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A Tailândia aprovou a legalização do cultivo de maconha para fins médicos , tornando-se o primeiro país da Ásia a entrar em um mercado dominado pelo Canadá, Austrália e Israel.

A Assembleia Nacional, composta de deputados nomeados pela junta governamental, aprovou a legalização da maconha na terça-feira (25), mas a lei ainda precisa ser validada pelo rei antes de entrar em vigor.

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A decisão é uma boa notícia para o National Farmers Council of Thailand, uma vez que deve ajudá-los a diversificar sua produção. A Tailândia ainda é um país agrícola, dominado pelo cultivo de arroz e pela exploração de seringueiras.

"Eu espero lucros de 100 bilhões de bahts por ano (2,7 bilhões de euros) com o cultivo de maconha, a venda de erva e óleo de maconha", disse Prapat Panyachartrak, presidente do Conselho Nacional de Agricultores, indagado pela AFP.

A lei especifica que o cultivo seria controlado e o uso de maconha só seria permitido para fins medicinais e não recreativos. Por muito tempo e antes de ser classificada como narcótica na década de 1970, a maconha era considerada uma erva tradicional na Tailândia.

Quatro elefantes se uniram à busca por um menino de 2 anos de idade de Mianmar, que está desaparecido na Tailândia há uma semana, enquanto centenas de equipes de resgate vasculham um campo de cana-de-açúcar em busca de vestígios da criança. As informações são da Associated Press (AP).

Filho de trabalhadores migrantes de Mianmar, Sului Piew desapareceu no dia 17 de dezembro quando saiu para brincar perto da plantação de cana onde seus pais trabalham. A busca por Sului começou oficialmente na última quarta-feira (19) e envolveu centenas de equipes de resgate voluntários, policiais e soldados.

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Uma equipe de mergulhadores também fez buscas em lagoas próximas para encontrar pistas sobre o paradeiro do menino. Agora, os elefantes integram as equipes para oferecer assistência à operação. O proprietário dos animais disse que eles são capazes de vasculhar a vasta plantação de cana-de-açúcar em busca de sinais de vida.

Um jovem elefante macho foi eletrocutado na Tailândia depois de tropeçar em um esgoto e bater em uma placa de restaurante, anunciou a polícia neste sábado (15).

Dois treinadores de elefantes estavam andando com Plai Nam Choke, de 10 anos, - ou "Lucky" em inglês - por uma uma cidade na província de Samut Prakhan, ao sul de Bangcoc, oferecendo aos transeuntes a oportunidade de alimentá-lo por dinheiro.

Mas Lucky tropeçou em um esgoto a céu aberto e bateu em uma placa elétrica do lado de fora de um restaurante, disse o policial Nopporn Saengsawang.

"Recebi um telefonema às 20h30 de que o elefante estava preso no esgoto", contou. "Provavelmente ele morreu eletrocutado".

Alguns socorristas de um grupo de caridade local tentaram fazer a reanimação cardiorrespiratória em Lucky três horas depois de ele ter caído.

Os dois treinadores foram acusados ​​de andar ilegalmente com o elefante e de crueldade animal, disse Nopporn.

Lucky era da província de Surin, no nordeste do país, lar de uma famosa feira anual de elefantes que apresenta um desfile com paquidermes.

Os elefantes selvagens ainda podem ser vistos nas florestas da Tailândia, mas seu número diminuiu para cerca de 2.700 de um pico de mais de 100.000 em 1850.

Um grande número foi domesticado para fins de entretenimento ou turismo, provocando acusações de crueldade contra os animais.

Geralmente, os treinadores são proibidos de andar com elefantes pelas cidades devido a restrições de espaço, mas muitos correm o risco de sofrerem as consequência.

Uma pesquisa mostrou que os elefantes capturados na natureza e submetidos a uma vida inteira de cativeiro sofrem com o estresse em longo prazo e tendem a viver menos.

Um monge budista agrediu até a morte um noviço de apenas 9 anos na Tailândia, informaram fontes médicas.

Suppachai Sutthiyano, 64 anos, admitiu que agrediu com um bastão o jovem Wattapol Sisawad e empurrou sua cabeça contra uma pilastra.

O monge afirmou que o menino estava atrapalhando uma cerimônia no fim de semana passado.

O menino entrou em coma e morreu na quinta-feira à noite, informou uma fonte do hospital provincial de Kanchanaburi.

