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Quem vai comprar? Quem vai vender? Quem vai ficar? Quem vai querer? Há muitos interesses postos na mesa, nesse jogo, o baralho está com cartas marcadas, parece um carnaval, todos fantasiados com a máscara da política. O poder de persuasão às vezes não depende do conteúdo, mas uma boa imagem e eficácia do bombardeio publicitário conseguem vender muito bem um candidato. Ao sair do período pré eleitoral e chegar ao trimestre da campanha de fato, uma nova perspectiva é apresentada ao eleitor. Uma das novidades está no uso da internet, que após estrear em 2010, será, pela primeira vez no Brasil, de forma efetiva, utilizada nas eleições municipais de 2012.

Tendo como prazo limite, 30 de junho, para realizar as convenções partidárias, definir coligações e escolher os postulantes, os partidos terão até às 19h do dia 5 de julho para apresentar ao cartório eleitoral o registro de candidatos a prefeitos e vereadores. A partir do dia 7 de julho o candidato pode colocar seu carro e cavalete nas ruas com faixas, bandeiras e panfletos, vendendo ideias e conquistando o eleitorado. Nos municípios com mais de um juiz, um destes ficará encarregado pela propaganda eleitoral atendendo as reclamações.

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Regulamentada pela lei 9.504/97, a veiculação de qualquer propaganda eleitoral antes do dia 6 de julho, é terminantemente proibida. Mas após esta data, segundo a resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nª 23.370 de 13 de dezembro de 2011, a propaganda nas ruas, internet e em outros meios de comunicação, será permitida. O fato novo está na veiculação gratuita de propaganda em redes sociais, sites de partidos, candidatos e coligações.  Além do uso de provedores brasileiro, o endereço deve ser registrado e comunicado à Justiça Eleitoral.

“Já houve uma decisão do TSE em última instância que admite a propaganda em redes sociais como Twitter, Facebook, Orkut, evidentemente, todo e qualquer abuso deve ser denunciado. Cada candidato tem direito a um site oficial que será registrado no TSE e nos TREs. As matérias que forem divulgadas darão ensejo a direito de resposta ao candidato ofendido. Mas nas redes sociais, no momento, não temos como controlar a propaganda, mas é algo possível”, afirmou o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), Ricardo Paes Barreto.    

Será permitido o envio de e- mail, mas caso o destinatário deseje não receber mais as mensagens, o mecanismo que retira o cadastro deve ser aplicado no máximo em 48h. Além disso, qualquer pessoa que manifestar suas preferências políticas, por meio da internet, fica proibido o seu anonimato e assegurado o direito de resposta caso tenha sido apresentado algum conteúdo ofensivo. Vale ressaltar que na internet está vedada qualquer tipo propaganda eleitoral paga e também o uso de sites governamentais e de pessoas jurídicas.  

De acordo com o presidente do TRE-PE, se faz necessário analisar a denúncia e estudar especificamente cada caso, principalmente por abuso de terceiros. “Não há uma norma especifica que cuide da internet, mas há uma norma que cuidada do site oficial que cada candidato tem e garante direito de resposta. Já no tocante às redes sociais, o que pode acontecer, são os candidatos prejudicados buscarem na Justiça Eleitoral alguma medida inibidora que vise coibir esses abusos. Dessa forma estaremos aptos a examinar e punir aquele que haja com excesso e contrário a legislação eleitoral”, ratificou Barreto.

A lei eleitoral e a resolução do TSE, para as eleições deste ano, garantem o direito de resposta para imagem ou declaração caluniosa, difamatória e injuriosa, veiculadas em qualquer meio de comunicação, e a internet não é um ambiente que caminha fora da lei. “No site oficial fica mais simples de ser controlado, pois o TSE detém o registro e arquivamento monitorando as ações do candidato, garantindo o direito de defesa. Já pelas redes sociais, o próprio candidato que se sinta prejudicado, tem o direito de acompanhar e denunciar a justiça eleitoral o excesso, o abuso e a ofensa feita por meio de Twitter, Orkut e Facebook.” Falou o presidente do TRE.

O TRE-PE tem uma equipe composta com cerca de dez servidores que serão responsáveis por inspecionar e coibir qualquer ato ilegal. Mas fica difícil vistoriar toda infração que acontece nos municípios de Recife, Jaboatão dos Guararapes e Olinda com milhões de habitantes. De acordo com Ricardo Paes Barreto, os próprios partidos e a população ajudarão a fiscalizar os desvios na propaganda eleitoral.

