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Com lugar de protagonista na mesa das lideranças do PSB, na noite dessa quinta-feira (28), o ex-presidente Lula (PT) participou do Congresso do partido e comentou sobre as críticas que vem recebendo desde que firmou aliança com Geraldo Alckmin (PSB). Em março, o ex-governador de São Paulo deixou o PSDB e se filiou ao PSB para ser vice candidato à Presidência na chapa do petista.

A aproximação surpreendeu o eleitorado e atraiu opiniões negativas já que os dois defenderam agendas opostas ao longo da carreira. Em seu discurso, Lula definiu a conciliação como "maturidade política" e pacificou o assunto ao destacar que a chapa reflete o compromisso da dupla com o povo brasileiro.

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Compromisso da chapa 

“De vez em quando, Alckmin, alguém fala: ‘Ah, mas o Lula e o Alckmin já divergiram. Por que eles agora estão juntos?' Porque isso chama-se política. Isso chama-se maturidade. Isso chama-se compromisso com este país e compromisso com o povo brasileiro”, disse.

O ex-tucano pontuou que, embora antagonistas, a disputa com Lula sempre foi "dentro da regra democrática" e que assumiu o dever de recuperar o país.

"Hoje estamos unidos por um dever. A política é aliada ao interesse público, ao interesse das pessoas, que é mudar o Brasil, recuperar este país", apontou.

A chapa se formou com a proposta de adotar ações contra a fome, acabar com o polêmico 'orçamento secreto' do Congresso e facilitar a liberação de crédito para pequenos empresários.

Ataques a Bolsonaro

Já em postura de campanha, a dupla condenou o governo de Jair Bolsonaro (PL), principal adversário na disputa.

“Nós temos um presidente que não tem sentimento, nós temos um presidente que não respeita as instituições. Ele não respeita a Câmara, não respeita o Senado, não respeita a Suprema Corte, não respeita sindicato, não respeita quilombolas, não respeita mulher, não respeita LGBT, não respeita ninguém. Não conversa com governador, não conversa com prefeito, ele só sabe conversar com seus comparsas milicianos, e contar sete mentiras todo dia", criticou o petista, que assumiu a dificuldade de fazer em seus quatro anos de mandato o que "seria necessário fazer em 40".

Alckmin focou na postura controversa do atual presidente em se afastar do Planalto para promover passeios de moto enquanto os índices negativos na economia sobem.

"É inaceitável que tenhamos um governo que despreza a vida humana, que enquanto o povo sofre está fazendo motociata, andando de moto, gastando e torrando dinheiro público, andando de jet-ski, com o povo desempregado, sofrendo, com saudade da tortura e da violência. Não, não se constrói um país assim", acrescentou.  

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou que a chapa dele com o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) para as eleições deste ano será lançada em 7 de maio.

Como mostrou o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o PT pretende fazer um ato aberto ao público e com participação de todos os partidos que apoiam a candidatura do ex-presidente. O objetivo é mostrar que há uma frente ampla em torno do petista.

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Lula voltou a elogiar Alckmin e disse que ele será um "vice extraordinário". "Alckmin vai ser um vice excepcional. Ele tem experiência, vai ajudar a consertar esse País", afirmou em entrevista para a rádio Conexão FM, do Tocantins, nesta terça-feira, 19.

O ex-governador paulista foi indicado oficialmente pelo PSB para vice do petista em 8 de abril. A indicação foi aprovada pelo PT no último dia 13.

Um dia após o diretório nacional do PT aprovar o nome do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) à vice do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-tucano participou da agenda política do petista e afirmou que a luta sindical "deu ao Brasil o maior líder popular deste País: Lula". A declaração foi dada durante encontro com representantes das principais centrais sindicais brasileiras, em São Paulo.

"Nós estamos em um dia histórico. Reúnem-se as maiores centrais sindicais do Brasil, de todo o País. É um exemplo, e nos remete à nossa história. Que quando todas as vezes que o Brasil estava em risco, o povo brasileiro, o Brasil se uniu, não se apequenou", disse, em alusão ao período da ditadura brasileira.

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Sob aplausos e gritos dos sindicalistas, Alckmin afirmou que quando houve tentativas de tirar o direito dos trabalhadores, o mundo sindical se reorganizou e ampliou a presença nas indústrias, na cidade e no campo. "Quando precisava tirar da ditadura, liberar o país, o Brasil se uniu, houve uma união. Quando o Brasil precisava de uma Constituição Cidadã, lá estava Lula, Ulysses, Florestan Fernandes, Mário Covas, FHC", afirmou no encontro.

