Tópicos | Alckmin

O governador Geraldo Alckmin anunciou nesta quinta-feira, 18, que o engenheiro de alimentos José Tadeu Jorge, de 60 anos, é o novo reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), uma das mais importantes da América Latina, responsável por 15% da pesquisa acadêmica no Brasil.

Tadeu Jorge, que foi reitor de 2005 a 2009, sucederá Fernando Costa no cargo nos próximos quatro anos. Ele herda um orçamento de R$ 1,9 bilhão e tem como principais responsabilidades a tarefa de reduzir as distâncias que existem entre a pesquisa e o mercado, aumentar o número de docentes e promover maior inclusão social na graduação da universidade.

##RECOMENDA##

A indicação de Tadeu Jorge como reitor confirma o resultado da consulta acadêmica de março, que o elegeu entre os 36 mil votantes com 53% dos votos, no segundo turno. O resultado foi corroborado pela lista tríplice encaminhada no início do mês pelo Conselho Universitário (Consu) ao governador, que o colocava como primeiro nome dos três a serem analisados.

Durante a semana, a demora na nomeação do novo reitor fez com que professores da Unicamp divulgassem manifestos alertando o Palácio dos Bandeirantes de que a indicação de um nome que não respeitasse o resultado da consulta acadêmica seria considerada uma "intervenção" na autonomia da universidade. Além de Tadeu, faziam parte da lista os nomes do médico José Abdalla Saad, mais próximo do atual reitor, e do engenheiro eletricista José Claudio Geromel - segundo e terceiro colocados na votação indireta.

O nome do novo reitor é citado no relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de São Paulo, na lista de funcionários da Unicamp que receberam salários acima do limite permitido por lei, segundo auditoria de 2011 (o teto é o salário do governador). Quando a lista foi divulgada, ele afirmou que acredita que a Unicamp age dentro dos princípios legais. O processo segue em tramitação e não tem data prevista para o julgamento.

Tadeu também foi secretário municipal de Educação no governo do prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT), cassado no ano passado no maior escândalo de corrupção da prefeitura de Campinas, conhecido como Caso Sanasa, que tem a ex-primeira-dama, Rosely Santos, processada como chefe de uma quadrilha que fraudava contratos e teria desviado R$ 200 milhões dos cofres públicos. Na ocasião, quando o escândalo foi descoberto, Tadeu pediu demissão do cargo. Seu nome nunca foi citado no caso.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), percorreu nesta terça-feira gabinetes do Congresso para apresentar a proposta que altera o Estatuto da Criança e do Adolescente. Em encontros com os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ele defendeu projeto que permite aos juízes estipular internação de até 8 anos para o menor que cometer crime hediondo. Atualmente, o limite é de 3 anos.

Para ser recebido por Alves, o governador teve de tomar um "chá de cadeira" de meia hora. Na saída do encontro, Alckmin afirmou, em rápida entrevista, ao lado de Alves, que o projeto não reduz a maioridade penal nem altera a Constituição. Outro ponto da proposta prevê que o infrator que completar 18 anos passará para internação em regime especial nas fundações de ressocialização, sendo separado de interno até 17 anos. A transferência para a penitenciária só ocorrerá a partir dos 21 anos. Um terceiro ponto da proposta estabelece o agravamento de penas para adultos que usarem menores nos crimes. "O projeto é fruto de longos estudos, não altera a Constituição", disse o governador.

##RECOMENDA##

Alckmin afirmou que a urgência da tramitação do projeto é um "clamor" da sociedade. O presidente da Câmara disse que caberá ao Conselho de Líderes avaliar a possibilidade de dar urgência à proposta. "As demandas exigem respostas rápidas", limitou-se a afirmar Henrique Eduardo Alves.

Logo depois, no Senado, Alckmin foi questionado sobre a oposição do Planalto à mudança na legislação do tema. "O Planalto se mostra contra a redução da maioridade, o que não é o caso. Aliás, essa é uma discussão que eu sou favorável", disse.

O governador afirmou que o Estatuto da Criança e do Adolescente garantiu direitos aos menores, mas não consegue atender a novas demandas. "O Estatuto é da década de 90. Muitas coisas mudaram. O crack, por exemplo, não existia há 23 anos", disse. "A lei não dá respostas para casos de crimes hediondos. O que defendo são mudanças objetivas."

Alckmin ressaltou que é a favor da ressocialização de menores, mas avalia que é preciso um debate sobre a prática de crimes hediondos, como homicídios, estupros, latrocínios, cometidos por menores. Ele disse que, em São Paulo, 11% dos casos cometidos por menores reincidentes são homicídios. Renan Calheiros evitou falar sobre a proposta.

Depois de um chá de cadeira de meia hora, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSBD), apresentou nesta terça-feira (16), ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), proposta que altera o Estatuto da Criança e do Adolescente. Em rápida entrevista, ao lado de Alves, Alckmin disse que o projeto não reduz a maioridade penal nem altera a Constituição.

