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A economia dos Estados Unidos criou 96 mil empregos em agosto, informou o Departamento de Trabalho do país. O dado ficou abaixo da alta de 125 mil vagas esperada pelos economistas ouvidos pela Dow Jones.

Republicanos e Democratas vão aproveitar os números de sexta-feira - a economia criou empregos a cada mês desde setembro de 2010, embora o ritmo tenha sido desigual e a recuperação, morna. O crescimento do emprego foi em uma média de 139 mil por mês até agora neste ano, em comparação aos 153 mil em 2011.

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Os números do payroll de julho foram revisados em baixa para mostrar a criação de 141 mil postos de trabalho, ante alta de 162 mil reportados anteriormente. Os dados de junho foram revisados em queda para mostrar um crescimento de 45 mil empregos, ante estimativa anterior de criação de 64 mil postos de trabalho.

O relatório foi divulgado apenas alguns dias antes de uma reunião crucial do Federal Reserve (Fed). O presidente do BC dos EUA, Ben Bernanke, falou em uma conferência em Jackson Hole, Wyoming, na semana passada, que o Fed não deve descartar novos esforços para reduzir o que ele descreveu como desemprego gravemente elevado.

A maior parte da criação dos empregos veio do setor privado, segundo o Departamento do Trabalho, com 103 mil novas vagas em agosto. O setor público teve corte de 7 mil vagas, à medida que os governos locais e dos Estados demitiram funcionários.

O setor manufatureiro eliminou 15 mil empregados, conduzido pelo setor automotivo. O Departamento de Trabalho atribuiu parte da mudança a fatores sazonais - houve menos demissões do que o esperado em julho, quando o setor adicionou 14 mil postos de trabalho, e menos contratações em agosto.

Em um sinal levemente positivo contido no payroll, os ganhos médios por hora trabalhada caíram US$ 0,01, para US$ 23,52. A semana de trabalho média ficou inalterada em 34,4 horas em agosto. As informações são da Dow Jones.

Os preços cobrados pelas fábricas do Reino Unido por seus produtos aumentaram em agosto, com os custos dos produtores puxados pelos maiores preços do petróleo. Segundo o Escritório para Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês), o índice de preços ao produtor (PPI, em inglês) "output" subiu 0,5% em comparação com julho e 2,2% sobre agosto do ano passado.

A alta anual foi maior do que a de 1,8% registrada em julho, marcando uma recuperação após 11 meses de desaceleração dos preços. Essa também foi a maior alta anual desde janeiro de 2011. A previsão dos economistas consultados pela Dow Jones para o PPI output de agosto era de alta mensal de 0,2%. O núcleo do PPI output subiu 0,1% em base mensal e 1,2% em base anual.

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O PPI "input", que mede os custos das matérias-primas e serviços para os produtores, subiu 2,0% em agosto ante julho e 1,4% ante agosto de 2011. A previsão era de aumento mensal de 1,7%. As informações são da Dow Jones.

O Banco Central informou nesta quinta-feira que os depósitos na caderneta de poupança superaram os saques em R$ 3,497 bilhões no mês passado. O resultado está 58% abaixo dos R$ 8,252 bilhões registrados em julho. Na comparação com agosto de 2011, no entanto, houve alta de 57%.

Os dados do BC mostram ainda que esse é o segundo maior resultado para meses de agosto da série iniciada em 1995, atrás apenas dos R$ 3,9 bilhões captados no oitavo mês de 2002.

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No ano, a poupança captou R$ 23,737 bilhões. Com isso, o saldo total dessas aplicações chegou a R$ 465,134 bilhões, o que superou em 347% o valor captado no mesmo período de 2011.

A captação de agosto deste ano é a diferença entre R$ 107,8 bilhões em depósitos e R$ 104,3 bilhões em saques. Nos dois casos, trata-se dos maiores valores registrados em 2012.