Sem citar nominalmente o presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-governador criticou o governo brasileiro que "odeia a democracia e tem admiração pela tortura". Segundo Alckmin, diante do desemprego, da fome e da inflação que vigoram no País, "o Brasil se agiganta nessa reunião histórica com as mais importantes centrais sindicais". "Venho somar o meu esforço pequeno, humilde, mas de coração e entusiasmo em benefício do Brasil. À luta de vocês", enfatizou.

Em uma reunião fechada, o diretório nacional do PT referendou a indicação do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) como vice do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na chapa para disputar as eleições presidenciais em 2022. A decisão era dada como certa no partido. Na mesma reunião, o partido aprovou a federação com PCdoB e o PV.

O diretório nacional do PT sustenta que é preciso "buscar ampliar o apoio a Lula em outros setores políticos e sociais do campo democrático" e que a coligação nacional com o PSB "será importante passo" nessa direção. "Confirmará nossa disposição de, no governo, implementar um programa de reconstrução e transformação do Brasil, ampliando nossa base social", diz a resolução aprovada pelo diretório nacional.

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O PT afirma, na resolução, que a política de alianças e a tática eleitoral do partido serão definitivamente aprovadas no encontro nacional do partido em 4 e 5 de junho. Antes disso, no início de maio, Lula e Alckmin devem participar de ato público juntos, em evento no qual os petistas pretendem mostrar um amplo arco de apoio.

A reunião desta quarta, 13, foi virtual e contou com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, 87 membros do Diretório Nacional do partido, e os líderes do partido no Congresso, como o senador Paulo Rocha e o deputado federal Reginaldo Lopes.

A composição da federação ainda é um ponto de divergência entre os partidos. Por um lado, PV e PCdoB querem ter mais poder de decisão, diante de resistências do PT, maior partido da federação.

A decisão sobre contar com Alckmin como vice apenas avaliza um acordo que vinha sendo costurado pela cúpula do partido desde o fim do ano passado. A primeira aparição pública de Lula e Alckmin juntos foi durante o jantar do Grupo Prerrogativas em São Paulo, que contou com lideranças de ambos os partidos, além de apoiadores de outras legendas, como o senador Renan Calheiros (MDB), e o senador Randolfe Rodrigues (Rede), que entrou para a coordenação da campanha de Lula.

Na semana passada, o ex-governador participou de uma reunião com Lula e as cúpulas do PT e do PSB em um hotel em São Paulo. Durante o encontro, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, entregou uma carta a petistas em que formalizou a indicação de Alckmin como vice de Lula.

Nesta quarta-feira, 13, o PT adiou o lançamento oficial da chapa, marcado para 30 de abril, para o dia 7 de maio. A mudança se deu para ajustar a agenda petista com a de partidos aliados, como o PSB, que fará seu Congresso Nacional, e o PSOL, que promoverá sua Conferência Eleitoral - ambos os eventos se encerram no dia 30.

A expectativa em torno da participação de Geraldo Alckmin (PSB) nas eleições como vice na chapa de Lula (PT) deve encerrar nesta quarta-feira (13). O ex-presidente vai se reunir com o diretório nacional do PT para decidir sobre a coligação com o PSB e o regimento da federação feita em março com PCdoB e PV.

O ex-governador de São Paulo foi oficialmente indicado a integrar a candidatura do petista na última quinta (8) e, apesar dos dissidentes, deve ter o nome aprovado sem surpresas. O encontro virtual foi marcado às 9h30.

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Oficialização das alianças

Embora seja reconhecida hoje, a chapa só será oficialmente apresentada no início de junho, no encontro nacional de filiados. Já a federação com o PCdoB e PV é esperada para as convenções partidárias entre 20 de julho e 5 de agosto, conforme cronograma do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou nesta segunda-feira (11) a aliança entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador paulista Geraldo Alckmin (PSB), que devem formar uma chapa para disputar o Palácio do Planalto em outubro. "Pelo poder, se uniram", disse Bolsonaro em entrevista ao grupo "O Liberal", do Pará.

Na última sexta-feira (8) o PSB oficializou a indicação de Alckmin, recém-filiado à sigla após 33 anos de PSDB, para ser o vice de Lula nas eleições e enfrentar Bolsonaro nas urnas. Hoje, Lula é líder nas pesquisas de intenção de voto e o principal adversário do governo nas urnas. No dia da indicação, Bolsonaro compartilhou foto de Lula e Alckmin nas redes sociais e ironizou a postagem ao escrever "Kkkkkkkkk".

