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A Secretaria de Defesa Social (SDS) e a Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (FACEPE), divulgaram edital para seleção de novas linhas de pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação, visando minimizar os incidentes com tubarões e a manutenção do equilíbrio ambiental no litoral pernambucano.

A iniciativa tem como objetivo apoiar as atividades de pesquisa, mediante a seleção de propostas para apoio financeiro a projetos relacionados ao objeto de estudo. Elas serão financiadas no valor estimado de R$ 1.246.000,00.

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As pesquisas precisam estar em conformidade com as condições estabelecidas no Regulamento do Edital, disponível no site da FACEPE, que determinará condições e requisitos relativos à seleção, cronograma, recursos financeiros a serem aplicados nas propostas aprovadas, origem dos recursos, itens financiáveis, prazo para execução dos projetos, critérios de elegibilidade e demais informações necessárias.​

Da Assessoria da SDS-PE

Um dia após o possível ataque de tubarão na praia Del Chifre, em Olinda, órgãos competentes se movem para minimizar o impacto negativo que o fato pode acarretar. De acordo com o Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit-PE), as placas de alerta sobre risco de ataques têm sido costumeiramente retiradas do local. O prazo dado pelo presidente da entidade não é dos mais rápidos: “no próximo verão, todas as placas já estarão instaladas. Com certeza, no segundo semestre, tudo estará normalizado”, disse o coronel Clóvis Ramalho.

O presidente do Cemit afirmou que o levantamento já estava sendo feito desde fevereiro, já que cerca de 50 placas, no trecho entre as praias de Itapuama e Bairro Novo, foram extraviadas desde a última intervenção do Comitê. “Em Boa Viagem, por exemplo, que é um lugar sempre com muita gente, as placas se mantêm. Mas lá em Del Chifre, no trecho do incidente, é um local isolado, de difícil acesso, aí as placas são retiradas com mais frequência”, afirmou Ramalho. O serviço do Cemit está, segundo o presidente, “em fase de coleta de custo”.

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Sobre a análise da prancha, para determinar se o animal que atacou Diego Gomes Mota foi ou não um tubarão, o coronel afirmou que o material segue em análise com os profissionais do Projeto de Pesquisa e Monitoramento dos Tubarões (Protuba), na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). “Até o final da tarde de hoje, devo receber algum posicionamento do grupo. Os pesquisadores estão realizando comparativos com outros modelos, portanto aguardamos alguma definição”. 

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Imagens do que seriam tubarões na Praia de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, têm circulado em vários grupos do Whatsapp, neste domingo (31). Nos registros fotográficos, é possível ver barbatanas que remetem ao predador, em uma área de águas rasas, bem próxima da faixa de areia. O boato dá conta de que as fotos foram feitas na manhã deste domingo. 

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O Portal LeiaJá entrou em contato com o Corpo de Bombeiros de Pernambuco e a corporação afirmou que nenhuma ocorrência do tipo foi registrada pelo plantão durante o final de semana. Da mesma forma, a assessoria do Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit-PE) garantiu que, normalmente, quando acontece algum fato do tipo, a informação logo chega ao órgão. Até o fechamento desta matéria, nada havia sido repassado ao Comitê.  

 

 

Monitorar tubarões através de satélite. Acompanhar, em tempo real, a movimentação do predador marinho e buscar respostas sobre os ataques. A partir desta quinta-feira (24), a costa da Região Metropolitana do Recife receberá uma intervenção de um grupo de especialistas norte-americanos, com o intuito de avaliar a migração dos animais e tentar estabelecer uma relação com o alto número de incidentes nas praias pernambucanas. 

Até 14 de agosto, a expedição da Ocearch, organização não governamental atuante em nível global, estará pelos mares do Recife, primeira parada da ação, que também passará pelas regiões costeiras de Fernando de Noronha, Natal e Aracaju. Na prática, os 22 tripulantes do navio-laboratório atrairão para a plataforma da embarcação, em alto mar, o número estimado de 20 tubarões-tigre, espécie majoritariamente mais presentes nas águas brasileiras.

