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Uma família de quatro pessoas bloqueada há quatro dias no interior da Austrália foi resgatada de helicóptero nesta terça-feira (16), informou a polícia, depois que as inundações impediram as operações no fim de semana.

Ori e Lindsey Zavros, e os dois filhos, viajavam pelo remoto deserto de Simpson, no centro da Austrália, quando seu motorhome ficou atolado na sexta-feira (12).

Respondendo a uma sinalização de emergência, a Autoridade Australiana de Segurança Marítima (AMSA, na sigla em inglês) teve que lançar do ar um telefone por satélite para poder se comunicar com a família devido às inundações e ao isolamento da região, que fica 150 quilômetros ao noroeste da pequena cidade de Oodnadatt

Após vários dias no deserto, a polícia confirmou que a família foi resgatada de helicóptero nesta terça-feira (16).

"A família foi levada em seguida de avião para Coober, onde passará a noite e decidirá sobre sua viagem", afirmou a polícia em um comunicado.

A cidade desértica de Alice Springs registrou no início da semana passada a maior quantidade de chuva em um único dia desde 2001, o que transformou o rio Todd, que é intermitente e permanece seco a maior parte do tempo, em uma torrente.

As chuvas também provocaram inundações e alertas em grandes áreas do sul e do leste do país

Nos últimos anos, a Austrália tem sofrido períodos de seca, incêndios florestais e inundações cada vez mais extremas, provocadas pela mudança climática.

Um dos poucos jogadores de futebol na atualidade a se assumir gay, o lateral-esquerdo australiano Josh Cavallo, do Adelaide United, afirmou que "sentiria medo" de jogar a Copa do Mundo de 2022, no Catar. Relações homossexuais são proibidos por várias leis do país, com penas que variam de um ano a uma década na prisão.

"Eu li algo no sentido de que (eles) dão a pena de morte para gays no Catar, então é algo que tenho muito medo e realmente não gostaria de ir ao Catar para isso", disse Cavallo em entrevista ao podcast Guardian's Today in Focus.

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Um "índice de perigo" compilado em 2019 para orientar os viajantes LGBT+ classificou o Catar como o segundo lugar mais perigoso para viajar para pessoas homossexuais. O atleta de 21 anos ressaltou a importância de disputar o Mundial de futebol, mas destacou que não se sentiria seguro em ir ao país árabe para jogar o torneio.

"E isso me entristece. Afinal, a Copa do Mundo será no Catar e uma das maiores conquistas como jogador profissional de futebol é jogar pelo seu país, e saber que é um país-sede que não apoia gays e nos coloca em risco de nossa própria vida, isso me assusta e me faz reavaliar — minha vida é mais importante do que fazer algo realmente bom na minha carreira?"

Josh Cavallo não é o primeiro a se manifestar contra a Copa do Mundo no Catar. A escolha do país para sediar o torneio fez a Fifa ser alvo de críticas por continuar a conceder Mundiais em países como a Rússia - onde a homofobia foi chamada de um projeto 'patrocinado pelo Estado' - e o Catar, onde atos com pessoas do mesmo sexo são ilegais, como prova do comprometimento irregular do órgão governante à inclusão.

Essa também foi a primeira entrevista que Cavallo concebeu após assumir sua homossexualidade. Ele afirmou que tem recebido diversas mensagens de outros atletas gays pedindo conselhos para falar abertamente sobre o assunto. "Eles dizem 'Josh, não vivenciei isso antes e quero', e eu digo 'está nas suas mãos, é a sua jornada e há uma luz no fim do túnel’. Eu não pensei que houvesse, mas definitivamente há", disse.

A polícia australiana acusou de vários crimes nesta quinta-feira (4) um homem de 36 anos suspeito de ter sequestrado a menina de quatro anos Cleo Smith, encontrada no dia anterior em uma casa vazia próxima ao local onde havia desaparecido 18 dias antes.

O suspeito foi detido perto dessa casa e compareceu nesta quinta-feira ao tribunal da cidade costeira de Carnarvon (oeste), onde a polícia confirmou que foi acusado de vários crimes, entre eles tomar uma menor de 16 anos à força.

Agora, seguirá em custódia até 6 de dezembro, quando acontecerá outra audiência judicial.

A pequena Cleo Smith desapareceu no mês passado da barraca de acampamento de sua família, em um local remoto da costa do oeste da Austrália, e foi alvo de uma extensa busca por terra, mar e ar.

Seu caso chamou a atenção dos australianos e muitos temeram o pior, mas encontrá-la "sã e salva" causou um alívio nacional e até "detetives experientes" choraram de emoção ao resgatá-la, segundo a polícia.

O corpo de segurança publicou nesta quinta-feira um áudio do momento do resgate.