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"Alckmin era um ferrenho opositor de Lula por décadas", lembrou Bolsonaro na entrevista desta segunda-feira. "Eram inimigos lá atrás e são amigos hoje, ou mentiam lá atrás ou mentem hoje", acrescentou.

Lula e Alckmin minimizam o fato de terem se enfrentado politicamente no passado e dizem que a união se dá para defender a democracia e combater o "autoritarismo" de Bolsonaro.

Exploração em terra indígena

Jair Bolsonaro afirmou, também, que o governo ainda não tem maioria no Congresso para aprovar o projeto de lei que autoriza exploração mineral em terras indígenas. "Nós pretendemos libertar os indígenas do jugo do Estado, queremos dar liberdade para eles produzirem", disse o presidente em entrevista ao grupo "O Liberal".

Para atender à bancada ruralista no Congresso, o governo tem insistido no projeto e usa o discurso de que a medida ajudaria o País a reduzir a dependência de fertilizantes russos, cuja importação foi estrangulada pela guerra da Rússia com a Ucrânia.

No entanto, a maior parte das reservas de potássio, matéria-prima desses insumos, não está em terras indígenas da Amazônia. Além disso, a transformação do componente químico explorado em produto agrícola é um processo lento - sem capacidade, portanto, de suprir as necessidades imediatas trazidas pela guerra.

Bolsonaro ainda mostrou confiança na aprovação do PL da regularização fundiária, hoje travado no Senado, mas evidenciou sua descrença nos trâmites da reforma administrativa. "Espero que consiga (aprovar), mas é muito difícil", declarou o chefe do Executivo na entrevista sobre a reforma que mexe com regras do funcionalismo público.

A aliança entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-governador Geraldo Alckmin, selada na sexta-feira, não solucionou as disputas regionais entre PT e PSB nos Estados - em algum deles, como São Paulo, a disputa é mais evidente. O ex-prefeito Fernando Haddad (PT) e o ex-governador Márcio França (PSB) mantêm suas pré-candidaturas ao governo de São Paulo, expondo divergências entre as siglas e cobranças.

Os recados mais abertos têm sido dados pelos pessebistas, insatisfeitos com a falta de apoio do PT nos Estados. Petistas têm evitado o confronto declarado, mas atuam nos bastidores para fazer valer suas posições.

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Na quinta-feira, Haddad, Alckmin e França se encontraram na casa do ex-prefeito para tentar chegar a um acerto em torno das candidaturas. O acordo não foi fechado. No dia seguinte, França chegou ao evento no qual o PSB indicou Alckmin como vice de Lula reafirmando que era o candidato mais viável ao governo.

"Vocês acham que um eleitor vai deixar de votar no Tarcísio (de Freitas) no segundo turno para votar no (Fernando Haddad?). Você vê um bolsonarista votando no Haddad?", disse o ex-governador.

Haddad estava em agenda em Rio Preto, que já havia sido marcada há um mês. A morte do jurista Dalmo Dallari fez com que o petista desmarcasse todo o resto de seus compromissos no interior de São Paulo.

Em tom irônico, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, disse não ter "percebido" que o petista não apareceu. E foi além. Reclamou da falta de apoio do PT em parte dos Estados.

"Quando é possível ter um candidato unificado, ótimo, como é o caso de alguns Estados em que nos mesmos apoiamos o PT em quatro estados, na Bahia, Sergipe, Rio Grande do Norte e Piauí. O PT nos apoia ainda em poucos, mas apoia em Estados importantes, como Pernambuco, Rio de Janeiro, Maranhão. Mas estamos esperando apoio em outros mais", afirmou Siqueira.

No sábado, Alckmin compareceu a um evento para debater o programa de governo de França. No encontro, fez críticas ao governo João Doria, sobretudo na questão tributária, e disse que França por "contar" com ele na campanha.

RIO

Outro Estado em que as legendas ainda não se alinharam é o Rio de Janeiro. O PT fechou questão em apoiar Marcelo Freixo (PSB) ao governo. No entanto, o diretório estadual declarou apoio ao nome do presidente da Assembleia Legislativa do Rio, André Ceciliano (PT) ao Senado.

No evento com Lula e Alckmin na sexta, o deputado federal Alessandro Molon, que também postula a vaga, fez questão de marcar presença no Grand Mercure.

Os dois partidos também precisam resolver pendências no Espírito Santo, Rio de Grande do Sul, na Paraíba e no Acre - Estados onde PT e PSB têm candidatos próprios ou apoiam candidatos rivais.