Segundo ele, a proposta permite que os juízes possam definir que o menor que cometer crime hediondo poderá ficar, em vez de três, até oito anos internado. Outro ponto é que o infrator que completar 18 anos deverá ficar em regime especial nas fundações de ressocialização em vez de permanecer com os menores de 17 anos. A transferência para a penitenciária só ocorrerá a partir dos 21 anos. Um terceiro ponto da proposta estabelece o agravamento de penas para adultos que usarem menores nos crimes.

##RECOMENDA##

O presidente da Câmara disse que caberá ao Conselho de Líderes avaliar a possibilidade de dar urgência à proposta. Logo depois, já no Senado, Alckmin foi questionado sobre a oposição do Planalto à mudança na legislação do tema. Ele respondeu: "O Planalto se mostra contra a redução da maioridade, o que não é o caso. Aliás, essa é uma discussão que eu sou favorável". O governador disse ainda que o Estatuto da Criança e do Adolescente garantiu direitos aos menores, mas não consegue atender a novas demandas. "O Estatuto é da década de 90. Muitas coisas mudaram. O crack, por exemplo, não existia há 23 anos".

Alckmin ressaltou que é a favor da ressocialização de menores, mas avalia que é preciso um debate sobre a prática de crimes hediondos, como homicídios, estupros, latrocínios, cometidos por menores. Ele disse que, em São Paulo, 11% dos casos cometidos por menores reincidentes são homicídios. Ainda nesta terça Alckmin deve ter encontro com o presidente do Senado, Renan Calheiros, para apresentar a proposta de mudança do Estatuto da Criança e do Adolescente.

A presença do advogado Ricardo Salles no posto de secretário particular do governador Geraldo Alckmin gerou mal-estar entre integrantes do governo paulista e do PSDB. As declarações de Salles questionando a existência de crimes cometidos por militares durante a ditadura foram criticadas ontem por tucanos que combateram o regime, e criaram desconforto em relação à permanência do advogado no cargo.

Membros do partido disseram discordar das opiniões de Salles a respeito da ditadura, feitas no ano passado em comemoração ao golpe de 1964 no Clube Militar. As afirmações foram reveladas na terça-feira (02) pelo jornal O Estado de S. Paulo em reportagem sobre sua participação na cerimônia de abertura do acesso eletrônico a documentos do antigo Departamento de Ordem Pública e Social (Dops) - espécie de central de repressão da ditadura.

##RECOMENDA##

Salles, advogado e fundador do Movimento Endireita Brasil (MEB), é um crítico da Comissão da Verdade e já disse em entrevista que "felizmente tivemos uma ditadura de direita no Brasil". "Não vamos ver generais e coronéis, acima dos 80 anos, presos por causa dos crimes de 64. Se é que esses crimes ocorreram", declarou o advogado, no evento do Clube Militar.

Para o senador tucano Aloysio Nunes Ferreira (SP), que lutou na clandestinidade contra a ditadura, Alckmin deve ter motivos para ter nomeado Salles secretário particular. No entanto, destacou que o fundador do MEB vê a história brasileira sob uma ótica "muito diferente" da sua: "Discordo quando se tenta negar a existência de violações aos direitos humanos".

O ex-governador Alberto Goldman também não questionou a indicação de Salles para o posto, feita por Alckmin em março, mas disse que falta conhecimento de história ao advogado. "No mínimo, ele desconhece a história brasileira", afirmou o tucano, que foi filiado ao PCB enquanto o partido estava na clandestinidade.

Dois secretários do governo paulista que combateram a ditadura também atacaram as declarações de Salles e a manutenção dele no cargo. Para eles, o assessor joga contra o esforço de Alckmin em contribuir para esclarecer o período da repressão.

Ontem, o escritor e colunista do Estado Marcelo Rubens Paiva pediu a Alckmin uma retratação a respeito das declarações de seu secretário, responsável por cuidar da agenda do governador. O escritor é filho do deputado Rubens Paiva, morto sob tortura pelo governo militar em 1971.

"Sim, esses crimes ocorreram. Nem precisamos citar a extensa biografia a respeito, nem os testemunhos colhidos há décadas, no projeto Tortura Nunca Mais, da Igreja", afirmou Paiva. "Sou testemunha viva. Eu e minhas irmãs. Vimos meu pai, minha mãe e irmã Eliana serem levados."

Para Belisário dos Santos Jr., ex-secretário de Justiça de São Paulo na gestão Mário Covas, a declaração de Salles revela uma tentativa de esconder fatos da ditadura e justifica a existência da Comissão da Verdade - "uma comissão que apure esses fatos e faça a publicidade do que apurou".

"Respeito a opinião dele, mas sei aonde isso leva e tenho medo de aonde isso leva. As pessoas que negavam a tortura passam a admiti-la e a justificá-la", disse Belisário. "Mas a tortura é injustificável", declarou. "É evidente que tivemos no Brasil um período autoritário", afirmou o ex-deputado Arnaldo Madeira, que foi secretário da Casa Civil de Alckmin.

Procurado, o Palácio dos Bandeirantes disse que não iria comentar as declarações de Salles, por se tratarem de opiniões de cunho particular que não refletem a posição do governo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou que as autoridades brasileiras planejam uma série de medidas para reduzir os atrasos vistos nas últimas semanas no porto de Santos. As ações incluem a ampliação de estacionamentos e o redirecionamento do tráfego.