"Encontramos", "Você está bem?", diz um policial. "Qual o seu nome? Qual o seu nome, coração?", pergunta outro. "Me chamo Cleo", responde finalmente a menina.

A pequena cidade de Carnarvon, que passou semanas em clima de suspense durante o desaparecimento da menina, rapidamente decorou as ruas com balões e faixas que diziam "bem-vinda à casa".

"A família está inteira de novo", publicou a mãe Ellie no Instagram.

Ao acordar às 6h em 16 de outubro, Ellie Smith encontrou o zíper da barraca aberto e a menina desaparecida.

A polícia acredita que o sequestro não foi planejado e sim "oportunista" e que o suspeito agiu sozinho.

A imputação de acusações contra ele foi adiada porque o homem alegou feridas não especificadas durante sua custódia e exigiu tratamento hospitalar.

Uma menina australiana de 4 anos foi encontrada na quarta-feira (noite de terça, 2, no Brasil) em boas condições de saúde, informou a polícia. A notícia trouxe alívio para o país, que esteve em vigília desde o desaparecimento da pequena, há duas semanas.

Cleo Smith foi encontrada depois que a polícia entrou à força em uma casa na localidade costeira de Carnarvon, perto de onde foi vista pela última vez, informou a polícia do estado da Austrália Ocidental em um comunicado postado no Facebook.

"Um dos agentes a ergueu em seus braços e perguntou, 'Qual é o seu nome?'", relatou o subdelegado Col Blanch na nota. "Ela respondeu, 'Me chamo Cleo'".

A polícia deteve um homem em Carnarvon para interrogá-lo.

A menor foi devolvida aos pais pouco depois e sua mãe, Ellie, expressou seu alívio nas redes sociais.

"Nossa família está completa de novo", escreveu no Instagram, junto de uma foto de Cleo.

A menina foi encontrada após uma vasta busca por terra, mar e ar, que levou muitos australianos a expressar nas redes sociais sua alegria depois de mais de duas semanas de angústia.

Não foram dados detalhes sobre as circunstâncias do desaparecimento da menina ou como ela foi localizada.

A polícia ofereceu um milhão de dólares australianos (750.000 dólares americanos) por informações que ajudasse a localizar Cleo, quando se temia que ela tivesse sido sequestrada a barraca onde sua família acampava em Blowholes, 1.000 km ao norte de Perth, em 16 de outubro.

A polícia elogiou nesta quarta-feira a família pela fortaleza nas últimas semanas e agradeceu à comunidade local e aos voluntários pela ajuda nas buscas.

O Mundial Feminino de 2023, que será disputado na Austrália e na Nova Zelândia, conheceu nesta quinta-feira a sua identidade visual. Em um comunicado oficial, a Fifa divulgou a logomarca oficial da competição, que é denominada de "Beyond Greatness" (Além da Grandeza). Ela inclui elementos culturais diversos e uma nova abordagem vibrante que "visa inspirar e unir pessoas ao redor do mundo".

"A identidade e o emblema da marca incorporam as vibrantes paisagens locais e as cores ricas dos dois anfitriões, construindo uma paleta baseada nas florestas tropicais, terra, montanhas, cidades e água dos dois países. Um motivo radial com 32 quadrados coloridos - celebrando a nova expansão para 32 nações participantes e um elemento comumente visto nas culturas indígenas da Austrália e Nova Zelândia - é uma parte proeminente do design", informou a Fifa em seu comunicado oficial.

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Com sede conjunta entre os dois países da Oceania, o Mundial Feminino será realizado entre os dias 20 de julho e 20 de agosto de 2023 com a final na cidade australiana de Sydney. As outras localidades que abrigarão jogos serão Adelaide, Brisbane, Melbourne e Perth, na Austrália; Wellington, Auckland, Dunedin e Hamilton, na Nova Zelândia.

A edição de 2023 do Mundial será a primeira a contar com 32 seleções. A senegalesa Fatma Samoura, secretária geral da Fifa, destacou a importância do novo formação da competição.

"O futebol feminino continua a crescer e 'Além da Grandeza', o novo slogan, captura perfeitamente onde a Fifa deseja levar o futebol feminino para os corações e mentes dos fãs de futebol em todo o mundo. A nova identidade da marca reflete lindamente a expansão do torneio de 24 para 32 equipes e evoca as cores e a diversidade das faixas das seleções nacionais que participam da competição definitiva de futebol feminino. Mal podemos esperar que comece", afirmou a dirigente.

Em 2019, na França, foram 24 países participantes e os Estados Unidos sagraram-se campeões batendo a Holanda na decisão. A seleção brasileira ainda irá em busca da vaga no Mundial com a disputa da Copa América, em 2022, na Colômbia. Marcado entre os dias 8 e 30 de julho, o torneio sul-americano dará três vagas diretas aos três primeiros colocados. Os times que ficarem em quarto e quinto irão participar de uma repescagem mundial.

