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A Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) fez uma postagem no Twitter, nessa segunda-feira (3), criticando a cineasta Petra Costa por "denegrir uma nação" com o seu documentário, "Democracia em Vertigem", que trata dos fatos que resultaram na chegada de Jair Bolsonaro à Presidência.

Em um vídeo postado em sua conta oficial, a Secom sustenta que a cineasta "assumiu o papel de ativista anti-Brasil" e questiona algumas declarações dela durante entrevista concedida no fim de semana a um canal americano.

A peça, de quase três minutos, mostra a diretora afirmando que desde a chegada de Bolsonaro ao poder, em janeiro de 2019, aumentou o número de mortes em ações policiais no estado do Rio de Janeiro e que o presidente incentiva fazendeiros a invadir terras indígenas e queimar a floresta amazônica.

A Secom inseriu legendas para questionar vários destes argumentos.

Em uma série de tuítes em português e inglês, a secretaria repetiu as críticas e acrescentou: "é incrível que uma cineasta possa criar uma narrativa cheia de mentiras e prognósticos absurdos a fim de denegrir uma nação só porque não aceita o resultado das eleições".

Pietra Costa, de 36 anos, disputa o Oscar de melhor documentário com "Democracia em Vertigem", uma produção da Netflix, na qual faz uma retrospectiva de um ponto de vista pessoal dos eventos recentes que marcaram a política brasileira.

A fita, de duas horas, narra a chegada da esquerda ao poder com Luiz Inácio Lula da Silva ao poder, em 2003, o impeachment de sua sucessora, Dilma Rousseff, em 2016, a prisão de Lula em 2018 por corrupção e a ascensão de Bolsonaro.

Pietra Costa tem uma longa carreira como documentarista. Seu filme de estreia, "Olhos de Resssaca" (2009), foi exibido no Moma de Nova York e ganhou, entre outros, o prêmio de melhor curta-metragem no London International Documentary Festival. Seguiram-no "Elena" (2012) e "O Olmo e a Gaivota" (2015), ambos igualmente premiados.

Na cerimônia do Oscar no próximo domingo (9), "Democracia em Vertigem" competirá com outros quatro indicados ("American Factory", "The Cave", "For Sama" e "Honeyland").

O chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) do governo, Fabio Wajngarten, foi ao Twitter para rebater reportagem da Folha de S.Paulo que revelou que a agência de publicidade Artplan, cliente de sua empresa privada FW Comunicação, passou a receber a maior parte da verba publicitária redistribuída pela Secom em 2019.

Ao reproduzir trechos de nota da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) enviada ao jornal, Wajngarten negou que a Artplan tenha se tornado o grupo com maior volume de recursos de publicidades por ser cliente de sua empresa. Segundo o secretário, "a Artplan ganhou uma concorrência interna entre as agências com contratos com a Secretaria Especial de Comunicação da Presidência da República realizada na gestão anterior".

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Segundo a reportagem, os valores repassados à Artplan pela Secom aumentaram em 36%, passando de R$ 51,5 milhões em 2018 para R$ 70 milhões entre abril e dezembro de 2019, período com Wajngarten no comando do órgão.

O secretário também enfrenta acusações de que sua participação na FW Comunicação, empresa da qual detém 95% das ações, configure conflito de interesses ante suas funções no governo. A questão será avaliada pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República na próxima reunião do colegiado, marcada para o próximo dia 28 de janeiro.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta quinta-feira (16), que se a comunicação do governo fosse uma "porcaria", não haveria críticas ao secretário de Comunicação Social da Presidência (Secom), Fabio Wajngarten. O presidente disse que o auxiliar continuará no cargo, pois não há ilegalidade na relação da FW Comunicação e Marketing, empresa de Wajngarten, com emissoras de TV e agências de publicidade que recebem recursos do governo.

"Se for ilegal, a gente vê lá na frente. Mas o que eu vi até agora está tudo legal com o Fabio. Vai continuar. É um excelente profissional. Se fosse um porcaria, igual alguns que têm por aí, ninguém estaria criticando ele", disse Bolsonaro em frente ao Palácio da Alvorada.

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Wajngarten é sócio da FW Comunicação e Marketing, dona de contratos com ao menos cinco empresas que recebem recursos direcionados pela Secom, entre elas as redes de TV Band e Record, como revelou o jornal Folha de S.Paulo. O secretário afirmou que os acordos comerciais foram feitos antes de seu ingresso na Secom - o da Band, por exemplo, há 16 anos. Esses contratos, segundo ele, "não sofreram qualquer reajuste ou ampliação" desde então.

A quarta-feira no Palácio do Planalto foi marcada por reuniões convocadas por Bolsonaro para tratar da nova crise. A comunicação do governo está sob fogo cruzado e é atacada pelo grupo do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), que já a definiu no Twitter como "uma bela de uma porcaria".

Em seu lugar na companhia, Wajngarten deixou Fabio Liberman, irmão do número 2 da Secom, Samy Liberman. Adjunto de Wajngarten, Samy trocou Miami por Brasília para assumir o cargo e é visto no Planalto como o braço direito do chefe. Seu irmão aparece nos registros da Receita Federal como dono ou sócio de dez firmas, que atuam em setores variados, de reprodução humana a negócios imobiliários.

Na quarta, no início da noite, o chefe da Secom utilizou o canal oficial de TV do governo para se defender da reportagem sobre sua atividade empresarial. A emissora, controlada pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), está subordinada à sua secretaria. O pronunciamento de 18 minutos foi veiculado no canal TV Brasil 2.

