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Os deputados federais aprovaram nesta terça-feira (22) a Medida Provisória 1170/23, que concede reajuste de 9% aos servidores federais ativos, aposentados e pensionistas. Com a aprovação, o texto vai para o Senado.

O reajuste já está valendo desde maio, quando a MP foi editada pelo governo federal e passou a vigorar. Os servidores receberam o aumento na folha salarial de junho. Porém, a MP precisa ser aprovada pelo Congresso, pois vigora por até 120 dias. Se após esse prazo não tiver sido votada na Câmara e no Senado, a medida caduca, perde a validade.

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A recomposição salarial é resultado de acordo entre o governo e mais de 100 entidades representativas da categoria, por meio da mesa de negociação permanente, que estava suspensa desde 2016 e foi retomada.

De acordo com estimativas do Executivo, o reajuste salarial irá beneficiar mais de 1,1 milhão servidores federais, com desembolso de R$ 9,62 bilhões em 2023 e R$ 13,82 bilhões a partir do ano que vem.

*Com informações da Agência Câmara

O Ministério da Economia alterou as regras de movimentação de servidores e empregados públicos entre os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta e indireta, fundações e autarquias, incluídas as empresas públicas e sociedades de economia mista. A Portaria nº 282, publicada na última sexta-feira (24), define as regras.

De acordo com as novas regras, haverá duas modalidades de movimentação: indicação consensual e processo seletivo. Na indicação consensual, os órgãos e entidades interessados são parceiros na movimentação do servidor. Eles acertam os termos e prazos e, após a concordância do servidor, o pedido é feito pelo dirigente da área de gestão de pessoas. Depois de analisar se os requisitos básicos foram preenchidos, cabe ao Ministério da Economia autorizar a movimentação

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Segundo a Secretaria de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, na modalidade de processo seletivo, o órgão interessado seleciona candidatos com base “no perfil, no mérito, na transparência e na isonomia”. Após a seleção, o órgão pede ao Ministério da Economia a movimentação do servidor selecionado. Se os critérios e requisitos da portaria forem atendidos, o órgão de origem deverá liberar o servidor em até 30 dias.

Será criado um Comitê de Movimentação composto por autoridades do Ministério da Economia. Se a liberação do servidor não ocorrer no prazo de 30 dias, caberá ao comitê, nos casos de processo seletivo, definir o prazo máximo – até o limite de quatro meses - para que a movimentação efetivamente ocorra.

Para que a movimentação ocorra é preciso que sejam atendidos alguns requisitos, entre eles, a demonstração da relevância da atividade que será desempenhada pelo servidor; a compatibilidade da atividade com atribuições do cargo do servidor e o compromisso de que não haverá desvio de função.

De acordo com a Secretaria de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, o objetivo é aperfeiçoar o processo de movimentação de pessoal aproveitando melhor a força de trabalho da administração pública federal.

O governo quer, também, equilibrar as movimentações para que elas sejam proporcionais ao quantitativo de servidores dos órgãos. O objetivo é que o número de servidores recebidos seja proporcional ao número dos que saem do órgão. Essa regra pode ser flexibilizada pelo Comitê de Movimentação, no caso de situações emergenciais e de necessidade do serviço público.

Centralização

As solicitações de movimentação passarão a ser centralizadas nas Coordenações de Gestão de Pessoas dos órgãos da Administração Pública Federal. No modelo anterior, elas eram feitas por qualquer unidade de gestão dos órgãos e entidades. Essa medida reduzirá de 2 mil para 240 as unidades solicitantes.

A portaria atual substitui a Portaria 193, de 3 de julho de 2018, que permitiu a movimentação de 2.202 servidores e empregados públicos federais até o momento. Neste ano foram movimentadas 728 pessoas para órgãos com carência de mão de obra.

A Portaria nº 282, de 24 de julho de 2020, entra em vigor no dia 1º de agosto deste ano.

Na próxima quarta-feira (17), servidores federais do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social no Estado de Pernambuco (Sindsprev/PE) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS/CUT) realizam um protesto local, no Recife, e outro de caráter nacional em Brasília. A categoria é contra o aumento de 37,55% da Geap, uma das maiores operadoras de planos de saúde do Brasil, e deverá se reunir em frente à sede da Geap, na Praça Chora Menino, Bairro da Boa Vista, às 10h.