Na última edição do Mundial, o Brasil foi eliminado nas oitavas de final com uma derrota por 3 a 1 para a França. Na história, a seleção brasileira teve como melhor colocação o segundo lugar em 2007, na China - perdeu a decisão para a Alemanha, após ter superado os Estados Unidos na semifinal.

O jogador da liga australiana de futebol, Joshua Cavallo, foi às redes sociais nessa terça-feira (27) e se revelou homossexual. Aos 21 anos, em texto e vídeo, afirmou estar lutando contra sua sexualidade há seis anos e agora, mesmo em um meio preconceituoso, era hora de se aceitar. “Eu sou um jogador de futebol e sou gay. Tudo que eu quero fazer é jogar futebol e ser tratado com igualdade”, desabafou.

Joshua joga no Adelaide United, clube da A-League, primeira divisão australiana e que chegou nas semifinais da última temporada. O meio-campista iniciou o texto dizendo que estava pronto para finalmente falar sobre algo que escondia. “Tenho orgulho de anunciar publicamente que sou gay. Foi uma jornada chegar a este ponto da minha vida, mas não poderia estar mais feliz. Tenho lutado contra minha sexualidade há seis anos e estou feliz por poder colocar tudo isso de lado”, publicou.

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Durante seu desabafo, Joshua descreveu como lidou com tudo desde a infância, chegando a fase adulta e buscando se tornar um jogador de futebol. “Crescendo, senti necessidade de me esconder porque tinha vergonha. Vergonha de nunca ser capaz de fazer o que amo fazer e ser gay. Esconder quem realmente sou para perseguir o sonho que sempre desejei quando criança”, afirmou em trecho.

O jovem atleta ainda refletiu sobre como enxerga o futebol para com os homossexuais. “Jogar futebol e ser tratado com igualdade nunca me pareceu uma realidade. Sendo um jogador de futebol gay enrustido, tive que aprender a mascarar meus sentimentos para me encaixar no molde de um jogador de futebol profissional. Crescer sendo gay e jogar futebol eram apenas dois mundos que antes não se cruzavam. Vivi minha vida pensando que esse era um assunto que eu nunca falaria”, explicou.

Com o anúncio, Joshua sabe que pode sofrer preconceitos e ter sua carreira afetada por impactos negativos, mas torce para que não e busca ser inspiração para outros jogadores gays que não tiveram ainda a coragem necessária para se revelarem homossexuais. “Como jogador gay, sei que existem outros que vivem em silêncio, quero ajudar a mudar isso, mostrar que todos são bem-vindos no futebol e merecem o direito de serem autênticos. É surpreendente saber que não existem jogadores de futebol profissionais gays atuando ativamente, não só na Austrália, como no mundo todo. Tenho esperanças de que isso mude daqui pra frente”, escreveu.

O vídeo publicado pelo jogador com o título “a verdade” foi compartilhado pelo Adelaide United, clube em que atua, como forma de apoio, o que gerou agradecimentos por parte de Joshua. “A minha família Adelaide United, obrigado por me receber com o maior respeito e aceitação”, concluiu.

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O órgão regulador australiano autorizou nesta quarta-feira (26) a administração de doses de reforço da vacina contra a Covid-19 da Pfizer-BioNTech para maiores de 18 anos de idade, seis meses após a segunda injeção.

O ministro da Saúde, Greg Hunt, disse que este programa de reforço começará a funcionar até 8 de novembro e dará prioridade aos idosos e pessoas com deficiência.

A Austrália já havia liberado a terceira dose para pessoas imunossuprimidas no início de outubro.

Cerca de 74% da população australiana com mais de 16 anos tem o esquema de vacinação completo, enquanto 87% receberam pelo menos a primeira dose.

O governo espera que a farmacêutica Moderna também peça autorização para usar sua vacina como reforço.

A seleção brasileira feminina mostrou um enorme poder de superação no segundo tempo e arrancou um empate por 2 a 2 com a Austrália, nesta terça-feira (26), no CommBank Stadium, em Sydney, no segundo e último amistoso entre os países na Data Fifa de outubro. Com gols de Erika e Debinha, o time comandado pela técnica sueca Pia Sundhage se recuperou de um placar adverso de 2 a 0 e evitou uma nova derrota para as donas da casa, que no último sábado (23) haviam vencido por 3 a 1.

No comando da seleção feminina desde 2019, Pia Sundhage só perdeu três vezes. A primeira derrota foi para a França por 1 a 0, em amistoso, em 2020. O segundo revés foi para os Estados Unidos por 2 a 0, pela SheBelieves Cup, em solo americano, em 2021. E a última foi para a Austrália há três dias.