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De acordo com o líder da exploração da Ocearch, Chris Fischer, através de uma estrutura específica no navio para captura dos animais, os tubarões são trazidos à superfície para serem “etiquetados”, com uma aparelhagem capaz de transmitir sinais via satélite para todo o mundo. Individualmente, os animais são recolhidos e postos de volta ao mar em pouco tempo. 

“Por dia, 250 mil tubarões são mortos no mundo, o que ultrapassa um milhão de animais mortos ao ano. Isso apenas por causa de uma iguaria mais consumida na Ásia (sopa de barbatana de tubarão). Nós precisamos dos tubarões, eles mantêm o balanço e, se não preservamos, nossos filhos não terão nem peixes para se alimentarem”, advertiu Chris Fischer, ao lembrar que a população pode monitorar os animais através do Rastreador Global de Tubarões da Ocearch e suas redes sociais (Facebook e Twitter).

Um dos principais pesquisadores da área no Estado, Fábio Hazin, professor da Universidade Rural Federal de Pernambuco (URFPE), afirmou que a nova técnica acrescentará em muito o trabalho já feito por biólogos pernambucanos. “A diferença é enorme. Sabemos que os tubarões vêm do Sul para o Norte, mas poderemos compreender melhor a movimentação, o ciclo migratório e o ciclo de vida destes animais para conseguir respostas que buscamos em nossas pesquisas”, explicou Hazin. Como a Ocearch é uma ONG, o investimento é quase todo conquistado através de parcerias. Neste caso, o principal fornecedor é a Caterpillar Brasil.

Segundo o professor, amostras genéticas serão colhidas dos animais, já que, entre outras razões, as pesquisas apontam um crescimento de até dois vezes no tamanho destes tubarões-tigre. “Isso descarta a tese, muito dita por aí, de que os tubarões atacam por fome. Se eles estão crescendo, é porque têm se alimentado”, disse o pesquisador. Hazin deixou claro que as atividades do barco Sinuelo, que também faz um processo semelhante de monitoramento, mas sem a mesma sofisticação da Ocearch e apenas na região mais próxima às praias. 

“São para objetivos diferentes, mas os nossos aparelhos de monitoramento instalados nos animais permanecem no corpo dos animais cerca de seis meses e depois emerge à superfície, emitindo os sinais”, informou Fábio Hazin. De acordo com a Ocearch, os “chips” instalados pela tripulação tem a duração média de cinco anos. Segundo Chris Fischer, nenhum tipo de sedativo é dado aos animais; a técnica para acalmar os animais é na colocação de uma toalha preta nos olhos dos tubarões, o que resulta inclusive numa sonolência dos bichos. 

“Redes matam tudo”, diz especialista

Há exatamente um ano, a última vítima de ataque de tubarão na costa pernambucana, Bruna Gobbi, de 18 anos, entrava nas estatísticas como a 59ª caso de incidentes do tipo, desde 1992, no Estado. Nesta terça (22), o Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit) afirmou que foi aprovado o teste com telas de proteção na praia de Boa Viagem. 

A medida, porém, não agrada o especialista Chris Fischer, líder da expedição de monitoramento dos tubarões da Ocearch. “O problema das redes é que elas matam tudo. Baleias, tartarugas, peixes. Não podemos agir a partir do medo do desconhecido. Por isso visualizamos outras alternativas que não prejudiquem os animais”, observou. A reportagem tentou entrar em contato com Rosângela Lessa, atual presidente do Cemit, mas não teve resposta. 

Os grandes tubarões brancos podem viver até os 70 anos, mais de três vezes o que se pensava anteriormente, segundo uma nova análise feita nas medulas do predador marinho, divulgada nesta quarta-feira (8). Usando tecnologia de datação por radiocarbono, os cientistas analisaram as vértebras de quatro machos e quatro fêmeas de tubarões brancos adultos do noroeste do Oceano Atlântico.

