas regiões terem apresentado excesso de chuvas e outras estiagem”.

A pesquisa da Conab foi realizada entre os dias 22 e 26 de abril, com informações de cooperativas, secretarias de agricultura e órgãos de assistência técnica e extensão rural públicos e privados, além de produtores rurais.

O preço da cesta básica teve queda de 0,25% no período de 26 de abril a 2 de maio, aponta pesquisa do Procon-SP divulgada nesta quinta-feira, 2. O preço médio da cesta ficou em R$ 381,22 hoje, ante R$ 382,16 apurado no dia 26.

Dos 31 produtos pesquisados pela fundação, 13 apresentaram alta, 15 diminuíram de preço e três permaneceram estáveis. São três grupos de produtos analisados: Alimentação, Limpeza e Higiene Pessoal. Higiene Pessoal registrou a maior queda: 3,34%. Limpeza se manteve estável e o grupo Alimentação registrou leve aumento de 0,03%.

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Os produtos que registraram a maior queda foram: creme dental (7,86%), papel higiênico (6,01%), feijão carioquinha (2,52%), sabonete (2,41%) e sabão em barra (2,20%). Já as maiores valorizações ficaram por conta da batata (4,88%), desodorante spray (3,16%), ovos brancos (3,11%), farinha de trigo (2,96%) e cebola (2,91%).

Até o momento, a inflação da cesta básica paulistana no mês de maio ficou em 0,07%, tendo como data base o dia 30 de abril deste ano. Já nos últimos 12 meses, a inflação acumulada é de 11,22%, com base no dia 2 de maio de 2012.

As medidas anunciadas pelo governo para estimular o setor sucroalcooleiro pretendem "reforçar o etanol" e não há compromisso de redução imediata no preço do combustível para o consumidor, informa a presidente Dilma Rousseff.

"Não creio que seja uma decisão que eu possa tomar aqui. Eu chego e digo aqui para vocês: 'Olha, o preço vai ser assim ou assado'. Tem de ver como está o mercado. Eu não tenho como adiantar para vocês", afirmou a presidente, em entrevista no Planalto, nesta terça-feira, 23, ao ser questionada se o preço do etanol cairia com as medidas.

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Dilma citou que o governo vai aumentar o porcentual de mistura de álcool anidro à gasolina, de 20% para 25%, lembrando que isso é possível porque a produção de etanol aumentou. "Esse é um mecanismo muito tranquilo de regulação. Quando aumenta a produção, você consome mais."

De acordo com a presidente, o que importa é o consumidor ter a opção de encher o tanque do seu carro com gasolina ou etanol. Diante da insistência dos jornalistas se haveria redução de preço na bomba, a presidente respondeu: "Às vezes o preço compensa e às vezes não compensa. O fato de ser flexível é que justifica, hoje, nós termos dado um passo na direção da estabilidade desse setor".

Dilma mencionou ainda que, nos anos 1980, se usava mais o carro a álcool e hoje, prosseguiu, através de uma tecnologia, que é o uso do carro flex fuel, a pessoa escolhe o que quer e pode botar no seu veículo o que quiser de cada um dos combustíveis. "É isso que faz a diferença. Por isso que o Brasil tem hoje a possibilidade de ter, e eu acredito que teremos cada vez mais, um setor de etanol que vai ter dupla função: produzir para o mercado doméstico, mas tem todas as condições também de exportar."

Ao defender o etanol, a presidente falou da produtividade da nossa agricultura. "Quando se trata de cana-de-açúcar que vai virar etanol, ela é extremamente elevada se comparada com outras fontes. E também as nossas usinas, nós temos usinas modernas que são extremamente eficientes. Então, esse setor é um setor que veio para ficar e que nós sempre temos de, volta e meia, revisitar para ver o que pode ser feito para dar suporte para os nossos produtores."

O iene caiu ao menor nível em quase quatro anos ante o dólar nesta segunda-feira, sem demonstrar nenhum sinal de que possa desacelerar o movimento de queda iniciado com o anúncio da última medida de relaxamento monetário do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), após reunião na semana passada.

