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A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta quarta-feira (8) que estudos preliminares sugerem que a variante Ômicron do coronavírus pode reduzir a atividade neutralizante de anticorpos produzidos por imunidade natural. A conclusão significa que pessoas que já tiveram a doença poderiam ser mais facilmente reinfectadas pela nova cepa.

"Isso pode explicar porque a variante parece estar espalhando-se rapidamente em uma população altamente imune como a da África do Sul, na qual a cobertura atual de vacinação em adultos é de cerca de 35%, mas em que os níveis de soroprevalência são estimados em até 60-80% devido a infecções anteriores", explica a entidade, em relatório epidemiológico.

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A OMS acrescenta que há evidências de que a Ômicron tem vantagens de crescimento naturais em relação a outras variantes em circulação, mas ponderou que ainda não existem definições sobre o impacto disso na transmissibilidade.

A organização também ressaltou que, até a última segunda-feira, todos os 212 casos da cepa identificados na União Europeia apresentaram sintomas leves ou moderados. "Mesmo se a gravidade for igual ou potencialmente ainda mais baixa do que a da variante Delta, espera-se que as hospitalizações aumentem se mais pessoas forem infectadas", pontua.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou, nesta quarta-feira (28), que está recuperado da reinfecção que teve por Covid-19. O governador disse ainda que já retomou os trabalhos presenciais no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. "100% recuperado e já despachando no Palácio dos Bandeirantes. Obrigado a todos pelas palavras de apoio e solidariedade", declarou o governador no Twitter.

Vacinado com duas doses do imunizante contra Covid-19, o governador afirmou, durante o período que esteve infectado, que estava se sentindo bem e disposto. Doria anunciou a reinfecção no dia 15 de julho e, por orientação médica, o tucano cancelou sua agenda e continuou os trabalhos de forma virtual. Os compromissos presenciais foram conduzidos pelo vice-governador do Estado, Rodrigo Garcia (PSDB).

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Nesta quarta-feira, está programada uma entrevista coletiva de imprensa do governo de São Paulo para detalhar o combate à Covid-19. De acordo com matéria publicada na Folha de S.Paulo, o governador vai anunciar a antecipação do calendário de vacinação em São Paulo. A imunização das pessoas maiores de 18 anos com a primeira dose, prevista para acabar no dia 20 de agosto, deve ser finalizada já na primeira quinzena do mês. Na sequência, o Estado começará a imunizar adolescentes.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), informou na tarde desta quinta-feira, 15, via redes sociais, que testou positivo para covid-19. É a segunda vez que o governador contrai a doença e, por orientação médica, o tucano anunciou que vai cancelar sua agenda e continuará os trabalhos de forma virtual. Seus compromissos presenciais serão conduzidos pelo vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB).

Vacinado com duas doses da vacina contra covid-19, o governador afirmou estar se sentindo muito bem e disposto. "Estou sendo protegido contra o agravamento da doença pela vacina do Butantan", destacou.

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O dirigente aproveitou a quadro positivo para reforçar a necessidade de se seguir os protocolos sanitários, "pois todos estão suscetíveis a serem infectados e transmitir o vírus, mesmo vacinados", e ressaltar que as pessoas que ainda não tomaram a vacina sigam com a imunização "para evitar que a doença se agrave, levando à internação ou morte".

O governador concluiu a mensagem afirmando que seguirá sendo acompanhado pelos seus médicos e reafirmando sua confiança na vacinação. "A vacina está me protegendo, assim como protege milhões de brasileiros", concluiu.

Um estudo liderado pela Universidade de Oxford, do Reino Unido, com a participação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), apontou que a variante Delta pode aumentar os riscos de reinfecção pelo novo coronavírus. Detectada inicialmente na Índia, a cepa já está presente em 92 países, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), e, até o momento, é responsável por duas mortes no Brasil.

A pesquisa, publicada pela revista científica Cell em junho, aponta que o soro de pessoas previamente infectadas por outras variantes é menos potente contra a Delta (B.1.617). Os piores resultados foram encontrados em pacientes expostos à Gama (P.1), identificada originalmente em Manaus e dominante no Brasil, e à Beta (B.1.351), registrada pela primeira vez na África do Sul. Nestes casos, a capacidade dos anticorpos neutralizarem a Delta é 11 vezes menor.

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O estudo revela ainda que as vacinas de RNA mensageiro e vetor viral, como a Pfizer/BioNTech e a Oxford/AstraZeneca, continuam eficazes contra a infecção pela cepa. A eficácia, porém, apresenta redução; é 4,3 vezes menor para o imunizante da AstraZeneca e 2,5 vezes menor para o da Pfizer. Os pesquisadores ressaltam que os resultados são semelhantes aos verificados com as variantes Gama e Alfa (B.1.1.7), originária do Reino Unido.