“O Ministério Público Eleitoral (MPE) ficará atento a isso, a Policia Militar do Estado, que é nossa colaboradora, também está ciente. Na medida que for comprovado abusos, é lavrado um auto de constatação e se dá a oportunidade de retirar a propaganda indevida. Caso permaneça, convocamos a Dircon, órgão com estrutura responsável para recolher o material irregular.  Já o partido, após seu direito de defesa, poderá sofrer consequências legais com a cassação do registro de candidatura de seus postulantes e implicações financeiras com o pagamento de multa”, explicou o presidente do TER-PE.

Sete presidentes de casas legislativas estaduais e também o presidente da assembleia legislativa de Pernambuco (Alepe), Guilherme Uchôa (PDT), darão entrada a uma ação contestando o pedido de ampliar os cargos eletivos de deputados federais e estaduais no Brasil. O texto contra-argumenta uma solicitação da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) que tenciona aumentar a quantidade de políticos, compensando com uma redistribuição federativa.

Segundo o deputado Guilherme Uchôa, a ação será entregue ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia 4 de julho. “No Nordeste não é somente Pernambuco, temos os estados da Paraíba, Maranhão e Piauí, que poderão ter sua bancada reduzida”, declarou o presidente da Alepe. Outras casas legislativas dos estados de Goiás, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul também podem sofrer uma diminuição de seu quadro político.

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De acordo com a Constituição Federal, cada unidade federativa elege o mínimo de oito deputados federais e o máximo de 70, sendo que para cada deputado federal se escolhe três estaduais. Na petição da Assembleia do Amazonas junto ao TSE, foi alegada uma revisão do número de parlamentares baseando-se em dados populacionais de cada região.

Uchôa, ao falar sobre o assunto, declarou que este dispositivo não pode ser autoaplicável. “Com essa composição há mais de 25 anos, não queremos aumentar o número atual, juridicamente percebemos que não há como ter êxito, pois esse dispositivo iria cassar os mandatos de alguns eleitos”, defendeu.

Em 2007, com a população de 3.221.939 habitantes, o estado do Amazonas elegeu oito nomes para a Câmara Federal, enquanto que o Piauí, com menos 3.032.421 habitantes, escolhe o mesmo número de legisladores. O Amazonas tencionar ampliar seu quadro político de nove para dez deputados federais e dos atuais 25 para 30 estaduais.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou a resolução que obrigaria a veiculação na TV de propaganda eleitoral própria em todos os municípios com mais de 20 mil eleitores já nas eleições deste ano.

Hoje, os eleitores de municípios pequenos são obrigados a assistir ao programa eleitoral de candidatos da capital do Estado. Os candidatos à prefeitura dessas cidades não podem se valer da propaganda de televisão para pedir votos aos eleitores.

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De acordo com o TSE, em 1.114 municípios a propaganda eleitoral transmitida é apenas a de prefeito da capital do Estado. A presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, afirmou que seria temerário ter uma nova regra às vésperas das eleições.

De acordo com ela, a resolução poderia ser tecnicamente inviável ou de difícil operacionalização. "Isso poderá gerar um insegurança muito grande", concordou o ministro Marco Aurélio Mello.

O ministro Dias Toffoli afirmou que obrigar pequenas cidades a terem programa própria aumentaria os custos das eleições e obrigaria os candidatos a prefeituras pequenas a gastar com marqueteiros e produtoras. "O melhor é deixar isso para o rádio nesses locais", afirmou. "O candidato com maior poder econômico teria vantagem", acrescentou Toffoli.

De acordo com o ministro Arnaldo Versiani, há apenas 389 emissoras para cobrir os 5.565 municípios brasileiros. Dados da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) indicam haver 512 emissoras em todo o País.

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e também ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Carmem Lúcia, foi a primeira entre os 11 ministros a divulgar o seu salário. Os seus rendimentos como integrante do STF são de R$ 26.723,13 brutos, chegando a R$ 17.877,49 o valor líquido. Ela também ganha benefícios por presidir as sessões do TSE: em maio, recebeu R$ 6.413,52 (RS 17.877,49 líquidos). O documento com o salário torna público o seu CPF e o número de sua conta bancária.  