Investidores venderam de forma agressiva a moeda japonesa desde que o BoJ anunciou na quinta-feira passada que vai imprimir trilhões de ienes para estimular a economia japonesa, por meio da ampliação de sua base monetária. A meta é que o país reverta a situação de deflação e atinja a meta de 2% de inflação. Desde o início do ano, o iene já se desvalorizou 14% frente ao dólar e a intensificação desse movimento pode representar uma mudança significativa na comparação com os últimos cinco anos, período em que a instabilidade nos EUA e na Europa manteve "portos seguros", como o iene, em alta.

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"Tanto os investidores japoneses quanto os de outros países parecem estar vendendo ienes e títulos do governo japonês (JGBs, na sigla em inglês) de forma agressiva", diz Michael Woolfolk, estrategista de câmbio do Bank of New York Mellon. "Esse pode ser o começo de um processo mais profundo."

No fim de tarde em Nova York o dólar avançava para 99,36 ienes, de 97,56 ienes no fim da tarde de sexta-feira. Trata-se do menor nível para o iene desde maio de 2009. O euro subia para 129,27 ienes, de 126,77 ienes. Na comparação com a moeda norte-americana, o euro tinha alta para US$ 1,3010, de US$ 1,2992. A moeda única europeia ganhou força depois da divulgação de um relatório mostrando que a produção industrial na Alemanha recuperou-se em fevereiro, após ter sofrido uma inesperada queda no começo do ano.

Na comparação com o franco suíço, o dólar caía para 0,9353 franco suíço, de 0,9347 franco suíço de sexta. A libra esterlina era cotada a US$ 1,5255, de US$ 1,5340. O Wall Street Journal Dollar Index, que mede o dólar frente a uma cesta de moedas, subia para 73,931 pontos, de 73,596 pontos na sexta-feira.

A presidente do Federal Reserve de Cleveland, Sandra Pianalto, que não é membro votante do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), fez hoje um discurso no qual manteve-se firme em seu posicionamento defendendo que a continuidade da política do Fed de compra de títulos traz riscos à economia. Qualquer eventual decisão para reduzir a compra de ativos do Fed poderia fazer com que o dólar ganhasse ainda mais força frente ao iene. As informações são da Dow Jones.

Os preços do tomate tendem a cair em maio, com a chegada ao mercado da safra de inverno. A previsão é do analista Fabrício Quinalia Zagati, do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP), que tem uma equipe dedicada ao acompanhamento diário do mercado brasileiro dos produtos hortifrutícolas. Com o pico de produção da safra de inverno do fruto entre maio e junho, o consumidor deve pagar menos pelo produto nos próximos meses, aliviando a pressão sobre a inflação.

Na opinião de Zagati, apontar o tomate como o "vilão da inflação" é uma injustiça com o agricultor, pois em abril do ano passado o preço do fruto na roça era de R$ 12 a caixa de 22 quilos. O valor era insuficiente para cobrir o custo de produção. Ele argumenta que o produtor neste ano chegou a receber R$ 100 pela caixa de tomate justamente por causa do desestímulo provocado pelos baixos preços do ano passado, que levaram a uma redução de 20% na área da safra de verão, que foi plantada no segundo semestre e colhida a partir de dezembro de 2012.

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O analista afirmou que nos contatos diários com as fontes de mercado o Cepea apurou que, mesmo com os altos preços do tomate nos primeiros quatro meses deste ano, a expansão da área não deve ser expressiva no plantio de inverno, por causa do temor de que o excesso de oferta mais uma vez pressione os preços e também devido à limitação de área disponível e à falta de mão de obra. A estimativa é de aumento de área entre 3,5% a 5% nas principais regiões produtoras. A colheita iniciou em março em Araguari (MG), Sul de Minas, Paty do Alferes (RJ) e norte do Paraná, as primeiras a ofertar o fruto de inverno. A partir deste mês começou entrar no mercado o produto de Mogi Guaçu e Sumaré (SP), Itaocara (RJ) e Pará de Minas (MG). Em maio começa a colheita em São José de Ubá (RJ).

Zagati não acredita que a isenção da tarifa de importação de 10% seja suficiente para resolver o problema de alta de preços do tomate com a vinda de produtos do exterior. Ele considera difícil a importação da China, por causa da questão de preços para colocar o produto no mercado brasileiro e também de qualidade, pois o tomate de mesa é um produto de "vida de prateleira curta". A tendência para os próximos meses é de queda de preços do tomate, mas os valores devem ser superiores aos da safra de inverno do ano passado, diz o analista.

Resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) publicada nesta quinta-feira (4) no Diário Oficial da União autoriza reajuste de até 6,31% nos preços dos remédios. As alterações valem para três grupos de medicamentos, definidos de acordo com o nível de participação de genéricos.

Na categoria com maior participação, onde os genéricos representam 20% ou mais do faturamento, o reajuste autorizado pode chegar ao teto de 6,31%. Para remédios com faturamento de genéricos entre 15% e 20%, o reajuste autorizado é de até 4,51%. Já entre medicamentos com menor participação de genéricos (faturamento menor que 15%), a Cmed autorizou um reajuste até 2,7%.

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No ano passado, o reajuste autorizado pelo governo para medicamentos vendidos em todo o país chegou a 5,85%.

O preço da cesta básica teve queda de 0,23% no período entre o dia 21 e esta quinta-feira em São Paulo, aponta pesquisa da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon SP). O preço médio da cesta ficou em 382,71 reais nesta quinta-feira ante 383,59 reais no dia 21. Dos 31 produtos pesquisados pela Fundação Procon SP, 15 apresentaram declínio, 15 tiveram alta e um permaneceu estável.

São três grupos analisados: Alimentação, Limpeza e Higiene Pessoal. Alimentação registrou a maior diminuição: 0,50%. Limpeza aumentou 2% e Higiene Pessoal manteve-se inalterável. O artigo que assinalou maior baixa no período foi açúcar refinado (4,26%), seguido por alho (3,75%), margarina (2,86%), papel higiênico (2,67%) e óleo de soja (2,45%). As maiores valorizações foram: salsicha avulsa (4,08%), sabão em barra (3,30%), desodorante-spray (2,44%), leite em pó (2,24%) e detergente líquido (1,87%). Até o momento, a inflação da cesta básica paulistana em março ficou negativa em 0,90%, tendo como data-base 28 de fevereiro. Já nos últimos 12 meses, a inflação registra alta de 14,40%.

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Levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV), divulgado nesta segunda-feira aponta que os ovos de chocolate ficaram 6,42% mais caros em 2013, na comparação com o ano passado, acima da inflação acumulada pelo IPC/FGV entre março de 2012 e fevereiro de 2013, que foi de 6,04%.

Entre as sete capitais pesquisadas, o ovo de Páscoa teve o maior aumento médio em Porto Alegre (8,35%), seguido por São Paulo, que registrou alta de 8,15%. Já a cidade de Belo Horizonte ficou com o menor índice de reajuste, 4,03%. No Rio, o preço médio do produto subiu 6,06% comparado ao preço do ano passado.

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De acordo com o economista André Braz, responsável pelo levantamento, como é difícil evitar comprar ovos de chocolate às vésperas da Páscoa, é preciso aumentar a pesquisa antes de pagar ainda mais caro pelo item. "Se tal gasto é inevitável nesta época do ano, é preciso controlar o impulso consumista e abusar da pesquisa de preços para economizar ao presentear parentes e amigos", ensina.

Com a chegada da Semana Santa, uma das comidas essenciais na mesa do consumidor é o peixe. Diferentemente do supermercado, onde o produto é congelado, no bairro de Brasília Teimosa, na Zona Sul do Recife, o produto é comercializado fresquinho para quem quiser comprar. Toda semana, os peixes são trazidos não só da capital, como também de outros estados para serem consumidos no Recife.

Os que mais saem nessa época do ano são os peixes cioba, cavala, xaréu e albacora. Os custos, atualmente, variam entre R$ 16 e R$ 24, de acordo com Augusto de Lima (foto), presidente da Colônia dos Pescadores. Ele ainda comenta que pouco é lucrado com a venda dos peixes.

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“Nosso objetivo maior é a qualidade. Vendemos um peixe muito diferente dos outros locais, nossa intenção é agregada a isso. Nesse sentido, não aumentamos tanto o preço pelo qual compramos, ou seja, compramos mais ou menos cinco reais abaixo da revenda. Nos supermercados, você pode encontrar peixes congelados há meses por R$ 30”, afirma.

O aumento do volume de pescados vendidos na semana santa chega de 100 kg, o que é vendido normalmente, para 300 kg por dia. Isso representa o aumento de mais de 200%.

