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O ex-governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), foi condenado a 10 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de tráfico de influência e lavagem de dinheiro. A condenação contou com um agravante de abuso de poder porque o petista teria usado o cargo de ministro do Desenvolvimento,  Indústria e Comércio de 2011 a 2014, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). O inquérito apurou denúncias de caixa 2 de Pimentel durante o período. 

Na sentença, a juíza da 32ª Zona Eleitoral de Belo Horizonte, Luzia Divina Peixoto, também cassa os direitos políticos do ex-governador. “Nos termos dos artigos 69 e 72, ambos do Código Penal, concretizo as penas finais em 10 anos e seis meses de reclusão e 46 dias-multa. Considerando a dimensão do crime e, especialmente, a capacidade econômica do réu, fixo o dia multa em 10 salários mínimos”, decidiu a magistrada.

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O empresário Benedito Rodrigues de Oliveira, conhecido como "Bene", que teria prestado serviços para a campanha do petista em 2014 e colaborado com o esquema, também foi condenado, mas a 8 anos de prisão.

"Valendo-se de uma das atribuições da pasta, teve acesso a discussões sobre investimentos privados realizados no país. Nessa condição, juntamente com Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, praticou o tráfico de influência, conduta incursionada no artigo 332, caput, do CP. Para tanto, conforme a denúncia, em agosto de 2011 o então Ministro recebeu o empresário do ramo imobiliário José Auriemo Neto, interessado na operação de aeroportos regionais no país. Embora não fosse esse um assunto diretamente relacionado às atribuições do MDCI, Fernando Damata Pimentel indicou que levantaria informações junto às instâncias decisórias do Governo sobre a temática", diz trecho da decisão.

Em sua defesa, Pimentel disse que a sentença é frágil e será revista. O petista pode recorrer da condenação em liberdade.

Veja a nota do ex-governador na íntegra:

"Antes de tudo, quero ressaltar que a juíza é inquestionável do ponto de vista de sua reconhecida seriedade e independência.

Estudo direito penal e processo penal há mais de 25 anos. Confesso que nunca vi nada assim ao longo desses anos!

Divergência entre ideias e concepções jurídicas faz parte do dia a dia forense. E temos todos o dever de urbanidade e de respeito aos membros do Judiciário e do Ministério Público. Respeito a todos, como sempre demonstrei.

Mas essa condenação ultrapassou qualquer limite do razoável. Nunca vi nada tão despropositado e tão contrário à prova dos autos. Colaboradores mudando versões, fatos claramente inventados na polícia e em juízo, e desvendados em audiência. E acolhidos como verdade!

Uma coisa é certa. O Direito Penal passou longe da decisão! Muito longe! Mas confiamos nos Tribunais do país. Ainda temos juízes em Berlim e também em terrae brasilis.

Essa sentença, de fragilidade surpreendente, será inteiramente revista em recurso".

O que será o governo Dilma Rousseff após o Carnaval? Essa é a pergunta central do comentário de Adriano Oliveira* no quadro "Minuto Político" desta semana. Atualmente, o cenário brasileiro apresenta um congresso em recesso e também um "esfriamento" das investidas para a execução do processo de Impeachment, principalmente depois da própria decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que veta chapa alternativa e dá poder ao Senado para barrar as tentativas.

Entre os pontos abordados na análise do cientista político está a mudança do ministro da economia, os indicadores socioeconômicos brasileiros e os posicionamentos que devem adotar tanto a presidente como a bancada de oposição. Confira os detalhes no vídeo:

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*Adriano Oliveira é Doutor em Ciência Política e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) - Departamento de Ciência Política, além de ser, também, coordenador do Núcleo de Estudos de Estratégias e Política Eleitoral da instituição. Oliveira ainda é colaborador do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, colunista do Portal LeiaJá e sócio-cotista da Cenário Inteligência.

O deputado federal Betinho Gomes (PSDB) repreendeu, nesta quinta-feira (13), a iniciativa dos ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) em permitir a presidente Dilma Rousseff (PT) mais 15 dias para se explicar sobre as supostas pedaladas nas contas do governo de 2014. No plenário, a ação foi tratada pelo tucano como uma grande orquestração do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para tentar influenciar politicamente esse julgamento.

