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O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, visita nesta sexta-feira (19) a cidade portuária de Odessa, no sul da Ucrânia, depois de afirmar que espera uma "intensificação" do acordo entre Rússia e Ucrânia para exportar grãos e mitigar a crise mundial de alimentos.

Na frente da batalha, as forças russas prosseguem com a campanha no leste do país, na região do Donbass. As autoridades ucranianas anunciaram que cinco pessoas morreram na província de Donetsk nas últimas 24 horas.

Durante o primeiro dia da visita, na quinta-feira, Guterres se reuniu com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que ajudou a mediar o acordo para permitir a retomada das exportações de grãos da Ucrânia.

O secretário-geral da ONU afirmou que a instituição deseja intensificar as operações previstas no pacto antes do início do inverno.

O acordo, o único pacto significativo entre Moscou e Kiev desde que as tropas russas invadiram a Ucrânia em fevereiro, permitiu a saída de 25 navios com quase 600.000 toneladas de produtos agrícolas de três portos ucranianos desde o início de agosto.

O Programa Mundial de Alimentos (PMA) afirma que 345 milhões de pessoas em 82 países enfrentam uma situação de insegurança alimentar aguda - número recorde - e quase 50 milhões em 45 países correm o risco de morrer de fome caso não recebam ajuda humanitária.

Para Zelensky, "aumentar o número de navios que exportam alimentos ucranianos de forma segura é uma necessidade mundial".

"Nosso Estado está disposto a ser e será o garantidor da segurança alimentar global", disse.

- Preocupação com Zaporizhzhia -

Moscou prossegue com os bombardeios na região de Donetsk, leste ucraniano, uma área parcialmente controlada por rebeldes pró-Rússia desde 2014.

O governante ucraniano da região, Pavlo Kyrylenko, informou nas redes sociais que ataques russos deixaram cinco mortos e mais de 10 feridos em três pontos nas últimas 24 horas.

Os bombardeios russos contra a cidade de Kharkiv, a segunda maior da Ucrânia, nesta sexta-feira deixaram um morto e provocaram danos em uma escola e em uma empresa, de acordo com Kyrylenko.

Nos últimos dois dias, as ações russas ao redor da cidade deixaram mais de 10 vítimas fatais.

O foco da preocupação internacional, no entanto, é a central nuclear de Zaporizhzhia (sul), a maior da Europa e que, desde março, está sob controle de Moscou. A usina foi alvo de bombardeios nas últimas semanas, o que provocou uma troca de acusações entre russos e ucranianos.

Kiev acusa Moscou de armazenar armas pesadas na central e de bombardear as posições ucranianas a partir da usina, o que foi negado pelo ministério russo da Defesa.

"Devemos falar as coisas como são: qualquer dano potencial a Zaporizhzhia seria suicídio", alertou Guterres na quinta-feira em Lviv (oeste).

Moscou rebateu as acusações de Kiev sobre a presença de armas pesadas na central e acusou a Ucrânia de preparar uma "provocação" durante a visita de Guterres ao país, com o objetivo de "acusar" a Rússia de "provocar um desastre" na central.

As autoridades ucranianas, no entanto, afirmaram que é a Rússia que planeja uma "provocação".

Na quinta-feira, os serviços de inteligência militar ucranianos afirmaram no Facebook, com base em relatórios que receberam recentemente, que todos os trabalhadores, exceto "uma pequena parte da equipe operacional" da fábrica, receberam ordens para ficar em casa na sexta-feira, e que representantes da operadora estatal russa que administra a usina "abandonaram o terreno" da central.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse nesta quinta-feira (29) que teme que a Líbia termine em uma "guerra civil total", a menos que adote medidas rápidas para acabar com o conflito interno.

"A menos que atue a curto prazo, é muito possível que o atual conflito escale para uma guerra civil total", advertiu Guterres.

O diplomata reconheceu a necessidade do apoio da comunidade internacional para encontrar uma solução política para o país, onde as forças leais ao líder rebelde, Khalifa Haftar, lançaram uma ofensiva - no início de abril - para tomar a capital Trípoli do Governo de Coalizão Nacional, reconhecido pela ONU.

"Exorto as partes a abandonar o uso de armas explosivas em áreas povoadas, seja mediante bombardeios aéreos ou disparos de artilharia, devido a seus prováveis efeitos indiscriminados", escreveu Guterres.

Os combates nos arredores de Trípoli já deixaram mil mortos e 120 mil deslocados desde o início da ofensiva de Haftar.

"Uma solução política para o conflito na Líbia requer o apoio total e unido da comunidade internacional".

"Me preocupa a presença de combatentes e mercenários empregados pelas partes no conflito na Líbia, assim como a entrada de armas no país", declarou o secretário-geral, pedindo o estrito respeito ao embargo adotado em 2011.

Em seu relatório, Guterres também expressou sua preocupação com refugiados e imigrantes na Líbia.

"Os refugiados e imigrantes na Líbia deveriam ser libertados e provistos de abrigos seguros até que seus pedidos de asilo sejam analisados para sua repatriação em condições seguras...".