Simultaneamente ao ato no Recife, os servidores da capital federal também realizam uma manifestação em frente ao prédio do Ministério da Saúde, com participação de uma delegação do Sindicato. Além do aumento, os trabalhadores também manifestam insatisfação com as medidas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que prejudicam a operadora, ao exigir reservas financeiras além da sua capacidade.

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Juridicamente, a manifestação nacional foi aprovada em Plenária Nacional da CNTSS/CUT, em Brasília, no último dia 27, quando os dirigentes sindicais reiteraram as posições contrárias ao aumento considerado abusivo e as mudanças recentes da ANS. De acordo com os servidores, as novas medidas põem em risco a existência de todas as autogestoras de saúde, principalmente a Geap e favorecem os interesses dos planos privados. 

Tanto a diretoria do Sindsprev-PE, como o conselheiro do Conad, Irineu Messias, manifestaram preocupação em relação à sustentabilidade financeira da Geap já que ANS é o órgão que regula os planos de saúde privados e de autogestão no Brasil. A CNTSS também ingressou com uma ação judicial contra o aumento abusivo dos planos de saúde da Geap, que abrange todos os servidores dos sindicatos filiados.

Em 2014, considerando o balanço acumulado de janeiro a junho, 272 servidores públicos federais foram alvo de punições administrativas por terem apresentado envolvimento em diversos tipos de irregularidade, como recebimento de propina e improbidade administrativa. Isso significa que no primeiro semestre deste ano o governo federal demitiu 224 funcionários públicos federais, cassou 20 aposentadorias e destituiu outros 28 servidores de cargos em comissão.

No primeiro semestre do ano passado as punições atingiram 247 servidores. Ou seja, o primeiro semestre de 2014 apresentou um crescimento de mais de 10% no volume de "punições expulsivas aplicadas a estatutários" em relação à primeira metade de 2013. Em todo o ano de 2013, a CGU registrou 528 situações de expulsões de servidores públicos federais.

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Os dados são da Controladoria-Geral da União (CGU). O balanço considera os estatutários do Poder Executivo Federal, ou seja, submetidos ao Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Federais.

A maior parte dos servidores expulsos este ano é oriunda do Ministério da Previdência Social (MPS), com 78 casos. Em segundo lugar no ranking de expulsões ficou o Ministério da Educação, com 45 expulsões, e, em terceiro, o Ministério da Justiça, com 40. Geograficamente, a maioria das expulsões registradas no primeiro semestre de 2014 ocorreu em São Paulo (48 casos). Rio de Janeiro (47) e Distrito Federal (32) aparecem em seguida.

De janeiro a junho deste ano, os principais fatores que promoveram a aplicação das punições foram ato relacionado a corrupção (204); abandono de cargo, inassiduidade ou acumulação ilícita de cargos (53); proceder de forma desidiosa (3). Desídia é o desleixo no trabalho, com problemas como pouca produção, atrasos frequentes e faltas injustificadas ao serviço.

A Câmara aprovou 12 emendas do Senado sobre o projeto de lei 4904/2012, que reajusta os salários de sete carreiras de servidores federais. De autoria do Executivo, a matéria concede aumento de 15% para as categorias que só entraram em acordo com o governo após o fim da rodada de negociações em agosto de 2012.

O projeto abrange os auditores fiscais da Receita Federal e do Trabalho, os analistas tributários da Receita Federal, os analistas e técnicos do Banco Central, os analistas e especialistas em Infraestrutura, os analistas e agentes executivos da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e as carreiras e cargos de Reforma e Desenvolvimento Agrário. Além desses servidores, também serão contemplados bombeiros e policiais civis e militares dos antigos territórios federais, assim como pensionistas da polícia e da carreira de bombeiros militares do antigo Distrito Federal.

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De acordo com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, o projeto beneficia 80 mil servidores. Como para as demais categorias, o reajuste será parcelado em três anos, concluindo em 2015. Quase 1,8 milhão de servidores negociou aumento de salários no ano passado, representando 97,5% da folha de servidores.