Os preços dos produtos básicos que mais afetam a inflação no Brasil voltaram a cair em agosto, depois da forte alta registrada em julho, conforme dados divulgados nesta quarta-feira pelo Banco Central (BC). A variação de preços no segmento de commodities, medida pelo Índice de Commodities do Banco Central (IC-Br), marcou queda de 0,08% no mês passado na comparação com julho. No mês anterior, houve alta de 7,81% ante junho, no maior aumento mensal desde dezembro de 2005, quando o índice subiu 8,23%.

Com o resultado do mês passado, o IC-Br caiu de 135,17 pontos em julho para 135,05 pontos em agosto. O índice do BC acumula alta de 8,62% no ano e de 11,33% nos últimos 12 meses encerrados em agosto.

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Houve queda de preços de 0,91% em agosto ante julho no segmento agropecuário, que inclui itens como carne de boi, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café, arroz e carne de porco. O preço de metais, como alumínio e minério de ferro, tiveram queda de 2,02% na mesma comparação.

No sentido contrário, o grupo energia registrou alta de 7,10% na comparação mensal. Nesse segmento, estão incluídos os preços de petróleo, gás natural e carvão.

A inflação dos alimentos provoca um impacto mais robusto no orçamento das famílias paulistanas de menor poder aquisitivo, informa o Índice do Custo de Vida (ICV) de agosto, divulgado nesta quarta-feira pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A inflação para o um terço das famílias paulistanas com renda média mais baixa, de R$ 377,49, ficou em 0,25% em agosto, taxa maior que a verificada para o índice geral do ICV no mês, de 0,20%.

"O aumento na Alimentação (+0,64%) resulta em impactos nas taxas por estrato inversamente proporcional à renda familiar, ou seja, as taxas caem à medida que cresce o poder aquisitivo", informou o Dieese em documento. Ao contrário do que ocorreu no caso de Alimentos, as famílias mais pobres foram as mais beneficiadas pelo recuo de 0,07% registrado no grupo Habitação em agosto. A queda se refletiu em impacto de -0,04 ponto porcentual no custo de vida dessa faixa da população paulistana no período.

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O ICV de agosto para as famílias com ganho médio de R$ 934,17 foi o mesmo que o índice geral (0,20%), e o registrado para aquelas com maior poder aquisitivo - renda média de R$ 2.792,90 - ficou em um patamar um pouco menor, em 0,18%. Em julho, quando o ICV atingiu alta de 0,42%, o aumento foi de 0,56% para os mais pobres (estrato 1), 0,45% para o estrato intermediário e 0,36% para as famílias com maior renda.

Os alimentos pressionaram o orçamento do paulistano no mês de agosto e levaram o Índice do Custo de Vida (ICV) a registrar alta de 0,20%, informou nesta quarta-feira o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O resultado do mês ficou abaixo da taxa observada em julho, de 0,42%. No acumulado em 2012 até agosto, os gastos do consumidor paulistano subiram 4,07% e, em doze meses, a alta é de 6,18%.

O grupo Alimentação subiu 0,64% em agosto. Todos os subgrupos dessa classe de despesa apresentaram variação positiva de preços: alimentos in natura e semi-elaborados (0,73%), produtos da indústria alimentícia (0,65%) e alimentação fora do domicílio (0,42%).

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O Dieese destaca o comportamento dos legumes, que subiram 12,32% impulsionados pelas altas do pimentão (25,07%), da berinjela (17,57%) e do tomate (15,51%); de aves e ovos, com alta de 3,16% e variação positiva tanto nas aves (3,27%) como nos ovos (2,68%); de raízes e tubérculos, cujo avanço foi de 2,44% por causa de cenoura (11,15%), alho (5,27%). Já o item grãos teve queda de 2,29% acentuada pelo feijão (-9,38%) e amenizada pela alta no arroz (2,45%).