Pelo menos 15 pessoas morreram e 30 ficaram feridas em um ataque suicida no sul de Bagdá, capital do Iraque, horas antes da chegada ao país do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, informou nesta quinta-feira (30) à Agência EFE uma fonte policial.

O atentado ocorreu na madrugada. Um caminhão-tanque carregado de explosivos, conduzido por um suicida, bateu em um posto de controle das forças de segurança na região de Al Daura.

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Vários feridos estão em estado grave e foram internados em hospitais da região metropolitana da capital iraquiana, segundo a fonte.

A explosão danificou 11 caminhões e quatro automóveis que estavam nas imediações do posto de controle de segurança.

Horas depois do atentado, Guterres chegou a Bagdá, onde deve se reunir com as autoridades iraquianas, na segunda escala de sua viagem pela região.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu desculpas pela primeira vez aos haitianos pelo papel que a organização desempenhou na epidemia de cólera que afeta o país. "Em nome das Nações Unidas, vou lhes dizer muito claramente que pedimos desculpas ao povo haitiano", disse Ban três vezes - em crioulo, francês e inglês.

"Simplesmente não fizemos o suficiente em relação ao surto de cólera e sua expansão no Haiti", acrescentou o secretário-geral ante a Assembleia Geral da ONU. "Lamentamos profundamente o papel que desempenhamos".

Segundo vários especialistas independentes, a cólera foi introduzida no Haiti por capacetes azuis nepaleses da Missão da ONU no país, a MINUSTAH, que jogavam seus excrementos em um rio. 

Mas apesar destas desculpas, a ONU afirma que não tem responsabilidade legal na questão. "Não modificamos nossa posição jurídica", explicou à imprensa o vice-secretário-geral, Jan Eliasson.

Ban disse que a ONU tinha a "responsabilidade moral de agir". Este assunto, admitiu, "lançou uma sombra nas relações" entre a ONU e o Haiti e "manchou a reputação dos capacetes azuis".

O chefe da ONU apresentou formalmente à Assembleia Geral um plano para ajudar financeiramente as vítimas da epidemia e lutar melhor contra a doença, que deixou mais de 9.000 mortos desde 2010.

Para isso, a ONU deve mobilizar cerca de 400 milhões de dólares em dois anos.

O ministro das Relações Exteriores, José Serra, escolheu o experiente diplomata Marcos Galvão como secretário-geral do Itamaraty, numa demonstração de que os temas comerciais e econômicos serão sua prioridade. Galvão havia sido o secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda sob a gestão de Guido Mantega e foi o principal negociador do Brasil no G-20, no auge da crise mundial. Foi seu trabalho nos bastidores que permitiu ao País ter uma voz de peso na redefinição das regras do sistema financeiro internacional.

Além de passar por cargos importantes em Brasília, ele ainda serviu na Organização dos Estados Americanos (OEA), em Assunção, em Londres, foi ministro-conselheiro e Encarregado de Negócios na embaixada do Brasil em Washington e embaixador no Japão até 2013. Galvão estava havia dois anos em Genebra como embaixador do Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC).

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Inicialmente, a ideia de Serra era dividir a Secretaria-Geral em dois cargos, com Galvão se ocupando mais da área econômica e comercial, enquanto Sérgio Danese ficaria com a parte administrativa e política. Mas, depois de um fim de semana de negociações, Danese será nomeado como embaixador em Buenos Aires.

A escolha do ex-embaixador do Brasil na OMC tem ainda a função de proteger Serra de críticas internas, numa instituição pouco acostumada a ver alguém de fora da carreira assumir o cargo máximo de chanceler. O último foi Celso Lafer, ainda no governo de Fernando Henrique Cardoso.

Há a expectativa de que o novo vice-ministro toque de fato o Itamaraty por causa da agenda atribulada de Serra com a crise política e as eleições em 2018. Pessoas próximas ao gabinete de Serra, porém, negam e apontam que o tucano terá "pleno comando" da pasta.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Organização dos Estados Americanos (OEA), elegeu Luis Almagro, ex-ministro uruguaio das Relações Exteriores, como seu novo secretário-geral.

Os 34 estados membros escolheram Almagro em uma votação secreta. Ele era o único candidato depois que o ex-vice-presidente da Guatemala, Eduardo Stein, e o jurista peruano, Diego Garcia-Sayan, desistiram de suas candidaturas.

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Almagro vai substituir o chileno Jose Miguel Insulza, atual secretário-geral, no dia 25 de maio em um mandato de cinco anos. Ele afirmou que pretende dar prioridade à segurança dos cidadãos, prevenção de conflitos sociais, proteção contra desastres naturais e melhora da educação. Almagro também reafirmou sua esperança de trazer Cuba de volta à organização como membro oficial. Fonte: Associated Press.

O cessar-fogo na Ucrânia "parece estar sendo respeitado, mas permanece frágil", declarou nesta quarta-feira Jens Stoltenberg, secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Em conversa com jornalistas, Stoltenberg disse que claramente houve alguma retirada de armamentos pesados da zona de conflito no leste da Ucrânia, onde separatistas pró-Rússia combateram forças ucranianas durante a maior parte do ano passado. Houve uma redução no conflito após o acordo de cessar-fogo assinado em 12 de fevereiro.

