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A ministra Rosa Weber toma posse nesta terça-feira (14), às 20h, no cargo de presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em sessão solene no plenário da Corte. A solenidade será transmitida ao vivo pela TV Justiça e pelo canal do TSE no YouTube.

Rosa Weber será a segunda mulher a presidir o TSE em mais de 70 anos de criação do tribunal. A primeira foi Cármen Lúcia, em 2012. O primeiro desafio da ministra será a organização das eleições de outubro, que serão realizadas no dia 7.

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Rosa Weber, que é ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), já ocupa a vice-presidência do tribunal e vai suceder a Luiz Fux, que concluiu período máximo de dois anos no cargo. O mandato irá até agosto de 2020.

Na mesma sessão, serão empossados os ministros Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF),  e Jorge Mussi, do Superior Tribunal de Justiça. Barroso assume como vice-presidente do TSE e Mussi será corregedor-geral da Justiça Eleitoral.

O TSE é formado por sete ministros, dos quais três são do STF, sendo um o presidente da Corte. Dois ministros são do STJ, um dos quais é o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, e dois juristas que representam os advogados e são nomeados pelo presidente da República.

Nas eleições de outubro, caberá ao tribunal, além de organizar o pleito, deferir os registros de candidatura de candidatos à Presidência da República e todos os recursos que os envolvem.

Histórico

A ministra nasceu em Porto Alegre e fez carreira como magistrada da Justiça do Trabalho no Rio Grande do Sul. Antes de ser nomeada para o STF em 2011, Rosa ocupava o cargo de ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Graduou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), foi juíza do Trabalho no período de 1981 a 1991, integrou o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS) de 1991 a 2006. Rosa Weber assumiu a presidência do TRT da 4ª Região de 2001 a 2003.

Com o PT e o PSB ensaiando uma reaproximação eleitoral, o filho do ex-governador Eduardo Campos, João Campos (PSB), afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “pode ter cometido equívocos durante a vida”, ao comentar a prisão do líder-mor petista, desde o dia 7 de abril, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Apesar disso, o pré-candidato a deputado federal afirmou estar triste com a prisão do ex-presidente e lamentou a 'seletividade da Justiça'. 

“A gente está muito triste com a prisão do Lula por tudo o que ele fez no Pernambuco, no Nordeste e por tudo que ele construiu. Ele pode ter cometido alguns equívocos ao longo da vida, mas vemos isso com tristeza. Espero que a Justiça não seja seletiva: há muitos que devem ir presos também”, salientou, em entrevista à Revista GQ Brasil. 

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Lula e o pai de João Campos eram amigos, mas se afastaram após Eduardo romper a aliança nacional com o PT, em 2013, para concorrer ao Palácio do Planalto em 2014. O ex-governador pernambucano faleceu no início da campanha daquele ano, vítima de um acidente aéreo. 

Disputa eleitoral e legado de Arraes e Eduardo

Durante a entrevista, João Campos, que disputará o primeiro cargo eletivo este ano, também deixou claro como se portará diante da disputa familiar para a defesa política do legado do pai e do bisavô, Miguel Arraes, uma vez que outros nomes da família - como o tio, Antônio Campos (Podemos), que deve concorrer ao Senado, e a prima, Marília Arraes (PT), que busca uma candidatura ao governo - vão participar do pleito. Para João, tal legado não pertence a uma família ou pessoa.

“O legado de Arraes e de Eduardo Campos pertence ao povo de Pernambuco, não pertence a uma família nem a uma pessoa. Qualquer um pode disputar uma eleição. Agora, estou onde eles sempre estiveram. O único partido que meu pai disputou eleição na vida foi pelo PSB, e o Arraes foi presidente do PSB por dez anos, participou da recriação do partido depois da ditadura. Estou no projeto onde eles sempre estiveram, onde está o conjunto de apoiadores deles”, argumentou, tanto Antônio quanto Marília deixaram o PSB.

João vai concorrer a um a vaga na Câmara dos Deputados e a expectativa diante do nome dele é grande dentro do PSB. A participação na disputa, segundo o filho de Eduardo, é para “renovar” a classe política em Brasília. Caso seja eleito, o jovem disse que tentará dar maior transparência para o Congresso.

“O Congresso hoje, muitas vezes, não discute a pauta da sociedade – é como se estivesse em outro tempo. Em 2013, as pessoas foram às ruas e o Congresso ganhou velocidade. Se ele rodou naquele período, por que não sempre? O Congresso deve ter mais transparência e representar mais as pessoas”, salientou.