O peso dos alimentos no índice é de 29,76%, o maior entre os sete grupos analisados. Apenas Alimentação foi responsável por uma alta de 0,19 ponto porcentual do ICV de agosto. Os demais grupos, diz o Dieese, apresentaram taxas pequenas, com compensação entre suas contribuições no cálculo do indicador deste mês.

Saúde registrou alta de 0,16% em agosto e o grupo Despesas Pessoais subiu 0,14%, enquanto Vestuário registrou variação negativa de 0,16% no período. O grupo Equipamentos domésticos caiu 0,15% e Habitação recuou 0,07%. Já as despesas do grupo Transporte permaneceram estáveis no mês passado.

Os produtos não alimentícios praticamente mantiveram em agosto a alta de preços verificada em julho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira. A taxa dos não alimentícios ficou em 0,27% em agosto, após um aumento de 0,28% em julho.

O principal impacto do mês ficou com o item empregados domésticos, embora tenha desacelerado de 1,37% em julho para 1,11% em agosto."Os empregados domésticos desaceleraram e ajudaram a conter a taxa, mas ainda assim o item teve variação muito alta", notou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.

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O item cursos diversos também sofreu reajuste em agosto, de 1,39%, devido ao início do segundo semestre do ano letivo. Outros aumentos importantes foram de condomínio (1,06%), taxa de água e esgoto (1,04%) e mobiliário (0,60%).

"A alta em mobiliário sugere que a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) já foi absorvida", considerou Eulina. "Os resultados indicam que a redução de IPI para carros novos também já foi totalmente absorvida", acrescentou.Os automóveis novos saíram de uma variação de 0,01% em julho para um aumento de 0,34% em agosto.

Os preços livres no IPCA de agosto ficaram dentro das previsões dos economistas do mercado financeiro e em linha com o que foi visto em julho, no âmbito do indicador de inflação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo os cálculos realizados pelo Besi Brasil, os preços deste conjunto de itens apresentaram variação positiva média de 0,50%.

Levantamento realizado pelo AE Projeções com economistas havia mostrado que as estimativas eram de elevação de 0,44% a 0,55%. A mediana ficou em 0,46%. No IPCA de julho, o conjunto dos preços livres apresentou avanço de 0,51%.

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Quanto aos preços administrados, o banco calculou alta de 0,13% no IPCA de agosto ante o resultado efetivo de 0,19% do IPCA de julho. O número ficou dentro das previsões dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, já que eles esperavam alta entre 0,09% a 0,37%, com mediana de 0,19%.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu 0,45% em agosto, após ter registrado alta de 0,43% em julho, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Até agosto, o índice acumula altas de 3,46% em 2012 e de 5,39% em 12 meses. O INPC mede a variação dos preços para as famílias com renda de um a cinco salários mínimos e chefiadas por assalariados.

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o mês de agosto com alta de 0,41%, ante uma variação de 0,43% em julho, informou nesta quarta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de uma taxa de 0,33% a 0,45%, e um pouco acima da mediana projetada de 0,40%. No ano, o IPCA acumula alta de 3,18%, e, nos 12 meses encerrados em agosto, a variação no indicador foi de 5,24%.

O Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon-PE) divulgou a lista com as dez empresas mais reclamadas no mês de agosto. Conforme a publicação, a operadora OI lidera o ranking com o registro de 49 queixas, a Claro vem logo em seguida com 34 reclamações, mesma pontuação apurada em julho. Já a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) caiu da terceira para a quarta colocação.

A lista das empresas mais reclamadas pelos clientes serve para que os consumidores adotem cuidados na hora de contratar serviços ou realizar uma compra. Para efetuar a queixa, o consumidor deve apresentar os documentos originais e cópias dos contratos, carnês, faturas, notas fiscais que comprovem as irregularidades. 

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O atendimento na Rua Carlos Porto Carreiro, 156, no bairro do Derby, área central do Recife, funcionada de segunda a sexta-feira, das 8h às 13h. Mais informações podem ser obtidas através do 0800.281.1311 ou pelo e-mail procon@recife.pe.gov.br.