O PL segue agora para a sanção presidencial.

Com informaçòes da Agência Câmara de Notícias.

Brasília – O fim de semana é decisivo para os servidores públicos federais e o governo negociarem o fim das greves. Estão previstas 20 reuniões neste fim de semana. O governo colocou o dia de amanhã como a data limite para negociação. O percentual de 15,8% de aumento salarial é o mesmo oferecido a diversas categorias. Segundo o Planejamento, as negociações ocorrem com cerca de 30 sindicatos.

Faltando menos de uma semana para 31 de agosto, prazo limite para o envio do Orçamento ao Congresso Nacional, que deve conter a previsão de gastos com a folha de pagamento para 2013, o governo fechou acordo com apenas duas categorias. As mais de 180 rodadas de negociações entre servidores federais públicos e governo, que ocorrem desde março para negociar reajustes salariais, seguem sem definição.

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Até o momento, só as negociações com a área da educação, segmento considerado estratégico e prioritário pelo governo, foram resolvidas. Apenas a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições de Ensino Superior (Proifes), que representa a minoria dos docentes federais, e a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra), representante dos técnicos administrativos universitários, aceitaram a proposta do governo.

Segundo o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, as negociações se encerram no domingo (26). Na segunda e terça-feira, os representantes do governo vão receber os sindicalistas apenas para assinatura de acordos.

O índice oferecido as demais categorias devem impactar em cerca de R$ 11,85 bilhões a folha de pagamento nos próximos três anos. Para os professores universitários, a proposta acordada foi de reajustes que variam entre 25% e 40%, nos próximos três anos, e redução do número de níveis de carreira de 17 para 13. A oferta terá custo de R$ 4,2 bilhões para a folha de pagamento.

No caso, dos servidores administrativos das universidades, o impacto do reajuste será de R$ 2,9 bilhões. O acordo prevê além do reajuste “parâmetro”, incentivos à titulação. Todas as propostas feitas pelo governo se aceitas, devem onerar em R$ 18,95 os gastos com pessoal no período de três anos. As ofertas prevêem reajustes de 15,8%, fracionados até 2015.

Mendonça destacou que o índice oferecido aos servidores é o teto que o governo pode chegar. “A oferta já foi feita e esse é o parâmetro dado. É um impacto que pode ser absorvível nos próximos três anos, mas do que isso não podemos dar”, disse. Mesmo tendo assinado com apenas com duas entidades sindicais, o secretário segue otimista. “Estamos finalizando o processo de negociação, várias categorias sinalizaram que vão aceitar a proposta do governo. Esperamos fechar com todas”, acrescentou.

O Planejamento estima que a greve atinja a cerca de 80 mil servidores públicos federais. Em contrapartida, os sindicatos calculam que cerca de 350 mil funcionários paralisaram as atividades. Enquanto acordos entre entidades sindicais e governo não são fechados, servidores de várias categorias seguem em greve.

Entre os funcionários que estão com as atividades paralisadas estão Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Arquivo Nacional, da Receita Federal, dos ministérios da Saúde, do Planejamento, do Meio Ambiente e da Justiça, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Federal entre outros.

Com informações de Carolina Vasconcelos.

Em assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (23), no auditório Jorge Lobo (Centro de Ciências da Saúde da UFPE), os técnicos administrativos do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais de Pernambuco (Sintufepe) votaram pelo fim da greve. As atividades serão retomadas na segunda-feira (27).

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Os servidores lamentam, pois esta é uma decisão do Comando Nacional de Greve e o comando local avaliou não poder continuar sozinho a paralisação. Ainda durante a assembleia, os servidores reafirmaram que a proposta do Governo Federal, de 15,8% divididos em três parcelas, é ruim e não atende à reivindicação da categoria. 

O Sintufepe também anunciou que o movimento continua lutando por outras reivindicações, como a carga horária de trabalho de 30 horas semanais e a implantação do plano de cargos e carreiras. 