João Campos também confirmou que em 2014 Eduardo gostaria que ele já tivesse concorrido a algum cargo, mas ele preferiu esperar. “Não era o momento. Era a eleição dele, do meu pai para presidente. Nossas energias estavam todas voltadas para isso”, disse. 

E negou já ter pretensões para a Prefeitura do Recife em 2020. “Não penso nisso. Meu foco é enfrentar bem esse ano. Enfrentar, que eu digo, é dizer a verdade ao povo. Nosso desafio é ‘reencantar’ a política, pois ela foi uma das responsáveis por colocar o Brasil nessa crise”, destacou na entrevista.

O Uber anunciou nesta terça-feira (25) uma série de alianças com as quais espera realizar em 2020 as primeiras demonstrações de um sistema futurista de transporte sob demanda utilizando pequenos dispositivos aéreos.

A empresa de transporte privado revelou no ano passado este projeto, chamado "Elevate" e desenhado para descongestionar o transporte urbano através do uso de uma rede de aparelhos elétricos de decolagem vertical (VTOL).

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Estas máquinas poderiam decolar, aterrissar e ser recargadas em uma rede de vertiportos instalados nos terraços de edifícios de estacionamentos nas áreas existentes destinadas aos helicópteros.

Entre os sócios anunciados na terça-feira se encontram as cidades de Dubai e Dallas-Fort Worth, no Texas, que poderiam se tornar as primeiras a acolher este tipo de redes. O Uber trabalhará com a desenvolvedora de imóveis Hillwood, com a qual desenhará e construirá os vertiportos.

Outros sócios anunciados incluem companhias reconhecidas do setor aeronáutico ou empresas mais novas que já estão trabalhando com VTOL, entre elas o grupo brasileiro Embraer, os americanos Bell Helicopter e Aurora Flight Science e o esloveno Pipistrel Aircraft.

Também figura a empresa ChargePoint, responsável por desenvolver soluções para recarregar as baterias dos aparelhos.

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Dubai lançou a pedra fundamental, nesta segunda-feira (10), da construção de uma torre ainda mais alta do que o Burj Khalifa, o arranha-céus mais alto do mundo com 828 metros. O emir de Dubai, xeque Mohamed ben Rashed al Maktum, deu início aos trabalhos da nova torre, a Creek Harbor, no centro da cidade.

"A estrutura será a torre mais alta do mundo em 2020", quando uma feira comercial internacional em Dubai, de acordo com a nota divulgada. Em abril passado, o gigante do setor imobiliário Emaar já havia anunciado a construção dessa torre, indicando que seria mais alta do que Burj Khalifa, sem divulgar sua altura exata. Inicialmente, o custo estimado é de US$ 1 bilhão.

A torre foi projetada pelo arquiteto espanhol residente na Suíça Santiago Calatrava. Evocando a imagem de um minarete, o prédio contará com uma plataforma de observação de 18 a 20 andares, na qual haverá hotéis e restaurantes, detalhou o presidente da Emaar, Mohamad Alabbar. Inaugurada em janeiro de 2010, Burj Khalifa custou US$ 1,5 bilhão e é uma das joias de Dubai: apenas em 2015 atraiu 14 milhões de turistas.

Grande plataforma comercial do Oriente Médio, Dubai é conhecida por suas centenas de torres de arquitetura às vezes original e futurista. Na corrida pelo edifício mais alto do mundo, a empresa Kingdom Holding, do príncipe saudita Al Walid ben Talal, lançou a construção em Jidá, cidade às margens do mar Vermelho, de uma torre que mais de 1 km de altura.

Imagine uma linha de metrô ligando a capital de São Paulo à cidade de Bauru, no centro-oeste paulista. Agora, imagine esses 284 quilômetros de trilhos com trens de alta capacidade distribuídos em uma gigantesca rede conectando todas as regiões da Grande São Paulo. Imaginou? O governo de São Paulo também.

Em julho de 2000, o então governador Mário Covas (PSDB) lançou o primeiro Plano Integrado de Transportes Urbanos (Pitu) que previa investir cerca de R$ 30 bilhões para construir 173,4 km de metrô e outros 52,2 km monotrilho até 2020, quando a rede de São Paulo chegaria aos 284 km de extensão, o que seria hoje a oitava maior do mundo - é a 35ª.