Antes da casa deliberar sobre o assunto, a presidente decidiu publicar na internet os seus vencimentos como servidora pública, fazendo cumprir a Lei de Acesso à Informação, que entrou em vigor no dia 16 de maio. Os valores serão disponíveis mensalmente no site do TSE.

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A divulgação do contra-cheque dos outros ministros e funcionários ainda será discutida em sessão administrativa. Em decisão unânime, os ministros do STF decidiram na última terça-feira (22) dar acesso público às informações dos servidores e ministros, ativos, inativos e pensionistas. Durante a sessão, ficou acertado manter total transparência sobre a folha de pagamento e gratificações, sem nenhum tipo de restrição. A medida fica limitada ao STF e não vale pra outros Tribunais do Brasil.

Ao fazer alguns pronunciamentos, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carmem Lúcia Antunes Rocha, defendeu nesta última terça-feira (15), a total liberdade nas redes sociais. A fala aconteceu na 7ª Conferência Legislativa sobre Liberdade de Expressão, na Câmara dos deputados em Brasília. De acordo com a ministra, as eleições devem ser rigorosas na ética, mas livres para garantir a democracia. “Nós temos 138 milhões de eleitores, todos com suas opiniões, querendo falar, podendo falar e a Constituição garante o direito de falar, o direito de se expressar”, comentou.

Sendo favorável à liberação da comunicação em blogs, facebook e twitter, a ministra declarou: “O número de pessoas que lidam com as redes sociais é enorme e não há nada a ser feito em termos de regulamentação por causa da liberdade de expressão. Esse é o desafio dessas eleições.”

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Carmem Lúcia ainda defendeu que todos os abusos, fraudes, corrupções no processo eleitoral serão punidos pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) e que o uso da mídia como a internet ainda não é regulamentada. Nos casos em que as pessoas procurem se defender dos crimes de calúnia, injuria e difamação, a justiça poderá ser acionada.

Quem esteve presente no encontro, foi, também, a ministra da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Helena Chagas, que chegou a falar que a internet é um espaço caótico e quase impossível de ser fiscalizada.

“Eu diria que é quase impossível, temos uma missão muito complicada como estabelecer controle sobre a internet, sem estabelecer censura. Enfim, temos que encontrar uma solução. Mas não acho correto deixar tudo correndo frouxo", exclamou a Secretária de Comunicação.

O TSE, nesse período de pré-campanhas e pré-candidaturas, proibiu o uso de redes sociais. Mas quando o período trimestral das eleições começar, o uso da internet estará liberado para quem for concorrer ao pleito.

Com o objetivo de dar maior transparência a suas ações e aumentar o acesso a atos do poder público, o Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE) aprovou, ontem, uma resolução sobre a aplicabilidade da Lei Federal  nº 12.527/11, criada no ano passado, que diz respeito ao acesso às informações sobre processo de improbidade administrativa. A medida regulamenta atos no âmbito dos três poderes: Federal, Estadual e Municipal. Depois da aprovação, haverá um alinhamento das resoluções do tribunal com a legislação em vigor no Estado.

Quem for solicitar deve declarar, especificamente, o assunto abordado, pois informações consideradas sigilosas e sobre a vida íntima dos servidores e gestores públicos não serão repassadas. O prazo para obter a resposta será de vinte dias, prorrogado por mais dez.

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O Ministério Público Eleitoral (MPE) e o TCE-PE também firmaram um pacto de cooperação técnica para o envio de informações sobre gestores públicos municipais e estaduais. Após o recebimento das informações detalhadas, os procuradores do MPE deverão enviar esses dados aos promotores das comarcas de cada município, onde será avaliado se os processos acarretam inelegibilidades dos possíveis candidatos.

Os promotores ainda ficarão responsáveis por investigar as irregularidades nas Câmaras Municipais, e se os vereadores acataram as recomendações do Tribunal Superior Eleitoral que diz respeito a lei da ficha limpa. Caso o prefeito tenha suas contas rejeitadas pela Câmara, ele estará impedido de participar das eleições.

A partir desta segunda-feira (7), a Consultoria em Administração Municipal (Conam) vai liberar em seu site (www.conam.com.br) um arquivo da cartilha “Regras Aplicáveis no Último Ano de Mandato”. O download é gratuito e basta o internauta se cadastrar no site para baixar o material. O arquivo pode ser usado em IPads, IPhones, aparelhos com Android, Smartphones e computadores com leitor de e-book.