Suppachai Sutthiyano foi autorizado a abandonar o regime de clausura no domingo e foi detido.

Quase 95% dos tailandeses são budistas praticantes, uma das maiores taxas do mundo, e o país tem 300.000 monges.

Nos últimos anos, o clero do reino protagonizou vários casos de consumo de drogas, embriaguez, apostas suspeitas, corrupção ou que envolvem prostitutas.

Uma criança de três anos acabou morrendo na Tailândia após ser esquecida numa van escolar na tarde desta quarta-feira (15). O corpo dela foi encontrado horas depois no veículo quando a mãe insistiu que procurassem sua filha; ela estava pálida, sem feridas, mas com uma pequena mancha de sangue no nariz. A autópsia constatou que o calor dentro da van e a falta de ar causaram a morte da garotinha, relatou a polícia local.

Segundo o site NDTV, o motorista de 23 anos admitiu que não checou se todas as crianças haviam saído do veículo pela manhã, quando os meninos e as meninas foram deixados na escola localizada na província de Pattani, no sul do país. Ele foi acusado de negligência.

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Essa não é a primeira vez que uma criança morre ao ser esquecida dentro de algum veículo. Ainda conforme publicação do site, entre 2012 e 2016 registraram-se 13 casos de menores abandonadas dentro de ônibus ou carros particulares; seis desses esquecimentos acarretaram em mortes.

Uma menina tailandesa de 11 anos, cujo casamento com um malaio 30 anos mais velho do que ela provocou indignação na Malásia, retornou esta semana para casa - anunciou uma autoridade tailandesa neste sábado (11).

Os muçulmanos menores de 16 anos podem se casar na Malásia, desde que obtenham permissão de um tribunal religioso. A união dessa menina com um homem de 41 anos inflamou as redes sociais no país e se multiplicaram os apelos pelo fim do casamento infantil. Ela é a terceira esposa.

A boda aconteceu em junho na província de Narathiwat, no sul da Tailândia, fronteiriça com a Malásia e povoada por maioria muçulmana.

A garota voltou para a Tailândia na quarta-feira, após "a imensa pressão exercida pela imprensa malaia", explicou o governador de Narathiwat, Suraporn Prommool.

O governador indicou que a menina está recebendo atenção psicológica, devido ao enorme interesse provocado pelo caso.

Suraporn Prommool afirmou que este casamento não está de acordo com o Direito Civil da Tailândia, onde a população é majoritariamente budista, e que a cerimônia foi realizada com o apoio de um conselho islâmico. Os pais da pequena, acrescentou o governador, aprovaram.

"Não podemos fazer nada (para anular o matrimônio), porque se casaram pela lei religiosa", acrescentou.

O noivo, um comerciante, está sujeito a uma pena de seis anos de prisão, se ficar comprovado que não obteve a autorização necessária na Malásia.

A menina nasceu na Tailândia, filha de pais agricultores. Seu conhecimento da língua tailandesa é básico, relata Suraporn Prommool.

Os defensores dos direitos das crianças na Malásia militam por uma modificação da lei, para pôr fim ao casamento infantil - muito comum segundo eles. Cerca de 16.000 malaios menores de 15 anos estão casados, asseguram.

Uma representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) afirmou que este caso é "escandaloso e inaceitável" e urgiu as autoridades a proibirem o casamento infantil.

A Tailândia concedeu, nesta quarta-feira (8), nacionalidade a quatro dos adolescentes presos em uma caverna no país do Sudeste Asiático, os quais eram apátridas.

Os 12 menores, com idades entre 11 e 16 anos, membros da equipe de futebol "Javalis Selvagens", ficaram presos de 23 de junho a 10 de julho na caverna de Tham Luang, uma das maiores da Tailândia.

Depois de um resgate no qual todos saíram vivos e que foi considerado quase um milagre, eles ficaram uma semana hospitalizados e, depois, foram enviados para um templo budista. Saíram de lá no sábado passado, com as cabeças raspadas, mas sem a veste de principiantes que usavam quando entraram.

Durante as operações de resgate, informou-se que quatro dos garotos não tinham nacionalidade tailandesa, o que aumentou a pressão sobre o governo para que lhes fosse concedida.