O chefe da Secom afirmou que todas as contas dele são "100% abertas", admitiu que não sabia como funcionava o processo de nomeação para o cargo, mas que foi orientado pelos órgãos da Presidência.

Wajngarten não teria avisado a Comissão de Ética sobre os negócios da FW. O colegiado deve discutir, em reunião no próximo dia 28, se há elementos para abrir um processo por conflito de interesse. Nesses casos, se for instaurado processo, a punição costuma ser uma advertência. Questionado sobre a falta de comunicação sobre seus negócios à Comissão de Ética, Wajngarten não se manifestou.

Um questionamento sobre a atuação do chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Fabio Wajngarten, em uma empresa de marketing televisivo causou desgaste para o responsável pela comunicação do governo federal nesta quarta-feira (15).

O jornal Folha de S.Paulo informou nesta quarta que Wajngarten é sócio, junto com sua mãe, da FW Comunicação e Marketing, que mantém contratos com ao menos cinco empresas que recebem recursos direcionados pela Secom, entre elas as redes de TV Band e Record. Wajngarten afirmou que os acordos comerciais foram feitos antes do seu ingresso na Secom e que "não sofreram qualquer reajuste ou ampliação" desde então.

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A Lei 8.112/90, que define as regras para o exercício de cargo público e seus impedimentos, não proíbe que um alto funcionário do governo tenha participação acionária em empresas privadas, mas veda que ele seja dirigente. Wajngarten se afastou do comando da FW em 15 de abril, três dias após sua nomeação ser publicada no Diário Oficial da União.

Ele deixou, em seu lugar na companhia, Fabio Liberman, irmão do número 2 da Secom, Samy Liberman. Adjunto de Wajngarten, Samy trocou Miami por Brasília para assumir o cargo público e é visto no Palácio do Planalto como os "braços esquerdo e direito" do chefe da Secom.

Legislação

Embora a lei brasileira não proíba a participação em empresas, o Código de Conduta da Alta Administração Federal exige que, "além da declaração de bens e rendas a autoridade pública, no prazo de dez dias contados de sua posse, enviará à Comissão de Ética Pública (...) informações sobre sua situação patrimonial que, real ou potencialmente, possa suscitar conflito com o interesse público, indicando o modo pelo qual irá evitá-lo".

Wajngarten não teria avisado a Comissão de Ética sobre os negócios da FW. O colegiado deve discutir em reunião no próximo dia 28 se há elementos para abrir um processo por conflito de interesses. Nesses casos, se for instaurado processo, a punição costuma ser uma advertência. Questionado sobre a falta de comunicação sobre seus negócios à Comissão de Ética, Wajngarten não se manifestou.

No início da noite, o chefe da Secom utilizou o canal oficial de TV do governo para se defender da reportagem sobre sua atividade empresarial. A emissora, controlada pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), está subordinada à sua secretaria. O pronunciamento de 18 minutos foi veiculado no canal TV Brasil 2, em que antigamente era transmitida a NBR, responsável por divulgar eventos e discursos do presidente e de ministros. Na gestão de Bolsonaro, a NBR foi incorporada pela TV Brasil, antes focada em comunicação pública.

No pronunciamento, Wajngarten afirmou que todas as contas dele são "100% abertas", admitiu que não sabia como funcionava o processo de nomeação para o cargo, mas que foi orientado pelos órgãos competentes da Presidência.

Manutenção

O secretário reafirmou que deixou o quadro de gestores da FW quando assumiu o cargo no governo. "À época da minha nomeação foi orientado, foi ordenado, que eu saísse do quadro de gestão da FW, atitude imediatamente cumprida e vistoria pela SAJ (Subchefia de Assuntos Jurídicos) e pela Comissão de Ética."

Wajngarten disse ainda que seguirá no cargo. "Eu vou continuar com o apoio do ministro (Luiz Eduardo) Ramos (Secretaria de Governo) e do presidente (Jair Bolsonaro), enquanto eles me quiserem aqui, enfrentando monopolistas e grupos poderosos sem temer nada, sem recuar nada", disse.

O chefe da Secom encerrou o pronunciamento sem responder perguntas de jornalistas.

O chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Fabio Wajngarten, disse nesta terça-feira, 28, em audiência no Senado, que não há ingerência dos filhos do presidente Jair Bolsonaro, especialmente do vereador no Rio Carlos Bolsonaro (PSC), na comunicação do governo.

Ele também negou que uma eventual disputa pelo controle de verbas publicitárias seja o pano de fundo de atritos entre o ministro da Secretaria de Governo, Santos Cruz, superior imediato da Secom, e o escritor Olavo de Carvalho, admirado pela família presidencial.

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"Eu não noto essa ingerência dos filhos. O presidente deu à Secom liberdade total para a gente trabalhar tecnicamente (...). A disputa pela comunicação em nenhum momento teve relação com verbas. O que eu notei foi uma disputa de paixão pelo presidente, de quem queria ficar mais perto do presidente. Em nada passou perto da disputa de verbas, nada", afirmou Wajngarten.

Apesar da predileção do presidente pelas mídias sociais, o secretário se definiu como defensor da "comunicação direta com o cidadão", que deve encontrar informação "verdadeira e primária" nos meios oficiais. "O governo buscará através da comunicação responsável minimizar os efeitos das fake news, mesmo sabendo que o avanço tecnológico dificulta e muito isso", afirmou o chefe da Secom.