Betinho pontuou as articulações de Renan e chamou a atenção da população brasileira para ficar de olho. "A influência política do senador Renan Calheiros pode fazer com que essa votação, que deverá usar apenas o critério técnico, mude o seu curso. O povo brasileiro deve ficar atento para que a gente possa garantir a independência dessa votação, para que ela seja baseada numa avaliação técnica", destacou.

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O tucano também fez questão de ressaltar sua insatisfação com o arranjo político que está sendo construído via Senado Federal. "O senador Renan Calheiros resolveu salvar um governo que, infelizmente, levou o país à bancarrota, um governo que provocou toda essa desesperança geral do povo brasileiro. Por isso, o povo precisa saber e repudiar essa tentativa de influenciar a votação das contas da presidente Dilma pelo TCU", disparou Gomes.

Apesar de todo o sigilo alimentado pelo ministro relator Augusto Nardes em torno de sua decisão sobre as contas do governo, interlocutores e outros ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) afirmam que ele deu sinais claros de que vai dar parecer pela reprovação das contas de 2014 da presidente Dilma Rousseff.

Até a segunda-feira, 15, pelo menos, essa era a sinalização que Nardes havia transmitido a alguns de seus pares ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo. A apenas um dia do julgamento do processo pelo TCU, portanto, uma eventual mudança de voto de Augusto Nardes para aprovar as contas seria uma "surpresa", segundo fontes.

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A decisão que será tomada pelo ministro relator é crucial, porque embasa os demais sete votos da corte. Em caso de empate da decisão - quatro a quatro -, o processo segue para o nono voto, que seria dado pelo presidente do TCU, Aroldo Cedraz.

Na segunda-feira, 15, os ministros passaram o dia em reuniões. Há propostas que vão desde um parecer adverso pontual - espécie de reprovação apenas das "pedaladas" - até a rejeição total das contas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A popularidade da presidente Dilma Rousseff parou de cair, segundo pesquisa do Datafolha publicada neste sábado, 11. Para 13% das pessoas ouvidas, Dilma faz um governo bom ou ótimo, a mesma porcentagem mostrada no levantamento de março, enquanto para 60% a administração é ruim ou péssima, apenas dois pontos a menos do que na pesquisa anterior.

Também ficaram estáveis as expectativas dos entrevistados em relação à economia. Na opinião de 78% das pessoas ouvidas a inflação deverá aumentar no próximo período, para 70% o desemprego vai crescer e para 58% a situação econômica do País deve piorar. A pesquisa foi realizada nos dias 9 e 10 de abril com 2.834 pessoas em 171 municípios. A margem de erro máxima é de dois pontos porcentuais.

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Os baixos resultados de aprovação do governo Dilma Rousseff (PT) divulgados nesta quarta-feira (1º), em pesquisa feita pelo Ibope, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), foram avaliados por parlamentares da oposição. Os políticos elencaram os percentuais às crises política e econômica do país, além da corrupção da Petrobras. A petista obteve apenas 12% de aprovação.

De acordo com a deputada estadual Priscila Krause (DEM), a pesquisa faz referência às reivindicações da população nas manifestações de rua. “Isso reflete o que a gente está vendo nas ruas e o que as pessoas estão percebendo do governo real, porque àquele governo fictício, da gordurinha de direito, acabou”, citou a parlamentar, descrevendo alguns pontos: “São dois fatores que resultou isso: o governo em si que é muito ruim e as pessoas começam a sentir as consequências no bolso e os esquemas de corrupção. Roubar não é normal”, disparou Krause.

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Para o líder do Democratas na Câmara Federal, deputado Mendonça Filho, a pesquisa é corente com outras que foram publicadas e mostram o quadro de divórcio entre a presidente Dilma e a população. “São três motivos: O estelionato eleitoral, porque tudo o que prometeu na campanha descumpriu como aumento de jutos e de tarifas; a crise econômica – o bolso está sentindo as dificuldades do país com a inflamação crescente e a retirada de direitos sociais; e a crise ética de corrupção envolvendo a Petrobras”, descreveu o democrata. 

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Outro parlamentar que também avaliou os resultados foi o deputado federal Paulinho da Força (SD). “Mais uma pesquisa comprova aquilo que estamos falando. A presidente Dilma não tem mais condições de governar o Brasil!”, criticou o político na página de seu Facebook. 