"Hoje, todos vocês têm nacionalidade tailandesa", proclamou o chefe do distrito de Khanakham, Mae Sai, durante uma cerimônia nesta quarta, durante a qual foi entregue a documentação de identidade.

Na Tailândia, vivem cerca de 480.000 pessoas apátridas. A maioria é oriunda de tribos nômades e de outros grupos étnicos presentes em territórios próximos à fronteira, como Mianmar, Laos e o sudeste da China.

A família de um dos meninos presos na caverna é do estado de Wa, uma região autônoma de Mianmar.

Onze dos 12 jogadores do time de futebol "Javalis Selvagens", que ficaram presos por duas semanas na caverna de Tham Luan, na Tailândia, iniciarão um retiro de nove dias em templos budistas da província de Chiang Rai, no norte do país asiático. O treinador do time, que é ex-monge, também participará da atividade espiritual.

O anúncio foi feito nesta segunda-feira (23) por membros do governo da província. O único dos "Javalis" que não se juntará ao grupo é o garoto Adul Sam-on, que é cristão.

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O retiro tem data de início prevista para esta terça-feira (24), um dia antes de uma cerimônia de ordenação.

Na coletiva de imprensa em que apareceram pela primeira vez em público, na semana passada, os jovens manifestaram interesse em realizarem o retiro para homenagear o mergulhador Saman Kunan, que morreu durante as operações de resgate.

Segundo o jornal tailandês "Chiang Rai Times", o governo local planeja fazer um evento de agradecimento a todos os envolvidos no resgate no próximo dia 1º de agosto. Serão convidados os tailandeses e estrangeiros que participaram das operações, além da mulher do mergulhador morto no resgate e de membros da mídia local e estrangeira.

Da Ansa

Os meninos tailandeses e o treinador de futebol que ficaram presos na caverna Tham Luang usaram seu primeiro dia fora do hospital para visitar um templo budista, nesta quinta-feira (19), e pedir proteção contra má sorte no futuro. O grupo recebeu alta hospitalar nessa quarta-feira (18). Com exceção de um dos jogadores dos "Javalis Selvagens", que não é budista, todos os outros meninos e o treinador participaram da visita ao templo Wat Phra That Doi Wao, na fronteira com o Myanmar.

Os membros do time, que apareceram em público e deram uma coletiva de imprensa ontem pela primeira vez, já tinham dito que a intenção de todos é virar monges por um período, para prestar homenagem ao mergulhador voluntário que morreu durante o resgate.

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Os 12 jovens e o treinador passaram 18 dias presos na caverna de Tham Luang. Eles entraram no local buscando refúgio contra chuvas torrenciais, mas não conseguiram sair devido aos alagamentos.

Uma complexa operação de resgate, envolvendo equipes e mergulhadores de vários países, conseguiu tirar o grupo da caverna no dia 10 de julho. Eles ficaram 9 dias isolados, sem alimentação e água potável, até que foram encontrados por um mergulhador. Durante o período, o treinador, que é um ex-monge, aplicou técnicas de meditação nos jovens para manter a calma na caverna. 

Da Ansa

Os 13 jovens tailandeses que ficaram presos por 18 dias em uma caverna receberam alta hospitalar nesta quarta-feira (18) e fizeram a primeira aparição pública. Os meninos do time "Javalis Selvagens", mais o treinador de futebol da equipe, passam bem - apesar de alguns casos de infecções leves - e já podem ficar em casa.

Eles deram uma coletiva de imprensa, a qual foi cuidadosamente planejada, com as perguntas previamente enviadas aos jovens para evitar qualquer estresse pós-traumático. Vestido com o uniforme do time, o grupo contou como sobreviveu pelos primeiros nove dias dentro da caverna de Tham Luang, bebendo água das grutas e sem comida, até que fossem localizados por equipes de resgate.

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Sorridentes, os meninos se apresentaram à imprensa, um a um, falando seus nomes e a posição que jogam no time de futebol. Com boa aparência, fizeram piadas e riram várias vezes durante a coletiva. "Quando vimos o primeiro mergulhador que nos encontrou, ficamos surpresos que não fosse um tailandês. Foi um milagre", disse um dos meninos. "Eu estava surpreso porque eles eram britânicos, então eu disse 'hello'", contou Adul Sam-on, de 14 anos, o único do grupo que fala inglês. "A primeira coisa que perguntamos foi quanto tempo precisaríamos ficar lá ainda", confessou outro jovem.