“O material serve tanto para orientar quem deseja se candidatar como também para o eleitor, que ao conhecer essas regras pode fiscalizar os políticos que não estão agindo de acordo com a lei e até denunciá-los ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ou, então, punir na urna os candidatos infratores, negando-lhes o voto”, diz Walter Penninck Caetano, diretor da Conam.

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Entre os pontos abordados na cartilha estão questões ligadas a reajustes na remuneração dos servidores públicos no último ano de mandato do prefeito ou à veiculação de qualquer propaganda institucional dos Municípios, seja de programas, atos, obras, serviços ou campanhas durante o período eleitoral.

O prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB), enviou para a Câmara de Vereadores, em regime de urgência, o projeto de aumento de salário para funcionários e professores. A matéria prevê reajuste de 7,4% para os servidores e de 22,22% para os professores.

A urgência da votação se deve ao prazo estipulado pelo calendário eleitoral do TSE, que determina a aplicação de aumentos de remuneração para a categoria até o dia 10 de abril.

A expectativa é que a matéria seja vota em plenário na próxima segunda-feira (9) e publicada no Diário Oficial na terça-feira (10).



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Desde janeiro o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começou a cumprir o calendário eleitoral de 2012. Nele são estipulados prazos para iniciar ou deixar de serem realizadas algumas ações de caráter político. Um exemplo são as propagandas eleitorais seja de TV, rádio ou jornal, que têm data certa para exibição. Portanto, eleitores, candidatos, seja a vereador ou a prefeito e vice, além de dirigentes de partidos, devem estar atentos a este calendário.

Para o mês de abril deve ser observado o prazo limite para o rejuste salarial dos servidores públicos. De acordo com o calendário do TSE, a aplicação de aumentos de remuneração para a categoria deve acontecer até o dia 10 de abril. Depois dessa data o benefício não poderá mais ser concedido.

A determinação está na lei de nº 9.504/1997, art. 73, VIII e Resolução nº 22.252/2006, que estipula que no prazo de “180 dias antes da eleição, até a posse dos eleitos, é vedado aos agentes públicos fazer, na circunscrição do pleito, revisão geral da remuneração dos servidores públicos que exceda a recomposição da perda de seu poder aquisitivo ao longo do ano da eleição”.

Também em 10 de abril será o último dia para o órgão de direção nacional do partido político publicar, no Diário Oficial da União, “as normas para a escolha e substituição de candidatos e para a formação de coligações, na hipótese de omissão do estatuto (Lei nº 9.504/1997, art. 7º, § 1º)”.

O calendário eleitoral pode ser acompanhado através do endereço eletrônico do TSE. Para mais informações o eleitor também pode ligar para o disque-eleitor: 0800-098 5000.

Para garantir que 21 mil políticos que tiveram suas contas rejeitadas possam ser candidatos, 18 partidos da base aliada do governo e da oposição se uniram hoje para pedir ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que revogue a decisão de barrar nas eleições deste ano os políticos que tiveram prestações de contas rejeitadas em eleição anterior. A proibição consta da resolução do TSE aprovada dia 1º de março último, por 4 votos a 3.

Eles decidiram por unanimidade, reunidos na liderança do PMDB, apoiar o pedido de reconsideração da medida feito pelo PT no último dia 8. Alegam que a decisão ignora o prazo da anualidade, pela qual a legislação eleitoral deve ser adotada pelo menos um ano antes do pleito. Se for mantida a proibição, o próprio tribunal avalia que 21 mil candidatos que tiveram contas reprovadas não poderão disputar, em outubro, as eleições para prefeitos e vereadores.

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O presidente do PMDB, Valdir Raupp (RO) nega na iniciativa a tentativa de proteger políticos com ficha suja. "A Lei da Ficha Limpa é uma coisa e essa resolução é outra, o que queremos é o respeito ao prazo da anualidade", alega. O presidente do DEM, senador José Agripino (RN), reitera não existir "nenhuma segunda intenção" contrária à Lei da Ficha Limpa. "Não se trata de defender a ficha suja, não é isso", acrescenta.

Na representação ao relator da matéria, ministro Arnaldo Versiani, o PT afirma que a lei em vigor, de 2009, entende como quitação eleitoral a apresentação das contas, "afastando, pois, de modo definitivo, a exigência de julgamento do mérito". "Estar quite é apresentar a prestação de contas", insiste, contrariando a decisão da resolução.