Segundo o Líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), a presidente Dilma está colhendo os frutos das “mentiras que plantou durante a campanha e das que disseminou por meio da propaganda maciça feita pelo seu governo às custas dos contribuintes”, alfinetou o tucano, alegando que a petista quer resolver as dificuldades de forma arcaica. “Ela chega ao final do terceiro mês de um mandato de 48 sem apoio e sem a confiança da grande maioria dos brasileiros, isolada politicamente e sem ter capacidade de apresentar as soluções que o país precisa. Ao tentar resolver a crise na economia de forma arcaica, aumentando impostos e preços administrados, além de cortar direitos trabalhistas, a presidente está confessando a sua incompetência”, destacou Sampaio no site do PSDB. 

O ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega afirmou nesta segunda-feira, 30, que a economia do Brasil dificilmente voltará a crescer entre 1% e 2% no segundo governo Dilma Rousseff. As razões para tal previsão devem-se, segundo ele, ao erros cometidos pela administração da presidente em seu primeiro mandato (2011-2014), disse durante palestra na 3ª Conferência do Agronegócio, promovida pelo BESI Brasil, em São Paulo.

Maílson disse, ainda, que "dificilmente" deve ocorrer um processo de impeachment contra Dilma e que isso (o afastamento) não é o ideal para o País em virtude das instabilidades que provocaria. Por fim, destacou que os problemas enfrentados hoje pelo Brasil devem "infligir uma grande derrota ao PT" nas eleições presidenciais de 2018.

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Superávit primário

O ex-ministro afirmou também que a situação fiscal do Brasil é delicada e que é provável que o superávit primário não alcance a 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015, como projetado pelo atual chefe da pasta, Joaquim Levy. Citando previsão da Tendências, consultoria da qual é sócio, ele comentou que esse porcentual deve ficar em 0,8%. "Acho que ninguém está esperando 1,2% depois do resultado ano passado", disse a jornalistas.

O deputado Betinho Gomes (PSDB)  foi incisivo ao declarar que a presidente Dilma Rousseff (PT) começou a descumprir as promessas defendidas durante a campanha eleitoral. De acordo com nota enviada pela assessoria do parlamentar, a presidente deixou a economia em ‘frangalhos’.  

“Dilma disse o tempo todo que não iria aumentar juros, tarifas, e passada a eleição foi exatamente o que ela fez. O que Dilma tenta fazer agora é tentar se livrar de sua própria herança maldita, construída nesses quatro de governo, por ter deixado a economia em frangalhos”, pontuou.

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O tucano ainda ressaltou o papel da oposição, declarando que é responsabilidade dos integrantes do grupo fazer o contraponto entre a atual realidade, com o que foi dito durante a campanha. 

 

A avaliação do governo Dilma Rousseff (PT) apresentou uma nova melhora segundo pesquisa do Datafolha divulgada há pouco pela TV Globo. Os que avaliam o governo como ótimo ou bom saíram de 39% em 8 e 9 de outubro para 40% em 14 e 15 de outubro e agora são 42%. No mesmo período, a avaliação regular ficou em 38% em duas pesquisas e agora está em 37%. Os que avaliam o governo como ruim ou péssimo saíram de 22% para 21% e agora são 20%.

A pesquisa Datafolha, contratada pelo jornal Folha de S. Paulo e pela TV Globo, ouviu 4.389 eleitores nesta segunda-feira, 20. A margem de erro é de dois pontos porcentuais e o nível de confiança, de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro prevista. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-01140/2014.

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Por volta das 9h desta sexta-feira (12), o Pastor Silas Malafaia utilizou sua página no twitter para convocar a população a acompanhar o tuiter ‘bombástico’ que seria postado ao meio dia. Ele considerou que seriam dois posts quentíssimos e indefensáveis. 

No horário anunciado, o líder religioso postou o seguinte: “O ativismo gay quer acabar com a comemoração do dia dos pais e das mães nas escolas. O maior financiador deles é o gov Dilma, vergonha!”, publicou. 

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No tuiter seguinte, o pastor respaldou a primeira afirmação ao dizer “O que acabo de postar já está acontecendo em várias escolas. A minha questão com eles é ideológica, querem desconstruir a heteronormatividade”, concluiu Malafaia. 