“Eu trabalho aqui todos os dias até meio dia. Nesse período, fico aqui até o início da noite e é a época que mais lucro. Tudo aqui é maravilhoso, fresco e de qualidade”, relata Ramos Tavares, de 56 anos, trabalhador desde os 11 anos com o pai no mercado, em Brasília Teimosa. Nesta semana, os preços do peixe cioba pode ser encontrado na feira de R$ 20 a R$ 24, a cavala de R$ 21 a R$ 25, o xaréu entre R$ 16 a R$ 18 e albacora de R$ 17 a R$ 19.

Supermercado -  Apesar dos peixeiros relatarem uma diferença grande, nos supermercados os preços dos peixes não há uma grande diferença. Os valores dos mesmos peixes ficam em torno de R$ 20 e R$ 26. A cioba (foto) ficou um pouco mais cara em relação ao mercado público. 

"Gosto de comprar mais nas feiras livres ou em Afogados. Nem tanto pelo preço, mas pela qualidade. Em grandes supermercados, a diferença é que o peixe é muito congelado e perde o sabor. Os peixeiros vendem mais fresquinho, a gente chega sente quando come", afirma a dona de casa Maria de Barros.

Para a também dona de casa Tereza Oliveira, o consumidor tem que comprar uma semana antes. "Para economizar, tem que pesquisar e comprar antes. Hoje em dia, tudo está muito caro e eles aproveitam uma semana oportuna como essa, que se come muito, para subir ainda mais o valor dos peixes", conta.

Fotos: Victor Soares/LeiaJáImagens

O presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), Péricles Salazar, disse que a extensão da desoneração tributária da carne bovina, suína e de aves para o varejo deve estimular o crescimento das vendas desses produtos. "Com o preço menor, os consumidores vão comprar mais, o que irá beneficiar toda a cadeia produtiva", afirmou o executivo.

Nas projeções da entidade, a desoneração anunciada na noite da última sexta-feira (8) pela presidente Dilma Rousseff deve reduzir entre 10% e 12% o preço do carne bovina para os consumidores brasileiros. "Isso acontecendo, a indústria poderá ter um crescimento importante daqui para frente", comemorou o executivo.

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Segundo Salazar, os frigoríficos já tinham isenção de PIS/Cofins para a carne bovina desde 2010 e para a carne suína e de aves desde 2011. O que aconteceu é que esse benefício não havia sido estendido, na época, pelo governo federal para o varejo, o que onerava os produtos para os consumidores. "Na época em que nós negociávamos a desoneração para a indústria, o governo não quis estender esse benefício para o varejo porque alegou que perderia muita receita", explicou o presidente da entidade.

Isso fez com que os consumidores não sentissem os efeitos positivos da desoneração obtida pela indústria. Isso porque os supermercados passaram a ter custos tributários mais elevados, uma vez que não conseguiam compensar os créditos com impostos resultantes das negociações com os frigoríficos. "Em vez de obter um crédito de 100% da alíquota de 9,25% de PIS/Cofins, os supermercados só podiam gerar créditos de 40% do total. O custo tributário mais alto era repassado para os consumidores, elevando o preço dos produtos", disse.

O executivo explicou que isso também gerava um problema para os produtores de carnes, uma vez que os supermercados pressionavam as empresas para venderem seus produtos com margens mais baixas. "Só que não podíamos fazer isso, e o consumidor pagava essa conta. Por isso, consideramos que a desoneração da cesta básica foi uma ótima notícia para o setor. Não há mais motivo para o repasse dos custos tributários para o consumidor", argumentou Salazar.

A partir do próximo dia 6 de abril passará a valer uma redução no valor das ligações feitas de telefone fixo para móvel. Os atos n º 1.521 e nº 1.522 foram publicados hoje, no Diário Oficial da União, e são direcionados ao plano básico de tarifas do Serviço Móvel Especializado (rádio) e Serviço Móvel pessoal (celular).

No ano passado, as operadoras Oi S.A (Brasil Telecom), Telefônica, CTBC Telecom, Embratel e Sercomtel já haviam reduzido 10,78% no valor de suas tarifas. Por conta de determinações judiciais, a Telemar Norte Leste S. não reduziu como suas tarifas. Neste ano, as operadoras que tiveram um desconto de mais de 10% em 2012 terão uma redução de 8,77% no valor de suas tarifas, enquanto a Telemar Norte Leste S.A oferecerá aos seus clientes um desconto de 18,6%.