O maior macho tinha 73 anos de idade e a maior fêmea, 40, ressaltou o relatório realizado por cientistas da Instituição Oceanográfica Woods Hole (WHOI) em Cape Cod, Massachusetts. "Nossos resultados estendem dramaticamente a idade máxima e a longevidade dos tubarões brancos, em comparação com estudos anteriores", informou Li Ling Hamady, principal autor do estudo, publicado no periódico PLOS ONE.

Pesquisas anteriores feitas com base em bandas de crescimento - similares aos anéis nas árvores que representam a idade e o crescimento - nos ossos dos tubarões presumiam que cada banda seria igual a um ano de vida. Segundo estas medições, os tubarões brancos mais velhos já encontrados foram um exemplar de 22 anos, achado no sudoeste do Oceano Pacífico, e outro de 23 anos, encontrado no oeste do Oceano Índico.

No entanto, neste novo estudo, os cientistas buscaram resíduos relacionados aos testes nucleares realizados pelos Estados Unidos e a União Soviética durante os anos 1950 e 1960 nos ossos dos animais para poder determinar sua idade. Os ossos analisados eram de tubarões capturados no noroeste do Atlântico entre 1967 e 2010.

Os tubarões brancos são considerados uma espécie ameaçada de extinção no mundo. Conhecer melhor seu desenvolvimento e sua longevidade pode ajudar a melhorar sua conservação, destacaram os cientistas.

Banhistas que frequentam as praias do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana, também estão sujeitos a ataques de tubarão. Para alertar a população do risco, a Prefeitura do Cabo anunciou, nesta quarta-feira (30), que irá instalar 21 novas placas de avisos na orla do município.

O material informativo será distribuído entre as praias do Paiva, Itapuama e Enseada dos Corais. Para fiscalizar a orla, a Prefeitura contará com um quadriciclo motorizado, que será utilizado pela Coordenação de Salvamento Aquático.

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Com informações da assessoria 

A nadadora americana Diana Nyad, de 64 anos, começou a cruzar neste sábado os 170 km que separam Cuba da costa da Flórida, no sudeste dos Estados Unidos, em sua quinta e última tentativa de conseguir a façanha.

"Agradeço a meus amigos cubanos. Coragem", disse Nyak antes de se lançar ao mar às 09h00 (11h00 de Brasília), no oeste de Havana.

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Além da idade, o outro detalhe que merece destaque nesta travessia é o fato de ela dispensar uma jaula à prova de tubarões em águas que registram grande presença desses animais.

Nyad, que já foi considerada a melhor nadadora de longas distâncias do mundo, prometeu que esta será a "última vez" que tenta cruzar o estreito da Flórida.

O recorde em mar aberto da nadadora data de 1979, quando nadou 165 km entre Bimini (Bahamas) e Key West.

Na sexta-feira, durante coletiva de imprensa, a senhora expressou confiança.

A nadadora, que cresceu em Miami rodeada de imigrantes cubanos, explicou que, com sua aventura, um sonho de "35 anos" que não conseguiu realizar, também busca aproximar Cuba e Estados Unidos, países distanciados por razões políticas há meio século.

Nyad conta com uma equipe formada por cinco iates e dois caiaques, integrada por 36 pessoas, entre elas vários especialistas em tubarões e medusas.

A australiana Susan Maroney foi a única a conseguir cruzar a nado o estreito da Flórida, em 1997, aos 22 anos, mas alcançou seu objetivo protegida por uma jaula.

Banhistas que frequentam a Praia do Paiva também estão sujeitos à ataque de tubarão. No entanto, o local não possuia muitas placas alertando para o risco e a Prefeitura do Cabo irá dobrar o número de avisos nos próximos meses.

A informação foi divulgada nesta quinta-feira (29), pelo secretário de Defesa Social do município, Ricardo Marlon, após participar de reunião com representantes do Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarão (Cemit), do Corpo de Bombeiros e da Reserva do Paiva, no Recife.

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A área da praia do Paiva possui 10 placase terá 22 até o final do ano. As novas placas também serão educativas e de advertência. 

Com informações de assessoria

O pedido de inquérito público civil solicitado pelo líder da oposição na Câmara do Recife, vereador Raul Jungmann (PPS), contra o Porto de Suape no dia último 30 de julho, foi aceito pelo promotor do Meio Ambiente do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Ricardo Coelho. O documento foi elaborado após morte de uma jovem de 18 anos na praia de Boa Viagem por um ataque de tubarão.

