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Um funcionário do alto escalão da ONU condenou, nesta sexta-feira (7), a violência contra as mulheres na República Democrática do Congo (RDC), onde 31.000 casos de estupro e agressão foram registrados apenas no primeiro trimestre, o que "encarna a desumanidade dos homens", declarou.

A violência de gênero "é generalizada em partes do leste do Congo, entre populações deslocadas de Ituri", disse em entrevista coletiva o responsável da ONU para assuntos humanitários, Martin Griffiths. “Não quero repetir as estatísticas e histórias do cotidiano dessas mulheres e jovens que são vítimas do comportamento imprudente daqueles que controlam suas vidas, mas isto vai além do imaginável."

Nos três primeiros meses de 2023, a organização registrou 31.000 casos de violência de gênero, o que, segundo Griffiths, é bem inferior à realidade, devido ao baixo número de denúncias. Se o ritmo atual se mantiver, “chegará ao número extraordinário de 125 mil casos neste ano”, previu.

"A RDC encarna, para mim, a natureza espantosa da desumanidade dos homens. Temos que alertar para este problema, porque ele não acontece apenas naquele país", ressaltou Griffiths.

Oito pessoas morreram na noite de sábado (29) numa debandada humana durante um show do músico Fally Ipupa no maior estádio da capital da República Democrática do Congo, anunciou neste domingo (30) a agência de notícias oficial ACP, citando uma fonte policial.

"Houve oito mortes, incluindo um policial, no show do cantor Fally Ipupa", disse o general de polícia Sylvain Kasongo.

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"Foi uma debandada humana" que causou as mortes por "asfixia", disse à ACP um policial que estava presente no local.

O estádio, com capacidade para 80.000 pessoas, estava lotado. Os espectadores chegaram a encher "os corredores" do local, de acordo com uma testemunha.

De acordo com a agência congolesa, a polícia estabeleceu três cordões para impedir o acesso ao campo, à área VIP e ao próprio palco. Mas "sob a pressão da multidão, os policiais não aguentaram por muito tempo".

A ACP destaca ainda que o cantor Fally Ipupa, "como todos os cantores congoleses", chegou várias horas depois da hora marcada para o início do show.

Na República Democrática do Congo (RDC), um homem casou simultaneamente com trigêmeas. Essa história, que fez sucesso nas redes sociais, é ficção, mas muitos acreditam porque, apesar da lei proibir, a poligamia persiste neste país.

Uma "reportagem" de um canal no YouTube postada no início de março contou a aventura de um jovem congolês que supostamente se apaixonou por uma mulher que ele acreditava ser a única, mas que, na verdade, tinha duas gêmeas, a ponto que se casou com as trigêmeas.

Os comentários variam de "Já vimos de tudo" a "Ele vai sofrer" e até uma admiração "Esse cara é ótimo".

Os detalhes do caso não foram revelados, mas um diretor de cinema de Goma, capital do Kivu do Norte (leste), reconheceu ser o autor do vídeo, que é uma ficção interpretada por atores, mas que ele afirma ser baseado em fatos reais.

Na província vizinha de Kivu do Sul, a vida de Chirhuza Zagabe, de 60 anos, pastor da "Igreja Primitiva do Senhor", uma das muitas igrejas e seitas religiosas presentes na RDC, é muito real.

Em 2012, ele se casou com três mulheres ao mesmo tempo em sua igreja. Mais tarde, deserdou uma por "má conduta", diz. Depois de mais casamentos, Zagabe agora tem mais quatro esposas.

A mais velha tem 48 anos e a mais nova 26. Três vivem com ele sob o mesmo teto em Bukavu, e a quarta em Bujumbura, Burundi, onde alguns de seus filhos estudam.

"Ainda posso me casar, o ideal é chegar a sete mulheres", afirma o pastor, também gerente da filial provincial de uma petroleira.

- Cultura tradicional -

No total, ele diz ter 16 filhos. Todos os domingos, nas novas instalações de sua igreja -em um bairro isolado de Bukavu-, explica as origens da poligamia, da qual se gaba.

Algumas dezenas de fiéis ouvem suas palavras, as mulheres de um lado do corredor central, os homens do outro.

No "princípio" havia "um homem e muitas mulheres", explica.

"Para evitar o adultério e a devassidão, Deus autorizou o homem a ter várias mulheres", disse o pastor à AFP.

Questionado em sua paróquia de Saint Claver de Nguba, em outro bairro da cidade, o padre católico Raymond Kongolo retifica: "A poligamia é uma instituição humana que remonta à nossa cultura tradicional africana e congolesa. Não é uma instituição divina".

Também não é uma instituição legal, enfatiza Joseph Yav, advogado e professor de direito em Lubumbashi (sudeste).