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Em campo, o Brasil começou a partida de forma apática, como aconteceu no primeiro amistoso, e a Austrália mostrou um ritmo muito intenso. Aos seis minutos, Foord recebeu cruzamento na pequena área, mas desperdiçou grande oportunidade ao mandar por cima do gol. No ataque seguinte, ela foi acionada pelo lado esquerdo e bateu de primeira, mas parou na goleira Letícia, que mandou para escanteio.

A pressão australiana deu certo aos 10 minutos. Após uma cobrança de escanteio, a bola foi disputada na área e sobrou para Polkinghorne, que pegou de primeira e abriu o placar - assim como no primeiro amistoso. A seleção brasileira buscou mais o ataque com a desvantagem, pressionando bastante as donas da casa, mas não conseguia finalizar.

Na volta do intervalo, a desatenção custou caro ao Brasil. Aos quatro minutos, Fowler acertou uma bola na trave, quase ampliando o placar. Três minutos depois, Carpenter colocou na frente para Sam Kerr. Ela recebeu, tirou da marcação e chutou bem, marcando o segundo gol da Austrália.

Apesar do início ruim na segunda etapa, o time brasileiro retomou a postura do primeiro tempo após levar o 2 a 0. Voltou a pressionar e o primeiro gol saiu aos 19 minutos. Após cobrança de escanteio de Marta, Tamires cabeceou para o fundo das redes. Depois, aos 25, Júlia avançou pela lateral, passando para Tamires. A lateral chutou no travessão e Debinha pegou a sobra, empatando para o Brasil.

Com os dois amistosos contra a Austrália, a seleção feminina já fez quatro depois dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Em setembro, o Brasil derrotou duas vezes a Argentina em jogos disputados na Paraíba. A preparação do time de Pia Sundhage é para a Copa América de 2022, que valerá vagas para o Mundial de 2023, que será disputado na Austrália e Nova Zelândia.

O governo australiano oferece auxílio financeiro para que as vítimas de violência doméstica possam deixar os parceiros agressores. O programa teve início na terça-feira, 19, no valor mensal de 5 mil dólares australianos, cerca de 20,9 mil reais.

Segundo dados do governo, na Austrália, a cada nove dias, uma mulher é morta pelo parceiro. O benefício, no entanto, é oferecido para pessoas de qualquer gênero e pode durar até dois anos, sendo 1,5 mil dólares australianos (cerca de 6,2 mil reais) em dinheiro e o restante em pagamento de contas como aluguel, mensalidades escolares etc..

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"Sabemos que as dificuldades financeiras, bem como o abuso econômico que pode interferir no trabalho ou controlar ou reter dinheiro, reduz a capacidade das mulheres de adquirir e usar dinheiro e torna difícil deixar relacionamentos violentos", disse a Ministra da Segurança da Mulher, Anne Ruston, no lançamento do programa.

"Os pagamentos vão ajudar as pessoas que precisam de apoio financeiro para sair [do relacionamento abusivo]. Sabemos que o tamanho da casa da qual uma mulher está fugindo não importa. Muitas vezes ela enfia as crianças no carro, talvez o cachorro também, e eles saem com nada mais do que as roupas do corpo", concluiu.

Opinião pública

Segundo informações da CNN World, o projeto dividiu a opinião pública. Enquanto parte da população apoia a iniciativa, algumas pessoas afirmam que a solução não aborda a raiz do problema: a violência.

"Há uma grande questão moral, ética e política aqui. Por que ela tem que passar por esse trauma e deslocamento extraordinários em sua vida, se ela não foi, de fato, quem está perpetrando o dano? Por que ela tem que ser a responsável por pegar as crianças e animais de estimação rapidamente e, possivelmente, não conseguir um lugar em um refúgio?", argumentou Mary Crooks, diretora executiva do Victorian Women's Trust.

O aumento dos crimes de violência doméstica durante a pandemia, o avanço do desemprego e as restrições de deslocamento por causa da covid-19, que impediram as mulheres de deixar suas casas, foram fatores determinantes para o programa ser lançado.

As autoridades australianas ofereceram, nesta quinta-feira (21), um milhão de dólares australianos (US$ 750 mil) em troca de informações sobre o desaparecimento de uma menina de quatro anos no último fim de semana, em meio a suspeitas de um possível sequestro.

A pequena Cleo Smith desapareceu no início do sábado (16) da barraca de sua família em um acampamento remoto no oeste da Austrália, em um lugar turístico no litoral.

Depois de seis dias de buscas frustradas por terra, mar e ar, a polícia reconheceu que "precisava urgentemente" da ajuda da população.