Por Diogo de Oliveira

Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e da Universidade Federal da Bahia (UFBA) decidiram hoje (21) aceitar a proposta de reajuste de 15,8% do Ministério do Planejamento. A proposta foi votada em assembleia geral no prédio da Reitoria da UFBA, no bairro do Canela, em Salvador.

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Uma nova assembleia será marcada nesta quinta-feira (23) para que a categoria decida pelo fim ou não da greve. De acordo com a coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos da UFRB e da UFBA (Assufba), Nadja Rabello, caso “a categoria vote a favor, na segunda-feira (27) retomamos nossas atividades”.

Os técnico-administrativos votaram em unanimidade a favor da proposta do governo seguindo as orientações da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra).

Nesta quarta-feira (22), os servidores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) realizam ato na entrada do campus da universidade, com concentração a partir das 7h30. 

Em greve há 71 dias, a categoria rejeitou, na assembleia desta terça-feira (21), a proposta apresentada pelo Governo Federal, de reajuste de 15,8% parcelados em três vezes, com a primeira parcela a ser paga em março de 2013. A decisão contraria a orientação do Comando Nacional de Greve. 

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Na quinta-feira (23), às 10h, haverá uma nova assembleia, no auditório Jorge Lobo (Centro de Ciências da Saúde), para avaliação do quadro nacional e deliberação dos rumos do movimento. Já na sexta-feira (24), haverá um ato unificado com docentes e estudantes, com concentração na Praça do Derby, a partir das 14h.

Brasília - O secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, retomou nesta segunda-feira (20) as negociações com servidores públicos em greve. Ele conversa com representantes dos funcionários da área de ciência e tecnologia, reunidos na Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef).

Em seguida, receberá os empregados no Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). Para a tarde está agendado encontro com servidores do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

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Estão previstas também negociações com grevistas à noite. Às 20h, encontrará dirigentes da Condsef, representando 18 categorias do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo e carreiras da Previdência, Saúde e Trabalho.

Até o momento, o governo fez à maior parte das categorias a mesma proposta: reajuste de 15,8% a ser aplicado em três anos.

Brasília – Diante da greve generalizada de várias categorias, o governo vê a despesa com a folha de pagamentos dar saltos impressionantes a cada ano. Nos últimos oito anos, o governo aumentou em 133% a despesa com a folha de pagamento dos servidores federais. Dados do Boletim Estatístico de Pessoal do Ministério do Planejamento apontam que as despesas subiram de R$ 64,7 bilhões, em 2003, para R$ 151 bilhões no final do ano passado.

No acumulado do ano, os gastos com pagamento de pessoal somam R$ 182,2 bilhões. As despesas incluem salários de servidores militares e civis que estão na ativa, aposentados e pensionistas. Na contramão dos pleitos dos sindicalistas, que reivindicam reestruturação de carreira, o professor da Faculdade de Economia da Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), Roberto Macedo, sugere cautela e acende o alerta para o grau de “endividamento” do governo federal.

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“Essas reivindicações por reestruturação salarial carregam uma série de distorções que fica difícil corrigir como os funcionários querem. Todos querem ganhar mais, mas o governo não tem como conceder isso. Não se pode tratar cada reivindicação isoladamente, afinal, o patrão é o mesmo. Caso o governo atenda todo mundo, vai piorar ainda mais as distorções”, disse.

Macedo defende a posição da presidenta Dilma Rousseff, que tenta segurar aumentos muito impactantes. “Impossível atender todo mundo. O governo não tem todo esse dinheiro, neste momento o caixa está ruim. O reajuste só devia ser o da inflação para tentar normalizar a folha de pagamento. Os salários iniciais já tem começado muito altos”, disse o especialista em economia.

Segundo o Ministério do Planejamento, todas as reivindicações salariais somam R$ 92 bilhões, metade da folha de pagamento atual. Nesta semana, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, revelou que R$ 14 bilhões é o número inicial para o reajuste de servidores. Mesmo com o “anúncio” do piso, ainda não foi divulgado o teto que o governo está disposto a abrir mão para atender às categorias. Segundo Carvalho, o valor não está definido, porque “muda o tempo todo”.