A Constituição e o Código da Família são claros: "O casamento na República Democrática do Congo é monogâmico", a poligamia é um crime.

Mas, observa o jurista, "está presente e é praticado nas tradições congolesas, apesar da proibição formal da lei".

Com duas esposas e oito filhos, Kalungu Kalebe, de 40 anos, não se considera um fora da lei, mas "abençoado por Deus".

"Devo seguir os passos de Davi, Abraão e Salomão, que se casaram com várias mulheres", diz.

Outra fiel presente na sala, Natanael, de 15 anos, afirma que está "disposta" a se casar com um homem que tem várias esposas. "Não me incomoda em nada", diz a jovem.

Rakel, uma das esposas do pastor, está feliz por ter "três filhos com ele", e considera a descendência das outras esposas como sua.

Por seu lado, Nicolás Lubala, católico de 42 anos, considera que a poligamia "é um desvio da nossa sociedade. É inconcebível!"

Ele acusa a Igreja primitiva - que existe desde 1983 e tem sede em Kinshasa - de "contribuir para a depravação dos costumes".

Segundo o centro de pesquisa americano Pew Research Center, cerca de 2% da população mundial vive em lares polígamos e é na África que a prática é mais difundida (11%). Na República Democrática do Congo, a proporção seria de 2%.

O naufrágio de uma embarcação no rio Congo, no início da semana passada, deixou mais de cem mortos ou desaparecidos na República Democrática do Congo, em mais um acidente do tipo nos lagos e rios do imenso país da África Central.

O desastre ocorreu na noite de segunda (4) para terça-feira (5), por volta das 23h30, em Mongala, uma província florestal do noroeste da RDC, informou à AFP Nestor Magbado, porta-voz adjunto do governador provincial.

Ocorreu perto da aldeia de Engengele, a 24 km da capital provincial de Bumba.

Os corpos de 38 homens, 13 mulheres e 10 crianças foram recuperados, informou a mesma fonte na manhã deste sábado (9), estimando em cerca de 60 o número de desaparecidos. Existem 39 sobreviventes, acrescentou.

Na ausência de controle de passageiros, o número de desaparecidos é uma estimativa baseada no número aproximado de pessoas que a embarcação em questão poderia conter.

Não se tratava de um barco propriamente dito, mas de nove canoas motorizadas ligadas entre si, que partiram de uma aldeia rio acima e se dirigiam para Mumba, segundo Magbado.

"A sobrecarga agravada pelo mau tempo, com fortes rajadas de vento" naquela noite pode explicar o naufrágio, disse.

Estavam a bordo "alunos que regressavam a Bumba, comerciantes, mães comerciantes, todo o tipo de pessoa", detalhou o porta-voz.

Os proprietários das embarcações estão foragidos "e os serviços competentes estão mobilizados para encontrá-los", acrescentou.

A informação sobre a extensão do acidente só foi informada alguns dias depois pela mídia congolesa e confirmada à AFP esta manhã pelas autoridades provinciais.

Segundo Magbado, a província informou a Kinshasa do naufrágio logo após o evento, "mas tínhamos ressalvas sobre o balanço", explicou.

Os naufrágios são comuns na RDC, frequentemente com grande número de vítimas e perdas materiais. As embarcações costumam estar superlotadas e os passageiros não usam coletes salva-vidas.

O país, que possui uma superfície de 2,3 milhões de km2, tem muito poucas estradas transitáveis e as viagens são frequentemente feitas no rio Congo e seus afluentes, bem como nos lagos do leste, Kivu e Tanganica em particular.

Neste sábado, as buscas continuavam no Congo para recuperar outros corpos, liderados em particular pelo serviço provincial de ações humanitárias e Cruz Vermelha, "estamos lutando com os meios disponíveis", disse Magbado.

A esperança de encontrar outros sobreviventes "está diminuindo a cada dia", lamentou. Um luto provincial de três dias será observado a partir de segunda-feira.

Três membros de uma equipe de saúde de combate ao ebola foram mortos na madrugada desta quinta-feira (28) em um ataque armado no leste da República Democrática do Congo, informou à AFP uma fonte da ONU.

Uma pessoa que trabalha para o ministério da Saúde e dois motoristas foram mortos em um ataque a uma base onde a equipe de resposta ao ebola vive em Biakato, província de Ituri, segundo a fonte.

Uma pessoa está desaparecida e outras cinco ficaram feridas no ataque armado, afirmou, acrescentando que outro ataque foi contido em Mangina, na mesma província de Ituri.

"Ataques de grupos armados em Biakato e Mangina, na RDC, resultaram em mortes e feridos entre os agentes do ebola", tuitou o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, sem fornecer um balanço mais preciso.