Alckmin se reuniu nesta quinta-feira com representantes do governo federal, com o presidente da Autoridade Portuária de Santos e autoridades estaduais e locais para discutir a necessidade urgente de melhorar o tráfego no porto e em seus arredores. Filas quilométricas tomam conta das rodovias da região, representando um fardo adicional à cidade de Santos.

##RECOMENDA##

"Vamos avançar rapidamente" com os planos para melhorar o fluxo de caminhões e cargas no porto, disse Alckmin. Ele explicou que pretende aumentar o tamanho dos estacionamentos disponíveis aos caminhões e alterar os padrões de tráfego para facilitar o acesso ao porto, assim como a saída, tentando manter ao máximo os caminhões fora das vias urbanas. "Precisamos de estradas para que os caminhões entrem no porto e evitem a passagem pela cidade. Esse é um grande problema em Santos."

Um terreno disponível próximo aos estacionamentos será usado na expansão e parte do financiamento para as rodovias já foi aprovado. As mudanças podem entrar em vigor dentro de 60 a 90 dias, segundo Alckmin.

A infraestrutura inadequada tem há tempos sido um desafio para os carregamentos do Brasil. Este ano, grandes safras, fortes chuvas e problemas com entregas destacaram gargalos no porto de Santos, o mais movimentado da América Latina.

Alckmin afirmou que medidas de prazos mais longos também foram discutidas na reunião. O governo estadual e a prefeitura de Santos querem adiantar em um mês a obra de um acesso rodoviário às docas no lado do porto voltado ao Guarujá e precisam do apoio do governo federal para a intensificação das obras. O governador também pediu à Brasília que o projeto para expandir o acesso rodoviário ao porto seja acelerado. Segundo ele, atualmente, somente 24% da carga chega ao local por meio de trens. As informações são da Dow Jones.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, pediu nesta segunda-feira que o senador mineiro Aécio Neves assuma a presidência nacional do PSDB e percorra o País para ouvir o que povo brasileiro tem a dizer. "Que você, Aécio, assuma a presidência do PSDB, percorra o Brasil, ouça o povo brasileiro, fale ao povo brasileiro e una o partido", disse o governador, num rápido pronunciamento, antes do início do Congresso do PSDB, que está sendo realizado na noite de hoje, na capital paulista.

Aécio Neves, também presente ao congresso tucano, evitou falar em sucessão, tanto do seu partido quanto a da presidente Dilma Rousseff. Contudo, cobrou ação imediata de sua legenda: "O PSDB não tem sequer o direito de se negar a apresentar uma alternativa a esse modelo que está aí, pois temos um quadro extraordinário. Mas não é hora de anteciparmos o processo eleitoral, pois quem fez isso foi o governo."

##RECOMENDA##

Nas críticas que fez à administração petista, o senador mineiro argumentou que o atual aparelhamento da máquina pública será substituído pela meritocracia e pela eficiência. Aécio elogiou ainda as lideranças do PSDB paulista, num afago aos setores que divergem de sua eventual candidatura à Presidência da República, invocando nomes históricos da sigla, como Mário Covas, Franco Montoro e o próprio José Serra, que está em viagem ao exterior e não compareceu ao congresso de seu partido. Para o senador mineiro, o PSDB já está aquecendo os motores e se preparando para mostrar que o Brasil "pode ter um governo com melhores resultados".

Já o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, também presente ao evento, fez um apelo, em rápido pronunciamento, para que o PSDB marche junto e se apresente ao País com "força e vigor" para o eleitorado. Indagado se a candidatura Aécio estava consolidada, ele disse que sim. Sobre as eventuais pretensões eleitorais do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), disse apenas: "É sempre bom ter um nome novo que tenha o que falar para o País."

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta segunda-feira que, para desafogar a fila de caminhões em direção ao porto de Santos (SP), é preciso que haja uma central de agendamento. "Não é possível a estrada servir de armazenagem de grãos. O caminhão só deve descer quando estiver agendada a descarga e os terminais portuários precisam ter pátios de estacionamento", afirmou. "É falta de planejamento. Não podem descer todos os caminhões ao mesmo tempo." Alckmin disse que nesta segunda haverá uma reunião importante e que as conversas caminham para um "bom entendimento" com a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).

O governador citou o fato de ter havido supersafra este ano e uma greve no porto há cerca de 30 dias. "Mas o problema se resolverá rapidamente com a central de agendamento por parte da Codesp." Alckmin afirmou ainda que as obras para a ampliação da Rodovia Cônego Domênico Rangoni já começaram e haverá mudanças no trevão da Anchieta com essa rodovia, o que também deve ajudar a melhorar o fluxo de veículos no local.

##RECOMENDA##

Alckmin disse também que no próximo dia 29 será inaugurado o alcoolduto ligando Paulínia a Ribeirão Preto. "Todo o álcool que vai de caminhão irá por polidutos. Ficou pronto o alcoolduto Paulínia a Ribeirão Preto e será utilizado de Paulínia até os portos os chamados polidutos. Isso vai tirar muitos caminhões das estradas."