Ainda no microblog, o perfil de Dilma Bolada disseminou a hashtag MenosÓdio Malafaia, seguido da publicação: "Jesus deixou uma mensagem de amor, esperança e fraternidade para o mundo e não ódio e intolerância como você prega!”. Em outro publicação ela informou que, em 47 minutos, haviam mais de 23 mil tweets com a tag #Menos ódio Malafaia. 

A última mensagem publicada por Malafaia declarou que ele vai continuar divulgando seus posicionamentos, independente da opinião da maioria. “Só pra quem entende: A voz profética não tem compromisso com a opinião da maioria, se estão gostando ou não do que fala. Vou continuar!”, cravou o religioso. 

A pesquisa Datafolha mostrou também que a avaliação dos eleitores com relação à administração da presidente Dilma Rousseff se manteve inalterada. O total de eleitores que consideram o governo 'bom ou ótimo' continuou em 36%; 'regular', 38%; 'ruim ou péssimo', 24%. E 1% dos eleitores disseram 'não saber'.

O Datafolha entrevistou 10.568 eleitores em 373 municípios brasileiros entre 8 e 9 de setembro. O nível de confiança é de 95%, o que significa que, a cada 100 levantamentos, em 95 o resultado estaria dentro da margem de erro, que é de dois pontos para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o código BR-00584/2014.

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A avaliação do governo de Dilma Rousseff (PT) tem dividido o eleitorado pernambucano. De acordo com um levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendado pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, divulgado nesta segunda-feira (1º), 47% dos entrevistados desaprovam a gestão petista e 46% aprova. Aferindo a forma como Dilma administra o país, 35% dos pernambucanos pontuaram como boa, 32% ruim e 31% regular.  

Fazendo menção às manifestações de rua ocorridas em junho de 2013, o analista e coordenador da amostra, Maurício Romão, pontuou a queda constante das avaliações da petista. “Os governos que não mudaram em termos de conceito junto à população começaram a ser desaprovados. O que era bem avaliado apresentou queda. Houve um despertar da população, estávamos vivendo uma vida irreal”, observou. Em Pernambuco, a região com mais aprovação do governo de Dilma é o Sertão, 59%, e maior reprovação no Recife, 58%. 

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Um dos fatores, segundo Romão, que mais tem causado a reprovação é o número de escândalos que a gestão tem se envolvido. “A população se tornou avessa ao cinismo político. Isso tudo gera sentimentos, principalmente o de mudança, como apontam as pesquisas”, finalizou. 

 

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O Ministério do Trabalho pretende anunciar nesta terça-feira, 24, uma boa notícia para a presidente Dilma Rousseff, com forte apelo eleitoral: o País deve atingir na gestão dela a marca de 5 milhões de empregos em três anos e cinco meses. "Cinco milhões representa mais do que o dobro do que foi nos oito anos do governo Fernando Henrique Cardoso", afirmou o ministro do Trabalho, Manoel Dias (PDT), em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

O saldo prometido por Dias, entretanto, será simbólico, pois praticamente já foi alcançado. Até agora, o governo Dilma conta com um total de 4,967 milhões de empregos, considerando o resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) até abril, com dados ajustados.

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A divulgação dos dados de maio do Caged está prevista para amanhã. Se confirmada a previsão do ministro Manoel Dias, o Ministério do Trabalho deve apontar que o Brasil teve saldo líquido positivo de postos formais no mês passado. Levantamento do AE Projeções realizado com 16 instituições do mercado financeiro aponta que foram gerados de 51.859 a 122.000 vagas em maio, sem ajuste sazonal. Considerando a pior hipótese dessa projeção, portanto, o governo Dilma terá encerrado maio com saldo de 5,019 milhões de empregos.

A previsão de romper a barreira dos 5 milhões de empregos no governo Dilma, entretanto, havia sido feita pelo próprio Manoel Dias ao Broadcast em março. A expectativa de Manoel Dias era a de que a marca seria quebrada no Caged de abril, mas não se concretizou: o resultado entre as contratações e as demissões foi o pior para o mês em 15 anos.