"A OMS e seus parceiros estão cuidando dos feridos e protegendo outros membros da equipe", acrescentou a OMS na RDC.

A OMS é parceira do ministério da Saúde na luta contra a epidemia de ebola, que matou 2.199 pessoas desde agosto de 2018.

Dezenas de manifestantes invadiram um campo da ONU em Beni, nordeste da República Democrática do Congo (RDC), como parte de um protesto contra uma série massacres atribuído ao grupo armado ADF.

A RDC anunciou operações militares “conjuntas” com a ONU, segundo a presidência após este ataque à Missão das Nações Unidas no Congo (Monusco) em Beni, onde a tensão dos últimos dias suspendeu a luta contra a epidemia de ebola que matou cerca de 2.200 pessoas.

“As casas dos funcionários das Nações Unidas foram atacadas e vandalizadas”, afirmou uma porta-voz da Monusco contatada pela AFP.

O escritório atacado está localizado próximo a um acampamento de Capacetes Azuis do Malauí, segundo a Monusco.

As forças congolesas também estavam presentes no local.

"Os Capacetes Azuis começaram a atirar para o ar, mas nenhum disparo foi dirigido aos manifestantes”, disse à AFP um porta-voz da missão da ONU.

Antes dos manifestantes invadirem, dois helicópteros das Nações Unidas pousaram brevemente na base civil da ONU e partiram, de acordo com o correspondente da AFP.

As forças de segurança congolesas dispararam balas reais para tentar conter manifestantes perto da base e de outra não muito longe, segundo a mesma fonte.

Pelo menos um manifestante e dois policiais ficaram feridos, de acordo com o correspondente da AFP no local.

Em visita a Paris, a presidente do Parlamento congolês, Jeanine Mabunda, se perguntou publicamente sobre o papel da Monusco, estimando que a missão, ao custo de um bilhão de dólares por ano, “não pode permanecer indefinidamente”.

“Há um desconforto entre a presença, o custo da Monusco na RDC e os resultados obtidos”, afirmou à AFP Mabunda, que julgou “legítimo que as populações se perguntem por que essa força continua na RDC”.

Antes de atacar a base da ONU em Beni, manifestantes atearam fogo na prefeitura, que foi parcialmente destruída, segundo o correspondente da AFP.

- Luta antiebola ameaçada -

A luta contra a epidemia de ebola, que assola a região, está interrompida desde sexta-feira.

Oito civis morreram no início desta segunda-feira em Bokeine, norte de Beni, em um novo assassinato atribuído às Forças Democráticas Armadas (ADF), disse um porta-voz do exército.

No total, 77 civis perderam a vida em Beni e arredores nas mãos do ADF em retaliação à ofensiva do exército congolês contra suas bases, anunciou em 30 de outubro.

Manifestantes denunciam há vários dias a falta de ação do exército e dos Capacetes Azuis presentes na região, antes dos assassinatos da ADF.

No sábado, um manifestante morreu quando a polícia dispersou uma marcha em Beni.

A Monusco se defende das acusações afirmando que o exército congolês lançou suas operações contra o ADF de maneira unilateral.

Os voluntários das ONGs em Beni foram convidados a ficar em suas casas nesta segunda-feira, “protegidos de ângulos de tiro e longe de portas e janelas”, afirmaram fontes humanitárias.

Pelo menos 23 corpos foram encontrados no local onde um avião de pequeno porte caiu na manhã deste domingo (24) em Goma, na República Democrática do Congo, em um bairro pobre perto do aeroporto, informou o serviço de emergência.

"Contabilizamos 23 corpos até o momento", declarou Joseph Makundi, coordenador da Defesa Civil em Goma, a um correspondente da AFP. O avião da companhia Busy Bee transportava 19 pessoas, de acordo com a empresa. Ele caiu em pelo menos uma habitação.

Além dos passageiros, moradores de Mapendo provavelmente estão entre as vítimas do acidente da aeronave modelo Dornier-228. As equipes de resgate ainda não forneceram um balanço preciso para passageiros e residentes.

"Havia 17 passageiros a bordo e dois tripulantes", disse à AFP Héritier Said Mamadou, responsável da Busy Bee. O avião caiu em uma casa no bairro de Mapendo/Birere de Goma, próximo ao aeroporto construído no meio de áreas densamente povoadas, segundo vídeos compartilhados nas redes sociais.

Um vídeo recuperado pela AFP mostra a cabine da aeronave embutida na parede de uma casa, com habitantes do bairro ao redor. A aeronave faria o trajeto Beni-Butembo, 350 km ao norte de Goma. O piloto "errou na decolagem", afirmou o governador de Kivu do Norte, Carly Nzanzu Kasivita, em comunicado.