A assessoria do pré-candidato do PSDB ao Planalto, João Doria, recuperou um vídeo de 2018 de Geraldo Alckmin (PSB) no qual o ex-tucano critica um segundo turno entre PT e Jair Bolsonaro (PL). O fato acontece logo após o PSB ter oficializado a indicação do ex-governador para compor uma chapa presidencial ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No vídeo, enviado a um grupo de whatsapp, Alckmin, que à época estava na corrida eleitoral como candidato do PSDB à Presidência, declara: "quero fazer um desmentido de uma fake news que está circulando dizendo que o PSDB poderia, no segundo turno, apoiar o PT. Isso não existe. nós somos contra o PT, nós somos contra o Bolsonaro, achamos que o Brasil só perde com esses radicalismos".

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Padrinho de Doria no ninho tucano, Alckmin, que esteve no partido durante 33 anos, deixou o PSDB em meio a divergências com o empresário. Agora, o ex-tucano está com o caminho pavimentado para ser vice na chapa do seu antigo adversário, o ex-presidente Lula.

O vídeo também está sendo usado por apoiadores de Bolsonaro que criticam a aliança entre os antigos rivais. O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) chegou a republicar o vídeo - sinalizando sua data - criticando Lula e Alckmin.

O ex-presidente Michel Temer (MDB) afirmou, neste sábado, 9, que a aliança entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) "pode não ser boa" para o ex-governador. A declaração foi feita durante a 8ª edição da Brazil Conference, em Boston (EUA), apoiada pelas universidades Harvard e MIT. Realizada anualmente, a conferência tem parceria do Estadão, que fará a cobertura dos debates.

"Para o ex-presidente Lula, foi muito boa uma aliança com o Geraldo Alckmin, eu não sei se foi bom para o Alckmin, porque você sabe que vão estourar, como estão estourando, outros embates eleitorais que tiveram com palavras, digamos assim, bastante agressivas em relação aos candidatos", disse Temer.

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Por outro lado, o emedebista disse que, "na democracia, houve essa possibilidade de aliança entre pessoas que dado momento estiveram em campos opostos". "Juridicamente não há violação ao estado democrático de direito", afirma.

Durante o painel, o ex-presidente foi questionado pela colunista do jornal O Globo Vera Magalhães sobre o que diria a respeito dos comentários de que Alckmin poderia ser para Lula o que Temer foi para Dilma Rousseff. Em meio a risadas da plateia, o emedebista defendeu seu governo após o impeachment da petista e rechaçou que tenha havido um "golpe".

"Eu acho que essa história de que o Geraldo Alckmin possa ser igual a mim, por mim, aqui toda a modéstia de lado, se for igual a mim, acho que o Lula vai ter uma grande vantagem", disse. Internamente, há quem diga no PT que Alckmin pode articular a queda de Lula durante o mandato, mesma manobra pela qual Temer é acusado por petistas.

Durante o evento, Temer aproveitou para fazer críticas ao plano petista de propor a revogação das reformas trabalhista e previdenciária feitas em seu governo. "Quando vejo dizer que vão revogar a reforma trabalhista, eu digo: muito bem, vão tirar direitos dados pela reforma aos trabalhadores", afirmou.

O ex-presidente listou pontos que considera como avanços da reforma, como o trabalho intermitente, que "não tinha proteção trabalhista e passou a tê-lo"; a previsão de trabalho remoto com garantias trabalhistas; e a possibilidade de dividir as férias.

Temer, contudo, fez uma ponderação e defendeu uma atualização do texto para incluir, por exemplo, a discussão sobre entregadores de aplicativo. "De repente, você faz um acréscimo dizendo que agora precisamos proteger esse tipo de trabalho; isso, ao longo do tempo, vai necessariamente acontecendo". O tema é debatido internamente pelo PT.

Inspirados pelo que ocorreu na Espanha, onde a coalizão de esquerda liderada por Pedro Sánchez reviu a reforma implementada naquele país, o ex-presidente Lula e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, vêm afirmando desde o ano passado sobre revogar a reforma brasileira, aprovada em 2017, caso o presidenciável petista chegue ao Planalto. Segundo eles, o texto teria retirado direitos e precarizado o mercado de trabalho no País.

Durante o evento, o ex-presidente defendeu que o país realize reformas administrativa e tributária, e pregou a mudança do sistema político para o semipresidencialismo. Segundo o emedebista, o modelo poderia trazer mais estabilidade ao país, que passou por dois processos de impeachment desde a Constituição de 1988, além de acumular 396 pedidos de afastamentos de presidentes ao longo de três décadas.