A avaliação positiva do governo da presidente Dilma Rousseff  (PT) registrou queda de acordo com o levatamento divulgado, nesta quinta-feira (19), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI)/Ibope. O número de brasileiros que consideram o governo percentual da população que considera o governo ótimo ou bom caiu de 36%, em março, para 31%. O percentual dos que avaliaram como ruim ou péssimo passou de 27% para 33%.

A aprovação da forma como a petista administra o País também registrou queda. Os dados apontam que 44% avaliam positivamente a maneira com que Dilma governa o Brasil, em março o número era de 51%. A confiança na presidenta caiu entre março e junho. Do total, 41% responderam confiar na presidenta e 52%, não confiar. Em março, os percentuais eram de 48% e 47%, respectivamente.

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A pesquisa também avaliou a percepção dos brasileiros sobre nove áreas de atuação do governo. O percentual de desaprovação supera o de aprovação em todas e é sempre maior que 50% dos entrevistados. A saúde é a área com o maior percentual de desaprovação: 78%. A área com a melhor avaliação é o combate à fome e à pobreza: 41% apoiam as ações.

O levantamento, em parceria com o Ibope, foi feito entre os dias 13 e 15 deste mês. Foram ouvidas 2.002 pessoas em 142 municípios. A margem de erro é dois pontos percentuais para mais ou para menos.

O ex-governador José Serra (PSDB) fez coro nesta quinta-feira (17), à ex-senadora Marina Silva que, recentemente, criticou a presidente Dilma Rousseff (PT) pelo que considera o afrouxamento do chamado tripé macroeconômico - sistema de metas de inflação, controle das contas públicas e câmbio flutuante - que desde a gestão do ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso e nos dois governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, garantiram a estabilidade da economia brasileira. "O governo (Dilma) não anda bem neste tripé (macroeconômico)", disse o tucano, em visita surpresa, na tarde desta quinta, ao Senado Federal.

Indagado sobre a polarização entre Dilma e Marina, sobretudo no quesito econômico, que vem tomando conta deste cenário pré-eleitoral, Serra saiu em defesa da ex-senadora e disse que quem está polarizando é a presidente Dilma, já que o governo não anda bem neste tripé, garantidor da estabilidade econômica.

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Na visita surpresa ao Senado, o tucano foi ao plenário da Casa, onde cumprimentou os senadores Eunício Oliveira (CE), líder do PMDB e o correligionário Aloysio Nunes Ferreira, líder do PSDB, e conversou ainda com o senador Pedro Simon (PMDB-RS), que preside a sessão nesta tarde. Na chegada, Serra reafirmou que a definição sobre a candidatura presidencial do seu partido só vai ocorrer mesmo no ano que vem. Segundo ele, foi o próprio presidente do partido, o senador mineiro Aécio Neves, quem lhe disse isso, "como presidente do partido e não como pré-candidato à Presidência".

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O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), comentou as recentes críticas feitas por Marina Silva (PSB) ao governo federal como a dessa segunda-feira (14), quando nomeou a marca da gestão de Dilma (PT) de ‘retrocesso’. A avaliação do socialista ocorreu logo após abertura da 30ª Conferência Mundial de Parques Científicos e Tecnológicos da IASP e do 23° Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas, no Paço Alfândega, no bairro do Recife.

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Indagado se avalizava as alfinetadas de Marina, Campos relatou que as críticas dirigidas a petista são comuns. “Eu tenho acompanhado o que ela tem falado nos debates, e é uma crítica que muitos têm levantado. A própria imprensa, os analistas econômicos, tem levantado críticas”, comentou.

Sem confirmar se ia ao encontro, ou não, das avaliações da ex-senadora, o socialista frisou a importância de além de criticar, mostrar alternativas. “Eu acho que mais que levantar críticas, tem se apontados caminhos e é esse debate que nos interessa fazer. Um debate em que a gente reconhece exatamente o que houve de bom, de mudança positiva na vida brasileira nos últimos anos”, sugeriu.

O presidente nacional do PSB apresentou ainda um diálogo voltado para crescimento e ligado a natureza. “A gente de outro lado também reconhece a necessidade de aprofundar o debate para legar o país uma retomada de crescimento e que esse crescimento tenha qualidade, se sustente no tempo, tenha uma outra relação com a natureza, e esse debate nós vamos seguir fazendo  entre PSB e Rede”, prometeu o governador acrescentando estender a conversa com a população. “Também com a sociedade para poder apresentar um caminho, uma forma de ver qual alternativa para o país hoje”, expôs.