A redução da eficácia é causada por uma mutação sofrida pelo vírus na proteína spike, a coroa que se liga à célula humana. Segundo os cientistas, na Delta há uma maior afinidade com os receptores celulares do que em outras linhagens que circularam no início da pandemia. Por outro lado, a afinidade da Delta é inferior à verificada em outras variantes de preocupação. Atualmente, a OMS engloba quatro cepas nesta classificação: Alfa, Beta, Gama e Delta.

"Parece provável, a partir desses resultados, que as vacinas atuais de RNA e vetor viral fornecerão proteção contra a linhagem B.1.617 (que possui três sublinhagens, incluindo a variante Delta), embora um aumento nas infecções possa ocorrer como resultado da capacidade de neutralização reduzida dos soros", afirmam os pesquisadores.

Um estudo descreveu o caso de um paciente que morreu após se infectar duas vezes com diferentes variantes do novo coronavírus em Campo Bom, no Rio Grande do Sul. O homem, de 39 anos, se contaminou com a cepa de Manaus no fim de novembro de 2020 e não teve sintomas. Pouco mais de três meses depois, ele contraiu outra variante (P.2), a do Rio. Ele foi intubado e morreu no dia 19 de março.

O paciente tinha histórico de comorbidades, como doença cardiovascular crônica e diabetes. O primeiro caso de reinfecção no Brasil foi confirmado pelo Ministério da Saúde no dia 9 de dezembro de 2020.

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Segundo estudos, a variante P.1 surgiu em Manaus, também em novembro. O artigo científico ainda sugere que o paciente foi um caso isolado de P1, no momento da detecção, já que a variante se disseminou entre o final de janeiro e março no Rio Grande do Sul, o período mais crítico da pandemia.

Pesquisas já indicaram que a mutação identificada originalmente no Amazonas é mais transmissível. O estudo, do Laboratório de Microbiologia Molecular da Universidade Feevale, foi publicado na terça-feira (19), na Research Square e ainda não foi revisado por outros cientistas.

O surgimento de novas linhagens Sars-CoV-2 é uma preocupação mundial. O aparecimento de novas cepas do vírus, segundo cientistas, está relacionado ao aumento das taxas de transmissão em várias regiões do País.

Autoridades médicas e pesquisadores já veem o Brasil como uma espécie de "celeiro" de novas variantes, o que pode ameaçar o grau de proteção das vacinas, uma vez que ainda não se sabe com precisão a eficácia dos imunizantes contra essas novas formas do vírus.

Uma reinfecção pelo novo coronavírus identificada em Minas Gerais - a primeira no Estado - foi provocada por linhagem que ainda não havia sido detectada no Brasil e que circula nos Estados Unidos desde outubro de 2020, segundo informações do Laboratório de Imunopatologia da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) com base nos principais bancos de dados globais de informações genéticas do Sars-CoV-2.

A reinfecção foi provocada pela linhagem B.1.2 em um médico de 29 anos morador de Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, que apresentou sintomas da Covid-19 pela segunda vez em 6 de janeiro. O médico não tem comorbidades ou imunodeficiências.

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A confirmação da reinfecção ocorreu na última segunda-feira, dia 1º, em trabalho conjunto da UFOP com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Fundação Ezequiel Dias (Funed).

O médico, que além de trabalhar em Sabará atende também em Caeté, outra cidade próxima a Belo Horizonte, e na capital, relatou à época ter acabado de retornar de viagem ao Rio de Janeiro. A reinfecção ocorreu 230 dias depois do contato inicial do morador de Sabará com o novo coronavírus. Seu primeiro teste positivo foi em maio, com a linhagem B.1.1.28. Nas duas infecções não houve necessidade de internação.

A universidade afirma que em agosto o médico passou por exame sorológico e o resultado foi positivo para o anticorpo IgG, que combate a Covid-19. Em dezembro, porém, o mesmo exame apresentou resultado negativo.

Pesquisador do Laboratório de Imunopatologia da UFOP, Alexandre Reis explica não ser possível afirmar que apenas a exposição a uma nova linhagem do vírus tenha sido o único fator responsável pela reinfecção. "O fato de os níveis de anticorpos do paciente terem negativado, assim como outros fatores ainda não bem elucidados, devem também ter contribuído para o quadro", analisa, em comunicado da UFOP.