Confira a lista completa das 10 empresas mais reclamadas:

1° Oi – 49 reclamações

2° Claro – 34 reclamações

3° Hipercard – 33 reclamações

4° Celpe – 31 reclamações

5° Banco Santander – 22 reclamações

6° Eletro Shopping – 21 reclamações

7° Banco do Brasil – 18 reclamações

8° Compesa – 16 reclamações

9° Banco IBI – 15 reclamações

10° TIM – 13 reclamações

O pão francês, a farinha de trigo, tomate e açúcar foram os itens que mais influenciaram a alta dos preços da cesta básica em agosto ante julho, de acordo com pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O levantamento mostra que o pão francês registrou alta em todas as 17 capitais onde a instituição realiza a coleta. De acordo com o Dieese, o movimento pode estar relacionado ao avanço do preço do trigo no mercado internacional. Em Vitória, o preço do pão francês subiu 3,32%, e em João Pessoa e Natal, as altas foram, respectivamente, de 3,16% e 2,92%. Os menores aumentos foram registrados em Belo Horizonte (0,14%), Aracaju (0,43%) e Porto Alegre (0,48%).

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Os preços da farinha de trigo subiram em 16 capitais pesquisadas, com destaque para Florianópolis (6,37%), Recife (4,36%) e Vitória (4,21%). A única queda de preços para este item ocorreu em Brasília (-3,09%). "A evolução dos preços nos últimos meses tem sido marcada por fortes altas nos preços do trigo no mercado internacional, devido a secas e restrições de oferta nos principais países produtores", afirma a instituição.

No caso do tomate, houve alta em 15 das 17 capitais pesquisadas. As mais expressivas foram vistas em Florianópolis (112,16%), Aracaju (23,50%) e Brasília (21,00%). Em contrapartida, Natal (-10,13%) e João Pessoa (-1,20%) foram as cidades onde houve deflação.

Em 13 das 17 capitais sondadas, foram registradas elevações nos preços de açúcar. Os aumentos mais significativos foram detectados em Salvador, de 7,53%, Fortaleza, de 5,15%, e Vitória, de 4,19%. No sentido contrário, houve recuo em Brasília (-5,84%), Goiânia (-5,26%) e Manaus (-3,14%). Em Natal, os preços do açúcar ficaram estáveis.

Arroz e feijão

O preço do feijão recuou em 11 municípios no mês passado ante julho, com destaque para Belo Horizonte (-16,25%), Natal (-12,64%) e Recife (-11,85%). Curitiba (3,25%), Florianópolis (3,05%), Vitória (2,61%), Porto Alegre (2,49%) e Brasília (1,96%) foram as cidades onde o preço do item avançou.

Os consumidores de 11 cidades tiveram despesas mais elevadas em julho na hora de comprar arroz. As principais altas do grão foram apresentadas em Recife (10,65%), Salvador (7,94%) e Curitiba (3,93%), enquanto em Brasília (-7,80%), Manaus (-2,44%), Florianópolis (-1,38%) e Aracaju (-0,43%), o preço caiu em agosto frente a julho de 2012.

Na contramão do arroz e do feijão, o valor da carne bovina, produto de maior peso na cesta, subiu em nove capitais brasileiras no mês passado. Os principais aumentos foram apurados em Florianópolis (5,40%), Natal (2,49%) e Goiânia (2,41%). As maiores quedas ocorreram em Vitória (-1,56%), Rio de Janeiro (-1,46%) e Belém (-1,37%).

O Dieese realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica nas cidades de Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou 0,27% em agosto. O número representa uma forte aceleração em relação ao fechamento de julho, quando apresentou 0,13%. Na comparação com a terceira prévia de agosto, contudo, a inflação mostrou estabilidade em 0,27%.

O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou no piso das estimativas de 25 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, cujas previsões oscilavam entre 0,27% e 0,36%, e abaixo da mediana projetada de 0,31%.