Empresário do setor de monitoramento de audiência na TV, ele se declarou a favor da distribuição das campanhas de publicidade do governo em vários veículos e meios de comunicação. "Sou amante da velha mídia, do rádio, da televisão, do jornal de papel", disse.

Segundo ele, é um erro apostar apenas no digital: "Fugindo dos grandes centros não temos infraestrutura necessária nem barata para que a população tenha consumo de conteúdo digital, através da internet. Pensar que a comunicação se resolverá através do digital é um equívoco".

O secretário disse que encontrou uma Secom, comanda antes pelo ex-assessor de Bolsonaro na Câmara Floriano Almeida, "totalmente destroçada", com equipe desmotivada e equívocos por corrigir. "A comunicação estava muito vilanizada. Comunicar não é desvio de verba pública, não é corrupção", afirmou.

Chefe da Secom antecipou que a secretaria vai distribuir a verba publicitária da Presidência - R$ 108 milhões atualmente - segundo critérios técnicos de audiência e não ideológicos. Ele também se comprometeu em dar mais transparência ao relacionamento com agências de publicidade que prestam serviço ao governo e anunciou que deverá tentar negociações em bloco com outros órgãos - como ministérios, bancos e empresas com participação estatal cujo volume aplicado em publicidade supera o da Secom.

"O mote da Secom serão os investimentos responsáveis, investimentos em comunicação, que certamente vão dar retorno multiplicado em cima de cada real investido", disse Wajngarten. "A gente via trazer a expertise da iniciativa privada para compra e negociação de mídia, modelo utilizado em grandes anunciantes. Vamos reunir todo o volume de mídia que o governo movimenta e vamos fazer uma negociação única. A gente estima que poderá ter uma economia entre R$ 450 milhões e R$ 550 milhões", disse Wajngarten

O secretário declarou-se a favor da promoção da mídia regional, de rádios e TVs para garantir mais vozes e uma comunicação democratizada. "Se a gente não tiver uma distribuição grande e equilibrada, a gente se torna um País de uma voz só. Estejam certos de que enquanto eu estiver lá sentado isso não será permitido", afirmou aos senadores.

Wajngarten disse que o governo não vai pautar as campanhas por preconceitos ideológicos com veículos. "O governo tem que falar com todo mundo, investir em todo mundo, alicerçado nos mais rígidos critérios técnicos", ressaltou. O secretário afirmou que considera que a campanha da Nova Previdência engajou a população, o que diz ter visto nas manifestações em favor do presidente.

O secretário especial de Comunicação Social da Presidência da República, Fabio Wajngarten, avaliou nesta terça-feira (28) positivamente a campanha do governo federal pela aprovação da reforma da Previdência. "A luz dada ao tema da nova Previdência já engajou a população brasileira", disse ao participar de audiência pública na Comissão de Transparência, Fiscalização e Controle do Senado. Segundo ele, há boa vontade dos veículos de comunicação em explicar a importância da reforma à população.

Wajngarten citou a participação de quase 35 minutos do presidente Jair Bolsonaro, no Programa Silvio Santos, em que o tema foi um dos destaques. Outra participação de Bolsonaro destacada pelo secretário foi no programa do jornalista Milton Neves, na Rádio Bandeirantes. A estratégia de popularizar o assunto vai continuar na agenda de Bolsonaro, que ontem (27) gravou também participações nos programas de outros apresentadores do SBT, como Ratinho e Danilo Gentili. "Temos planejado outras manifestações em outros programas", adiantou Wajngarten. Segundo ele, o governo está investindo R$ 37 milhões na campanha da nova Previdência.

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Distribuição de verbas

Wajngarten destacou aos senadores que a comunicação direta com cidadão e o amplo interesse social estão entre os pilares da Secretaria de Comunicação Social (Secom). Ele ressaltou que o direcionamento de verbas da pasta não tem influência de questões ideológicas e garantiu transparência em relação à verba de publicidade. "Tenho relacionamento com inúmeros sócios, inúmeros proprietários de veículos, quase todos. E não tenho preconceito com ninguém e não vou deixar perpetuar este preconceito em quem quer que seja aqui em Brasília", afirmou ao defender que o governo tem que falar e investir em "todo mundo", alicerçado nos mais rígidos critérios técnicos.

Unificação

O secretário também foi perguntado se há interferência de Carlos Bolsonaro, filho do presidente, na comunicação do governo. "Não noto essa ingerência dos filhos. O presidente deu à Secom liberdade total para a gente trabalhar tecnicamente", ressaltou.

Para Wajngarten, os ministros precisam ter discursos mais unificados. Nesse sentido, ele lembrou que, na semana passada, durante reunião da equipe de governo com o presidente no Palácio da Alvorada, o mote de sua apresentação foi que ministros fortes resultariam em um ministério forte, em um presidente forte e em um Brasil vencedor. "Estou convicto de que todos têm que falar a mesma língua", completou.

EBC

O secretário também falou sobre os planos para a Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Segundo ele, a empresa precisa se modernizar no sentido de se adequar à evolução tecnológica. "Estamos mapeando tudo que pode ser feito e otimizando para a tornar a EBC muito competitiva de um jeito que o Erário seja totalmente otimizado", destacou.

 

A Secretaria de Governo desautorizou ontem uma ordem da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) para que todo o material de propaganda da administração pública, incluindo o das estatais, passasse por análise prévia da pasta. A ordem da Secom veio um dia depois de o presidente Jair Bolsonaro mandar suspender publicidade do Banco do Brasil.