Novas variantes

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais informou nesta terça-feira, 2, ter sido detectada no Estado a variante P.1, identificada inicialmente em Manaus, em duas amostras de material genético analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Minas Gerais (Lacen). As amostras, conforme a secretaria, são de duas pessoas da capital amazonense que estavam em viagem a Belo Horizonte.

Estudo feito por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade de Campinas (Unicamp) sugere que a variante P.1 pode escapar dos anticorpos produzidos no organismo humano pela vacina Coronavac, o principal imunizante utilizado no Brasil contra a covid-19. Os dados, porém, foram levantados a partir de um grupo pequeno de voluntários e são preliminares.

Minas Gerais já registra regiões com estrangulamento do atendimento para casos mais graves da covid-19. No Triângulo Sul, que tem Uberaba como principal cidade, não há mais leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) seja para Covid-19 ou qualquer outra doença. Em Belo Horizonte, a taxa de ocupação de UTI para Covid-19 está em alta e atingiu nesta terça-feira (2) 76,3%, ante 64,2% registrado na terça-feira (23) anterior.

Nesta quarta-feira (3) começa na cidade a vacinação de idosos de 80 a 85 anos, iniciando pelos mais idosos da faixa etária. O cronograma da Prefeitura prevê que na quinta-feira, 11, e sexta-feira, 12, sejam vacinados os idosos de 80 anos.

Um estudo desenvolvido pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) indica que o primeiro caso de reinfecção do covid-19 no Brasil ocorreu em julho do ano passado, e não em outubro, como acreditava o Ministério da Saúde (MS). O Departamento de Medicina da UFS identificou a reinfecção em uma profissional de saúde de Aracaju, capital sergipana. O intervalo entre o primeiro e o segundo contágios foi de 54 dias, tendo a reinfecção sido por uma variante do vírus.

“Trata-se de uma variante do vírus apontada no resultado do segundo exame da paciente, mas ainda não sabemos do seu potencial de infectar mais pessoas ou com maior gravidade. Precisamos identificar outros casos clínicos com a mesma variante e analisar os aspectos clínicos e epidemiológicos”, afirmou o chefe do Laboratório de Imunologia e Biologia Molecular do Hospital Universitário de Sergipe, Roque Pacheco de Almeida, à Rádio UFS. Almeida foi um dos líderes do estudo.

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O intervalo de aproximadamente dois meses foi curto, menor do que os 90 dias estimados pelo Ministério da Saúde para uma reinfecção. Por isso, foi necessário analisar o genoma viral da paciente. A existência de sequências genômicas filogenéticas diferentes nas duas amostras comprovou que se tratava de uma reinfecção.

Segundo Almeida, a profissional de saúde apresentava baixa carga de anticorpos. “No segundo caso, os sintomas foram um pouco mais graves, mas com boa recuperação clínica”, afirmou o médico. O estudo mostrou que os profissionais de saúde têm sido mais afetados pela reinfecção antes dos 90 dias. Trinta profissionais observados foram reinfectados em um intervalo médio de 50 dias entre abril e julho de 2020.

“São profissionais que estão mais expostos ao vírus no ambiente de trabalho e podem estar se reinfectando, já que notamos que a doença inicial não os protegeu da segunda infecção, como acontece com a maioria dos vírus. Portanto, pessoas que já tiveram a doença não podem pensar que não precisam mais se cuidar,” alertou o professor do Departamento de Medicina.

estudo traz resultados de 33 casos de reinfecção e conclui que o intervalo registrado entre os sintomas recorrentes foi de oito a 130 dias. A maior parte dos pacientes reinfectados são mulheres, 78%, principalmente profissionais de saúde entre 22 e 58 anos.

 

O Ministério da Saúde informou, nesta sexta-feira (15), que um novo caso de reinfecção por Covid-19 registrado no País, em Manaus, deu-se por contaminação de uma nova variante do coronavírus identificada no Estado do Amazonas. De acordo com a pasta, uma mulher foi diagnosticada com Covid-19 pela primeira vez em 24 de março do ano passado e, novamente, em 30 de dezembro, com exame positivo de RT-PCR. Na segunda análise, observou-se que o vírus tinha um padrão de mutações compatível com a variante do vírus Sars-CoV-2 que foi identificada no Japão em quatro turistas do País que tinham recentemente voltado do Amazonas.

Análise feita na Fiocruz-Amazônia sobre o genoma do vírus encontrado nos japoneses revelou se tratar de uma nova variante do coronavírus que surgiu no Amazonas entre dezembro e janeiro, que foi denominada provisoriamente de B.1.1.28 (K417N/E484K/N501Y). O caso da mulher de Manaus reinfectada foi analisado também pela Fiocruz, que constatou se tratar da mesma variante.

