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Às vésperas de manifestações da oposição, marcadas para o fim deste mês, mais de 100 mil egípcios foram às ruas para apoiar o presidente do Egito, Mohamed Morsi.

Em palavras de ordem, os participantes prometeram proteger Morsi contra seus oponentes. Alguns manifestantes diziam que esmagariam a oposição em 30 de junho, quando Morsi completará um ano na presidência egípcia.

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"Queremos salientar que iremos proteger a legitimidade com nosso sangue e nossas almas", declarou Mohammed el-Beltagi, líder da Irmandade Muçulmana.

Após declarações de um embaixador dos Estados Unidos que foram classificadas como críticas aos protestos realizados nesta sexta-feira, um ativista pró-Morsi disse ao diplomata para que ele "calasse a boca e cuidasse da sua vida".

A manifestação é a mais recente mostra de que o Egito é um país dividido desde que o ditador Hosni Mubarak foi deposto, em fevereiro de 2011. Essa divisão deflagrou batalhas pelas ruas no país e assumiu caráter religioso, principalmente após Morsi assumir o cargo como primeiro líder eleito livremente do país. Fonte: Associated Press.

O protesto desta sexta-feira (21) continua intenso. Os manifestantes deixaram a Zona Sul e se encontram na área central do Recife, bairro do Derby, no cruzamento que dá acesso à Avenida Conde da Boa Vista. Eles cogitam a ideia de ir para o centro da cidade. Segundo o Tenente Coronel EbenezeMmachado, nenhuma ocorrência foi registrada e a manifestação permanece pacífica.

Uma pessoa não identificada ainda jogou uma bomba do tipo rojão, mas os próprios integrantes do movimento não concordaram com ação e o vaiaram. A Polícia pediu para os manifestantes liberarem uma faixa da via, mas eles não concordaram e permaneceram. Apenas ambulâncias e viaturas do Corpo de Bombeiros passam pelo local. 

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Os manifestantes estão sentados no meio da via. A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) fez um esquema especial para ganhar mais fluidez ao trânsito. Os agentes colocaram um desvio nas proximidades do Hospital da Restauração (HR) e outro perto do Restaurante Spettus. Algumas pessoas já começam a dispersar do movimento, mas um grande grupo ainda continua no local. 

Após ficar cerca de uma hora no Viaduto de Joana Bezerra, área central do Recife, os manifestantes desistiram de seguir pela Zona Sul e estão retornando para o bairro do Derby, local onde ficou a concetração, nesta sexta-feira (21). O jovens ainda permanecem nas duas vias bloqueando o trânsito.

Por conta do trânsito intenso, fileiras de carros se formaram. Passageiros que não aguentaram ficar dentro dos coletivos, começaram a descer e seguir o percurso a pé. A Companhia de Transito e Transporte Urbano (CTTU) e a Policia Militar permanecem monitorando o protesto.

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Os manifestantes encontram-se neste momento na altura da Avenida Abdias de Carvalho.

Com informações de Moriael Bandeira

O protesto continua intenso na área central do Recife nesta sexta-feira (21). Os protestantes que se encontram próximo ao Fórum de Joana Bezerra estavam seguindo pela Avenida Agamenon Magalhães sentido Boa Vigem. Segundo eles, o grande objetivo é despistar a polícia sobre o roteiro.

A chuva não para de cair e os jovens não pretendem acabar o movimento de hoje nem tão cedo. O estudante Tiago Felipe afirma: “Vamos prosseguir com o protesto, até porque hoje é a continuação do movimento de ontem”, contou o jovem, se referindo ao manifesto desta última quinta-feira (20).

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As duas faixas do Viaduto da Joana Bezerra estão totalmente bloquadas. A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) e a Policia Militar estão monitorando o protesto.

Por Moriael Bandeira

 

Em seu segundo dia de protesto, manifestantes voltam às ruas no final da tarde desta sexta-feira (21). Mesmo com a chuva forte as pessoas já começavam a se concetrar na Praça do Derby, área central do Recife, às 16h. Os mesmos deram início a caminhada, por volta das 17h, seguindo pela Avenida Agamenon Magalhães, porém, sem direção certa, apenas circulando. Neste momento, eles estão em frente ao Hospital Português, mas pedindo silêncio aos participantes. 