"Não haverá trauma institucional. Você sabe que o governo só existirá enquanto houver maioria parlamentar. Segundo é que se não houver, cai o governo, e se instala uma outra maioria parlamentar que vai nascer com o novo tempo. Sem os traumas institucionais do presidencialismo", disse.

Durante o evento, o ex-presidente voltou a dizer que a existência de mais candidatos ao Planalto além de Lula e Bolsonaro são uma "homenagem ao eleitor" e saiu em defesa da candidata de seu partido, a senadora Simone Tebet (MDB).

"O eleitorado pode achar que um dos polos pode ser eleito. Muito bem, e se eleitos forem, assume o mandato e cumpre o mandato. Mas ele deve ter a possibilidade de não querer nenhum dos polos e tem direito a ter uma outra opção. A ideia de mais de uma via seria importante para o eleitorado", disse.

O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), publicou uma foto no Twitter com o ex-presidente Lula (PT): “Simplesmente companheiros”. A publicação foi feita após formalização da sua indicação para ser vice de Lula, que aconteceu em evento nesta sexta-feira (8), em São Paulo. 

Na ocasião, Lula afirmou que é possível “duas forças com projetos diferentes, mas com princípios iguais, se juntarem em um momento de necessidade do povo”. O Partido dos Trabalhadores deve analisar a indicação de Alckmin para dar o veredito final.

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No entanto, Alckmin reforçou a ‘parceria’ entre ele e Lula e afirmou que as disputas ficaram no passado. “Simplesmente companheiros! Sem cerimônias, com a humildade de reconhecer que os desafios do presente são maiores que as disputas do passado”, legendou a foto junto ao ex-presidente petista. 

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O evento promovido para selar a chapa formada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) em São Paulo também foi marcado pela rivalidade regional entre os partidos dos pré-candidatos ao Planalto. No Estado, ambas as legendas mantém as candidaturas de Fernando Haddad (PT) e de Márcio França (PSB) ao Palácio dos Bandeirantes.

Ao comparecer ao hotel Grand Mercure, onde Lula e Alckmin oficializaram a formação da chapa, o ex-governador Márcio França (PSB) voltou a afirmar que é o candidato mais viável ao governo de São Paulo. França diz ter maior possibilidade de vencer as eleições no segundo turno por ter menos rejeição entre os eleitores de centro e direita.

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"Vocês acham que se um eleitor deixar de votar no Tarcísio (de Freitas) no segundo turno para votar no (Fernando Haddad? Você vê um bolsonarista votando no Haddad", disse o ex-governador. França mantém a sugestão de se realizar uma pesquisa eleitoral para medir forças com Haddad e definir quem disputará o Palácio dos Bandeirantes e quem vai concorrer ao Senado.

Segundo o ex-governador, ele teria mais chances caso o instituto de pesquisa a ser acordado entre os dois partidos perguntasse "em quem o eleitor votaria". Dessa forma, segundo França, estaria "embutida a rejeição" de cada candidato. Ele diz ter rejeição menor do que os petistas.

Haddad não esteve no evento para responder seu eventual rival. O ex-prefeito está nesta sexta-feira, 8, em agenda em Rio Preto, no interior paulista, acompanhado do presidente estadual do PT, Luiz Marinho (PT).

As últimas pesquisas eleitorais em São Paulo têm mostrado uma vantagem de Haddad sobre França no primeiro turno. Nesta quinta-feira, 7, o petista tinha 29%, enquanto França estava com 20% das intenções de votos.

Em carta endereçada ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o PSB oficializou, nesta sexta-feira (8), a indicação do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, à chapa do petista. No documento, a legenda afirma que a disputa eleitoral não estará relacionada "aos embates de natureza histórica entre esquerda e direita", em referência à rivalidade entre as lideranças no passado. "O que estará em questão nas eleições de 2022 é o confronto decisivo entre democracia e autoritarismo", declara o documento.

Assinada pelo presidente do partido, Carlos Siqueira, a carta defende que a indicação do ex-tucano à vice "não se limita apenas ao aspecto eleitoral". "Esta proposição envolve uma dimensão programática, visto que a composição de uma frente ampla exige a formulação de um programa que corresponda às perspectivas das forças que a compõem", consta. "O PSB deseja contribuir na tarefa programática inerente à formação de uma frente ampla de forma produtiva e efetiva".

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As lideranças de ambas legendas estão reunidas nesta sexta em um hotel da zona sul de São Paulo para discutir os próximos passos da aliança.