Desde o início, era certo que a proibição provocaria questionamento na Justiça. O presidente do PMDB informa que o assunto não foi tratado antes "porque ninguém tinha conversado sobre isso". Patrocinador do encontro, Valdir Raupp diz que a oposição se deve apenas ao desconhecimento da anualidade e não com relação a outros itens da resolução que trata de doações de campanha. A resolução não fixa prazo para a Justiça Eleitoral examinar as contas de candidatos. Daí porque é certo que, se houver atraso, o candidato poderá disputar a eleição.

No início de março, o TSE mudou uma interpretação que estabelecia como condição para o registro de candidaturas apenas a apresentação das contas e não a sua necessária aprovação. Cerca de 21 mil políticos integram o cadastro da Justiça Eleitoral de contas rejeitadas . Após as eleições, todos os candidatos têm de prestar contas sobre gastos e arrecadações.

"Quem não tiver quitação eleitoral (conta aprovada), não terá o registro (da candidatura)", resumiu na ocasião o presidente do TSE, Ricardo Lewandowski. A nova restrição se somou à da Lei da Ficha Limpa, que impede a candidatura de políticos condenados por órgãos colegiados e daqueles que renunciam para escapar de processos de cassação. Depois de muita polêmica, a regra da ficha limpa foi chancelada em fevereiro pelo STF.

A nova norma agora contestada pelos partidos da base e da oposição estabelece regras para a eleição municipal deste ano. O prazo de impedimento das candidaturas deverá ser estabelecido pela Justiça Eleitoral durante o julgamento de casos concretos. Esse detalhe deverá provocar diversos questionamentos judiciais de políticos eventualmente barrados na eleição deste ano. Mas o TSE definiu que se as contas foram prestadas e a Justiça Eleitoral ainda não as analisou, o candidato poderá participar da eleição.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nessa quinta-feira (1º), por maioria de 4 votos a 3, que os políticos com contas desaprovadas não poderão concorrer nas eleições de 2012. Os ministros endureceram a regra das eleições de 2010, que declarava quite o candidato que prestava contas, independentemente de elas serem aprovadas ou não. A quitação eleitoral é uma exigência para obtenção do registro para concorrer a um cargo.

O julgamento começou no dia 14 de fevereiro, com o voto do relator Arnaldo Versiani, que queria manter a regra mais branda aplicada em 2010. Ele foi seguido pelos ministros Gilson Dipp e Marcelo Ribeiro, para quem a lei é clara ao exigir apenas a prestação de contas. “O tribunal não pode fazer interpretação extensiva”, disse Ribeiro.

A divergência foi aberta pela ministra Nancy Andrighi, que defendeu a aprovação das contas como condição para a obtenção do registro. “Entendo que não se pode considerar quite com a Justiça Eleitoral candidato que teve as contas desaprovadas porque isso tiraria a razão de existir da prestação de contas. A prestação de contas seria apenas uma mera formalidade, sem repercussão na situação jurídica do candidato”.

Para Andrighi, o candidato que foi negligente e não observou a legislação não pode ter o mesmo tratamento do candidato que cumpriu seus deveres. “A aprovação das contas não pode ter o mesmo efeito da desaprovação”, resumiu. Seu entendimento foi acompanhado pelos ministros Marco Aurélio Mello, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski. “Tratar igualmente aqueles que têm contas aprovadas e desaprovadas feriria a mais não poder o principio da isonomia”, disse Lewandowski.

Os ministros não definiram, no entanto, o prazo para que a desaprovação de contas interfira no registro. Atualmente, a Corregedoria do TSE tem o registro de 21 mil políticos que tiveram as contas desaprovadas em eleições anteriores. A dúvida é se um candidato que teve contas desaprovadas em 2008, por exemplo, poderia obter o registro para concorrer em 2012. Ficou definido que a rejeição de contas relativas às eleições de 2010 deixa o político não quite, e que as outras situações serão analisadas caso a caso.

Os políticos que tiveram prestações de contas desaprovadas em eleição anterior estão barrados no pleito deste ano. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mudou ontem uma interpretação que estabelecia como condição para o registro de candidaturas apenas a apresentação das contas e não a sua necessária aprovação. Cerca de 21 mil políticos integram o cadastro da Justiça Eleitoral de contas rejeitadas e estão, por ora, desabilitados a concorrer. Após as eleições, todos os candidatos têm de prestar contas sobre gastos e arrecadações.