Segundo os manifestantes, a ideia é fechar as ruas. Por isso, o roteiro do ato de hoje não foi divulgado. Cerca de 500 pessoas comparecem ao movimento. A Compainha de Transito e Transporte Urbano (CTTU) junto com a Policia Militar estão monitorando o protesto. 

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Com informações de Moriael Bandeira 

A Polícia Civil de Ribeirão Preto (SP) pediu nesta sexta-feira, 21, a prisão do empresário Alexsandro Ichisato de Azevedo, de 37 anos, acusado de ter avançado com seu carro e atropelado 13 pessoas na noite anterior, matando Marcos Delefrate, de 18 anos. O carro dele foi abandonado no condomínio de luxo em que reside, mas ele não se encontrava no local e é procurado. Mais cedo, o advogado de Azevedo disse que ele se apresentaria fora de Ribeirão.

De acordo com o delegado Carlos Henrique Araújo, a Range Rover preta tinha marcas de sangue e foi mandada para Araraquara (SP) porque o pátio em Ribeirão está lotado. Segundo ele, mesmo que o empresário se apresente em outra cidade, todo o inquérito vai se desenrolar em Ribeirão e a polícia da cidade terá de ouvi-lo e ficará responsável pelo caso.

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O empresário atua no ramo de revenda de imóveis e também teria uma academia de artes marciais onde seria professor. Lutador de jiu-jitsu, já responde a mais de dez processos na Justiça, alguns deles relacionados a agressões. Em vídeos feitos pelos manifestantes, ele acelera o carro duas vezes para passar pelo bloqueio na Avenida João Fiúza, em vez de dar ré e retornar. Na terceira vez acelera com tudo e vai atropelando quem está pela frente.

No local onde as pessoas foram atropeladas e o jovem morreu, foram colocados flores, cartazes, velas, mensagens e uma bandeira do Brasil. Até por volta das 12h30, duas jovens seguiam internadas e uma delas, em estado mais grave, precisará passar por cirurgia.

Luto

A prefeitura de Ribeirão Preto decretou luto de três dias pela morte de Marcos Delefrate. "A tragédia trouxe indignação e tristeza para todos. Uma manifestação pacífica e organizada, que tinha tudo para marcar a história de nossa cidade e servir de exemplo para a democracia do País, deixou uma grande cicatriz em todos nós", disse a prefeita Darcy Vera (PSD).

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) enviou, nesta sexta-feira (21), uma nota sobre o resultado da manifestação realizada no Recife na quinta-feira (20). No texto, foi informado que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e o presidente da Alepe, deputado Guilherme Uchoa (PDT), acompanharam o ato público até a madrugada.

A Alepe avaliou o protesto como pacífico e frisou que a manifestação popular deixou exemplo para todo o País. “Uma prova de civilidade tanto dos participantes como do policiamento (...). A guarda, formada em linha, em frente ao Museu Palácio Joaquim Nabuco, foi orientada a dialogar e, em vários momentos, recebeu aplausos das pessoas. Um deles foi quando um motorista insistia em furar o bloqueio dos manifestantes à rua: um dos policiais, o capitão Igor Rodrigo, orientou o motorista a respeitar o direito de protesto e esperar, fora do carro, até que houvesse condições de trânsito. Uma das participantes do movimento distribuiu flores brancas entre policiais”, diz parte da nota.

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O documento informou ainda o acompanhamento de Eduardo Campos e de Guilherme Uchoa no gabinete do Governo, até às 3h30.

Vandalismo – Apesar dos elogios, a Alepe também registrou que houve alguns casos de violência e vandalismo por uma pequena parte dos participantes. “Alguns grupos menores sinalizaram disposição à desordem. Um deles atirou três pedras no prédio sede da Alepe e quebrou uma vidraça, mas se dispersou na multidão, sem que integrantes chegassem a ser identificados”, conta o texto. 

Outros casos citados pela Assembleia Legislativa foram a repreensão de algumas pessoas que estava usando máscaras e quando um radialista transmitia suas impressões via celular. “Um grupo discordou do que o profissional falava e iniciou uma discussão, mas policiais tiraram o radialista do local, para evitar possibilidade de agressões físicas”, explicou a nota.