Horas depois, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ministro da Secretaria de Governo - à qual a Secom está subordinada -, emitiu nota dizendo que a medida fere a Lei das Estatais, "pois não cabe à administração direta intervir no conteúdo da publicidade estritamente mercadológica das empresas estatais".

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O caso expõe o confronto entre o novo chefe da Secom, Fábio Wajngarten, e Santos Cruz. O empresário, que assumiu a secretaria há duas semanas, é próximo do vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, e sua nomeação foi comemorada nas redes sociais pelo escritor Olavo de Carvalho, guru do bolsonarismo.

A determinação para o controle dos comerciais foi dada por e-mail do secretário de Publicidade e Promoção da Secom, Glen Lopes Valente. O jornal O Estado de S. Paulo apurou que a justificativa para o cancelamento da ordem foi a de que um e-mail não pode se sobrepor a uma instrução normativa.

A Instrução Normativa n.º 2, de 2018, que regula campanhas publicitárias, determina que sejam encaminhadas para análise prévia do Planalto apenas peças institucionais. Isso significa que as estatais têm autonomia para escolher material que promovam seus produtos ou serviços. Hoje há apenas a recomendação de se informar ao Planalto quais são as mídias usadas para veicular as campanhas e, eventualmente, é comunicado o conteúdo da peça.

Ex-secretário especial de Comunicação no governo Michel Temer, Márcio de Freitas afirmou que a praxe nas campanhas de caráter mercadológico era fazer apenas uma análise do custo, mas não de seu conteúdo.

Justiça

Funcionários das estatais ouvidos pelo reportagem avaliaram que a exigência de análise prévia poderia parar na Justiça. Também disseram que a interferência traria o risco de afetar a atividade das empresas. No e-mail encaminhado às estatais, a Secom afirma que a recomendação quer "maximizar o alinhamento de toda ação de publicidade" do Executivo. A Secom informa ainda que uma nova regulamentação será feita.

A determinação do governo para controlar as peças de propaganda ocorreu um dia depois de vir à tona decisão de suspender uma campanha do BB para o público jovem. A peça, que divulgava serviço de abertura de conta corrente no celular, foi retirada do ar dia 14 a pedido do próprio Bolsonaro. O episódio levou ainda à saída do diretor de Comunicação e Marketing do banco, Delano Valentim, que está de férias.

Estrelado por atores negros e brancos, numa representação da diversidade racial e sexual do País, a peça foi encomendada pelo presidente do BB, Rubem Novaes. Oficialmente, não foi apresentado um motivo para a retirada da propaganda. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Diante do desgaste com a informação de movimentações financeiras do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e de um de seus ex-assessores, Fabrício Queiroz, consideradas atípicas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), o Palácio do Planalto tenta concluir a reestruturação da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) e faz anúncios de corte de verbas publicitárias. A crise envolvendo Flávio, filho do presidente Jair Bolsonaro, aumentou a cobrança de núcleos do governo sobre o secretário da Secom, Floriano Barbosa, para levantar uma agenda positiva que reanime a militância nas redes sociais.

Barbosa trabalha desde o período de transição nas mudanças na estrutura da Secom. Ele definiu que o órgão terá uma secretaria específica para fazer a articulação entre todas as assessorias de imprensa do governo.

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A meta é acabar com o "bate cabeça" entre secretários e ministros. Também estão previstas uma secretaria para o atendimento à imprensa e um grupo dentro da Secom para abastecer as redes sociais com textos, áudios e imagens de Bolsonaro e sua equipe.

Auxiliares do presidente afirmam que um "alinhamento" das informações do Planalto e dos ministérios evitaria polêmicas como as declarações desencontradas entre Bolsonaro e o grupo do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a proposta de aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que chegou a ser anunciada no começo do mês por Bolsonaro e desmentida pelo secretário da Receita, Marcos Cintra.

Homem de confiança da família do presidente, Barbosa trabalhou antes no gabinete do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e esteve em contato direto com o vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ).

Juntamente com o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz, o secretário vem fazendo uma análise dos contratos com agências de publicidade, na ordem de R$ 150 milhões por ano.

Nesta quarta-feira, 23, Bolsonaro usou sua conta no Twitter para informar que Santos Cruz cancelou contrato com a empresa CDN para fazer assessoria de imprensa no exterior, no valor de R$ 30 milhões, e cortou verbas de publicidade da Caixa e do Banco do Brasil.

Ao anunciar o cancelamento, Bolsonaro escreveu que gastos desse tipo eram "uma das muitas fontes de ações escusas" em governos anteriores. "Esses gastos ultrapassavam centenas de milhões. Era mais uma das muitas fontes de ações escusas dos grupos que estavam no poder, cuja boa parte dos membros está presa. Uma irresponsabilidade em detrimento das reais demandas dos brasileiros e do Estado!". Procurada, a CDN informou que rompimentos de contrato em fins de um governo e início de outro "não são atípicos". Sobre os comentários do presidente, a companhia afirmou que não iria se manifestar.

Influenciadores

O secretário especial de Comunicação já manifestou, em reuniões de governo, que pretende aproximar do Planalto influenciadores digitais que estiveram em sintonia com Bolsonaro durante a campanha presidencial.