"Alguém em nossa comunidade sabe o que aconteceu com a Cleo. Alguém tem informações que podem ajudar", disse o subcomissário Col Blanch, da Polícia Estadual da Austrália Ocidental.

"Agora, há um milhão de razões pelas quais você precisa dar um passo à frente", acrescentou, dirigindo-se ao potencial informante.

O detetive Rod Wilde afirmou que a investigação leva a acreditar que "a garota tenha sido tirada da barraca".

"Temos esperança de que encontraremos Cleo viva. Mas temos grandes temores por sua segurança", completou.

O desaparecimento de Cleo Smith atraiu a atenção nacional, e vários australianos manifestaram sua solidariedade com a família.

Sua mãe, Ellie, contou ter levantado às 6h e que encontrou a barraca aberta, e sua filha mais velha não estava lá.

Em entrevista a um veículo da imprensa local na quarta-feira (20), ela pediu ajuda aos australianos para "trazer a pequena de volta para casa".

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou no final da tarde desta terça-feira (12) que a atacante Ludmila, do Atlético de Madrid (Espanha), foi convocada para o lugar de Nycole, do Benfica (Portugal).

O corte da jogadora do clube português foi definido após o departamento médico da seleção brasileira ser informado de que a “a atacante sofreu uma lesão no joelho esquerdo, a ruptura do ligamento cruzado anterior [LCA], impossibilitando a apresentação da atleta no período de Data Fifa”.

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Desta forma, Ludmila recebeu a oportunidade de ser convocada para defender a seleção nos amistosos diante da Austrália, nos dias 23 e 26 de outubro, em Sydney.

Este será o primeiro encontro entre Brasil e Austrália desde a disputa da Copa do Mundo de 2019 (França), quando a equipe da Oceania venceu por 3 a 2 em partida válida pela 2ª rodada da fase de grupos.

Agora, a Austrália se prepara para receber a próxima edição da Copa do Mundo de futebol feminino, que sediará em conjunto com a Nova Zelândia, em 2023.

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Os habitantes de Sydney, a cidade mais populosa da Austrália, enfrentaram o céu cinzento e a chuva para tomarem as ruas nesta segunda-feira (11), após quase quatro meses de confinamento devido a um surto da variante Delta de Covid-19.

Os mais de cinco milhões de habitantes de Sydney passaram 106 dias em 'lockdown' para conter o contágio do coronavírus.

A suspensão das restrições foi possível devido ao declínio das infecções e ao aumento da vacinação, que atinge mais de 70% da população com mais de 16 anos.

Cafés e restaurantes abriram suas portas para os vacinados, enquanto pessoas desgrenhadas faziam fila em frente aos cabeleireiros para cortar o cabelo.

"O clima está ótimo esta manhã", disse Hannah Simmons, dona do Gordon's Café no distrito de praia de Clovelly, que conseguiu manter seu negócio funcionando com entrega de comida.

Para muitos, o fim do confinamento foi uma oportunidade para ir às compras. À meia-noite, centenas de pessoas correram para a loja de descontos Kmart e as imagens nas redes sociais mostraram longas filas dentro do local.

Desde junho, lojas, escolas, salas de aula e escritórios foram fechados para trabalhadores não essenciais, com restrições sem precedentes às liberdades individuais.

As restrições foram aplicadas a tudo, desde viajar mais de cinco quilômetros de casa, visitar parentes, praticar esportes, ir a supermercados e comparecer a funerais.

"Poucos países tomaram medidas tão severas ou extremas contra a covid como a Austrália", afirmou à AFP Tim Soutphommasane, acadêmico e ex-comissário para a discriminação racial no país.

Haverá limites para multidões, enquanto as fronteiras internacionais e as escolas permanecerão completamente fechadas por mais algumas semanas.

A Austrália conseguiu conter as infecções por coronavírus por meio do fechamento de fronteiras, bloqueios e uma política de testes agressiva.

Mas a variante Delta acabou com o sonho de "zero covid", especialmente nas grandes cidades de Sydney e Melbourne.

O pastor australiano e fundador de uma igreja evangélica globalmente expandida se declarou inocente, nesta terça-feira (5), por ter encoberto supostos casos de abuso sexual de menores cometidos por seu próprio pai.

Pastor da Hillsong Church e uma figura religiosa proeminente na Austrália com ligações com o primeiro-ministro conservador, Brian Houston é acusado de não relatar os abusos sexuais cometidos por seu pai, ao tomar conhecimento dos casos, em 1999.

Seu pai Frank, falecido em 2004, foi acusado de abusar de um menino de sete anos na década de 1970, quando era um pregador da Igreja Evangélica Assembleia de Deus.