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O grupo Habitação apresentou desaceleração e inverteu a tendência na comparação mensal. Passou de uma inflação de 0,09% em julho para uma deflação de 0,01% na terceira prévia de agosto e encerrou o mês com uma deflação de 0,13%. Já o grupo Alimentação apresentou forte aceleração. O subíndice subiu de uma inflação de 0,53% em julho para 0,74% na terceira pesquisa mensal e fechou agosto com 1,08% - foi novamente o item que, na variação ponderada, mais contribuiu para o IPC no período.

Transportes continuou no campo negativo, mas com uma deflação menor. De uma deflação de 0,36% no sétimo mês do ano, foi para uma deflação de 0,30% na terceira prévia de agosto e terminou o mês no espectro deflacionário com -0,24% - foi novamente o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para a inflação.

Despesas Pessoais apresentou variação no comparativo entre os meses. De 0,33% em julho, subiu para 0,77% na terceira parcial de agosto e encerrou o oitavo mês de 2012 com uma inflação de 0,37%. O subíndice Saúde apresentou aceleração. Depois de apresentar 0,39% em julho, subiu para 0,60% na terceira pesquisa de agosto e encerrou o mês com inflação de 0,55%.

O segmento Vestuário saiu do campo deflacionário e teve aceleração. De uma deflação de 0,63% em julho, mudou para uma inflação de 0,20% na terceira quadrissemana de agosto e fechou o mês com 0,22%. Por fim, o segmento Educação saiu de uma inflação de 0,31% no mês de julho, recuou para 0,10% no terceiro levantamento de agosto e fechou o mês com 0,16%.

 

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC no mês de agosto:

Habitação: -0,13%

Alimentação: 1,08%

Transportes: -0,24%

Despesas Pessoais: 0,37%

Saúde: 0,55%

Vestuário: 0,22%

Educação: 0,16%

Índice Geral: 0,27%

 

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 3,227 bilhões em agosto, segundo divulgou nesta segunda-feira o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O saldo é fruto de exportações de US$ 22,382 bilhões e de importações que totalizaram US$ US$ 19,155 bilhões no período.

O resultado ficou acima da mediana de US$ 3,000 bilhões obtida pelo AE Projeções com as estimativas de 17 instituições do mercado financeiro. O intervalo das previsões variava de US$ 2,600 bilhões a US$ 3,750 bilhões.

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Apenas na quinta semana do mês, o saldo da balança ficou positivo em US$ 705 milhões. Este montante é resultado das vendas externas no valor de US$ 4,829 bilhões e de importações que somaram US$ 4,124 bilhões.

A carne bovina está barrando um aumento de preços mais acentuado na carne de franco e suína por ter menor dependência de commodities que estão em alta no mercado internacional, afirmou o coordenador de análises econômicas do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), Salomão Quadros. Os preços das carnes de porco e a de aves estão sendo pressionados pelo aumento no valor dos grãos que servem de insumos para a ração, que é mais utilizada para esses dois tipos de animais. Segundo o economista, a carne de boi apresentou deflação de preços em agosto e isso inibe aumentos para outras carnes nos supermercados.

"A carne bovina segura o repasse do preço dos grãos às outras carnes. Tanto que vemos que no varejo a carne suína ainda não está acelerando", afirmou o economista, em entrevista coletiva para detalhar o resultado do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de agosto. Para o consumidor, a carne de boi apresentou em agosto uma taxa negativa de 0,06%.

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Já a carne de porco subiu em toda a cadeia, desde o produtor até o consumidor. Mas no último estágio, o do consumo, houve em agosto uma desaceleração de preço, para 0,77%, de 1,15% em julho. De acordo com Quadros, a produção de carne bovina foi muita alta esse ano e, aliada à uma exportação debilitada, levou a uma maior oferta no mercado interno, o que impede que outras carnes tenham aumento de preços mais acentuado.