Barbosa quer fazer encontros esporádicos com blogueiros e youtubers e tentar rearticular a rede de seguidores do presidente na internet. É justamente o setor das redes sociais, onde Bolsonaro sempre teve boa desenvoltura, que mais preocupa ministros militares e civis que despacham no Planalto.

Levantamento do Estadão Dados, utilizando a ferramenta Crowdtangle, mostrou que a rede pró-Bolsonaro na internet representa hoje apenas 22% da força que tinha na semana anterior ao primeiro turno.

Divisão de trabalho

O governo aposta que boa parte das demandas de jornais, revistas e emissoras de rádio e TV será atendida pelos dois porta-vozes que atuarão no Planalto. O tenente coronel do Exército Alexandre de Lara responde pela Vice-Presidência e o general de divisão Otávio Santana do Rêgo Barros ficou responsável pelas notícias do presidente.

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse à reportagem que o governo tem a obrigação de divulgar os fatos para a sociedade. "A imprensa busca esclarecer o público. Se não houver palavra oficial do governo, ela vai buscar com fontes diversas, que nem sempre dizem a verdade. Muitas dizem aquilo que é do seu interesse", afirmou o vice. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República cometeu uma gafe ao postar uma imagem em sua conta oficial em língua inglesa no Twitter.

Na mensagem, a Secom cita o encontro entre o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, com o presidente Jair Bolsonaro em sua cerimônia de posse, no dia 1º de janeiro. "Você sabia que os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil e o principal destino de exportações de produtos brasileiros manufaturados e semimanufaturados?", diz o texto.

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A foto, no entanto, mostra o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, e não Pompeo. A Embaixada dos EUA no Brasil reagiu à confusão de forma diplomática. "Muito obrigado por esse grande destaque às relações entre nossos países, mas a foto não é do secretário Pompeo", afirmou, também no Twitter.

O secretário de Estado já se reuniu nesta quarta-feira (2) com Bolsonaro e o ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo e disse que o presidente Donald Trump quer estreitar relações com o Brasil e que a conversa também abordou as "ameaças que emanam da Venezuela".

"Nosso profundo desejo é levar a democracia de volta para o povo venezuelano", garantiu Pompeo, citando também Cuba e Nicarágua. "São lugares onde as pessoas não têm a oportunidade de expressar seus pontos de vista, de falar o que pensam", acrescentou.

Araújo, por sua vez, disse que a nova diplomacia brasileira criará uma relação muito mais "intensa" e "produtiva" com os EUA. "Trocamos ideias sobre nossa visão de mundo, de como trabalhar juntos pelo bem, por uma ordem internacional diferente, que corresponda aos valores dos nossos povos", ressaltou o chanceler.

Da Ansa

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou nesta sexta-feira (21) que vai revisar os contratos e reavaliar o quadro de funcionários da Secretaria de Comunicação, órgão ligado à Presidência da República. As informações foram publicadas em sua conta no Twitter. Bolsonaro afirmou, ainda, que o objetivo é reduzir o orçamento para 2020.

"Revisaremos diversos contratos e reavaliaremos o quadro pessoal da SECOM a fim de reduzir ainda mais o orçamento para 2020. Vamos mostrar, nesta e em outras áreas, na prática os benefícios da correta aplicação de recursos públicos", escreveu.

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O presidente eleito informou também que o Congresso aprovou orçamento de R$ 150 milhões para a Secretaria no próximo ano. Segundo ele, trata-se de uma redução de 45,8% em relação aos R$ 277 milhões solicitados pelo atual governo. "Informo que nosso governo não irá pleitear qualquer aumento no orçamento e trabalhará com o valor aprovado", afirmou.

Entre outras funções, a Secom é responsável pela divulgação de ações governamentais e por formular políticas públicas de comunicação.

O Congresso aprovou o projeto de Lei Orçamentária Anual para 2019 na última quarta-feira, 19. A previsão de receitas e despesas é de R$ 3,381 trilhões para o ano que vem.

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) informou hoje (5) que cartazes da campanha “Gente boa também mata” foram retirados de várias cidades do país e serão substituídos por outros, sem imagens de pessoas. De acordo com a secretaria, os filmes e outras peças da campanha vão continuar a ser veiculados sem alterações.

Os banners da campanha, promovida pelo Ministério dos Transportes, foram retirados após repercussão negativa nas redes sociais por associar pessoas que fazem boas ações, que têm boas condutas com o ato de matar.  Para muitos internautas, a mensagem é dúbia. Um dos cartazes, por exemplo, dizia: “Quem resgata animais na rua pode matar. Não use o celular ao volante. Gente boa também mata” e, ao lado, havia a imagem de uma mulher com um cachorro no colo. 

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O argumento da campanha, segundo a agência de publicidade responsável pelo trabalho, é que qualquer pessoa pode ser imprudente no trânsito e “não basta ser uma boa pessoa, ser solidário e contribuir para comunidade se não respeitar as leis de trânsito”.

De acordo com o Ministério dos Transportes, a Operação Rodovida trata de cinco condutas perigosas que mais causam acidentes no trânsito: embriaguez ao volante, excesso de velocidade, ultrapassagens irregulares, uso de aparelho celular e não uso de dispositivos de segurança.

O objetivo da operação é o enfrentamento à violência no trânsito e a prevenção e diminuição do número de acidentes nas estradas durante as festas de fim de ano, férias escolares e Carnaval, quando o movimento é intenso. A ação é uma iniciativa coordenada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), integrada com órgão federais e ministérios, em articulação com estados e municípios.