O governador também disse que é preciso aumentar o transporte de cargas por ferrovias. "Para isso, precisamos acelerar o ferroanel. Estamos trabalhando com o governo federal para ver de quem é a responsabilidade. É (um transporte) muito mais eficiente e barato."

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), criticou nesta quarta-feira (20) o Ministério da Saúde - cujo titular é Alexandre Padilha, um dos pré-candidatos do PT que poderá vir a enfrentá-lo na campanha ao Palácio dos Bandeirantes em 2014 - pela falta de correção na tabela de Sistema Único de Saúde (SUS).

Em entrevista à EPTV Ribeirão, afiliada à Rede Globo, Alckmin afirmou que "todas santas casas que atendem o SUS estão em situação pré-falimentar" pela falta dos reajustes por parte do ministério. "A Santa Casa de São Paulo deve R$ 190 milhões, porque o Ministério da Saúde há 10 anos não corrige a tabela do SUS", completou o governador.

##RECOMENDA##

Ao ser informado que a Santa Casa de Franca (SP), por exemplo, suspendeu cirurgias eletivas desde 4 de março, o governador emendou: "todo ano tem aumento de salário, de remédio, da alimentação e a tabela do SUS não é corrigida", criticou. "A Santa Casa de Franca não fechou até agora porque todo mês estamos suplementando os recursos. Se não corrigir a tabela do SUS vamos continuar em crise".

Alckmin citou ainda investimentos de R$ 110 milhões do governo do Estado em dois hospitais de Ribeirão Preto, R$ 70 milhões no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo e outros R$ 40 milhões no Santa Teresa, referência em tratamento de dependentes químicos. Ainda na cidade paulista, Alckmin anunciou R$ 150 milhões para obras no trevo de confluência da Via Anhanguera com as rodovias Antonio Machado Santana e Abraão Assed.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o senador Aécio Neves terminaram uma conversa nesta terça-feira, realizada no gabinete do senador no Congresso. Os tucanos, que estiveram reunidos por meia hora, trabalham para estabelecer a paz no PSDB, especialmente entre as alas mineiras e paulistas.

Para mostrar que as coisas andam bem entre os tucanos, Alckmin disse ter convidado Aécio para participar de um seminário organizado pelo partido em São Paulo na segunda-feira. "Pedi ao Aécio para chegar meia hora antes, para ir ao Palácio dos Bandeirantes, para conversarmos e depois irmos juntos para o evento", disse o governador.

##RECOMENDA##

Segundo Aécio, as conversas no partido estão indo bem. Nesta segunda-feira à noite ele teve uma conversa de três horas com José Serra. "Foi uma conversa ótima", disse Aécio. Segundo ele, Serra disse estar vivendo a fase pós-eleição e que está reconstruindo a vida profissional e pessoal. Eles ficaram de ter mais conversas. Aécio destacou que o PSDB paulista vai ter um papel fundamental no projeto de governo tucano. "As coisas estão caminhando a seu tempo. Cada um tem sua forma de caminhar", afirmou o senador.

Aécio ainda enfatizou que não há "nenhuma possibilidade" de o Serra sair do partido, que o papel dele é no PSDB e que ele (Serra) terá sempre esse papel fundamental no partido.

Assim como o PR, de Valdemar Costa Neto, e o PP, de Paulo Maluf, o PSD, do ex-prefeito Gilberto Kassab, trabalha em duas frentes na disputa de 2014: o alinhamento com o PT na reeleição de Dilma Rousseff, em Brasília, e o reenlace com o PSDB de Geraldo Alckmin, em São Paulo. O discurso público, porém, segue outra lógica, a do despiste: a retórica aponta em uma direção, enquanto a movimentação nos bastidores segue outra.

Ontem, Kassab disse que, antes de 2014, o PSD não embarcará no governo Dilma. Afirmou também que, se houver um ministério para o partido no curto prazo, será da cota da presidente - o vice-governador Guilherme Afif Domingos, por exemplo, seria uma escolha "pessoal" dela. Dessa maneira, o PSD, que na realidade ficou insatisfeito com as ofertas feitas pela Presidência - o partido chegou a almejar Transportes ou Cidades -, vende a ideia de que será independente. E tenta, assim, se descolar do estigma da negociata peemedebista, citada pelos líderes do PSD como exemplo a evitar.

##RECOMENDA##

Recentemente, o ex-prefeito também passou a dizer que será candidato a governador no ano que vem. Nos bastidores, o partido de Kassab já pediu a vice de Alckmin, com quem o ex-prefeito esteve no final do ano passado em uma conversa de aproximação no Palácio dos Bandeirantes. Kassab quer, assim, reeditar a mesma estratégia de 2004, quando foi vice de José Serra, caminho que o levou à Prefeitura. Na ocasião, o ex-prefeito também falava que o PFL, seu partido, teria candidato próprio. Mas, nos bastidores, trabalhava pela aliança com o PSDB. "Um dia quero ser vice, mas não agora", afirmou em junho de 2004, três dias antes de ser indicado oficialmente candidato ao cargo pelo PFL. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Secretaria de Comunicação do Palácio dos Bandeirantes esclareceu, nesta quinta-feira que, do total de R$ 2,46 bilhões do pacote de ajuda aos municípios anunciado nesta manhã pelo governador Geraldo Alckmin, R$ 190 milhões são destinados à área da Saúde e não R$ 290 milhões, como informado pelo governador no evento. Na área de Saneamento e Recursos Hídricos, os valores anunciados por Alckmin, na verdade, são maiores: R$ 163 milhões e não R$ 126 milhões, já que envolvem mais programas.