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Passados 16 anos, muitos projetos foram para a gaveta, como o da Linha 8-Rosa (Raposo Tavares-Vila Guilherme) e o da Linha 23-Preta (Pari-São Miguel). Outros mudaram de cor, como a Linha 15-Prata (Vila Prudente-Cidade Tiradentes). E os que começaram acumulam atrasos e ainda não foram concluídos completamente.

O saldo é que São Paulo tem uma rede de 78,4 km - que em linha reta levaria apenas até Itu -, e com previsão de chegar em 2020 com 109,1 km, ou seja, só 38% do previsto no Pitu de Covas. À época, São Paulo tinha 49,2 km em três linhas de metrô: 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha. As linhas 5-Lilás e 4-Amarela foram inauguradas parcialmente em 2002 e 2010, respectivamente, e um pequeno trecho de 2,3 km da Linha 15 em 2014.

Para os próximos quatro anos, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) prometeu mais 31,6 km de metrô, com a entrega parcial da Linha 17-Ouro (Congonhas-Morumbi) e as extensões da Linha 4 até Vila Sônia, da Linha 5 até Chácara Klabin e da Linha 15 até São Mateus, na zona leste.

O então secretário de Transportes Metropolitanos do governo Covas, Cláudio de Senna Frederico, ressaltou à época que, para que as obras fossem concluídas dentro do prazo, o Pitu precisaria ser adotado por todas as prefeituras da Grande São Paulo e pelo governo federal, o que não ocorreu.

Além do metrô, o plano previa também a ampliação da rede da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a construção do Rodoanel e a criação do pedágio urbano, entre outros projetos.

Já em 2005, no governo Alckmin, o Pitu ganhou uma versão mais enxuta, com planejamento para 2025. É com este plano que o Metrô trabalha hoje. Nele, a previsão de expansão da rede metroviária é de 110 km em 20 anos, ou seja, sobre a rede existente em 2005, que tinha 57,6 km de extensão.

Previsão. Segundo a Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos, estão previstos mais 46,9 km até 2021, com a conclusão da Linha 6-Laranja (Brasilândia-São Joaquim), paralisadas nesta semana pela concessionária responsável pelas obras. "Somando o que já foi feito com o que está em andamento e previsto para ser a entregue antes de 2025, serão totalizados 67,7 km de novas linhas dos 110 km previstos (61,5%), com a possibilidade de novas obras serem iniciadas e concluídas nestes próximos 10 anos", afirma.

Ainda de acordo com a pasta, o governo Covas já havia afirmado há 16 anos que o Pitu 2020 não era um "plano acabado" e que continha "premissas e informações finitas, conhecidas em determinado tempo, com determinados recursos". Segundo o governo, "o planejamento da expansão de um sistema de alto investimento como o metrô está sujeito à disponibilidade orçamentária de cada ano fiscal que varia conforme a realidade econômica do país". Em todo esse período, foram investidos R$ 23,5 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois de dizer adeus ao Rio de Janeiro, a bandeira olímpica chegou nesta quarta-feira a Tóquio, sede dos Jogos Olímpicos de 2020, onde os organizadores do maior evento esportivo mundial esperam repetir o sucesso de 1964.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, entregou à governadora de Tóquio, Yuriko Koike, o estandarte com os cinco anéis durante a cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos Rio-2016 no domingo passado.

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"Parece pesada, mas não é muito pesada. Mas sim, eu sinto o peso da responsabilidade que implica", afirmou Koike, governadora da capital japonesa, que tem 13,6 milhões de habitantes, ao desembarcar do avião.

"Estou muito feliz de trazer de volta a bandeira, mas de 50 anos depois dos Jogos Olímpicos de 1964", completou, antes de prometer Jogos "maravilhosos".

A bandeira vai percorrer todo o país, em especial a região nordeste, destruída em março de 2011 por um tsunami, com o objetivo apoiar os esforços reconstrução, informou a imprensa nipônica.

Os preparativos dos Jogos Olímpicos Tóquio-2020 até agora, no entanto, foram caóticos.

A imprensa denuncia uma explosão dos gastos, que dobrou ou até mesmo triplicou em relação ao orçamento inicial de 730 bilhões de ienes (6,4 bilhões de euros)

Além disso, a construção do estádio olímpico ainda não teve início, depois que o projeto original foi abandonado por ser considerado muito caro. Para completar, o logotipo do evento foi alterado após denúncias de plágio.

Para completar existem suspeitas de suborno no processo de escolha da sede de 2020, um processo em que Tóquio superou Madri e Istambul.