Em uma curta audiência em Sydney nesta terça-feira (5), os advogados de Brian Houston disseram que seu cliente é inocente.

No passado, o pastor rejeitou essas acusações e tentou limpar seu nome, garantindo que confrontou seu pai sobre essas acusações e que não as comunicou à polícia a pedido da suposta vítima.

Em um comunicado divulgado quando as acusações vieram à tona, o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, que assistiu a eventos de sua igreja, disse que seria "inadequado comentar" o caso.

A Hillsong Church opera em 30 países e afirma ter uma frequência média semanal de 150.000 paroquianos.

Os moradores vacinados de Sydney serão autorizados a sair do prolongado confinamento em meados de outubro, anunciaram nesta segunda-feira (27) as autoridades australianas, com a apresentação de um "plano de ação para a liberdade", em um momento de queda de contágios na cidade.

As ordens de permanecer em casa serão suspensas em Sydney e no restante do estado de Nova Gales do Sul quando a região alcançar 70% da população completamente vacinada.

A governadora do estado, Gladys Berejiklian, acredita que isto acontecerá em 11 de outubro.

Bares, restaurantes e lojas poderão reabrir as portas para as pessoas vacinadas. Parentes e amigos poderão se reunir novamente na maior cidade da Austrália pela primeira vez em mais de três meses.

"Estamos quase, quase lá, não vamos desistir no último minuto", implorou Berejiklian.

O vice-primeiro-ministro do estado, John Barilaro, afirmou que o "plano de ação para a liberdade" permitirá viagens por toda Nova Gales do Sul assim que 80% das pessoas com mais de 16 anos estiverem totalmente vacinadas, o que pode acontecer no final de outubro.

Os adultos não vacinados, no entanto, terão que esperar pelo menos até 1º de dezembro para usufruir das mesmas liberdades, quando se espera que quase 90% da população estará vacinada, segundo as autoridades.

O número de contágios em Nova Gales do Sul caiu nesta segunda-feira para menos de 800, depois de alcançar picos de 1.500 casos há algumas semanas, enquanto o número de adultos que tomaram pelo menos uma dose da vacina chegou a 85%.

Um terremoto a pouca profundidade, de 5,9 graus de magnitude, sacudiu nesta quarta-feira (22) o sudeste da Austrália, perto da segunda maior cidade do país, Melbourne, sem provocar vítimas, mas com cenas de pânico entre os moradores.

O tremor surpreendeu a população de Melbourne às 9h (20h de Brasília, terça-feira) e foi sentido a centenas de quilômetros de distância.

Os serviços de emergência receberam ligações inclusive de Dubbo, a 700 km do epicentro.

O Centro Geológico dos Estados Unidos calculou a magnitude do tremor em 5,9 graus. A profundidade do epicentro foi de 10 quilômetros.

Muitos moradores de Melbourne, que respeitam um confinamento há oito semanas, estavam em suas casas no momento do terremoto.

Muitos correram para as ruas, assustados, e os vídeos inundaram as redes sociais.

Zume Phim, de 33 anos, proprietário de uma cafeteria em Melbourne, relatou o medo.

"Todo o edifício tremia. Todas as janelas tremiam, como uma onda de tremores", declarou à AFP.

"Nunca passei por isto. Fiquei com um pouco de medo", admitiu.

De Nova York, onde está para a Assembleia Geral da ONU, o primeiro-ministro Scott Morrison afirmou que até o momento não foram registradas vítimas ou danos importante.

"Um terremoto desta natureza pode ser muito alarmante (...) São fenômenos muito incomuns na Austrália", disse.

No bairro de Chapel Street, uma área comercial popular de Melbourne, o susto foi grande e tijolos se desprenderam dos edifícios.

"Estava sentado em meu escritório [...] Precisei de um pouco de tempo para compreender o que estava acontecendo", declarou ao canal ABC Mark Holcombe, prefeito de Mansfield, cidade próxima do epicentro do tremor.

Este é o maior terremoto registrado no sudeste da Austrália em muitos anos, informou à AFP Mike Sandiford, geólogo da Universidade de Melbourne.

Um terremoto desta magnitude acontece a cada "10 ou 20 anos no sudeste da Austrália, o último acontecem em Thorpdale em 2012", recordou.

"Tivemos alguns muito grandes, de 6 graus, no fim dos anos 1800, mas não sabemos as magnitudes precisas", destacou.

A Geoscience Australia afirmou que quatro tremores secundários foram registrados, oscilando entre 2,5 e 4,1 graus.

As obras de reparo podem ser prejudicadas pelo confinamento e os protestos organizados nos últimos dias.

Centenas de pessoas se reuniram no centro de Melbourne nesta quarta-feira para protestar contra a obrigação de vacinação contra Covid-19 para os trabalhadores da construção civil.