De todas as pastas, a com mais recursos disponíveis para os prefeitos é a de Logística e Transportes, com R$ 915 milhões, seguida das Secretarias de Desenvolvimento Social (R$ 456,5 milhões) e Educação (R$ 372,3 milhões). Para Agricultura e Abastecimento, o governo estadual oferecerá parcerias de R$ 105 milhões, na área de Meio Ambiente os valores totais chegam a R$ 100 milhões e para o setor de Habitação serão destinados R$ 80 milhões.

##RECOMENDA##

No pacote anunciado por Alckmin a prefeitos paulistas está previsto um orçamento de R$ 50 milhões para a área de Direitos da Pessoa com Deficiência. Para o Fundo Social de Solidariedade, que ficará a cargo de cursos de aperfeiçoamento e capacitação, serão destinados R$ 26 milhões.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o prefeito da capital paulista, Fernando Haddad (PT), encontraram-se na tarde desta terça-feira com a delegação que analisa a candidatura de São Paulo como cidade sede da Exposição Universal de 2020, a Expo 2020. No Palácio dos Bandeirantes, o governador reiterou o apoio à campanha e demonstrou otimismo com a candidatura. "São Paulo é uma das cidades mais importantes do mundo. Teremos no ano que vem a Copa do Mundo e estamos otimistas. É uma cidade cosmopolita. Tem uma grande miscigenação."

Já o prefeito afirmou que, além do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a campanha ganhou outro reforço. "O (ex) presidente Lula foi um reforço importante e agora tivemos um reforço do Pelé, que assinou as camisas (entregues aos delegados), dando seu prestígio à pretensão paulistana em relação à Exposição Universal".

##RECOMENDA##

Mais cedo, Lula recebeu na sede do instituto que leva o nome dele a delegação, acompanhada de Haddad. Na ocasião, o ex-presidente se colocou à disposição para ajudar a cidade de São Paulo nessa disputa. "O (ex) presidente Lula se colocou à disposição da candidatura de São Paulo. Falou de sua experiência prévia em outras campanhas para grandes eventos e falou também da capacidade e da vocação de São Paulo em receber um evento como esse", disse o secretário municipal de Relações Internacionais e Federativas, Leonardo Barchini, que participou da reunião.

A delegação internacional desembarcou na capital paulista na manhã desta segunda-feira para, durante quatro dias, avaliar o potencial da cidade e conhecer toda a sua estrutura em diferentes áreas para receber o evento. Na segunda, Haddad apresentou São Paulo para a comitiva durante um encontro na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Nesta terça, a delegação se encontrou com o ex-presidente Lula e com Alckmin.

Na quarta-feira, a comitiva vai a Brasília e se reúne com a presidente Dilma Rousseff. No último dia, encontra-se com organização não governamentais (ONGs) envolvidas em projetos desenvolvidos em conjunto com a população. Concorrem com São Paulo as cidades de Ayutthaya (Tailândia), Dubai (Emirados Árabes), Izmir (Turquia) e Ekaterinburg (Rússia).

O Estado de São Paulo, que representa cerca de um terço de toda a produção brasileira, se juntou ao Rio de Janeiro e ao Espírito Santo, Estados produtores de petróleo, na batalha contra uma manobra legal que os forçaria a dividir os royalties do petróleo com outros 24 estados brasileiros. Em entrevista à Dow Jones, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou que é favorável à manutenção do veto da presidente Dilma Rousseff e considerará uma ação legal se ele for revertido.

Sob as regras atuais, os governos estaduais mantêm os royalties do petróleo produzidos em seus territórios. O Congresso votou a favor, em 2012, de distribuir essa riqueza a todos os estados brasileiros. Mas Dilma vetou um artigo da lei que define a distribuição de royalties de campos petrolíferos já em produção, limitando a nova distribuição somente aos campos que ainda não entraram em produção. O Congresso se prepara para votar nesta terça-feira à noite o veto presidencial, e pode revertê-lo.

##RECOMENDA##

"Somos favoráveis a manter o veto de Dilma", afirmou Alckmin. Ele calcula que o Estado de São Paulo perderia cerca de R$ 4 bilhões em receita de 2013 a 2020 se o veto for revertido. Ele frisou que o Estado considera entrar com um processo judicial se o veto for anulado.

Alckmin afirmou que a mudança na distribuição de royalties de campos já produtores de petróleo é o mesmo que mudar contratos já assinados. Ele afirmou que apoia a discussão de um acordo no qual os royalties sejam distribuídos mais amplamente, mas que os dos campos já produtores devem continuar a fluir aos governos locais. Alckmin já conversou com os governadores do Rio de Janeiro e do Espírito Santo nesta segunda-feira (4). Segundo analistas, as mudanças propostas custarão aos três estados cerca de R$ 6 bilhões ao ano em perda de receita.