"Quem não tiver quitação eleitoral (conta aprovada), não terá o registro (da candidatura)", resumiu o presidente do TSE, Ricardo Lewandowski. Essa nova restrição se soma à da Lei da Ficha Limpa, que impede a candidatura de políticos condenados por órgãos colegiados e daqueles que renunciam para escapar de processos de cassação. Depois de muita polêmica, a regra da ficha limpa foi chancelada em fevereiro pelo STF.

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O novo impedimento para candidaturas consta de uma resolução aprovada ontem pelo TSE. A norma estabelece regras para a eleição municipal deste ano. O prazo de impedimento das candidaturas deverá ser estabelecido pela Justiça Eleitoral durante o julgamento de casos concretos. Esse detalhe deverá provocar diversos questionamentos judiciais de políticos eventualmente barrados na eleição deste ano. Mas o TSE definiu que se as contas foram prestadas e a Justiça Eleitoral ainda não as analisou, o candidato poderá participar da eleição.

A decisão tomada ontem pelo TSE por 4 votos a 3 poderá em tese ser contestada no TSE e no Supremo Tribunal Federal (STF), criando uma confusão durante o período eleitoral, a exemplo do que ocorreu com a Ficha Limpa. A constitucionalidade da resolução poderá ser questionada por meio de uma ação direta de inconstitucionalidade (adi), que pode ser proposta por partidos políticos. As convenções para escolha dos candidatos ocorrerão de 10 a 30 de junho.

Depois de gastar R$ 327 milhões na construção de uma moderna e sofisticada sede, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi reprovado no teste da acústica.

Responsável por decidir o futuro de políticos, a Corte dedicou parte de sua sessão de julgamentos da terça-feira a discutir problemas de acústica do prédio. Projeto por ninguém menos que Oscar Niemeyer, o edifício, inaugurado em dezembro, tem 115.578 metros quadrados.

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Ministros reclamaram que não entendiam o voto de seus colegas. Marco Aurélio Mello chegou a pedir vista de dois processos, alegando que não tinha condições de votar, pois não havia compreendido o que o relator tinha dito. "Não vejo como tocar as sessões dessa forma", disse Marco Aurélio. Ele chegou a sugerir que o plenário do TSE se instalasse provisoriamente em outra sala ou até no Supremo Tribunal Federal (STF).

Outro ministro, Marcelo Ribeiro, disse enfrentar dificuldades para votar por causa da ressonância existente na sala. O presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, informou que o consórcio responsável pela obra ficou de apresentar uma solução neste mês - serão feitos alguns reparos, sem custo para o tribunal.

Apresentado em 2006, o projeto começou a ter andamento no ano seguinte - quando Marco Aurélio, presidindo a Corte, emitiu a ordem de serviço para seu início. Na sessão de terça-feira, Marco Aurélio chegou a dizer que daqui a pouco teria de se consultar com um otorrinolaringologista porque não estava entendendo nada do que os colegas falavam. Admitiu ainda ter saudades do prédio antigo do TSE. Lewandowski discordou.

De acordo com informações divulgadas ontem pelo TSE, há um problema reverberação de som no plenário, devido ao seu formato de cúpula. Não há problemas nos equipamentos, mas na configuração do ambiente.

Segundo o TSE, o consórcio Via-OAS concluiu, durante a construção, que duas medidas bastariam para conter a reverberação: colocar três placas de gesso no teto e aumentar a área do carpete, instalado no chão e nas paredes. No entanto, as medidas não foram suficientes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, na noite desta quinta-feira, punir a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT por terem utilizado em 2010 um espaço destinado à propaganda partidária para promover a candidatura da petista à Presidência da República.

O PT perdeu o direito de veicular o seu programa partidário deste semestre, que estava previsto para ir ao ar no dia 24 de maio. O partido também foi multado em R$ 25 mil. Já Dilma e Lula terão de pagar cada um R$ 5 mil.

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Pela legislação eleitoral, a propaganda partidária deve ser usada pelas legendas para veiculação de ideias. Não para promover a candidatura de políticos. Para a campanha de candidatos existe a propaganda eleitoral, que é veiculada no rádio e na televisão nos meses anteriores ao pleito.