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Um alerta foi enviada pela fundação ao Ministério da Saúde no dia 12, informando que havia identificado a nova variante em uma mulher de 29 anos que já havia sido infectada nove meses antes. O Estado fez também uma notificação no dia 13 e o ministério confirmou nesta sexta-feira. De acordo com a pasta, este é o segundo caso de reinfecção observado no Brasil por uma nova cepa. O primeiro foi na Bahia, mas com a variante identificada na África do Sul.

"A informação foi compartilhada, como parte da rotina da vigilância epidemiológica, com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) e com toda a Rede do Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde (Cievs). O Ministério da Saúde recomendou aos Estados, Distrito Federal e municípios o contínuo fortalecimento das atividades de controle da Covid-19, a ampliação do sequenciamento de rotina dos vírus Sars-CoV-2, a investigação de surtos e o rastreamento de contatos de todo caso de Covid-19", informou a pasta.

Há uma preocupação de que a nova cepa identificada no Amazonas seja um dos motivos para a explosão recente de casos em Manaus, que culminou nesta quinta-feira (14), com o esgotamento dos estoques de oxigênio em hospitais da cidade e com a morte de pacientes por asfixia. A Fiocruz-Amazônia está investigando se nova cepa está circulando na região em grande quantidade e se ela é mais contagiosa que as 11 variantes anteriores que tinham aparecido na região.

Um outro estudo feito pela estudo feito por pesquisadores do Centro Brasil-Reino Unido de Descoberta, Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus (grupo Cadde), que conta com a participação do Instituto de Medicina Tropical (IMT) e da Faculdade de Medicina da USP, revelou que a nova linhagem identificada em Manaus estava presente em 42% dos pacientes infectados testados na cidade.

O grupo analisou 31 amostras que deram positivo em teste de RT-PCR coletadas entre 15 e 23 de dezembro. A nova linhagem foi identificada em 13 dessas amostras, segundo estudo publicado como pré-print (ainda sem revisão de pares) na publicação Genomic characterisation of an emergent sars-cov-2 lineage in Manaus: preliminary findings.

Uma mulher foi reinfectada em Salvador por uma mutação do coronavírus, variante registrada inicialmente na África do Sul. A confirmação foi feita por pesquisadores do Instituto D'or de Ensino e Pesquisa (Idor), do Hospital São Rafael, que pertence ao instituto e fica na capital baiana, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É o primeiro caso de reinfecção por essa cepa.

A mulher tem 45 anos, é profissional da área de saúde e trabalha em um hospital de Salvador. Teve a primeira infecção pelo novo coronavírus em maio, apresentando sintomas leves da doença, conforme relata um dos responsáveis pela descoberta, o pesquisador do Departamento de Genética da UFMG Renato Santana Aguiar. Os outros integrantes do grupo são Bruno Solano, do Idor/São Rafael, e Marta Giovanetti, da Fiocruz.

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A reinfecção ocorreu em outubro. "A paciente não precisou ser hospitalizada mas apresentou mais sintomas do que na primeira vez", relata o pesquisador da UFMG. Ela não tinha histórico de viagem à África do Sul e também revelou à equipe não saber se alguém com quem teve contanto esteve no país. A mulher ficou em isolamento em maio e outubro. O último exame já deu resultado negativo para covid-19 e ela passa bem.

A confirmação foi possível pelo cruzamento de dados de um cadastro do sistema de saúde sobre pessoas infectadas. Quando um mesmo nome aparece pela segunda vez no cadastro, é feito um sequenciamento do genoma do vírus para comparação com outros já identificados. Ao final dessa pesquisa, foi constatado que se tratava do vírus observado anteriormente no país africano.

A descoberta dos pesquisadores aponta para um possível prazo de duração da produção de anticorpos pelo organismo de quem já teve a covid-19. Não há, porém, como garantir, ao menos por enquanto, qual o tamanho do intervalo durante o qual o corpo humano segue fabricando esses anticorpos. "Temos que observar estudos de países que estão mais à frente do que nós, que indicam que esse prazo por ser de quatro, cinco, no máximo seis meses", aponta o pesquisador Santana. Essa informação é importante, por exemplo, para realização de campanhas de vacinação.

A identificação do vírus na profissional de saúde de Salvador envolveu pesquisadores do Idor/São Rafael, Fiocruz e UFMG por programa de colaboração que existe entre as instituições. A descoberta de que o vírus é o mesmo registrado na África do Sul foi comunicada à Secretaria de Estado de Saúde da Bahia e ao Ministério da Saúde, que não retornaram contato feito pela reportagem.