O governador do Rio, Sérgio Cabral, já afirmou que vai entrar na Justiça para bloquear a mudança relacionada à produção de petróleo já existente. Segundo autoridades do Estado, a alteração afetaria a capacidade do Rio de sediar a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016. As informações são da Dow Jones.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o prefeito da capital, Fernando Haddad (PT), anunciaram nesta quinta-feira parceria para a construção de mais de 20 mil unidades habitacionais no centro da cidade de São Paulo, em parceria com a iniciativa privada. As obras serão contratadas até outubro deste ano e a entrega das unidades deve ser feita no prazo de dois a seis anos.

Os total a ser investido nos empreendimentos é de R$ 4,6 bilhões. A Prefeitura irá investir R$ 404 milhões, uma média de R$ 20 mil por unidade habitacional. A iniciativa privada ficará com o encargo de R$ 2,6 bilhões e a contrapartida do Governo do Estado de São Paulo, a fundo perdido, será de R$ 1,6 bilhão, em parceria com o programa "Minha Casa Minha Vida", da União.

##RECOMENDA##

Os beneficiários deverão ser trabalhadores do centro da capital paulista, que não possuem imóveis em seu nome. Do total de 20.221, 12.508 unidades habitacionais serão destinadas à população com renda de até R$ 3.775 (cinco pisos salariais estaduais). As outras 7.713 unidades serão para trabalhadores com renda entre R$ 3.775 e R$ 10.848. Duas mil unidades devem ser destinadas a entidades pró-moradia, habilitadas pela Secretaria de Estado da Habitação.

"Trazer de volta as pessoas para morarem na região central, onde está praticamente 1/5 dos empregos de São Paulo, também é uma forma de diminuir o deslocamento e recuperar a região do centro", afirmou Alckmin. "Eu diria que é o maior programa de requalificação urbana e inclusão social. É moradia para o trabalhador. Além da habitação de interesse social, com forte subsídio do governo, o projeto promoverá a requalificação urbana e econômica por meio do comércio, dos serviços e dos equipamentos", completou.

"Estamos começando a corrigir esse grave desequilíbrio da cidade de São Paulo, que afastou o morador do seu posto de trabalho, causando tantos transtornos, sobretudo na questão da mobilidade urbana, que não se resolve só com transportes", destacou o prefeito Fernando Haddad. Segundo ele, "de 20 a 40 mil trabalhadores deixarão de se deslocar dos bairros distantes para seus locais de trabalho, no centro da capital".

Projeto

O projeto prevê a construção de empreendimentos nos distritos da Sé e República, e nos bairros do entorno do Brás, Bela Vista, Belém, Bom Retiro, Cambuci, Liberdade, Mooca, Pari e Santa Cecília. O maior número de unidades habitacionais - 7.076 - será concentrado nos bairros da Barra Funda, Santa Cecília, Pari e Bom Retiro. A área formada por República e Bela Vista deve receber 2.857 novas unidades. Nos bairros do Cambuci e da Mooca, os projetos preveem a construção de 2.409 unidades. Bresser e Belenzinho devem receber 2.594 novas moradias e a região da Celso Garcia e adjacências, no Belém, 2.377.

O processo licitatório para a construção foi iniciado nesta quinta, na sede da Secretaria de Cultura Estadual, e convocou a iniciativa privada para a primeira PPP (Parceria Público-Privada) na área de habitação de interesse social do país.

A estratégia de ação da nova PPP será a utilização de imóveis subutilizados nos bairros e nas áreas contíguas às linhas férreas, corredores de transporte e grandes avenidas centrais. A maioria dos empreendimentos deve ser viabilizada em áreas de ZEIS - Zonas Especiais de Interesse Social definidas no Plano Diretor da cidade, elaborado em 2002, ainda inexploradas tanto pela iniciativa privada quanto pelo poder público.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), defendeu o deputado Gabriel Chalita (PMDB) - que foi seu secretário de Educação de abril de 2002 a março de 2006 - das acusações de enriquecimento ilícito e fraudes em recursos públicos.

O analista de sistemas Roberto Grobman afirmou, em depoimento ao Ministério Público, que Chalita cobrava propina de 25% dos empresários que fechavam contratos com o governo durante sua gestão na pasta. Ele disse também que o deputado comprou um apartamento de aproximadamente R$ 4,5 milhões com o dinheiro desviado de um convênio.

##RECOMENDA##

Alckmin disse que confia em seu ex-secretário, que classificou como "uma pessoa correta".

"Tenho absoluta confiança (em Chalita), uma pessoa correta, séria e tem espírito publico. Confio no Chalita e confio no Ministério Público, que vai apurar e esclarecer", afirmou Alckmin, na segunda-feira.

Grobman prestará novo depoimento à Promotoria do Patrimônio Público do MP de São Paulo na quarta-feira (27). Ele será ouvido às 14h pelo promotor Nadir de Campos Júnior, responsável por dois dos 11 inquéritos de natureza civil abertos após as denúncias feitas pelo analista de sistema.

Alckmin levantou suspeitas sobre a veracidade das denúncias, que foram feitas dez anos depois que Chalita assumiu a secretaria de Educação de seu governo.