Enquanto o entrave não se desenrola, atividades públicas seguem paralisadas pelos país. Servidores da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, agências reguladoras, universidades federais, auditores fiscais da Receita Federal, entre outros, estão em greve e buscam, entre outros pleitos, a melhoria salarial.

O Ministério do Planejamento estima que as paralisações atinjam entre 75 mil e 80 mil funcionários públicos. Em contrapartida, para os representantes dos sindicatos em greve, 370 mil servidores cruzaram os braços em todo o país.

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Quase mil servidores públicos federais de diversas categorias ocuparam uma das faixas da Avenida Guararapes, nas imediações da Agência dos Correios, em protesto pela falta de acordos junto ao governo. A manifestação ocorreu em diversos Estados. Na cidade do Recife, a concentração começou por volta das 14h, na Praça Oswaldo Cruz. Em seguida, os servidores saíram em passeata pela Avenida Conde da Boa Vista até a Praça da Independência, no centro da cidade.

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O objetivo da caminhada, segundo os manifestantes, é mostrar que os servidores estão juntos para reivindicar por melhores condições de trabalho, reajuste salarial e negociação do plano de carreiras. “Quem já é servidor do Hospital das Clínicas vai ter que optar entre ficar à disposição ou aceitar as propostas da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). Se optar pela empresa privada, irão perder vários benefícios, como a aposentadoria, além de deixar de ser servidor federal”, explicou a técnica em enfermagem, Helena Machado, de 57 anos.“Você começa privatizando pela saúde, depois isso acontece com a educação e, se isso acontecer, a universidade vai perder a autonomia”, conclui.

De acordo com Erika Suruaju, representante da Associação dos Docentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), os servidores são contra o Decreto 7777, que segundo ela, coloca a possibilidade da substituição dos grevistas por servidores do Município ou do Estado. “O governo não abriu a negociação, mas queremos salas amplas, gabinetes para os professores, laboratórios e assistência estudantil”.

De acordo com o Presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe), faltam seis semanas para terminar o primeiro semestre estudantil de 2012 da federal, e ele afirma que se o governo entrar em negociação rapidamente com os professores, eles irão repor as aulas perdidas. “O governo não cumpriu o acordo com os professores. Espero que ele repense e reabra as negociações para que tudo volte ao normal”, conta.

Segundo o presidente, esta é a segunda maior greve que os professores federais realizam: a última ocorreu em 2005, quando os alunos ficaram sem aula por 110 dias. “A chance de reabrir a negociação é grande, estamos otimistas”, enfatizou.

A ação contou com a distribuição de uma carta à população pernambucana, explicando o motivo do ato. “A primeira queixa do governo Dilma é de não negociar com os trabalhadores. Essa falta de comunicação investe na repressão, como o corte de ponto, e isso tem feito com que a gente amplie as nossas greves. A população, infelizmente, é vítima dessa intransigência do governo”, explicou o presidente do movimento, Everaldo Araújo, que também é diretor do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais de Pernambuco (Sintufepe).

Policiais militares e agentes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) auxiliaram no monitoramento do trânsito, que mesmo intenso, está fluindo. Participam da ação representantes da CUT, SINDSEP-PE, SINDSPREV-PE, SINTRAJUF-PE, SINPRF-PE, além da ANEL, PSTU e CSP - Com Lutas, entre outras.

Está prevista para a próxima semana outra manifestação, caso não haja uma negociação até o final da semana com o governo.

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*Com a colaboração de Damares Romão.

Para pressionar o governo, servidores púbicos de todo o País realizam a partir de terça-feira o acampamento de greve. O ato deve concentrar as categorias, algumas paralisadas a mais de dois meses, em vigília em frente à Esplanada dos Ministérios, no Distrito Federal até sexta-feira.

A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), cujas categorias de base representam 80% de todos os servidores do Executivo federal, espera que 10 mil servidores participem do acampamento durante esta semana. Os grevistas pretendem realizar uma série de atos em frente aos ministérios para pressionar o governo e engajar a população à causa.