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Porém, Stoltenberg levantou temores a respeito dos obstáculos no caminho dos monitores do cessar-fogo e questões importantes sobre para onde os armamentos estão sendo levados.

"A chave para respeitar o cessar-fogo e garantir que os armamentos pesados são realmente transferidos, segundo o acordo de Minsk, é que o monitoramento do cessar-fogo melhore", disse ele. Para o secretário-geral da Otan é "vital" que os monitores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa tenham liberdade de movimento e garantias de segurança para que realizem seu trabalho.

Perguntado se teme que os separatistas ou seus apoiadores russos transferiram parte de seus armamentos pesados para lugares onde possam ser usados num futuro confronto, Stoltenberg declarou que "a resposta curta é sim".

É por isso que é importante "obter informações completas sobre onde os armamentos estão agora, seus números e para onde foram movidos", disse ele.

Stoltenberg disse que a aliança ainda vê uma clara evidência de que a Rússia está oferecendo "forte apoio" aos separatistas, o que inclui envio de equipamentos, forças e treinamento. "A Rússia inda está no leste ucraniano", afirmou.

A Rússia vem negando consistentemente que tenha forças no leste ucraniano e que apoie diretamente os rebeldes.

O general da Força Aérea norte-americana Philip Breedlove, comandante supremo aliado na Europa, disse que a Otan não tem informações claras sobre a presença russa no leste ucraniano neste momento.

Segundo ele, a fronteira continua "muito aberta...e o movimento de avanço e retrocesso não é observado nem controlado". Ele disse que forças russas e separatistas tornaram-se muito melhores em esconder seus movimentos. Fonte: Dow Jones Newswires.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, chegou nesta sexta-feira à Libéria, um dos três países da África Ocidental mais afetados pelo Ebola, onde faz um giro até sábado.

O avião de Ban pousou no aeroporto internacional Roberts procedente de Acra, a capital de Gana, sede da Missão da ONU para a luta contra o Ebola (UNMEER), onde começou sua viagem na quinta-feira.

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O chefe da ONU foi recebido pelo vice-presidente liberiano Joseph Boakai com honras militares. Não fez declarações, constatou a AFP.

Segundo seu programa, Ban se reunirá em Monróvia com a presidente liberiana Ellen Johnson Sirleaf, depois com autoridades da UNMEER e da Missão das Nações Unidas da Libéria e contra o Ebola (MINUL), antes de visitar uma unidade médica administrada pelo exército americano.

"As Nações Unidas acompanharão o povo da região até chegar o momento em que estivermos seguros de que não há mais casos" de Ebola, declarou Ban Ki-moon em Acra durante um encontro com o presidente de Gana, John Dramani Mahama.

"Devemos refletir cuidadosamente sobre a forma de fortalecer os sistemas de saúde dos países da região para que possam resistir a futuras epidemias de doenças contagiosas", acrescentou.

Durante a tarde, o secretário-geral da ONU se dirigirá a Freetown, em Serra Leoa, e no sábado a Conakry, na Guiné. Libéria, Serra Leoa e Guiné são os três países mais afetados pela epidemia.

No sábado também visitará Bamaco, no Mali, que foi o último país afetado, mas onde não são registrados novos casos há várias semanas.

Ban Ki-moon realiza este giro acompanhado pela diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), a Dra. Margaret Chan, o coordenador da ONU para a luta contra esta epidemia, o Dr. David Nabarro, e o chefe da UNMEER, Anthony Banbury.

Trata-se do giro de mais alto nível nestes países desde o início da epidemia de Ebola, que já provocou a morte de quase 6.900 pessoas, segundo a OMS.

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Na última terça-feira (09), o Papa Francisco e o secretário-geral da ONU Ban Ki-moon analisaram a grave emergência humanitária na Síria, assim como a tensão na Península Coreana. Na conversa que durou cerca de vinte minutos e aconteceu no Vaticano, o secretário-geral e o Papa também falaram sobre o continente africano.

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Depois do encontro, Ban Ki-moon pediu aos outros países que usem a sua influência para impedir que o problema se agrave e aconteça uma guerra na península. "Um pequeno incidente (..) pode levar a uma situação incontrolável", falou o secretário-geral.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) Ban Ki-moon confirmou sua participação no revezamento da tocha olímpica, nesta quinta-feira (26) em Londres. O sul-coreano carregará a tocha na região de Abadia de Westminster, no centro da capital inglesa.

O revezamento da tocha olímpica começou no dia 19 de maio e chegou a Londres na última sexta-feira, após ser carregada por cerca de 8 mil pessoas por todo o Reino Unido. No dia 27 de julho, ela estará no Estádio Olímpico e será utilizada para acender a pira olímpica.

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Ban confirmou ainda que estará presente no Estádio Olímpico durante a cerimônia de abertura das Olimpíadas de Londres-2012, um dia após carregar a tocha pela cidade-sede do evento.

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