Falando a maior parte do tempo, o treinador Ekkapol Chantawong, de 25 anos, que ensinou técnicas de meditação aos jovens dentro da caverna, contou que o grupo ficou preso porque o nível da água subiu rapidamente e eles foram entrando cada vez mais na gruta, tentando encontrar um local seguro.

O time estava fazendo um passeio pelo parque nacional Tham Luang quando chuvas torrenciais atingiram o local. Eles, então, buscaram refúgio em uma caverna, que alagou. O resgate dos 13 foi realizado entre os dias 8 e 10 de julho, com apoio de mergulhadores internacionais e através de uma complexa operação que chamou a atenção de toda a imprensa mundial. "Tentava não pensar em comida, me dava mais fome", afirmou um dos garotos. Outro membro do time contou que "enchia o estômago de água". 

Da Ansa

Os 12 garotos de um time de futebol, de 11 a 16 anos, que ficaram presos em uma caverna, por mais de duas semanas, em Tham Luang, na Tailândia, terão alta médica amanhã (18). Eles passaram os últimos dias internados em Chiang Rai isolados dos demais pacientes, usaram máscaras por algum tempo e foram submetidos a uma série de exames.

Em vídeo, divulgado pelas autoridades tailandesas, as crianças e os adolescentes demonstram recuperação física e psicológica, também fazem brincadeiras e dizem o que estão com vontade de comer. Todos ainda estão com as roupas hospitalares e no quarto exclusivo para eles.

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Os depoimentos são rápidos, mas repletos de sorrisos. Perguntados pelo entrevistador o que estavam ansiosos para comer, os jovens mencionaram os mais distintos pratos.

Pipat Photi, de 15 anos, disse que gostaria de comer porco crocante e arroz de porco assado; Duangpetch Promtep, de 13, seguiu o colega. Outros disseram que eestavam querendo sushi e bifes.

Em média, os garotos perderam 2 quilos, mas recuperaram parte do peso e apetite, segundo o ministro da Saúde, Piyasakol Sakol.

A imprensa tailandesa informa que festas e cerimônias religiosas foram realizadas em celebração ao resgaste dos jovens e do treinador após 17 dias na caverna. Segundo a imprensa tailandesa, a alta médica foi confirmada.

*Com informações da Deutsche Welle, agência pública de notícias da Alemanha.

Os doze adolescentes resgatados depois de ficarem presos por 18 dias em uma caverna lamentaram a morte de um mergulhador tailandês durante as operações de socorro, informou neste domingo o ministério da Saúde.

A equipe de futebol dos "Javalis Selvagens" foram informados que, em 6 de julho, Saman Kunan, um mergulhador aposentado da marinha tailandesa e que trabalhava como voluntário no resgate, morreu quando tentava estabelecer uma linha fornecimento de oxigênio na caverna em que estavam presos.

Os adolescentes, de 11 e 16 anos, só ficaram sabendo dessa informação no sábado.

"Todos choraram e expressaram seus pêsames escrevendo mensagens em um desenho do capitão de corveta Saman e observaram um minuto de silêncio por ele", afirmou o secretário permanente do ministério da Saúde, Jedsada Chokdamrongsuk, em um comunicado.

Saman Kunan, triatleta e mergulhador, deixou a marinha em 2006 e trabalhava no aeroporto de Suvarnabhumi, em Bangcoc.

Quando soube dos meninos presos, se apresentou como voluntário para participar no resgate.

A boa notícia deste fim de semana é que os "Javalis Selvagens" e seu técnico deverão deixar o hospital na próxima quinta-feira, conforme informaram os médicos.

A equipe médica informou igualmente que oferecerá apoio psicológico para que o grupo consiga lidar com a imprensa e o grande interesse que sua história despertou em todo mundo.

"Os 13 'javalis selvagens' estão em boa condição física e com bom ânimo", afirmou no sábado o ministro da Saúde Pública, Piyasakol Sakolsattayatorn.

"Eles receberão alta a princípio na quinta-feira", acrescentou.

Os meninos e seus pais receberam aconselhamento para que passem a maior parte do tempo com a família e os amigos e não deem entrevistas, pois isso poderá causar sintomas de estresse traumático, disse ainda.

Na semana passada, a produtora Pure Flix anunciou que a missão de resgate dos 12 meninos e do técnico de futebol será contada por Hollywood em um filme.