A primeira fase ocorreu de 16 de dezembro a 31 de janeiro. Segundo boletim parcial, entre 23 de dezembro e 1º de janeiro, a PRF contabilizou 2.769 acidentes em rodovias federais, dentre eles 500 graves. Os acidentes resultaram em 2.868 feridos e 225 mortos. Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apontam que o custo social de acidentes, apenas nas rodovias federais, chegou a R$ 12,8 bilhões em 2014.

A segunda fase da Rodovida será realizada de 17 de fevereiro a 5 de março de 2017. Durante o período, são intensificadas as campanhas educativas e a fiscalização sobre alcoolemia, excesso de velocidade, motocicletas, ultrapassagens irregulares e transporte de crianças.

O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Edinho Silva, foi citado na delação do dono da UTC, Ricardo Pessoa, à Procuradoria-Geral da República. No depoimento, o executivo detalhou repasses de R$ 7,5 milhões pela UTC para a campanha da presidente Dilma Rousseff em 2014. A informação foi antecipada pela GloboNews. O atual ministro foi o tesoureiro da campanha de reeleição da petista.

Em nota ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, Edinho informou que esteve com o empresário Ricardo Pessoa por três vezes para tratar de doações de campanha. "A primeira, quando o conheceu, foi quando o empresário esteve no comitê da campanha em Brasília. O empresário, após o primeiro contato, organizou o fluxo de doações em três parcelas que totalizaram R$ 7,5 milhões".

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O ministro disse ainda que "jamais tratou de assuntos relacionados a qualquer empresa ou órgão público com o referido empresário". Ele ressaltou que "as contas da campanha presidencial de Dilma Rousseff foram auditadas e aprovadas por unanimidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE)".

A presidente Dilma Rousseff deve anunciar o novo plano de investimentos dentro de algumas semanas, afirmou nesta segunda-feira, 27, o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva. Ele conversou com a imprensa logo após a realização da reunião de coordenação política, hoje no Palácio do Planalto. Edinho, no entanto, evitou falar sobre previsão de recursos a serem aplicados em novos projetos. Argumentou que "seria prematuro falar em valores dos investimentos". Afirmou também que o tema "contingenciamento" não foi tratado na região desta segunda.

O ministro da Secom destacou que a reunião de coordenação desta segunda-feira teve por objetivo fazer um balanço da reunião ministerial de sábado, quando foram discutidas estratégias federais para a área de infraestrutura. A presidente esteve reunida durante cerca de dez horas com 13 ministros, técnicos do governo e representantes dos bancos públicos para discutir uma nova rodada de concessões em infraestrutura em áreas como aeroportos, rodovias e ferrovias. A iniciativa fez parte de uma estratégia do governo de criar uma agenda positiva por meio de investimentos em um momento de desânimo com a economia do País.

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"Desde sábado, cada ministério está trabalhando com muita determinação para que o modelo de cada projeto seja definido. É muito prematuro falar em valores", defendeu há pouco o titular da Secom. Segundo Edinho, o governo entende que não existe ainda um modelo pronto para concessões. "Cada área de investimento deve ter um desenho específico", declarou. Ele disse que acompanhou a reunião de sábado e, na ocasião, a presidente orientou que os projetos e modelos fossem elaborados. Citou, inclusive, que haverá parte de e investimentos do Tesouro e, ainda, que projetos serão estruturados para complementar ações em fase de execução.

Nesta semana, explicou Edinho, serão ouvidas áreas que não foram consultadas nas últimas reuniões. O ministro disse que há preocupação da presidente com as obras que têm relação direta com a melhoria da qualidade de vida. "A presidente pediu que essas obras tivessem celeridade", disse, destacando que o governo trabalha com objetivo de preservar investimentos na área social.

"As áreas sociais não serão atingidas por nenhum corte. A presidenta pediu prioridade nas obras estruturantes, do ponto de vista logístico, da infraestrutura. Da mesma forma que também a área de comunicação será priorizada pelo governo e os investimentos nessa área serão tratados como prioritários", disse o ministro da Secom. Ele explicou, ainda, que na reunião de coordenação de hoje o vice-presidente Michel Temer fez um relato da viagem à Espanha e Portugal, em missão realizada na semana passada.

Pronunciamento

Edinho Silva confirmou, ainda, a informação de que a presidente Dilma não fará pronunciamento em rede nacional de rádio e TV relativo ao Dia do Trabalhador, 1º de maio. A estratégia, segundo o ministro da Secom, será realizar uma conversa por meio das redes sociais, pela internet. "A decisão foi unânime na reunião de coordenação. Dilma dialogará com trabalhadores pelas redes sociais", disse.

Questionado sobre os recentes debates sobre a possibilidade de pedido de impeachment da presidente Dilma, Edinho Silva disse que, por enquanto, trata-se de uma questão político-partidária. "Do ponto de vista jurídico, impeachment não está pautado", defendeu o ministro. Segundo ele, os partidos de oposição têm todo o direito de construir as suas posições e o governo tem de tratar com essas decisões de forma tranquila.

Pressionado pelo Partido dos Trabalhadores a "democratizar" as verbas publicitárias do governo, o novo ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva (PT), disse nesta terça-feira, 31, que irá se nortear "pelo critério técnico" na distribuição de recursos da pasta. Edinho também prometeu blindar decisões de "critérios subjetivos", a partir da criação de mecanismos e otimizar a execução orçamentária da Secretaria.