A Secretaria da Saúde da Bahia confirmou em nota a reinfecção por SARS -CoV-2 da profissional da área de saúde de Salvador. "Foi observada, na sequência genética do vírus presente no segundo episódio, a mutação E484K, que é uma mutação identificada originalmente na África do Sul", diz o texto.

A secretaria informou ainda que o comunicado oficial do caso suspeito de reinfecção que acabou se confirmando foi emitido pelo Hospital São Rafael em 22 de dezembro de 2020. A pesquisa foi realizada a partir das análises das amostras sequenciadas pelo Núcleo de Vigilância Genômica em tempo real do SARS-CoV-2 no Brasil, do qual o Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia faz parte

As autoridades de saúde na Bahia investigam ainda outros 118 casos suspeitos de reinfecção em pacientes com idades que vão de 5 a mais de 80 anos. Do total, 82 averiguações são referentes a mulheres e 36 a homens.

O Brasil registrou um caso de reinfecção pelo coronavírus (SARS-CoV-2) com a mutação E484K. A paciente de 45 anos que vive em Salvador é o primeiro caso catalogado no mundo. A descoberta foi feita por pesquisadores brasileiros e publicada em versão preprint e aguarda revisão por pares na revista científica The Lancet Infectious Diseases.

Segundo pesquisadores do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), a paciente não tinha comorbidades e foi infectada pela primeira vez em 20 de maio e adoeceu pela segunda vez em 26 de outubro, com um quadro mais severo. Nas duas vezes o diagnóstico foi dado através de testes RT-PCR e após a segunda ocorrência, quatro semanas depois, a paciente passou por um teste de IGg com confirmação de anticorpos. 

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“Trata-se do primeiro caso de reinfecção por SARS-CoV-2 no Estado da Bahia, confirmado por sequenciamento. Foi observada, na sequência genética do vírus presente no segundo episódio, a mutação E484K, que é uma mutação identificada originalmente na África do Sul e tem causado muita preocupação no meio médico, pois ela pode dificultar a ação de anticorpos contra o vírus. Esta mutação foi recentemente identificada no Rio de Janeiro, mas é a primeira vez, em todo o mundo, em que é associada a uma reinfecção por SARS-CoV-2”, explicou Bruno Solano, pesquisador à frente do estudo, realizado na unidade regional do Instituto, no Hospital São Rafael, em Salvador, ao jornal Correio Brasiliense. 

A descoberta foi feita através do isolamento dos vírus em laboratório, permitindo que os pesquisadores analisassem o genoma das cepas do primeiro e segundo episódios de infecção e comparar ambos, associando-os com outras sequências de vírus encontrados no país. Isso permitiu concluir que as duas infecções ocorreram em um intervalo de 147 dias com linhagens distintas de vírus em cada uma, com a nova mutação presente no segundo episódio. 

“A descoberta serve de alerta e reforça a necessidade de manutenção das medidas de controle da pandemia, com distanciamento social e a necessidade de acelerar o processo de vacinação, para reduzir a possibilidade de circulação desta e de possíveis futuras linhagens que, ao acumular mutações, podem vir a se tornar mais infectantes, inclusive para indivíduos que já tiveram a doença”, destaca o pesquisador.

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O secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, informou que a taxa de suspeitas de reinfecção da Covid-19 subiu para 34 no Estado. O informe emitido nessa quinta-feira (7) aponta que a região já acumula 228.451 casos confirmados e 9.763 óbitos em razão da infecção.

"Até o momento, Pernambuco recebeu 55 notificações de casos de possíveis reinfecções. 21 casos já foram descartados, 24 estão em investigação pelo Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco) e 10 seguiram já para o Instituto Evandro Chagas (IEC), no Pará, que é quem faz o estudo dos casos", afirmou Longo.

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Ele explica que o IEC fará o sequenciamento genético do tipo viral nas amostras para tentar caracterizar uma variante do novo coronavírus em Pernambuco. Ao menos dois casos já haviam sido confirmados no Brasil, que sofre com a iminência de identificar uma mutação encontrada na África do Sul.

O secretário acrescenta que o Ministério da Saúde concentra as notificações e deve se responsabilizar por comunicados oficiais relacionados a casos de reinfecção.

Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) observaram que a primeira exposição ao coronavírus pode não produzir memória imune em casos brandos, o que significa que uma pessoa que teve covid-19 pode ser reinfectada pelo vírus. Para comprovar a tese, pesquisadores fizeram o sequenciamento dos genótipos do novo coronavírus de quatro indivíduos assintomáticos. A pesquisa foi coordenada pelo virologista Thiago Moreno, pesquisador do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde da Fiocruz (CDTS/Fiocruz).