O sócio-diretor Michael Scott, que mora na Tailândia e que estava no local de resgate em Chiang Rai, enquanto os meninos estavam sendo levados para um lugar seguro, fez o anúncio na terça-feira no Twitter.

O cofundador da Pure Flix, David A.R. White, disse ao The Wall Street Journal que a empresa já está conversando com atores, escritores e potenciais investidores.

"A Pure Flix se junta ao restante do mundo para agradecer a Deus por responder às orações pelo resgate bem-sucedido dos que ficaram presos na caverna na Tailândia", afirmou a empresa em um comunicado

O médico e mergulhador australiano que desempenhou um papel crucial no resgate dos 12 jovens e seu treinador de uma caverna na Tailândia descobriu, ao sair da gruta de Tham Luang, que seu pai havia morrido.

Richard Harris, anestesista de 53 anos, se unira à missão de socorro após um pedido de mergulhadores britânicos empenhados na operação, anulando férias já programadas.

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Em Tham Luang, teve a tarefa de decidir a ordem de saída dos 12 adolescentes e do treinador, com base em uma avaliação de suas condições de saúde.

No entanto, ao finalmente sair da caverna - ele foi um dos últimos -, Harris descobriu que seu pai tinha morrido na Austrália enquanto ele estava na missão. Segundo um colega da clínica em que o médico trabalha, o genitor não estava doente no momento da partida do filho. A causa do falecimento não foi informada.

Harris é admirado entre mergulhadores por causa de suas explorações em grutas da Austrália e da Nova Zelândia.

Em 2011, apesar do luto, resgatou o corpo de uma companheira de imersão que falecera por falta de oxigênio em uma exploração, carregando o corpo até a superfície por oito quilômetros.

Da Ansa

Nesta terça-feira, 10, foi concluído o resgate dos 12 meninos e do treinador que estavam presos por vários dias em uma caverna na Tailândia. A história atraiu o interesse de produtores de cinema que querem transformar o ocorrido em filme - mas já tem emissora se adiantando com um documentário.

A Discovery Channel vai lançar o primeiro documentário sobre o caso já neste sábado, 14 de julho, no Discovery Science dos Estados Unidos, sob o título Operation Thai Cave Rescue. De acordo com uma sinopse divulgada pelo Entertainment Weekly, o documentário "revela o drama científico e humano por trás de um dos mais resgates mais difíceis e que mais mexeu com o coração na história humana".

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"Com acesso exclusivo aos homens e mulheres - incluindo a família dos adolescentes - que viveram esses eventos, Operation Thai Cave Rescue foca na vitória do espírito humano e nas inovações científicas e tecnológicas extraordinárioas usadas para completar esse resgate milagroso", continua a sinopse.

Os adolescentes, que têm entre 11 e 16 anos, e seu treinador, desapareceram no dia 23 de junho, quando estavam explorando a caverna e ficaram presos por uma enchente que inundou parcialmente o local. O resgate teve início no domingo, 8, e envolveu mais de 90 profissionais.

O hospital tailandês onde os 12 meninos e seu treinador estão se recuperando depois do resgate de uma caverna inundada no norte do país divulgou um vídeo do grupo nesta quarta-feira (11). As imagens mostram as crianças em camas de hospital, utilizando máscaras, conversando com enfermeiras e fazendo sinais com as mãos. No momento, o grupo está em isolamento, medida adotada para prevenir possíveis infecções.

Alguns dos pais são vistos chorando e acenando para as crianças por trás do vidro. Segundo o diretor do hospital, Chaiwetch Thanapaisal, o grupo é "forte na mente e no coração". Conforme a situação dos pacientes melhorar, o contato mais próximo será possível, mas ainda com o uso de roupas esterilizadas, disse a equipe médica.

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De acordo com o inspetor de saúde pública Thongchai Lertwilairratanapong, os 12 meninos e seu treinador "cuidaram bem de si mesmos". Ele concedeu entrevista no hospital da cidade de Chiang Rai, onde o grupo está se recuperando.

Thongchai disse que os jogadores perderam, em média, dois quilos durante o período de 18 dias e, antes de serem encontrados por mergulhadores britânicos, sobreviveram bebendo a água que pingava dentro da câmara.

"O que é necessário é água, que a caverna tem, e nessa época há muita água na caverna e eles escolheram água limpa para beber", disse.