Conferência - A 30ª Conferência Mundial de Parques Científicos e Tecnológicos da IASP e do 23° Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas seguirá por três dias no Paço Alfândega, no bairro do Recife e reúne 65 países participantes. Na abertura do evento nesta segunda-feira (15), várias autoridades participaram da solenidade como o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), o ministro de Ciência e Tecnologia, Marco Antônio, o presidente do Porto Digital Franscisco Saboya, entre outros.

 

A pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta sexta-feira (27), que 39% dos entrevistados acreditam que o restante do governo Dilma Rousseff será ótimo ou bom. É uma elevação de quatro pontos porcentuais em relação à sondagem de julho. Outros 33% dos entrevistados consideram que o restante do governo será regular - uma subida de três pontos porcentuais em relação ao último levantamento.

A parcela daqueles que consideram que o restante do governo será ruim ou péssimo caiu oito pontos porcentuais no período, de 31% para 23%. O número dos que não souberam responder ou não quiseram opinar sobre essa questão permaneceu estável, em 5% dos pesquisados.

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Combate à fome

A área em que o governo da presidente Dilma é melhor avaliado é a de combate à fome e à pobreza. Atualmente, 51% dos entrevistados aprovam as políticas e ações nessa área, contra 47% que desaprovam.

Por outro lado, a área de saúde, mesmo com o lançamento do programa Mais Médicos, é pior avaliada no governo Dilma, com 77% de desaprovação. Aqueles que aprovam a atuação do governo nesse quesito é de apenas 21%.

A atuação nas áreas de segurança pública e educação também tem sido desaprovada pela população. Ao todo, 74% desaprovam a atuação do governo na segurança pública, enquanto 24% aprovam. No caso da educação, 65% desaprovam e 33% aprovam.

Impostos e juros

A pesquisa CNI/Ibope apontou que 73% dos entrevistados desaprovam a política de impostos do governo Dilma Rousseff. Na sondagem anterior, em junho, 64% desaprovavam a política tributária do governo. Entre aqueles que desaprovam, o indicador caiu de 31% para 22%.

CNI/Ibope mostrou ainda que 71% dos entrevistados desaprovam a política de taxa de juros do governo. O resultado é 17 pontos porcentuais maior que o registrado pelo mesmo quesito no levantamento anterior, de junho. Na pesquisa atual, o porcentual dos que aprovam tal política caiu 16 pontos porcentuais, de 39% para 23%.

Desemprego

Pela primeira vez desde o início do atual governo Dilma, o número de entrevistados que desaprovam a política de combate ao desemprego superou aqueles que aprovavam. A sondagem registrou que 57% dos entrevistados desaprovam a política de combate ao desemprego do governo.

Na sondagem anterior, em junho, 45% desaprovavam tal política. Os porcentuais que aprovam somam agora 39%, sendo que em junho eles totalizavam 52%.

Inflação

Aumentou em 11 pontos porcentuais o número de entrevistados que desaprovam a política do governo Dilma de combate à inflação. O indicador agora é de 68%, enquanto em junho era de 57%. A sondagem mostrou que aqueles que aprovam a política de combate à inflação são atualmente 27%. Em junho, era de 38%.

O levantamento foi realizado entre os dias 14 e 17 de setembro, com 2.002 pessoas entrevistadas em 142 municípios. A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Em meio aos rumores do desligamento definitivo dos membros do PSB ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT), o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), cumprirá nesta terça-feira (17) uma agenda em Brasília. O socialista participará às 15h, de uma audiência na Secretaria dos Portos, presidida pelo ministro Leônidas Cristino (PSB), um dos nomes citados para ser cortado da base governista.

Desde o encontro entre o ex-presidente Lula e Dilma ocorrido na última sexta-feira (13), circula nos bastidores da política, que o ex-chefe do executivo nacional tenha pedido a presidente para esperar mais um pouco até ele falar com Campos novamente, antes dela destituir os cargos socialistas. Neste contexto, a ida ao Distrito Federal poderá ter os dois objetivos: conversar com o ministro dos Portos sobre sua possível saída e ter uma conversa definitiva com Lula.

