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Não há favoritismo nas semifinais do Campeonato Paraense 2018. Os resultados dos primeiros jogos comprovaram isso. Na quinta-feira (22), em Santarém, o Clube do Remo perdeu por 1 a 0 para o São Raimundo. O Paysandu, na tarde da última quarta-feira (21), em Bragança, também sofreu revés, mas por 2 a 0, para o Bragantino. Os segundos jogos das semifinais ocorrerão no fim de semana.

No estádio Colosso do Tapajós, o que se viu foi um jogo muito aquém do esperado. O Pantera precisando conseguir a vantagem da vitória. Já o Leão Azul explorava as jogadas rápidas pelas laterais. Mas poucos lances de perigo foram vistos. A primeira oportunidade clara surgiu aos 21 minutos da primeira etapa, quando Felipe Marques fez boa jogada e chutou para a defesa do goleiro Jader.

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O Remo tinha até esse momento um ligeiro domínio das ações. Porém, após boa finalização do atacante Chocolate, e importante defesa do arqueiro Vinicius, Jeferson Monte Alegre sofreu pênalti. Ele mesmo cobrou forte, rasteiro no canto esquerdo. O goleiro azulino acertou o lado, mas não conseguiu defender: 1 a 0.

O gol deu ânimo ao São Raimundo. A equipe chegou com perigo aos 30 minutos com o lateral-direito Bruno Limão, que arriscou o chute, a bola desviou na zaga remista e terminou nas mãos de Vinicius. Doze minutos depois, após cometer falta no lateral Esquerdinha, o meio-campista Clayton chutou a bola em direção ao adversário e recebeu o cartão vermelho.

No segundo tempo, com um jogador a menos, o técnico do São Raimundo, Vladimir de Jesus, realizou mudanças no time, deixando-o com maior qualidade na marcação no meio de campo. A tática deu certo. Apesar da superioridade numérica, o Remo pouco fez. Sem criatividade e espaço para trabalhar as jogadas, restou ao Leão Azul explorar as jogadas de bola parada e cruzamentos à área. O método não deu certo. No final, o time mandante levou a melhor.

Com a vitória, o Pantera Mocorongo vai ter a vantagem, no segundo jogo, de empatar. Vitória do Remo pela diferença de um gol levará a decisão da vaga para os pênaltis. Triunfo por diferença de dois gols colocará, de forma direta, o time azulino na final. O segundo jogo entre Remo e São Raimundo, pelas semifinais do Campeonato Paraense 2018, será no domingo (25), às 16 horas, no estádio Mangueirão.

O Paysandu seguiu um roteiro parecido. Em Bragança, no estádio Diogão lotado, a equipe bicolor começou a partida tentando marcar o primeiro gol para dar tranquilidade. Também explorando as jogadas pelas laterais, o Paysandu conseguiu chegar, por duas vezes, com perigo ao gol defendido por Deco Junior. A primeira, aos 35 minutos do primeiro tempo, quando o lateral-esquerdo Matheus Muller cruzou para o cabeceio do zagueiro Edimar. O arqueiro tricolor fez boa defesa.

Quatro minutos depois, em novo cruzamento, só que pela direita, com o lateral Maicon Silva, a zaga do Bragantino afastou mal e Deco Junior apareceu novamente. O primeiro tempo limitou-se a essas duas jogadas

No segundo tempo, o Paysandu começou arriscando, novamente, nas bolas aéreas, dessa vez através do zagueiro Diego Ivo, que cabeceou por cima do gol. Após o lance, o Bragantino conseguiu igualar a postura em campo. Aos nove minutos, o atacante Mauro Ajuruteua entrou no lugar de Romarinho. A mudança surtiu efeito oito minutos depois, quando Mauro, com oportunismo, aproveitou sobra de bola e chutou forte no canto esquerdo do arqueiro Marcão: 1 a 0.

Aos 19 minutos, o atacante bicolor Moisés chutou forte e novamente Deco Junior realizou importante defesa. O lance de nada adiantou, porque logo depois o time de Bragança fez o segundo gol, em cobrança de escanteio. Houve bate e rebate na área, a bola sobrou para o zagueiro Gabriel Gonçalves que tentou duas vezes até marcar.

Precisando ao menos diminuir, o time bicolor pressionou, criou algumas jogadas. A entrada do atacante Walter, aos 22 minutos, não adiantou muito. Os lances de perigo eram mais na forma do “abafa” do que realmente trabalhados. Mesmo com quatro minutos de acréscimo, o gol não veio.

Com a vitória, o Bragantino tem a vantagem de perder por até por um gol de diferença ou empatar. Resultado com diferença de dois gols leva a decisão para os pênaltis. O Paysandu, para se classificar de forma direta, terá que vencer por três de diferença.

A segunda partida das semifinais do Parazão 2018 entre Paysandu e Bragantino será realizada no sábado (24), às 18 horas, no estádio da Curuzu, em Belém. A venda de ingressos para a partida já começou. Os bilhetes para arquibancada custam R$ 30,00. Para as cadeiras, R$ 50,00. Os pontos de venda são as lojas oficiais do clube, sede sócial, Curuzu e lojas afiliadas.

Por Luiz Antonio Pinto.

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No Re x Pa do último domingo (11), no estádio Mangueirão, pelo Campeonato Paraense 2018, a equipe que soube jogar um clássico ganhou: o Clube do Remo. O placar magro, de 1 a 0, evidenciou o que foi a partida: muita vontade, pouca criatividade e senso de decisão. Agora, o Paysandu tem pela frente o jogo de volta pela Copa Verde, contra o Santos do Amapá. O Remo só volta a campo daqui a uma semana, diante do Cametá, pelo Parazão.

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O jogo deu o que falar antes, durante e após os 94 minutos. Em um primeiro momento, o clima era de apreensão em relação à segurança dos torcedores – pouco mais de 23 mil compareceram -, por conta da violência entre membros das torcidas organizadas dos clubes. No decorrer da partida, prevaleceram a disputa e o equilíbrio. Oo gol de Felipe Marques, aos 41 minutos do primeiro, destoou e garantiu a vitória azulina. Após o jogo, o ambiente para o vencedor era de flores. A equipe derrotada enfrentou protestos e pressão.

O Leão Azul tinha na partida a circunstância ideal para dar tranquilidade ao trabalho de Givanildo Oliveira. Uma vitória no clássico deixaria o ambiente mais tranquilo para triunfos futuros. E foi o que aconteceu. Apesar da atuação não ter sido a ideal, o resultado foi importante. “Nós tivemos o maior acerto. A prova disso é a vitória. Sim, tivemos alguns erros. A chuva castigou o gramado. Mas, o que valeu foi a vontade dos jogadores. Nesse jogo, fomos melhor”, disse o técnico do Clube do Remo.

O próximo adversário da equipe azulina, o Cametá, já está rebaixado para a próxima edição da segunda divisão do estadual. Marcada para Cametá, a partida poderá ser transferida para Belém. Para Givanildo, a possível troca é benéfica ao Remo. “Para nós é algo muito bom, por conta da viagem. O treinamento poderá ser mais tranquilo. Vamos, durante a semana, recuperar os jogadores para esse jogo”, frisou o treinador. A equipe remista já tem o primeiro lugar do Grupo A2 garantido, com 19 pontos.  