Os garotos que foram resgatados ainda no domingo (8) já podem comer normalmente e andar, enquanto os que saíram entre segunda e Terça-feira (dias 9 e 10) ainda estão comendo alimentos leves. Segundo o inspetor, o grupo que saiu da caverna na terça-feira apresentou leve infecção nos pulmões, enquanto dois do primeiro grupo resgatado tiveram infecção pulmonar e vão precisar de medicamento por sete dias.

O inspetor informou ainda que o grupo também terá sua saúde mental avaliada. Segundo especialistas, a união do time e sua juventude são fatores que devem contribuir positivamente na recuperação. Fonte: Associated Press.

Os 13 meninos resgatados de uma caverna na Tailândia têm uma difícil luta pela frente para voltar à normalidade.

Eles ficaram separados de suas famílias durante duas semanas, sem luz e sem comida, cercados por uma água turva que os envolveu nos túneis até sua saída, sem sequer saber, ao longo de nove dias, se conseguiriam sair da gruta.

Apesar de tudo, os garotos se encontram em bom estado físico e mental, como relataram as autoridades, baseando-se nos boletins do hospital Chiang Rai, onde estão em recuperação.

Nos próximos meses, porém, é que devem vir à tona pesadelos, sensação de claustrofobia, tristeza, ou ataques de pânico, comuns após uma experiência tão traumática - afirmam especialistas ouvidos pela AFP.

"Depois de semelhante angústia, o traumatismo pode emergir quando se está no escuro, em um quarto fechado, quando se deve passar por um scanner, ou mesmo nadando", explica Jennifer Wild, do Centro de Estudos sobre Ansiedade e Traumatismos, em Oxford, sobre o drama vivido pelos meninos.

- Abalo emocional -

"Se, depois de um mês, alguns continuarem abalados, deverão ser observados de perto pelos médicos", analisa Yongyud Wongpriromsarn, especialista em saúde mental do Ministério da Saúde, referindo-se ao fato de que pode aparecer um estresse traumático um mês depois da experiência sofrida.

"É importante que os garotos se concentrem no fato de que foram salvos, em vez de imaginar o que lhes poderia ter acontecido", afirma Jennifer Wild.

A presença de seu jovem treinador de 25 anos, que passou temporadas em monastérios budistas, foi um fator tranquilizante, destacam as autoridades.

"Estavam todos juntos, como uma equipe, ajudando-se. Seu treinador ajudou muito a enfrentar a situação", destacou nesta quarta Thongchai Lertwilairatanapong, do Ministério da Saúde, em entrevista coletiva no hospital de Chiang Rai, onde estão internados.

Os garotos estão isolados no hospital, ainda sem poderem ver seus pais. Por enquanto, podem se comunicar apenas pelo vidro.

Na escola de Mae Sai, onde a maioria deles estuda, seus colegas esperam ansiosos por seu regresso.

"Ajudar os demais no grupo, pensar no futuro, voltar para a escola e para sua comunidade são progressos fundamentais", explica o chefe do Departamento de Saúde Mental do Ministério da Saúde, Boonruang Triruangworawat, afirmando que os meninos terão acompanhamento psicológico durante vários meses.

Enquanto os socorristas criticaram a imprensa, a Polícia anunciou ontem a abertura de uma investigação, depois que dois drones usados por veículos de comunicação para obter imagens dos rapazes na segunda-feira atrapalharam o trabalho dos helicópteros que retiravam os garotos.

Nesse sentido, os especialistas advertem sobre os riscos de uma excessiva exposição midiática, e recomendam evitar qualquer sessão de fotos, ou de entrevista dos meninos, que devem ser protegidos da imprensa.

"Os meninos não deveriam dar entrevistas, ou terem suas fotos tiradas, durante um bom período de tempo", recomenda Andrea Danese, psiquiatra e pesquisador especializado em Estresse da King's College de Londres, citado pelo Science Media Centre.

Após ficarem presos por 18 dias em uma caverna na Tailândia, todos os 12 meninos integrantes de um time de futebol e seu treinador foram resgatados com vida. A operação contou com mais de 1,3 mil voluntários e militares, tailandeses e estrangeiros, e foi concluída nessa terça-feira (10).