 

Salvador - Após divulgação de um vídeo no You Tube de uma caminhonete Ranger com a marca do governo da Bahia com um passageiro atirando para cima, durante o protesto que aconteceu na quinta-feira (20), na cidade de Salvador o governador do Estado, Jaques Wagner, se pronunciou.

Durante seu discurso, na manhã desta sexta-feira (21), o gestor confirmou que o veículo estava a serviço do Estado e que o caso será investigado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP).

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O ex-vereador do Recife e ex-petista Josenildo Sinésio se manifestou favorável ao protesto realizado nessa quinta-feira (20), no Centro do Recife. Através do facebook, Sinésio, que possivelmente migre para o PSB do governador Eduardo Campos, parabenizou a juventude e disse que o governo precisa fazer uma reflexão sobre “o grito que ecoa das ruas”.

“Quero manifestar a minha solidariedade e apoio a todas as manifestações do povo brasileiro realizadas no dia ontem e às que virão pela frente. Particularmente, parabenizar a nossa brava juventude pelo espírito de organização, democracia e de justiça. Infelizmente, repudiar aqueles que não entendem de luta e gastam toda sua energia para promover a violência”, ressaltou.

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Para o ex-petista, é necessário repensar as ações do governo em várias áreas como educação e saúde, por exemplo. “É preciso que a classe política e o governo, façam uma profunda reflexão deste grito que ecoa das ruas do nosso País e apresente a nação brasileira uma agenda de reformas nos setores de educação, saúde, tributário, transporte e outros, que possam garantir desenvolvimento com justiça social”, argumentou.

CAMPINA GRANDE (PB) - O Prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, anunciou nesta quinta-feira (20), a redução das tarifas de ônibus em R$ 0,10. O valor vai passar de R$ 2,20 para R$ 2,10, a partir de primeiro de julho.

Com essa redução, houve uma economia de 4,45% para a população. Segundo ele, isso só foi possível por causa da isenção do ISS (Imposto Sobre Serviços), concedida aos donos das empresas de ônibus.

Além disso, o Prefeito entregou 11 novos ônibus escolares, o que para a Polícia Militar de Campina Grande (PMCG) representa o Passe Livre, já que boa parte dos estudantes do município não precisará continuar pagando passagem. Mesmo com o anúncio, a manifestação foi mantida, e cerca de 11 mil pessoas marcaram presença na Praça da Bandeira, no centro da cidade.

Em entrevista para uma rádio da cidade, o vice-prefeito, Ronaldo Cunha Lima Filho, falou sobre os protestos. “Sou completamente favorável às manifestações da democracia, desde que seja sem violência. Agora estamos vendo as pessoas indo às ruas, se preocupando com a política. Muita coisa vai acontecer com essas manifestações”.

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Por Carlos Hierro

ARARIPINA (AL) - A partir de segunda-feira (24), o valor da passagem de ônibus, em Araripina, a segunda maior cidade de Alagoas, passará de R$ 1,95 para R$ 1,75. O anuncio foi feito pelo vice-prefeito do município, Yale Fernandes(PMDB), em reunião com estudantes, no Parque Poliesportivo João Paulo II.

A assembleia, que contou com a presença dos promotores públicos, Napoleão Amaral e Saulo Ventura, além de alguns vereadores, adiantou que os estudantes farão parte do Conselho de Trânsito. De acordo com a assessora de comunicação do município, Yale Fernandes haverá uma nova licitação para o sistema de transporte de passageiros no município.

Na última terça-feira (18), cerca de 1.500 pessoas foram às ruas de Arapiraca para protestar contra o aumento da tarifa e pedir melhorias no tansporte público. Com faixas de protesto, os jovens percorrram as principais ruas do município e conseguiram, no mesmo dia, serem recebidos na Câmara Legislativa.

A Fifa assegurou nesta sexta-feira que não cogita a possibilidade de cancelar a Copa das Confederações por causa dos protestos e atos violentos que acontecem no Brasil. Cerca de 1 milhão de pessoas saíram às ruas do País na noite de quinta-feira para protestar por motivos variados, mas especialmente contra os governos, diante de casos de corrupção, da inflação e dos problemas nos serviços públicos.