Por outro lado, o Paysandu vinha de uma sequência de bons resultados. Cinco vitórias seguidas. Quinze gols feitos e apenas quatro sofridos. Duas goleadas por 4 a 0. O começo da terceira passagem do técnico Dado Cavalcanti pelo Lobo era visto como acima da média. Porém, os números de nada adiantam quando há derrota no clássico paraense. “A avaliação é em cima do resultado. Não era o que queríamos. O placar resume uma partida como essa. A atuação fica em segundo plano. A vitória ou derrota repercute mais do que o desempenho. Creio que o jogo se resumiu a isso”, explicou o técnico do Paysandu, Dado Cavalcanti.

Após o jogo, um grupo de torcedores protestou, no portão B2, local da saída dos membros da equipe bicolor. Houve tumultuo e princípio de invasão da área reservada aos credenciados. A situação foi contornada pelos seguranças e policiais militares. Porém, a contenção não conseguiu evitar o apedrejamento do ônibus do Paysandu. Janelas do veículo foram atingidas e parcialmente quebradas. Não se sabe até que ponto toda essa pressão vai influenciar na sequência de jogos do time alviceleste. A equipe volta a campo na próxima quinta-feira (15), pela Copa Verde. Três dias depois terá outro jogo, contra o Paragominas, pelo Parazão 2018.

O Paysandu não perdia dois clássicos seguidos desde 2015. Para o técnico Dado Cavalcanti, é necessário “sentir” a derrota no clássico, mas não aumentar a importância da lição sofrida. “Não pode transformar essa derrota em algo muito maior do que ela já é. Precisamos sentir o revés e tudo que ele pode trazer, isso é importante”, disse.

O treinador ainda falou do foco que será colocado na sequência de jogos. “Não podemos baixar a cabeça, deixar cair a moral dos jogadores. Teremos novos jogos pela frente, na Copa Verde e depois no estadual, onde a equipe tem boa campanha e está quase classificada em primeiro lugar do grupo. Temos que dar continuidade ao trabalho”, afirmou o comandante bicolor.

O jogo entre Paysandu e Santos do Amapá será na próxima quinta-feira (15), às 21h15, no estádio da Curuzu, pelas quartas de finais da Copa Verde 2018. No primeiro jogo, o Lobo venceu por 3 a 2 e, para garantir a vaga, pode perder até por um gol de diferença. 

Por Luiz Antonio Pinto.

 

O Remo retornou aos treinamentos na manhã desta terça-feira (6) visando ao clássico Re x Pa. Em clima descontraído, o elenco foi dividido em dois grupos. Os jogadores que atuaram na partida diante do Águia realizaram apenas um trabalho regenerativo, na arena da 25. Já o restante treinou sob o comando do técnico Givanildo Oliveira, no estádio do Souza.

Autor do único gol do jogo que garantiu a vitória para o Leão, o atacante Isac comemorou o feito. “Nessa vida ninguém falou que seria fácil. As críticas sempre vão existir e elogios também. Sabemos que aqui no Remo a cobrança é grande e temos que nos dar com ela. Procuramos sempre mostrar o trabalho dentro de campo. Trabalhamos calado e dando o melhor em campo, com gols e quando não é gol e com assistências. Espero que a bola entre novamente no RexPa e a gente conquiste mais uma vitória”, disse o camisa 9 do Remo.

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O clássico “Rei da Amazônia” será no domingo (11), às 16 horas, no Mangueirão. Os ingressos para o jogo já estão à venda nas Lojas do Remo: uma arquibancada custa R$ 40,00 e R$ 60,00, a cadeira.

No primeiro jogo sob o comando de Givanildo Oliveira, o Clube do Remo conseguiu segurar a pressão do Águia e somou mais uma vitória no Campeonato Paraense 2018. No último domingo (4), no estádio Zinho Oliveira, em Marabá, o Leão Azul venceu por 1 a 0. Os destaques da partida foram o goleiro Vinicius e o atacante Isac.

 

Apesar do péssimo estado do gramado, os torcedores que foram ao estádio puderam ver um bom jogo de futebol. O Remo precisava vencer para manter a vantagem na liderança e dar tranquilidade para a sequência do trabalho do novo técnico. Já o Águia tinha que se manter fora da última posição do Grupo A1 – que atualmente é ocupada pelo Cametá.

O primeiro lance de perigo foi realizado pelo time marabaense, logo no primeiro minuto. Ari cruzou a bola na área e Samuel cabeceou para a boa defesa do arqueiro adversário.

A resposta do Remo veio aos 7 minutos, e foi certeira. Felipe Marques recebeu lançamento, entrou na área e chutou, o goleiro Guibson espalmou e no rebote Isac tocou para as redes: 1 a 0.  O tento deu fim a um longo jejum do atacante azulino, que marcou pela última vez na Copa do Brasil, diante do Atlético Itapemirim. Com o gol, o Leão foi para o ataque com o intuito de aumentar a vantagem. Algumas chances claras de gols foram criadas, mas não concluídas em gol.

O Águia limitou-se às bolas paradas. Por conta do excesso de areia e de buracos no gramado, poucos lances técnicos foram realizados por ambas as partes. Na segunda etapa, a equipe mandante começou pressionando. Após recuo errado do meio-campista Dudu,  o atacante Elton quase chega à bola, o goleiro Vinicius conseguiu salvar o lance.

Aos 11 minutos, o empate quase foi concretizado. Vinicius saiu mal do gol, o atacante Guga, de voleio, arrematou.  Geandro, em cima da linha, salvou o time da capital.

Após o lance, muita vontade e poucas jogadas. O placar não sofreu alteração. O Leão Azul somou mais três pontos na competição estadual. Agora, a equipe é a líder do Grupo A2, com 16 pontos, três a mais que o São Raimundo, segundo colocado. Já o Águia de Marabá deu continuidade à campanha instável. O Azulão soma cinco derrotas, um empate e apenas duas vitórias. É o penúltimo colocado do Grupo A1, com sete pontos – o Cametá é o último, com quatro.

Por Luiz Antonio Pinto (com informações da assessoria do Remo).

Givanildo Oliveira foi oficialmente apresentado no Clube do Remo. Na tarde da última quinta-feira (1), na sala de imprensa do Baenão, o “novo” comandante azulino respondeu às perguntas dos jornalistas. Os principais assuntos abordados foram a possível volta do meio-campista Eduardo Ramos, prováveis novas contratações e o diploma exigido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para o exercício do cargo de técnico.

Com o intuito de melhorar a situação do clube na temporada, Givanildo Oliveira mostrou que não será o “salvador da pátria”, mas vai trabalhar para acertar nas escolhas no time. O Leão já soma duas eliminações em 2018, vem realizando uma campanha instável no Campeonato Paraense e ainda tem vários erros que precisam ser corrigidos dentro de campo, como bola parada e o ritmo de jogo.

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Quando indagado sobre novas contratações, Givanildo disse que elas poderão ser necessárias, mas primeiramente terá que analisar o mercado e as condições do clube para poder tomar alguma decisão. “A gente pretende fazer o melhor. Juntamente com a diretoria do clube, vamos analisar para poder tomar a decisão. Não queremos trazer jogador que só vai passar tempo. Os atletas que vierem terão que agregar dentro do grupo”, exclamou.

Sobre a provável volta de Eduardo Ramos, Givanildo foi bem claro: “Para ser sincero, não quero ele (Eduardo Ramos), nesse momento, no Remo. Pelo que acompanho sobre o jogador, a minha vontade é não”, afirmou o treinador. O atleta chegou ao Baenão pela primeira vez em 2014. De lá para cá, já teve mais três passagens pelo Mais Querido: 2015, 2016 e 2017. Ao todo, o atleta atuou em 90 jogos com a camisa azulina. 