Quatro pessoas assintomáticas foram acompanhadas semanalmente pelos pesquisadores a partir do início da pandemia, em março, com testes sorológicos e RT-PCR (exame considerado o padrão ouro no diagnóstico da covid-19) nos indivíduos acompanhados. Todos testaram positivo para covid-19.

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No sequenciamento dos genomas, os pesquisadores confirmaram que uma pessoa contraiu o vírus associado a um genoma importado para o país e outra apresentou uma estrutura viral associada ao genoma que já circulava pelo Rio de Janeiro.

Ambiente familiar

No final de maio, uma das pessoas acompanhadas procurou o grupo de pesquisa dizendo estar com sinais e sintomas mais fortes de covid-19, como febre e perda de paladar e olfato, informou Thiago Moreno.

“Quando fizemos o RT-PCR mais uma vez, os quatro indivíduos testaram positivo. O que observamos foi uma reinfecção dentro do ambiente familiar. Contudo, a pessoa que apresentou em março o genótipo associado a casos importados no Brasil, agora estava infectada por uma outra cepa.”

Também foi observado, no sequenciamento, que “o outro indivíduo, que tinha sido infectado com o genótipo que circulava no Rio, continuava com o mesmo genótipo, mas tinha um acúmulo de mutações que permitiu a interpretação de que era uma reinfecção e não uma persistência de infecção”, esclareceu o pesquisador.

Moreno avaliou que o trabalho reforçou a noção de que a reinfecção pelo novo coronavírus é possível, e que é algo comum entre vírus respiratórios, o que quer dizer que a primeira exposição ao vírus não é formadora de memória imune. “Casos assintomáticos ou muito brandos, se forem reexpostos ao vírus, poderão ter novamente uma infecção. Desta vez, pode ser que o quadro se agrave e que essa infecção seja mais severa do que a primeira, como demonstrado na pesquisa. Por esse motivo fez o alerta à população sobre a imunidade para o coronavírus. Em alguns casos, as respostas imunes podem ser fortes num primeiro momento, mas não significa que elas sejam duradouras”, disse o virologista da Fiocruz.

O resultado da pesquisa Viral Genetic Evidence and Host Immune Response of a Small Cluster of Individuals with Two Episodes of Sars-Cov-2 Infection foi publicado no periódico 'Social Science Research Network' (SSRN).

 

O Ministério da Saúde confirmou nessa sexta-feira (18) o segundo caso de reinfecção pelo novo coronavírus no Brasil. O caso é de uma paciente de 41 anos de idade, residente no município de Fernandópolis, no Estado de São Paulo. A Pasta foi notificada pelo ocorrido na quinta-feira (17) pelo Instituto Adolfo Lutz (IAL). Uma dia antes, São Paulo havia confirmado o primeiro caso dentro do Estado.

A mulher teve o primeiro resultado da doença em junho, mas se curou. No entanto, 145 dias depois teve novo resultado positivo confirmado.

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De acordo com o Ministério da Saúde, os dois casos confirmados de reinfecção da Covid-19 foram investigados conforme os "critérios estabelecidos" para a confirmação da doença, que consideram dois resultados positivos de RT-PCR em tempo real para o vírus SARS-CoV-2, com intervalo igual ou superior a 90 dias entre os dois episódios de infecção.

O primeiro caso de reinfecção por coronavírus foi confirmado na última semana pelo Ministério da Saúde. Trata-se de uma médica de 37 anos de Natal, no Rio Grande do Norte, que teve dois diagnósticos positivos para Covid-19 em um intervalo de quase quatro meses.

Além do Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, o Ministério conta com mais dois laboratórios de referência para vírus respiratórios no Brasil - Instituto Evandro Chagas, no Pará, e a Fiocruz, no Rio de Janeiro.

A Pasta alerta que os casos reforçam a necessidade da adoção do uso contínuo de máscaras, higienização constante das mãos e o uso de álcool em gel. "O governo federal está buscando o mais rápido possível a vacina confiável, segura e aprovada pela Anvisa, para que todos os brasileiros que desejarem possam ser imunizados", afirma a nota.

Após ser diagnosticado com Covid-19 no último mês de agosto, o administrador de Fernando de Noronha, Guilherme Rocha, teve mais uma vez resultado positivo para o novo coronavírus em exame realizado na última quarta-feira (9). Em preparação para mais uma viagem à ilha, o administrador  realizou, como determina o protocolo, o exame RT-PCR. Já no aeroporto, na quinta-feira (10), recebeu o resultado do teste e cancelou o embarque. 