Os Jogos Olímpicos de Tóquio, que acontecerão de 24 de julho al 9 de agosto, terão cinco novos esportes: beisebol, escalada, surfe, caratê e skate.

Com os novos esportes, Tóquio-2020 contará com 33 modalidades em seu programa.

Sexto colocado no quadro de medalhas do Rio, com 41 pódios - 12 ouros -, superando o recorde anterior de Londres-2012, o Japão aspira o terceiro lugar em 2020.

"Espero que encontremos em Tóquio a inspiração que tivemos no Rio", disse a atleta da luta livre e capitã da delegação japonesa no Brasil, Saori Yoshida.

Tóquio prometeu Jogos "seguros e tranquilos", em contraste aos do Rio, marcado por algumas polêmicas, mas várias pessoas estão preocupadas com as elevadas temperaturas na capital japonesa durante o verão, que ficam entre 30 e 35 graus à sombra, com umidade superior a 80%.

Outro temor é o de um grande terremoto durante os Jogos, mas o Japão está preparado para eventos naturais.

Uma rede de formas retangulares entrelaçadas na cor azul índigo é o novo símbolo da Olimpíada de Tóquio, em 2020. Optando por um design simples em azul e branco em vez de outras opções mais coloridas, os organizadores dos Jogos apresentaram nesta segunda-feira o novo logotipo, sete meses após o cancelamento do projeto original por acusações de plágio.

O logotipo vencedor, do designer japonês Asao Tokoro, se chama "Emblema Quadriculado Harmonizado". Ele inclui formas retangulares em azul índigo para representar os diferentes países, culturas e formas de pensar. "A minha mente ficou em branco quando descobri que meu projeto tinha ganho", disse Tokoro. "Dediquei muito tempo e esforço para este projeto, como se fosse meu próprio filho".

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O primeiro logotipo, proposto pelo designer japonês Kenjiro Sano, foi anulado no ano passado sob a acusação de plágio por causa de sua semelhança com o emblema de um teatro na Bélgica.

Depois disso, foi formado um comitê especial de seleção para escolher um novo logotipo. A comissão escolheu o desenho vencedor a partir de quatro finalistas, após um processo de seleção que contou com 14.599 opções em um concurso aberto ao público.

Além do logo para a Olimpíada, também foi apresentado o emblema dos Jogos Paralímpicos, feito pelo mesmo designer. O astro japonês beisebol Sadaharu Oh, que fazia parte do comitê de seleção, apresentou o emblema eleito. A cerimônia de apresentação contou com a presença do presidente do Comitê Organizador da Olimpíada, Yoshiro Mori, assim como do vice-presidente do Comitê Olímpico Internacional, John Coates, e do governador de Tóquio, Yoichi Masuzoe.

"O novo emblema para os Jogos Olímpicos de Tóquio de 2020 simboliza elementos importantes da visão dos Jogos de Tóquio-2020 e os conceitos subjacentes de alcançar o melhor de si mesmo, a unidade na diversidade e a conexão com o amanhã", disse Coates. "Felicito a equipe de Tóquio-2020 pelo processo inclusivo que levou a essa seleção", concluiu o dirigente.

Nesta quarta-feira (20), o Sport anunciou oficialmente a renovação de contrato com o meio-campista Everton Felipe, de 18 anos. Formado nas categorias de base do Leão, o armador defendeu o Internacional, em 2015, por empréstimo, mas já vinha treinando normalmente na pré-temporada comanda pelo técnico Falcão e, agora, tem vínculo firmado até o final de 2020 – anteriormente, o acerto entre as partes terminava em 2017.

Satisfeito com a renovação, Everton Felipe agradeceu ao clube pela confiança depositada em seu potencial. “Estou muito feliz. O Sport está apostando em mim e no meu talento. Espero retribuir dentro de campo, com muita determinação, vontade e respeito pela camisa rubro-negra”, comemorou o atleta, que, na última temporada, foi um dos principais nomes do time Sub-20 do Colorado do Rio Grande do Sul. 

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Aparentemente focado em fazer um ano equilibrado pelo Sport, o jovem meio-campo traçou suas expectativas para os desafios que terá pela frente. “Espero fazer uma ótima temporada junto com meus companheiros. A equipe é boa. Tudo que quero é demonstrar meu potencial para acrescentar ainda mais qualidade a esse time”, mirou. 