Os jovens perderam cerca de dois quilos durante o período em que passaram dentro da caverna, sem acesso à luz e a alimentos. Todos estão internados, mas – segundo os médicos – não correm grandes riscos de saúde. Dois apresentaram sinais de pneumonia.

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Por enquanto, o contato dos parentes com os meninos ocorre apenas através de uma janela. As visitas só devem ser autorizadas nos próximos dias, quando houver confirmação de que não há infecções.

Confira no vídeo abaixo alguns momentos dentro da caverna:

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Pré-candidata a governadora de Pernambuco, a vereadora do Recife Marília Arraes (PT) não tem poupado críticas a gestão do governador Paulo Câmara (PSB). Em entrevista a uma rádio de Barreiros, na Mata Sul pernambucana, a petista disse que a segurança pública será o foco da campanha eleitoral deste ano e destacou que “falta vontade política” do governo pessebista para solucionar a questão no Estado.

Ao tratar do assunto, a neta do ex-governador Miguel Arraes comparou a violência em Pernambuco ao trabalho conjunto de diversos voluntários e governos para o resgate do time de futebol “Javalis Selvagens” na Tailândia nos últimos dias.

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“Recentemente vimos o resgate de 13 jovens na Tailândia, foi comoção mundial, e aqui em Pernambuco continuam morrendo cerca de 13 pessoas por dia. Isso não pode continuar acontecendo. Precisa de uma solução e temos visto que isso é simplesmente a falta de uma liderança, de foco para resolver o problema”, salientou Marília. 

Para a pré-candidata, o “Pacto Pela Vida está sendo desmontado e as ações [sociais] que combatem a violência estão sendo esvaziadas” porque falta foco ao governo de Paulo. 

“Falta de liderança, vontade política. O governo hoje não é único, é formado por ilhas, como se fossem feudos divididos, em que cada político toma conta de uma área e segue seu próprio rumo, seus próprios atores políticos”, disse. 

A Tailândia celebrava nesta quarta-feira (11) o sucesso da perigosa missão de resgate de 12 meninos e seu técnico de futebol que passaram duas semanas em uma caverna inundada e agora se recuperam em um hospital.

Os integrantes da equipe de resgate, mergulhadores estrangeiros e oficiais da Marinha tailandesa, são considerados heróis por terem conseguido retirar os meninos da caverna de Tham Luang, norte da Tailândia, onde o grupo ficou preso em 23 de junho pelo aumento do nível da água na caverna.

Os meninos, de 11 a 16 anos, e seu treinador, de 25, foram retirados da caverna em uma operação que durou três dias. Os últimos cinco saíram do local na terça-feira à noite.

O termo "Hooyah", herdado da Marinha americana e que tem como objetivo levantar os ânimos, era repetida nas redes sociais tailandesas. "Missão cumprida!", destacou o jornal The Nation.

Durante 18 dias, a Tailândia e o resto do planeta acompanharam com grande expectativa a odisseia do time "Javalis Selvagens". As chuvas na região próxima da fronteira com Mianmar e Laos tornaram a intervenção ainda mais urgente.

Os jovens jogadores passaram nove dias na caverna, até que dois mergulhadores britânicos localizaram o grupo na segunda-feira da semana passada. Exaustos, os meninos e os técnicos estavam em uma rocha, a mais de quatro quilômetros da entrada da ampla rede subterrânea.

As equipes de emergência passaram então a examinar desesperadamente todas as soluções possíveis, como perfurar túneis na montanha ou fazer o grupo esperar durante semanas na caverna, até o fim da temporada das chuvas de monções.

Mas a ameaça de novas tempestades e a redução do nível de oxigênio na área de refúgio levaram as autoridades a optar pelo resgate mais perigoso. O trajeto estava repleto de obstáculos e era necessário mergulhar em túneis inundados e superar passagens estreitas.

Treze mergulhadores estrangeiros e oficiais tailandeses retiraram os meninos em três grupos. Cada saída era celebrada com a exclamação "Hooyah" na página no Facebook da Marinha tailandesa.

O termo virou rapidamente uma hashtag e dominou as redes sociais, nas quais políticos, atletas e empresários demonstraram sua felicidade e elogiaram os meninos e os socorristas.

Os jovens estão em quarentena no hospital de Chiang Rai. Apesar de todas as dificuldades, eles estão em bom estado físico e mental, informaram as autoridades sobre os primeiros resgatados.