A alta dos grãos no mercado internacional afetou primeiramente a carne de frango, que no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 1,56% em agosto para o frango inteiro e 0,44% para o frango em pedaços. Mas, de acordo com Salomão, outros produtos compensaram essa alta e levaram o grupo Alimentação a fechar o mês com desaceleração de preços. "O grupo Alimentação segue nível confortável. Se as aves começam a pressionar, as frutas já desaceleram", disse. O tomate, por exemplo, saiu de uma alta de 51,28% em julho para um avanço de 36,32% em agosto.

Para o economista da FGV, o impacto de preços provocado pela política governamental de estímulo ao consumo por meio de redução da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) já foi quase totalmente absorvido. Um exemplo é o caso dos automóveis novos, cuja queda nos preços foi bem menor em agosto (-0,49%) do que o observado em julho (-1,29%). "Os preços do IPI já foram repassados", afirma.

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) voltou a melhorar em agosto e atingiu os 104,1 pontos, uma alta de 1,4% na comparação com os 102,7 pontos de julho, conforme informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta segunda-feira. No mês passado, o ICI havia recuado 0,5% sobre junho. Com o resultado, o índice de confiança atingiu o seu maior nível desde julho do ano passado, quando registrou 105,0 pontos. Na comparação com agosto do ano passado o ICI apresentou alta, também de 1,4%.

Em julho, na comparação com o mesmo mês de 2011, o índice havia apresentado queda de 2,0%. De acordo com a FGV, no entanto, apesar do aumento registrado em agosto o ICI permanece abaixo da média histórica recente, de 105,5 pontos.

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O nível de utilização da capacidade instalada (Nuci) da indústria cresceu de 83,7% para 84,0% na passagem de julho para o mês de agosto, na série com ajuste sazonal.

O fluxo de capital estrangeiro na Bovespa já atingiu R$ 2,164 bilhões em agosto, o maior volume mensal de ingressos desde janeiro. A condições macroeconômicas externas e internas mais positivas e a mudança de postura do governo brasileiro, com o anúncio das novas concessões na área de infraestrutura, são apontadas como os motivos da reversão do fluxo de capital externo na Bolsa, que neste ano só foi positivo nos meses de janeiro e de abril.

"Quando a (presidente) Dilma (Rousseff) anunciou o pacote de infraestrutura, houve uma mudança de paradigma no governo, a favor das privatizações, e o investidor voltou a ver o Brasil com bons olhos. Além disso, os indicadores econômicos apontam que as medidas para estimular a economia começam a surtir efeito", diz o chefe do departamento de análise da SLW Corretora, Pedro Galdi. Ele lembra ainda que a Bovespa, cujo principal índice acumula alta de 4,4% em 2012, está defasada em relação a outras Bolsas no mundo.

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Para o analista da Tendências Consultoria, Silvio Campos Neto, o maior responsável pela reversão foi a melhora do ambiente externo, que elevou a disposição do investidor estrangeiro ao risco. "O conjunto de ações para evitar o colapso na Europa, a continuidade do crescimento nos Estados Unidos e os dados mostrando que a China deve ter um pouso suave e não forçado motivaram os estrangeiros a voltarem para nossa Bolsa", diz. Na sua opinião, também foi importante a mudança da visão do governo brasileiro com as privatizações. "O anúncio do pacote mostrou que o governo está com uma postura mais pró-investimentos e pró-iniciativa privada."

Galdi, da SLW, ressalta ainda que o maior volume de ingresso se deu no dia 15 de agosto, quando houve o vencimento de contrato de Ibovespa Futuro. "O saldo de capital externo nesse dia foi positivo em R$ 1,29 bilhão, e a maior aposta nos contratos de índice futuro foi de compra, mostrando que os estrangeiros estão acreditando na alta do Ibovespa", ressalta.