Frente ampla

Com críticas à gestão de Jair Bolsonaro (PL) e Michel Temer (MDB), o PSB defende a construção de uma frente ampla com na qual se associem "partidos de distintos matizes, mas francamente democráticos". Ao expor o nome de Alckmin à chapa, a sigla cita sua "vida pública longeva e honrada, a perseverança na defesa da democracia e das práticas que lhe correspondem , o equilíbrio daqueles que acreditam no diálogo entre os diferentes e a tranquilidade dos que almejam o bem público".

Estratégia ousada para alguns e traição para outros, as novas alianças políticas antecipam o teor das eleições deste ano. A volta de Jair Bolsonaro (PL) ao Centrão, a chapa que se monta com Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB), e o bloco recém-formado entre União Brasil, MDB, PSDB e Cidadania comprimem a diversidade do pluralismo político brasileiro e podem trazer prejuízos para a governabilidade. 

“O que acontece é que na política a traição é um fato inexorável. A dúvida é saber quando ela acontecerá e por quem”, adverte o doutor em Ciência Política e coordenador da Universidade Católica do Recife (Unicap) Thales Castro.

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Ele prevê que a conveniência pragmática em unir forças somente pela competitividade pode resultar em uma descaracterização incompatível com a construção dos partidos e fazer com que o eleitor não enxergue mais o programa histórico defendido por determinada sigla.

Fraturas na governabilidade

“Se essas descaracterizações ocorrem de maneira tão gritante, podem dar um efeito negativo e o tiro sair pela culatra, por que acaba se tornando um 'monstrengo' tão grande que o eleitor acaba por não se sentir representado por aquela legenda”, descreveu.

Outro ponto negativo se mostra na inconsistência de liderar com uma chapa tão diversificada e, em determinados casos, distantes historicamente. “A vitória de uma frente tão heterogênea é você ter fraturas no processo governativo, que vão gerar repercussões na capacidade de barganha do Parlamento”, analisou Castro.

Ao  sugerir a federalização com o PSOL, a líder da Rede Marina Silva deixou claro que o intuito era ultrapassar a cláusula de barreira para viabilizar as candidaturas de ambos e que cada legenda defenderia seus interesses próprios no Congresso.

As movimentações prometem aquecer os bastidores até o fim de julho, quando inicia as convenções dos partidos para os lançamentos oficiais das candidaturas. Com a ameaça e a desistência de pré-candidatos, novas mudanças são esperadas em um pleito que tenta contrabalancear a polarização vivida no Brasil.

A cúpula do PSB formalizou, nesta sexta-feira (8), a indicação do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), para vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Palácio do Planalto. Agora o PT deve analisar a indicação pessebista e dar o veredito final. A expectativa é de aprovação, uma vez que o discurso de Lula na ocasião foi de boa receptividade do PT.

Segundo Lula, é "plenamente possível duas forças com projetos diferentes, mas com princípios iguais, se juntarem em um momento de necessidade do povo".

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"O Geraldo Alckmin foi vice do Covas por 6 anos, foi governador e tem experiência política. Nós vamos precisar da minha experiência e da experiência do Alckmin para reconstruir o país, conversando com toda a sociedade brasileira. Nós temos que provar para a sociedade brasileira que esse país precisa de amor, não de ódio, precisa de emprego, não de arma. Estamos dando uma demonstração muito forte ao Brasil hoje", argumentou o ex-presidente.

Lula também reforçou que já foi adversário de Alckmin, mas não inimigo.

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O encontro entre os partidos contou com a presença dos presidentes nacionais do PT, a deputada Gleisi Hoffmann, e do PSB, Carlos Siqueira. Além de lideranças das duas legendas, como o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), e o prefeito do Recife, João Campos. 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta terça-feira (5), que o PSB vai apresentar o ex-governador Geraldo Alckmin como vice para a sua chapa das eleições de 2022 durante uma reunião nesta sexta-feira (8), em São Paulo. O nome, em seguida, será discutido com o PT, segundo o ex-presidente.

"Eu acho que eu e o Alckmin podemos estar juntos na chapa. Vou ter uma reunião na sexta-feira que o PSB vai propor o Alckmin de vice e vamos levar isso para discutir no PT", afirmou Lula em entrevista à Rádio Lagoa Dourada, do Paraná. "Você pode ficar certo que, se nós estivermos juntos, nós vamos reconstruir o Brasil porque nós somos dois democratas, gostamos da democracia, exercemos a democracia e temos como prova o exercício dos nossos mandatos."