No Rio, a estimativa foi de que mais de 300 mil pessoas protestaram, sendo contidas por bombas de gás lacrimogêneo e disparos de balas de borracha pela polícia, na última quinta, quando a Espanha venceu o Taiti por 10 a 0 no Estádio do Maracanã, que será o palco da decisão da Copa das Confederações no dia 30 de junho.

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Apesar dos problemas, a Fifa ressaltou que o torneio, que serve como ensaio para a Copa do Mundo de 2014, não corre riscos. "Nem a Fifa e nem o COL (Comitê Organizador Local) sequer discutiram a possibilidade (de cancelar a Copa das Confederações)", indicou a Fifa em um comunicado. "Nem a Fifa e nem os organizadores locais falaram dessa possibilidade".

Assim, a Fifa garantiu que não debateu com o governo federal em nenhum momento a possibilidade de cancelar a Copa das Confederações por conta da violência e insiste que nenhuma seleção declarou sua hesitação em permanecer no País por conta da violência. Ao contrário do que os funcionários da entidade declaram de forma sigilosa, a Fifa insiste que as operações estão sendo "excelentes".

Na noite de quinta, a reportagem foi informada de que a violência nas ruas havia criado um mal-estar profundo na Fifa, que passou a negociar a manutenção do evento e debater com o governo garantias de que jogadores e a funcionários seriam protegidos.

Nesta sexta, em sua coletiva de imprensa regular, a Fifa insistiu que essa não é a situação. "Temos total confiança nos planos de segurança do governo", disse a assessoria de imprensa da Fifa. "Em nenhum momento, a Fifa, o COL ou o governo federal consideraram cancelar a Copa", declarou.

Segundo a entidade, nenhuma seleção pediu para deixar o evento. Segundo diversos meios de comunicação no Brasil, a Itália teria enviado uma queixa formal à Fifa, pedindo mais segurança e ameaçando rever sua participação.

Mas a reportagem apurou que, nos bastidores, a situação é bem mais crítica que o esforço da Fifa em abafar o caso. Dois carros da entidade foram apedrejados e o hotel da Fifa em Salvador foi alvo de ataques, correndo o risco de ser invadido.

Há anos, os protestos não eram tão grandes e intensos no Brasil como nas últimas semanas. Os atos começaram contra os aumentos nos preços do transporte público, mas se ampliaram nos últimos dias e agora abrangem todo tipo de reivindicação. Muitas manifestações, inclusive, ficaram marcados pelo uso da força por policiais e enfrentamentos.

Uma das reclamações mais comuns aos protestos é em relação aos altos investimentos feitos nos estádios e que sediarão partidas da Copa do Mundo de 2014 e nos Jogos Olímpicos de 2016 em outros projetos relacionados aos eventos.

Além disso, manifestantes têm realizado atos nas redondezas dos estádios que sediam partidas da Copa das Confederações. Na quinta, um grupo foi até o hotel onde está hospedada a comitiva da Fifa em Salvador, e tentou entrar. Houve confronto com a polícia militar e dois ônibus da entidade foram apedrejados.

Anteriormente, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, pediu para os manifestantes "não usarem o futebol para promover suas reivindicações". O dirigente deixou, posteriormente, o País sob a alegação de acompanhar o início do Mundial Sub-20 na Turquia, mudando a sua agenda de última hora.

Oficialmente, a entidade afirma que essa viagem já estava planejada. O governo brasileiro nega e diz que Blatter tinha compromissos pelo País nesta semana. A Fifa garantiu que Blatter retornará ao Brasil para as semifinais e a decisão da Copa das Confederações.

De forma discreta e sem bandeiras partidárias, como foi solicitado pelos organizadores do protesto ocorrido nessa quinta-feira (20), no Centro do Recife, o líder da oposição na Câmara de Vereadores, Raul Jungmann (MD), foi às ruas e também participou da manifestação. O ato público parou a capital pernambucana com concentração na Praça do Derby e caminhada até o Marco Zero, no Bairro do Recife.

Na página de seu facebook, o parlamentar disse que a manifestação mostra uma sociedade cansada das problemáticas enfrentadas no País. “Isso é uma luta por um Brasil melhor. As pessoas estão cansadas da má política e da má gestão, da corrupção, da péssima saúde e da educação que não presta. Elas lutam contra a PEC 37 e um sistema de transporte caro, ineficiente e de ma qualidade. E eu estou aqui como um cidadão, para apoiar essa bela manifestação, popular e democrática”, afirmou Jungmann.