Na segunda-feira, dia 20, os investidores estrangeiros ingressaram com R$ 166,556 milhões na Bolsa. Naquele pregão, o Ibovespa fechou em alta de 0,34%, aos 59.283,09 pontos. O giro financeiro totalizou R$ 9,883 bilhões, dos quais R$ 3,97 bilhões foram do exercício de opções sobre ações.

O saldo positivo de agosto, de R$ 2,164 bilhões, é resultado de compras de R$ 44,588 bilhões e vendas de R$ 42,423 bilhões no período. No ano, a Bovespa acumula superávit de R$ 4,058 bilhões em recursos estrangeiros, o maior desde 10 de maio.

Inserida no calendário cultural do Estado do Ceará desde 2002, a Feira da Música de Fortaleza chega a sua décima primeira edição a partir desta quarta-feira (22) e segue até o próximo sábado (25) .

O evento reúne em sua programação shows, palestras, oficinas, conferências, exposições, painéis, lançamentos de CDs e livros e conta com a participação de agentes de estados de todo o Nordeste. Consagrado como um dos mais importantes festivais do circuito musical brasileiro, a ocasião é uma oportunidade para divulgação de novos trabalhos, roda de negócios, troca de experiências entre artistas, produtores, gestores culturais, instituições, associações musicais, culturais e comunitárias.

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Este ano, a Feira da Música de Fortaleza acontece novamente no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e seu entorno. Toda a programação é gratuita, baseada em três núcleos de atuação: performance, formação e negócios. O primeiro se refere à Mostra de Música Independente com shows de artistas locais e de outros estados, além de países como Argentina e Moçambique, totalizando 53 atrações.

As apresentações se dividem entre o Palco Roots - uma das grandes novidades desta edição, onde se concentram bandas de reggae cearenses e de outros estados - Palco Brasil Independente, que contempla artistas do mais diversos gêneros - o Palco Instrumental Nordeste, que abre espaço para a música instrumental nordestina, mineira e argentina e o Palco Rock. Artistas pernambucanos como Volver, Rivotrill, Ferrugem e Anjo Gabriel marcam presença na programação da Mostra de Música Independente. No quesito formação, a Feira promove oficinas e debates no espaço montado para o Encontro Internacional da Música.

Os negócios ficam por conta da Roda de Negócios - momento que possibilita o encontro de representantes de mercados locais com internacionais na área da música. O espaço foi pensado para negociação entre músicos independentes, gravadoras, organizadores de festivais e outros profissionais da cadeia produtiva da música independente. A Roda de Negócios engloba a Feira de Negócios, luthieria e Feirão de Discos.

Outra novidade desta edição é o Encontro Música e Educação, que discute a integração da música no ensino das escolas a partir da lei que determina a obrigatoriedade da disciplina artística. Em mais um ano, a Feira da Música adota a Frente Ambiental, que debate a questão do cuidado com os resíduos que produzimos, as pessoas que nos relacionamos e os espaços que ocupamos. A programação inclui oficinas de conscientização socioambiental, entre elas confecção de forno solar e demonstração de desidratação de alimentos e compostagem caseira.

A XI Feira da Música de Fortaleza é uma realização da Associação dos Produtores de Cultura do Ceará (ProDisc) e da Universidade Fora do Eixo, em parceria com o Sebrae (CE), com promoção da Prefeitura de Fortaleza e apoio cultural do Governo do Estado do Ceará, da Coelce e do Centro Cultural Dragão do Mar. O evento tem o patrocínio do Itaú Cultural e do BNDES com o apoio da Fundação Nacional de Artes (Funarte) e do Ministério da Cultura. A Feira é filiada a Rede Brasil de Festivais Independentes.

Para saber mais e conferir a programação completa, acesse www.feiradamusica.com.br.

