A delegação do Parlamento Europeu para as Relações com os Países do Mercosul se reuniu, nessa quinta-feira (31), no Recife, com o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Guilherme Uchoa (PDT). Segundo o pedetista, o encontro com representantes de diversos países que têm interesse não só no intercâmbio político, mas comercial, teve o intuito de trocar experiências.

Durante a reunião o presidente da Casa Joaquim Nabuco aproveitou a conversa e lançou convite aos presentes. “Eu sugeri a embaixada que fossem convidados os três pré-candidatos que se apresentam na imprensa do Brasil. Presidente Dilma (PT), o governador do Estado, Eduardo Campos (PSB), e o senador Aécio Neves (PSDB) para que eles possam levar as suas experiências, trocar ideias e firmar compromissos”, contou.

Para Uchoa, o encontro sugerido por ele deverá trazer mais crescimento para a região e para o país. “Então somente assim, o Nordeste e o Brasil poderão crescer e se desenvolver”, ressaltou.

As articulações dos membros dos partidos Rede e PSB marcadas para ocorrer em algumas regiões do Brasil irão começar neste mês de novembro. Denominado de ‘Encontro Regionais’, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) confirmou nesta quinta-feira (31), que os eventos serão realizados em cinco cidades e iniciarão pelo Rio de Janeiro.

“Deve ser ainda neste mês de novembro. Dos cinco que estão previstos nós devemos fazer dois ainda este ano, um em novembro e um ainda em dezembro e três entre janeiro e fevereiro”, anunciou o socialista, após ter participado da abertura do evento “Pernambuco no Clima”, no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife.

Eduardo Campos também divulgou o nome da segunda cidade que irá receber o evento, conforme combinou com a ex-senadora Marina Silva, e até agora, não está confirmado se Recife será sede de um dos encontros ou não. “Está previsto que os dois encontros deste ano sejam primeiro no Rio de Janeiro e o segundo na Bahia, e os outros, nós vamos ver só no próximo ano. Foi o que eu combinei com Marina”, contou o gestor estadual.

A aproximação entre o governador Eduardo Campos (PSB) e o senador Aécio Neves (PSDB) é vista de forma tão positiva por tucanos, que nem sequer temem em vislumbrar uma chapa entre os dois nomes. Recentemente, numa conversa com prefeitos do PSDB em Pernambuco foi notório o desejo de composição das duas legendas, mesmo anseio demonstrado pelo deputado federal Bruno Araújo (PSDB), em entrevista ao LeiaJá.

Questionado sobre esta aproximação pública entre as duas siglas, Araujo afirma que a configuração de lideranças é importante e que precisam estar sintonizadas em construir uma alternativa nova de poder. “Eu lembrava aqui que faz 20 anos que não temos um presidente da república, que tenha sido, por exemplo, governador do Estado antes. A gente vê tanto no senador Aécio Neves que foi governador de Minas, quanto do governador Eduardo Campos, dois políticos modernos que tem clareza da dificuldade da gestão e sabem que vão enfrentar uma máquina do PT que utiliza os recursos e as estruturas públicas com muita desfaçatez”, alfinetou.

Ainda sobre o poder do PT na visão do tucano, ambos os líderes nacionais de partidos possuem capacidades para gerir o país e driblar os petistas. “Tanto Eduardo quanto Aécio estão sintonizados para enfrentar uma eleição com muita clareza, com muita transparência na rua e sabendo que vai enfrentar uma máquina pública muito forte tentando se manter no poder”, argumentou o parlamentar.

Depois dos elogios a Campos, Bruno Araújo foi indagado sobre a composição de chapas entre os dois políticos, assunto especulado nos últimos dias no cenário político. “Seria uma grande torcida pessoal minha também. Mas no primeiro momento não seria inteligente porque no primeiro turno nós precisamos pulverizar ter o máximo de candidaturas para garantir um segundo turno e aí sim, todos aqueles que tiverem de alguma forma achado que o modelo do PT esgotou, que não é conveniente o PT completar 16 anos no poder central, se juntarem para apresentar ao Brasil, uma nova alternativa, moderna, transparente, de eficiência, sintonizada com este modelo que a população espera”, opinou o tucano.

Com a defesa de uma composição de chapa socialista com tucana, vem à tona a conjuntura da atual posição dos tucanos da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), que atualmente exercem a função de oposição a Eduardo Campos. “A política tem pulverizações de diversos graus de compatibilização. A relação nacional do PSB com o PSDB, não corresponde a esse relação estadual aqui. A relação PSB e PSDB é uma dos maiores parcerias nacionais e vice-versa e essa parceria nacional é o que tende a formatar essa relação entre os dois partidos”, amenizou. 

O senador e presidente estadual do PTB em Pernambuco, Armando Monteiro, foi o palestrante nesta quinta-feira (26), de um evento promovido pelo Grupo de Executivos do Recife (GERE). Na pauta realizada em um restaurante no Recife, o possível candidato ao governo do Estado abordou o tema: O Brasil e Pernambuco: Desafios e perspectivas.

Durante suas exposições públicas o petebista frisa sempre o crescimento do Estado nos últimos anos, mas reforça também a necessidade de superar índices, a exemplo da posição no Produto Interno Bruto (PIB) nacional e o desempenho no Índice de Desenvolvimento Humano dos municípios (IDHM).