Na terça-feira, a polícia usou gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar uma manifestação violenta e indicou que mais protestos "não seriam tolerados".

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Melbourne, a segunda maior cidade da Austrália, finalizará por etapas seu confinamento no final de outubro se as metas da vacinação forem cumpridas, de acordo com uma agenda oficial divulgada neste domingo (19).

Cerca de cinco milhões de pessoas em Melbourne tiveram que ficar em casa desde 5 de agosto, em meio ao sexto confinamento e o mais duradouro imposto desde o começo da pandemia de Covid-19.

Autoridades do estado de Victoria, que inclui Melbourne, afirmaram que a maior parte das medidas serão levantadas quando 70% dos maiores de 16 anos estiverem completamente vacinados (duas doses). Segundo eles, este objetivo poderia ser alcançado por volta de 26 de outubro.

"O confinamento vai acabar. As restrições (limitadas) para sair de casa e o toque de recolher não estarão mais vigentes", disse o primeiro-ministro do estado de Victoria, Dan Andrews, acrescentando que algumas medidas ainda serão aplicadas.

Será permitida a abertura de restaurantes e pubs, mas com uma capacidade máxima de 50 pessoas completamente vacinadas e ao ar livre, enquanto será mantida a proibição de visitas a outras casas.

No entanto, quando a taxa de vacinação alcançar 80%, programado aproximadamente para 5 de novembro, os habitantes de Melbourne totalmente imunizados desfrutarão de mais liberdades, como não usar máscaras ao ar livre, até 10 visitantes em cada casa e a opção de trabalho presencial nas empresas.

As autoridades australianas prorrogaram até meados de outubro o confinamento contra a Covid-19 na capital, Canberra, uma medida considerada necessária, apesar da aceleração na campanha de vacinação.

Quase 400.000 habitantes de Canberra são obrigados a permanecer em casa desde 12 de agosto, quando foi detectado um caso de Covid-19.

Agora, com pouco mais de 250 casos ativos, o foco provocado pela contagiosa variante delta continua pequeno, mas é enfrentado com cautela em uma cidade que, de modo geral, evitou os surtos da doença.

O chefe de Governo do Território da Capital Australiana, Andrew Barr, disse que as autoridades querem limitar as transmissões, enquanto a vacinação prossegue em Canberra.

"Este é o caminho mais seguro pela frente e nos permitirá ter um Natal mais seguro, um verão mais seguro e um 2022 mais seguro", declarou Barr.

A vacinação na Austrália avançou nos últimos meses, especialmente no sudeste do país, incluindo as cidades de Sydney e Melbourne.

Quase 53% das pessoas com mais de 16 anos na região já receberam as duas doses, a maior taxa de vacinação da Austrália, que luta contra focos da variante delta.

Autoridades estaduais e federais definiram uma estratégia que para a reabertura do país, que permitirá suspender as restrições fronteiriças quando a taxa de vacinação completa alcançar de 70% a 80%.

A Austrália registra mais de 75.000 casos de Covid-19 e mais de 1.100 mortes desde o início da pandemia.

Nas cidades australianas afetadas pela covid, representantes das minorias do país lutam, em várias línguas, contra a desinformação e o isolamento de algumas comunidades e preenchem o vácuo deixado por um governo central que se dirige aos seus cidadãos essencialmente em inglês.

Sob os minaretes de uma mesquita no oeste de Sydney, 500 pessoas foram vacinadas em uma clínica temporária. Muitos não saíam de casa há muito tempo.

"Só quero voltar a trabalhar, voltar à vida", diz Omar Mussawel, vacinado na esperança de que o confinamento em Sydney, que já dura quase três meses, acabe em breve.

Quando a epidemia se espalhou nesta cidade no final de junho, a falta de doses tornou os esforços nacionais de imunização extremamente lentos.

Medos e desinformação, especialmente sobre a vacina AstraZeneca, se espalharam facilmente.

Khaled Kamalmaz, coordenador de saúde da associação muçulmana libanesa, lembra que os rumores rapidamente ganharam espaço em todas as línguas. O grupo recorreu a xeques e líderes religiosos, que foram vacinados para dar o exemplo e combater a desinformação.

As comunidades também se juntaram às autoridades locais, que estão cada vez mais conscientes do problema. "O boca a boca é muito poderoso aqui", diz Quinn On, farmacêutico que abastece as grandes comunidades chinesas e vietnamitas de Sydney.

"Temos uma população idosa, muito relutante em se vacinar, principalmente com AstraZeneca", afirma.

Andre Renzaho, pesquisador da Western University em Sydney, acredita que "o governo ainda não desempenhou um papel suficiente para dissipar esses mitos".