 Guilherme Rocha tem sintomas leves e cumpre quarentena em casa, seguindo todas as recomendações das autoridades de saúde. A Secretaria de Saúde do Estado já foi notificada sobre o possível caso de reinfecção. Como procedimento padrão, as amostras serão analisadas pelo Lacen-PE e, atendendo todos os critérios e estando viáveis, serão enviadas ao Instituto Evandro Chagas, laboratório de referência do Ministério da Saúde para investigação de casos de reinfecção.

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*Da assessoria.

No mesmo dia em que o Brasil confirmou o primeiro caso de reinfecção da Covid-19, o governo de Pernambuco confirmou o aumento de mais 12 suspeitas de reinfecção, nessa quinta-feira (10). A taxa mais que dobrou em apenas 15 dias e saltou de 10 casos suspeitos para 22, em comparação ao anúncio feito no dia 25 de novembro.

Em entrevista coletiva, o secretário de Saúde André Longo descreveu o atual panorama de reinfecções no estado. "Nesse momento já fomos notificados de 22 possíveis casos de reinfecção. Desse total, cinco amostras foram encaminhadas ao Instituto Evandro Chagas e outras três seguem hoje, totalizando oito. Sendo quatro do Recife, dois de Olinda, um de Exu e um de Santa Cruz. Outras nove estão em análise do Lacen. São das cidades de Caruaru (2), Recife (2), Água Preta, Fernando de Noronha, Palmares, Paulista e São José do Egito. Também foram descartados cinco casos que não se enquadraram em análise preliminar feita aqui", acentuou.

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O secretário ainda explicou os procedimentos para confirmar uma possível reinfecção da Covid-19. "O padrão é dois RT-PCR com intervalo mínimo de 90 dias, ou seja, 90 dias ou mais. Essas amostras precisam estar disponíveis no laboratório, onde foi positivo. Elas são retestadas e é feito o sequenciamento genético do vírus. Para caracterizar reinfecção é preciso ter duas linhagens diferentes do vírus. Para além da reinfecção existe a reativação viral. É preciso considerar essas variáveis e fazer investigação adequada para ter a confirmação ou não, e essa comunicação será sempre do Ministério da Saúde. Hoje temos apenas o caso do Rio Grande do Norte", reforçou Longo.

Diante do agravamento da pandemia, Pernambuco confirmou 1.588 novos casos e 29 óbitos, nessa quinta (10). A Covid-19 já infectou 195.118 pessoas e fez 9.229 vítimas fatais no estado.

O Ministério da Saúde informou nesta quinta-feira (10) que confirma a existência do primeiro caso de reinfecção por Covid-19 no Brasil. O caso, de acordo com a assessoria da pasta, é de uma profissional da área da saúde, de 37 anos, que reside em Natal, no Rio Grande do Norte. Ela teve a doença em junho, se curou, e teve resultado positivo novamente em outubro - 116 dias depois do primeiro diagnóstico. "As análises realizadas permitem confirmar a reinfecção pelo vírus SARS-CoV-2, após sequenciamento do genoma completo viral que identificou duas linhagens distintas", trouxe o comunicado.

O Ministério explicou que na quarta-feira (9) a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério recebeu relatório do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo da Fiocruz, no Rio de Janeiro, que é um Laboratório de Referência Nacional para a Covid-19 no Brasil, - contendo os resultados laboratoriais de duas amostras clínicas de um caso suspeito de reinfecção da doença pelo coronavírus. "Conforme critérios estabelecidos na Nota Técnica Nº 52/2020-CGPNI/DEIDT/SVS/MS, esses resultados laboratoriais permitem confirmar o primeiro caso de reinfecção no Brasil."

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As duas amostras foram enviadas ao Laboratório, onde houve a confirmação dos resultados em tempo real. No intervalo entre as duas amostras, foi realizada uma coleta no dia 8 de setembro, que apresentou resultado não detectável pelo Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A amostra não detectável não foi encaminhada ao Laboratório de Referência Nacional, segundo o Ministério. A pasta enfatizou que esse resultado foi fruto de um trabalho integrado entre vigilância epidemiológica e laboratorial das três esferas do governo, universidades, Laboratórios Centrais de Saúde Pública e Laboratório de Referência Nacional.

O Ministério da Saúde aproveitou o comunicado para alertar que o caso reforça a necessidade da adoção do uso contínuo de máscaras, higienização constante das mãos e o uso de álcool em gel. "O Governo Federal está buscando o mais rápido possível a vacina confiável, segura e aprovada pela Anvisa, para que todos os brasileiros que desejarem possam ser imunizados", trouxe o comunicado ao final.

Após testar positivo para a Covid-19 pela segunda vez, o ex-senador Armando Monteiro (sem partido) foi internado no Recife. Segundo a assessoria de imprensa, o político deu entrada no Hospital Português nesse domingo (29).  

"Monteiro está clinicamente bem, sendo medicado e acompanhado mais de perto por médicos no Hospital Português, onde foi internado no último domingo (29/11). A medida de internação é preventiva e se deu por se tratar de um paciente que apresenta a doença pela segunda vez", explica a nota encaminhada à imprensa.

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O resultado do segundo teste de Armando saiu no dia 24 de novembro. Em março, Armando já foi infectado pelo novo coronavírus e, na ocasião, não teve sintomas graves.O ex-senador tem 68 anos. 

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O ex-senador Armando Monteiro (sem partido) testou positivo para a Covid-19 pela segunda vez. Segundo a assessoria de imprensa do ex-petebista informou nesta segunda-feira (30), ele "está medicado e passa muito bem". 

Em março, Armando já foi infectado pelo novo coronavírus e, na ocasião, não teve sintomas graves. Assim como em março, agora ele segue fazendo isolamento social. Armando tem 68 anos e faz parte do grupo de risco da doença. 

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Dados da Covid-19

Em Pernambuco, segundo o boletim divulgado nesse domingo (29), são 181.841 casos confirmados da doença, sendo 27.999 graves e 153.842 leves. Além disso, o Estado perdeu 9.030 vidas após complicações da Covid-19.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) alerta para o aumento de suspeitas de pacientes que foram contaminados pela Covid-19 mesmo após a recuperação. O órgão estima que, pelo menos, 10 pessoas podem ter se reinfectado no estado.

Pernambuco encaminhou cinco possíveis casos para serem analisados pelo Instituto Evandro Chagas (IEC), no Pará. Quatro dos suspeitos são do Recife e um de Olinda. Eles foram diagnosticados mais uma vez pela Covid-19 após cerca de três a seis meses desde o primeiro exame.

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Outros cinco casos ainda são avaliados pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE) e devem seguir para o IEC. Os possíveis pacientes são de Araripina, Carnaíba, São José do Egito, no Sertão, e dois de Olinda, Região Metropolitana do Recife.

"Para confirmar um caso, é preciso que o paciente tenha duas amostras de biologia molecular (RT-PCR) positivas com um intervalo entre elas de, no mínimo, 90 dias, além de estarem adequadas para análise", explicou a SES.

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Pesquisadores da Universidade Rockefeller em Nova York, EUA, descobriram a evidência mais forte até agora de que pessoas recuperadas da Covid-19 produzem uma resposta muito mais rápida e eficaz se forem contaminadas novamente, relata o jornal The Guardian.

"É uma notícia muito boa", afirmou Michel Nussenzweig, diretor de imunologia molecular da Rockefeller e autor sênior do estudo publicado no servidor de pré-impressão bioRxiv. "A expectativa é que as pessoas sejam capazes de produzir uma resposta rápida de anticorpos e resistir à infecção em um grande número de casos."

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Segundo a pesquisa conduzida com 87 infectados pela Covid-19, o sistema imune não só se "lembra" do SARS-CoV-2, mas também melhora a qualidade dos anticorpos protetores, embora não seja claro quanto tempo dura a memória do sistema imunológico. Nussenzweig teoriza que a defesa imunológica oferecida pelas células de memória B e T pode durar anos, possivelmente sendo essa a explicação para o escasso número de reinfecções registradas até agora.

As células de memória B liberam anticorpos no sangue, enquanto as células de memória T procuram e destroem células infectadas, de forma a impedir a propagação do vírus.

O estudo da equipe confirmou que os anticorpos de uma pessoa caem para cerca de um quinto do seu maior nível seis meses após uma infecção. Ao mesmo tempo, as células de memória B demoraram dias a responder à reinfecção, ao invés de algumas semanas como acontece durante uma infecção original, e que são mais potentes. Grande parte da memória imune foi oferecida por fragmentos de proteínas de partículas inativas do vírus.

Arne Akbar, professor de imunologia do Colégio Universitário de Londres, Reino Unido, não envolvido no estudo, disse que o sistema imunológico era como um exército que se retira quando a ameaça termina, mas continua preparado para uma futura invasão.

"Você quer que o exército seja novamente gerado muito rapidamente, e isso foi o que estes pesquisadores descobriram", comenta.

Da Sputnik Brasil

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