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Nesta segunda-feira o governo afirmou que fará novas rodadas de negociação com os servidores em greve para discutir propostas com cada categoria, em separado, até sexta-feira. O assunto foi discutido durante reunião entre a presidente Dilma Rousseff e ministros, no Palácio do Planalto. Além da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, estiveram presentes os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, da Secretaria Geral, Gilberto Carvalho e o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams.

O governo já iniciou o agendamento de algumas reuniões de negociação. Na terça-feira devem ocorrer duas reuniões. Pela manhã a pauta será a Lei 12.277 de 2010, que cria uma tabela salarial diferenciada para cinco cargos de nível superior do Executivo: estatístico, engenheiro, geólogo, economista e Arquiteto. De acordo com o diretor executivo da Condsef, Sérgio Ronaldo, ao menos 18 categorias de base da confederação têm interesse direto nesta primeira reunião.

No período da tarde representantes do Ministério do Planejamento devem se reunir com servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). O Incra está em greve em todos os Estados e representa 26 categorias de base com os demais funcionários da área agrária.

Sangue como protesto - Também na terça-feira os policiais federais do estado de São Paulo programam uma doação de sangue coletiva. O movimento deve ter início às 10h no Hemocentro do Hospital das Clínicas, na zona sul da capital paulista. A categoria disse por meio do Sindicato dos Servidores da Polícia Federal (Sindpolf-SP), que o ato representa simbolicamente que a PF, apesar de todos os problemas estruturais enfrentados, tem como objetivo servir bem a população.

Nos demais estados do País, os sindicatos planejam atos individualmente, segundo o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Marcos Wink. Durante a semana alguns estados voltarão a ter operação padrão, mas as datas ainda não foram divulgadas. A categoria se reúne com o governo na quarta-feira.

Já os docentes das universidades federais, em greve desde maio, também integrarão a série de protestos que devem acontecer nesta semana em Brasília. De acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), a categoria realizará uma marcha na quarta-feira.

O grupo também busca a reabertura do diálogo depois que o governo afirmou ter encerrado as negociações, enquanto estuda propostas para os demais servidores do País. O Comando Nacional de Greve dos Estudantes (CNGE) se juntará nos protestos. Os professores pedem reestruturação da carreira como ponto principal da pauta de reivindicação.

As aulas deste segundo semestre do Instituto Federal no Agreste do estado, que seriam iniciadas na próxima segunda-feira (6), foram canceladas. O motivo foi a adesão do Campus do IFPE em Garanhuns à greve dos servidores federais, iniciada em maio deste ano.

Apenas um campus do IFPE ainda permanece com atividades normais, localizado no município de Afogados da Ingazeira, no Sertão do estado. Mas a estimativa é que o campus também entre no movimento, já que o Sindicato Nacional dos Servidores Federais de Educação Básica, Profissional e Tecnológica de Pernambuco (Sinasefe-PE) vai na próxima semana à instituição mostrar a professores e técnicos as reivindicações da categoria.

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Os docentes reivindicam carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, com variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20h, correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35).

Já os servidores pedem a garantia de carga horária de 30h (atualmente é de 40h), melhores condições de trabalho, democracia e reajuste salarial de 22,8% para os professores.

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Munidos de faixas, cartazes e com carros de som, servidores públicos federais realizaram, na manhã desta terça-feira (31), um ato de mobilização unificada, na Praça da Independência, no Centro do Recife. A categoria reivindica uma mudança de postura do Governo Federal quanto às negociações com grevistas. Segundo os manifestantes, a presidenta Dilma não tem aceitado acordos e isso vai de encontro ao direito de greve.

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Entre diversos movimentos sindicais e grupos estudantis, estavam professores e servidores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Eles querem provocar pressão no Governo para agilizar o processo de negociação.

O professor da UFRPE, Aderaldo Barbosa, afirmou que um dos objetivos do manifesto é reivindicar melhorias na condição do ensino. “Buscamos melhores salários e condições de trabalho. Já foram realizadas mais de 60 reuniões com o Governo e nenhuma proposta foi apresentada até agora. Temos até o dia de hoje para que o Governo apresente algo aos servidores federais. Se isso não ocorrer, ficaremos mais dois anos sem correção salarial”, disse.