“Vamos neste momento discutir a realidade e o futuro de Pernambuco, porque nós todos sabemos que Pernambuco vive um ciclo de crescimento econômico, mas a sociedade de Pernambuco aspira, e isto é muito justo, que este impulso dinâmico da economia possa se prolongar. E, se for possível, que este crescimento se perenize”, ressaltou o senador.

Mesmo com a especulação de uma quase certa candidatura ao governo estadual, Monteiro frisou a importância não só da política, mas do desenvolvimento da sociedade. “O desenvolvimento não é fruto da ação dos governos apenas. O desenvolvimento é fruto do processo de automobilização da sociedade. Porque em última instância é a sociedade que gera o processo de desenvolvimento. Vamos discutir como sempre fizemos, temas como infraestrutura, investimento em qualificação, interiorização do desenvolvimento, o fomento de atividades econômicas novas, portadoras de futuro para Pernambuco. É uma agenda densa, desafiadora, e vamos procurar dar uma contribuição a este debate”, resumiu o petebista.

*Com informações da assesoria

Em meio aos rumores do desligamento definitivo dos membros do PSB ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT), o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), cumprirá nesta terça-feira (17) uma agenda em Brasília. O socialista participará às 15h, de uma audiência na Secretaria dos Portos, presidida pelo ministro Leônidas Cristino (PSB), um dos nomes citados para ser cortado da base governista.

Desde o encontro entre o ex-presidente Lula e Dilma ocorrido na última sexta-feira (13), circula nos bastidores da política, que o ex-chefe do executivo nacional tenha pedido a presidente para esperar mais um pouco até ele falar com Campos novamente, antes dela destituir os cargos socialistas. Neste contexto, a ida ao Distrito Federal poderá ter os dois objetivos: conversar com o ministro dos Portos sobre sua possível saída e ter uma conversa definitiva com Lula.

Com o prazo para as eleições de 2014 cada vez mais se estreitando, além de Cristino outro nome muito cotado para deixar o governo federal é do Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB).

A notícia de um encontro entre o governador, Eduardo Campos (PSB) e do senador Aécio Neves (PSDB), no Recife, divulgado por uma colunista, foi abordada pelo socialista. O governador não negou o encontro para esta quinta-feira (29) e disse que a articulação para o jantar partiu do deputado federal Sérgio Guerra (PSDB).

“O senador Aécio Neves estaria vindo na quinta-feira (29). Ele me pediu através do deputado Sérgio Guerra (PSDB) um encontro na noite. Eu vou confirmar ao longo do dia”, disse Campos.

Explicando o diálogo entre os tucanos para o possível encontro, o governador disse nessa quarta-feira (28) que não sabia se iria confirmar o compromisso por ter recebido também, uma convocação da presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármem Lúcia, para participar de um encontro no Senado Federal sobre a reforma política, com outros presidentes de partido.

“Eu não sei se está mantida a vinda dele, mas vou precisar chegar isso porque tomei notícia às 8h da manhã”, despistou. Mesmo não confirmando nessa quarta, se realmente iria se encontrar com Neves, o socialista não terá agendas públicas fora do Estado nesta quinta. O único compromisso do gestor estadual informado pela sua assessoria é a entrega de veículos do Programa Especial de Controle Urbano e Ambiental do Território Estratégico de Suape, marcado para as 15h, no Centro de Convenções, em Olinda.

As articulações entre os membros dos Partidos dos Trabalhadores (PT) e Trabalhista Brasileiro (PTB) não assustam o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). Um possível cenário nas próximas eleições estaduais em Pernambuco pode estar se desenhando nos bastidores depois dos elogios e encontros entre líderes dos dois partidos, mas o socialista avaliou a situação com tranquilidade.

Desde que o nome do senador Armando Monteiro (PTB) saiu nas pesquisas para governo do Estado, assim como o do deputado federal João Paulo (PT), petistas como o vereador Luiz Eustáquio deram palpites de uma composição de chapa entre os dois políticos.

Recentemente, o prefeito de São Lourenço da Mata, Ettorre Labanca (PSB) divulgou em rede social que o PSB terá candidatura própria para governador. A informação ainda não foi divulgada oficialmente pela legenda, mas posteriormente a declaração, Monteiro, João Paulo e o senador Humberto Costa (PT) andaram se encontrando para conversar.

O petebista também já reconheceu a existência de uma unidade entre o PTB e o PT e na época dos elogios de Eustáquio se disse honrado. É por essas e outras que já especula a formação de uma aliança entre PT e PTB, principalmente se o PSB lançar candidatura própria. O assunto do diálogo entre as duas siglas foi tratado por Campos nesta terça-feira (20) com tranquilidade. “Todos esses partidos fazem parte da Frente Popular, estão próximos. O PSB faz parte, o PDT, o PTB, qual é o problema desses partidos conversarem?”, indagou aos jornalistas durante uma agenda administrativa na manhã desta terça.

Depois da pergunta, o próprio governador respondeu seu questionamento e disse respeitar o diálogo entre as outras bases. “Nenhum há problema. Problema seria se eles não conversassem”, disse. Após resposta, o socialista foi indagado se era norma a reunião entre membros das duas siglas sem a presença do PSB. “Uma hora o PSB vai conversar também. Cada um tem seu time, suas circunstâncias. A gente tem que respeitar. É natural. Era estranho se esses partidos não conversassem”, disparou.