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Após 33 anos no PSDB, Alckmin se filiou ao PSB no dia 23 de março passado e usou a defesa da democracia como argumento para justificar a aliança com o ex-presidente. "Alguns podem estranhar. Eu disputei com o presidente Lula uma eleição em 2006, fomos para o segundo turno, mas nunca colocamos em risco a questão democrática. O debate era de outro nível, nunca se questionou a democracia", afirmou o ex-governador na ocasião.

O primeiro sinal público da aliança Lula-Alckmin ocorreu em 19 de dezembro de 2021, quando ambos estiveram em um jantar organizado pelo grupo de advogados Prerrogativas, em São Paulo, e posaram juntos para foto.

O ex-ministro da Justiça e ex-juiz Sérgio Moro afirmou nesta terça-feira, 29, que o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) é um "vice de fachada" do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo Moro, que é pré-candidato a presidente pelo Podemos, a escolha do ex-tucano para integrar a chapa petista não alterou as posições e pretensões do Partido dos Trabalhadores em um novo mandato.

"É um vice de fachada", disse Moro durante almoço com empresários da Associação do Comércio do Rio de Janeiro (ACRJ). "É um vice que contraria tudo o que ele disse no passado. Ele que, em campanhas passadas, se colocou como anti-Lula, denunciando a corrupção do PT de forma tão veemente, está agora figurando como vice (da chapa petista)".

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Mesmo sem apoio de outros partidos e com pouca estrutura nos estados, o ex-magistrado disse que não pretende desistir da sua pré-candidatura em apoio a uma "terceira via" outro candidato que tenha 1% ou 2%. Deixou, porém, aberta a possibilidade de desistência. O ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro disse que deve se manter candidato ao menos até julho. Será quando ele e seu grupo político avaliarão o cenário eleitoral.

"Não posso renunciar à minha candidatura para alguém que tem 1% ou 2% nas pesquisas, quando a gente tem lá 10%, 9%, 8%", afirmou. "Não tenho essa vaidade, mas tenho o sonho de mudar o País."

O ex-ministro afirmou ainda que conversa com partidos de centro em busca de alianças.

O pré-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes (PDT), ironizou a aliança entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB). Animação compartilhada no Telegram do pedetista critica o fato de os dois, antes adversários, discutirem a possibilidade de dividir uma chapa presidencial este ano. Também questiona políticos de esquerda pelo apoio ao acordo.

A postagem, que traz referências ao festival de música Loolapalooza, apresenta Lula e Alckmin como líderes de uma banda que "desafina na política". A peça mostra as cabeças dos dois flutuando, enquanto nomes da esquerda cantam em frente ao Congresso Nacional em chamas.

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A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, aparece vestida com uma camisa de tucano, símbolo do PSDB, antigo partido de Alckmin. A imagem é intitulada "Lulapalozo apresenta os Novos Tucanos". Entre os políticos representados na animação, estão Guilherme Boulos (PSOL), Jean Wyllys (PT) e Manuela DÁvila (PCdoB).

"É surpreendente a riqueza da música brasileira. A cada dia surge uma nova banda no cenário. Só concorre com a profusão de bandos que desafinam na política. Ouçam estes inigualáveis Novos Tucanos! #LulaPalozo", ironizou Ciro na publicação.

O presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, reagiu à publicação do presidenciável. "Candidato a presidente que beijou a mão de ACM, teve ruralista de vice e correu atrás do Centrão até o último minuto em 2018, agora quer pagar de rebelde. Tenta ridicularizar lideranças de esquerda pra apagar uma vida inteira de contradições. Mas só demonstra desespero mesmo", criticou.

O ex-juiz e pré-candidato à Presidência Sérgio Moro (Podemos) classificou nesta quinta-feira, 24, a possível entrada do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como uma "contradição" e afirmou que nada muda no cenário eleitoral.

De acordo com Moro, o ex-governador está sendo incoerente diante do seu histórico de divergências com o ex-presidente no passado. "É uma contradição, considerando tudo o que o ex-governador Alckmin falou em relação a Lula no passado, de que jamais estaria do lado dele, denunciando os próprios esquemas de corrupção", afirmou em entrevista à Jovem Pan.

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Segundo o ex-ministro, "Não existe nenhuma nota de arrependimento do Partido dos Trabalhadores em relação aos grandes escândalos de corrupção da Petrobras, por exemplo" e o fato de Alckmin entrar na chapa não altera essa questão.