As autoridades da República Democrática do Congo introduzirão em meados de outubro uma segunda vacina contra o ebola, que já matou mais de 2.000 pessoas no país africano.

O anúncio desta segunda-feira da Organização Mundial da Saúde (OMS) coincide com as críticas da Médicos Sem Fronteiras (MSF) à organização internacional, que segundo a ONG estaria "racionando" a primeira vacina disponível contra a doença.

"As autoridades de saúde da República Democrática do Congo (RDC) anunciaram a intenção de introduzir uma segunda vacina experimental contra o ebola, produzida pela Johnson & Johnson, a partir de meados de outubro", informou a OMS em um comunicado.

A agência especializada da ONU indicou que a vacina será administrada a moradores em regiões onde não há transmissão ativa do vírus do ebola.

"As autoridades da RDC, ao decidir pela adoção da segunda vacina experimental (...) demonstram mais uma vez sua liderança e determinação para acabar com esta epidemia o mais rápido possível", afirmou o diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, citado no comunicado.

A 10ª epidemia no país desta doença, declarada no dia 1 de agosto de 2018, provocou 2.100 mortes até o momento.

Em julho, a OMS elevou o nível de ameaça do ebola para "urgência de saúde pública de alcance internacional".

Até agora, a RDC só utilizou a vacina experimental produzida pela Merck, considerada "muito eficaz e segura" pela OMS.

O ex-ministro da Saúde congolês Oly Ilunga pediu demissão em 22 de julho e denunciou tentativas de introduzir uma segunda vacina "por personagens que demonstraram uma clara falta de ética".

Ilunga foi acusado de desvio dos fundos destinados à luta contra o ebola e colocado em prisão domiciliar em Kinshasa.

Mais de 223.000 pessoas receberam a vacina durante a atual epidemia. O medicamento continuará sendo administrado em todas as pessoas com risco elevado de infecção de ebola, incluindo aquelas que tiveram contato com uma pessoa que teve a infecção confirmada.

Os contatos de contatos de pessoas infectadas com o vírus também são vacinados, de acordo com o princípio conhecido como "vacinação em anel", explicou a OMS.

Em maio, o Grupo Estratégico Consultivo de Especialistas da OMS publicou novas recomendações para enfrentar as dificuldades relacionadas com a vacinação contra o ebola na RDC, sugerindo em particular a adoção da vacina desenvolvida pela Johnson & Johnson.

O laboratório belga Janssen Pharmaceuticals, filial do grupo americano Johnson & Johnson, anunciou na ocasião que estava pronto para enviar doses de vacina em grandes quantidades.

A epidemia atual é a segunda mais importante na história da doença do vírus do ebola, atrás da que matou quase 11.000 pessoas em três países do oeste da África (Guiné, Libéria e Serra Leoa) entre 2013 e 2014.

A febre hemorrágica de ebola, altamente contagiosa, provoca a morte de entre 25% e 90% dos infectados, de acordo com a OMS.

O vírus é transmitido por contato direto com o sangue, secreções corporais (suor, fezes, etc), por via sexual e pela manipulação sem precaução de cadáveres contaminados.

A epidemia de febre hemorrágica ebola deixou 900 mortos desde agosto na República Democrática do Congo (RDC), onde a insegurança e resistência em reconhecer a gravidade do problema impedem uma resposta adequada à crise, de acordo com o último balanço das autoridades de saúde.

Desde o início da epidemia, "1.396 casos foram registrados, dos quais 1.330 confirmados e 66 prováveis". "No total, houve 900 mortes" até 25 de abril, informou o ministério da Saúde em seu último relatório datado de sexta-feira. De acordo com essa fonte, 394 pessoas foram curadas, enquanto 260 casos suspeitos "estão sendo estudados".

A epidemia foi declarada em 1º de agosto na província de Kivu do Norte (nordeste) e marginalmente na vizinha Ituri. O epicentro deslocou-se de Mangina, zona rural, para a cidade de Beni, e agora para Butembo-Katwa, 50 quilômetros ao sul de Beni.

A atual epidemia de febre hemorrágica ebola é a décima e a mais grave epidemia registrada em território congolês desde 1976. É também a segundo mais grave desde a da África Ocidental em 2014, que matou mais de 11.000 pessoas na Guiné, Serra Leoa e Libéria, principalmente.

O último balanço pela nova epidemia de ebola na República Democrática do Congo (RDC) subiu para 49 mortos, e 2.000 pessoas são tratadas pelo vírus, número que aumenta gradualmente há 18 dias neste país.

Desde o anúncio da nova epidemia em 1º de agosto, na província de Kivu do Norte, há 49 mortos dos 90 casos identificados, segundo o último relatório da "situação epidemiológica" do Ministério da Saúde congolês.

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A direção-geral de luta contra a doença contabilizou 22 mortes entre os 63 casos confirmados pelos exames das amostras em laboratório, e 27 mortes provavelmente devido ao ebola, por conta de um "laço epidemiológico" com o vírus.

"A Organização Mundial de Saúde espera mais casos. Não sabemos se todas as cadeias de transmissão foram identificadas", declarou à imprensa na sexta-feira um porta-voz, Tarik Jasarevic, da sede em Genebra.

Quarenta e uma mortes relacionadas à nova epidemia de febre hemorrágica do ebola foram registradas no noroeste da República Democrática do Congo (RDC), informou nesta terça-feira (14) a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Pela primeira vez desde o anúncio da epidemia em 1o. de agosto, foi registrada uma morte fora da província de Kivu do Norte, na província vizinha de Ituri, segundo a fonte.

"É a primeira vez que a doença afeta uma zona muito povoada e em situação de conflito intenso", afirmou a OMS em um comunicado.

"A OMS pede um acesso livre e seguro para que todos os atores envolvidos na resposta a esta epidemia possam atender as populações afetadas", afirmou seu diretor-geral, dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, ao final de uma visita ao país.

As autoridades congolenses, por sua vez, informaram que equipes médicas em Beni e Mangina, epicentro da epidemia, começaram a usar a molécula terapêutica Mab114 para tratar os doentes.

"É a primeira molécula terapêutica contra o vírus a ser usada em uma epidemia de ebola ativa na RDC", afirmaram as fontes.

Esta é a segunda epidemia do vírus no país desde 1976.

O diretor-geral da OMS declarou neste domingo que é possível "acabar muito em breve" com a epidemia de ebola que causou a morte de 27 pessoas no noroeste da República Democrática do Congo (RDC).

"Sou prudentemente otimista (e acredito) que poderemos acabar muito em breve" com a epidemia da doença do vírus do ebola na província do Equador, declarou à imprensa no aeroporto de Kinshasa Tedros Adhanom, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Tedros realiza uma visita de "avaliação" da situação na província do Equador, no noroeste, onde as autoridades declararam a epidemia em 8 de maio.

"Vim para avaliar a situação e a situação melhora. O último caso em Mbandaka foi em 20 de maio, em Bikoro em 17 de maio, e claro confirmamos um caso em Iboko em 2 de junho", detalhou Tedros.

"Os casos que temos (atualmente) estão em lugares que não são muito acessíveis" em um povo isolado, Iboko, situado perto da cidade de Bikoro, explicou.

Até 6 de junho, cerca de mil pessoas foram vacinadas contra esta doença, entre o pessoal médico, as pessoas em contato com os doentes e as que por sua vez estiveram em contato com essas pessoas.

Em um balanço das autoridades, difundido em 4 de junho, "58 casos de febre hemorrágica foram apontados na região, 37 deles confirmados, 14 prováveis e sete suspeitos".

A epidemia de ebola foi declarada em 8 de maio em Bikoro, 600 km ao norte de Kinshasa. Depois se propagou à cidade de Mbandaka, onde vivem 1,2 milhão de pessoas.

Em 21 de maio, a OMS e as autoridades lançaram uma campanha de vacinação.

A Lei de Licitações para realizar a contratação de obras de infraestrutura pode estar com os dias contatos. A pá de cal sobre a Lei 8.666, em vigor há 22 anos, foi lançada na semana passada, com a aprovação pelo Senado de uma Medida Provisória que estendeu aos projetos de infraestrutura o Regime Diferenciado de Contratação (RDC).

O texto, que agora aguarda sanção da presidente Dilma Rousseff, libera a utilização desse modelo simplificado de licitação para contratar qualquer tipo de obra logística. Dilma sempre apoiou o RDC e há anos defende a sua adoção para todas as obras públicas, principalmente na área de infraestrutura.

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A Medida Provisória 678, encaminhada por Dilma em junho ao Congresso, previa a aplicação do RDC em obras no âmbito da segurança pública, mas o texto foi ampliado na Câmara dos Deputados, com apoio do governo, e aprovado no Senado com as alterações. A expectativa, portanto, é que Dilma sancione a proposta.

A contratação de obras pelo RDC pode ser feita em várias modalidades, mas a que tem sido mais usual - e que provoca mais polêmica - é a contratação global, na qual o vencedor de determinada obra fica responsável por executar desde os projetos básicos de engenharia do empreendimento até a especificação de seus materiais e a execução final da obra. Ou seja, no RDC, as obras passam a ser contratadas sem o projeto básico de engenheira, etapa exigida em certames regidos pela Lei de Licitações, pela qual cabe ao governo contratar os estudos de engenharia no mercado, para depois licitar a execução da obra, conforme as necessidades técnicas apontadas nesses projetos iniciais.