"Acho estranho denúncia dez anos depois. Qual é o objetivo da denúncia? Por que dez anos depois? É estranho", disse o governador, que evitou fazer especulações sobre os interesses políticos que poderiam estar por trás das acusações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Para o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), é um equívoco a antecipação da campanha presidencial para 2014. "Acho isso uma precipitação. Estamos em ano ímpar e não tem eleição em ano ímpar, só em ano par", afirmou Alckmin nesta segunda-feira, em Sorocaba, interior paulista. A crítica não fez referência direta aos políticos, mas foi dirigida àqueles que estão com a campanha em curso, como o tucano Aécio Neves, apoiado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e a presidente Dilma Rousseff, lançada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Acho que é um equívoco antecipar a campanha eleitoral porque você encurta o governo", justificou.

Perguntado se também seria candidato à Presidência em 2014, o governador ironizou. "Eu sou candidatíssimo a presidente do Santos Futebol Clube, Luis Álvaro que se cuide", disse, numa referência ao atual presidente do clube do litoral paulista.

##RECOMENDA##

Alckmin esteve em Sorocaba na companhia de quatro secretários estaduais para inaugurar laboratórios na Faculdade de Tecnologia (Fatec) local. Antes, o governador inaugurou uma unidade do Corpo de Bombeiros e fez o lançamento de uma indústria em Itapetininga.

A um prefeito da região, ele teria revelado incômodo com a largada antecipada de Aécio Neves na disputa presidencial, já que não teria havido uma conversa prévia no partido.

O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) está cotado para assumir uma secretaria no governo de Geraldo Alckmin (PSDB). A pasta de Desenvolvimento Econômico está entre os destinos mais prováveis, caso o tucano tenha interesse em ingressar na equipe, mas não estão descartadas secretarias de áreas sociais. Interlocutores de Alckmin chegaram a sondar o tucano na última semana sobre o ingresso no governo, mas ainda não receberam sinalização positiva.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que se encontrou com o ex-governador na semana passada, é entusiasta da ideia, a qual também passou a defender nos bastidores. O ex-governador Alberto Goldman e o senador Aloysio Nunes Ferreira, aliados de Serra, estiveram com Alckmin no Palácio dos Bandeirantes recentemente para discutir o PSDB e falar sobre os cenários envolvendo Serra.

##RECOMENDA##

Para Alckmin, o ideal é a pasta do Desenvolvimento Econômico, apontada por aliados como o órgão com mais "estatura" para um ex-governador. Com orçamento de R$ 12,9 bilhões, coordena o Centro Paula Souza, responsável pelo ensino técnico.

A secretaria, porém, é considerada uma pasta enfraquecida. A joia da coroa é o Paula Souza, mas a direção do centro tem autonomia e despacha diretamente com o governador. Alckmin a ocupou em 2009, após ser convidado por Serra, então governador, num movimento pela unidade partidária. O PSDB estava rachado entre o grupo de Alckmin, que havia perdido a eleição municipal de 2008, e o do então governador, que apoiara a reeleição de Gilberto Kassab, pelo DEM.

Aliados do ex-governador fizeram chegar ao Palácio dos Bandeirantes que a Secretaria de Saúde também seria um destino de interesse. No começo do ano, Alckmin negou ter feito convite para Serra ingressar no órgão.

Um eventual ingresso de Serra no governo estadual poderia ajudá-lo numa candidatura ao Senado, apontam tucanos. Também é interessante a Alckmin, que busca unidade entre os tucanos paulistas na discussão sobre a formação da nova direção nacional do PSDB, liderada pelo senador Aécio Neves (MG). As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Numa tentativa de diminuir a resistência de setores do PSDB paulista a sua candidatura à Presidência da República, em 2014, o senador Aécio Neves (MG) encontrou-se na quarta-feira (30) com o governador, Geraldo Alckmin, e com o ex-governador, José Serra, para discutir a futura direção do partido, que será renovada em maio. Os encontros foram uma sinalização a favor da unidade. Desde 2010, os grupos do senador - que agora detém o controle da cúpula do PSDB - e de Serra rivalizam nos bastidores, enquanto Alckmin mantém certa neutralidade.

A partir do final do ano passado, Aécio começou a construir a pré-candidatura com a ajuda do ex-presidente, Fernando Henrique Cardoso, com quem jantou na terça-feira (29). O projeto contempla a indicação do senador à presidência do PSDB - Aécio ainda manifesta restrições em assumir o cargo por avaliar que, a quase dois anos da eleição, ficaria exposto e poderia fechar portas com potenciais aliados. Também está no pacote a costura da unidade partidária, principalmente com Serra, que deverá indicar nomes para a direção do PSDB, mas não necessariamente assumir um cargo.

##RECOMENDA##

No almoço com Alckmin e, depois, num café com Serra, o senador defendeu o fortalecimento do PSDB, com a cessão de espaço para os diferentes grupos.

No desenho da futura direção do PSDB, Alckmin indica o novo secretário-geral do partido, o segundo cargo na estrutura partidária. O deputado, Duarte Nogueira, foi elogiado por Aécio e Alckmin ontem (30). O grupo de Serra deve ficar com a liderança do partido no Senado ou com a vice-presidência, por meio do senador, Aloysio Nunes Ferreira.