Centenares de estudantes se reuniram nesta quarta-feira diante do hospital, onde os resgatados devem permanecer por algumas semanas.

Liderados por um professor, os alunos cantaram para agradecer a todos que contribuíram para o sucesso da missão.

As autoridades não revelaram os detalhes precisos da missão, na qual um ex-integrante da Marinha tailandesa faleceu na semana passada. Uma prova da dificuldade da operação, o mergulhador morreu asfixiado quando tentava sair da caverna.

A mobilização de mais de 1,3 mil voluntários e militares, tailandeses e estrangeiros, para salvar 12 meninos e o treinador do Javalis Selvagens, hoje o time de futebol mais famoso da Tailândia, terminou nesta terça-feira (10). Encontrados somente no nono dia de buscas, todos saíram sem lesões graves da caverna Tham Luang, onde entraram em 23 de junho para um passeio, destaca o jornal O Estado de S. Paulo. Ficarão hospitalizados uma semana por haver risco de infecções, estresse pós-traumático e uma série de outras doenças.

Os quatro meninos que restavam e o treinador foram resgatados nesta terça, no 17º dia na caverna parcialmente inundada no norte da Tailândia, na fronteira com Mianmar e Laos.

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Os médicos conduziam uma bateria de testes nos garotos. Exames de raio X apontaram sinais de pneumonia em dois deles. Todos têm sido tratados com antibióticos e receberam vacinas, incluindo doses contra tétano e raiva, disse o secretário de saúde pública, Jesada Chokedamrongsuk.

A atenção de um dos mais graduados médicos do governo indica a natureza excepcional da missão para salvar os garotos e seu treinador. Os meninos estão em diferentes estágios de recuperação. O primeiro grupo, retirado no domingo (8), já se adaptou à luz normal. Os últimos, retirados na terça, ainda usam óculos escuros, disse Jesada. Todos estão no mesmo ambiente no hospital Chiangrai Prachanukroh, o principal da província.

Também estarão com eles em quarentena quatro mergulhadores tailandeses que tiveram contato com o grupo por mais de uma semana. Os mergulhadores correm menos risco que os meninos porque não estavam malnutridos e ficaram menos tempo nas galerias subterrâneas.

Os parentes dos quatro primeiros meninos resgatados foram autorizados a vê-los através de uma janela. Os médicos só devem autorizar visitas nos próximos dias. "Quando houver confirmação de que não há infecções, permitiremos que os pais os visitem", disse Jesada. "Sem abraços ou toques até que exames de sangue mostrem que eles estão bem", complementou.

Pequenos arranhões ou infecções bacterianas adquiridas pela ingestão de água contaminada podem se tornar um problema para os meninos, porque seus sistemas imunológicos foram comprometidos em tantos dias de ambiente inóspito e alimentação inadequada.

Embora a probabilidade de infecção grave seja pequena, especialistas disseram que estão tomando precauções caso os meninos tenham adquirido uma doença rara. Um perigo é uma infecção contraída a partir das fezes de morcegos ou roedores que eles possam ter encontrado no subsolo. Os sintomas variam de dores de cabeça e febre a, em casos graves, insuficiência respiratória aguda ou mesmo morte.

"Não temos experiência nesse tipo de caverna profunda, mas eles disseram que não viram nenhum morcego ou animal", disse Jesada. "Morcegos podem levar a várias doenças", afirmou. A gruta em que eles se refugiaram estava a cerca de um quilômetro da superfície.

O hospital enviou amostras de sangue dos meninos para um laboratório de Bangcoc especializado em doenças infecciosas. Martyn Farr, um explorador de cavernas que mora no País de Gales, disse duvidar que os morcegos estivessem lá nesta época do ano porque eles são "criaturas inteligentes" capazes de voar longas distâncias e que "não querem ser cercados por enchentes".

Chocolate

Os médicos também estão atentos à dieta dos meninos. Eles ficaram nove dias sem comer e quando foram encontrados receberam alimentos ricos em proteínas. Ainda assim, segundo autoridades, ainda se queixam de fome.

Eles têm sido alimentados com mingau de arroz, apesar dos inúmeros pedidos de vários deles por krapao, uma comida típica tailandesa que consiste de carne de porco frita com manjericão. Nesta terça, no hospital, um médico aprovou o pedido dos meninos para comer pão com cobertura de chocolate.

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