Alckmin se filiou ontem, 23, ao PSB após passar 33 anos no PSDB, legenda que foi um dos fundadores, abrindo caminho para ser vice na chapa de Lula. No ato de filiação, o ex-tucano disse que Lula era a "esperança" do Brasil.

No ato de sua filiação ao PSB, o ex-governador Geraldo Alckmin saudou o partido por apoiar a pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência, disse que o petista representa a democracia e afirmou que, se eleito, Lula irá reinserir o País no cenário mundial. Ao ingressar na nova legenda, o ex-tucano abriu caminho para concorrer como vice na chapa de Lula ao Planalto e o chamou de "presidente".

"Eu quero cumprimentar, Carlos Siqueira, o PSB pela decisão de apoiar o presidente Lula para presidente da República. É ele. Nós temos que ter os olhos abertos para enxergar, a humildade para entender que ele é hoje aquele que melhor reflete e interpreta o sentimento de esperança do povo brasileiro", afirmou Alckmin, em discurso após assinar a ficha de filiação. "Aliás, ele representa a própria democracia, porque ele é fruto da democracia. Ele não chegaria lá (na Presidência) do berço humilde que sempre foi se não fosse o processo democrático", acrescentou.

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O ex-governador fez críticas veladas ao presidente Jair Bolsonaro (PL) ao citar ameaças ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao sistema eleitoral - o chefe do Executivo levanta dúvidas sobre a lisura das urnas eletrônicas, sem apresentar provas. Alckmin disse ainda que política exige "coragem" e que, apesar de ter disputado eleições contra Lula, os dois nunca colocaram a democracia em risco. "Não tenho dúvida de que o presidente Lula, se Deus quiser, eleito, vai reinserir o Brasil no cenário mundial", declarou.

Responsabilidade fiscal

Alckmin também disse que o governo do ex-presidente Lula foi um exemplo de responsabilidade fiscal. "Eu não posso falar em nome do presidente Lula, mas posso dizer que a história dele é a história do debate, da busca de entendimento, de buscar conciliação. Isso é história, não tenho dúvidas de que ele, sempre nas grandes decisões, vai ouvir, dialogar", disse Alckmin, ao ser questionado sobre críticas do petista à reforma trabalhista de 2017. "Sobre a questão fiscal, a dívida PIB quando o presidente Lula entrou e quando ele saiu você vai ver que era muito menor. Na verdade, isso é um exemplo de responsabilidade fiscal", acrescentou.

Atuação

Ao ser questionado sobre o papel que espera exercer num eventual novo governo Lula, caso seja eleito vice-presidente, Alckmin respondeu que a disposição é de "ajudar". "Eu acho que reunir experiência executiva e legislativa. Eu fui vereador, deputado estadual e deputado federal constituinte, prefeito, vice e governador", disse. O ex-governador também declarou que Lula tem "o pé no chão" e tem defendido uma aliança para vencer a eleição e governar.

No ato de filiação do ex-governador Geraldo Alckmin ao PSB, o presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, disse que é preciso agregar forças para derrotar o presidente Jair Bolsonaro (PL) na eleição de outubro. Ao ingressar na nova legenda, o ex-tucano abriu caminho para concorrer como vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência.

"Temos que reconhecer que essa figura nefasta que governa o nosso país é resultado da falência do sistema político", afirmou Siqueira nesta quarta-feira, ao defender que a disputa eleitoral não será entre esquerda e direita. "Se trata de uma disputa entre a democracia e o arbítrio, entre a civilização e a barbárie", acrescentou.

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A esquerda sozinha não consegue ganhar a eleição, na visão de Siqueira. "Esta anomalia precisa ser encerrada, e esta anomalia só será encerrada se nós tivermos a grandeza e a capacidade de alargar os nossos horizontes", declarou o dirigente partidário, numa crítica a Bolsonaro. Durante o ato de filiação, Siqueira disse que Alckmin é uma figura "excepcional" da vida política do País.

PT e PSB 'farão história novamente'-

Durante o ato de filiação de Alckmin, a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), disse que os dois partidos "farão história juntos novamente". Ao ingressar no PSB, o ex-governador abriu caminho para concorrer como vice na chapa do ex-presidente Lula.

"Este ato de filiação tem um imenso significado para o futuro do Brasil. Nunca foi tão necessário somar forças e mobilizar energias em defesa do nosso país", afirmou Gleisi, que representou o PT na cerimônia. "Juntos fizemos história no nosso país e juntos vamos fazer história novamente", acrescentou a parlamentar, ao destacar a "trajetória comum" de petistas e socialistas no Brasil.

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