A partir de 2019, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vai exigir que os treinadores das equipes das séries A e B tenham o diploma de técnico proporcionado pela instituição. Como o objetivo do Remo é subir à Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro, por obrigação o técnico da equipe terá que ser portador da licença. Para Givanildo Oliveira, a capacitação realizada pela CBF não é tão eficaz. “Com todo o respeito aos treinadores que realizaram o treinamento, mas nunca vi curso com duração de dois ou três dias. Então, não vou fazer a capacitação. Pelo tempo que já atuo como treinador, já estou apto a ter o curso e o diploma”, pontuou.

O novo técnico azulino começou a carreira em 1983, no Sport Recife, de Pernambuco. Ao todo, são 630 jogos atuando como treinador, com três títulos da Série B, uma Copa dos Campeões Regionais – pelo Paysandu - e uma conquista da Série C.

A primeira partida de Givanildo no comando técnico azulino será no próximo domingo (4), diante do Águia de Marabá, no estádio Zinho Oliveira, pelo Campeonato Paraense 2018.

Por Luiz Antonio Pinto.

 

Novo treinador, nova postura. Esse cenário foi evidenciado no jogo da última quarta-feira (28), no Mangueirão, entre Clube do Remo e Independente de Tucuruí, pelo Campeonato Paraense. Na primeira partida sob novo comando técnico, o Leão Azul venceu por 3 a 1 e espantou a crise.

A desconfiança em relação à equipe era nítida. Quatro jogos sem vencer, duas desclassificações e demissão do técnico. Apenas pouco mais de mil torcedores foram ao estádio. Mas, a postura do time foi acima da média. Com vontade, equilíbrio e competência, o Remo deu esperança ao Fenômeno Azul, dirigido por João Neto, técnico das divisões de base.

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O Independente era o único time invicto na competição estadual. Com apenas sete gols sofridos, o Galo Elétrico não conseguiu neutralizar os ataques azulinos. Em noite inspirada do atacante Elielton, autor de dois gols, a vitória começou a ser construída aos 20 minutos do primeiro tempo. O atacante aproveitou reposição errada do goleiro adversário, avançou pela direita e chutou forte no canto aposto: 1 a 0.

Querendo mostrar serviço a Givanildo Oliveira, novo treinador, que ainda não está em Belém, os jogadores não diminuíram o ritmo. Após lateral e vacilo da zaga do Independente, Elielton, novamente marcou - o segundo tento.

Aos 41 minutos, um dos pontos fracos do Remo foi exposto: a bola aérea. Depois do escanteio cobrado por Fabricio, o zagueiro Hallyson tocou para o fundo das redes: 2 a 1

O segundo tempo foi mais equilibrado. O Independente querendo empatar para manter a invencibilidade. O Remo tendo mais volume de jogo para aumentar o placar e deixar a vitória mais tranquila.

E a equipe remista chegou ao resultado final. Aos 35 minutos, através de rápido contra-ataque, Jeferson Recife, em baixo da trave, definiu o resultado: 3 a 1.

O triunfo recolocou o time azulino na liderança do Grupo A2, com 13 pontos. Com a derrota, o Independente continuou com 12 pontos, na terceira posição do Grupo A1.

O próximo jogo da equipe azulina será contra o Águia de Marabá, no próximo domingo (4), no estádio Zinho Oliveira, pela oitava rodada do Campeonato Paraense 2018.

Por Luiz Antonio Pinto.

Givanildo Oliveira é o novo treinador do Clube do Remo. O anúncio foi feito pelo próprio clube na manhã desta terça-feira (27). O técnico, de 69 anos, chega já à sua 5ª passagem pelo Leão Azul. Givanildo foi o comandante da equipe azulina no título paraense de 1993. Em sua carreira, o profissional já conta com seis acessos em Campeonatos Brasileiros, sendo cinco para Série A e um para a Série B.

De acordo com o clube paraense, Givanildo Oliveira possui o perfil desejado pela Diretoria de Futebol do Leão porque conhece como poucos as características do futebol do estado, além de ter um histórico vitorioso por diversos clubes. "O Clube do Remo deseja toda sorte ao seu novo treinador, e espera que juntos conquistem o Campeonato Paraense de 2018 e o principal objetivo do Leão na temporada, que é o sonhado acesso para Série B", disse o clube por meio de uma nota oficial divulgada em seu site.

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E a sequência de resultados ruins causou mais uma demissão. Em nota veiculada, na manhã desta segunda-feira (26), no site oficial, o Clube do Remo informou que Ney da Mata não é mais o técnico da equipe profissional. A decisão foi realizada em comum acordo entre as partes, após reunião com os diretores de Futebol Mileo Junior, Milton Campos e Paulo Araújo.

O último jogo do treinador à frente do time foi diante do Cametá, no último sábado (24), no Mangueirão, pelo Campeonato Paraense 2018. A partida terminou empatada em 1 a 1.

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Ney da Mata dirigiu o Leão Azul por quatro meses. Ao todo, foram dez jogos, sendo quatro vitórias, quatro derrotas e dois empates. A equipe, sob o seu comando, disputou a Copa do Brasil, onde foi eliminada na segunda fase pelo Internacional –RS , e a Copa Verde, sofrendo desclassificação para o Manaus FC, ainda na primeira fase - algo inédito.

O agora ex-treinador do Remo Ney da Mata chegou ao Baenão em 4 de novembro de 2017. O profissional tem passagens por times como Guarani-SP, Sampaio Corrêa-MA, CSA-AL e Boa Esporte de Minas Gerais – onde conseguiu o titulo da Série C de 2016.  

A diretoria do Remo ainda não divulgou o nome do próximo treinador. Quem assume o comando técnico de forma interina é João Nasser, treinador das categorias de base e do futsal.

Alguns técnicos estão sendo cotados para o cargo: Arthur, atualmente no Bragantino; Givanildo Oliveira, ex-treinador do Paysandu; Lecheva, treinador do Castanhal; e Mazola Jr, técnico do CRB-AL.

Partida – No último sábado (24), em jogo adiado da quinta rodada, no Mangueirão, a equipe azulina teve novamente uma atuação apática. Diante do Cametá, lanterna do campeonato, o resultado de 1 a 1 evidenciou os pontos negativos do Remo. A equipe até começou o jogo pressionando e abrindo o placar. Aos 26 minutos, após erro da zaga cametaense, Adenilson chutou no canto: 1 a 0.

No segundo tempo, o Mapará pressionou. Precisando pontuar, o time explorou a lentidão da zaga remista. O gol de empate estava iminente. Aos 13 minutos, o goleiro Vinicius cometeu pênalti no atacante Ronaldo. O meio-campista Odair cobrou no meio do gol e igualou o placar.

Com o revés, o Remo foi para o “abafa”. Alguns lances de perigo foram criados, mas não resultaram em gol. Mais uma vez o cenário foi visto: muita vontade e poucas jogadas trabalhadas. No final, o placar não sofreu alteração.

Com o empate, o time azulino somou o segundo jogo sem vitória no Parazão. A equipe está na segunda colocação do Grupo A2, com dez pontos. O próximo jogo será na próxima quarta-feira (28), contra o Independente de Tucuruí, no Mangueirão, em Belém.

Os ingressos para o jogo já estão à venda. Os bilhetes para arquibancada custam R$ 20,00 e para as cadeiras, o valor é de R$ 40,00. Os pontos de venda são as Lojas do Remo, Sede Social e Baenão.

Por Luiz Antonio Pinto.

 

“Estamos chateados porque a bola não entrou. Fico chateado que estamos tomando uns gols que não podemos tomar. E quando é contra time grande, eles não perdoam.” Essas foram as palavras do técnico Ney da Mata após o jogo da última quarta-feira (21), no Mangueirão, diante do Internacional-RS, pela segunda fase da Copa do Brasil 2018.

O Fenômeno Azul compareceu em bom número para ver a atuação esforçada da equipe. Apesar do potencial do adversário, o jogo foi equilibrado. A Nação Azul, apesar do revés, aplaudiu e gritou o nome do clube no final da partida. A desclassificação foi a segunda na temporada 2018 (o Remo também já está fora da Copa Verde). Os próximos jogos do Leão serão pelo Campeonato Paraense e Campeonato Brasileiro da Série C.

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O primeiro lance de perigo foi do Inter. Após falta, D´Alessandro chutou e o goleiro Vinicius espalmou para escanteio. O lance acordou a equipe azulina. Aos 10 minutos, Felipe Marques chutou da entrada da área e a bola passou perto do gol defendido por Marcelo Lomba. Oito minutos depois, novamente o camisa 7 do Remo avançou pela esquerda e finalizou, a bola desviou no zagueiro Klaus e encobriu o arqueiro colorado: 1 a 0.

Após o gol, a equipe gaúcha mostrou a que veio. Aos 20 minutos, Nico Lopes realizou boa jogada pelo meio, entrou na área e finalizou para a boa defesa de Vinicius.

Precisando empatar para conseguir, no mínimo, os pênaltis, o Internacional aumentou o ritmo. Toda a pressão surtiu resultado quando, depois da cobrança rápida da falta e desatenção da zaga azulina, Leandro Damião tocou para o fundo do gol: 2 a 0.

A virada foi questão de tempo. Aos 29 minutos, após bate e rebate dentro da área, Edenilson chutou no alto e frustrou os pouco mais de 13 mil torcedores azulinos nas arquibancadas: 2 a 1.

No segundo tempo, sobrou correria e faltaram finalizações. O time paraense criou mais oportunidades, mas não soube concluir corretamente. O esforço da equipe animou os torcedores. Porém, o resultado não mudou. No final, os visitantes saíram vencedores e classificados.

No próximo sábado, o Leão Azul enfrentará o Cametá, às 18h30, no Mangueirão, em jogo adiado da quinta rodada – por causa da segurança direcionada ao UFC Belém. O Remo é o segundo colocado do Grupo A2, com nove pontos (o líder é o São Raimundo, com 10 pontos).

Por Luiz Antonio Pinto

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Inter bate o Remo em Belém e avança na Copa do Brasil

Foram mais de 600 minutos em branco, mas Leandro Damião deixou para encerrar seu longo jejum de gols em momento fundamental para o Internacional. Nesta quarta-feira, ele marcou pela primeira vez em 2018 e ajudou o time gaúcho a derrotar o Remo por 2 a 1, de virada, no Mangueirão, para avançar à terceira fase da Copa do Brasil.

Damião não marcava desde o dia 6 de novembro do ano passado, mas foi fundamental para garantir a classificação do Inter, assim como D'Alessandro, maestro da equipe nesta quarta. Agora, os colorados voltam as atenções para o Campeonato Gaúcho, pelo qual encaram o São Luiz neste domingo, no Beira-Rio.

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Empurrado pela torcida, o Remo começou o jogo atacando, mas cedendo espaços para que o Inter respondesse. A primeira chance foi colorada, aos nove minutos, em cobrança de falta de D'Alessandro que exigiu grande defesa de Vinícius. No minuto seguinte, Felipe Marques avançou pela esquerda, cortou para o meio e chutou rente ao travessão.

Era apenas um ensaio do atacante para o que faria oito minutos mais tarde para abrir o placar. Aos 18, Felipe Marques recebeu com muita liberdade pela esquerda, invadiu a área e cortou Klaus antes de finalizar. A bola ainda desviou no zagueiro e encobriu Marcelo Lomba.

Só que o gol pareceu acordar o Inter, que tomaria a liderança menos de 15 minutos depois. Aos 24, D'Alessandro foi esperto ao bater falta rapidamente pela esquerda para Iago, que avançou sozinho antes de cruzar rasteiro. Damião, de carrinho, empurrou para a rede.

Somente cinco minutos depois, a virada. Patrick fez grande jogada pela esquerda e cruzou para Nico López, que pegou muito mal. A sobra ficou com Damião, que encheu o pé em cima de Bruno. Mas, na terceira tentativa, Edenilson fuzilou.

A virada era o que o Inter precisava para tomar conta do jogo e fazer o que tem feito de melhor na temporada: controlar o jogo e impedir as investidas do adversário. Com um ritmo bem mais lento, o time colorado foi levando a partida e quase matou o confronto no segundo tempo com Edenilson, que tabelou pelo meio e finalizou rente à trave.

O Remo até tentava na base da superação, mas pouco incomodava. A única boa chance da equipe surgiu em lance de inspiração de Elielton. Aos 31 minutos, ele arrancou pela direita, foi levando os marcadores até arriscar da entrada da área, sem força, mas com perigo.

Com o time paraense todo no ataque, o Inter quase selou a classificação aos 44, quando Rodrigo Dourado arrancou em contra-ataque, cortou a marcação e bateu mascado. Vinícius salvou em cima da linha. Nico López ainda foi expulso nos acréscimos, mas já era tarde para o Remo tentar aproveitar.

Para o Remo, é o principal jogo do primeiro semestre. A partida contra o Internacional de Porto Alegre, nesta quarta-feira (21), às 19h30, no Mangueirão, está sendo encarada pelos lados do Baenão como uma verdadeira decisão. A classificação à próxima fase da Copa do Brasil, além de trazer boa receita financeira, poderá proporcionar alívio ao Leõ Azul.

A sequência de jogos na atual temporada não favorece o Remo. Em oito partidas, quatro vitórias foram conquistadas – três delas pelo Parazão. Além dos resultados, a apresentação dentro de campo também é um problema. O técnico Ney da Mata ainda faz “experiências” para definir o time titular. O setor que mais causa preocupação é a defesa. Em quatro jogos, sete gols sofridos. Só na última partida, diante do Bragantino, foram três. As jogadas aéreas estão entre os principais pontos fracos da equipe remista.

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Além disso, o resultado do último jogo entre as equipes também assombra: 6 a 1 para os gaúchos, em 2014. Do atual time titular azulino, apenas o lateral direito Levy esteve nessa partida.

O técnico Ney da Mata terá à disposição todos os atletas titulares. A provável escalação será com: Vinicius, Levy, Mimica, Bruno Maia e Esquerdinha (Jeferson Recife); Felipe Recife, Leandro Brasília, Fernandes e Rodrigo Maia; Felipe Marques e Isac (capitão).

Internacional – Ao contrário do Remo, o Colorado vem de bom retrospecto de resultados na temporada 2018. Em seis jogos, três vitórias, dois empates e apenas uma derrota. São 11 gols feitos e três sofridos. A equipe é líder do Campeonato Gaúcho, com 16 pontos.

Para o jogo desta quarta-feira (21), o técnico Odair Hellmann não contará com dois titulares: o goleiro Danilo Fernandes e o atacante Willian Pottker, ambos com lesões musculares. Os prováveis 11 titulares do Inter são: Marcelo Lomba, Dudu, Klaus, Vítor Cuesta e Iago; Edenílson, Rodrigo Dourado e D´Alessandro; Nico Lópes, Patrick e Leandro Damião.

A arbitragem ficará a cargo de Marcelo Aperecido de Souza, auxiliado por Alex Ang Ribeiro e Bruno Salgado, todos de São Paulo.

Serviço – Mais de 10 mil bilhetes já foram vendidos. Para a arquibancada, o valor é de R$ 40,00. Para as cadeiras, R$ 60,00. Os pontos de venda são as bilheterias do Baenão e nas Lojas do Remo.  

Por Luiz Antonio Pinto.

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Mais uma derrota para a conta. Na tarde do último domingo (18), no estádio Diogão, em Bragança, pela sexta rodada do Campeonato Paraense 2018, Clube do Remo e Bragantino fizeram um jogo de cinco gols. No final, o placar de 3 a 2 favoreceu o Tubarão do Caeté. O Leão Azul somou o segundo jogo consecutivo sem vitória: em quatro partidas, são duas derrotas, um empate e apenas uma vitória.

Apesar da sequência não muito favorável, o técnico Ney da Mata optou por uma escalação “mista”, com apenas três titulares – para poupar titulares que vão enfrentar o Internacional-RS, na quarta-feira (21), pela Copa do Brasil. Logo no início do jogo, a mudança mostrou o primeiro resultado negativo. Aos dois minutos, Keoma avançou pela direita e tocou para Pedro Henrique, que chutou no canto direito do goleiro Douglas Dias: Bragantino 1 a 0.

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Sem muitas jogadas trabalhadas, restou ao Clube do Remo explorar as bolas aéreas. Após uma falta, Rodriguinho cruzou e Adenilson, de cabeça, empatou o jogo. Porém, esse resultado não durou muito. Dois minutos depois, Pecel, com oportunismo, colocou o Tricolor de Bragança novamente na frente.

Aos 38 minutos, o Leão teve a chance de conseguir novamente igualar o placar. Após pênalti em Leandro Brasília, o meio-campista Rodriguinho cobrou no canto direito e o goleiro Paulo Ricardo defendeu. O lance deu ânimo ao time bragantino.

No segundo tempo, embalado pela torcida, o Tubarão conseguiu marcar o terceiro gol. Depois de desatenção da zaga remista, Kleber Queiroz recebeu livre e chutou entre as pernas do arqueiro adversário: 3 a 1.

Completamente desorganizado, coube ao Remo apenas diminuir o marcador. Aos 37 minutos, Elielton, após outro cruzamento, tocou para o gol. Apesar do esforço do goleiro Paulo Ricardo, a bola ultrapassou a linha: 3 a 2.

Com o resultado, a equipe remista estagnou nos nove pontos e caiu para a segunda colocação do Grupo A2 - o São Raimundo é o líder, com dez pontos. Já o Bragantino chegou aos 12 pontos e é o segundo colocado do Grupo A1.

O próximo jogo do Remo será na próxima quarta-feira (21), às 19h30, contra o Internacional de Porto Alegre, no Mangueirão, em Belém, pela segunda fase da Copa do Brasil 2018. O time paraense joga por uma vitória para avançar à próxima fase. Os ingressos para a partida já estão sendo vendidos. Ao todo são 10 mil bilhetes para a arquibancada, no valor de R$ 40,00, e 500 para as cadeiras, R$ 60,00. Os pontos de venda são as bilheterias do Baenão e nas Lojas do Remo.

Por Luiz Antonio Pinto.

Definitivamente, o Clube do Remo não deu motivos para o seu torcedor comemorar o Carnaval. Na noite da última quarta-feira (14), no Mangueirão, a equipe azulina não conseguiu vencer o Manaus e deu adeus à Copa Verde 2018, ainda na primeira fase – algo inédito.

O Leão Azul foi motivado para a partida. Com a classificação na Copa do Brasil, parecia que mais uma estava a caminho. Porém, a missão na Copa Verde era mais complicada. A equipe remista tinha que tirar a vantagem de dois gols (2-0) construída pelo time manauara na partida de ida.

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O técnico remista Ney da Mata escalou um volante de marcação e três atacantes. Nos primeiros 30 minutos o Remo pressionou, principalmente com jogadas pelas laterais. E foi pela ala direita que se originou o principal lance de perigo do Leão no primeiro tempo. Após escanteio, o meia-atacante Hamilton cometeu pênalti em Jayme. Parecia o momento ideal para dar início à reação. Mas Isac cobrou mal a penalidade e prorrogou a apreensão do Fenômeno Azul.

Com o clima tenso, alguns desentendimentos entre os jogadores aconteceram dentro de campo, principalmente por conta da “cera” feita pelo goleiro Milton, do Manaus. O juiz acrescentou sete minutos de acréscimo.

No segundo tempo, a atmosfera de tensão só aumentou. Aos 25 minutos, após desatenção da defesa do Remo, Wander recebeu passe em profundidade e chutou por cima do goleiro Vinicius para abrir o placar: 1 a 0.

Com o resultado, o time paraense tinha que fazer quatro gols para se classificar de forma direta. Aos 29 minutos, o lateral esquerdo Negueba recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. Aos 33 minutos, depois do escanteio cobrado por Rodriguinho, o zagueiro Mimica fez o gol de empate. Faltavam três gols, mas eles não vieram, mesmo com a partida terminando depois dos 50 minutos.

A derrota também trouxe a primeira desclassificação da equipe azulina na primeira fase da Copa Verde. Nas quatro edições do torneio, o Remo tinha pelo menos chegado ao segundo mata-mata.

O Gavião do Norte, como é conhecido o Manaus, vai enfrentar na segunda fase da competição o vencedor do jogo entre Brasiliense e Atlético de Itapemirim. No primeiro jogo, o Atlético (o mesmo que o Remo eliminou da Copa do Brasil esse ano) venceu por 2 a 1.

Agora o Clube do Remo volta as atenções para o Campeonato Paraense 2018. No próximo domingo (18), às 16 horas, no Estádio Diogão, em Bragança, o Leão Azul enfrenta o Bragantino, pela sexta rodada da competição estadual. O time azulino é o líder do Grupo A2, com nove pontos. 

Por Luiz Antonio Pinto.

 

 

O cenário era quase perfeito: a euforia de uma vitória em cima do maior rival, estádio padrão Fifa, sem muita pressão da torcida e equipe adversária com pouca tradição. O Clube do Remo tinha isso e um pouco mais a seu favor, na partida realizada na quarta-feira à noite, diante do Manaus, na Arena Amazonas, pela Copa Verde 2018. Mas o velho “filme” se repetiu. A equipe azulina jogou mal e foi derrotada por 2 a 0.

Estava em jogo, além da vaga à próxima fase da competição nacional, um tabu de 14 de jogos e quatro anos de invencibilidade das equipes paraenses sobre times amazonenses. O Leão Azul também tinha uma marca a ser mantida: ainda não sabia o que era derrota atuando na nova arena amazônica. Superioridade? No papel, sim. Na prática, não.

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Menos de uma semana depois da exaltação do triunfo estadual, com vitória por 2 a 1 sobre o Paysandu no último minuto – à moda Re x Pa -,  a desconfiança voltou a ser frequente pelos lados do Baenão. Toda a raça demostrada no gramado em dilúvio do Mangueirão não foi colocada em prática em um tapete de Copa do Mundo.

Dentro das quatro linhas, apenas uma equipe foi o sujeito ativo: o Manaus. O Leão Azul paraense até tentou esboçar um “rugido”, mas sem sucesso. O grito do Gavião do Norte ecoou mais alto em terras manauaras. Um gol no final do primeiro tempo e outro no começo do segundo deram números ao placar. Os autores? O atacante Hamilton – que até pouco tempo atuava como goleiro – e o ex-bicolor Rossini. O pesadelo remista estava sendo concretizado já no meio da partida. Lampejos de atitudes foram vistos, mas a derrota estava iminente.

A inércia por parte do Remo foi atribuída ao desgaste físico. Um Re x Pa disputado menos de 72 horas antes e a viagem de avião também foram acrescentadas às explicações para o mau desempenho.

Agora, para ir à segunda fase da Copa Verde, o Remo terá que vencer o Manaus por três gols de diferença, em Belém, ou conseguir o mesmo placar (2 a 0) e decidir a vaga nas penalidades máximas. Para o time de Manaus, uma derrota por um gol ou até por três, desde que marque um, garante passagem à próxima etapa da competição.

Mais do que nunca a Nação Azul terá que comparecer ao Mangueirão no jogo de volta. O grito de “jogar com raça e paixão, e honrar essa camisa” terá que estremecer os alicerces do estádio olímpico.

Como diz o samba, “levanta a poeira e dá a volta por cima”. É nesses versos que o Remo vai ter que se apoiar. A equipe azulina terá menos de uma semana até a estreia em outra competição nacional, a Copa do Brasil. Essa “batalha” será em terras capixabas, diante do Atlético do Espírito Santo. Para o Leão Azul de Antonio Baena, um empate leva à próxima fase. Será que aí mora o perigo? Parece que sim.

Por Luiz Antonio Pinto.

 

 

 

Após mais de um mês a frente do Remo, o técnico Ney da Matta viveu a experiência de comandar o Leão em seu primeiro clássico diante do maior rival, no Mangueirão lotado, no domingo (28). O treinador comemorou bastante a vitória no Re x Pa por 2 a 1, de virada, com gols de Isac e Elielton.

Para o treinador do Leão, foi um clássico difícil, o jogo da superação dos azulinos. “Foi um grande jogo. Um grande clássico. Tem coisas que a gente faz e pessoas que estão de fora não entendem. Não estou falando empolgado pela vitória. Dei parabéns aos jogadores, foi um grande jogo. Conseguimos dosar melhor os dois tempos. Estamos achando a melhor formação, não está desgastando como estava no início da pré-temporada e não estamos mais mexendo no time. Eles se respeitaram dentro de campo. Temos que segurar essa vaidade de achar que estamos prontos. O caminho não é esse. Temos que encaixar dentro da competição. Tomara que as coisas continuem como estão, com humildade e respeito. E tenho que falar do nosso torcedor que, mais uma vez, teve paciência e esperou as coisas acontecerem”, disse o comandante azulino.

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A comemoração no clássico vai ser curta. Ney da Matta já pede foco do elenco do Leão na partida de estreia da Copa Verde diante do Manaus, na quarta-feira (31), fora de casa. “Não temos tempo de comemorar muita cosia porque quarta-feira temos um adversário que quer vencer a gente. Na segunda já começamos o trabalho visando o próximo compromisso e precisamos estar focados para mais um jogo”, disse. A equipe azulina volta aos trabalhos nesta segunda-feira (29), no campo do Ciaba. 

O Remo venceu o Paysandu pelo placar de 2 a 1, de virada e no último minuto da partida. Os atacantes Isac e Elielton fizeram a festa do Fenômeno Azul.

Debaixo do famoso  e tradicional “toró” de Belém, Remo e Paysandu entraram em campo para o primeiro clássico de 2018. Um jogo recheado de emoção do início ao fim e que teve 33.953 torcedores pagantes. O Paysandu começou dando sufoco no Remo, mas a zaga e o goleiro remista seguravam o ímpeto bicolor. O Remo buscava a presença de área do atacante Isac, mas não conseguia fluir as jogadas de linha de fundo devido ao campo encharcado.

As jogadas de perigo eram as jogadas aéreas e em uma delas o Paysandu abriu o placar no Mangueirão. Após cobrança de escanteio pelo lado direito, o zagueiro Diego Ivo cabeceou e botou o Papão à frente, 1 a 0.

Após o  intervalo o Remo voltou mais disposto. O Leão foi só ataque e por pouco não empatou com Felipe Marques, que chutou cruzado e a bola passou raspando a trave do Paysandu. Em outra chance, a bola foi levantada na área e Geandro cabeceou para fora. Mas não demorou muito para sair o gol de empate.  Após a bola desviar no braço do jogador do Paysandu dentro da área, o árbitro marcou uma penalidade a favor do Remo. O atacante Isac foi para a bola e mandou para o fundo do gol, explodindo o Fenômeno Azul de felicidade, 1 a 1.

O Remo continuou no ataque e por pouco não virou com Levy, que arriscou um bom chute e a bola passou perto da trave do Paysandu. Em um contra-ataque, Felipe Marques foi lançado na direita e chutou bonito, rasteiro, mas a bola caprichosamente foi na trave e na volta Leandro Brasília mandou para fora.

Foi então que o professor Ney da Matta mexeu na equipe. Colocou Jeferson Recife no lugar de Adenilson e Jayme no posto de Isac. O Remo ganhou velocidade e encurralou o adversário no seu campo de defesa. Já nos acréscimos, o técnico azulino gastou sua última substituição. Ele botou o atacante Elielton no lugar de Felipe Marques. Foi aí, que menos de um minuto depois, o destino colocou Elielton de cara pro gol. Ele driblou o goleiro bicolor, ajeitou e bateu forte, no alto, virando o jogo aos 47 minutos do segundo tempo e levando o torcedor azulino ao delírio. Fim de jogo no Mangueirão, Remo 2 a 1, de virada.

Com o resultado o Remo chegou aos 9 pontos conquistados no Parazão e é o líder da grupo A2. Mas agora o Leão “troca o chip” e já pensa na Copa Verde, porque encara o Manaus-AM, em Manaus, na próxima quarta-feira  (31).

Com informações da assessoria do Remo.

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Em dois dias de competições, a equipe de Remo do Cabanga Iate Clube, única representante de Pernambuco, conquistou nove medalhas de ouro, sete de prata e 11 de bronze no Campeonato Brasileiro Master de Remo. O evento foi promovido pela Federação Paulista de Remo com o apoio da Confederação Brasileira da modalidade.

Entre as medalhas de ouro, o destaque ficou para o time de Four Skiff masculino, omposto pelos atletas Antônio Amaury, Sérgio Miranda, Cláudio Fernando e Fernando José. Quem também brilhou, entre as mulheres, foi a dupla Double Skiff, com Nivia Viviane e Kallyne Moura.

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Ao todo, o Brasileiro contou com a presença de 451 atletas, sendo 331 competidores masculinos e 120 femininos de 33 clubes do Brasil. O Time Cabanga foi representado por 26 remadores: Cláudio Ramos, Amaury Junior, Sérgio Miranda, Fernando Lira, Germano Ramos, Ricardo Marques, Bruno Barros, Dino Albuquerque, Francisco Tavares, Guilherme, Gutemberg, Gilberto Tenório, Paulo Valadares, João Manoel, Lyncon, Maurício Maux, Fernando Pinto, Marcos Silva, Renato Mariz, Sérgio Marques, Keila Moraes, Kallyne Moura, Andréa Blanc, Maria Cristina, Nivia Viviane e Maria Lucia.