Por sinal, as oportunidades já começaram a surgir. No treino desta quarta-feira (20), Falcão esboçou o time titular para a Taça Ariano Suassuna, diante do Argentinos Juniors, e escalou o prata-da-casa na vaga que, pelo menos no papel, pertencia ao ex-camisa 87 Diego Souza. Ao seu lado, no setor ofensivo, apareceram Reinaldo Lenis, Mark González e Túlio de Melo.

Depois da elaboração de um plano de reformas que estavam sendo solicitadas pela organização da Fórmula-1 a alguns anos, o Circuito de Interlagos, em São Paulo, poderá renovar contrato com a categoria até 2020. De acordo com o Jornal “O Estado de S. Paulo”, o mandatário da F-1, o inglês Bernie Ecclestone, recebeu o projeto com as mudanças nesta quarta-feira (13), em Londres, e gostou das alterações - entendendo que supriria as necessidades.

O contrato vigente entre o autódromo e a Fórmula-1 prevê que serão disputadas prova no local até 2014. No entanto, já a alguns anos, a categoria solicita algumas reformulações no circuito e esse seria um dos entraves para a renovação. A principal exigência em relação é com relação à área do paddock, espaços por trás dos boxes.

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A solução encontrada pela prefeitura de São Paulo é alterar o local dos boxes, além da largada – que ficaria no lugar da reta oposta. Ainda não existe uma data exata para o início das construções. O processo licitatório pode ocorrer ainda em 2012, já visando que as adequações sejam iniciadas e estejam finalizadas até a corrida do ano que vem.

Mudanças - A construção dos boxes seria voltada apenas para a Fórmula-1. Está previsto também a construção de uma nova arquibancada, um espaço para eventos e shows, uma pista de arrancada e uma nova entrada para o público. Está programado também mudanças na Curva do Café, local onde dois pilotos (Gustavo Sondermann e Rafael Sperafico) já morreram.

Brasília - O Ministério da Cultura apresenta hoje (13), em Brasília, as metas do Plano Nacional de Cultura (PNC) que pretende implementar até 2020. Elaboradas a partir de consultas públicas e aprovadas pelo Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC), os 53 objetivos vão do mapeamento das várias formas de expressão cultural existentes em todo o território brasileiro ao desejo de ver 10% do dinheiro do Fundo Social do Pré-Sal destinado à cultura.
 
Apresentado pela ministra Ana de Hollanda como uma iniciativa que reflete o esforço coletivo para assegurar o total exercício dos direitos culturais dos brasileiros, independentemente de situação econômica, localização geográfica, origem étnica ou idade, o plano também prevê o aumento real dos recursos públicos federais destinados à cultura.

Uma das metas é elevar dos atuais 0,036% do Produto Interno Bruto (PIB), o que equivale a R$ 1,34 bilhão, para 0,05% em 2020, atingindo R$ 2,64 bilhões. Além disso, o ministério almeja ampliar também o volume de recursos destinados à cultura por meio da renúncia fiscal e das leis de incentivo. A meta é elevar dos atuais 0,05% do PIB para 0,06%. Embora pareça pouco, o aumento resultaria na elevação dos atuais R$ 1,29 bilhão para R$ 2,21 bilhões, ou seja, um crescimento de cerca de 70%.

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Entre as diretrizes do plano também estão o estímulo à leitura e a ampliação do número de espaços culturais, principalmente, nas cidades de menor porte ou que integram os chamados territórios da cidadania. A meta é que, até 2020, o brasileiro leia uma média anual de quatro livros que não sejam técnicos. Atualmente, a média é 1,3 livro por ano.

No texto de apresentação, a ministra Ana de Hollanda defende que o plano reafirma o papel indutor do Estado no campo da cultura, ao mesmo tempo em que garante a pluralidade de gêneros, estilos e tecnologias, assegurando modalidades artístico-culturais adequadas às particularidades da população, das comunidades e das regiões do país.

"É a primeira vez, em quase 30 anos de existência, que o ministério tem objetivos planificados a partir da discussão com a sociedade", afirma Ana de Hollanda na cartilha contendo as metas do plano, referindo-se ao processo de consulta pública e ao Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC).

O plano prevê que, até 2020, o Sistema Nacional de Cultura esteja efetivamente implementado em todos os estados brasileiro, além do Distrito Federal. E que 60% dos municípios de todas as unidades da federação tenham atualizado o Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (Sniic). Além de subsidiar a formulação de políticas públicas culturais, os dados do Sniic permitem um diagnóstico do setor.

 

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