Aliança

Aécio e Alckmin já haviam conversado sobre a candidatura do mineiro à Presidência, no final do ano passado, em encontro no apartamento de FHC. Na ocasião, Alckmin teria dito: "Conte com São Paulo". A declaração foi interpretada como um sinal verde à sua candidatura. Na quarta-feira (30), no almoço no Palácio dos Bandeirantes, Aécio voltou a dizer para Alckmin que, se ele quiser ser candidato à Presidência, não se oporá. Mas, Alckmin é candidato à reeleição e sugeriu a Aécio que se dedique a percorrer o País em 2013. Com o encontro, o senador quis fazer um aceno político para o governador, de olho numa aliança no maior colégio eleitoral do País - por isso, Aécio defende que o projeto presidencial seja a "quatro mãos" com Alckmin.

O governador diz publicamente que ainda é cedo definir a candidatura à Presidência. Mas, ciente de que Aécio tem a maioria do partido para colocar em curso o seu projeto político, não deverá fazer resistência à candidatura do senador. Uma eventual polarização interna entre o mineiro e o paulista ficará para 2018, quando Alckmin também será potencial candidato ao Planalto.

Nas últimas semanas, aliados de Serra passaram a dizer que Alckmin poderia ser candidato à Presidência. Também começaram a defender a realização de prévias ou primárias para escolher o candidato ao Planalto - a ação pretende fazer um contraponto à hegemonia de Aécio e negociar espaço na direção. Os tucanos ligados ao ex-governador se dividem entre os que acham que o momento é de Aécio - e que Serra deveria disputar o Senado em 2014 - e os que veem espaço para ele pleitear a candidatura a presidente.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Um comandante da Polícia Militar em Campinas, no interior do Estado de São Paulo, determinou, em uma ordem assinada em dezembro de 2012, que seus agentes abordassem jovens de "cor parda e negra" em rondas na região de Taquaral. A medida, divulgada na quarta-feira (23) pelo jornal Diário de S.Paulo, provocou polêmica devido à discriminação da cor das pessoas suspeitas de assaltos naquela área. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) se manifestou sobre o assunto nesta quinta-feira. Para ele, o caso não indica racismo, por se tratar apenas da caracterização física de um grupo específico de supostos criminosos e que, se fosse o caso, ela poderia indicar um suspeito loiro ou asiático.

"O que houve foi um assalto ocorrido num bairro. Você tem um suspeito feito pelas características. É como se dizer: 'Olha, teve um assalto aqui e o suspeito é um loiro, uma pessoa loira, ou o suspeito é uma pessoa japonesa, asiática'. Enfim, o suspeito era uma pessoa de cor parda", disse Alckmin. "Mas (esse foi) um caso específico, onde havia um suspeito. Não há nenhuma forma de discriminação", ressaltou o governador, acrescentando que, se fosse constatado preconceito, "a punição seria rigorosíssima".

##RECOMENDA##

Mas representantes de entidades de direitos humanos, como a Educafro, enxergam discriminação na medida. A entidade entregou na quarta-feira (23) à Secretaria da Segurança Pública uma carta em que cobra explicações sobre a ordem emitida pelo capitão Ubiratan Beneducci, comandante da 2ª Companhia do 8º Batalhão da PM em Campinas.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), cobrou de seus secretários uma divulgação mais intensa dos projetos de sua gestão, com o objetivo de melhorar a imagem da administração estadual e fortalecer a campanha por sua reeleição, em 2014.

Alckmin reuniu chefes de 12 pastas por quase duas horas na noite desta segunda-feira (14), no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. Ele determinou que os chefes das pastas do governo organizem eventos em todo o Estado para inaugurar obras, anunciar a prestação de novos serviços e entregar benefícios sociais.

##RECOMENDA##

O núcleo do governo tem demonstrado preocupação com a falta de "marcas" fortes na administração do tucano. Alckmin demonstrou otimismo com a execução dos principais projetos da administração, mas reclamou que o time político de seu governo ainda patina na comunicação com aliados e com o eleitorado.

O governador pediu especificamente aos secretários que viajem aos municípios paulistas para divulgar tanto o lançamento de obras que ainda estiverem no papel quanto a entrega dos projetos concluídos. Alckmin quer que os eventos sejam organizados mesmo que ele não possa estar presente, sob o comando dos chefes das pastas do governo.

"Tão importante quanto o fim da construção é o momento em que a máquina começa a quebrar o chão. Esse movimento já dá ao morador uma sensação imediata de ganho", resume um integrante do secretariado.

O governador cobrou que os secretários elejam como "medalhas" e acompanhem de perto quatro ou cinco programas de suas respectivas áreas de atuação. Alckmin quer que cada pasta acelere a execução dos projetos e entregue resultados significativos ao fim do mandato.

Nos próximos meses, o governador também pretende fazer mudanças nos comandos de suas secretarias para acelerar a execução de projetos e abrigar os partidos que devem apoiar sua reeleição. Aliados preveem que o DEM e o PTB serão beneficiados nesse rearranjo, e que o grupo do PSDB ligado ao ex-governador José Serra também terá espaço no governo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando