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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), classificou como "uma questão pontual" uma condenação de seu novo secretário de Esportes por improbidade administrativa. José Auricchio Júnior (PTB), ex-prefeito de São Caetano do Sul (SP), foi acusado de ter usado recursos públicos para distribuir um cartão de Natal com o objetivo de se promover.

O secretário tomou posse nesta segunda-feira (14) à tarde. Segundo o governo, a condenação de Auricchio não fere a Lei da Ficha Limpa, o que permite sua nomeação.

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"Nós checamos com toda a atenção. O procurador-geral do Estado verificou e não tem nenhum problema em relação à chamada Lei da Ficha Limpa. Do ponto de vista legal, não há nenhum problema. Do ponto de vista do conteúdo, é uma questão pontual", disse o governador.

O ex-prefeito foi condenado, em abril de 2009, a devolver R$ 206 que teriam sido gastos com o envio dos cartões, além de pagar multa equivalente ao dobro do salário que recebia. Um recurso foi negado pelo Tribunal de Justiça, em 2012, mas os advogados do ex-prefeito apresentaram uma nova apelação.

O novo secretário de Esportes nega uso de dinheiro público. "O governador foi sintético. É uma condenação que ainda não tem transito em julgado. O valor é de R$ 206, que também não foram custeados pelo erário. Não (feri) nenhuma prerrogativa da Lei da Ficha Limpa: há ausência de dolo, de lesão ao erário e de enriquecimento", disse o ex-prefeito. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou nesta quinta-feira um desconto de 50% na tarifa do pedágio do km 123 - que é de R$ 9,50 - na SP-340, rodovia que liga Campinas ao Circuito das Águas e Sul de Minas. A redução faz parte da primeira etapa da implantação da cobrança por trecho percorrido nessa rodovia, a terceira a receber o sistema no Estado.

A partir desta sexta, 11, os moradores de Jaguariúna cadastrados no sistema pagarão R$ 4,75. "É o terceiro pedágio Ponto a Ponto que estamos entregando, o primeiro foi em Indaiatuba e o segundo foi (na rodovia) Itatiba-Jundaí", afirmou o governador.

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A redução no valor da tarifa do pedágio de Jaguariúna era uma reivindicação antiga dos moradores. Atualmente, 5,8 mil moradores da cidade são cadastrados na concessionária e têm desconto de 24% na tarifa. "Esses veículos representam 25% da frota total de Jaguariúna", explica o governador.

Quem ainda não recebe o desconto, deve se cadastrar na concessionária Renovias. Até julho, um portal eletrônico será construído no km 147 da SP-340, em Santo Antônio de Posse. Com sua instalação, os demais motoristas da região poderão usar o sistema de cobrança por quilômetro rodado, com tags fornecidos gratuitamente, e com o preço da tarifa fracionado.

Anel viário

O governador anunciou também que espera começar em maio as obras de ampliação do anel viário Magalhães Teixeira, estendendo sua ligação da rodovia Anhanguera até a rodovia dos Bandeirantes. Ele lembrou que nos dias 5 e 7 de fevereiro acontecem as audiências públicas para a discussão ambiental da ampliação do trecho. "Vamos trabalhar muito para ter a licença ambiental até março no Consema para poder iniciar o contorno até a Bandeirantes."

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), confirmou nesta terça-feira (8) a nomeação de José Auricchio Júnior (PTB), ex-prefeito de São Caetano do Sul, para a secretaria de Esportes do Estado. Foi a primeira de uma série de mudanças que Alckmin pretende fazer em seu secretariado este ano, com o objetivo de reestruturar o governo para sua campanha pela reeleição, em 2014.

A indicação de Auricchio para a Secretaria de Esportes foi articulada no fim de 2012 e formalizada este mês. O objetivo da nomeação do ex-prefeito de São Caetano do Sul é criar um palanque para Alckmin na região do ABC, onde o governador e seus aliados perderam espaço na última eleição municipal. A nomeação também mantém os laços do governador com o PTB, que deve apoiar sua reeleição.

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Auricchio, que foi prefeito de São Caetano do Sul entre 2005 e 2012, substitui o ex-secretário José Benedito Pereira Fernandes. "Pela sua capacidade administrativa e seus avanços na área de esportes e programas voltados para a juventude, Auricchio tem todas as qualidades para desenvolver um trabalho de sucesso", disse Alckmin.

O governador ainda pretende mudar o comando de outras pastas para acelerar a execução de projetos estratégicos e reacomodar os partidos que devem apoiá-lo na próxima eleição. Aliados preveem que o DEM e o PTB serão beneficiados, e que o grupo do PSDB ligado ao ex-governador José Serra terá espaço no governo.

São esperadas alterações nos comandos das pastas de Desenvolvimento Metropolitano, Desenvolvimento Econômico, Turismo, Agricultura e Justiça.

Em tom de brincadeira, funcionários do governo paulista comentam que Geraldo Alckmin (PSDB) deveria evitar viagens ao exterior para impedir que o vice Guilherme Afif (PSD) assumisse o cargo. Eleita na mesma chapa em 2010, a dupla alimentou uma relação de desconfiança e rivalidade nos últimos dois anos. Agora, aliados de Alckmin tentam reverter esse afastamento para amarrar o partido de Afif ao projeto de reeleição do governador.

Temendo o isolamento da candidatura de Alckmin em 2014 e uma possível adesão do PSD a uma chapa do PT no Estado, os tucanos cogitam devolver à sigla do vice um espaço no secretariado paulista. O governador escalou articuladores políticos para iniciar um diálogo cuidadoso com o partido de Afif, mas ainda não decidiu a pasta que estaria disposto a oferecer.

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A crise vivida pela dupla teve seu estopim em abril de 2011, quando Alckmin demitiu Afif da Secretaria de Desenvolvimento Econômico para retaliá-lo por sua participação na fundação do novo partido. Para os tucanos, o PSD, presidido por Gilberto Kassab, representava um adversário eleitoral do PSDB em São Paulo.

Acusado de traição pelo grupo de Alckmin por ter embarcado na empreitada de Kassab e abandonado os aliados do DEM, o vice-governador guarda ressentimentos do episódio até hoje. "Eu fui demitido pelo governador. Virei um proscrito no Palácio dos Bandeirantes", repete Afif a políticos próximos, desde então.

O governador e o vice chegaram a firmar uma trégua durante a disputa eleitoral para a Prefeitura de São Paulo, este ano, quando o PSD apoiou a campanha de José Serra (PSDB). A aliança, no entanto, se baseava apenas na proximidade entre Serra e Kassab, e desmoronou minutos depois de o candidato tucano ter sido derrotado no 2.º turno.

Ao deixar o comitê de campanha após o discurso em que Serra reconheceu a vitória de Fernando Haddad (PT), Afif confidenciou a um interlocutor que PSD e PSDB seguiriam caminhos diferentes em São Paulo a partir de então. "Não estamos mais acoplados", desabafou.

Ao longo de 2012, Alckmin observou de longe a aproximação cada vez maior entre Kassab e o governo federal petista. A presidente Dilma Rousseff deve dar um ministério ao PSD no ano que vem, e pode indicar o próprio Afif para comandar uma pasta.

Caso prosperem as negociações entre PSD e PT, os aliados de Alckmin acreditam que o partido de Kassab e Afif tende a lançar uma candidatura própria ou formar uma dobradinha com os petistas em São Paulo, formando-se uma chapa forte contra a reeleição do governador.

A relação fria entre o PSD e o governo tucano é alimentada por uma rivalidade entre Kassab e Alckmin. O prefeito é considerado o pivô da crise pela qual passou o PSDB em 2008, quando alguns tucanos apoiaram a reeleição de Kassab contra a candidatura de Alckmin.

Já o prefeito se irritou com integrantes do PSDB que criticaram abertamente sua gestão. Em conversas com aliados, Kassab responsabilizou o governador pelos ataques que sofreu do secretário de Energia, José Aníbal. O prefeito diz que Aníbal é funcionário do governo e que, portanto, Alckmin seria conivente com as críticas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma ponte estaiada sobre o rio Tietê vai ligar a rodovia Convenção Republicana (SP-79) à área urbana de Salto, a 108 km de São Paulo. O convênio, no valor de R$ 21,5 milhões, foi assinado nesta quarta-feira pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito da cidade, Geraldo Garcia (PTB). Outra ponte será construída sobre o rio Jundiaí, na mesma região da cidade, e a pista de ligação entre as duas será duplicada. A instalação de um elevador panorâmico com vista para o salto que dá nome à cidade está incluída no pacote de obras anunciado pelo governador. O edital de licitação será publicado em janeiro. O início das obras está previsto para maio de 2013, com prazo de conclusão de 18 meses.

O governador inaugurou também as obras de revitalização do parque da Rocha Moutonée, de Salto, reconhecida como monumento geológico do Estado de São Paulo por ser testemunha do período de glaciação no continente. Os recursos, de R$ 1,8 milhão, foram liberados pelo Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias (Dade), ligado ao governo estadual. Alckmin entregou ainda a reforma do Centro de Cultura e Biblioteca Municipal. O governador anunciou a liberação de recursos para uma passarela sobre o rio Tietê, ligando a cidade ao Parque da Ilha, na região central.

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Pinacoteca

Em Botucatu, o governador assinou convênio com a prefeitura para a reforma do prédio do antigo Fórum da cidade que abrigará a primeira Pinacoteca estadual no interior. O Estado repassará R$ 11 milhões para o município, responsável pelas obras no prédio de 2,8 mil m2, que abrigará também o Museu da Arte Contemporânea Itajahy Martins. O novo edifício deve ser inaugurado no primeiro semestre de 2014, quando o prédio, projetado pelo arquiteto Ramos de Azevedo, completa 90 anos. A parte expositiva da Pinacoteca ficará no primeiro andar - o acervo será repassado pela matriz paulistana. A expectativa é de que as atividades atraiam a população de cidades num raio de 100 quilômetros. A prefeitura assumirá o custeio da Pinacoteca.

 

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou nesta segunda-feira (10) que o novo chefe da Casa Civil será o atual secretário de Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido. O convite foi feito no domingo (9) à noite, no Palácio dos Bandeirantes. Aparecido deve assumir o cargo no próximo dia 17. Hoje a cadeira está ocupada por Sidney Beraldo, que foi indicado conselheiro do Tribunal de Contas do Estado com o apoio do governador.

Alckmin ainda discute se a Casa Civil sofreará alteração. A tendência é de que seja desmembrada em duas: uma parte responsável pela relação com a Assembleia e outra, pelos projetos do governo. "Nós indicamos para a Casa Civil o secretario Edson Aparecido, que é deputado federal. Então, deverá assumir na semana que vem, saindo o Sidney Beraldo, assume o Edson Aparecido", disse o governador em cerimônia sobre as ações de combate à enchente na rodovia Castelo Branco, nesta segunda-feira pela manhã.

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Aparecido foi coordenador da campanha do tucano José Serra à Prefeitura de São Paulo. Foi presidente do PSDB paulista e deputado estadual. É deputado federal licenciado.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), cobrou nesta quarta-feira (28) que seja feita uma investigação nas denúncias que deflagraram a Operação Porto Seguro da Polícia Federal (PF). E disse que é preciso haver transparência na condução das apurações.

"Não há melhor parceria para a sociedade do que a transparência", afirmou o governador sobre mais este escândalo que atingiu, dentre outros, a chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha, demitida da função pela presidente Dilma Rousseff após ser acusada nessa operação de tráfico de influências e de agir junto aos diretores das agências nacionais de Águas (ANA) e Aviação Civil (Anac) para favorecer empresas em trocas de supostos benefícios pessoais.

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A Operação Porto Seguro foi deflagrada na última sexta-feira (23) e investiga um esquema de favorecimento de interesses privados em processos públicos. As investigações apontam que os acusados cometeram crimes de corrupção ativa e passiva, tráfico de influência, falsidade ideológica, falsificação de documento particular, violação de sigilo funcional e formação de quadrilha. A presidente Dilma Rousseff determinou a exoneração e o afastamento de todos os servidores envolvidos.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) prometeu na segunda-feira (26) trabalho "redobrado" para diminuir a violência na Grande São Paulo. "Não há dúvida de que vamos reduzir os índices e tenho absoluta confiança no trabalho da polícia", afirmou durante evento na Santa Casa de Misericórdia, na região central de São Paulo.

Alckmin elogiou a nova cúpula da Segurança Pública, mas não deu detalhes sobre qual será a estratégia dos responsáveis pelas Polícias Civil e Militar para resolver a atual crise no setor. Ele anunciou a contratação de 185 delegados de polícia e a entrada de 138 na Academia de Polícia Civil. "Grande parte deles vai para o setor de inteligência e de investigação", disse Alckmin.

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Legislação

Ao ser questionado sobre uma fuga de adolescentes da Fundação Casa, no domingo (25) em Ferraz de Vasconcelos, o governador defendeu o aumento do limite de internação, que hoje é de três anos, para adolescentes que cometerem crimes graves. "A punição precisa ser maior, até porque é preciso ter limite", disse. Ele criticou a presença de maiores de 18 anos na Fundação Casa. "Dos que fugiram, três têm mais de 18 anos. O que está fazendo quem tem 19, 20 anos na Fundação Casa, que é para criança e adolescente? Isso é a nossa lei."O governador afirma que atuará para que a legislação mude. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta quarta-feira (14) que não irá fazer alterações na cúpula da Secretaria de Segurança Pública em São Paulo em razão da onda de violência que está ocorrendo na capital paulista. O governador afirmou também, ao sair do evento de abertura da 7ª Olimpíada do Conhecimento, no pavilhão do Anhembi, que a parceria com o governo federal está em plena execução.

Ao falar da parceria com o governo federal, o tucano lembrou que já foi feita a transferência do preso Francisco Antonio Cesário da Silva, o Piauí, para Porto Velho, e que os programas em curso nesta parceria estão sendo executados. "O Instituto de Criminalística, por exemplo, já tem os dados para criar um laboratório do DNA das drogas e a agência de atuação integrada já está trabalhando com toda a informação", disse Alckmin.

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O governador, no entanto, recusou-se a comentar as declarações do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, proferidas terça-feira (13) na capital paulista de que preferiria morrer a passar muitos anos preso. Alckmin participou junto com a presidente Dilma Rousseff da abertura da 7ª Olimpíada do Conhecimento e, em seu rápido discurso, disse que o casamento entre a formação profissional com a educação é essencial para capacitar a mão de obra necessária para a indústria.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou na tarde desta segunda-feira (12) que eventuais crimes cometidos por policiais em meio à onda de violência que se instaurou no Estado nos últimos dois meses serão "punidos exemplarmente". Alckmin comentou o caso de homicídio registrado por uma câmara e veiculado no programa Fantástico, da TV Globo, no domingo (11), em que policias militares são flagrados ao matar uma pessoa. "A tolerância é zero. Crime é crime seja fardado ou não", afirmou o governador.

De acordo com ele, os policiais envolvidos serão investigados não só pela Corregedoria de Polícia como também pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). "A Polícia já prendeu toda a equipe (envolvida). Nós temos 130 mil policiais. Essas são ações excepcionais", concluiu Alckmin, durante evento no Palácio dos Bandeirantes em que o governo do Estado e o Ministério da Justiça assinaram acordo de cooperação para desenvolver ações de combate às organizações criminosas no Estado de São Paulo, com validade até 31 de dezembro de 2014.

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O acordo entre o governo federal e estadual prevê a transferência de presos considerados de alta periculosidade para penitenciárias federais. De acordo com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a primeira transferência já foi realizada, com o deslocamento de Antônio Cesário da Silva, mais conhecido como "Piauí". As demais transferências não serão anunciadas por medidas de segurança. Além disso, uma agência de inteligência para troca de informações entre os níveis de governo já está funcionando. De acordo com Cardozo, as ações terão "ritmo aceleradíssimo e serão permanentes".

Também faz parte do projeto um plano de contenção de fronteiras, portos e aeroportos com intuito de coibir a entrada de drogas e armas no Estado de São Paulo. "Já na segunda-feira (19), começaremos a ter as primeiras ações", comentou Cardozo. O governo federal deve investir R$ 60 milhões para criação de um novo Copom, comando de policiamento da capital, que integrará polícias, órgãos do governo federal e do sistema de Justiça para desenvolvimento e controle da segurança pública.

Alckmin admitiu a dificuldade do Estado em controlar o uso de telefones celulares dentro dos presídios em São Paulo. O governador costuma negar que os crimes sejam organizados dentro das cadeias por criminosos presos. "Há uma dificuldade em relação à questão de bloqueadores de celulares", disse o governador, afirmando ainda que o governo vai estudar a adoção de uma tecnologia que bloqueia áreas pequenas.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckimin (PSDB), defendeu na manhã desta quarta-feira (7) que qualquer mudança feita nas regras de distribuição dos royalties do petróleo vise a apenas os contratos futuros. Ele é contra mudanças retroativas sobre essa questão.

"Nossa posição é que se pode estabelecer o futuro, pode-se discutir os critérios de royalties, de participação especial, mas não para o que não foi contratado", disse ao chegar no Ministério da Fazenda para discutir mudanças no ICMS.

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"Para o que já foi, existe uma regra definida. Deve se manter a regra já preestabelecida e, daqui para frente, se estabelecer um critério novo. Agora, é preciso aguardar para verificar qual a posição do Poder Executivo", continuou.

A presidente Dilma Rousseff entrou em contato na tarde desta quinta-feira (1) por telefone com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para acertar uma ação conjunta no enfrentamento da criminalidade. A aproximação de Dilma também serve para apagar o incêndio provocado pelo bate-boca entre autoridades das esferas federal e estadual.

O objetivo do Palácio do Planalto é montar um grupo de trabalho com o Palácio dos Bandeirantes - o governo federal será representado pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, encarregado de manter o diálogo com as autoridades designadas pelo governo de São Paulo. Uma reunião envolvendo representantes dos dois lados deverá ocorrer no início da próxima semana, segundo informou a ministra-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas. Durante o telefonema, Alckmin e Dilma não entraram em detalhes sobre as possíveis formas de colaboração.

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Em entrevista ao Estadão publicada nesta quinta-feira (1), a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, propôs uma ocupação da Favela de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, à semelhança da realizada no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, em 2010. Nesta semana, a Polícia Militar encontrou em Paraisópolis uma central de espionagem do Primeiro Comando da Capital (PCC) onde se planejavam ataques contra policiais. "A gente sabe que São Paulo não precisa de capacitação policial, não precisa de equipamentos. O orçamento da segurança de São Paulo é alto.

A questão é aliar inteligência, levar as forças federais e buscar as Forças Armadas em uma ocupação de Paraisópolis", disse Regina. Já o secretário de segurança pública de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, considerou a proposta "oportunismo barato" e "provocação".

Segundo Pinto, o Palácio do Planalto quer superdimensionar o cenário de São Paulo para "desconstruir a segurança pública" do Estado. Nos últimos dias, os casos de homicídio em São Paulo se tornaram alvo de controvérsia entre Cardozo e o secretário. "Aqui a polícia entra em qualquer lugar. Aqui não precisa de unidade pacificadora. Aqui não há necessidade de Exército, Marinha e Aeronáutica para garantir eleição, porque a polícia é autossuficiente", disse Pinto. Autoridades paulistas também atribuem a escalada da violência a uma falta de fiscalização nas fronteiras.

Cardozo, por sua vez, disse já ter oferecido ajuda ao governo estadual. Em nota, o Ministério da Justiça alegou que em "diversas oportunidades o governo federal ofereceu apoio ao governo do Estado de São Paulo" e classifica como "inaceitável" e "inverídica" a "afirmação de que a elevação da violência em São Paulo deriva do descontrole nas fronteiras". Cardozo reiterou a oferta de vagas nos presídios federais de segurança máxima para isolar os líderes do PCC. De acordo com a ministra Helena Chagas, "a presidente Dilma Rousseff não participa dessa troca de versões".

Em toda a sua história, iniciada em 1988, o PSDB lançou apenas três nomes - Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra - como candidatos nas eleições majoritárias de São Paulo, se considerados apenas o governo estadual e a Prefeitura da capital - exceção feita a Fábio Feldman, que disputou a Prefeitura em 1992. Nas eleições municipais deste ano, era o momento de "oxigenar" o partido e lançar novos nomes na disputa, analisa o cientista político e professor do Insper Humberto Dantas. "Diante de tal cenário, 2012 não era o momento de o partido lançar novas lideranças na cidade, com o objetivo de, no mínimo, oxigenar-se?", questiona. "Olhando para trás, com o conforto de uma análise pautada em resultados consolidados: sim", reforça.

Dantas ressalta que o trio obteve um bom desempenho nas disputas que participou, especialmente no governo do Estado. A Prefeitura, porém foi vencida apenas uma vez, em 2004, por Serra. "Ao todo, os três estiveram em 12 das 13 eleições consideradas. São seis derrotas e seis vitórias. O aproveitamento não é ruim, sobretudo porque no governo do Estado, por exemplo, as duas últimas vitórias vieram em primeiro turno, com Serra em 2006 e Alckmin em 2010, e o poder é tucano desde 1º de janeiro de 1995. Na capital, entretanto, vitória apenas em 2004, utilizada como trampolim (por José Serra) já em 2006", avalia.

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Um dos fatores que justificam a necessidade de "oxigenar" o partido é justamente a passagem do tempo, ressalta Dantas. "Serra tem 70 anos e Alckmin completa 60 dia 07 de novembro, tendo se fortalecido politicamente, sobretudo, após o falecimento de Mário Covas, de quem herdou o governo estadual em 2001. Seu semblante de novidade já venceu, levando em conta que Alckmin está nas grandes pistas eleitorais faz 12 anos."

Dantas afirma ainda que, somado ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, apenas esses líderes paulistas concorreram à Presidência da República pelo PSDB, sem espaço para outros nomes de fora de São Paulo. "Alckmin, junto com Serra, somam as três derrotas recentes do PSDB ao Palácio do Planalto. Se considerarmos Covas em 1989, o trio tem todas as derrocadas tucanas nacionais, existindo quem abra mão de Fernando Henrique Cardoso. E por falar nesse quarteto, o brasileiro nunca votou num político tucano de fora de São Paulo para o Planalto", afirma.

Para Dantas, qualquer tentativa de surgirem novos nomes entre os quadros do PSDB esbarra na "truculência" das forças internas, "viciadas na fórmula Covas-Alckmin-Serra". "Basta que lembremos as prévias de 2012, onde quatro 'nomes estranhos' à massa paulistana poderiam ter sido construídos numa cidade que apontava índices expressivos de vontade de renovação e insatisfação com o atual prefeito, fortemente ligado a um dos eixos do trio. "Assim, na onda de Kassab e sobre a prancha de um discurso odioso e antipetista que costuma afundar quando a fonte não é desejada, Serra sucumbiu e, de sobra, acumulou rejeição espantosa. Alckmin ainda tem a seu favor o fato de que o cargo de governador pode ser renovado em 2014. Ou seja: o PSDB não será cobrado por novidade em São Paulo quando seu governador tem a esperada chance da reeleição", avalia.

Dantas questiona o que será do partido a partir de 2016, quando ocorrem novas eleições municipais, e em 2018, as estaduais sem possibilidade de reeleição de Alckmin. "Mas o que será dos tucanos em 2016, numa cidade em que o partido não costuma ter êxito? E num Estado que, caso renove os laços com seu governador em 2014, estará carente para 2018? Reeditará o legado de Covas sob o aval da força do DNA? Apresentará 'novas candidaturas' de Serra?" Para ele, caso a opção seja por Serra, o PSDB irá demonstrar uma "significativa incapacidade de se planejar enquanto partido". E conclui: "Respostas estratégicas às demais perguntas devem tomar conta da agenda tucana urgentemente."

A reforma do secretariado do governo de Geraldo Alckmin (PSDB), prevista para ocorrer até o fim do ano, vai abrir espaço para aliados do candidato derrotado do partido a prefeito da capital paulista, José Serra. A indicação de nomes próximos seria uma maneira de prestigiá-lo e abrigar o seu grupo político.

Aliados de Serra afirmam que a Secretaria da Saúde poderia abrigar o prefeito de Piracicaba, Barjas Negri, que foi seu braço direito no Ministério da Saúde e depois comandou a pasta. Embora considerem pouco provável, os serristas não descartam a nomeação do próprio ex-governador.

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Alckmin, no entanto, ainda não deu indicativos de que pretende mexer na Saúde. A reforma do secretariado será precipitada pela saída do secretário da Casa Civil, Sidney Beraldo, que será indicado para o Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Para reforçar negociações com aliados e o andamento das obras do Estado nos próximos anos, com vistas à reeleição, Alckmin estuda dividir a pasta em duas: uma dedicada à articulação política e outra para a coordenação de projetos. O favorito para a primeira secretaria é Edson Aparecido, que coordenou a campanha de Serra. A pasta que comandará as obras pode ficar com Marcos Monteiro, atual presidente da Imprensa Oficial.

Alckmin está hesitante em relação à criação de mais uma secretaria, mas pode tomar a decisão caso consiga fundir outras duas pastas - as mais prováveis são Recursos Hídricos e Saneamento.

Entre as secretarias cotadas para a troca de comando estão Agricultura, Desenvolvimento Econômico, Desenvolvimento Metropolitano, Habitação e Justiça.

Além de Barjas Negri, o governo pode acolher outros prefeitos do PSDB, que ficarão sem mandato a partir de 2013, como o prefeito de São José dos Campos, Eduardo Cury, e o prefeito de Sorocaba, Vitor Lippi. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo


O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), elogiou neste domingo (28) o estilo de campanha adotado pelo tucano José Serra na disputa pela Prefeitura paulistana, ressaltando que "faz parte da democracia ganhar ou perder uma eleição". "O Serra representou muito bem o PSDB e a coligação de partidos. Fez uma bela campanha. Ganhar e perder faz parte do processo democrático", avaliou o governador.

Em tom conciliador, Alckmin cumprimentou o petista Fernando Haddad (PT) por sua vitória na capital, dizendo que é "dever da prefeitura e do governo estadual" trabalhar em conjunto. "É nosso dever trabalharmos juntos. É isso que a população espera: Prefeitura e Estado na defesa dos interesses da cidade."

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Alckmin compareceu ao evento em que Serra cumprimentou Haddad pela vitória, realizado no comitê municipal do PSDB, na região central da cidade. Após o discurso de Serra, Alckmin foi indagado por jornalistas sobre a necessidade do PSDB renovar-se - ideia sugerida pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardozo e outras lideranças tucanas - e evitou se posicionar. "O PSDB é um partido coerente, transparente e forte. Perdemos São Paulo, mas ganhamos Franca, Sorocaba, Taubaté", disse.

O governador Geraldo Alckmin votou por volta das 11h15 (horário de Brasília) deste domingo (28) no Colégio Santo Américo, na região do Morumbi. Ele estava acompanhado pelo candidato à prefeitura de São Paulo pelo PSDB, José Serra, pelo senador Aloísio Nunes, e pelos vereadores eleitos Andrea Matarazzo e Floriano Pesaro.

O governador disse que irá acompanhar os votos de sua esposa e filho nesta tarde, mas que aguardará a apuração de sua casa. Alckmin reafirmou seu apoio a Serra e sua confiança no resultado das eleições. "Aqui em São Paulo, Serra fez uma excelente campanha, com garra, propostas e muito perto da população. Estaremos hoje, com toda a nossa confiança, aguardando o resultado das urnas".

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Questionado se o resultado da eleição a prefeitura da capital teria impacto em sua eventual candidatura à reeleição no governo de São Paulo, Alckmin evitou dar uma resposta. "Tudo tem seu tempo, agora é 2012", afirmou.

Em queda nas pesquisas de intenção de voto, o candidato do PSDB a prefeito de São Paulo, José Serra, dividiu, na manhã desta segunda-feira (3), seu programa eleitoral de rádio com o bem avaliado governador do Estado, seu correligionário Geraldo Alckmin. A participação do governador ao lado de Serra foi feita no estilo de um bate-papo, descrito pelo narrador do programa como um "bate-bola de gente grande". Os dois falaram sobre a importância da parceria entre prefeitura e governo do Estado na administração da capital e enumeraram realizações, como novas estações de metrô. O programa de rádio dos candidatos a prefeito é transmitido das 7h às 7h30 e das 12h às 12h30 às segundas, quartas e sextas-feiras.

O candidato do PT, Fernando Haddad, falou novamente junto com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Eles criticaram a Prefeitura de São Paulo por não ter se cadastrado no programa Pró-Infância, criado por Haddad quando era ministro da Educação e que garante verba para a construção de creches.

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Segundo Haddad, a prefeitura, nas mãos de Gilberto Kassab (PSD), aliado político de Serra, não preencheu sequer os formulários para poder utilizar a verba. Haddad colocou como meta de administração, caso eleito em outubro, entregar 150 mil vagas em creches. Sem citar nomes, Lula afirmou que Haddad é "diferente daquele candidato antigo, mal-humorado".

Gabriel Chalita, do PMDB, comparou a atuação da Assistência Médica Ambulatorial (AMA) da prefeitura com a da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do governo federal. De acordo com o programa, a principal diferença é que as UPAs funcionam por 24 horas. Chalita ainda criticou Serra, prefeito entre 2005 e 2006, por não ter pedido ajuda ao governo federal, do PT, para construção de UPAs em São Paulo.

O programa de Celso Russomanno, do PRB, ressaltou a história do candidato, ligada à defesa do consumidor. "(Russomanno) passou a vida defendendo a gente, tem de dar uma chance para ele", afirmou o narrador.

Soninha Francine, do PPS, abordou o tema das creches e afirmou que, caso eleita, irá resolver o problema da falta de vagas. Ela afirmou que a P)refeitura irá pagar pelas vagas dos mais pobres em creches particulares.

Paulinho da Força, do PDT, voltou a citar a proposta de levar mais empregos para a periferia com redução tributária. Para "desafogar o trânsito de São Paulo", Levy Fidelix, do PRTB, disse que irá mudar a localização do aeroporto de Congonhas e do Terminal Rodoviário do Tietê.

A solução para o transporte na capital, na opinião de Ana Luiza, do PSTU, é estatizar o serviço. Miguel Manso, do PPL, culpou a progressão continuada por "destruir a educação em São Paulo". Eymael, do PSDC, focou seu programa na história do partido, que, segundo ele, começou na Itália, nos anos 1940. Anaí Caproni, do PCO, criticou as "máfias" instaladas na prefeitura.

O ex-primeiro-ministro do Reino Unido Tony Blair vai prestar consultoria ao governo de São Paulo para melhorar as condições de gerenciamento e modernização de projetos de longo prazo no Estado. De acordo com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), a consultoria será prestada por meio do Movimento Brasil Competitivo (MBC), que implantará um projeto de modernização de gestão que custará R$ 12 milhões ao longo de um ano.

Alckmin disse nesta segunda que o governo estadual não terá nenhum desembolso para a implementação do Programa Modernizando a Gestão Pública (PMPG) e que o projeto será bancado pelo setor privado, organizado pelo MBC. "A intenção é melhorar o portfólio de obras e criar uma 'unidade de entrega' por meio de dados objetivos para cumprimento das tarefas e capacitação de funcionários", disse o governador, sem detalhar os projetos que formarão o programa.

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Em solenidade no Palácio dos Bandeirantes nesta manhã em São Paulo, o ex-primeiro ministro do Reino Unido Tony Blair comentou ser um "privilégio" participar dessa iniciativa, que visa reunir a experiência de gestão do setor público com a capacidade de execução do setor privado.

De acordo com o governo do Estado, o planejamento estratégico de longo prazo, chamado SP 2030 - Construir Juntos o Futuro de São Paulo, tem como primeira etapa o desenho e a implantação do modelo de gestão por resultado para levantar diagnósticos precisos da administração de São Paulo. A expectativa é de que seja possível promover a disseminação desse modelo de gestão para o conjunto de secretarias e órgãos da administração direta do Estado.

Os custos de consultoria do Escritório Tony Blair estarão no orçamento de R$ 12 milhões, mas o governo estadual não informou quanto custará o serviço específico a ser prestado pela empresa.

O governador de São Paulo, Gerardo Alckmin, deve receber nesta quinta-feira, às 19 horas, no Palácio dos Bandeirantes, grupos de produtores de laranja e lideranças das entidades do setor, para conversar sobre a possibilidade de o governo paulista implantar medidas para atenuar a crise que o setor atravessa. O presidente do Sindicato Rural de Taquaritinga, Marco Antonio dos Santos, afirmou que os produtores estão na expectativa de que o governador anuncie a compra de suco de laranja concentrado para o programa estadual de alimentação escolar.

Santos explicou que o setor já apresentou a proposta ao governo e espera que a medida seja implantada nas próximas semanas para escoar parte da safra de laranja que pode ficar sem compradores por causa do excesso de suco em estoque nas indústrias. Ele diz que o suco será comprado nas esmagadoras e envasado em embalagens Tetra Pak (longa vida) de 1 litro, em empresas paulistas que estão com capacidade ociosa. Santos calcula que existe potencial para escoamento de 35 milhões de caixas. Cada litro de suco concentrado rende 4 litros de suco hidratado.

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Na semana passada o governo federal autorizou a renegociação das dívidas de custeio e investimento dos citricultores, que agora aguardam a regulamentação do preço mínimo de R$ 10,10 por caixa de 60 kg de laranja e o lançamento dos leilões de PEP (Prêmio de Escoamento de Produto) e de Pepro (Prêmio Equalizador Pago ao Produtor). O governo também criou uma linha de crédito para manutenção de pomares, com limite individual de R$ 150 mil, taxa de juros de 5,5% ao ano e prazo de até cinco anos para pagamento.

Com aposentadoria, gratificações e salário de subprefeito, 30 coronéis da reserva da PM se tornaram os funcionários mais bem pagos do funcionalismo público de São Paulo. Eles ganham mais do que o prefeito Gilberto Kassab (R$ 24.042,34) e do que o governador Geraldo Alckmin (R$ 14.019,84), além de terem vencimento superior ao de qualquer secretário ou procurador da Prefeitura.

O acúmulo dos vencimentos não é ilegal, mas criou uma classe especial de servidor público dentro do governo municipal. Hoje, mesmo os médicos e professores da rede municipal que acumulam vencimentos como aposentados do Estado não conseguem ganhar um salário que ultrapasse o teto constitucional do prefeito, segundo o sindicato da categoria.

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Dos 30 subprefeitos que são coronéis, 10 deles já ganhavam aposentadorias acima do teto constitucional do governador antes de irem para a Prefeitura. Com os salários divulgados pelo governo do Estado no início da semana, observa-se que nenhum dos 30 coronéis que são subprefeitos tem aposentadoria no Estado inferior a R$ 14 mil. O coronel Ailton Araujo Brandão, subprefeito da Lapa, por exemplo, acumulou R$ 280.228,69 de salário em junho, somados os holerites da Prefeitura e do governo estadual.

Até o fim de 2011, os subprefeitos recebiam salário mensal de R$ 5.221. Em dezembro, os vereadores aprovaram um projeto do Executivo que estendia um reajuste de até 236% concedido para os secretários aos 31 subprefeitos. Na época, Kassab argumentou que iria deixar um "legado", pois os "subprefeitos administram verdadeiras cidades". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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