Os preços mais baixos em veículos novos e usados, reflexo da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), ainda mantiveram o grupo Transportes com sinal negativo no Índice de Preços ao Consumidor (IPC). De acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), os preços deste conjunto de despesas caíram 0,32% na segunda quadrissemana de agosto, a mesma taxa registrada na leitura anterior. O resultado ficou acima do esperado pelo coordenado do IPC, Rafael Costa Lima, de -0,28%. Os itens automóvel usado (-1,20%) e automóvel novo (-1,31%) lideraram o ranking de pressões das maiores baixas, de acordo com a Fipe.

"Os preços ainda em baixa do etanol também permitiram a queda do grupo Transportes", disse Costa Lima, acrescentando que o pico do impacto da diminuição do IPI sobre veículos pode ter chegado ao fim. Ele afirmou que, de janeiro a julho deste ano, a queda acumulada de automóveis novos é de 7,27%, e o recuo de usados, de 5,43%. "O grupo ainda deve terminar o mês em baixa (-0,17%), mas com quedas cada vez menos acentuadas de automóveis", afirmou.

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Vestuário

Outro grupo que continuou no campo negativo foi Vestuário (de -0,33% para 0,02%), diante dos reflexos cada vez menos intensos das promoções de outono/inverno, disse Costa Lima, ao avaliar o IPC de 0,21% da segunda quadrissemana de agosto, de 0,16% anteriormente.

O economista também comentou que a desaceleração do grupo Saúde (de 0,54% para 0,41%) indica que os impactos dos repasses feitos em Contrato de Assistência Médica (de 1,00% para 0,78%) estão se exaurindo.

Já o grupo Habitação manteve nesta medição a mesma taxa registrada na primeira leitura de agosto (0,16%), puxado por Manutenção do Domicílio (0,32%). Já Serviços de Comunicação saiu de um recuo de 0,18% para estabilidade, influenciado pelo fim do repasse de baixa do combo (TV + Internet + Telefone), que passou de -3,96% para 0,00%, segundo a Fipe.

A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) informou nesta sexta-feira que fez uma leve alteração na projeção para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de agosto. De acordo com o economista e coordenador do IPC, Rafael Costa Lima, o indicador que mede a inflação na cidade de São Paulo deverá fechar o mês com uma taxa de 0,25%, e não mais de 0,23% como previsto anteriormente.

A expectativa de Costa Lima é de que o aumento nos preços dos grãos no mercado internacional seja cada vez mais evidente em alguns produtos que fazem parte do IPC, caso dos pães e das carnes. "Os preços dos panificados (de 1,24% para 1,33%) já vinham sentindo os efeitos da alta do trigo e agora intensificaram o ritmo. O mesmo aconteceu com os preços das aves (de 1,41% para 3,17%)", disse, referindo-se à elevação registrada da primeira para a segunda quadrissemana do mês. Diante da estimativa de aceleração desses preços, o economista prevê uma elevação de 0,70% para o grupo Alimentação no final do mês. Alimentação na segunda quadrissemana subiu 0,37%.

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Outro motivo para a mudança na previsão feita nesta sexta-feira pela Fipe é a estimativa de novas pressões advindas do conjunto de preços composto por Despesas Pessoais. Na avaliação de Costa Lima, as tarifas de passagem aérea deverão impulsionar o grupo até o encerramento de agosto, "ainda influenciado pelo aumento na demanda por conta das férias de julho". "É um item muito volátil. Na ponta (semana), a pesquisa identificou que os preços continuam subindo daqui para a frente", disse, completando que estima uma inflação de 0,70% para o grupo Despesas Pessoais, um pouco mais baixa do que a alta de 0,76% vista na segunda leitura de agosto.

Nesta sexta-feira, a Fipe informou que o IPC atingiu 0,21% na segunda quadrissemana de agosto, ante 0,16% na leitura passada. O resultado ficou suavemente acima do esperado por Costa Lima, que era alta de 0,19% e também a mediana obtida no levantamento realizado pelo AE Projeções com analistas do mercado financeiro. O intervalo das previsões ia de 0,15% a 0,24%.

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