Gestão

A nova forma de contratação está longe de ser unanimidade. "Na realidade, o RDC vai contra toda a lógica de transparência que se busca na gestão pública. Vamos passar a contratar obras complexas e caras, baseadas em preços fechados e sem estudos independentes", diz Carlos Mingione, diretor do Sindicato da Arquitetura e da Engenharia Consultivas (Sinaenco).

Para o vice-presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), Anderson Fioreti de Menezes, o modelo faz com que o governo se exima da responsabilidade de analisar o que será contratado. "O poder público abre mão de seu dever de definir o que vai contratar e deixa essa função para a empresa, importando-se basicamente com o preço que vai pagar."

Para críticos do RDC, o governo baixa a guarda e abre espaço para que as empreiteiras dominem o processo de contratação, em um momento em que deveria mostrar justamente o contrário, por conta da revelações da Operação Lava Jato. "Um projeto bem feito é uma vacina para a corrupção. O que estamos prestes a ver é a abertura total para se fazer qualquer coisa", diz Mingione, do Sinaenco.

Criado em outubro de 2011, o RDC tinha o propósito de acelerar a contratação de obras da Copa do Mundo e da Olimpíada de 2016. O que se viu em relação à Copa, de fato, é que diversos projetos atrasaram e muitos nem foram entregues até hoje.

Em 2012, o modelo passou a ser fortemente usado em obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O governo afirma que experiências em contratações de obras feitas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e pela Infraero garantiram a contratação de uma obra mais barata, já que o RDC permite ainda que seja realizada uma etapa de leilão entre seus participantes. O governo justifica ainda que a concorrência pública se dá em menor tempo, porque etapas da tradicional Lei de Licitações são eliminadas.

Ao contrário do que ocorre com a 8.666, o RDC só exige avaliação de documentação da empresa que for declarada vencedora da concorrência, em vez de checar antecipadamente a situação de todos os interessados no certame, como ocorre no processo tradicional.

Aditivos

Em 2011, quando escândalos de corrupção envolvendo o Dnit e a Valec vieram à tona, a então ministra do Planejamento, Miriam Belchior, chegou a afirmar que o governo passaria a exigir a realização prévia de projetos executivos - e não apenas básicos - para contratação de obras. Ou seja, haveria maior rigor no detalhamento técnico, para evitar a festa de aditivos que tomava conta dos contratos. Não aconteceu. "O que vemos hoje é exatamente o oposto. Estamos diante de um modelo que, na realidade, dificulta o trabalho de fiscalização", diz Anderson Fioreti de Menezes, do CAU/BR. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Criado para dar agilidade às obras da Copa do Mundo, o Regime Diferenciado de Contratação de Obras Públicas (RDC) não conseguiu apressar o cronograma de projetos de mobilidade urbana e de melhorias em aeroportos em três anos de existência. Segundo levantamento do Sindicato da Arquitetura e da Engenharia (Sinaenco) e do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU-BR), apenas quatro contratos de um total de 20 empreendimentos incluídos no regime especial foram concluídos antes do Mundial.

De acordo com o estudo, somente as melhorias na pavimentação e no acesso ao Estádio Beira-Rio (em Porto Alegre), a ampliação do pátio de estacionamento de aeronaves e a construção da nova torre de controle do aeroporto de Salvador (considerados dois contratos independentes), além de contratos de serviços técnicos de apoio à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), foram totalmente executados antes da Copa. Os outros 16 projetos que fazem parte do RDC enfrentam atrasos nas obras.

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Na comparação com os valores investidos, a eficácia do RDC torna-se ainda menos relevante na medida em que apenas os projetos menos complexos e mais baratos foram concluídos a tempo para o Mundial. De um total de R$ 3 bilhões de contratações pelo regime especial (R$ 2 bilhões para aeroportos e R$ 1 bilhão para mobilidade urbana), apenas R$ 40,7 milhões – R$ 8,7 milhões das obras do entorno do Beira-Rio e R$ 32 milhões dos aeroportos – foram concluídos. Isso representa apenas 1,35% do total de recursos destinados ao RDC.

Em vigor desde 2011, o RDC simplificou as concorrências para obras públicas e permitiu a redução, de 120 para 60 dias, do prazo das licitações. No entanto, segundo as entidades autoras do levantamento, a prioridade para os menores preços em detrimento dos critérios técnicos nas licitações e a contratação de obras com base apenas no anteprojeto fizeram o RDC surtir o efeito contrário. Em vez de baratear e apressar as obras, o regime emergencial resultou em mais atrasos e sobrepreços.

Para o vice-presidente do Sinaenco, João Alberto Viol, ao simplificar as regras de licitação, o RDC cria problemas nas etapas seguintes das obras. “O governo ganha tempo na concorrência, mas não sabe direito o que contratou. Se o projeto contratado pelo menor preço for malfeito, a obra certamente vai atrasar. No fim, o Poder Público vai pagar mais, porque os trabalhos, tanto o projeto quanto a própria execução da obra, terão de ser refeitos”, critica.

Assessor para Assuntos Institucionais do CAU-BR, o arquiteto Gilson Paranhos diz que o RDC trouxe outro agravante. Segundo ele, o regime emergencial abre brechas para superfaturamentos ao permitir que, no caso de obras licitadas apenas com base nos anteprojetos (esboço de projetos), as próprias construtoras encarreguem-se da conclusão dos projetos. “Isso traz um conflito de interesse porque as construtoras têm preocupações distintas de quem contratou a obra”, adverte.

Em audiência recente na Câmara dos Deputados, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, defendeu o RDC. Para ela, o regime diferenciado não apenas trouxe agilidade às licitações como resultará em execuções mais rápidas das obras. De acordo com a ministra, os empreendimentos serão acelerados porque o RDC não permite aditivos nem a análise item a item dos contratos.

Tanto o Sinaenco quanto o CAU-BR rebatem as alegações da ministra. “Quem ler a lei, verá que a legislação usa expressões vagas como ‘caso fortuito’ ou ‘motivo de força maior’ e abre exceções para as construtoras pedirem aditivos nos contratos”, diz Paranhos. “Apenas o que impede os aditivos são excelentes projetos, mas o RDC desestimula o bom planejamento das obras públicas”, acrescenta Viol.

O plenário do Senado pode discutir e votar, nos próximos dias, o projeto de lei 6738/13, que estabelece cotas para negros em concursos públicos. A matéria tramita em regime de urgência, mas só será votada depois que os senadores destrancarem a pauta com a votação do Projeto de Lei de Conversão (PLV) 1/2014, que estende o Regime Diferenciado de Contratações (RDC), instituído para as obras da Copa, a todas as licitações públicas.

Inicialmente, a proposta da medida provisória 630/13 era de usar o RDC apenas para as obras e serviços de engenharia relacionados à construção, ampliação ou reforma de presídios e unidades de internação de adolescentes infratores. Mas, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) sugeriu a ampliação para todas as licitações, mudança aprovada em comissão mista. Por isso, a MP passou a tramitar como PLV.

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A proposta de cotas para negros é para os processos seletivos da administração pública federal e das autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pela União. O mesmo não se aplicará aos concursos cujos editais tenham sido publicados antes da vigência da lei.

A vigência da lei será de dez anos e a cota deverá ser informada no edital sempre que o número total de vagas for igual ou superior a três, ajustando-se a fração para o número inteiro seguinte. O projeto permite que o candidato negro concorra a todas as vagas, inclusive às reservadas, com exceção daquelas destinadas para pessoas com deficiência.

Por enquanto, não houve alteração da proposta aprovada na Câmara. Se for aprovado como está, o projeto de lei seguirá para a sanção presidencial.

O governo federal alterou a regulamentação do Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) para dispor, principalmente, sobre novas regras da chamada contratação integrada, que compreende todas as etapas necessárias para entrega final do objeto da licitação, incluindo desde a elaboração e o desenvolvimento dos projetos básico e executivo até a execução de obras e serviços de engenharia, montagem, testes e pré-operação, por exemplo.

Quanto se tratar de contratação integrada, o edital da licitação dispensará dos candidatos a exigência de que apresentem, em suas propostas, a composição analítica do porcentual dos Benefícios e Despesas Indiretas (BDI) e dos Encargos Sociais (ES), diz o texto. O edital também deve prever nessas contratações critérios de aceitabilidade por etapa, compatíveis com o cronograma físico do objeto licitado.

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Outra modificação no RDC refere-se à estimativa de orçamento e preço total para a contratação integrada. A norma determina que, "na elaboração do orçamento, poderá ser considerada taxa de risco compatível com o objeto da licitação e as contingências atribuídas ao contratado, devendo a referida taxa ser motivada de acordo com metodologia definida em ato do Ministério supervisor ou da entidade contratante". A taxa de risco, porém, não integrará a parcela de Benefícios e Despesas Indiretas do orçamento estimado, devendo ser considerada apenas para efeito de análise de aceitabilidade das propostas apresentadas.

A nova regulamentação, que está no Decreto 8.080, ainda modifica outros pontos do regime relacionados à elaboração dos editais, às licitações em disputa aberta, à classificação das propostas, aos contratos e sua execução, e ao sistema de registro de preços. Clique aqui e veja a íntegra do documento.