Não é raro o TSE punir legendas e políticos por desvirtuamento da propaganda partidária. Especialmente em anos eleitorais esse espaço é ocupado em parte pelas principais figuras do partido, em especial os pré-candidatos. A perda do direito de veicular a propaganda em maio foi um revés para o PT, que tem candidatos a prefeito em importantes cidades do País.

Mais um governador de Estado enfrenta no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um pedido que pode levar à perda do mandato. Nesta semana, chegou ao TSE um recurso no qual o Ministério Público Eleitoral (MPE) requer que o governador reeleito de Sergipe, Marcelo Déda (PT), e o vice, Jackson Barreto, sejam punidos por supostamente terem divulgado publicidade do governo nos meses que antecederam às eleições de 2010.

Além de Déda, enfrentam pedidos de perda de mandato outros 11 governadores eleitos ou reeleitos em 2010: Tião Viana (PT-AC); Teotônio Vilela (PSDB-AL); Omar Aziz (PSD-AM); Cid Gomes (PSB,-CE); Siqueira Campos (PSDB-TO); Wilson Martins (PSB-PI); Antonio Anastasia (PSDB-MG); Roseana Sarney (PMDB- MA); André Puccinelli (PMDB-MS); Sérgio Cabral (PMDB-RJ) e Anchieta Junior (PSDB-RR).

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No recurso contra Déda, o MPE contesta decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Sergipe que livrou o governador do risco de cassação. O MPE sustenta que Déda e seu vice divulgaram publicidade institucional nos três meses anteriores à eleição, o que seria proibido pela legislação. O MPE também afirma que a residência oficial do governador teria sido usada para promover um almoço financiado com recursos públicos para 300 convidados. No evento, Déda teria confirmado sua candidatura à reeleição.

Para o MPE, a legislação eleitoral estabelece de forma clara que os agentes públicos não podem usar a máquina administrativa em benefício de partidos, coligações ou candidatos, sob pena de ser quebrada a igualdade de oportunidades entre os políticos que disputam uma eleição. Segundo o MPE, no caso de Déda, a suposta conduta poderia ser enquadrada como abuso de poder político e econômico.

"As irregularidades praticadas importaram em uma diversidade de condutas vedadas que, uma vez somadas, tiveram a aptidão de lesar, ainda que potencialmente, a legitimidade e isonomia do pleito, configurando o abuso de poder, ora político, ora econômico, ora na utilização de publicidade institucional", concluiu o MPE.

Brasília - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) irá analisar uma ação que pode deixar o senador Fernando Collor (PTB-AL) inelegível. A decisão de submeter o caso aos demais integrantes da corte é do ministro Arnaldo Versiani, relator do processo que investiga se o político manipulou uma pesquisa eleitoral do ano passado, quando concorreu ao governo de Alagoas. Primeiramente, Versiani havia arquivado o processo, mas agora decidiu voltar atrás e submeter decisão ao plenário.

Em agosto de 2010, o instituto Gazeta de Pesquisa, ligado à família Collor, divulgou que o candidato estava na frente nas pesquisas eleitorais, fato não confirmado por outros institutos. Ao oferecer a denúncia, o Ministério Público Eleitoral disse que houve uma seleção de entrevistados por faixa salarial.

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Ao julgar o caso, o Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL) não recebeu a denúncia em relação a Collor e seu candidato a vice, Galba Novais (PRB-AL). No entanto, a corte decidiu multar o jornal Gazeta de Alagoas, ligado ao instituto de pesquisa, em mais de R$ 50 mil.

Tanto o Ministério Público como o jornal recorreram ao TSE para tentar agravar e amenizar a pena dos envolvidos, respectivamente, e foram esses os recursos primeiramente arquivados por Versiani. Agora o caso será submetido ao plenário.

No dia em que o arquiteto Oscar Niemeyer completa 104 anos, mais uma obra que recebeu sua assinatura arquitetônica foi inaugurada em Brasília: a nova sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O prédio de 115,5 mil metros quadrados custou R$ 327 milhões, cerca de R$ 2,8 mil por metro quadrado. Ela fica a poucos metros do Superior Tribunal de Justiça e do Tribunal Superior do Trabalho, e a poucos minutos do Supremo Tribunal Federal.

De acordo com o TSE, o prédio foi concebido e construído observando o conceito de sustentabilidade ambiental, com um sistema de esgoto à vácuo e armazenamento de água das torneiras para irrigação. Na cerimônia de inauguração, o presidente do tribunal, Ricardo Lewandowski, lembrou que quando o TSE começou a ocupar a antiga sede, em 1971, o eleitorado nacional era de 30 milhões de pessoas - hoje são 136 milhões. O número de servidores, que não passava de 70, foi multiplicado por 10.