Em casa, o Salgueiro fez a sua parte. Mas isso só não bastou. Mesmo batendo o Remo por 2 a 1, o Carcará amargou a primeira fase em quinto lugar e não se classificou para o mata-mata da Série C. Tudo porque outro resultado não ajudou. Em Arapiraca, o Confiança venceu o ASA por 2 a 1, chegou aos 25 pontos e assumiu a quarta colocação do Grupo A. 

Os gols dos donos da casa foram marcados por Álvaro e Jean Carlos e Leandro Silva descontou para os visitante. O Remo, que precisava vencer de todo jeito, acabou em sétimo. As vagas ficaram com Sampaio Corrêa, CSA, Fortaleza e Confiança. No Grupo B, passaram São Bento, Tupi, Tombense e Volta Redonda.

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O Remo empatou em casa, no Mangueirão, em Belém, deixou de marcar três pontos e saiu de campo sob vaias da torcida. O resultado do jogo de domingo (6), no Mangueirão, causou estragos. O time azulino ficou no 2 a 2 contra o Confiança-SE depois de estar vencendo por 2 a 0, pela Série C do Brasileirão. 

O técnico Léo Goiano, na coletiva depois do confronto diante do Confiança (SE), assumiu a responsabilidade pelo placar final ao afirmar que suas substituições não deram certo. “Até onde vencíamos, o time estava muito bem. Com um jogo de imposição, fizemos 2 a 0. Antes da saída do França, baixamos o sinal de alerta. Infelizmente, não deu certo e assumo a responsabilidade. Queríamos dar esse presente ao torcedor e tudo levava a crer que estávamos nessa direção (da vitória). Não gosto de fazer improvisos e não deu certo”, disse.

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Para o treinador, a saída de França fez com que seu time perdesse em consistência, sem contar com a atuação pífia do lateral-direito Léo Rosa, substituído no intervalo. O treinador ainda alertou para um problema crônico dentro do elenco: o condicionamento físico. A comissão técnica, segundo ele, tem utilizado todos os meio viáveis, inclusive da ciência, para sanar essa dificuldade. “Perdemos consistência com a saída do França. Foi o estado do alerta que perdemos. Sentimos o gol. Foi trágico. Nada deu certo para o Léo Rosa. Agora é juntar forças. Fora de casa, se torna uma obrigação vencer. Um resultado que não seja a vitória se torna desastroso. Nosso time tem um problema crônico físico. O professor Walter (Grassmann, preparador físico) tem usado toda a sua capacidade e a ciência para melhorar isso”, completou o treinador.

A equipe azuina começou a partida bem e logo abriu o placar com o atacante Luiz Eduardo, aos 24 minutos da primeira etapa. O Confiança-SE pouco foi ao ataque no primeiro tempo, arriscava alguns cruzamentos na área remista, mas sem muito perigo. O Remo tinha em Pimentinha uma válvula de escape. O atacante foi lançado, driblou a marcação e cruzou para trás, mas ninguém do Remo conseguiu aproveitar. Na primeira etapa o jogo terminou mesmo 1 a 0 para o Leão.

Na volta do intervalo o Remo voltou com uma mudança na equipe. Saiu  o lateral esquerdo Léo Rosa e entrou o volante Ilaílson. E logo no primeiro minuto o  Remo ampliou o placar. O meia Eduardo Ramos fez um lançamento primoroso para o atacante Pimentinha, que dominou, invadiu a área e tocou na saída do goleiro, marcando o segundo gol azulino, Remo 2 a 0.

Atrás no placar o Confiança-SE saiu para o jogo tentando diminuir o marcador. Após pênalti cometido pelo volante França, o Confiança-SE teve a chance de fazer  primeiro gol, mas o goleiro Vinícius defendeu o chute de Tito. O Remo criou oportunidades de ampliar o marcador com Pimentinha em jogada individual, mas o goleiro do Confiança-SE salvou a equipe sergipana. Aos 36 minutos foi a vez do Dragão ir ao ataque e Tito, que havia perdido o penal se redimiu e chutou cruzado, Vinícius tentou a defesa, mas a bola morreu nas redes azulinas, Remo 2 a 1 Confiança-SE.

O Remo sentiu o gol adversário e o Confiança-SE foi para cima, Dois minutos depois, aos 38, Rafael Villa recebeu na esquerda e acertou um bonito chute e deixou tudo igual no Mangueirão. Remo 2 a 2 Confiança-SE. Em casa, o Remo se lançou ao ataque e teve boas chances com Luiz Eduardo em uma falta em dois lances, dentro da área e outra com o volante João Paulo, que recebeu a bola na entrada da área e chutou, mas o goleiro adversário salvou a equipe sergipana. Final de jogo no Mangueirão, em Belém, Remo 2 a 2 Confiança-SE.

Com o resultado o Remo voltou ao G-4 da competição, agora com 18 pontos conquistados e na quarta colocação na Série C. Agora o Leão sai de Belém para encarar o CSA-AL no sábado (12), às 16 horas em Alagoas. O Remo entrou em campo neste domingo (6) com a seguinte formação: Vinícius; Léo Rosa (Ilaílson), Leandro Silva, Bruno Costa e Gérson; João Paulo, França (Igor João), Dudu e Eduardo Ramos; Pimentinha (Edgar) e Luiz Eduardo. Técnico: Léo Goiano.

Com informações da assessoria do Remo.

 

 

 

A diretoria do Clube do Remo concretizou a contratação do atacante Luiz Eduardo, de 32 anos, que estava na Caldense-MG. Luiz Eduardo tem oito gols na temporada de 2017.

O atleta tem longa carreira no futebol brasileiro e internacional, e nos últimos anos teve passagens por equipes como Caldense-MG, Luverdense-MT, Boa Esporte-MG e América-RN, onde esteve na Série C de 2016 e marcou um gol contra o Clube do Remo.

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O Remo enfrenta o Sampaio Corrêa na próxima segunda-feira (3), no estádio Castelão, no duelo entre maranhenses e paraenses pela Série C do Campeonato Brasileiro.

O duelo contra o Sampaio Corrêa e a polêmica quanto à presença dos atacantes Edgar e Pimentinha pelo Remo continuam no topo dos principais assuntos nos bastidores do Leão. O diretor de futebol azulino, Marco Antônio Pina, garantiu que não há nenhum acordo que impeça os dois atletas de enfrentarem o ex-clube. Os companheiros de time aprovam a escalação. “É muito bom saber que eles poderão jogar. Edgar vem sendo importante e Pimentinha já mostrou seu valor. Isso agora é dor de cabeça para eles (Sampaio Corrêa-MA), porque emprestaram os dois para nós. Nesse jogo, mais do que nunca, eles vão querer mostrar serviço e só quem ganha com isso é o Remo”, disse o meia Flamel.

Com informações da assessoria do Remo.

 

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Para quem não viu, é a chance de conhecer. Para quem o viu jogar, é a oportunidade de recordar. A história de Alcino Neves dos Santos, tratado como maior ídolo da história do Remo, está descrita no livro “Alcino Negão Motora – A História do Gigante do Baenão”, do jornalista Mauro Tavernard. O lançamento ocorre nesta terça-feira (27), a partir das 19 horas, na sede social do Leão, na avenida Nazaré, em Belém. A entrada é gratuita.