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O valor da cesta básica paulistana apresentou alta de 0,13% no período de 15 a 21 de fevereiro, passando de R$ 384,76, no dia 15, para R$ 385,26, no dia 21, aponta pesquisa da Fundação Procon-SP divulgada na tarde desta quinta-feira.

Dos três grupos de produtos pesquisados pela instituição, limpeza apresentou a maior alta (0,82%), seguido por higiene pessoal (0,53%) e alimentação (0,01%). Até o momento, a variação do mês de fevereiro ficou em 0,94%, quando comparada aos valores registrados no dia 31 de janeiro. Nos últimos 12 meses, a alta foi de 14,01% - com base em 17/2/2012.

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Dos 31 produtos pesquisados, 20 apresentaram alta e 11 diminuíram de preço. As maiores altas ficaram por conta da cebola (7,35%), ovos brancos (6,78%), feijão carioquinha (3,88%), sabão em barra (3,33%) e macarrão com ovos (1,91%). As maiores quedas foram de frango resfriado (-3,79%), leite em pó integral (-3,13%), batata (-2,17%), creme dental (-2,01%) e linguiça fresca (-1,55%).

O MacBook Pro está com preços mais baratos nas lojas brasileiras, logo após o anúncio da queda dos preços do produto nos Estados Unidos. Segundo analistas do setor, uma forte queda nas vendas do produto no trimestre do Natal – cerca de 21% – pode ter motivado a redução.

O produto na sua versão mais básica pode ser encontrado nas lojas da Apple por R$ 6 mil. Já a versão de 256 GB tem preço inicial de R$ 7 mil. Anteriormente os modelos custavam R$ 7 mil e R$ 8,3 mil, respectivamente.

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Uma versão mais robusta do MacBook Pro de 15 polegadas está sendo lançada, agora é possível encontrar modelos com processador quad-core de 2,4 GHz e 2,7 GHz, além de 16 GB de RAM. Os preços deles são R$ 10 mil (2,4 GHz) e R$ 12,6 mil (2,7 GHz).

Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros caíram em seis Estados, ficaram estáveis no Amazonas e subiram em outros 19 e no Distrito Federal, de acordo com dados coletados pela Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), na semana encerrada em 26 de janeiro. No período de um mês, os preços do etanol recuaram em sete Estados e subiram em 19 Estados e no Distrito Federal.

Em São Paulo, principal Estado consumidor, as cotações subiram 0,49% na semana (R$ 1,830 o litro). No período de um mês, as cotações do etanol também registram alta de 0,49% nos postos paulistas.

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A maior alta semanal foi verificada no Maranhão, de 2,08%. A maior queda na semana foi registrada em Mato Grosso (1,26%). No mês, os preços subiram mais em Goiás (4,27%) e caíram mais no Amapá (1,83%).

No Brasil, o preço mínimo registrado para o etanol foi de R$ 1,489 o litro, no Estado de São Paulo. O preço máximo foi de R$ 3,12 por litro registrado no Acre. Na média, o menor preço foi R$ 1,83 o litro, registrado em São Paulo. O maior preço médio foi registrado em Roraima, a R$ 2,561 o litro.

Volta gradual do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), repasse de custos e mudanças nas novas linhas resultaram em aumentos de até 5,5% nos preços dos carros novos neste mês. Ainda há muitos modelos à venda sem os reajustes, em razão de estoques reforçados no fim do ano, mas os reajustes já tiveram impacto na inflação.

Segundo o IPCA-15 divulgado na quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os preços dos carros novos tiveram alta de 0,70% na primeira prévia do indicador, ante 0,41% em dezembro. "É uma alta relevante", disse o economista da LCA Consultores, Fábio Romão.

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Sua aposta, contudo, é que no fechamento do IPCA a alta fique em 0,50%. Até julho, devem ocorrer mais dois reajustes para os automóveis, em razão da volta gradual do IPI. Romão calcula, porém, um repasse médio total de 2,4% ao longo do ano por causa da forte concorrência no setor.

Em todo o ano de 2012, os preços dos carros novos tiveram deflação de 5,7%, enquanto o IPCA ficou em 5,84%. Foi o quinto ano seguido de deflação, cenário que deve mudar neste ano. Ainda assim, a alta ficará abaixo da inflação que, nas contas de Romão, deve ficar pouco acima dos 5%. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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