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Após o protesto que reuniu mais de 50 mil pessoas no centro do Recife, os manifestantes prometem voltar a se concentar na tarde desta sexta-feira (21) na Praça do Derby. No Facebook, mais de 11 mil pessoas já confirmaram presença no local. Depois da concentração que acontece às 16h, o grande grupo promete seguir para a Prefeitura do Recife (PCR) para levantar mais uma vez o grito pelos direitos.

Entre as reivindicações, estão as questões publicadas na rede social: melhoria nos investimentos em saúde e educação, não à PEC 37, melhoria do saneamento básico e da limpeza da cidade, melhorias no transporte público, melhorias nas condições de trabalho e segurança, mudança dos quadros políticos, não a discriminação social de todas as classes, além dos gastos da Copa das Confederações, Copa do Mundo e Olimpíadas.

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MACEIÓ (AL) - Em meio às várias manifestações que estão acontecendo no país, Maceió levou mais de 10 mil pessoas às ruas, nesta quinta-feira (20). Sendo considerado o maior protesto popular da história de Alagoas, a população presente andou cerca de 10 quilômetros, sainda da Praça Centenário, localizada no Farol, e seguindo até a praia da Ponta Verde.

Mesmo com a grande quantidade de pessoas, sendo a maioria jovens, não houve confronto com a polícia, que estava com várias viaturas fazendo a segurança do local junto a Superintendência de Transporte e Trânsito (SMTT), auxiliando o trânsito.

Com vários cartazes e dois mini trios elétricos, a multidão lutava por várias causas, sendo elas a redução do preço do transporte urbano na capital, contra as PEC 33 e 37, contra “Cura Gay”, o Ato Médico, além de saúde e educação.

Apesar de ter sido considerada uma manifestação pacífica, houve registros de assaltos e um princípio de tumulto que foi contido pela polícia, por grupos infiltrados. “Tem pessoas aqui que
não têm nada a ver com a manifestação, estão só aqui para badernar”, disse a estudante, Ana Carolina.

Além da grande massa estudantil, estavam também presentes pessoas de várias idades como bebês, adultos e idosos, muitos sindicalistas, e algumas representações de órgãos
públicos como o Ministério Público Estadual que lutava contra a Proposta de Emenda à Constituição 37/2011.

A concentração começou às 16h, na Praça Centenários e a marcha por volta das 17h, seguindo em direção ao Centro da cidade. No trajeto, os manifestantes passaram pela Praça dos Martírios, Praça Deodoro, Praça Palmares e seguiram em direção a orla da Ponta Verde, onde pararam em frente a casa do governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho, por volta das 22h.

Na próxima quarta-feira (26), está marcado um novo protesto tendo também a concentração na Praça Centenário.

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Um motorista teria avançado sobre um grupo de pessoas na Avenida João Fiusa, em Ribeirão Preto, no interior paulista, matando um dos manifestantes que participavam do protesto contra a tarifa de ônibus na noite desta quinta-feira, 21.

O rapaz de 18 anos morreu no local e quatro pessoas ficaram feridas. O condutor do veículo fugiu, mas a placa foi anotada por testemunhas.

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Um primeiro balanço da manifestação desta quinta-feira, 20, em Brasília, aponta 31 feridos dentre os manifestantes na Esplanada dos Ministérios. Segundo informações do Samu do Distrito Federal, que atendeu os feridos nas proximidades do Congresso, do total, 11 foram removidos para hospitais: um deles com possível traumatismo craniano; outro com ferimento de bala de borracha na perna; e outro manifestante com um ferimento na perna que pegou uma artéria e, por isso, sangrava muito.

Os demais não tiveram ferimentos graves e muitos foram atendidos em razão de intoxicação com gás lacrimogêneo e spray de pimenta.

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Cerca de 300 manifestantes interditaram a Rodovia Raposo Tavares, em Sorocaba, na noite desta quinta-feira, 21. A ação ocorreu por volta das 20h30, durante os protestos contra os políticos e para melhorias no transporte público. O grupo se deslocou do restante da manifestação e seguiu em direção à rodovia. As duas pistas foram bloqueadas na altura do km 100.