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São 580 páginas de conteúdo, com 64 fotos, 32 ilustrações e um minipôster, que descrevem parte da história do atacante azulino que é o segundo maior artilheiro do Remo com 177 gols marcados entre 1971 e 1975, temporadas em que defendeu a camisa azulina. Conquistou o tricampeonato paraense invicto em 1973, 1974 e 1975 e foi artilheiro das três edições do estadual. No total, foram cinco títulos oficiais. Além de ter sido também o melhor marcador em todas as participações do Remo em Campeonatos Brasileiros naquela década. Um carioca com coração e alma paraense.

O jornalista Mauro Tavernard participou do programa Unama Esportes, da rádio Unama FM 105.5. Ele disse que o livro apresenta boa parte da história de Alcino. “Eles podem esperar um livro completo. Procurei dividir a vida dele em cinco partes. Cada capítulo é curto. Então é um livro indicado para todos os tipos: para quem é remista, para quem não é, até para quem não gosta de futebol”, disse o jornalista. Segundo ele, a característica que diferencia o “Negão Motora”, apelido dado a Alcino, era a irreverência misturada com irresponsabilidade e folclore.

De acordo com o jornalista, formado pela Universidade da Amazônia (Unama), a ideia surgiu quando ele morou na Inglaterra e viu a forma como os ídolos são tratados no velho continente. “Eu tive o privilégio de morar lá por um período e as pessoas valorizam muito o passado. Daqui a 40 anos, por exemplo, a Copa dos Campeões do Paysandu vai ser passado. As pessoas não valorizam o tricampeonato invicto. Você sabe o que é ficar 54 jogos sem perder? O Remo teve o primeiro tabu nessa época, 24 jogos. Eu acho que vai ajudar a torcida. Os mais novos e os mais velhos, para relembrar”, afirma.

A sentada na bola para provocar a torcida bicolor, o gol no Flamengo de Zico no Maracanã, a exibição dos órgãos genitais para provocar a torcida do Paysandu são alguns dos 20 “causos” do polêmico Alcino que também estão no livro. E, também, a vida difícil que o atacante teve antes de morrer em 2006, aos 55 anos de idade.

Com 28 anos, Tavernard hoje trabalha como jornalista freelancer. Começou na profissão em 2010, no caderno Bola, do jornal Diário do Pará. Trabalhou também no jornal O Liberal, na assessoria de imprensa do Clube do Remo e como produtor de TV. Em 2015, fez intercâmbio para Dublin (Irlanda) e começou a produzir um blog pessoal. Cumpriu um estágio profissional de quase dois meses num time da quarta divisão inglesa (Portsmouth FC). Ao todo ficou quase 30 jogos atuando como jornalista credenciado na Europa. Retornou ao Brasil em julho de 2016 e mergulhou na pesquisa sobre Alcino.

O livro tem o valor de R$ 49,90. Em breve, vai estar disponível nas lojas oficiais do Remo e livrarias. O texto de apresentação é de Marcos Eduardo Neves, autor de "Nunca houve um homem como Heleno", biografia do jogador Heleno de Freitas, e o prefácio é escrito pelo jornalista e historiador Ferreira da Costa. A orelha do livro é de Carlos Castilho. A produtora que tocou o livro foi a ”Muiraki Studios”. O editor e revisor da obra é o jornalista Elvis Rocha, editor de Esportes do jornal Amazônia.

Por Mateus Miranda.

Os atacantes Pimentinha e Edgar estão confirmados na equipe do Remo que enfrenta o Sampaio Corrêa, na próxima segunda-feira (3), no estádio Castelão, no duelo entre maranhenses e paraenses pela Série C do Campeonato Brasileiro. Os dois foram emprestados ao Remo pelo time do Maranhão.

A diretoria do Sampaio Corrêa (MA) chegou a dizer que tem um “acordo de cavalheiros” com a direção do Remo, mas confirmou que não há nada previsto nos contratos de ambos. “O que há entre Sampaio e Remo é um ‘acordo de cavalheiros’, que espera-se ser cumprido, já que os atletas foram cedidos sem custos”, informou a assessoria do clube maranhense, em nota.

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A assessoria do Remo confirmou que não há nenhuma cláusula que proíba ambos os atletas de atuarem contra seu clube de origem e informou ainda que o presidente do Sampaio Correa (MA), Sérgio Frota, procurou o clube azulino para que os atacantes não atuassem, mas que eles jogarão, atendendo um pedido dos próprios atletas.

Na estreia de Pimentinha, o Remo venceu o Moto Club-MA pelo placar de 3 a 2, na noite de sábado (24), no Mangueirão. O Leão saiu na frente, tomou a virada, mas no final a torcida azulina comemorou a vitória.

A partida começou com pressão do Remo. Pimentinha e Edgar infernizaram a defesa do Moto Club-MA no início do jogo. Em uma dessas jogadas, a bola foi cruzada por Pimentinha, desviada por Léo Rosa e Edgar empurrou para as redes de cabeça, aos 7 minutos. Remo 1 a 0. O Remo teve a chance de ampliar em um contra-ataque puxado por Flamel, mas a zaga adversária neutralizou a jogada azulina.

Atrás no placar, o Moto Club-MA tentava com chutes de fora da área, em um deles o goleiro Vinícius fez bela defesa. Mas o ímpeto dos maranhenses foi predominante em certo momento do jogo e eles conseguiram a virada. Primeiro com um gol contra do zagueiro Bruno Costa, que tentou cortar o cruzamento da direita e acabou jogando contra o patrimônio, aos 28 minutos. Aos 41 o Moto Club-MA conseguiu o segundo gol com Vitinho, aproveitando o cruzamento da esquerda, Moto Clube 2 a 1.

Jogando em casa e precisando da vitória, o Remo se recompôs no jogo e no último lance do primeiro tempo o Leão empatou. Após cruzamento, a defesa do time maranhense afastou para frente da área e Flamel dominou, ajeitou e mandou um belo chute, no ângulo, deixando tudo igual no Mangueirão. Remo 2 a 2 Moto Club-MA.

Na volta do intervalo o Remo retornou mais ofensivo e por pouco não fez o terceiro após cruzamento em que a zaga do Moto Club-MA tentou afastar e quase marcou gol contra. Os maranhenses tentavam sair na boa, jogando nos contra-ataques. Após as saídas de Flamel, para entrada de Nino Guerreiro, Labarthe no posto de Ilaílson e Gabriel Lima no lugar de Pimentinha, o Remo cresceu na partida e ganhou presença de área. O Leão tentava cruzamentos, mas a zaga adversária afastava o perigo. Mas nos acréscimos do jogo, aos 46 minutos da segunda etapa, a bola foi cruzada na área e o atacante Gabriel Lima dominou e chutou, marcando o gol da vitória e fazendo a festa do Fenômeno Azul no Olímpico do Pará. Remo 3 a 2 Moto Club-MA.

Com a vitória deste sábado o Remo permanece no G-4 do Brasileirão da Série C com 11 pontos conquistados. O próximo adversário do Leão é o Sampaio Corrêa-MA, na próxima segunda (3) de julho, às 21 horas, no Estádio Castelão, em São Luís-MA.

O Remo jogou com Léo Rosa, Leandro Silva, Bruno Costa e Gérson; João Paulo, Ilaílson (Labarth), Flamel (Nino Guerreiro), Eduardo Ramos, Pimentinha (Gabriel Lima) e Edgar – Técnico: Oliveira Canindé.

Com informações da assessoria do Remo.

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