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Com o prazo para as eleições de 2014 cada vez mais se estreitando, além de Cristino outro nome muito cotado para deixar o governo federal é do Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB).

João Pessoa (PB) – O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, declarou, nessa segunda-feira (11), ser contra a redução de ministérios. Segundo ele, esta ação não diminuiria as despesas da Presidência da República. Ele esteve em João Pessoa para lançamento do Plano Juventude Viva.

Para Gilberto Carvalho, outros esforços podem ser feitos para enxugar os custos, mas extinguir pastas seria apenas transferir o problema de um lugar para outro. “Não adianta acabar, por exemplo, com um Ministério do Turismo e colocá-lo dentro do Ministério do Comércio, porque as despesas que estão ali vão continuar”, explicou.

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O ministro ainda afirmou que existem atitudes ou ideias que não condizem com a realidade e sugeriu que há pessoas que aproveitam do momento. “Tem muita coisa, quando se fala de uma reforma, que é mais teatro do que prática”.

Carvalho garantiu que o governo Dilma vem economizando de outras formas mais eficientes. “Agora mesmo estamos fazendo cortes de R$ 10 bilhões, para poder dar conta das contas públicas”. Esses cortes, de acordo com o ministro, são feitos em viagens desnecessárias.

Para finalizar, ele se manteve contra a diminuição das verbas destinadas à publicidade. “Defendo esses gastos, porque nós temos um conceito de mídia técnica e não privilegiamos ninguém".

O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) disse nesta quarta-feira, 24, que a herança do governo da presidente Dilma Rousseff para o próximo "vai ser muito adversa, com nós enormes", por conta dos problemas fiscais e de infraestrutura. "É uma herança mais adversa do que a que recebeu, que já era muito adversa", disse.

Segundo ele, a situação econômica em 2014 vai continuar "o mais do mesmo", sem ações para suprir os gargalos de infraestrutura e de outras áreas, como a saúde. "Em vez de consumir o tempo com infraestrutura, consome com satanização dos médicos, com a discussão do plebiscito. O governo joga sempre para piorar as expectativas e isso é impressionante", afirmou, em conferência organizada pela GO Associados.

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O ex-governador repetiu a avaliação de que "o que falta hoje no Brasil é governo" e disse não se lembrar de um time "tão fraco" de auxiliares como o atual grupo de ministros. "Lembra-me os seis últimos meses do governo Jango (João Goulart), ou 1992, no governo Collor", disse Serra, citando, respectivamente, o ex-presidente deposto pelo golpe militar e o atual senador, que renunciou. "Chefes de executivo que se cercam por gente mais fraca são uma praga na vida pública. Não dá para pedir bom governo, mas é preciso algum governo", cobrou.

Serra avaliou ainda que a antecipação da campanha eleitoral foi negativa e pediu a unidade grande entre críticos e opositores em 2014, sem citar nomes. "O período precisa ser preenchido com o debate de propostas e menos com candidatura stricto sensu".

Ciclo

Para Serra, o momento atual configura o "fim do ciclo econômico do Brasil", com crescimento agregado traduzido no PIB "moderado e puxado pelo consumo". Segundo ele, os sinais de esgotamento surgiram em 2010, "com pressão da inflação e perspectivas de restrições de natureza externa, apesar do quadro de bonança que se prolongou até 2011". Para o ex-governador, o crescimento é lento com investimentos baixos nos setores público e privado. "O Brasil é um dos países que menos investe em infraestrutura com relação ao PIB", ressaltou. "A produtividade, que depende do investimento, é baixa", afirmou.

Serra lembrou que no período recente houve um crescimento das importações e que a alta nas compras externas "tiveram como contrapartida uma expansão moderada das exportações". O ex-governador e candidato derrotado à Presidência da República em 2010 lembrou ainda da desindustrialização do País, mostrada, segundo ele, pela queda da fatia da indústria de transformação no PIB. "Chegamos a um período recente na proporção de queda semelhante ao período pós-guerra".

Sobre as recentes manifestações que tomaram conta das ruas do Brasil, Serra disse há falta crescente de perspectivas. Para o ex-governador, "há ainda uma perda na qualidade do emprego do País".

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