O governo conseguiu aprovar a proposta de estender o sistema especial de licitação para as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), permitido atualmente para infraestrutura da Copa em 2014 e da Olimpíada de 2016 - o chamado Regime Diferenciado de Contratação (RDC). Parte da base ficou contra o governo. O PR, o PTB e o PSC se juntaram ao PSDB, ao DEM, ao PSOL, ao PPS, ao PV e ao PSD votando contra o artigo. O placar registrou 221 votos favoráveis, 150 contrários e 3 abstenções.

"É um absurdo o governo querer introduzir em uma MP algo especialíssimo (RDC) que foi criado para a Copa. O governo, de repente, introduziu uma série de outros pontos praticando esse abuso contra o parlamento brasileiro", protestou o deputado Mendonça Filho (DEM-PE). "Está claro o que será o RDC: Regime da Delta e do Cachoeira", afirmou o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG).

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O tema foi incluído pelo relator da MP, deputado Pedro Uczai (PT-SC), cumprindo o roteiro estabelecido pelo governo de acrescentar temas diversos nas medidas provisórias que já estão prontas para votação. Dessa vez, os contrabandos oficiais deixaram uma MP, originalmente editada com três artigos para permitir a federalização da Celg, as centrais elétricas de Goiás, em um texto com 37 artigos e dezenas de incisos e parágrafos. A MP será votada ainda pelos senadores.

Com o sistema especial de licitação, a presidente Dilma Rousseff pretende dar rapidez às obras do PAC. O governo argumenta que a utilização do RDC nas licitações da Infraero reduziu as concorrências de uma média de 250 dias para aproximadamente 80 dias. Nessa amostra, segundo dados do governo, o desconto médio obtido nas propostas vencedoras foi de 15%. "O RDC permite modernizar o processo de licitação no País. Não há aditivos e evita conluios entre as empresas", defendeu Uczai.

No texto aprovado pelo plenário da Câmara, além da inclusão do RDC, o relator acrescentou pontos da MP 556, que perdeu a validade no dia 1º de junho. O texto cria o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento das Instituições de Ensino Superior (Proies). O programa socorre as universidades em crise financeira. Elas poderão pagar parte de suas dívidas previdenciárias e com a Receita Federal com bolsas de estudo dentro das regras do Prouni. A estimativa é de criação em torno de 500 mil novas bolsas nos próximos 15 anos.

Em outros artigos incluídos pelo relator, a MP trata do Reintegra, parte do Plano Brasil Maior para atender os exportadores, prorroga incentivos previstos no Reporto, com data retroativa ao dia 1º de junho, quando a MP 556 perdeu a validade. O relator tratou ainda na MP dos contratos de obras habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida e ainda de contribuições do Plano de Seguridade do Servidor Público.

O governo estuda a possibilidade de ampliar para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) o uso do Regime Diferenciado de Contratações (RDC), segundo a ministra do Planejamento, Miriam Belchior. Aprovado em meados do ano passado pelo Congresso Nacional e sancionado em agosto, o RDC flexibiliza as exigências para contratação de obras públicas e modifica a Lei das Licitações. Inicialmente, estava previsto para ser aplicado apenas nos contratos para a Copa do Mundo (2014) e os Jogos Olímpicos (2016). Recentemente, porém, foi usado também em licitações da Infraero.

A possibilidade de extensão do uso do RDC foi debatida nesta quinta-feira em reunião entre a ministra e os líderes do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), e na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP). "Apresentamos os resultados da utilização do regime diferenciado de compras, o RDC, no caso da Infraero", explicou.

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Ela salientou que foram feitas seis licitações usando esse instrumento, o que acabou gerando uma redução do tempo de licitação de 250 para 80 dias e diminuição média de 15% dos preços. "Primeiro, abre-se a proposta fechada em um envelope e depois abrimos a possibilidade de lance, quando há redução do valor das obras. Temos um balanço positivo", avaliou.

Segundo a ministra, apesar de grande parte das obras do PAC já estar licitada, o uso do RDC é possível para Estados e municípios e também em algumas obras mais importantes do governo federal. Essa possibilidade, porém, dependerá de aprovação pelo Congresso. De acordo com ela, os instrumentos do RDC poderão ser aplicados de forma total nas obras de grande porte e, em obras menores, apenas parte deles.

A reunião entre Miriam e os líderes foi proporcionada pela ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti. "São reuniões constantes entre os líderes e os ministros para ter esclarecimento, discutir projetos em andamento, tirar dúvidas, ter relação mais próxima com o ritmo do Congresso, com o dia a dia do Congresso", explicou. Ela lembrou que um encontro como este foi feito recentemente com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e que essas reuniões deverão se tornar uma rotina. "O ministros darão aporte sobre discussões no Congresso."

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