Policiais rodoviários negociaram a liberação da estrada. Um menor foi detido depois de atirar pedras em veículos que furaram o bloqueio. Na rota até a estrada, os manifestantes arrancaram lixeiras na Avenida Antonio Carlos Comitre.

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Outro grupo seguiu em direção à prefeitura, mas os acessos ao prédio estavam bloqueados por guardas municipais com cassetetes e escudos. Até as 21h30, os manifestantes continuavam no local.

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SALVADOR (BA) – Em protestos, os momentos são sempre de tensão. Entretanto, quando atinge pessoas que não estão envolvidas na manifestação é ainda pior. Em Salvador, na manifestação no entorno da Fonte Nova, uma senhora ficou gravemente feriada após conflito entre os ativistas e a Polícia Militar.

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Com 60 anos, a mulher – que preferiu não revelar a identidade – passava normalmente pelo local quando começou uma das confusões. Era seu caminho de casa. Na tentativa de escapar do conflito, acabou tropeçando na calçada e sofrendo uma fratura exposta no pé. O fato aconteceu na Piedade, próximo à sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Outro grande problema foi a longa espera pelo SAMU. Foram necessários mais de 30 minutos para a chegada da ambulância. Tensos e aparentemente indiferentes ao ocorrido, os PMs seguiram atirando bombas de efeito moral e balas de borracha em direção aos manifestantes. Além disso, nesse mesmo tempo, mais de dez viaturas da polícia chegaram ao local para reforçar a tropa.

PARAÍBA - Avante João Pessoa. Assim foi intitulado o protesto que teve início na tarde de hoje na cidade de João Pessoa (PB). Os milhares de manifestantes, que encheram as ruas do centro da capital paraibana, concentraram-se em frente ao colégio Lyceu Paraibano. Em seguida, percorreram o anel interno do Parque Solon de Lucena (Lagoa) e partiram em direção a Avenida Epitácio Pessoa, uma das principais e mais movimentadas da cidade.

Os manifestantes iam de crianças a idosos. Caras pintadas, cartazes nas mãos. Hino nacional afiado. Classes de médicos, funcionários públicos, grupos indígenas, estudantes que se reuniram com o intuito de reivindicar por diversos direitos como: saúde, educação, qualidade dos transportes coletivos, e principalmente, pelo fator que levou ao surgimento desse protesto, não só na cidade de João Pessoa, mas em todo o país, o aumento das passagens nos transportes públicos.

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O povo vai às ruas

Dos seis aos setenta e um anos de idade, todos eles tinham algo a reivindicar, registrar, contar. “O protesto está legal. Participei das Diretas Já e de protestos na minha época de estudante, mas hoje é diferente”, afirmou Ernani Nóbrega.

“Sentimento de palhaço!” Foi com esse sentido que a jovem Rebeca Marques foi às ruas. Para ela, as coisas no Brasil estão na cara e os governadores acham que está tudo bem. “Por achar que o Brasil não é mais um país de todos é que hoje estou na rua”, concluiu a estudante de 24 anos.

A pequena Mayara Beatriz participa pela terceira vez de um protesto. O primeiro aos oito meses, o segundo quando tinha um ano, e agora, acompanhada pela mãe e a avó, Mayara que tem apenas seis anos de idade vai às ruas e afirma: “A saúde não está boa, falta remédio e médico para cuidar da minha saúde. Eu estudo numa escola particular porque a pública não presta”, completou a menina.

Segurança durante o protesto

Para manter a segurança de todos durante o protesto, foram colocados nas ruas 800 polícias que trabalham para manter o controle de todo a manifestação.

O protesto em João Pessoa ocorreu de forma pacífica. Segundo informações preliminares da Polícia Militar participaram do Avante João Pessoa, aproximadamente 20 mil pessoas. “O protesto está acontecendo de forma tranquila, com aproveitamento por parte de alguns grupos isolados que estão realizando pequenos furtos em meio aos manifestantes”, declarou o cadete Cassol.

Protesto na Paraíba

O dia 20 de junho não é de protesto apenas em João Pessoa, mas várias outras cidades da Paraíba como Campina Grande, Patos e Sousa estão nas ruas clamando por seus direitos.

Por Paloma Faustino

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