"A função do governo é fazer as diversas campanhas de conscientização e de informação. Minha postura sempre irá se nortear pelo critério técnico para distribuição de recursos para que a gente possa fazer as campanhas chegarem à sociedade", disse Edinho Silva a jornalistas, depois de participar da cerimônia de posse no Palácio do Planalto.

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"Eu serei um gestor extremamente zeloso para garantir a boa utilização dos recursos públicos e fazer com que as campanhas cheguem ao maior número possível de pessoas, levando em conta a diversidade etária e cultural, as regionais, para que a maior parcela possível da população possa ter acesso aos feitos e realizações dos governos nas campanhas informativas."

Caos

Edinho assume a Secom no lugar do jornalista Thomas Traumann, que pediu demissão na quarta-feira passada, 25, depois de o portal Estadão.com revelar o conteúdo de um documento reservado do Palácio do Planalto que via "caos político" e criticava a "comunicação errática" do governo federal. O jornalista não foi visto na cerimônia desta terça-feira.

Questionado sobre a polêmica, o ministro respondeu que quer pensar a comunicação "daqui para frente".

"Tenho o maior respeito pelo ministro Thomas, temos uma excelente relação. Não acho que isso (documento interno do Planalto) seja importante nesse momento. Quero pensar daqui pra frente, não quero pautar as minhas iniciativas olhando pelo retrovisor. Quero olhar pelo futuro", comentou Edinho.

"Penso que comunicação do governo será feita no cotidiano. Não tenho dúvida que (a comunicação) é cotidiana, se dá todos os dias e deve ocorrer pelos veículos comunicação. Por isso temos uma postura de valorização dos veículos."

Turbulência

Segundo o petista, na sua gestão "não há tema proibido, não tem contradição que não possa explicada, não tem problema que não possa ser esclarecido".

"Meu principal instrumento de trabalho é o diálogo. Estamos vivendo um momento de turbulência, de ajustes, mas eu não tenho dúvida de que esse governo tem credibilidade e pode dizer ao povo brasileiro aquilo que será feito no nosso futuro", destacou.

"Não existe política de ministério, existe de governo, tem de estar integrada. A orientação na primeira conversa com a presidente é de melhorar o diálogo com os veículos e profissionais, é de valorizar os veículos no seu cotidiano. Essa orientação tem de ser colocada em prática pela Secom", ressaltou.

A Secretaria de Imprensa da Presidência da República anunciou, nesta sexta-feira (27), o nome do novo ministro da Secretaria de Comunicação (Secom). O ex-deputado Edinho Silva foi convidado pela presidente Dilma Rousseff para comandar a pasta.

Ele substituirá Thomas Traumann, que pediu demissão na última quarta (25), após o vazamento de um documento, supostamente elaborado pela Secom, que reconhece as falhas de comunicação do governo. Apesar de Dilma dizer que o "documento não é oficial, não é reconhecido pelo governo", o vazamento causou mal-estar e culminou na demissão de Traumann.

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A posse de Edinho Silva está marcada para a próxima terça-feira (31), às 11h, no Palácio do Planalto.

O ex-deputado atuou como tesoureiro da campanha de reeleição de Dilma no ano passado. Ele também já foi prefeito e vereador de Araraquara, em São Paulo. Sociólogo e professor, o petista integra, no partido,  a corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), a mesma do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O nome dele chegou a ser cotado para assumir a Autoridade Pública Olímpica (APO), consórcio formado pelos governos federal e fluminense e pela prefeitura do Rio que coordena as ações dos Jogos Olímpicos de 2016. No entanto, o Planalto voltou atrás após pressão da base aliada no Congresso.

A presidente Dilma afirmou nesta quinta-feira, 19, não reconhecer o documento em que a Secretaria de Comunicação Social da Presidência admite haver "caos político" no País e uma "comunicação errática" do Palácio do Planalto em meio à crise. "Não é um documento oficial, não foi discutido no governo. Não reconheço como tal", disse Dilma, logo após participar de uma cerimônia de lançamento de medidas de modernização do futebol.

O conteúdo do texto foi revelado com exclusividade pelo portal estadao.com na última terça-feira, 17. O documento afirma ainda que os apoiadores do governo estão levando uma "goleada" e "perdendo de W.O." para a oposição nas redes sociais e recomenda o investimento massivo em publicidade oficial na cidade de São Paulo.

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Depois de o texto ser revelado, aumentou a pressão de setores do PT pela substituição do ministro Thomas Traumann, que saiu de férias. Os petistas almejam a pasta porque ela controla a verba oficial que o governo emprega em publicidade. Mas, questionada, Dilma descartou que vá realizar uma reforma ministerial.

Os fiscais da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Secom) realizam uma manifestação por mais segurança na manhã desta sexta-feira (16) no centro do Recife. Na última terça-feira (13), Giovani Bezerra da Costa, um dos fiscais do comércio informal, foi morto a tiros em frente ao Mercado São José. Segundo a categoria, este foi o terceiro auxiliar de fiscalização assassinado na atual gestão.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação de Pernambuco (Stealmoaic), que representa a categoria, a função de Giovani, como auxiliar de fiscalização, era apenas recolher o material apreendido pela equipe de fiscalização da prefeitura, que é responsável pela abordagem e atua com o apoio da Polícia Militar. Por isso, os fiscais cobram um reforço no policiamento que os acompanham.