No pedido, o parlamentar afirma que Suape vem promovendo sérios danos ambientais e, por isso, deve compensá-los com a destinação de recursos para um fundo para o meio ambiente. Ele também cita a influência promovida pelo Porto de Suape no habitat dos tubarões provocando a migração dos animais para a Praia de Boa Viagem.

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Segundo Jungmann, o promotor Ricardo Coelho informou que irá entrar com uma ação civil pública contra Suape por alterar o habitat dos tubarões. “Há 20 anos não existe nenhuma política eficiente para combater esse problema dos tubarões. Vários especialistas atribuem a principal responsabilidade desses ataques ao Complexo Portuário de Suape. Então, a lei da ação civil pública prevê a compensação por danos ambientais, inclusive, com a criação de um fundo para a compensação dos danos provocados”, argumenta o vereador.

Outra acatação do promotor é referente à destinação de recursos. O vereador informou que o MPPE acionará Suape para a criação de um fundo ambiental para fazer a recompensa dos danos causados ao ecossistema e ainda promoverá uma audiência pública e um seminário sobre o tema, com a data a ser definida. 

 

O ataque de tubarão que vitimou Bruna Gobbi, de 18 anos, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, deixou todo o país em alerta. Nesta quarta-feira (24) a Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes solicitou via ofício ao Corpo de Bombeiros (CBMPE) mais placas sinalizadoras advertindo sobre o risco de ataque de tubarões.

Dentre as solicitações da cidade está uma escala que traga mais bombeiros ao litoral do município com o intuito de deixar a praia mais segura. “A tomada dessas providências contribuirá, e muito, para segurança dos banhistas e qualificação dos serviços turísticos”, ressaltou o prefeito Elias Gomes.

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Jaboatão dos Guararapes abriga um litoral de 8 quilômetros de extensão, que compreende as praias de Piedade, Candeias e Barra de Jangada. 

As populações de tubarões no Mediterrâneo e no Mar Negro "diminuíram dramaticamente" nos últimos dois séculos por causa da sobrepesca e "existe risco de extinção se o atual padrão de pesca se mantiver", advertiu nesta quinta-feira a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, conhecida pelas iniciais em inglês FAO.

De acordo com um estudo divulgado em Roma pela FAO, a população de tubarões no Mar Mediterrâneo é hoje 97% menor do que há 200 anos. No Mar Negro, a pesca reduziu a população de tubarões praticamente pela metade.

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O estudo da FAO adverte que existe um demanda crescente por pele, carne e cartilagem de tubarões e que a eventual extinção da espécie terá sérias implicações para todo o ecossistema marinho. As informações são da Associated Press.

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Um mergulhador destemido entrou em um tanque repleto de tubarões no Aquário de Paris. O objetivo era mostrar ao público que os predadores também podem ser inofensivos – mesmo que apenas por alguns instantes.

 

A França disse que pagará pescadores para que matem tubarões cabeça-chata nas águas ao largo da ilha Réunion, no Oceano Índico, após um forte aumento no número de ataques dos tubarões e na morte de um surfista na semana passada. O jovem de 22 anos teve uma perna devorada por um tubarão e não resistiu aos ferimentos. As autoridades francesas descreveram como sem precedentes os incentivos para que os tubarões sejam mortos. A soma ainda não foi divulgada, mas os franceses dizem que pagarão por quilo de carne de tubarão que for entregue.

Entre 2000 e 2010 não ocorreram ataques de tubarões na ilha de Réunion, um território marítimo francês próximo a Madagáscar, no Oceano Índico. Mas a tragédia da morte do surfista na semana passada representou o sétimo ataque - e o terceiro fatal - desde que os tubarões cabeça-chata começaram a infestar as águas ao redor de Réunion em 2011. Os grupos franceses de defesa aos animais criticaram o projeto do governo, chamado de "extermínio".

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As informações são da Associated Press.

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