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Nesses 40 anos, a demanda por novos serviços levou o TSE a ocupar três anexos além do edifício-sede, localizados em pontos distintos da cidade, o que causava problemas funcionais, como o atraso na tramitação de processos entre os diversos setores do tribunal. A mudança para o novo prédio será concluída em janeiro, durante o recesso do Judiciário.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) inicia, nesta quarta-feira (30), o período de inscrições para o concurso público para os níveis médio e superior. Os interessados podem se inscrever até o dia 22 de dezembro, exclusivamente, através do site da Consuplan. A taxa de inscrição é de R$ 72 para o cargo de analista judiciário e R$ 55 para técnico judiciário.

As vagas para analista judiciário são para as áreas de administração, ciências contábeis, pedagogia, análise de sistemas, arquivologia, biblioteconomia, engenharia elétrica, engenharia mecânica, estatística, psicologia e direito. Já para os cargos técnicos, as oportunidades são para as áreas administrativa e de programação de sistemas.

A seleção será realizada através de exames de conhecimentos gerais e específicos, mediante, provas objetivas, para todos os cargos. Os candidatos a analista judiciário também deverão realizar a prova discursiva e participar da avaliação de títulos. As provas serão aplicadas no dia 12 de fevereiro, das 8h às 13h (nível médio) e das 15h às 20h (nível superior), em Brasília. A remuneração é de R$ 4.052,96 (nível médio) e R$ 6.611,39 (nível superior), para uma  jornada de trabalho de 40 horas semanais.

Mais informações no edital do concurso.

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O governador de Roraima, Anchieta Junior (PSDB), conseguiu se livrar na noite de hoje de uma decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Estado que havia cassado o seu mandato por suposto uso da máquina administrativa durante a campanha do ano passado.

Por maioria de votos, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) atenderam a um pedido dos advogados do governador para que a decisão do TRE fosse anulada. O TRE tinha cassado o mandato de Anchieta ao concluir que uma rádio oficial teria sido usada durante a campanha para fazer propaganda negativa do principal adversário político do governador, Neudo Campos.

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Ao atender ao pedido da defesa de Anchieta, o TSE concluiu que houve um equívoco no processo porque não foi citado o suposto responsável pela irregularidade, o radialista que veiculou as mensagens contrárias a Neudo Campos. Apesar de ter se livrado da cassação, Anchieta enfrenta outros processos que pedem a sua saída do governo.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, assegurou que a Justiça Eleitoral será mais rígida nas próximas eleições em relação à Lei da Ficha Limpa. "Nós vamos atuar mais firmemente nas eleições municipais, porque no nosso entendimento a lei é constitucional e contribui para a moralização dos costumes políticos." O ministro disse que é a favor de que a medida seja estendida para os ocupantes dos cargos de confiança no Executivo.

Lewandowski considera a legislação eleitoral antiquada para combater a corrupção, mas avalia que o recadastramento de eleitores para o voto biométrico e a aplicação efetiva da Lei da Ficha Limpa contribuirão para impedir a candidatura de corruptos.

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"A Legislação é um tanto quanto antiquada, precisa de consolidação e de uma atualização, mas é uma legislação satisfatória. Do ponto de vista de controle técnico, os TREs têm acordo com a Receita Federal, com o Tribunal de Contas da União para fazer cruzamento de dados e detectar caixa 2 e doações irregulares de campanha."

O ministro defendeu a implantação do voto biométrico. "A expectativa é de que até 2018 todo o País vote pela biometria", afirmou. Nas eleições de 2012, 10 milhões vão votar em urnas biométricas. O número em 2010 foi de 1,1 milhão de eleitores. Segundo ele, quando o País todo fizer o cadastramento biométrico, não haverá mais nenhuma possibilidade de fraude ou equivoco na identificação do eleitor.

Lewandowski elogiou o trabalho do TRE do Piauí, que cassou 50 prefeitos e realizou 19 eleições suplementares até agora. Há ainda outras três marcadas para novembro. "A avaliação é muito boa. Tivemos um grande número de prefeitos cassados, o que revela a firmeza da Justiça Eleitoral, como também do Ministério Público e da população, atenta para as irregularidades." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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