Vários atos em protesto ainda serão realizados ao longo do mês de agosto por servidores estaduais e federais, professores universitários, trabalhadores rurais, bancários, entre outras categorias. Nesta terça-feira (31), os manifestantes não pretendem sair em passeata. Estudantes da UFRPE distribuíram panfletos para a população, a fim sensibilizá-la sobre as condições atuais em que se encontram as instituições de ensino superior no País.

Debate

Às 14h30, a categoria realiza debate sobre improbidade administrativa do Governo Federal, no auditório da Adufepe.

Depois de um mês de espera, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) marcou, para esta sexta-feira (13), a reunião com os representantes dos sindicatos das universidades em greve do País. Essa é a segunda vez que a categoria vai conversar com o governo, já que no primeiro encontro, realizado no dia 12 de junho, foi pedido aos professores uma trégua de 20 dias da paralização, que não foi atendida pelo grupo. Na ocasião também foi marcada a próxima reunião, datada para o dia 19 de junho, mas foi cancelada por motivo não determinado. A reunião está prevista para às 15h e os sindicatos vão ser recebidos pelo secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça.

Com 57 dias de greve, a paralisação conseguiu atingir 59 universidades federais, dois centros tecnológicos e 36 institutos federais por todo o País. Apenas no Estado de Pernambuco, o movimento teve adesão da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e os campi dos institutos federais em Caruaru, Recife, Vitória de Santo Antão e Ipojuca. Além dos docentes, os técnicos administrativos também paralisaram as atividades

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Os profissionais reivindicam melhorias nas condições de trabalho. Entre elas, os professores pedem a carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis - a partir do piso - para regime de 20 horas, correspondente ao salário mínimo do Dieese, que é calculado em R$ 2.329,35, além de percentuais de acréscimo relativos à titulação, ao regime de trabalho, valorização e melhoria das condições dos docentes nas universidades e institutos federais, entre outras solicitações.

Servidores públicos federais realizaram um ato público em frente ao Banco Central, na Avenida Paulista, na manhã desta quarta-feira. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o grupo ocupou apenas a calçada da região e não chegou a invadir a via.

O ato unificado, que começou por volta das 10h30 e terminou por volta das 12h, reivindica a política de arrocho salarial imposta pelo governo Dilma, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal do Estado de São Paulo (Sindsef-SP). A Polícia Militar não soube dizer quantas pessoas fazem parte do ato.

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De acordo com nota divulgada no site do sindicato, os servidores públicos federais caminham para a maior greve unificada dos últimos anos. Os docentes das universidades federais já estão paralisados desde 17 de maio e os técnicos administrativos das universidades adeririam ao movimento na última segunda-feira.

Ainda esta semana, na próxima quinta, 14, o Sindsef afirma que os funcionários das escolas técnicas também irão aderir à paralisação. Nos dias 13 e 14 o judiciário agendou outra greve, que deve durar 48 horas. Ainda na quinta, 14, uma assembleia estadual poderá aprovar o início da greve por tempo indeterminado neste setor, diz a categoria.

Marcha em Brasília

A Marcha dos Servidores Públicos Federais (SPFs) realizada no último dia 05 de junho, reuniu mais de 15 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. São 31 entidades nacionais que protestam contra as medidas do Governo.

A greve que já abrange 51 instituições federais de ensino deve ganhar novos adeptos a partir desta segunda-feira(11). Conforme a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), que reúne 37 sindicatos em todo o País, hoje entrarão em greve os trabalhadores técnico-administrativos em educação nas universidades federais e os funcionários federais do setor de geografia e estatística. Na quarta-feira, será a vez dos servidores do Judiciário Federal, do Ministério Público da União e dos servidores federais da educação básica, profissional e tecnológica.

A greve dos professores das universidades federais, que puxou a mobilização das outras categorias, completou mais de 20 dias e não tem data para terminar. Segundo a Condsef, a greve geral dos servidores federais deve começar em 18 de junho. Os profissionais reivindicam reajuste salarial, recebimento de gratificações e reestruturação de carreiras, entre outras demandas.

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As informações são da Agência Brasil.

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