"Posso garantir que o impacto do WhatsApp, Messenger, TikTok nas comunidades (minoritárias) é muito mais importante do que o que o governo pode imaginar", afirma.

A pandemia continua a afetar os ricos e os pobres de maneira diferente, expondo lacunas étnicas e culturais que podem levar tempo para serem preenchidas.

Em Melbourne, cinco milhões de pessoas vivem atualmente seu sexto confinamento desde o início da epidemia. Nas áreas mais afetadas, muitos não conseguem trabalhar de casa. Grupos familiares muito unidos dependem uns dos outros para suas necessidades mais básicas.

Em julho de 2020, no auge dos contágios nesta cidade do sudeste, Mohamud Omar, de 31 anos, estava entre centenas de moradores dos prédios de moradia popular em "confinamento estrito".

Ele passou cinco dias em seu apartamento com sua esposa e filho de um ano, sem poder sair de casa por qualquer motivo. Incapaz de obter comida para sua família, procurou organizações comunitárias locais.

"Eles nos trataram de forma diferente. O governo deve assumir suas responsabilidades e pedir desculpas", reclama.

A epidemia em Sydney piorou, atingindo mais de mil casos por dia, mas os esforços da comunidade estão valendo a pena e a hesitação está sendo deixada para trás.

As regiões com grandes populações minoritárias estão entre as que suportam o fardo da vacinação. On e sua equipe realizaram mais de 3.000 injeções em menos de um mês.

Nova Gales do Sul é agora o estado do país com a maior taxa de vacinação e em poucas semanas 70% dos adultos estarão totalmente vacinados, encerrando o confinamento.

As autoridades decretaram nesta quinta-feira (12) um confinamento de sete dias na capital australiana, Camberra, após a descoberta de um caso de coronavírus.

Cerca de 400 mil habitantes da cidade, onde fica a sede do governo, entraram em confinamento às 17h locais (5h no horário de Brasília) desta quinta, acompanhando outros milhões de australianos do sudeste da ilha já nesta situação.

"É o risco sanitário mais grave já conhecido pelo território desde o início do ano, inclusive desde o início da pandemia", afirmou o primeiro-ministro do Território da capital australiana, Andrew Barr.

Barr acrescentou que a pessoa que tentou positivo para covid-19 esteve em contato com outras pessoas antes de saber que estava infectada.

Ao contrário de várias cidades australianas, Camberra ainda não havia sido posta em confinamento desde que a pandemia chegou à país, em 2020.

Contra o coronavírus, a Austrália adotou a estratégia de "covid zero", baseada em campanhas de detecção em massa e de rastreamento, confinamentos e fechamento quase total das fronteiras. Durante muito tempo, as medidas foram bem-sucedidas, mas a variante Delta, altamente contagiosa, parece ter revertido o quadro.

Mais de dez milhões de pessoas, residentes nas duas maiores cidades do país, Melbourne e Sydney, estão confinadas no momento. As autoridades esperam isso ajude a reduzir o número de casos.

Na quarta-feira (11), foi decretado confinamento em grande parte de Nova Gales do Sul. Desde meados de junho, foram registrados 6.500 casos e 36 mortes neste estado.

A campanha de vacinação avança lentamente, porém, e pouco mais de 20% da população recebeu as duas doses do imunizante. Até agora, este país de 25 milhões de habitantes acumula 37.500 casos de covid-19 e 946 óbitos.

A influenciadora digital australiana Karina Irby deu o que falar nas redes sociais, no último domingo (8), ao aparecer usando um biquíni feito de máscaras cirúrgicas. “Use sua máscara. Eu levei o lockdown a sério e desenhei um novo biquíni, com edição limitada: O Moana Mask Bikini”, escreveu em trecho da legenda, em tom de humor.

Karina, que é proprietária e designer de uma loja de biquínis, dividiu opiniões com sua postagem e até publicou uma enquete nos stories para entender de seus seguidores se a postagem os fez rir ou os irritou. Na legenda, a influencer tentou brincar com o período da pandemia e seu trabalho como designer de biquínis.

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“Use a sua máscara! Eu levei o lockdown a sério e desenhei um novo biquíni, com edição limitada: o Moana Mask Bikini. É reversível, ajustável, vem em duas cores e, mais importante... é seguro! Usem as suas máscaras e em breve nós poderemos removê-las de vez”, escreveu.

Nos comentários, vários seguidores a elogiaram pela brincadeira em tom de alerta e incentivo de uso da máscara, mas outros já não gostaram do humor em um momento sério de pandemia. "Não posso apoiar alguém que brinca com essa merd* de pandemia”, escreveu um. “Acho que isso é uma falta de respeito... Quão triste é a sua falta de sensibilidade”, disse outro.

Confira a postagem de Karina:

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