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Os manifestantes estão concentrados na Praça Dezessete, no bairro de Santo Antônio. De lá, o grupo sairá em caminhada até a Prefeitura do Recife, para articular uma reunião com o prefeito Geraldo Júlio ou o secretário da Secom, João Braga. A família de Giovani também participará da passeata.

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Um fiscal da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Secom) foi morto a tiros por volta das 12h desta terça-feira (13), na frente do Mercado Público de São José, na área central do Recife. A principal linha de investigação da polícia aponta que o fiscal, identificado como Giovani Ribeiro Pedreira, 43 anos, foi morto devido ao trabalho de inspeção que executava na área.

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Segundo as informações da polícia, o crime foi cometido por dois indivíduos ainda não identificados. “Vamos analisar as câmeras de segurança da área, mas tudo indica que estavam apontadas para outro local no momento do crime”, explicou o Delegado do Departamento de Homicídios e de Proteção a Pessoa, Ian Campos. Informações colhidas pelos ambulantes da área apontam que os responsáveis pelos disparos já haviam cometido outros crimes.

Para o perito criminal Heldo Souza, o caso tem características de retaliação. “Foram dois disparos. O primeiro foi próximo à nuca e o outro no tórax, mas ele já estaria no chão quando o segundo disparo foi dado”, explica Heldo. Ele ainda aponta que os disparos foram realizados à curta distância.

O corpo foi levado pelo Instituto de Medicina Legal (IML) por volta das 13h40. O caso será investigado pela 1ª delegacia do DHPP.

Com informações de Marina Meireles

 

 

 

 

 

 

 

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Thomas Traumann, disse há pouco que a divulgação da "Pesquisa brasileira de mídia 2014 - Hábitos de consumo de mídia pela população brasileira", encomendada pela própria Secom, vai nortear as estratégias de comunicação do governo no futuro, mas não as políticas de publicidade. A pesquisa custou R$ 2,4 milhões aos cofres públicos.

"Os critérios (de publicidade do governo federal em meios de comunicação) são os que já existem, adotados pelo governo brasileiro desde 2008, critérios técnicos baseados em pesquisa de audiência no caso de televisão e rádio, de circulação no caso de jornais e revistas. Essa pesquisa (divulgada hoje) vai basear estratégias de comunicação do governo no futuro. Estamos falando de coisas diferentes", frisou Traumann.

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O ministro destacou, por exemplo, que, a partir de informações de consumo de mídia pela população brasileira, o governo poderá fazer uma avaliação clara de como atingir o público-alvo de certas iniciativas governamentais.

"Se vamos fazer uma campanha cujo objetivo é atingir jovens de áreas carentes, qual o hábito de informação desse jovem? A gente vai fazer uma avaliação muito clara e podemos usar os dados dessa pesquisa para ser mais pontual e ter um resultado melhor", explicou.

Voz do Brasil

A pesquisa encomendada pela Secom constatou que 66% dos brasileiros nunca ouviram o programa radiofônico "A voz do Brasil". A proporção de não ouvintes do programa é maior entre mulheres (70%) que em homens (61%).

A "Pesquisa brasileira de mídia 2014 - Hábitos de consumo de mídia pela população brasileira" ouviu 18.312 pessoas em 848 municípios. Do total da amostra, 68% dos entrevistados afirmaram já terem ouvido falar do "A voz do Brasil" e 32% responderam que desconheciam o programa.

"O governo sempre tem de melhorar. Nós temos de ter a humildade de entender que, se algum dos nossos veículos não está conseguindo atingir o público que precisa atingir, eles têm de fazer suas correções", afirmou Traumann.

Ao final da coletiva de imprensa, o ministro também destacou que o governo federal está montando uma "estratégia em relação à divulgação da Copa do Mundo", mas evitou dar detalhes.

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Thomas Traumann, disse nesta sexta-feira, 07, que a política de publicidade do governo federal em relação à internet tem evoluído ao longo dos últimos anos.

"Em 2011, os gastos de publicidade da Secom em internet foram em torno de 8%, em torno de 9,5% em 2012. Em 2013, eles foram para 11,5% e este ano o orçamento já anunciado ano passado iria para 15%. É uma evolução natural", afirmou o ministro, ao comentar os resultados da "Pesquisa brasileira de mídia 2014 - Hábitos de consumo de mídia pela população brasileira", encomendada pela Secom.

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De acordo com o ministro, não foi a pesquisa que fundamentou a evolução nos gastos com publicidade em internet. "Essa é uma evolução que o mercado todo já está fazendo", comentou.

Traumann destacou que o Palácio do Planalto tem feito um trabalho forte na rede mundial de computadores, como o lançamento da página oficial do Palácio do Planalto no Facebook e o relançamento do Portal Brasil.

"Já temos essa avaliação clara de que a internet é um espaço privilegiado onde a comunicação do governo tem de estar. Temos feito uma política desde o ano passado de tentar uniformizar os sites dos ministérios, de utilizar a internet como plataforma privilegiada nas informações do governo", disse o ministro.

O Ibope ouviu 18.312 pessoas em 848 municípios entre os dias 12 de outubro e 6 de novembro de 2013, para coletar os dados que compõem a "Pesquisa brasileira de mídia 2014 - Hábitos de consumo de mídia pela população brasileira".

Segundo o estudo, a média de uso de internet de segunda a sexta-feira é de três horas e trinta e nove minutos, mais que o tempo dedicado à televisão (três horas e vinte nove minutos), ao rádio (três horas e sete minutos) e aos jornais impressos (uma hora e cinco minutos).

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